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<p>Mercado e formação de preços</p><p>Você vai compreender a aplicação básica dos principais conceitos sobre investimento, custo, preço,</p><p>mercado e economia e seus usos para tomada de decisões gerenciais.</p><p>Prof. Rodrigo Leite</p><p>1. Itens iniciais</p><p>Propósito</p><p>Entender os fatores que influenciam a formação de preços é importante para os profissionais que trabalham</p><p>com gestão e comércio.</p><p>Objetivos</p><p>Identificar os custos diretos, indiretos, variáveis e fixos de um produto.</p><p>Analisar lucro e margem de contribuição.</p><p>Calcular o preço de venda de um produto.</p><p>Identificar os ferramentais básicos da microeconomia e as principais políticas macroeconômicas.</p><p>Introdução</p><p>No Brasil, cerca de 60% das empresas fecham suas portas em até 5 anos após a sua criação. Além disso, em</p><p>2018, 96% das empresas que faliram no Brasil eram pequenas. Isso demonstra tanto a dificuldade do mercado</p><p>brasileiro quanto a falta de preparo do pequeno empreendedor nacional.</p><p>Sem ter uma noção prática de como se calcula uma margem de contribuição, sem saber quais são os custos</p><p>fixos e variáveis de um negócio e, principalmente, sem ter uma base para definir o preço de venda de um</p><p>produto, as chances do sucesso de um negócio, que já são pequenas, tornam-se ínfimas. Por essa razão, a</p><p>temática mercado e formação de preços é tão relevante.</p><p>Aqui, você vai explorar os conceitos contábeis básicos e as nomenclaturas e como calcular os custos e usar</p><p>esses resultados tanto para verificar a viabilidade de um negócio quanto para definir o preço de venda de um</p><p>produto. Você vai entender alguns conceitos microeconômicos fundamentais, os principais agregados</p><p>macroeconômicos e as políticas governamentais que impactam diferentes mercados.</p><p>Para começar, assista ao vídeo!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>1. Custos</p><p>Custo, despesa e investimento</p><p>A teoria de formação de preços vem de uma parte da contabilidade chamada de contabilidade de custos.</p><p>Você provavelmente já ouviu falar que a contabilidade é a língua dos negócios e, como qualquer língua, se</p><p>você não conhecer as principais palavras, termos e estruturas, não conseguirá usá-la para se comunicar</p><p>eficientemente. O mesmo se aplica à contabilidade de custos: para aplicá-la de forma eficaz e eficiente em</p><p>suas tomadas de decisões, é necessário conhecer seus principais termos.</p><p>Toda vez que realizamos uma compra, conhecida na contabilidade como dispêndio de caixa, estamos</p><p>incorrendo em um custos, efetuando uma despesa ou realizando um investimento. Cada uma dessas três</p><p>palavras possui conceitos específicos e é importante para identificar o tipo de gasto que estamos realizando,</p><p>elucidando os dispêndios de caixa efetuados.</p><p>Investimento</p><p>Pode ser entendido como a aquisição de bens ou serviços que irão gerar mais riqueza para os sócios da</p><p>empresa no futuro.</p><p>O investimento pode ser diferenciado dos outros tipos de gastos pelo fato de sempre resultar na</p><p>aquisição de um ativo – bem ou direito – que a empresa pode utilizar para realizar suas operações.</p><p>Levando em conta um contexto de oferta de produto e outro de oferta de serviço, vamos conferir dois</p><p>exemplos de investimentos.</p><p>Padaria do Sr. José</p><p>Sr José, além de proprietário da padaria, também trabalha como padeiro. Devido ao aumento da</p><p>demanda, ele precisou comprar um forno industrial para assar a quantidade de pães necessária para</p><p>atender a todos os seus fregueses. Esse tipo de gasto que o Sr. José realizou foi um investimento.</p><p>Consultório da Dra. Marcela</p><p>Marcela, recém-formada em medicina, tem seu próprio consultório com alguns colegas. O</p><p>investimento para o consultório seria a compra de material para atendimento, tais como</p><p>estetoscópios, cama médica, mesas e cadeiras, entre outros. Como todo esse material seria usado na</p><p>atividade-fim da empresa ‒ prestar o serviço de atendimento médico ‒, o que, no final, geraria mais</p><p>riqueza.</p><p>Outro exemplo de investimento para uma empresa seria a compra de um imóvel, um veículo ou um</p><p>computador. Em todos esses casos, a empresa está recebendo um bem como contrapartida de seu gasto.</p><p>Imagine que uma empresa compre uma patente de outra empresa, a fim de desenvolver um</p><p>produto. Esse é um tipo de investimento?</p><p>Sim! Lembre-se de que o investimento é a aquisição de um bem ou de um direito. Assim sendo, tanto a</p><p>compra de um ativo físico quanto a de um ativo intangível ‒ como o caso de uma marca, patente, direito</p><p>de exploração, concessão etc. ‒ são investimentos.</p><p>Custo</p><p>São todas as saídas de dinheiro que são necessárias para que a empresa possa produzir um bem ou prestar</p><p>um serviço. Como o custo pode ser classificado considerando a padaria do Sr. José e o consultório da doutora</p><p>Marcela? Vamos lá!</p><p>Padaria do Sr. José</p><p>Para fabricar os pães, o Sr. José precisa comprar farinha para servir de matéria-prima. Diferentemente</p><p>do fogão, que pode permanecer durante anos sendo usado pela padaria, esse ativo será consumido</p><p>rapidamente na produção do seu produto. Isto é, a farinha será utilizada de forma bem mais rápida</p><p>para se fabricar os pães. Logo, esse tipo de gasto difere do investimento, pois a farinha faz parte do</p><p>pão (produto final). Portanto, tal gasto é classificado como custo.</p><p>Consultório Drª. Marcela</p><p>Como o consultório presta serviço de atendimento clínico através de médicos, o salário dos médicos</p><p>é um custo. Além disso, como é necessário um imóvel para as consultas e produtos para a</p><p>higienização adequada dos pacientes, o aluguel do imóvel e esses produtos também são</p><p>considerados custos, entre outros.</p><p>Agora, é fundamental entender a diferença entre investimento e custo, veja!</p><p>Despesa</p><p>São todos os gastos que não estão diretamente ligados à atividade-fim da empresa. Será que existe diferença</p><p>no conceito de despesa quando se oferece produto ou serviço? Vamos entender o que é considerado</p><p>despesa para a padaria e para o consultório.</p><p>Padaria do Sr. José</p><p>O Sr. José deseja reformar a sua padaria e consegue um empréstimo bancário para poder realizar</p><p>essa reforma. O valor que ele pagará pelo empréstimo é chamado de despesa financeira, pois este é</p><p>um valor que não se transformou em um ativo (portanto, não é investimento) e nem pode ser alocado</p><p>no produto, porque o gasto não foi utilizado na produção do produto (logo, não é custo). Se o Sr. José</p><p>contratasse um caixa para atender aos seus clientes, o valor do salário pago seria também um tipo de</p><p>despesa.</p><p>Custo</p><p>Gasto alocado em um produto,</p><p>diretamente relacionado a sua produção.</p><p>Investimento</p><p>Gasto alocado em outros tipos de</p><p>ativos como maquinário,</p><p>equipamentos, imóveis, veículos etc.</p><p>Consultório da Drª. Marcela</p><p>No consultório, a atividade-fim é prestar serviço médico. Sendo assim, são classificados como</p><p>despesas o salário da recepcionista do seu consultório, a TV a cabo disponível na recepção para que</p><p>seus pacientes possam se entreter enquanto aguardam, a água do filtro que é fornecida, entre outras.</p><p>Perceba que, por mais que esses gastos sejam, muitas vezes, importantes, nenhum deles influenciam de</p><p>forma direta a atividade-fim da padaria, que é vender pães, ou do consultório, que é atender aos pacientes. E</p><p>é por esse simples detalhe que esses gastos são classificados como despesa nos dois tipos de negócio, ou</p><p>seja, um gasto relativo ao consumo de bem ou serviço que tem relação direta ou indireta com o processo de</p><p>obtenção de receitas da entidade.</p><p>Resumindo</p><p>Investimento é um valor gasto para comprar um ativo. Custo é um valor gasto para comprar matérias-</p><p>primas ou outros tipos de insumos para produção (ou, ainda, se você compra diretamente um produto</p><p>acabado para revenda). Despesa é um valor gasto em outras finalidades que não compõem o custo do</p><p>produto nem se encaixam como aquisição de ativo.</p><p>Os custos são o foco da contabilidade de custos porque eles são essenciais para uma boa tomada de decisão</p><p>com relação à fabricação de produtos e para determinar a rentabilidade desses produtos. Esses custos estão</p><p>diretamente relacionados à operação da empresa, pois estão ligados aos produtos.</p><p>Custo, despesa e investimento</p><p>de demanda e oferta e,</p><p>consequentemente, o equilíbrio de mercado.</p><p>Ademais, não podemos esquecer que as políticas econômicas impactam as decisões de mercado, alterando</p><p>de formas distintas a renda da população, os preços dos bens e serviços, demanda e oferta dos mercados.</p><p>Podemos dividir essas políticas nos quatro grandes grupos a seguir. Confira!</p><p>Política fiscal</p><p>Refere-se às decisões do governo relacionadas</p><p>à arrecadação de impostos e aos gastos</p><p>públicos para influenciar a economia.</p><p>Política monetária</p><p>Envolve a regulação da oferta de dinheiro e</p><p>controle das taxas de juros pelo banco central</p><p>para alcançar objetivos econômicos.</p><p>Política cambial e comercial</p><p>Relaciona-se com as ações do governo para</p><p>influenciar a taxa de câmbio e promover</p><p>políticas comerciais, afetando as transações</p><p>internacionais.</p><p>Política de rendas</p><p>Engloba medidas para influenciar a distribuição</p><p>de renda, seja por meio de políticas salariais ou</p><p>de transferência de renda, buscando equilíbrio</p><p>econômico.</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>Questão 1</p><p>Considerando as estruturas de mercado da microeconomia, quais as características dos bens na concorrência</p><p>monopolística?</p><p>A</p><p>Homogêneos e substitutos perfeitos</p><p>B</p><p>Homogêneos e substitutos próximos</p><p>C</p><p>Únicos e sem substitutos próximos</p><p>D</p><p>Heterogêneos e substitutos próximos</p><p>E</p><p>Homogêneos e sem substitutos próximos</p><p>A alternativa D está correta.</p><p>Na concorrência monopolística, cada firma produz e vende um produto diferenciado (heterogêneo), embora</p><p>substituto próximo. A diferenciação caracteriza a maioria dos mercados existentes. Observe que não existe</p><p>um tipo homogêneo de perfumes, de aparelhos de televisão, de restaurantes, de automóveis ou DVDs. Na</p><p>realidade, cada produtor procura diferenciar seu produto a fim de torná-lo único.</p><p>Questão 2</p><p>(Adaptada - Biblioteconomia – BNDES, 2013) A macroeconomia é o estudo da estrutura de economias</p><p>nacionais e das políticas econômicas exercidas pelos seus governos com o objetivo de melhorar o</p><p>desempenho econômico doméstico. Entre as questões pertencentes ao ramo da macroeconomia, "estão":</p><p>Causa do desemprego.</p><p>Causa da inflação.</p><p>Causa do desequilíbrio entre demanda e oferta em determinado mercado.