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Crimes constra o Sistema 
Financeiro/ Evasão de Divisas SLIDE PARA SEPARAR 
CAPÍTULO/ TÓPICO 
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I. INTRODUÇÃO 
- Histórico da Lei nº 7.492/86 
- Adequação da tipificação penal 
II. CRIME DE EVASÃO DE DIVISAS 
1. Conceito 
2. Direito de Propriedade 
3. Tipificação Penal 
4. Sistema Financeiro Nacional 
5. Condutas Penalizadas 
6. Elementares do Tipo 
7. Decisões Judiciais 
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• HISTÓRICO: RESERVAS CAMBIÁRIAS 
• Itamar Franco assume a Presidência da República em 
29/12/1992, após a renúncia de Fernando Collor. A 
inflação acumulada em 12 meses estava em 1.119%. 
• Em decorrência da recessão, a arrecadação tributária 
não era suficiente para cobrir as despesas. 
• O governo ordenava ao Banco Central que 
imprimisse o dinheiro necessário para fazer frente às 
despesas. 
 
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NOÇÃO DO CRIME: 
A evasão de divisas ou evasão cambial se caracteriza 
pela remessa/manutenção de recursos financeiros 
para o/no exterior, sem a devida declaração à 
repartição federal competente. 
 
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• Resulta na perda de reservas monetárias pelo país, 
em decorrência de transações ilegais. 
• O bem jurídico tutelado é a Ordem Econômica, 
protegendo a política econômica e cambial do país e 
a higidez do Sistema Financeiro Nacional, “em razão 
da expectativa de retorno desses recursos ao Brasil" 
 
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= Lei nº 7.492/1986 = 
DOS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
 
“Art. 22. Efetuar operação de câmbio não autorizada, com o fim de promover evasão de 
divisas do País: 
 
 Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 
 
 Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, a qualquer título, promove, sem 
autorização legal, a saída de moeda ou divisa para o exterior, ou nele mantiver 
depósitos não declarados à repartição federal competente.” 
Norma penal em branco - compete ao Poder Executivo Federal regular e planificar a 
política cambial, estabelecendo os limites, condições e a forma da saída de divisas do 
País. 
 
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Cambiar em local não autorizado, com o fim de evasão; 
Retirar moeda cambiada sem autorização (informar à receita); 
Manter moeda no exterior sem declarar 
100.000 anualmente 
100.000.000 trimestralmente. 
Art. 65, lei 9.069/95 - O ingresso no País e a saída do País, de moeda nacional e 
estrangeira serão processados exclusivamente através de transferência bancária, 
cabendo ao estabelecimento bancário a perfeita identificação do cliente ou do 
beneficiário. 
§1º Excetua-se do disposto no caput deste artigo o porte, em espécie, dos valores: 
I - quando em moeda nacional, até R$ 10.000,00 (dez mil reais); 
II - quando em moeda estrangeira, o equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais); 
III - quando comprovada a sua entrada no País ou sua saída do País, na forma 
prevista na regulamentação pertinente." 
 
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“Dá-se tipicidade do crime de evasão 
de divisas quando há transferência 
internacional de numerário superior a 
dez mil reais, sem contratação de 
câmbio formal (registrada no 
SISBACEN), ou através da Declaração 
de Porte de Valores (DPV - 
Resolução/CMN nº 2.254/98 ), ou, 
ainda quando fraudulentamente 
realizada a operação.” 
(STJ, HC 87483/SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, 6ª Tu, u., J. 22/05/14, Pub. DJe 16/06/2014) 
 
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Núcleo: efetuar, promover e manter (proibição de condutas 
comissivas). 
Objetos materiais: divisas e depósitos não declarados. 
Elementos normativos: operação de câmbio, divisas, 
autorização. 
Elemento subjetivo: dolo - fim de promover evasão de divisas do 
País. 
O delito do caput é de mera atividade, não importando se vai 
haver evasão. O delito do parágrafo (manter) é habitual. 
Tentativa - o caput e a primeira conduta do § admitem. A 
segunda (manter) não, já que é delito habitual. 
 
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EVASÃO X LAVAGEM DE DINHEIRO 
“O agente que praticou o crime contra o sistema financeiro nacional (art. 22 
da Lei n. 7.492/1996) pode também ser sujeito ativo do delito de lavagem de 
capitais (art. 1º da Lei n. 9.613/1998), não constituindo este mero 
exaurimento impunível do primeiro crime e tampouco ficando caracterizado 
o bis in idem em decorrência da dupla punição. São condutas independentes, 
cada qual tipificada autonomamente, inexistindo, no ordenamento jurídico, 
qualquer previsão excluindo a responsabilidade do autor do crime 
antecedente pelo delito posterior.” 
(STJ, REsp 1222580 / PR, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, 6ª Tu, u., J. 
20/03/14, Pub. DJe 10/04/2014) 
 
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EVASÃO X LAVAGEM DE DINHEIRO 
“O agente que praticou o crime contra o sistema financeiro nacional (art. 22 
da Lei n. 7.492/1996) pode também ser sujeito ativo do delito de lavagem de 
capitais (art. 1º da Lei n. 9.613/1998), não constituindo este mero 
exaurimento impunível do primeiro crime e tampouco ficando caracterizado 
o bis in idem em decorrência da dupla punição. São condutas independentes, 
cada qual tipificada autonomamente, inexistindo, no ordenamento jurídico, 
qualquer previsão excluindo a responsabilidade do autor do crime 
antecedente pelo delito posterior.” 
(STJ, REsp 1222580 / PR, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, 6ª Tu, u., J. 
20/03/14, Pub. DJe 10/04/2014) 
 
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