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ASSINCRONIAS O MUNDO DAS PROF.DSC. LUIS FELIPE DA FONSECA REIS DESCOMPL ICANDO A ANÁL I SE GRÁF ICA E CONTEXTUAL IZANDO CL IN ICAMENTE Caso você não me conheça, eu sou o Professor Dr. Luís Felipe, Fisioterapeuta Intensivista há mais de 23 anos e mestre e Dr. com experiência clínica e docente há mais de 20 anos. Lutei e luto todos os dias para que Fisioterapeutas possam se tornar especialistas através da prova de título de especialista e viverem verdadeiramente da fisioterapia, sem desvalorização, sendo reconhecidos e respeitados, com total liberdade financeira. Saiba que você está muito mais próximo do ouro da Fisioterapia do que você imagina… Mas a grande verdade é que, infelizmente, a maioria dos Fisioterapeutas no Brasil não enxergam isso, e acabam desistindo de seus sonhos e muitas vezes de prosperar na própria profissão, apenas por não olhar para o lugar certo e não ter o acompanhamento correto. Acostumam-se com a média salarial ou muitas vezes abaixo da média, e com isso , vivem uma vida mediana… sem reconhecimento e sem valorização, sendo literalmente desvalorizados por outros profissionais. E eu estou aqui para te dizer que não precisa ser assim. E por conta disso, eu quero te mostrar uma nova oportunidade… O verdadeiro ouro da Fisioterapia: Dominar as assíncronas e também se tornar um especialista títulado através da prova de título. Veja com seus próprios olhos… O mundo das ASSINCRONIAS @luisfelipefonsecareis A ventilação mecânica (VM) é uma das modalidades de suporte avançado à vida de pacientes criticamente enfermos mais utilizadas nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Seus principais objetivos são manter a troca gasosa adequada, diminuir ou suprimir o trabalho respiratório, permitindo, neste caso, descanso aos músculos ventilatórios, em situações onde a contração muscular pode exercer mais risco do que benefício, até que o quadro clínico do paciente esteja controlado ou em processo de solução. O gerenciamento do suporte ventilatório é multifatorial, dependendo de variáveis relacionadas ao paciente (demanda ventilatória, nível de esforço muscular, controle neurológico da ventilação, dentre outros), além das variáveis inerentes ao próprio ajuste do ventilador como modalidades ventilatórias, critérios de disparo, ciclagem e limites, ajustes de tempo de pressurização e de despressurização, além de variáveis específicas dos equipamentos de assistência ventilatória como tempo de resposta das válvulas, tipos de controles valvulares, vedação das válvulas dentro outras. INTRODUÇÃO @luisfelipefonsecareis O equilíbrio ideal entre essas múltiplas variáveis é o que permite uma adequada sincronia "paciente-ventilador". Qualquer incompatibilidade entre a demanda do paciente e a entrega do ventilador (em qualquer momento do ciclo ventilatório) é definido como assincronia paciente - ventilador. Os avanços tecnológicos dos ventiladores, associados a algoritmos automáticos de inteligência artificial produzem um fluxo de informações sobre o comportamento mecânico dos diferentes componentes do sistema respiratório (pulmão, pleura e parede torácica[incluindo tórax e abdome]), muscular e a sua consequente interação paciente-ventilador. Estas informações produzidas precisam ser “transcritas” em conhecimento para apoio a tomada de decisão clínica, certos de que esta informação é de um valor inestimável para a prevenção, detecção e tratamento de asssincronias, uma vez que estas incongruências do binômio paciente - ventilador estão amplamente associadas com piores resultados. INTRODUÇÃO @luisfelipefonsecareis TRIGGER OU DISPARO: variável que determina a abertura da válvula inspiratória concomitante ao fechamento da válvula exalatória. Em modos controlados ocorre à tempo, por ajuste da FR e em modos assistidos e