</p><p>Determinantes do crescimento econômico no longo prazo.</p><p>Causa do aumento da taxa de câmbio.</p><p>Estão corretos os itens</p><p>A</p><p>I e II.</p><p>B</p><p>I, II e III.</p><p>C</p><p>I, II, IV e V.</p><p>D</p><p>III, IV e V.</p><p>E</p><p>II, III e IV.</p><p>A alternativa C está correta.</p><p>A microeconomia estuda a formação de preços em mercados específicos, analisando situações de</p><p>equilíbrio e desequilíbrio de demanda e oferta de produtos. A macroeconomia dedica-se à análise</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>abrangente da economia, examinando como ocorre a determinação e o comportamento de fenômenos,</p><p>como desemprego, expansão econômica, índices inflacionários e taxa de câmbio.</p><p>5. Conclusão</p><p>Considerações finais</p><p>O que você aprendeu neste conteúdo?</p><p>Ao longo deste conteúdo, analisamos o conceito de despesas, custos e investimentos, assim como quais as</p><p>peculiaridades de cada um, como classificar os diferentes gastos e como eles são usados nas tomadas de</p><p>decisões estratégicas nas empresas. Adicionalmente, transmitimos a forma correta de se precificar um</p><p>produto ou serviço e as diferentes estratégias usadas por gestores para se encontrar o preço ideal. Por último,</p><p>apresentamos algumas estruturas de mercado, agregados macroeconômicos e políticas governamentais que</p><p>afetam os preços na economia.</p><p>Dessa forma, você compreendeu os principais pontos referentes à análise de custos, sendo capaz de tomar</p><p>melhores decisões gerenciais, a fim de alcançar maior eficiência e eficácia empresarial.</p><p>Podcast</p><p>Ouça o conteúdo sobre mercado, formação de preços e as diversas características dos custos. Confira</p><p>como esses aspectos são fundamentais para a rentabilidade das empresas.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para ouvir o áudio.</p><p>Explore +</p><p>Para aprender mais sobre os assuntos tratados, acesse os veículos de comunicação financeira:</p><p>Canal Finanças 101</p><p>Como Investir | ANBIMA</p><p>Dinheirama</p><p>Infomoney</p><p>Portal do Investidor</p><p>Portal Sebrae</p><p>Referências</p><p>COELHO, F. S. Formação estratégica de precificação: como maximizar o resultado das empresas. Rio de</p><p>Janeiro: Atlas, 2009.</p><p>FERREIRA, R. Contabilidade de custos: teoria e questões comentadas. 11. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2018.</p><p>MANKIW, N. G. Introdução à economia. Tradução da 6ª Edição Norte-Americana. Cengage Learning, 2013.</p><p>MARTINS, E. Contabilidade de custos. 11. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>MARTINS, E.; ROCHA, W. Contabilidade de custos: livro de exercícios. 11. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2015.</p><p>PINTO, A. A. G. et al. Gestão de custos. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2017.</p><p>SANDRONI, P. Dicionário de economia do século XII. Record, 2016.</p><p>VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2010.</p><p>Mercado e formação de preços</p><p>1. Itens iniciais</p><p>Propósito</p><p>Objetivos</p><p>Introdução</p><p>Conteúdo interativo</p><p>1. Custos</p><p>Custo, despesa e investimento</p><p>Investimento</p><p>Padaria do Sr. José</p><p>Consultório da Dra. Marcela</p><p>Imagine que uma empresa compre uma patente de outra empresa, a fim de desenvolver um produto. Esse é um tipo de investimento?</p><p>Custo</p><p>Padaria do Sr. José</p><p>Consultório Drª. Marcela</p><p>Despesa</p><p>Padaria do Sr. José</p><p>Consultório da Drª. Marcela</p><p>Resumindo</p><p>Custo, despesa e investimento</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Atividade discursiva</p><p>Custos diretos e indiretos</p><p>Exemplo</p><p>Exemplo</p><p>Custo diretos e indiretos</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Custos diretos da padaria</p><p>Custos diretos do consultório</p><p>Custos indiretos da padaria</p><p>Custos indiretos do consultório</p><p>Por que tenho que ter todo esse trabalho em segregar os meus custos entre diretos e indiretos?</p><p>Custos variáveis e fixos</p><p>Conceito e aplicação</p><p>Todos os custos no fim não variam de acordo com a produção?</p><p>Custos variáveis</p><p>Custos fixos</p><p>Custos variáveis</p><p>Custos fixos</p><p>Relação entre os tipos de custo</p><p>Exemplo</p><p>Exemplo</p><p>Custos diretos e indiretos e custos fixos e variáveis</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>2. Lucro</p><p>Análise de Custo X Volume X Lucro</p><p>Custos fixos (mensais) da padaria do Sr. José</p><p>Custos variáveis (por pão) da padaria do Sr. José</p><p>Análise de Custo X Volume X Lucro</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Ponto de equilíbrio</p><p>Ponto de equilíbrio</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Ponto de equilíbrio contábil (PEC)</p><p>Ponto de equilíbrio contábil para a padaria</p><p>Ponto de equilíbrio contábil para o consultório</p><p>Ponto de equilíbrio: o ponto de equilíbrio financeiro (PEF)</p><p>Custo de oportunidade</p><p>Custo de oportunidade para Dra. Marcela</p><p>Custo de oportunidade para o Sr. José</p><p>Custo de oportunidade</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>3. Precificação</p><p>Dilema Margem X Giro</p><p>Exemplo</p><p>Exemplo</p><p>Como saber qual o preço as pessoas estariam dispostas a pagar?</p><p>Estratégias para a formação de preços</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Método survey (método da pesquisa)</p><p>Método survey no contexto da padaria</p><p>Método survey no contexto do consultório</p><p>Quant. de atendimentos</p><p>Custo de atendimento</p><p>Custo médico</p><p>Custo variável total</p><p>Método survey</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Markup</p><p>Markup no contexto da padaria</p><p>Exemplo</p><p>Exemplo</p><p>Markup no contexto do consultório</p><p>Vantagens do markup</p><p>Desvantagens do markup</p><p>Markup</p><p>Conteúdo interativo</p><p>verificando o aprendizado</p><p>4. Pensamento econômico</p><p>Introdução à teoria econômica</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Microeconomia</p><p>Afinal, o que é mercado?</p><p>Macroeconomia</p><p>Diferenças entre macroeconomia e microeconomia</p><p>Demanda e oferta</p><p>Teoria da demanda</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Preço dos produtos substitutos</p><p>Preço de produtos complementares</p><p>Renda dos consumidores</p><p>Teoria da oferta</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Custo de produção</p><p>Nível tecnológico</p><p>Condições climáticas</p><p>Equilíbrio de mercado</p><p>Estruturas de mercado</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Número de empresas</p><p>Tipo de produto</p><p>Barreiras ao acesso</p><p>Concorrência perfeita (pura)</p><p>Número muito grande de empresas e de consumidores (mercado atomizado)</p><p>Produtos homogêneos</p><p>Livre entrada e saída de firmas</p><p>Monopólio</p><p>Determinado produto</p><p>é ofertado por uma única firma</p><p>Não há substitutos próximos para esse produto</p><p>Impossibilidade de entrada de novas firmas</p><p>Oligopólio</p><p>Reduzido conjunto de empresas de grande porte domina a oferta de um bem ou serviço.</p><p>Produtos homogêneos ou diferenciados</p><p>Dificuldade de entrada de novas empresas</p><p>Consequência negativa</p><p>Consequência positiva</p><p>Concorrência monopolística</p><p>Existência de grande número de compradores e de vendedores</p><p>Cada firma produz e vende um produto diferenciado, embora seja substituto próximo</p><p>Existência de livre entrada e saída de firmas</p><p>Instrumentos de política macroeconômica</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Política fiscal</p><p>Política monetária</p><p>Política cambial e comercial</p><p>Política de rendas</p><p>Alto nível de emprego</p><p>Estabilidade de preços</p><p>Distribuição de renda</p><p>Crescimento econômico</p><p>Economia e mercados</p><p>Concorrência perfeita</p><p>Monopólio</p><p>Oligopólio</p><p>Concorrência monopolística</p><p>Política fiscal</p><p>Política monetária</p><p>Política cambial e comercial</p><p>Política de rendas</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>5. Conclusão</p><p>Considerações finais</p><p>O que você aprendeu neste conteúdo?</p><p>Podcast</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Explore +</p><p>Referências</p><p>Neste vídeo, falaremos sobre os conceitos de custo, despesa e investimento, além de explorar as implicações</p><p>financeiras que moldam o sucesso empresarial. Não perca!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Atividade discursiva</p><p>Questão 1</p><p>(Adaptada - Concurso para técnico em contabilidade da Prefeitura de Indaiatuba ‒ 2018) Segundo a</p><p>terminologia aplicada à contabilidade de custos, o que significa o termo custo?</p><p>Chave de resposta</p><p>O custo é o gasto para se produzir outro produto, bem ou serviço.</p><p>Questão 2</p><p>(Adaptada - Concurso para auditor de controladoria da Prefeitura de Jataí ‒ 2019) Segundo a terminologia</p><p>aplicada à contabilidade de custos, o que significa o termo despesa?</p><p>Chave de resposta</p><p>Bem ou serviço consumido, direta ou indiretamente, para a obtenção de receitas. Isto é, despesa é todo o</p><p>desembolso de dinheiro para a obtenção dessa receita.</p><p>Custos diretos e indiretos</p><p>Os custos diretos são aqueles em que a atribuição do custo a um produto é fácil.</p><p>Exemplo</p><p>A matéria-prima é um tipo de custo direto, tendo em vista que é possível atribuí-la diretamente a um</p><p>produto específico. Outro exemplo é a mão de obra direta, visto que o trabalhador executou o seu</p><p>serviço diretamente no produto.</p><p>Já os custos indiretos são mais difíceis de serem diretamente atribuídos a um produto.</p><p>Exemplo</p><p>A energia elétrica de uma fábrica ou a mão de obra indireta, ou seja, pessoas que não trabalham</p><p>diretamente na fabricação do produto.</p><p>Custo diretos e indiretos</p><p>Neste vídeo, falaremos sobre os conceitos de custo, despesa e investimento, além de explorarmos as</p><p>implicações financeiras que moldam o sucesso empresarial. Não perca!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Agora vamos conferir exemplos de custos diretos nas situações envolvendo a padaria do Sr. José e o</p><p>consultório da Dra. Marcela.</p><p>Custos diretos da padaria</p><p>Incluem o valor da farinha utilizada nos pães e o</p><p>valor que o Sr. José paga a si mesmo por atuar</p><p>como padeiro.</p><p>Custos diretos do consultório</p><p>Incluem as fichas dos pacientes, atestados,</p><p>receitas médicas, algodão, seringa e outros</p><p>materiais utilizados no cuidado dos pacientes.</p><p>Entretanto, o valor dos aluguéis do imóvel e a energia elétrica gasta na padaria e no consultório são exemplos</p><p>de custos indiretos, tanto para a padaria quanto para o consultório.</p><p>Vamos aos exemplos de custos indiretos nas situações envolvendo a padaria do Sr. José e o consultório da</p><p>Dra. Marcela.</p><p>Custos indiretos da padaria</p><p>incluem o salário de um funcionário</p><p>especificamente contratado para carregar e/ou</p><p>descarregar, além de manter organizado o</p><p>depósito de matérias-primas (farinha, fermento</p><p>e outros itens necessários para a produção de</p><p>pães e bolos).