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17www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) CONHECIMENTOS BÁSICOS Língua Portuguesa Fidelis Almeida Texto I para responder às questões de núme- ros 1 a 10. A crise com que a escola se defronta tem raízes mais profundas do que uma simples verica- ção da escassez de recurso e do desinteresse das autoridades competentes, ou do despreparo do corpo docente e discente. A nosso ver, uma análise mesmo supercial permite apontar três ordens de crises independentes, mas estreitamente relacionadas, que acabam desa- guando na ação da escola. Recebendo o aluno já pos- suidor de um saber linguístico prévio limitado à orali- dade, a escola não o leva a desenvolver esse potencial — enriquecendo a sua expressão oral e permitindo-lhe criar, paralelamente, as condições necessárias para uma tradução cabal, efetiva e eciente, expressiva e coerente (falando ou escrevendo) de suas ideias, pen- samentos e emoções. A primeira crise é na ordem institucional, na própria sociedade, que, de uns tempos para cá, seguindo as pegadas de uma tendência mundial do após-guerra, privilegiou o coloquial, o espontâneo e o expressivo, renovando, consideravelmente, a língua popular e o argot*. Este movimento, positivo em sua essência, trouxe, pela incompreensão e modismo de muitos, uma consequência nefasta, à medida que o privilegiamento da oralidade estimulou o desprestígio da tradição escrita culta, já que se defendeu — sem ser praticado afetivamente pelos escritores, pois nunca deixaram de contemplar a sua obra como arte — que o verdadeiro bom estilo é aquele que se aproxima da espontaneidade popular, ou, então, aquele que se despe da articialidade do estilo cultivado. A desinfor- mação das pessoas e a crescente substituição da lei- tura pelos meios de comunicação de massa não per- mitiram ver o quanto havia de erro na suposição de que os modernistas, aceitando a decisiva in uência popular, admitiram todas as alterações de linguagem, ainda aquelas que destruíam “as leis da sintaxe e a essencial pureza do idioma”, como dizia Machado de Assis. “Tudo é válido na língua, desde que se logre comunicar-se.” A tendência in uenciou decisivamente os cos- tumes linguísticos de tal modo que, no português do Brasil, a distância entre o nível popular e o nível culto cou tão marcada que, se assim prosseguir, acabará chegando a se parecer com o fenômeno vericado no italiano ou no alemão, por exemplo, — com a distância entre um dialeto e outro. A expansão vitoriosa da crô- nica, especialmente da crônica do quotidiano vazada em língua também do quotidiano, alargou a in uên- cia do coloquial dentro da escola, já que as antolo- gias para ns didáticos são praticamente constituídas de crônicas. O coloquialismo, que no trabalho de muitos cronistas modernos resulta de um elaborado e cons- ciente artesanato expressivo, nem sempre tem sido visto como tal no dia a dia de sala de aula. O resultado é que os alunos, não sendo alertados para o propósito estilístico que inspira a opção linguística, limitando-se a essa leitura, têm perdido o contacto com os tradicio- nais textos “clássicos” e, com isto, a oportunidade de extrair deles subsídios para o seu enriquecimento idio- mático, especialmente no campo da sintaxe e do léxico. E assim perde a escola o apoio que lhe pode- ria dar a literatura no aperfeiçoamento da educação lin- guística dos alunos. A segunda crise é na universidade, já que a linguística ainda não conseguiu constituir-se denitiva- mente, desdobrando-se em diversas linguísticas que discutem seu objeto, suas tarefas e suas metodolo- gias. Apresentadas ora paralela ora con itivamente, a verdade é que as teorias linguísticas ainda não chega- ram a consolidar um corpo de doutrina capaz de permi- tir uma descrição funcional integral do saber elocucio- nal, do saber idiomático e do saber “expressivo”. A terceira crise é na escola, na medida em que, não se fazendo as distinções necessárias entre gramá- tica geral, gramática descritiva e gramática normativa, a atenção do professor se volta para os dois primeiros tipos de gramática, desprezando justamente a gramá- tica normativa que deveria ser o objeto central de sua preocupação e, em consequência, despreza toda uma série de atividades que permitiriam levar o educando à educação linguística necessária ao uso efetivo do seu potencial idiomático. BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liber- dade? 11. ed. São Paulo: Ática, 2002. 18www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) *Argot: linguagem especí�ca utilizada por um grupo de pessoas que compartilham características comuns em razão de sua categoria social, pro�ssão, antecedentes ou gostos. 1. O tema do texto é descrito adequadamente em: a. A linguística na universidade e as diversas teorias existentes que ainda não foram consolidadas. b. O papel da escola na sociedade contemporânea e a consequente escassez de recursos e desinte- resse das autoridades competentes. c. A in uência do coloquialismo na literatura e como ele transformou a linguagem escrita, privilegiando a espontaneidade popular. d. As três crises inter-relacionadas na educação lin- guística, que abrangem a sociedade, a universida- de e a escola, e suas implicações na formação do indivíduo. e. A necessidade de estudar gramática normativa em sala de aula e o desprezo por ela no ensino atual. Letra d. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de reconhecer seu tema central. a. Errada. A opção foca apenas na segunda crise mencionada no texto. Embora a crise na universi- dade e as teorias linguísticas sejam discutidas, não abrangem a totalidade do tema central. b. Errada. A opção aborda apenas os problemas in- trodutórios mencionados e não penetra nas três cri- ses mais profundamente examinadas no texto. c. Errada. A opção foca na in uência do coloquialis- mo, o que é apenas uma parte da primeira crise men- cionada. Não captura o escopo completo do texto. d. Certa. A opção encapsula a essência do texto, mencionando as três crises independentes, mas es- treitamente relacionadas e suas implicações na for- mação linguística. e. Errada. A opção trata da terceira crise discutida no texto. Ela examina a questão da gramática, mas não abrange todo o tema central do texto. 