espontâneos por contração muscular e cumprimento de parâmetros pré- estabelecidos de pressão ou fluxo. FASE PÓS TRIGGER: fase de pressurização do sistema que precede a insuflação mecânica. CICLAGEM: variável que determina a abertura da válvula expiratória concomitante ao fechamento da válvula inspiratória. Estas variáveis podem ser volume, tempo, fluxo ou pressão. LIMITE: variável que NÃO pode ser excedida durante a fase inspiratória. Em geral os limites são de fluxo ou pressão FASE INSPIRATÓRIA: Corresponde à fase do ciclo em que o ventilador realiza a insuflação pulmonar, conforme as propriedades elásticas e resistivas do sistema respiratório. FASE EXPIRATÓRIA: corresponde ao momento seguinte ao fechamento da válvula inspiratória e abertura da válvula expiratória, permitindo que a pressão do sistema respiratório equilibre-se com a PEEP. GLOSSÁRIO @luisfelipefonsecareis TEMPO NEURAL: tempo correspondente a ativação elétrica do diafragma (EADi). Especificamente esse tempo é a diferença entre a ativação elétrica do diafragma no inicio da contração e o pico de pressão gerada pela respectiva EADi. TEMPO INSPIRATÓRIO DO VENTILADOR: é o tempo correspondente ao período de abertura da válvula inspiratória. Em geral é produzido por ajustes diretos no VM ou por relação entre o volume e o fluxo inspiratório. DRIVE RESPIRATÓRIO: o drive respiratório é a intensidade do estímulo neural que emerge dos centros respiratórios, determinando o recrutamento de unidades motoras necessárias para cumprir uma dada tarefa, determinando assim o esforço dos músculos ventilatórios. Uma combinação de fatores químicos, mecânicos, comportamentais e emocionais contribui para as variações impulso respiratório. Clinicamente esta variável é medida pela pressão de oclusão nos primeiros 100 milissegundos da inspiração (P0.1). VOLUME CORRENTE: quantidade de gás movida durante o ciclo ventilatório. FLUXO: taxa de entrega do volume. Análogo a vazão/"velocidade" GLOSSÁRIO @luisfelipefonsecareis PRESSÃO: variável física que relaciona-se a aplicação de uma força em uma determinada área. PRESSÃO DE PICO OU PRESSÃO DE VIAS AÉREAS: é a pressão máxima atingida ou gerada pelo ventilador mecânico, bom base na equação do movimento: PRESSÃO DE PLATÔ: é a pressão produzida nas pequenas vias aéreas(onde a resistência é nula) e alvéolos durante o suporte ventilatório. Também denominada de pressão de equilíbrio no final da inspiração. É a pressão média alveolar, que reflete a pressão transpulmonar. É obtida ciclo a ciclo com pausas curtas de 0,2 a 0,5s ou eventualmente em pausas mais longas (entre 0.5 e 2.0"), levando em conta a resposta de relaxamento ao estresse (stress relaxation)que é uma função exponencial do tempo e depende das propriedades viscoelásticas do SR. DRIVING PRESSURE: Em pacientes sem esforços respiratórios espontâneos, a pressão motriz do sistema respiratório é definida como a diferença entre a pressão de platô e a PEEP total (Pplat- PEEPt), e pode também pode ser expressa como a razão entre o volume corrente e a complacência do sistema respiratório (Vt/Crs). GLOSSÁRIO Pva + Pmusc = Vt/Csr + fluxo x Rsr + PEEP Modos controlados = 0 Modos assistidos ou espontâneos > 0 @luisfelipefonsecareis ciclos totais assistidos ou não + ciclos não iniciados por disparo ineficaz IA> 10% => clinicamente relevante e deve ser corrigido PRESSÃO MUSCULAR (PMUSC): pressão gerada por contração sinérgica dos músculos inspiratórios. Durante a ventilação assistida ou espontânea, em modos P(PCV ou PSV), a pressão gerada pelos músculos inspiratórios, pode ter efeitos benéficos ou deletérios. O esforço inspiratório aumenta o volume corrente e o estresse pulmonar dinâmico global (quantificado pela driving pressure transpulmonar, ΔPL). Em modos V, a o esforço muscular inspiratório excessivo pode provocar pendelluft e ampliar o estresse