</p><p>Custos indiretos do consultório</p><p>incluem, por exemplo, o salário de um</p><p>funcionário específico contratado para entregar</p><p>todo o tipo de material coletado em exames nos</p><p>laboratórios de análises clínicas e,</p><p>posteriormente, buscar os laudos desses</p><p>exames, caso o consultório realizasse</p><p>procedimentos dessa natureza.</p><p>Nesses dois casos, os funcionários atuam no produto/serviço, mas a atividade deles não é facilmente</p><p>atribuída a cada produto/serviço que a padaria e o consultório realizam. Tais gastos com funcionários podem</p><p>ser enquadrados como custos indiretos. Nesses exemplos, pode ser utilizado um critério de rateio para</p><p>distribuir gastos para cada produto/serviço ofertado.</p><p>Geralmente, quanto maior a complexidade de uma organização e maior o número de produtos produzidos/</p><p>comercializados ou serviços prestados, mais exemplos de custos indiretos podem ocorrer.</p><p>No entanto, definir custos diretos e indiretos pode ser mais complexo do que imaginamos: nos exemplos</p><p>anteriores, citamos que a energia elétrica é um tipo de custo indireto. Entretanto, se uma fábrica instalar</p><p>diferentes medidores de energia e conseguir alocar o valor da conta de eletricidade entre os variados</p><p>processos de produção, então este poderá ser um exemplo de custo direto.</p><p>Outro caso que mostra a dificuldade de se atribuir um custo como direto ou indireto é o da remuneração do Sr.</p><p>José. Ele trabalha como padeiro e também é o responsável por supervisionar o trabalho dos demais</p><p>funcionários da cozinha. Além disso, como também é o dono da padaria, tem que administrar o negócio. Em</p><p>vista disso, na sua remuneração estão inclusos diversos tipos de gastos:</p><p>Custos diretos ‒ A mão de obra direta do seu trabalho como padeiro.</p><p>Custos indiretos ‒ A mão de obra indireta como supervisor geral da cozinha.</p><p>Despesa ‒ O seu trabalho como administrador.</p><p>É preciso segregar os valores, pois cada parcela se refere a um tipo de gasto. Uma dúvida que pode surgir na</p><p>cabeça do administrador ou do dono do negócio é:</p><p>Por que tenho que ter todo esse trabalho em segregar os meus custos entre diretos e indiretos?</p><p>Porque a contabilidade não existe como um fim em si mesma, mas, sim, como um meio de ilustrar e</p><p>auxiliar a tomada de decisão.</p><p>Saber quais são seus custos diretos e indiretos auxilia na tomada de decisão de uma empresa.</p><p>Os custos diretos não precisam de um rateio geral, porque podem ser diretamente alocados nos</p><p>produtos. Porém, os custos indiretos precisam ser rateados entre todos os produtos.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>No caso da padaria do Sr. José, ele trabalha 6 horas por dia fazendo pães, e 2 horas por dia fazendo bolos,</p><p>portanto é fácil alocar o custo do salário de padeiro dele nos dois tipos de produtos: 3/4 são alocados nos</p><p>pães e 1/4 nos bolos.</p><p>Todavia, o salário do funcionário, que cuida do depósito de matérias-primas, não tem como ser diretamente</p><p>alocado nos pães e nos bolos, então o rateio pode ser feito de forma proporcional a quantidade total</p><p>produzida. Se são produzidos 1.000 pães e 50 bolos por dia, uma forma de rateio seria dividir o valor do</p><p>salário mensal pela proporção que cada produto contribui na fabricação total.</p><p>Nesse caso, os pães terão a proporção de 1.000/1050 (que é aproximadamente 95%) e bolos de 50/1.050 (que</p><p>é aproximadamente 5%). Sendo assim, se o funcionário do depósito tem um salário mensal de $ 2.000,00,</p><p>esse custo indireto será alocado proporcionalmente para os pães em $ 1.900 e em bolos $100.</p><p>Custos variáveis e fixos</p><p>Conceito e aplicação</p><p>Uma forma adicional de se medir os custos de um produto pode ser posta em prática quando a nossa análise</p><p>é pautada no comportamento do custo, ao alterarmos a produção e distinguirmos entre os custos que variam</p><p>de acordo com a produção e os que não variam. Por exemplo, caso você aumente ou diminua a sua produção,</p><p>os custos das matérias-primas irão aumentar ou diminuir conforme a sua produção. Porém, surge a seguinte</p><p>dúvida:</p><p>Todos os custos no fim não variam de acordo com a produção?</p><p>Sim. Por exemplo, se uma empresa decidir aumentar sua produção e precisar alugar um espaço maior</p><p>para utilizá-lo como fábrica, o valor pago pelo aluguel do prédio também aumentará. No entanto, quando</p><p>falamos do valor para o custo variar, estamos considerando alterações de curto prazo e não mudanças</p><p>significativas na produção. Dessa forma, caso a empresa faça pequenas variações em sua produção, o</p><p>custo do aluguel não mudará.</p><p>Os tipos de custos que não variam são chamados de fixos, enquanto os outros custos são chamados de</p><p>variáveis.</p><p>Em relação aos exemplos anteriores, vamos analisar como se distribuem os custos variáveis e fixos na padaria</p><p>do Sr. José.</p><p>Custos variáveis</p><p>Aumentam se a produção aumentar e diminuem</p><p>caso ela diminua. Incluem a farinha utilizada</p><p>para fazer os pães, a água usada para misturar</p><p>na farinha, os demais ingredientes e o gás do</p><p>fogão.</p><p>Custos fixos</p><p>Permanecem constantes, como o salário do</p><p>assistente de cozinha, que não é afetado pela</p><p>quantidade de pães produzidos.</p><p>Lembre-se sempre de que estamos falando de custos de curto prazo. Pode ser que, caso o Sr. José aumente</p><p>a sua padaria e abra uma filial, ele precise contratar um novo assistente de cozinha.</p><p>Agora vamos analisar como se distribuem os custos variáveis e fixos no consultório da Dra. Marcela.</p><p>Custos variáveis</p><p>Variam conforme</p><p>se atende a cada paciente.</p><p>Incluem o papel usado para forrar a cama</p><p>médica, os palitos de madeira usados para</p><p>analisar a garganta, entre outros custos.</p><p>Custos fixos</p><p>Mantêm-se constantes, como o aluguel do</p><p>imóvel, que permanecerá o mesmo</p><p>independentemente da carga horária de</p><p>trabalho e da quantidade de pacientes, ou</p><p>mesmo ao optar por uma escala alternada de</p><p>24 horas por dia.</p><p>Relação entre os tipos de custo</p><p>Notamos aí que existe uma relação entre os dois tipos de custos que vimos até agora: direto/indireto e fixo/</p><p>variável. Normalmente, custos diretos, por serem diretamente e facilmente relacionados ao produto, tendem a</p><p>variar com a produção, sendo, assim, variáveis. O mesmo vale para os custos indiretos: por eles não serem tão</p><p>associados com a produção, tendem a ser considerados fixos.</p><p>Porém, isso é uma tendência geral, e não uma regra!</p><p>Exemplo</p><p>A energia elétrica é um custo indireto, porém variável: quanto maior a produção, normalmente maior é a</p><p>utilização de energia elétrica. Podemos citar também a mão de obra direta. Ela é um custo direto, porém</p><p>fixo em curto prazo para pequenas variações na produção.</p><p>Na padaria do Sr. José, caso sejam produzidos 500, 800 ou 1.000 pães por dia, apenas um padeiro irá</p><p>trabalhar, o Sr. José. Portanto, para essa empresa, a mão de obra direta é um custo fixo.</p><p>Já no consultório, onde cada médico possui uma especialidade, caso se queira aumentar a oferta de</p><p>consultas, deverão ser contratados novos profissionais, tornando um custo variável.</p><p>Os custos variáveis não precisam de um rateio geral, porque já se sabe o valor para cada unidade do</p><p>produto. Porém, os custos fixos precisam ser rateados entre todos os produtos.</p><p>Uma vantagem da análise através do custeio variável/fixo é que os valores dos custos fixos alocados na</p><p>unidade do produto, como não tendem a mudar muito com a escalada da produção, tendem a diminuir</p><p>conforme a produção aumenta.</p><p>Custeio</p><p>Forma de alocar o custo de produção de determinado produto ou serviço.</p><p>Assim, se uma empresa tem custos fixos de R$ 100.000,00 na produção de 200.000 produtos, a parcela do</p><p>custo fixo em cada produto é de R$ 0,50, mas se ela produzir 250.000 produtos, o custo fixo cai para R$ 0,40</p><p>a unidade.</p><p>Isso também pode ser uma armadilha, tão sutil e devastadora, que tem o nome em inglês de death spiral</p><p>(espiral da morte).</p><p>Exemplo</p><p>Uma empresa, que tem lucro, produz quatro tipos de produtos: produto A, produto B, produto C e</p><p>produto D. Ao analisar a produção do produto D, o empresário percebeu que a receita de vendas desse</p><p>produto é menor do que a soma do custo variável e do custo fixo alocados para o produto D. O gestor</p><p>decide que não vale mais a pena continuar fabricando o produto D e encerra a linha de produção do</p><p>produto D. Embora isso acabe com os custos variáveis associados ao produto D, os custos fixos</p><p>associados a ele não desaparecem porque são fixos e, portanto, devem ser alocados em outros</p><p>produtos. Devido ao aumento dos custos fixos alocados aos produtos A, B e C, o produto C passa a ter</p><p>seus custos, tanto variáveis quanto fixos, superando a receita de vendas. Usando a mesma justificativa,</p><p>o gestor decide eliminar os produtos A, B e C, pois os custos fixos alocados a eles, devido à</p><p>descontinuação da linha de produção do produto D, estavam aumentando. Agora, a empresa, que antes</p><p>era lucrativa, acaba indo à falência, mesmo tomando decisões que pareciam fazer sentido.</p><p>Qual a moral da história? Os custos fixos são fixos! Quando fazemos um rateio dos custos fixos é para tomada</p><p>de apenas algumas decisões gerenciais. Entretanto, existem decisões em que somente os custos variáveis</p><p>devem ser considerados.</p><p>Custos diretos e indiretos e custos fixos e variáveis</p><p>Neste vídeo, falaremos sobre aspectos importantes para a contabilidade de custo, abordando custos fixos,</p><p>variáveis, diretos e indiretos, e os riscos associados. Confira!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>Questão 1</p><p>(Adaptada - Concurso para analista financeiro Jr. EMDEC ‒ 2019) Em determinado período, a empresa XX, que</p><p>fabrica e comercializa dois tipos de produtos (produto A e produto B), incorreu nos seguintes "gastos":</p><p>Matéria-prima ‒ "valor": R$ 200.000,00</p><p>Mão de obra direta ‒ "valor": R$ 300.000,00</p><p>Comissões sobre as vendas ‒ "valor": R$ 80.000,00</p><p>Aluguel da fábrica ‒ "valor": R$ 150.000,00</p><p>Salários e encargos dos supervisores ‒ "valor": R$ 120.000,00</p><p>Salários e encargos da secretária da diretoria ‒ "valor": R$ 50.000,00</p><p>"Total": R$ 900.000,00</p><p>Com relação aos gastos incorridos no período, assinale a alternativa que contenha informações "corretas":</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>A</p><p>O total de custos diretos foi R$ 500.000,00 e o total dos custos indiretos R$ 350.000,00.</p><p>B</p><p>O total dos custos indiretos foi R$ 270.000,00 e o total das despesas operacionais R$ 130.000,00.</p><p>C</p><p>O total dos custos diretos foi R$ 650.000,00 e dos custos indiretos R$ 120.000,00.