2. Assinale a alternativa em que se apresenta a ideia principal do texto. a. A crise da escola está diretamente ligada à falta de recursos nanceiros e à incompetência das autori- dades envolvidas. b. A escola enfrenta três crises interligadas: a valo- rização excessiva da linguagem coloquial em de- trimento da linguagem culta, a falta de denição da linguística nas universidades e a negligência da gramática normativa no ensino. c. A in uência do coloquialismo nas crônicas tem prejudicado o ensino de língua portuguesa nas escolas. d. Os modernistas são os principais responsáveis pela crise no ensino da língua portuguesa, pois in- uenciaram os hábitos linguísticos. e. A linguística, como ciência, já consolidou uma doutrina clara e isso tem sido aplicado ecazmen- te nas escolas. Letra b. Assunto abordado: leitura, análise e compreen- são de textos de diversos gêneros, com a nalida- de de identicar suas informações ou ideias princi- pais e secundárias. a. Errada. A opção simplica demais a problemáti- ca. O texto claramente sugere que a crise escolar é mais complexa do que somente a falta de recursos ou a competência das autoridades. b. Certa. A opção captura a essência do texto, iden- ticando as três ordens de crises apresentadas por Bechara. c. Errada. Enquanto o coloquialismo nas crônicas é abordado no texto, a opção não abrange a totalidade dascrisesapresentadas, sendoassim,muitoespecíca. d. Errada. O texto aborda a suposição errônea sobre os modernistas, mas eles não são apontados como os “principais”mais rápidas para as in- quietudes ambientais e facilitando o convívio e a gestão das pessoas com vistas em uma adminis- tração participativa. Comunicação Formal Conceito: a comunicação formal de maneira geral é escrita, segue modelos pré-determinados e tem seu trâmite e movimentação registrada e documentada pelos órgãos responsáveis. Toda comunicação, seja ela externa ou interna, que siga padrões e modelos determinados pela organização é uma comunicação tida como formal. Ou seja, se há umamaneira especíca, estabelecida pela organização, de se comunicar com um subordi- nado, um superior ou com outro setor ou empresa, estamos diante da comunicação formal. Fonte: https://centraldefavoritos.com.br/2017/03/10/ comunicacao-interpessoal-barreiras-uso-construtivo- -comunicacao-formal-e-informal-trabalho-em-equipe/ 41. Sobre gestão de pessoas, assinale a alternativa incorreta. a. Gestão de pessoas é um conjunto de técnicas de RH que tem como objetivo o desenvolvimento do capital humano nas organizações. b. A gestão de pessoas é um processo que visa me- lhorar o desempenho dos colaboradores, mas não da empresa. c. O investimento em equipes tem o potencial de fazer com que prossionais trabalhem mais satis- feitos e engajados, impactando positivamente as metas de negócio da companhia. d. A gestão de pessoas é uma prática indispensável para conseguir crescer empresas de forma con- sistente, aproveitar os talentos contratados, dire- cionar o trabalho da área de Recursos Humanos e garantir melhores resultados. e. A gestão de pessoas é a área responsável por ad- ministrar o capital humano das empresas. Letra b. Assunto abordado: gestão de pessoas. A gestão de pessoas é a área responsável por adminis- trar o capital humano das empresas. Essa gestão utiliza técnicas de recursos humanos para conciliar os objeti- vos dos colaboradores com as metas da organização. Para isso, é necessário que os envolvidos na gestão estejam em sintonia com as equipes e identiquem os pers mais adequados à cultura para focar em ações de engajamento, desenvolvimento e motiva- ção — ações estas que devem estar alinhadas com o planejamento estratégico da empresa. Os objetivos da gestão estratégica de pesso- as envolvem: – apoiar a organização no alcance de suas me- tas, desenvolvendo e implementando ações dos Recursos Humanos integradas com a estratégia de negócios; – contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de alto desempenho; – garantir que a organização tenha as pessoas ta- lentosas, qualicadas e engajadas que precisa; – criar uma relação de emprego positiva entre a gerência e os funcionários e um clima de con- ança mútua; – incentivar a aplicação de uma abordagem ética à gestão de pessoas. Fonte: https://www.gupy.io/blog/gestao-de-pessoas 36www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) 42. A administração pública direta e indireta de qual- quer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eciência. Assinale a alternativa que não está de acor- do com a CF. a. Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os re- quisitos estabelecidos em lei, assim como aos es- trangeiros, na forma da lei. b. A investidura em cargo ou emprego público de- pende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomea- ções para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. c. O prazo de validade do concurso público será de até três anos, prorrogável uma vez, por igual período. d. Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será con- vocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. e. As funções de conança, exercidas exclusiva- mente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam- -se apenas às atribuições de direção, chea e as- sessoramento. Letra c. Assunto abordado: Administração Pública. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eciência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Cons- titucional nº 19, de 1998) I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os re- quisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso pú- blico de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão decla- rado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em con- curso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; V – os cargos em comissão e as funções de conança serão exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou prossional, nos casos e condições previstos em lei; V – as funções de conança, exercidas exclu- sivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem pre- enchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de dire- ção, chea e assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 43. Sobre a Lei n. 8.112/1990, são requisitos básicos para investidura em cargo público, exceto: a. o gozo dos direitos políticos. b. a quitação com as obrigações militares e eleitorais. c. o nível de escolaridade exigido para o exercí- cio do cargo. d. a idade mínima de dezoito anos. e. aptidão física apenas. Letra e. Assunto abordado: Lei n. 8.112/1990. Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público: I – a nacionalidade brasileira; II – o gozo dos direitos políticos; III – a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV – o nível de escolaridade exigido para o exer- cício do cargo; V – a idade mínima de dezoito anos; 37www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) VI – aptidão física e mental. § 1º As atribuições do cargo podem justicar a exigência de outros requisitos estabeleci- dos em lei. § 2º Às pessoas portadoras de deciência é as- segurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribui- ções sejam compatíveis com a deciência de que são portadoras; para tais pessoas serão re- servadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso. § 3º As universidades e instituições de pesquisa cientíca e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cien- tistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei n. 9.515, de 20/11/1997) 44. Sobre o Código de Ética do prossional, são deve- res fundamentais do servidor público, exceto: a. desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular. b. exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo m ouprocurando prioritaria- mente resolver situações procrastinatórias, prin- cipalmente diante de las ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o m de evitar dano moral ao usuário. c. ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum. d. retardar, em alguns momentos, prestação de con- tas, condição essencial da gestão dos bens, direi- tos e serviços da coletividade a seu cargo. e. tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e con- tato com o público. Letra d. Assunto abordado: Decreto n. 1.171/1994. XIV – São deveres fundamentais do servi- dor público: a) desempenhar, a tempo, as atribuições do car- go, função ou emprego público de que seja titular; b) exercer suas atribuições com rapidez, perfei- ção e rendimento, pondo m ou procurando prio- ritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de las ou de qualquer ou- tra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o m de evitar dano moral ao usuário; c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo; e) tratar cuidadosamente os usuários dos servi- ços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público; 45. Sobre a Lei n. 9.784/1999, não podem ser objeto de delegação: I – a edição de atos de caráter de expediente; II – a decisão de recursos administrativos; III – as matérias de competência exclusiva do ór- gão ou autoridade. a. Somente o item I está correto. b. Somente os itens II e III estão corretos. c. Somente o item III está correto. d. Todos os itens estão corretos. e. Nenhum item está correto. Letra b. Assunto abordado: Lei n. 9.784/1999. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I – a edição de atos de caráter normativo; II – a decisão de recursos administrativos; III – as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 38www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) 46. Sobre os agentes públicos, assinale a alternativa correta. I – Servidores públicos: são agentes administrati- vos que mantêm relação funcional com o Es- tado, de caráter estatutário, sendo titulares de cargos públicos de provimento efetivo ou em comissão. Exemplos: analista previdenciário do INSS e scal do IBAMA. II – Empregados públicos: também mantêm rela- ção funcional com Estado, porém de caráter contratual trabalhista, sendo regidos basica- mente pela Consolidação das Leis do Traba- lho – CLT. Exemplos: empregados do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petro- brás e Correios. III – Temporários: são agentes contratados por tempo determinado para atender necessida- de de excepcional interesse público, como está previsto no art. 37, IX da Constituição Federal. Não possuem cargo, nem emprego público, apenas exercem uma função pública remunerada temporária e o seu vínculo com administração pública é contratual. Exemplos: recenseadores do IBGE, professores substitu- tos em universidades federais e contratados para auxiliar em casos de calamidade pública. a. Somente o item I está correto. b. Somente os itens II e III estão corretos. c. Somente o item III está correto. d. Todos os itens estão corretos. e. Nenhum item está correto. Letra d. Assunto abordado: agentes públicos. Todos os itens estão conceituados de forma correta. São classicações dos agentes administrativos. 47. Assinale a alternativa correta, referente ao Decre- to n. 1.171/1994. I – Em todos os órgãos e entidades da Adminis- tração Pública Federal direta, indireta autár- quica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética prossional do ser- vidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedi- mento susceptível de censura. II – À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de ins- truir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público. III – A pena aplicável ao servidor público pela Co- missão de Ética é a de censura, e sua fun- damentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, inde- pendentemente da ciência do faltoso. a. Somente o item I está correto. b. Somente os itens I e II estão corretos. c. Somente o item III está correto. d. Todos os itens estão corretos. e. Nenhum item está correto. Letra b. Assunto abordado: Decreto n. 1.171/1994 – Co- missões de ética. CAPÍTULO II – DAS COMISSÕES DE ÉTICA XVI – Em todos os órgãos e entidades da Admi- nistração Pública Federal direta, indireta autár- quica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética prossional do servidor, no trata- mento com as pessoas e com o patrimônio pú- blico, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura. XVIII – À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os de- mais procedimentos próprios da carreira do ser- vidor público. XXII – A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua funda- mentação constará do respectivo parecer, assi- nado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. (Grifos nossos.) 