regional. ÍNDICE DE ASSINCRONIAS: razão entre o quantitativo de ciclos assincrônicos e ciclos totais estudados, inclusive levando em consideração os eventuais esforços ineficazes; GLOSSÁRIO N° ciclos assincrônicosIA(%) = X 100 @luisfelipefonsecareis A compreensão dos gráficos do ventilador ainda representa um grande hiato na pratica clínicaem UTI. É lógico, então, que aprender sobre a interpretação da forma de onda do ventilador é de crucial importância clínica e envolverá primeiro a compreensão dos aspectos técnicos da interação paciente- ventilador, incluindo o ventilador, os modos ventilatórios e as respectivas variáveis de disparo ou trigger, limite e ciclagem, assim como cada um das modalidades ventilatórias funciona clinicamente. Ato contínuo é fundamental aprender como as formas de onda refletem a interação paciente-ventilador sendo capaz de analisa-las e classificá-las como normais ou anormais. Esse conhecimento seria então emparelhado com um conhecimento da taxonomia do modo de ventilação, de modo que os mecanismos de ação e as indicações para os modos diferentes possam ser discernidos. Por fim, seria preciso dominar essas habilidades interpretativas como imperativo para gerenciar adequadamente a ventilação mecânica. CAPÍTULO 1 08 ANÁLISE GRÁFICA @luisfelipefonsecareis 2 3 4 5 6 1 1 2 3 4 5 6 09 O CICLO VENTILATÓRIO @luisfelipefonsecareis Queda da curva de pressão = contração muscular Abertura da válvula inspiratória(disparo/trigger) Pós - trigger= fase de entrega do fluxo de ataque/pressurização(rampa ou rise time). Fase inspiratória Abertura da válvula expiratória(ciclagem) Fase expiratória Tinsp Tinsp Tempo Total(TTOT) Disparo/trigger: tempo(se passivo) ou pressão/fluxo(sensibilidade) Ciclagem: volume; Limite: Fluxo 10 GRÁFICOS REPRESENTATIVOS DOS DIFERENTES MODOS VENTILATÓRIOS BÁSICOS @luisfelipefonsecareis Modo de controle volumétrico Pressão variável Pressão pico Pressão de Platô Fluxo constante Ciclagem à volume 11 GRÁFICOS REPRESENTATIVOS DOS DIFERENTES MODOS VENTILATÓRIOS BÁSICOS @luisfelipefonsecareis Modo de controle pressórico Pressão constante Pressão pico(Pacima da PEEP + Pmusc + PEEP total) Pressão de Platô(~Pico, se fluxo = 0 e se Pmusc = 0 Ciclagem à tempo Fluxo decrescente e variável Disparo/trigger: tempo(se passivo) ou pressão/fluxo(sensibilidade) Ciclagem: tempo; Limite: pressão Volume variável Depende de Nível de PC + Pmusc + Características mecânicas do paciente Ciclagem à fluxo 12 GRÁFICOS REPRESENTATIVOS DOS DIFERENTES MODOS VENTILATÓRIOS BÁSICOS @luisfelipefonsecareis Modo espontâneo de controle pressórico (PSV) Rampa/Rise Time Pressão pico(Pacima da PEEP + Pmusc + PEEP total) Fluxo decrescente e variável Disparo/trigger: pressão/fluxo(sensibilidade) Ciclagem: fluxo; Limite: pressão Volume variável ex: 25% Depende de Nível de PS + Pmusc + Características mecânicas do paciente 13CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ASSINCRONIAS @luisfelipefonsecareis 14 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ASSINCRONIAS @luisfelipefonsecareis ASSINCRONIAS DE DISPARO DISPARO INEFICAZ OU ESFORÇO INEFETIVO Sobreassistência ventilatória; Tempo inspiratório longo demais; Auto-PEEP; hiperinsuflação dinâmica; Sobredistensão alveolar; Sedação excessiva Redução do drive Hipocapnia, alcalose respiratória ajuste inadequado da sensibilidade Definição: esforço muscular que não é acompanhada de abertura da válvula inspiratória; Causas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Sensibilidade inadequada Tempo de resposta da válvula(problemas no equipamento); Presença de fluxo adicional de gás no circuito (ex: nebulização feita com fonte de gás externa) Definição: após o esforço muscular ocorre um retardo da abertura da válvula inspiratória; Causas: 1. 2. 3. 