</p><p>D</p><p>O total das despesas operacionais foi R$ 400.000,00.</p><p>E</p><p>O total de custos diretos foi R$ 500.000,00 e o total dos custos indiretos R$ 130.000,00.</p><p>A alternativa B está correta.</p><p>Para chegar a esse resultado, utilizamos os seguintes "cálculos":</p><p>Para chegar a esse resultado, utilizamos os seguintes "cálculos":</p><p>Custos diretos: matéria-prima + mão de obra = 200.000 + 300.000 = 500.000;</p><p>Custos indiretos: aluguel da fábrica + salários/encargos dos supervisores = 150.000 + 120.000 =</p><p>270.000;</p><p>Despesas operacionais (despesas restantes que não são custos): comissões sobre as vendas +</p><p>secretária da diretoria = 80.000 + 50.000 = 130.000.</p><p>Questão 2</p><p>José herdou a granja de galinhas da sua família após se formar na faculdade. Pensando em expandir os</p><p>negócios para uma escala nacional, a primeira exigência de José foi a de analisar os custos do negócio. Ele</p><p>obteve como custo fixo em torno de R$ 165.000,00 e como custo variável em torno de R$ 250.000,00.</p><p>Além disso, foi explicado para José que, como a atividade-fim do negócio é a criação e venda de aviário, tudo</p><p>o que as galinhas precisavam era de ração e água, o que variava conforme a quantidade de galinhas que ele</p><p>tivesse. Dessa forma, após entender o negócio, José decidiu que expandir era a melhor estratégia e calculou</p><p>os novos custos necessários para a expansão, que seriam adicionados aos custos anteriores, conforme a</p><p>"seguir":</p><p>Ração ‒ "valor": R$ 200.000,00</p><p>Aluguel ‒ "valor": R$ 90.000,00</p><p>Seguro ‒ "valor": R$ 2.000,00</p><p>Água ‒ "valor": R$ 150.000,00</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Eletricidade ‒ "valor": R$ 20.000,00</p><p>Com esses novos custos, como ficariam divididos os custos da granja?</p><p>A</p><p>Custo fixo R$ 300.000,00 e custo variável R$ 350.000,00.</p><p>B</p><p>Custo fixo R$ 277.000,00 e custo variável R$ 450.000,00.</p><p>C</p><p>Custo fixo R$ 277.000,00 e custo variável R$ 600.000,00.</p><p>D</p><p>Custo fixo R$ 270.00,00 e custo variável R$ 300.000,00.</p><p>E</p><p>Custo fixo R$ 300.000,00 e custo variável R$ 700.000,00.</p><p>A alternativa C está correta.</p><p>Para se resolver a questão, primeiramente é necessário classificar os novos custos entre fixos e variáveis.</p><p>Foi explicado que os únicos custos que variavam na criação e venda de galinhas eram a ração e a água, que</p><p>somados dão R$ 350.000,00. Adicionalmente, como não foi especificado que a eletricidade seria um custo</p><p>variável, devemos assumir que é um custo fixo (pois a granja precisa de iluminação constante,</p><p>independentemente da quantidade de galinhas que ela possua), enquanto o aluguel e o seguro não se</p><p>alteram conforme a quantidade de galinhas. Dessa forma, os custos fixos são R$ 112.000,00. Como a</p><p>questão explicitou que os novos custos vão ser adicionados aos anteriores, então deve-se somar os novos</p><p>custos fixos e variáveis aos anteriores, ficando um total de custo fixo de R$ 277.000,00 e custo variável de</p><p>R$ 600.000,00.</p><p>•</p><p>2. Lucro</p><p>Análise de Custo X Volume X Lucro</p><p>Também chamada de CVL, essa análise é fundamental para se verificar a sustentabilidade do negócio e o</p><p>quanto ele é factível.</p><p>Utilizando o exemplo da padaria do Sr. José, quantos pães</p><p>ele precisa produzir e vender para o seu negócio</p><p>ser sustentável? Essa quantidade é factível? A fim de realizar essa análise, nós faremos a divisão dos custos</p><p>dessa padaria entre fixos e variáveis. A seguir, estão os custos que o Sr. José apurou. Acompanhe!</p><p>Custos fixos (mensais) da padaria do Sr.</p><p>José</p><p>Aluguéis da padaria: R$ 4.000Salário do</p><p>assistente de cozinha: R$ 2.000Remuneração</p><p>do Sr. José: R$ 4.500Depreciação do fogão: R$</p><p>300</p><p>Custos variáveis (por pão) da padaria do</p><p>Sr. José</p><p>Matéria-prima (farinha, água, sal etc): R$</p><p>0,06Gás: R$ 0,04Energia elétrica: R$ 0,02Valor</p><p>de venda do pão: R$ 0,15/un.</p><p>Agora, para analisarmos esses números, nós temos que, em primeiro lugar, entender o conceito de lucro</p><p>contábil. Na contabilidade, o lucro é a diferença entre as receitas e os gastos se essa diferença for positiva, e</p><p>é prejuízo se essa diferença for negativa. Portanto, temos a seguinte relação:</p><p>A receita é o valor de quanto a empresa conseguiu vender por mês, ou seja, é a quantidade vendida vezes o</p><p>preço unitário. Já os gastos tem a parte que varia de acordo com as unidades vendidas (gastos variáveis) e a</p><p>que não varia (gastos fixos). Assim, temos a seguinte relação que deriva da primeira:</p><p>Note que a quantidade vendida está multiplicando tanto o preço quanto o custo variável e a despesa variável</p><p>na equação anterior. Consequentemente, podemos colocar em evidência esse valor, assim como mostrado a</p><p>seguir.</p><p>Esse termo descrito como a diferença entre o preço e os custos e despesas variáveis é chamado de margem</p><p>de contribuição unitária (MCU), que é calculada pela diferença entre a preço de venda e os custos e despesas</p><p>variáveis:</p><p>Análise de Custo X Volume X Lucro</p><p>Neste vídeo, abordaremos a análise de Custo X Volume X Lucro e explicaremos como ela é fundamental para</p><p>avaliar a sustentabilidade do negócio e sua viabilidade. Assista!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Ponto de equilíbrio</p><p>É a quantidade mínima que deve ser vendida para que um resultado seja alcançado. Iremos utilizar dois tipos</p><p>de pontos de equilíbrio: o contábil e o financeiro.</p><p>Ponto de equilíbrio</p><p>Neste vídeo, falaremos sobre como identificar o ponto de equilíbrio e explicaremos de quais formas ele</p><p>impacta a saúde financeira das empresas. Confira!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Ponto de equilíbrio contábil (PEC)</p><p>Acontece quando o lucro é igual a zero, ou seja, é a quantidade mínima para se vender sem ter prejuízo.</p><p>Temos assim:</p><p>Como queremos achar a quantidade vendida, temos que isolar esse termo. A fórmula fica então:</p><p>Ponto de equilíbrio contábil para a padaria</p><p>No caso do exemplo da padaria do Sr. José, podemos calcular o valor do ponto de equilíbrio contábil da</p><p>seguinte forma:</p><p>Note que a quantidade de pães diária que o Sr. José tem que produzir e vender é altíssima, 12.000 pães! Ao</p><p>verificar isso, o Sr. José percebeu que, para conseguir manter a sua padaria ativa, ele teria que diminuir a sua</p><p>remuneração. Se ele não fizesse isso, não teria como atingir o PEC.</p><p>Ele decidiu que, nesse início de operação, iria se pagar apenas R$ 2.000 (antes eram R$ 4.500, portanto, uma</p><p>redução de R$ 2.500 na remuneração) por mês e que ele só aumentaria a sua remuneração quando o negócio</p><p>já estivesse se expandindo o suficiente.</p><p>Agora, os gastos fixos (GF) ficam com o 10.800 — 2.500 = 8.300, e o novo ponto de equilíbrio contábil (PEC)</p><p>fica em 8.300/0,03 = 276.667 pães por mês, ou 9.222 pães por dia, o que é uma meta bem menor do que os</p><p>anteriores 12.000 pães diários.</p><p>Ponto de equilíbrio contábil para o consultório</p><p>No caso do consultório da Dra. Marcela, o ponto de equilíbrio é a quantidade mínima de atendimentos que os</p><p>médicos devem fazer por mês para que a empresa não dê prejuízo. Isto é, dados todos os gastos mensais do</p><p>consultório e o preço da consulta, quantos atendimentos serão necessários para que o consultório saia no</p><p>zero a zero?</p><p>Vamos supor que a Dra. Marcela e seus sócios cobram R$ 108,00 por consulta e não tenham nenhuma</p><p>despesa, considerando a tabela de custos a seguir:</p><p>Aluguel do imóvel + luz + águaCusto fixo — valor: 500</p><p>Custo por atendimentoCusto variável — valor: 1</p><p>Custo médicoCusto variável — valor: 100</p><p>Para se calcular o ponto de equilíbrio do consultório, basta usar a fórmula do lucro e substituir o lucro por zero,</p><p>conforme a seguir.</p><p>Depois de isolar o termo quant. de atendimentos, temos:</p><p>O ponto de equilíbrio do consultório é composto pelos seguintes valores:</p><p>Quant. de atendimentos</p><p>Quant. de atendimentos</p><p>Quant. de atendimentos .</p><p>Isto é, os médicos precisam realizar, no mínimo, 71,42 atendimentos por mês para que o consultório pague</p><p>todos os seus custos e despesas.</p><p>MCU = 0 , 15 ( preço ) − 0 , 06 ( matéria-prima ) − 0 , 04 (gás ) − 0 , 02 ( energia ) = 0 ,</p><p>03 GF = 4.000 + 2.000 + 4.500 + 300 = 10.800 PEC = 10.800 / 0 , 03 = 360.000 pães por</p><p>mês ( 12.000 pães por dia)</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Ponto de equilíbrio: o ponto de equilíbrio financeiro (PEF)</p><p>Na contabilidade, existem certos tipos de custos e despesas fixas que são puramente contábeis:</p><p>Depreciação</p><p>Amortização</p><p>Exaustão</p><p>Esses custos e despesas fixas estão relacionadas com o uso do ativo, mas não geram saída de recursos</p><p>financeiros da empresa, ou seja não geram um desembolso. Por isso são chamados de custos e despesas não</p><p>desembolsáveis.</p><p>Assim, para se verificar o ponto de equilíbrio financeiro, elas são desconsideradas, pois nessa análise não se</p><p>deseja verificar se o lucro é zero, mas se a empresa está gerando receita suficiente para custear seus gastos</p><p>(retirando da conta os custos e despesas não desembolsáveis). Observe o seguinte gráfico.</p><p>Gráfico: Ponto de equilíbrio financeiro.</p><p>Portanto, o ponto de equilíbrio financeiro (PEF) é um ajuste do ponto de equilíbrio contábil (PEC) e pode ser</p><p>calculado como:</p><p>No caso do Sr. José, o PEF para quando ele paga R$ 2.000 por mês ao invés dos R$ 4.500, fica em:</p><p>Note que esse valor é menor do que os 9.222 pães anteriores que o Sr. José tinha que vender. Isso acontece</p><p>porque no PEF o Sr. José não precisa cobrir os R$ 300 de depreciação do fogão que acontece todo mês,</p><p>assim, a quantidade necessária para se alcançar o ponto de equilíbrio é menor.</p><p>Custo de oportunidade</p><p>É o valor sacrificado ao fazer uma escolha específica. “Nada na vida é de graça”, você já deve ter ouvido essa</p><p>expressão. Ela reflete que cada escolha é uma perda. Ao fazermos uma escolha, renunciamos a todas as</p><p>escolhas possíveis que poderíamos ter feito. Dessa forma, a contabilidade de custos também incorpora esse</p><p>fato ao ajudar na tomada de decisão.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Custo de oportunidade para Dra. Marcela</p><p>Quando decidiram montar um consultório médico, Marcela e seus sócios renunciaram usar esse dinheiro para</p><p>outras atividades, tais como investir na bolsa de valores, em um fundo de investimentos, aplicar o dinheiro na</p><p>poupança etc.</p><p>Essa renúncia, referente ao quanto se poderia ganhar aplicando o dinheiro em outro área, é chamada de custo</p><p>de oportunidade e deveria ser levada em consideração pelos médicos, pois ela é importantíssima na tomada</p><p>de decisão, já que é o custo de oportunidade que norteia os médicos para definir se eles devem ou não abrir o</p><p>consultório, pois, caso eles recebam no final do mês de trabalho apenas R$ 10 cada, talvez optem por não</p><p>abrir o consultório e trabalhar em um hospital.