39www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) Noções de Arquivologia Elvis Miranda 48. Considere a seguinte situação hipotética: Determinado setor da UFPE possui um grande núme- ro de projetos de pesquisa em andamento, desenvol- vidos pelos docentes de diferentes áreas. Cada proje- to é composto por diversos documentos, como planos de trabalho, relatórios de progresso, documentos de aprovação, entre outros. Os projetos são frequente- mente atualizados com novas informações e altera- ções. A equipe responsável pelo arquivamento está discutindo a melhor forma de arquivar essa documen- tação. Duas opções estão sendo consideradas: o mé- todo horizontal e o método vertical de arquivamento. Identique qual método seria mais adequado para a situação hipotética descrita. a. Arquivamento horizontal. b. Arquivamento vertical. c. Ambos os métodos são igualmente adequados. d. Nenhum dos dois é adequado. e. A escolha do método depende do volume total de documentos. Letra b. Assunto abordado: arquivamento e ordenação de documentos / métodos de arquivamento / arquiva- mento horizontal e vertical. A situação hipotética claramente apresenta uma do- cumentação na idade corrente do ciclo vital, dado que é bastante utilizada. Nessa situação, o método verti- cal de arquivamento é mais adequado, pois permite que os documentos sejam retirados sem a necessida- de de retirar os demais documentos de seus lugares a cada vez que for necessário buscar um documento no arquivo. Portanto, os itens A, C, D e E não apre- sentam opções válidas para essa situação hipotética. 49. Existem diversos tipos de pastas adotadas nos ar- quivos. Analise o texto a seguir e identique qual pasta está sendodescrita. Estas pastas são uma forma comum de arquivamento utilizada em arquivos, especialmente na idade corrente. Elas são projetadas para serem suspensas em trilhos, o que permite que sejam facilmente retiradas e recoloca- das nas gavetas de arquivos. Estas pastas geralmente possuem abas ou etiquetas onde podem ser escritos os nomes dos documentos contidos nelas, o que facilita a identicação e localização rápida dos itens. a. Pastas suspensas b. Pastas A-Z c. Pastas sanfonadas d. Pastas em L e. Envelopes Letra a. Assunto abordado: arquivamento e ordenação de documentos / métodos de arquivamento / acondicio- namento de documentos. As características citadas se referem às chamadas pastas suspensas, muito utilizadas na idade corren- te do ciclo vital dos documentos. Os itens B, C, D e E apresentam outros tipos de unidades de acondi- cionamento adotados nos arquivos. 50. Considere que a UFPE está organizando o cadas- tro de ex-alunos e para isso utilizará o método alfa- bético de arquivamento. Dos nomes apresentados a seguir, qual viria em primeiro lugar considerando as chamadas regras de alfabetação? a. Márcio Mário do Nascimento b. Fellipe José Sallis de Sant´Anna c. Osório Miranda Neto d. Edma de Aguiar Firme Palmiéri e. Zilda Santos Abreu Letra e. Assunto abordado: arquivamento e ordenação de documentos / métodos de arquivamento / método alfabético / regras de alfabetação. A ordenação de nomes de pessoas físicas deve se- guir as chamadas regras de alfabetação. Aplicando tais regras, os nomes apresentados seriam orde- nados da seguinte forma: 1º) Abreu, Zilda Santos; 2º) Miranda Neto, Osório; 3º) Nascimento, Márcio Mário do; 4º) Palmiéri, Edma de Aguiar Firme; 5º) Sant´Anna, Fellipe José Sallis de. 51. Assinale o item que apresenta corretamen- te a ordenação de cidades dentro de um estado, de acordo com as regras previstas para o método geográco de arquivamento. a. ALAGOAS: Arapiraca – Barra de São Mi- guel – Maceió b. BAHIA: Barreiras – Salvador – Porto Seguro c. CEARÁ: Fortaleza – Crateús – Quixadá d. MARANHÃO: São Luís – Tumtum – Codó e. PARÁ: Altamira – Belém – Santarém Letra c. Assunto abordado: arquivamento e ordenação de documentos / métodos de arquivamento / mé- todo geográco. Quando da aplicação do método geográco de ar- quivamento, onde as cidades são organizadas den- tro de cada estado, a literatura arquivística sugere que a primeira cidade seja a capital, por ser normal- 40www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) mente a mais procurada. Em seguida, as demais ci- dades devem ser ordenadas alfabeticamente, após a capital do estado. Dessa forma, apenas o item cor- respondente ao estado do Ceará apresentou corre- tamente a aplicação dessas regras. Os demais itens não respeitaram essa metodologia. 52. O método numérico de arquivamento é subdivi- dido nos seguintes métodos: simples, cronológico e dígito-terminal. Assinale o item que apresenta caracte- rísticas do método numérico dígito-terminal. a. Os documentos são simplesmente ordenados pelo número que receberam, quando de sua en- trada no arquivo ou na instituição. b. A ordenação é feita considerando uma data exis- tente no documento. c. O número que identica cada documento é de- composto em grupos de dois algarismos e a orde- nação é feita pelos dois primeiros algarismos. d. O número que identica cada documento é de- composto em grupos de dois algarismos e a orde- nação é feita pelos dois últimos algarismos. e. É um método que apresenta como desvantagem maior lentidão no arquivamento e na localização dos documentos. Letra d. Assunto abordado: arquivamento e ordenação de documentos / métodos de arquivamento / méto- do numérico. O método numérico dígito-terminal de arquivamen- to é aquele em que os números que identicam os documentos são divididos em grupos de dois alga- rismos, lidos da direita para a esquerda, formando pares. A ordenação se dá pelos dois últimos algaris- mos. É um método recomendado para a ordenação de documentos cujos números contenham muitos algarismos, a m de agilizar tanto o arquivamento quanto a busca dos documentos. Suas vantagens, segundo a bibliograa, são a maior rapidez e a dimi- nuição de erros no arquivamento. Os itens A e B es- tão incorretos porque se referem, respectivamente, aos métodos numérico simples e numérico cronoló- gico. O item C está incorreto porque não arma que a ordenação se dará pelos dois primeiros algaris- mos, e não pelos dois últimos, como seria o correto. O item E, nalmente, está incorreto porque o mé- todo numérico dígito-terminal traz como vantagem maior agilidade no arquivamento, e não o contrário, como é armado. 