15 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ASSINCRONIAS @luisfelipefonsecareis ASSINCRONIAS DE DISPARO DELAY DE DISPARO Tempo inspiratório curto Volume corrente baixo em VCV; % ciclagem alto em modos espontâneos; Pressurização inadequada do circuito; Sensibilidade muito reduzida(muito sensível); Esforço excessivo; Disparo reverso Definição: duplo acionamento da válvula inspiratória oriunda da MESMA contração muscular. O tempo de contração supera a janela inspiratória, permanecendo em atividade, produzindo segundo ciclo em seguida. Causas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 16 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ASSINCRONIAS @luisfelipefonsecareis ASSINCRONIAS DE DISPARO DUPLO - DISPARO Ajuste inadequado da sensibilidade; Oscilações cardíacas(imagem: antes e após o ajuste da sensibilidade); Vazamento / Fístulas de alto débito Definição: pode ser compreendido como o oposto do disparo ineficaz ou esforço inefetivo. No auto disparo o ventilador mecânico abre a válvula inspiratória, sem que haja esforço muscular do paciente. Causas: 1. 2. 3. 17 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ASSINCRONIAS ASSINCRONIAS DE DISPARO AUTO - DISPARO Sedação excessiva Volumes correntes e PEEP altos (produzem muita deformação) em modos controlados; Definição: O disparo reverso foi descrito pela primeira vez em 2013 como uma forma única de assincronia paciente- ventilador que apresenta um importante interseção de droga, ventilador e paciente. O disparo reverso é uma forma de assincronia paciente-ventilador durante qual uma insuflação pulmonar passiva desencadeia uma resposta neural que resulta em uma contração muscular involuntária do diafragma. Causas: 1. 2. 18 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ASSINCRONIAS ASSINCRONIAS DE DISPARO DISPARO REVERSO Geralmente ocorre em um padrão repetitivo e estereotipado. Assim, o disparo reverso pode ser melhor entendido como uma dissincronia rítmica, um lapso de tempo recorrente entre o ventilador e o esforço inspiratório do paciente, com o esforço do paciente iniciado levemente “fora do ritmo” e aparecendo como se tivesse sido “disparado” pelo ventilador, daí a concepção de ativação reflexa. 19 ASSINCRONIAS DE DISPARO São descritos 5 fenótipos do disparo reverso: Disparo reverso de fase inicial; Disparo reverso de fase inicial com atraso/retardo no relaxamento; Disparo reverso médio ou de meio de ciclo(inidia na insp e termina na exp); Disparo reverso tardio (100% na fase exp). Disparo reverso com empilhamento aéreo (ou disparo reverso com duplo-disparo) DISPARO REVERSO 20 ASSINCRONIAS DE DISPARO Disparo reverso de fase inicial; DISPARO REVERSO Disparo reverso de fase inicial com atraso/retardo no relaxamento; 21 ASSINCRONIAS DE DISPARO Disparo reverso médio ou de meio de ciclo(inicia na insp e termina na exp); Disparo reverso tardio (100% na fase exp). DISPARO REVERSO 22 ASSINCRONIAS DE DISPARO Disparo reverso com empilhamento aéreo (ou disparo reverso com duplo-disparo) DISPARO REVERSO Disparo reverso tardio Disparo reverso com duplo- disparo ou com empilhament aéreo Tempo inspiratório curto (fluxo alto em VCV e tempo inspiratório curto em PCV); % ciclagem elevado em PSV; Definição: desacoplamento entre a janela inspiratória determinada pelo tempo inspiratório e o tempo neural do paciente. Frequentemente causa duplo-disparo. Causas: 1. 2. 23 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ASSINCRONIAS ASSINCRONIAS DE CICLAGEM CICLAGEM PRECOCE OU PREMATURA Tempo inspiratório longo (fluxo baixo em VCV ou tempo inspiratório longo em PCV); % ciclagem reduzido em PSV; Definição: assincronia causada por tempo inspiratório > tempo neural do paciente. Causas: 1. 2. 