</p><p>Para se calcular o PEE, utilizamos o custo de oportunidade como o nosso objetivo de lucro. Sendo assim,</p><p>temos esta fórmula:</p><p>Vamos supor que a Dra. Marcela e seus sócios, cobrando R$ 108,00 por consulta e sem nenhuma despesa,</p><p>decidam que apenas compense trabalhar em um consultório caso eles lucrem R$ 1.000 no final do mês, e</p><p>considerando os seguintes custos:</p><p>Aluguel do imóvel + luz + água</p><p>Custo fixo — valor: 500</p><p>Custo por atendimento</p><p>Custo variável — valor: 1</p><p>Custo médico</p><p>Custo variável — valor: 100</p><p>Levando esses dados em conta, o cálculo do custo de oportunidade pode ser realizado como:</p><p>Quant. de atendimentos ;</p><p>Quant.</p><p>de atendimentos ;</p><p>Quant. de atendimentos .</p><p>Dessa forma, é necessário que Marcela e seus sócios atendam no mínimo 214 pacientes por mês para que</p><p>seja favorável a eles trabalharem em um consultório.</p><p>Custo de oportunidade para o Sr. José</p><p>O Sr. José calcula que, além dos R$ 4.500 que ele gostaria de receber de salário fixo no futuro, também</p><p>gostaria que o negócio desse um lucro mensal de R$ 5.000, a fim de que ele pudesse usar esse dinheiro para</p><p>expandir a sua padaria para outras localidades no bairro.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Esses R$ 5.000 também são os valores mínimos que o Sr. José acredita que precisa ter de lucro para</p><p>compensar o fato do risco que é ter a sua própria padaria, ao invés de trabalhar como padeiro em outro local.</p><p>Porque, como empresário, ele não tem acesso a férias, décimo terceiro, FGTS e seguro-desemprego, além do</p><p>risco que é ter seu próprio negócio.</p><p>Portanto, esse valor é o custo de oportunidade do Sr. José. Conforme você já sabe, para o cálculo do ponto</p><p>de equilíbrio econômico (PEE), utilizamos o custo de oportunidade como o nosso objetivo de lucro. Assim:</p><p>Ou seja, podemos calcular a quantidade necessária para se chegar ao ponto de equilíbrio econômico (PEE) da</p><p>seguinte maneira:</p><p>Para o caso da padaria do Sr. José, temos que:</p><p>Para compensar o custo de oportunidade do Sr. José, ele teria que vender 17.556 pães por dia. Assim, seu</p><p>salário seria de R$ 4.500 e teria um lucro de R$ 5.000 para reinvestir no negócio.</p><p>O Sr. José, ao analisar os números, verificou que eles estão muito altos e que não está sendo compensatória a</p><p>venda dos pães a R$ 0,15 a unidade. Ele decidiu, então, verificar se a política de preços da sua padaria está</p><p>adequada.</p><p>Custo de oportunidade</p><p>Neste vídeo, falaremos sobre o conceito de custo de oportunidade e como considerá-lo em decisões</p><p>financeiras estratégicas. Assista!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>Questão 1</p><p>(Adaptada - Concurso para técnico de nível superior da UEPA ‒ 2020) A margem de contribuição representa</p><p>uma importante ferramenta da contabilidade de custos para o processo decisório. De acordo com os dados a</p><p>seguir, da produção e comercialização dos produtos Rabeta e Canoa, as margens de contribuição de cada</p><p>produto são, "respectivamente":</p><p>Preço unitário de venda</p><p>Rabeta: R$ 12.000,00</p><p>Canoa: R$ 7.000,00</p><p>Despesas variáveis</p><p>Rabeta: R$ 3.000,00</p><p>Canoa: R$ 1.800,00</p><p>Despesas fixas</p><p>Rabeta: R$ 1.000,00</p><p>Canoa: R$ 600,00</p><p>Custos variáveis</p><p>Rabeta: R$ 4.000,00</p><p>Canoa: R$ 1.200,00</p><p>Custos fixos</p><p>Rabeta: R$ 1.500,00</p><p>Canoa: R$ 400,00</p><p>A</p><p>Rabeta = 2.500,00; Canoa = 3.000,00</p><p>B</p><p>Rabeta = 6.500,00; Canoa = 5.400,00</p><p>C</p><p>Rabeta = 5.000,00; Canoa = 4.000,00</p><p>D</p><p>Rabeta = 9.500,00; Canoa = 6.000,00</p><p>E</p><p>Rabeta = 5.000,00; Canoa = 5.200,00</p><p>A alternativa C está correta.</p><p>A margem de contribuição pode ser calculada usando a diferença do preço de venda e os custos e</p><p>despesas variáveis.</p><p>Rabeta = 12.000 ‒ 3.000 ‒ 4.000 = 5.000</p><p>Canoa = 7.000 ‒ 1.800 ‒ 1.200 = 4.000</p><p>Questão 2</p><p>(Adaptada - Concurso para contador da Câmara de Feira de Santana — 2018) Segundo Padoveze (2013), a</p><p>margem de contribuição e o ponto de equilíbrio são informações importantes que auxiliam na tomada de</p><p>decisão das empresas. A empresa Controle S/A, que produz um único produto, no último mês vendeu um total</p><p>de R$ 600.000,00 e teve como custos variáveis o montante de R$ 120.000,00 e despesas variáveis de R$</p><p>60.000,00. Os custos fixos do período totalizaram R$ 350.000,00. Sabendo-se que durante o período foram</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>vendidas 6.000 unidades do produto, assinale a alternativa que apresenta respectivamente a margem de</p><p>contribuição unitária em reais e o ponto de equilíbrio contábil da empresa em "unidades":</p><p>A</p><p>R$ 420.000,00 e 6.000 unidades</p><p>B</p><p>R$ 70,00 e 6.000 unidades</p><p>C</p><p>R$ 70,00 e 5.000 unidades</p><p>D</p><p>R$ 80,00 e 5.125 unidades</p><p>E</p><p>R$ 80,00 e 5.000 unidades</p><p>A alternativa C está correta.</p><p>Se a empresa vendeu um total de 6.000 unidades a R$ 600.000,00, o valor unitário do produto é igual a</p><p>600.000/6.000 = 100 reais. Podemos calcular os custos e despesas variáveis unitárias da seguinte</p><p>"maneira":</p><p>CV unit.= 120.000/6.000 = R$ 20,00</p><p>DV unit.= 60.000/6.000 = R$ 10,00</p><p>Assim, podemos calcular a MCU como 100 ‒ 20 ‒ 10 = 70 reais.</p><p>O PEC é a relação entre gastos fixos (custos e despesas fixas), e a MCU. Como a questão não informa o</p><p>valor referente às despesas fixas, consideramos que não há despesas fixas. Portanto podemos calcular</p><p>como 350.000/70 = 5.000.</p><p>3. Precificação</p><p>Dilema Margem X Giro</p><p>Existem diversas formas de se determinar o preço de um produto, mas o importante é ter em mente que o</p><p>preço está intimamente relacionado com a demanda.</p><p>Exemplo</p><p>Ao oferecer um desconto no produto, a tendência é aumentar as vendas de unidades. Porém, se o valor</p><p>do produto for aumentado, a tendência será vender menos.</p><p>Na contabilidade, isso é chamado de dilema Margem X Giro. Caso você aumente seu preço de venda (e, em</p><p>consequência, a sua margem), você vai diminuir a sua quantidade vendida (o seu giro). Agora, caso você</p><p>diminua o seu preço, a margem cai, mas o seu giro aumenta.</p><p>O importante é que você saiba em que tipo de setor você está localizado. Porque existem setores que</p><p>normalmente ganham através da margem, enquanto outros ganham através do giro.</p><p>Exemplo</p><p>Um supermercado obtém lucro por meio do giro, ou seja, mantém uma margem pequena na revenda dos</p><p>produtos, mas comercializa uma quantidade significativa deles. Por outro lado, uma joalheria obtém lucro</p><p>por meio da margem, vendendo poucos produtos, mas com uma margem de lucro elevada.</p><p>Sempre leve em consideração que não se pode aumentar o preço indiscriminadamente.</p><p>Como saber qual o preço as pessoas estariam dispostas a pagar?</p><p>Uma das formas é perguntar a elas! Esse tipo de método é conhecido como método survey e consiste</p><p>em fazer uma pesquisa para saber se as pessoas comprariam determinado produto com diferentes</p><p>níveis de preços.</p><p>Estratégias para a formação de preços</p><p>Neste vídeo, falaremos sobre estratégias para a formação de preços e explicaremos como estabelecer valores</p><p>competitivos no mercado. Não perca!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Método survey (método da pesquisa)</p><p>Método survey no contexto da padaria</p><p>O Sr. José, dono da padaria, resolveu perguntar no seu bairro quantas pessoas comprariam pão com 5 valores</p><p>unitários diferentes:</p><p>R$ 0,15 (valor atual)</p><p>R$ 0,18</p><p>R$ 0,20</p><p>R$ 0,22</p><p>R$ 0,25</p><p>Ao entrevistar as pessoas, ele percebeu que:</p><p>85% delas comprariam a R$ 0,15 (valor atual)</p><p>80% comprariam a R$ 0,18</p><p>60% comprariam a R$ 0,20</p><p>45% comprariam a R$ 0,22</p><p>30% comprariam a R$ 0,25</p><p>Atualmente, ele vende 8.000 pães por dia cobrando R$ 0,15 por cada um. Mas, como ele pode utilizar esses</p><p>dados para verificar que preço cobrar?</p><p>Primeiro, ele já sabe que 85% da demanda global equivale a 8.000, já que 85% das pessoas responderam que</p><p>comprariam o pão a R$ 0,15. Ou seja, a demanda global é de 8.000/0,85 = 9.412 pães. Essa é a quantidade</p><p>máxima de pães que ele conseguiria vender (100%).</p><p>Utilizando os percentuais acima, temos que as demandas são de 7.530 pães a R$ 0,18, 5.647 pães a R$ 0,20,</p><p>4.235 pães a R$ 0,22 e 2.824 pães a R$ 0,25. Conforme vimos no exemplo da padaria, o custo variável é R$</p><p>0,12 por pão e o custo fixo é R$ 10.800.</p><p>Agora, ele já pode calcular o seu lucro em cada um dos cenários usando a fórmula do lucro que nós já vimos:</p><p>Para cada preço, temos os seguintes lucros mensais (30 dias):</p><p>Lucro = (0,15 — 0,12) x 8.000 x 30 — 10.800 = (-)R$ 3.600</p><p>Lucro = (0,18 — 0,12) x 7.530 x 30 — 10.800 = R$ 2.754</p><p>Lucro = (0,20 ‒ 0,12) x 5.647 x 30 — 10.800 = R$ 2.753</p><p>Lucro = (0,22 ‒ 0,12) x 4.235 x 30 — 10.800 = R$ 1.905</p><p>Lucro = (0,25 ‒ 0,12) x 2.824 x 30 — 10.800 = R$ 213</p><p>Note que ele está cobrando muito barato pelo pão, pois está tendo um prejuízo agora. Porém, em todos os</p><p>outros cenários testados, ele está tendo lucro:</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Caso o Sr. José venda a R$</p><p>0,18 a unidade, o lucro esperado é de R$ 2.754.</p><p>Caso o Sr. José venda a R$ 0,20 a unidade, o lucro esperado é de R$ 2.753.</p><p>Caso o Sr. José venda a R$ 0,22 a unidade, o lucro esperado é de R$ 1.905.</p><p>Caso o Sr. José venda a R$ 0,25 a unidade, o lucro esperado é de R$ 213.</p><p>Portanto, o Sr. José poderia escolher qualquer valor entre R$ 0,18 e R$ 0,20 para vender seu pão, já que o</p><p>lucro para R$ 0,18 e para R$ 0,20 é virtualmente idêntico.</p><p>Método survey no contexto do consultório</p><p>Para calcular o preço ideal de suas consultas, a doutora Marcela e seus sócios fizeram uma pesquisa de</p><p>mercado entrevistando diversas pessoas para saber quanto elas estariam dispostas a pagar por uma consulta</p><p>médica. Após entrevistar diversas pessoas, descobriram que elas estariam dispostas a pagar até R$ 20 por</p><p>consulta..</p><p>Sendo assim, em um cenário com 4 médicos em que cada um pode atender até 50 pacientes (200 pacientes</p><p>no final do mês), a receita máxima seria de R$ 4.000 (200 pacientes x R$ 20 por consulta).