53. Um dos métodos de arquivamento mais utiliza- dos nos arquivos é o método ideográco. Assina- le o item incorreto a respeito das características que fundamentam esse método. a. Também é chamado, na literatura, de método te- mático ou simplesmente método por assunto. b. Não é um método de fácil aplicação, pois exige do aplicador a intepretação dos documentos e o conhecimento dos assuntos neles tratados. c. Os assuntos podem ser ordenados de forma alfa- bética ou numérica. d. Dicionário e Enciclopédico são duas de suas subdivisões. e. É sempre um método direto de arquivamento. Letra e. Assunto abordado: arquivamento e ordenação de documentos / métodos de arquivamento / mé- todo ideográco. Os itens A, B, C e D apresentam informações cor- retas a respeito do método ideográco de arquiva- mento, que é aquele em que os documentos são organizados por assunto. O item E, no entanto, está incorreto, pois quando os assuntos são organizados por códigos numéricos (métodos decimal e duplex) há a necessidade de um índice auxiliar que remeta ao código em que o documento está arquivado, de forma que o método passa a ser inserido no sistema indireto de arquivamento. 54. A literatura arquivística apresenta uma sequência de etapas a serem seguidas no efetivo arquivamento de documentos a partir de sua chegada no ambiente de arquivo. A etapa que consiste em identicar se o documento realmente foi enviado para arquivamento, evitando que documentos ainda não resolvidos sejam guardados por engano, é chamada de: a. inspeção. b. codicação. c. classicação. d. guarda. e. estudo. Letra a. Assunto abordado: arquivamento e ordenação de documentos / métodos de arquivamento / etapas do arquivamento. Marilena Leite Paes, em sua obra “Arquivo: Teoria e Prática”, destaca que a operação de arquivamen- to é formada pelas etapas de inspeção, estudo, classicação, codicação, ordenação e guarda/ar- quivamento. O enunciado da questão se refere à 41www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) etapa de inspeção. A autora citada arma que “nes- ta primeira etapa, o arquivista examina cada docu- mento para vericar se os mesmos se destinam ao arquivamento. Tal vericação se procede mediante a leitura do último despacho ou pela observância de uma rotina preestabelecida”. Redação O�cial Fidelis Almeida 55. A linguagem utilizada na redação de textos ociais é guiada pelo princípio a. do uso de palavras rebuscadas para demonstrar formalidade. b. do emprego de termos técnicos mesmo quando não são necessários para mostrar conhecimento. c. da clareza, concisão e objetividade, evitando-se ambiguidades. d. do uso de frases longas para garantir compreensão. e. do emprego de jargões para garantir a autenticida- de do documento. Letra c. Assunto abordado: redação ocial. a. Errada. A formalidade requerida na redação de textos ociais não é alcançada pelo uso de pala- vras rebuscadas, mas pela clareza, linguagem cul- ta e objetividade. b. Errada. Os termos técnicos devem ser usados na redação de textos ociais apenas quando estrita- mente necessários. c. Certa. A linguagem da redação ocial deve ser clara, concisa e objetiva, fugindoà ambiguidade. d. Errada. Frases longas não garantem a com- preensão do texto ocial, podem inclusive confun- dir o leitor. e. Errada. Jargões não devem ser empregados na redação de textos ociais, não garantem a autentici- dade de um documento e podem não ser compreen- didos por todos. 56. Acomunicação ocial exige o emprego de procedi- mentos e regras especícos. Nesse sentido, o vocativo empregado em comunicações dirigidas ao Presidente da República é a. Excelentíssimo Senhor, seguido do respec- tivo cargo. b. Caro Senhor, seguido do respectivo cargo. c. Senhor Presidente da Nação. d. Excelência, o Senhor, seguido do respectivo cargo. e. Digníssimo Senhor, seguido do respectivo cargo. Letra a. Assunto abordado: redação ocial. O vocativo “Excelentíssimo Senhor Presidente da República” é a forma correta e tradicional de se di- rigir ao Presidente da República em comunicações ociais, conforme prescrito no Manual de Redação da Presidência da República do Brasil. 57. Assinale a alternativa correta no que se refere ao uso de pronomes de tratamento nas comunicações ociais. a. O pronome “Vossa Senhoria” é reservado exclusi- vamente para o tratamento de ministros de Estado. b. O pronome “Vossa Excelência” é utilizado para tratar o Presidente da República e outras autorida- des de mesma hierarquia entre si. c. “Vossa Mercê” é o pronome adequado para tratar juízes e promotores em documentos ociais. d. “Vossa Reverendíssima” é o pronome usado em comunicações ociais para tratar diretores de de- partamentos. e. “Vossa Alteza” é o pronome de tratamento ade- quado para tratar os prefeitos municipais em do- cumentos ociais. Letra b. Assunto abordado: redação ocial. a. Errada. “Vossa Senhoria” é usado para tratar de forma respeitosa qualquer pessoa, independente- mente de seu status ou cargo. Não é reservado ex- clusivamente para ministros de Estado. b. Certa. “Vossa Excelência” é o pronome de trata- mento apropriado para se referir ao Presidente da República, senadores, deputados, ministros de Es- tado, entre outras autoridades. c. Errada. “Vossa Mercê” é uma forma antiga de trata- mento e não é mais utilizada em documentos ociais, especialmente não para tratar juízes e promotores. d. Errada. “Vossa Reverendíssima” é reservado para tratar altas dignidades da Igreja. Não é usado para diretores de departamentos em contextos ociais. e. Errada. “Vossa Alteza” é usado para tratar prínci- pes e duques. Prefeitos municipais, em documentos ociais, são tratados como “Vossa Excelência”. 