24 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ASSINCRONIAS ASSINCRONIAS DE CICLAGEM CICLAGEM TARDIA OU OVERSHOOTING DE SAÍDA Ciclagem tardia => reduz tempo expiratório, pode provocar ou agravar auto PEEP e desencadear outras assincronias como disparo ineficaz por exemplo Paciente assistindo a ventilação em modo V(fluxo constante frequentemente causa flow starvation); Fluxo reduzido Subassistência ventilatória em modos P; Rise time alongado em pacientes com hiperdemanda; Definição: assincronia causada por uma oferta de fluxo aquém da demanda do paciente. Conseqüentemente, causa a ativação e maior trabalho muscular ventilatório. Ele pode ser exibido em modos controlados por volume, como uma concavidade na curva de pressão durante a fase inspiratória (até atingir a pressão de pico). Este fenômeno indica que o paciente ao fazer esforço inspiratório (Pmus) diminui a pressão ventilatória (Pvent), causando um “deslocamento de trabalho”, com na tentativade satisfazer sua própria demanda ventilatória. Causas: 1. 2. 3. 4. 25 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ASSINCRONIAS ASSINCRONIAS DE FLUXO FLUXO INSUFICIENTE OU FOME DE FOME (FLOW STARVATION) 26 ASSINCRONIAS DE FLUXO FLUXO INSUFICIENTE OU FOME DE FOME (FLOW STARVATION) Padrão de fluxo em "M"em modos P Sobreassistência ventilatória Rise - time curto demais Definição: assincronia sempre provocada por ajuste inadequado do ventilador, caracterizando-se por um fluxo excessivo seja por sobreassistência em modos de fluxo livre(modos P) e/ou um rise time curto demais(pressurização demasiadamente rápida). Causas: 1. 2. 27 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ASSINCRONIAS ASSINCRONIAS DE FLUXO FLUXO EXCESSIVO OU OVERSHOOTING DE ENTRADA ASSINCRONIA CAUSA(S) CORREÇÃO DISPARO Disparo Ineficaz ou esforço inefetivo Sobreassistência ventilatória Minimizar sobreassistência ventilatória, reduzindo PS ou delta P acima da PEEP em PC, reduzir VT em modos V; Em casos de subassistëncia, produzindo aumento de trabalho e da FR, aumentar a assistência; aumentar Tinsp ou % de ciclagem em PS para reduzir auto-PEEP; ajustar sensibilidade, se esta for a causa. Redução do Drive Auto-PEEP/hiperinsuflação dinâmica Ajuste inadequado da sensibilidade Sedação excessiva Alcalose respiratória Delay de disparo Sensibilidade inadequada Ajustar a sensibilidade, testar ventilador em relação ao teste de resposta da vávula, verificar presença de fluxo externo de gás Tempo de resposta da válvula inadequado Fluxo de gás adicional no circuito oriundo de fonte externa fraqueza muscular ventilatória Auto-Disparo Oscilações cardíacas Ajustar sensibilidade e em caso de fístula de alto débiro estudar possibilidade de ventilação pulmonar independente Vazamento ous fístulas de alto débito Sensibilidade mal ajustada Duplo-Disparo Ciclagem prematura Tratar causa de esforço muscular excessivo, corrigir ciclagem precoce aumentando a janela inspiratória, reduzir sedação se a causa for disparo reverso, ajustar a sensibilidade se esta estiver deixando o ventilador sensível demais Esforço muscular excessivo Prolongamento do tempo inspiratório por opióide, por exemplo Disparo reverso Sensibilidade inadequata (ventilador muito sensível) % de ciclagem reduzido em PSV curto ou Tinsp curto em PCV ou fluxo alto em VCV Disparo Reverso Sedação excessiva Reduzir sedação ou se houver empilhamento aéreo em pacientes graves, iniciar ou retornar bloqueador neuromuscular, verificar a possibilidade de ventilar em modos espontâneos que frequentemente corrige o disparo reverso Insuflação mecânica passiva Volumes e pressões elevadas(?) Estado de Hiperinflamação (?) 28RESUMO DAS PRINCIPAIS ASSINCRONIAS PACIENTE VENTILADOR ASSINCRONIA CAUSA(S) CORREÇÃO CICLAGEM Ciclagem prematura ou precoce Tempo Neural > Tempo do ventilador Aumentar Tempo Inspiratório em PC, reduzir fluxo em modos V, reduzindo % ciclagem em modo PS que pode ser associado a aumento da PS e ajuste do rise time, ou não Ciclagem Tardia ou Overshooting de saída Tempo Neural