</p><p>Com isso, o lucro do consultório seria:</p><p>Aluguel do imóvel + luz + águaCusto fixo — R$ 500</p><p>Custo por atendimentoCusto variável — R$ 1</p><p>Custo médicoCusto variável — R$ 100</p><p>Quant. máxima de pacientes que cada médico atende por mês — 50</p><p>Quant. salas de atendimento — 4</p><p>Preço da consulta médica — R$ 20</p><p>Os cálculos da quantidade e os custos ficam da seguinte forma:</p><p>Quant. de atendimentos</p><p>4 médicos x 50 pacientes = 200</p><p>Custo de atendimento</p><p>200 atendimentos x R$ 1 = R$ 200</p><p>Custo médico</p><p>4 médicos x R$ 50 atendimentos = R$ 200</p><p>Custo variável total</p><p>Custo de atendimento + Custo médico = 200 +</p><p>200 = R$ 400</p><p>Veja na fórmula:</p><p>Então, considerando que as despesas são iguais a zero, temos:</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>O método survey é um dos mais utilizados atualmente para se definir preço, desde a introdução da internet e</p><p>dos computadores, o que diminuiu muito o custo de se fazer uma pesquisa e de se analisar os dados.</p><p>Porém, você deve estar se perguntando: gostaria de saber por qual preço eu devo vender meu produto, mas</p><p>não tenho como utilizar o método survey nesse momento. Como faço para calcular o meu preço de venda</p><p>ideal? Uma forma alternativa é verificar os preços cobrados pelos concorrentes e fazer uma estimativa do</p><p>valor de venda.</p><p>Método survey</p><p>Neste vídeo, discutiremos o método de pesquisa chamado survey, explorando sua aplicação e destacando</p><p>sua importância na coleta de dados e pesquisa em diversas áreas.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Markup</p><p>Markup no contexto da padaria</p><p>Quando não se tem dados reais sobre demanda e como ela se comporta com determinados níveis de preços,</p><p>devemos utilizar métodos alternativos para se calcular o valor do preço para venda de determinado produto.</p><p>Todas essas fórmulas se baseiam em certo nível que queremos alcançar, seja ele um multiplicador do custo ou</p><p>um percentual de margem de contribuição unitária. Todas essas técnicas são conhecidas como markup.</p><p>Uma das formas de se calcular o markup é se utilizando do custo unitário para se calcular um multiplicador em</p><p>cima do custo.</p><p>Exemplo</p><p>Se o Sr. José produzir apenas 30 bolos e 8.000 pães por dia, os custos e despesas fixas da padaria são</p><p>R$ 10.300. Além disso, os custos e despesas variáveis de um pão somam R$ 0,12 por pão produzido.</p><p>Para saber os gastos (custos e despesas) totais por pão produzido, é preciso fazer o rateio dos gastos</p><p>fixos entre os produtos produzidos: R$ 10.300/(8.000 x 30) = 0,04. Então, os gastos totais de cada pão</p><p>produzido são: 0,12 (gastos variáveis) + 0,04 (rateio dos gastos fixos) = 0,16. Se ele quiser um markup de</p><p>0,25 em cima desse valor, ele calcula o preço da seguinte maneira: R$ 0,16 x 1,25 = R$ 0,20 como preço</p><p>de venda.</p><p>Podemos generalizar o cálculo do markup da seguinte maneira:</p><p>Outra forma de se calcular o preço de venda é com o cálculo da margem de contribuição unitária desejada.</p><p>Lucro = ( Preço - Custo variável ) x Quant. de atendimentos - Custos fixos Lucro = ( 20 − 2</p><p>) x 200 − 500 Lucro = R$ 3.100</p><p>Exemplo</p><p>Se o Sr. José deseja que cada pão tenha uma margem de contribuição unitária R$ 0,06, então o valor de</p><p>venda deve ser de R$ 0,12 + R$ 0,06 = R$ 0,18.</p><p>Nessa forma de calcular o preço, nós usamos a seguinte fórmula:</p><p>Markup no contexto do consultório</p><p>O método markup se baseia no quanto a doutora Marcela e seus sócios esperam obter de retorno por cada</p><p>produto ou serviço vendido. Considerando que eles não possuem despesas e que esses são todos os demais</p><p>gastos:</p><p>Aluguel do imóvel + luz + água</p><p>Custo fixo — R$ 500</p><p>Custo por atendimento</p><p>Custo variável — R$ 1</p><p>Custo médico</p><p>Custo variável — R$ 100</p><p>Quant. máxima de pacientes que cada médico atende por mês — 50</p><p>Quant. salas de atendimento — 4</p><p>Primeiro, era necessário que eles calculassem o rateio de custo fixo, isto é, que eles incorporassem o custo</p><p>fixo à quantidade de atendimentos. Em um cenário em que os 4 médicos atendam 50 pacientes, o que resulta</p><p>em 200 atendimentos por mês, basta fazer o seguinte cálculo:</p><p>Feito isso, basta completar a seguinte fórmula:</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Rateio de custo fixo = Total custo fixo Quant. de atendimentos Rateio de custo fixo =</p><p>500 200 Rateio de custo fixo = R $ 2 , 50</p><p>Dessa forma, conforme o método markup, no qual os médicos estipularam o retorno de 5% sobre os gastos</p><p>totais do atendimento, o preço da consulta deve ser R$ 108,68. A seguir, considere as vantagens e</p><p>desvantagens desse tipo de método. Vamos lá!</p><p>Vantagens do markup</p><p>O método de formação de preços utilizando a</p><p>MCU é mais simples, pois não necessita do</p><p>rateio do custo fixo, eliminando a necessidade</p><p>de saber quantas unidades vai vender.</p><p>Desvantagens do markup</p><p>Não é possível calcular se o valor de venda está</p><p>cobrindo o rateio dos custos fixos, o que pode</p><p>resultar em prejuízo caso não sejam vendidas</p><p>unidades suficientes para cobrir esses custos.</p><p>Como você pode notar, essas técnicas de formação de preço não são tão precisas quanto a técnica de survey,</p><p>porém, elas exigem menos esforço e podem ser úteis para pequenos empreendedores que não conseguem ter</p><p>acesso a recursos para fazer uma pesquisa de demanda e de preços. Além disso, ambas são melhores do que</p><p>o empreendedor apenas chutar um valor sem conhecer direito seus custos fixos e variáveis, aumentando,</p><p>assim, a sua chance de fracasso.</p><p>Markup</p><p>Neste vídeo, abordaremos as técnicas de markup e sua importância na definição de preços, bem como</p><p>estratégias para otimizar a margem de lucro nos negócios.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>verificando o aprendizado</p><p>Questão 1</p><p>(Adaptada - Concurso para contador do Inaz — 2019) Situação "hipotética": A indústria Cabropó, que produz</p><p>e comercializa bonés, apresentou seus custos de "produção": MP (matéria-prima) R$ 5,50; MOD (mão de obra</p><p>direta) R$ 3,30; Os CIF (custos indiretos de fabricação) são apropriados com base em 200% da MP. Despesas</p><p>gerais como administração, publicidade e fretes equivalem a R$ 2,00. A indústria Cabropó pretende alcançar</p><p>um lucro de R$ 2,50 por cada unidade vendida do boné. Diante dos dados apresentados, o preço que será</p><p>praticado na venda do boné equivale a</p><p>A</p><p>R$ 21,80.</p><p>B</p><p>R$ 19,80.</p><p>C</p><p>R$ 20,80.</p><p>D</p><p>R$ 24,30.</p><p>E</p><p>R$ 22,30.</p><p>A alternativa D está correta.</p><p>Se os CIFs são no valor de 200% da MP, então eles são calculados como 2 x 5,50 = R$ 11,00. Se eu quero</p><p>um lucro de R$ 2,50, então o preço final deve ser "de": Preço = 5,50 (MP) + 3,30 (MOD) + 11,00 (CIF) + 2,00</p><p>(DG) + 2,50 = 24,30.</p><p>Questão 2</p><p>(Adaptada - Concurso para técnico em contabilidade da UFU — 2019) Uma fábrica de cadernos produz e</p><p>vende, mensalmente, 2.500 cadernos ao preço de R$ 5,00 cada. As despesas variáveis representam 20% do</p><p>preço de venda e os custos variáveis são de R$ 1,20 por unidade.</p><p>A fábrica tem capacidade para produzir 5.000 cadernos por mês, sem alterações no custo fixo atual de R$</p><p>5.000,00. Uma pesquisa de mercado revelou que, ao preço de R$ 4,00 a unidade, haveria demanda no</p><p>mercado para 6.000</p><p>unidades por mês. Para atender à nova demanda, a despesa variável reduziria para 10% o</p><p>preço de venda.</p><p>Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de demanda, mantendo a estrutura</p><p>atual de custos fixos e a capacidade produtiva, o resultado final do período será de</p><p>A</p><p>R$ 7.000,00.</p><p>B</p><p>R$ 9.400,00.</p><p>C</p><p>R$ 5.000,00.</p><p>D</p><p>R$ 2.400,00.</p><p>E</p><p>R$ 9.000,00.</p><p>A alternativa A está correta.</p><p>O cálculo do lucro pode ser efetuado da seguinte "maneira":</p><p>Vendas = 5.000 x 4,00 = 20.000,00</p><p>(-) Custos fixos............. -5.000,00</p><p>(-) Custos variáveis...... -6.000,00 (5.000 x 1,20)</p><p>(-) Desp. variáveis........ -2.000,00 (Vendas x 10%)</p><p>(=) Lucro........................ 7.000,00</p><p>4. Pensamento econômico</p><p>Introdução à teoria econômica</p><p>Neste vídeo, falaremos sobre as principais características e as principais diferenças entre microeconomia e</p><p>macroeconomia, exemplificando alguns temas abordados por cada uma dessa áreas. Assista!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>O estudo introdutório da economia tem o intuito de estimular a busca por respostas para os principais</p><p>problemas econômicos e sua aplicabilidade em questões práticas na vida dos indivíduos e no funcionamento</p><p>das organizações.</p><p>A economia é dividida em duas principais áreas de estudo: microeconomia e macroeconomia. Embora</p><p>interligadas, cada uma examina aspectos distintos do mundo econômico. Vamos conhecê-las!</p><p>Microeconomia</p><p>É o ramo da ciência econômica que se preocupa com a análise do comportamento das unidades econômicas</p><p>na formação dos preços em mercados específicos, tais como:</p><p>Consumidores</p><p>Famílias</p><p>Empresas</p><p>Esse ramo observa a atuação das diversas unidades econômicas como se fossem individuais nesses</p><p>mercados.</p><p>Afinal, o que é mercado?</p><p>Trata-se de um grupo de compradores (demandantes) e vendedores (ofertantes) com potencial para</p><p>negociar uns com os outros. Essa definição reflete a relação entre a oferta, representada por pessoas ou</p><p>empresas dispostas a vender determinados produtos, e a demanda (procura), que constitui um grupo de</p><p>pessoas ou empresas interessadas em adquirir bens e serviços. É importante destacar que as empresas</p><p>também podem ser demandantes, uma vez que necessitam adquirir materiais de consumo, máquinas,</p><p>equipamentos e mão de obra para o seu processo produtivo.</p><p>Mercado, em um conceito mais amplo, pode ser entendido como um espaço de interação e troca, regido por</p><p>normas e regras (formais ou informais), em que são emitidos diversos sinais, como os preços, que influenciam</p><p>as decisões dos atores envolvidos. Ao estudar o funcionamento de um mercado, você deve compreender</p><p>algumas questões:</p><p>Qual é o objeto de troca, ou seja, os bens e serviços envolvidos?</p><p>Qual é o grau de similaridade entre bens e serviços? Existe a possibilidade de substituição ou de</p><p>complementaridade entre eles?</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Como compradores e vendedores se relacionam trocando informações (sobretudo de preços) e</p><p>negociando?</p><p>Como os consumidores tomam decisões sobre o que comprar com base em seus orçamentos e suas</p><p>preferências?</p><p>De que maneira as empresas decidem o preço de seus produtos e a quantidade a ser produzida?</p><p>Como os mercados de diferentes bens e serviços funcionam e se ajustam?</p><p>Quais são as diferentes formas de organização dos mercados?</p><p>Macroeconomia</p><p>É o ramo da ciência econômica que estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o</p><p>comportamento de grandes agregados, tais como:</p><p>Renda e produtos nacionais</p><p>Nível geral de preços</p><p>Emprego e desemprego</p><p>Estoque de moeda e taxas de juros</p><p>Balança de pagamentos e taxa de câmbio</p><p>Esses fatores mostram que a teoria macroeconômica se preocupa com questões conjunturais de curto prazo,</p><p>como desemprego e inflação, e de longo prazo, como distribuição de renda e crescimento econômico.</p><p>Isso parece distante da sua realidade? Claro que não! Ao longo dos últimos anos, você deve ter ouvido</p><p>algumas das seguintes afirmações:</p><p>O PIB brasileiro caiu X% no trimestre.</p><p>A inflação subiu X%.</p><p>A balança comercial apresentou déficit de 2%.</p><p>Essas são algumas variáveis analisadas no estudo da macroeconomia: PIB, inflação e balança comercial.</p><p>Diferenças entre macroeconomia e microeconomia</p><p>Entenda as distinções entre essas duas áreas da economia!</p><p>Enquanto a macroeconomia oferece uma visão geral do sistema econômico, a microeconomia se concentra</p><p>nos elementos individuais da economia. Ambas são vitais para entender os diversos aspectos do mundo</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Macroeconomia</p><p>O tipo dessa análise é agregado. O foco está</p><p>no desempenho da economia como um</p><p>todo.</p><p>Microeconomia</p><p>O tipo dessa análise é específico. O foco</p><p>está nas interações entre empresas/</p><p>consumidores e produção/preço em</p><p>setores específicos.</p><p>econômico e são complementares em muitos aspectos. À medida que você prosseguir em seus estudos,</p><p>descobrirá como essas duas áreas se entrelaçam e contribuem para uma compreensão mais profunda da</p><p>economia e de suas implicações no mundo real.</p><p>Demanda e oferta</p><p>É um conceito-chave na microeconomia, que explica como o preço e a quantidade de bens e serviços são</p><p>determinados no mercado. Para entendermos a formação de preços de bens específicos, dividiremos o</p><p>mercado em lado da demanda e lado da oferta.</p><p>Como o funcionamento do mercado e a formação de preços dependem da interação entre vendedores e</p><p>consumidores, faremos a junção dessas duas teorias, chegando ao conceito de equilíbrio de mercado.</p><p>Teoria da demanda</p><p>Neste vídeo, falaremos sobre a relação entre a demanda e o preço de um bem ou serviço, além de explicar a</p><p>influência que outros fatores tem sobre a determinação da demanda. Não perca!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>A demanda de determinado bem ou produto, também chamada de procura, pode ser definida da seguinte</p><p>forma:</p><p>Quantidade de um bem ou serviço que um consumidor deseja e está disposto a comprar por um preço</p><p>específico e em determinado momento. Portanto, a demanda de um bem varia com o seu preço.</p><p>Considere o mercado de pães franceses de um lugarejo. Quanto menor o preço do pão, mais atraente o</p><p>produto será para o consumidor e mais pessoas desejarão adquiri-lo em quantidades maiores. Se o preço do</p><p>pão é 50 centavos, a quantidade demandada é de 20 pães. Se o preço sobe para 1 real, a quantidade</p><p>demandada desce para 16, e assim por diante:</p><p>Demanda Preço (R$)</p><p>2 2,75</p><p>4 2,5</p><p>6 2,25</p><p>8 2</p><p>10 1,75</p><p>12 1,5</p><p>14 1,25</p><p>16 1</p><p>18 0,75</p><p>20 0,5</p><p>22 0,25</p><p>À medida que o preço sobe, a demanda por pães diminui, conforme o gráfico seguinte, que retrata a curva de</p><p>demanda. Confira!</p><p>Gráfico: Curva de demanda.</p><p>A curva de demanda representa a relação entre preços alternativos e quantidades demandadas do produto,</p><p>por unidade de tempo, ceteris paribus. Essa expressão do latim significa: tudo o mais permanecendo</p><p>constante, ou seja, se as demais variáveis que influenciam a demanda permanecem constantes.</p><p>Podemos afirmar que há uma relação inversamente proporcional entre o preço do produto e a sua quantidade</p><p>demandada, e isso resume a Lei da Demanda.</p><p>Da mesma forma:</p><p>Cabe destacar que, efetivamente, a quantidade demandada do produto no mercado não é influenciada</p><p>somente pelo preço. A curva de demanda é estática como no gráfico quando uma série de outras variáveis</p><p>está constante. Segundo Vasconcellos (2010), devemos considerar outros fatores que também afetam a</p><p>demanda dos consumidores independentemente do preço. Vamos entender melhor!</p><p>Preço dos produtos substitutos</p><p>São aqueles que atendem às mesmas necessidades e funções. Por exemplo, a margarina é um</p><p>produto substituto da manteiga. Sabe-se que o aumento de preços da manteiga reduziria sua</p><p>quantidade demandada de manteiga e levaria o consumidor a buscar mais a margarina. Ou seja, há</p><p>uma relação positiva entre a demanda de um produto A e preço de um outro bem substituto B.</p><p>Preço</p><p>Quando o preço de um bem se eleva e todas</p><p>as demais variáveis se mantêm inalteradas</p><p>(ceteris paribus).</p><p>Demanda</p><p>A quantidade demandada desse</p><p>bem diminui.</p><p>Preço</p><p>Quando o preço de um produto diminui</p><p>(ceteris paribus).</p><p>Demanda</p><p>A quantidade demandada desse</p><p>bem aumenta.</p><p>Preço de produtos complementares</p><p>São aqueles bens que tendem a ser consumidos conjuntamente. Exemplo: pão e margarina. Se o</p><p>preço do pão baixar, haverá um aumento da quantidade demandada e, consequentemente, de</p><p>margarina, uma vez que os dois são frequentemente consumidos em conjunto. Em outros termos, se</p><p>temos dois bens complementares A e B, um aumento no consumo de A resulta em uma procura maior</p><p>de B e vice-versa.</p><p>Renda dos consumidores</p><p>Relacionada ao poder de compra dos consumidores. Quanto maior a renda do consumidor, maior é a</p><p>sua quantidade demandada de bens normais. Por outro lado, consumidores com rendas mais baixas</p><p>demandam uma menor quantidade de produtos, tendo em vista a sua restrição orçamentária.</p><p>Há alguns casos de produtos cuja quantidade demandada reduz quando há um aumento de renda, chamados</p><p>bens inferiores. São produtos geralmente consumidos pela população de baixa renda. Quando o rendimento</p><p>dessa população aumenta, passa-se a consumir outros produtos de melhor qualidade. Por exemplo, quando o</p><p>salário aumenta, algumas pessoas podem deixar de consumir ovos para consumir mais carne ou deixar de</p><p>andar de ônibus para comprar um carro.</p><p>Teoria da oferta</p><p>Neste vídeo, falaremos sobre a relação entre a oferta e o preço de um bem ou serviço, além de explicar a</p><p>influência que outros fatores tem sobre a determinação da oferta. Confira!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>A demanda por determinado bem ou produto, conhecida como procura, pode ser definida da seguinte maneira</p><p>(Sandroni, 2016): é a quantidade de bens ou serviços produzidos e oferecidos no mercado por determinado</p><p>preço e em determinado período.</p><p>Portanto, a oferta varia também em resposta ao preço, porém, no sentido oposto! Vamos considerar o</p><p>mercado de pães franceses em um mesmo lugarejo. O padeiro encontra incentivos para aumentar a produção</p><p>à medida que o preço se eleva. O retorno obtido pela venda a um preço mais elevado pode cobrir diversos</p><p>custos adicionais, como aquisição de um novo forno, possibilitando ao padeiro expandir sua produção.</p><p>Porém, caso o preço do pão francês alcance um valor consideravelmente alto, é possível que outra padaria</p><p>surja no mesmo lugarejo, visando aproveitar as oportunidades de receita neste mercado. Como podemos</p><p>observar a seguir.</p><p>Demanda Preço (R$)</p><p>2 0,25</p><p>4 0,5</p><p>6 0,75</p><p>8 1</p><p>10 1,25</p><p>12 1,5</p><p>14 1,75</p><p>Demanda Preço (R$)</p><p>16 2</p><p>18 2,25</p><p>20 2,5</p><p>22 2,75</p><p>Portanto, à medida que o preço sobe, a oferta de pães aumenta, conforme este gráfico:</p><p>Gráfico: Curva de oferta.</p><p>A curva acima reflete a variação da oferta quando alteramos o preço e deixamos todo o resto constante</p><p>(ceteris paribus). Além do preço do próprio produto, existem outras variáveis que influenciam a oferta de um</p><p>bem e, consequentemente, podem alterar a curva de oferta. Veja!</p><p>Custo de produção</p><p>O aumento dos preços dos insumos e fatores de produção, como mão de obra, matérias-primas,</p><p>terra, entre outros, pode reduzir a oferta.</p><p>Nível tecnológico</p><p>A melhoria na forma de combinar os fatores de produção pode reduzir custos, aumentar a</p><p>produtividade e, consequentemente, elevar a oferta.</p><p>Condições climáticas</p><p>Variações no clima podem aumentar ou reduzir a oferta de alguns bens, como ocorre com as safras</p><p>de diversos alimentos agrícolas.</p><p>Equilíbrio de mercado</p><p>Após o conhecimento das curvas de oferta e de demanda, é possível entender como ocorre a formação de</p><p>preços dos bens. Em microeconomia, o equilíbrio de mercado expressa o resultado da interação entre as</p><p>forças de oferta e de demanda, que são determinadas pelo processo de negociação entre produtores</p><p>(vendedores) e consumidores (compradores).</p><p>O preço de equilíbrio de mercado é aquele em que a quantidade demandada é igual à quantidade</p><p>ofertada.</p><p>Vamos retomar o nosso mercado de pães franceses em um pequeno lugarejo. Vamos sobrepor agora as</p><p>curvas de oferta e demanda no mesmo gráfico.</p><p>Gráfico: Equilíbrio de mercado.</p><p>Observe que as curvas de demanda e oferta se cruzam em um único ponto. Nesse ponto, a quantidade</p><p>demandada e a quantidade ofertada no mercado de pães é 12 para ambas as curvas. Essa é a quantidade</p><p>comercializada nesse mercado, sem haver falta (escassez) ou sobra (excesso) de pães.</p><p>Isso acontece quando o mercado se encontra no preço de equilíbrio, aquele que iguala oferta e demanda. Em</p><p>nosso exemplo, quando o preço dos pães franceses é um real e cinquenta centavos (R$ 1,50), a quantidade</p><p>comprada e a vendida de pães são iguais (12).</p><p>Estruturas de mercado</p><p>Neste vídeo, falaremos sobre as características básicas necessárias para classificar um mercado e os</p><p>principais tipos de estruturas de mercado que podem surgir em uma economia. Assista!</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>A forma de atuação da empresa no ambiente econômico, seu planejamento estratégico e suas possibilidades</p><p>de sucesso dependem muito da sua forma de organização no ambiente econômico.</p><p>Aqui estão os três os elementos básicos que determinam as estruturas mercadológicas nas quais acontecem</p><p>a atuação das firmas. Observe!</p><p>Número de empresas</p><p>Quantidade de empresas que compõem o</p><p>mercado.</p><p>Tipo de produto</p><p>Se as empresas fabricam produtos idênticos ou</p><p>diferenciados.</p><p>Barreiras ao acesso</p><p>Se existem ou não barreiras ao acesso de novas</p><p>empresas nesse mercado.</p><p>E quais são as estruturas de mercado? Vamos conhecê-las!</p><p>Concorrência perfeita (pura)</p><p>É uma estrutura de mercado que visa descrever o funcionamento ideal de uma economia, servindo de</p><p>parâmetro para o estudo das outras estruturas de mercado. Trata-se de uma construção teórica em que todos</p><p>os participantes têm informação perfeita sobre todas as condições do mercado.</p><p>Nesse contexto, os produtores visam sempre maximizar os lucros e os consumidores maximizam a satisfação,</p><p>ou utilidade, derivada do consumo de bens. Apesar disso, algumas aproximações dessa situação de mercado</p><p>poderão ser encontradas no mundo real, como é o caso dos mercados de vários produtos agrícolas. Confira</p><p>as principais características dessa forma de organização econômica.</p><p>1</p><p>Número muito grande de empresas e de consumidores (mercado atomizado)</p><p>Neste tipo de estrutura, cada participante representa uma parcela muito pequena do mercado, um</p><p>“átomo”, de tal forma que nenhum agente econômico, agindo individualmente, consegue alterar o</p><p>preço de mercado.</p><p>2</p><p>Produtos homogêneos</p><p>As empresas oferecem produtos semelhantes, homogêneos. O produto oferecido por uma empresa</p><p>A é o mesmo produto oferecido pela empresa B. Um exemplo são os produtos agrícolas.</p><p>3</p><p>Livre entrada e saída de firmas</p><p>Não existem barreiras legais e econômicas para a entrada e para a saída de firmas no mercado</p><p>(facilidade de entrada e saída de empresas).</p><p>Monopólio</p><p>Quando falamos de concorrência perfeita, estamos abordando um tipo de estrutura de mercado situada no</p><p>extremo da concorrência. Em um ponto diametralmente oposto, temos o monopólio, uma situação de mercado</p><p>em que existe um só produtor de um bem ou serviço que não tenha substituto próximo.</p><p>Com isso, o monopolista exerce grande influência na determinação do preço a ser cobrado pelo seu produto:</p><p>ou os consumidores se submetem às condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixam de</p><p>consumir o produto. Aqui estão as principais características do monopólio, veja!</p><p>Determinado produto é ofertado por uma única firma</p><p>Uma única firma oferece o produto em um mercado.</p><p>Não há substitutos próximos para esse produto</p><p>O monopolista não enfrenta concorrência.</p><p>Impossibilidade de entrada de novas firmas</p><p>Para que o monopólio exista, é preciso manter concorrentes em potencial afastados do segmento.</p><p>No Brasil, temos o exemplo da Petrobrás, que exerce monopólio no setor de petróleo por meio de um controle</p><p>estatal.</p><p>Oligopólio</p><p>É uma estrutura de mercado que se situa entre a concorrência perfeita e o monopólio.</p><p>O setor produtivo</p><p>brasileiro é altamente oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros exemplos, como serviços de telefonia</p><p>móvel, serviços bancários, montadoras de veículos, setor de cosméticos, indústria de papel, indústria química,</p><p>indústria farmacêutica, indústria de bebidas, dentre outras.</p><p>As principais características do oligopólio você pode ver a seguir.</p><p>1</p><p>Reduzido conjunto de empresas de grande porte domina a oferta de um bem ou</p><p>serviço.</p><p>O mercado pode ter muitas empresas, mas poucas dominam a oferta do produto.</p><p>2</p><p>Produtos homogêneos ou diferenciados</p><p>Existem exemplos de oligopólios em que os bens são homogêneos, como o caso da indústria de</p><p>alumínio e cimento; e de oligopólios em que os produtos são diferenciados, como o setor de</p><p>cosméticos no Brasil.</p><p>3</p><p>Dificuldade de entrada de novas empresas</p><p>O difícil acesso de novos concorrentes pode ser explicado por uma série de barreiras como:</p><p>proteção de patentes, controle de insumo produtivo chave e tradição.</p><p>No Brasil, de acordo com o Banco Central (2019), temos o oligopólio de cinco bancos que detinham, em 2018,</p><p>84,8% do mercado de crédito e 83,8% dos depósitos totais. São eles:</p><p>Itaú</p><p>Bradesco</p><p>Banco do Brasil</p><p>Caixa Econômica Federal</p><p>Santander</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>Como resultado desse oligopólio, temos:</p><p>Consequência negativa</p><p>Altas taxas de juros repassadas ao consumidor</p><p>final.</p><p>Consequência positiva</p><p>Poucos bancos vão à falência e o sistema</p><p>financeiro é mais estável.</p><p>Concorrência monopolística</p><p>Estrutura de mercado que contém elementos da concorrência perfeita e do monopólio, ficando em situação</p><p>intermediária entre as duas formas de organização de mercado. Veja as características dessa estrutura de</p><p>mercado.</p><p>Existência de grande número de compradores e de vendedores</p><p>Da mesma forma que na concorrência perfeita, apresenta grande número de firmas, cada qual</p><p>respondendo por uma fração da produção total de mercado.</p><p>Cada firma produz e vende um produto diferenciado, embora seja substituto próximo</p><p>A diferenciação caracteriza a maioria dos mercados existentes. Cada produtor procura diferenciar seu</p><p>produto a fim de torná-lo único.</p><p>Existência de livre entrada e saída de firmas</p><p>Da mesma forma que no mercado de concorrência perfeita não existem barreiras legais ou de</p><p>qualquer outro tipo que impeçam a livre entrada e saída de firmas no mercado.</p><p>Grande parte dos empreendimentos dos setores de serviços e varejistas podem ser enquadrados como</p><p>concorrência monopolística, destacando-se: bares, restaurantes, escritórios de advocacia, clínicas médicas,</p><p>escritórios de contabilidade e de consultorias.</p><p>Instrumentos de política macroeconômica</p><p>Confira neste vídeo as características e objetivos dos instrumentos das políticas macroeconômicas: política</p><p>fiscal, monetária, de rendas, cambial e comercial.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>O governo possui instrumentos de política macroeconômica para alterar o comportamento da economia e</p><p>melhorar a qualidade de vida da população. Esses instrumentos variam de acordo com a política</p><p>macroeconômica adotada. Acompanhe!</p><p>Política fiscal</p><p>Diz respeito aos instrumentos disponíveis pelo governo para a arrecadação de impostos e</p><p>contribuições (política tributária) e o controle de suas despesas (gastos públicos). Ela também é</p><p>utilizada para estimular ou inibir os gastos do setor privado. Um exemplo foi a política do governo</p><p>federal de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre automóveis e produtos da</p><p>linha branca, como eletrodomésticos, que impulsionou o consumo das famílias em 2012.</p><p>Política monetária</p><p>Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos, sendo os recursos</p><p>disponíveis para sua emissão, compra e venda de títulos, regulamentação sobre crédito e taxas de</p><p>juros, entre outros.</p><p>Política cambial e comercial</p><p>Trata da atuação governamental no setor externo da economia. A política cambial diz respeito à ação</p><p>do governo sobre a taxa de câmbio. O governo fixa ou permite que a taxa de câmbio seja flexível por</p><p>meio do Banco Central. A política comercial refere-se aos instrumentos que estimulam as exportações</p><p>– estímulos fiscais e taxas de juros subsidiadas – e ao controle das importações – tarifas e barreiras</p><p>maiores.</p><p>Política de rendas</p><p>Refere-se à interferência do governo na formação de renda, mediante o controle e congelamento dos</p><p>preços. Esse controle sobre os preços e salários é obtido pelo combate ao aumento persistente e</p><p>generalizado nos preços, que é a inflação. As políticas anti-inflacionárias brasileiras são o salário</p><p>mínimo e o congelamento de preços e salários, por exemplo.</p><p>Uma política macroeconômica bem-sucedida tem impacto direto no ritmo da atividade econômica, podendo</p><p>melhorar a geração de emprego e renda e até mesmo a distribuição dos recursos entre os habitantes do país.</p><p>Quando o governo emprega as suas políticas econômicas, ele tem o intuito de alcançar os seguintes objetivos.</p><p>Observe!</p><p>1</p><p>Alto nível de emprego</p><p>Considera-se emprego a utilização dos recursos produtivos (trabalho, capital e recursos naturais).</p><p>Quanto maior a utilização de recursos produtivos, maior o ritmo da atividade econômica. Na situação</p><p>de desemprego, temos ociosidade na utilização de recursos produtivos, dentre os quais a mão de</p><p>obra.</p><p>2</p><p>Estabilidade de preços</p><p>Garantir o controle do processo inflacionário. Entende-se por inflação o aumento contínuo do nível</p><p>geral de preços. O Brasil experimentou, ao longo das últimas décadas do século XX, períodos com</p><p>inflação superior a 1.000% ao ano. Com uma inflação tão alta assim, a renda das famílias é corroída,</p><p>pois os preços sobem muito e não é possível fazer planejamento financeiro. Por isso, a preocupação</p><p>contínua do governo com o controle da inflação.</p><p>3Distribuição de renda</p><p>Diminuir a disparidade de renda entre os indivíduos e entre as regiões do país, a partir de políticas</p><p>macroeconômicas. Entretanto, a equidade, que é a distribuição dos benefícios advindos dos recursos</p><p>escassos de maneira justa entre os membros da sociedade, pode entrar em conflito com a eficiência,</p><p>ou seja, a maximização dos benefícios econômicos a partir dos recursos escassos da economia</p><p>(Mankiw, 2013).</p><p>4</p><p>Crescimento econômico</p><p>Estimular a atividade produtiva nacional. Quando falamos em crescimento econômico, estamos</p><p>pensando no aumento da renda nacional per capita, isto é, que seja colocada à disposição da</p><p>coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços que supere o crescimento populacional.</p><p>Economia e mercados</p><p>Entender as estruturas de mercado da microeconomia é crucial para compreender a formação e dinâmica dos</p><p>preços. Essas estruturas – concorrência perfeita, monopólio, oligopólio e concorrência monopolística –</p><p>oferecem uma base fundamental para compreender como os mercados operam e como os preços são</p><p>formados. Entenda melhor!</p><p>1</p><p>Concorrência perfeita</p><p>Número de ofertantes (empresas): Muito grande (mercado atomizado).</p><p>Tipo de produto: Homogêneo (não possui diferenciação).</p><p>Barreiras à entrada de concorrentes: Não existem barreiras (livre entrada e saída de empresas).</p><p>2</p><p>Monopólio</p><p>Número de ofertantes (empresas): Somente uma empresa.</p><p>Tipo de produto: Único (sem substitutos próximos).</p><p>Barreiras à entrada de concorrentes: Impossibilidade de entrada de concorrentes.</p><p>3</p><p>Oligopólio</p><p>Número de ofertantes (empresas): Pequeno.</p><p>Tipo de produto: Homogêneo ou diferenciado.</p><p>Barreiras à entrada de concorrentes: Dificuldade de entrada de concorrentes.</p><p>4</p><p>Concorrência monopolística</p><p>Número de ofertantes (empresas): Grande.</p><p>Tipo de produto: Diferenciado.</p><p>Barreiras à entrada de concorrentes: Facilidade de entrada de novos concorrentes.</p><p>Quando estiver analisando um mercado específico, tente observar qual estrutura descreve melhor o seu</p><p>funcionamento. Essa análise ajuda a mapear as variáveis que serão mais importantes na formação de preços e</p><p>na definição da quantidade comercializada. Lembre-se também que há outros fatores, como renda, preços de</p><p>outros produtos, tecnologia e clima, que também afetam as curvas</p>

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