42www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) 58. A respeito da Exposição de Motivos, é correto armar: a. É dirigida exclusivamente ao Presidente da Repú- blica ou ao Vice-Presidente, para a proposição de alguma medida, submissão de projeto de ato nor- mativo à sua consideração ou informação sobre determinado assunto. b. É um documento público, destinado obrigatoria- mente à publicação no Diário Ocial. c. Não possui formato xo, podendo ser redigida de acordo com a preferência do remetente. d. Éutilizada como justicativa para todos os atos admi- nistrativos, inclusive para contratações e demissões. e. Deve ser assinada por qualquer servidor público, independentemente de sua hierarquia ou função. Letra a. Assunto abordado: redação ocial. a. Certa. A Exposição de Motivos é um documento ocial que se destina a expor ao Presidente da Re- pública ou ao Vice-Presidente as razões de fato e de direito que levam à adoção de determinada medida, sobretudo quando essa medida requer a edição de um decreto presidencial. b. Errada. Apesar de a Exposição de Motivos poder tornar-se pública, seu caráter é interno e, por isso, não se destina obrigatoriamente à publicação no Di- ário Ocial. c. Errada. A Exposição de Motivos deve seguir os padrões estabelecidos para a redação ocial, garan- tindo clareza, objetividade e formalidade. d. Errada. A Exposição de Motivos não é usada para justicar todos os atos administrativos. e. Errada. Normalmente, a Exposição de Motivos é assinada pelo Ministro de Estado competente ou au- toridade de hierarquia equivalente, sendo um docu- mento que representa a posição ocial do órgão em relação à matéria abordada. 59. O cabeçalho de um documento ocial, segundo os preceitos do Manual de Redação da Presidência da República, apresenta as seguintes informações, na ordem descrita: a. nome do órgão principal, brasão de Armas da Re- pública, local e data. b. brasão de Armas da República, nome do órgão princi- pal, nomes dos órgãos secundários (se necessários). c. nome do órgão principal, local, data e assinatura do remetente e nomes dos órgãos secundários (se necessários) d. nome do órgão principal, endereço, local, data e nomes dos órgãos secundários (se necessários). e. data, nome do órgão principal, endereço, assunto, brasão de Armas da República e nomes dos ór- gãos secundários (se necessários). Letra b. Assunto abordado: redação ocial. O cabeçalho de um documento ocial, segundo os preceitos do Manual de Redação da Presidência da República, apresenta as seguintes informações, na ordem descrita: – brasão de Armas da República; – nome do órgão principal; – nomes dos órgãos secundários (se necessários). 60. Aredação de documentos ociais segue o princípio da impessoalidade. Esse parâmetro está presente em: a. Tendo-se em vista a relevância do assunto, seria prudente revisitar as diretrizes. b. Conforme o artigo 12 da Resolução, o procedi- mento adotado está em consonância com as nor- mativas vigentes. c. Quando olhamos os dados, parece-nos que uma nova abordagem poderia ser considerada. d. Frequentemente, observamos que a equipe se be- necia de treinamentos. e. De acordo com relatos, a implementação da medi- da tem gerado contentamento. Letra b. Assunto abordado: redação ocial. a. Errada. O uso de “seria prudente” sugere uma con- cepção subjetiva de quem redige o documento ocial. b. Certa. A frase apresenta uma informação objetiva, ancorada em um dispositivo legal especíco. Não revela nenhuma consideração subjetiva do redator do documento ocial. c. Errada. As expressões “parece-nos” e “poderia ser considerada” introduzem uma opinião implícita. d. Errada. As expressões “frequentemente” e “se benecia” dão um tom opinativo e não são estrita- mente impessoais. e. Errada. As expressões “relatos” e “contenta- mento” dão um tom subjetivo à informação, mes- mo que indiretamente.responsáveis pela crise. e. Errada. A opção vai contra o que o texto arma sobre a linguística ainda não ter se constituído de- nitivamente nas universidades. 19www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) 3. Considerando as ideias desenvolvidas no texto, é correto armar: a. A evolução da linguagem e suas tendências con- temporâneas não têm impacto signicativo na educação linguística dos estudantes. b. O autor defende que a escola deve isolar-se de tendências linguísticas populares e adotar uma abordagem puramente tradicional. c. Os escritores modernos, ao optarem pelo coloquia- lismo em suas obras, fazem-no sempre de forma descuidada e sem qualquer intenção estilística. d. A incompreensão da essência positiva do movi- mento linguístico contemporâneo levou muitos a adotar modismos que, em última análise, depre- ciaram a tradição escrita culta. e. A crise na escola é um fenômeno isolado e não tem relação com as crises na sociedade e na universidade. Letra d. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de reconhecer informações explícitas e implícitas vei- culadas pelo autor. a. Errada. Essa alternativa vai contra o que o texto sugere. O autor aponta como a tendência contem- porânea afeta a educação linguística. b. Errada. Embora o texto critique a in uência exces- siva do coloquialismo, não sugere que a escola deva se isolar completamente das tendências populares. c. Errada. O texto arma que o coloquialismo, em muitos cronistas modernos, é resultado de “um ela- borado e consciente artesanato expressivo”, contra- dizendo essa alternativa. d. Certa. O texto menciona que o movimento lin- guístico contemporâneo, embora positivo em sua essência, trouxe consequências negativas devido à incompreensão e ao modismo. e. Errada. O autor destaca que há três ordens de crises independentes, mas estreitamente relaciona- das, que afetam a escola. 4. Assinale a alternativa em que a armação acer- ca do papel da linguagem coloquial na educação é amparada pelo texto. a. O coloquialismo, quando utilizado em crônicas modernas, é sempre um re exo puro da esponta- neidade da linguagem popular e não envolve es- colhas estilísticas por parte dos escritores. b. O movimento que privilegiou a oralidade teve apenas consequências negativas para a língua popular, suprimindo a necessidade da tradição es- crita culta. c. A expansão da crônica como forma literária não in uenciou os hábitos de linguagem na educação. d. O texto sugere que a tendência que privilegiou o coloquial poderia levar a uma distância marcada entre níveis populares e cultos da língua, similar à distância entre diferentes dialetos em línguas como o italiano ou o alemão. e. A valorização do coloquialismo é a única razão para a crise na educação linguística na escola. Letra d. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de reconhecer informações explícitas e implícitas vei- culadas pelo autor. a. Errada. O texto contraria essa armação ao men- cionar que o coloquialismo, no trabalho de muitos cronistas modernos, resulta de um “elaborado e consciente artesanato expressivo”. b. Errada. O texto não sustenta que o movimento teve apenas consequências negativas. Na verdade, menciona que esse movimento foi “positivo em sua essência”, mas teve consequências negativas devi- do à incompreensão e modismo. c. Errada. O texto aponta explicitamente que a ex- pansão vitoriosa da crônica in uenciou a linguagem dentro da escola. d. Certa. Essa armação é respaldada pelo trecho em que o autor discute como a tendência in uenciou os costumes linguísticos de tal forma que poderia levar a uma distância semelhante à observada entre dialetos em outras línguas. e. Errada. O texto identica várias ordens de crises, das quais a valorização do coloquialismo é apenas uma delas. Também menciona crises na universida- de e na própria abordagem da gramática na escola. 20www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) 5. O texto possui o propósito fundamental de a. estabelecer uma sequência temporal de eventos que culminaram na crise educacional atual. b. caracterizar minuciosamente a linguagem utiliza- da por diferentes segmentos da sociedade, des- crevendo seus nuances e peculiaridades. c. instruir educadores sobre métodos pedagógicos a serem adotados para superar as crises. d. elucidar o cenário educacional e linguístico do Brasil, proporcionando ao leitor uma compreensão ampla sobre os tópicos abordados, porém sem uma profundidade argumentativa especíca. e. articular uma série de argumentos que destacam as crises educacionais e linguísticas, convocando o leitor a re etir criticamente sobre as raízes e as consequências desses desaos. Letra e. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de identicar os propósitos do gênero em que o texto se materializa. a. Errada. Embora o texto mencione uma série de crises, não há uma estrutura de narração que des- creva eventos sequenciais. b. Errada. O texto faz referência a características linguísticas, mas seu objetivo não é detalhar minu- ciosamente cada uma delas. c. Errada. O texto faz uma análise crítica das crises, mas não fornece um conjunto passo a passo de ins- truções para solucioná-las. d. Errada. Embora o texto apresente várias infor- mações, ele também se aprofunda em argumen- tações sobre as crises, não se limitando apenas à exposição. e. Certa. O texto discute profundamente as crises na educação e a in uência da linguagem, usando vários argumentos para sustentar suas visões e con- vidando o leitor a re etir sobre o assunto. 6. Ao longo do texto, o autor estabelece uma série de relações lógicas de causa e efeito no texto. Esse fato não ocorre em: a. “...seguindo as pegadas de uma tendência mundial do após-guerra, privilegiou o coloquial, o espontâ- neo e o expressivo, renovando, consideravelmen- te, a língua popular e o argot.” (3º parágrafo) b. “A desinformação das pessoas e a crescente subs- tituição da leitura pelos meios de comunicação de massa não permitiram ver o quanto havia de erro na suposição de que os modernistas, aceitando a decisiva in uência popular, admitiram todas as al- terações de linguagem...” (3º parágrafo) c. “O resultado é que os alunos, não sendo alertados para o propósito estilístico que inspira a opção lin- guística, limitando-se a essa leitura, têm perdido o contacto com os tradicionais textos ‘clássicos’...” (5º parágrafo) d. “...a verdade é que as teorias linguísticas ainda não chegaram a consolidar um corpo de doutrina capaz de permitir uma descrição funcional integral do saber elocucional, do saber idiomático e do sa- ber ‘expressivo’.” (7º parágrafo) e. “A terceira crise é na escola, na medida em que, não se fazendo as distinções necessárias entre gramática geral, gramática descritiva e gramática normativa, a atenção do professor se volta para os dois primeiros tipos de gramática...” (8º parágrafo) Letra d. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de reconhecer relações lógico-semânticas presentes. a. Errada. A sociedade, seguindo uma tendência mundial do pós-guerra (causa), renovou considera- velmente a língua popular e o argot (efeito). b. Errada. O texto estabelece que a “desinformação das pessoas e a crescente substituição da leitura pelos meios de comunicação de massa” (causa) leva ao não reconhecimento do erro na suposição sobre os modernistas (efeito). c. Errada. O texto aponta que os alunos, não sen- do instruídos sobre a intenção estilística por trás da linguagem coloquial dos textos (causa), acabam por perder o contato com textos clássicos (efeito). d. Certa. O segmento citado não apresenta uma rela- ção direta de causa e efeito.Trata-se de uma decla- ração de um estado atual das teorias linguísticas sem conectar uma causa especíca a um efeito especíco. e. Errada. O texto aponta que a falta de distinção entre os diferentes tipos de gramática (causa) leva à atenção do professor sendo desviada para os dois primeiros tipos de gramática (efeito). 21www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) 7. No segundo parágrafo, o emprego de travessão possui o propósito de a. estabelecer uma pausa maior do que a oferecida por uma vírgula, enfatizando uma ideia subsequente. b. indicar o início de uma fala direta. c. separar expressão intercalada na frase. d. fazer uma correção ou reticação do que foi dito anteriormente. e. marcar uma mudança abrupta de assunto. Letra a. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, comanalidade deper- ceber os efeitos de sentido dos sinais de pontuação. a. Certa. O travessão é frequentemente utilizado para indicar uma pausa maior que aquela indicada pela vírgula na sentença, realçando o sentido do segmento nal dessa sentença. b. Errada. O travessão pode ser usado para iniciar diálogos ou falas diretas, mas nesse contexto não serve para esse propósito. c. Errada. Em alguns casos, o travessão pode ser utilizado para separar expressão intercalada na fra- se. No entanto, nesse contexto não há um uso do travessão para essa função especíca. d. Errada. O travessão pode ser utilizado para in- troduzir uma correção ou reticação do que foi dito anteriormente, mas essa não é sua função no tre- cho citado. e. Errada. Em geral, o travessão não é usado para indicar uma mudança brusca de assunto. 8. Em “Este movimento, positivo em sua essência, trouxe, pela incompreensão e modismo de muitos, uma consequência nefasta...” (3º parágrafo), o vocá- bulo destacado é semanticamente equivalente a a. inócua. b. perniciosa. c. auspiciosa. d. adversa. e. reprovável. Letra b. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de reconhecer relações de sentido entre palavras e/ou expressões empregadas no texto – sinonímia. a. Errada. “Inócua” refere-se a algo que não causa dano ou que é inofensivo. Dessa forma, é antônimo de “nefasta”, que indica algo prejudicial ou desastroso. b. Certa. “Perniciosa” tem um sentido semelhante ao de “nefasta”, referindo-se a algo que é prejudicial ou que causa dano. Portanto, é um sinônimo de “nefasta”. c. Errada. “Auspiciosa” refere-se a algo positivo, que indica ou promete sucesso. É antônimo de “nefasta”, pois tem uma conotação positiva, enquanto “nefas- ta” tem uma conotação negativa. d. Errada. “Adversa” refere-se a algo que é contrário ou desfavorável. Embora tenha uma conotação ne- gativa, não é tão forte quanto “nefasta”, que sugere algo prejudicial ou desastroso. e. Errada. “Reprovável” indica algo que merece re- provação ou censura. Pode ser usado em contex- tos semelhantes ao de “nefasta”, mas seu foco está mais na desaprovação moral ou ética do que no dano ou prejuízo. 9. Releia o período a seguir: “A nosso ver, uma análise mesmo supercial permite apontar três ordens de crises independentes, mas es- treitamente relacionadas, que acabam desaguando na ação da escola.” (2º parágrafo) Seu sentido original é preservado caso seja reescrito da seguinte forma: a. Em nossa opinião, mesmo uma rápida análise identica três tipos de crises que, embora distin- tas, estão intimamente ligadas e culminam na atu- ação escolar. b. Considerando nossa perspectiva, identicamos três crises que impactam diretamente a escola ao fazer uma análise profunda. c. Acreditamos que, ao analisar profundamente, po- demos notar que há três crises completamente distintas que afetam a escola. d. Três crises claramente independentes são eviden- tes para nós, mas elas têm uma forte relação que termina afetando a educação escolar. e. Observamos que uma simples análise aponta para três crises que, mesmo sendo separadas, acabam convergindo para problemas escolares. Letra a. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de reconhecer a delidade de paráfrases a seus seg- mentos de origem. a. Certa. A reescrita preserva o sentido original do período, destacando que a análise pode ser rápida, mas ainda assim aponta para três crises que têm uma relação próxima e impactam a escola. b. Errada. A expressão “análise profunda” altera o sentido original, que sugere uma análise “supercial”. Além disso, “impactam diretamente” não é exatamen- te equivalente a “desaguando na ação da escola”. 22www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) c. Errada. A expressão “analisar profundamente” vai contra o sentido original de uma análise “supercial”. Também não há menção à relação próxima entre as crises. d. Errada. A reescrita sugere que as crises são “cla- ramente independentes”, o que não é exatamente o mesmo que “independentes, mas estreitamente re- lacionadas”. No entanto, a ideia de que elas afetam a educação escolar é preservada. e. Errada. A reescrita mantém a ideia de uma sim- ples análise revelando as crises. No entanto, “pro- blemas escolares” é um termo mais amplo e não ne- cessariamente captura o sentido especíco de “ação da escola”. 10. Observando-se a organização linguística do 5º parágrafo, identica-se que o termo “essa leitura” se refere a a. “trabalho de muitos cronistas modernos”. b. “elaborado e consciente artesanato expressivo”. c. “dia a dia de sala de aula”. d. “propósito estilístico que inspira a opção linguística”. e. “O coloquialismo”. Letra a. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de reconhecer o emprego de recursos coesivos. O termo “essa leitura” refere-se a “O coloquialismo”. O coloquialismo, como caracterizado nos trabalhos dos cronistas modernos, é o conteúdo a que os alu- nos são expostos, levando-os a perder contato com textos da tradição culta da língua. Texto II para responder às questões de núme- ros 11 a 20. Exame de admissão ao doutoramento Rubem Alves Quando eu ainda era professor universitá- rio, fui nomeado presidente de uma comissão que iria examinar os candidatos ao doutoramento. Uma longa lista de livros havia sido preparada com antecedência, livros que os candidatos deveriam estudar. Aí no dia do exame eu tive uma ideia que submeti aos meus cole- gas e eles concordaram. Em vez de inquirir os can- didatos sobre as ideias de outros escritas nos livros, ideias que nós já conhecíamos, por que não pedir que eles nos falassem sobre suas próprias ideias? Falando sobre suas ideias teríamos condições de conhecê-los melhor. Assim, quando o candidato passava pela porta da sala, trêmulo, esperando as perguntas terríveis sobre a bibliograa, eu lhe pedia: “Por favor, fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar...”. Pensei que isso seria uma felicidade: falar sobre aquilo que pen- savam! Foi não. Foi um choque. De tanto ler o que os outros pensavam, eles se haviam esquecido daquilo que eles mesmos pensavam. Uma jovem entrou em surto, achando que se tratava de um truque. Poucos tiveram ideias sobre o que falar. O que nos levou a pensar que talvez seja isso que acontece: de tanto ler as ideias de outros, os alunos se esquecem de que eles também podem pensar e que o seu pensamento é importante. Excesso de leitura pode fazer mal à inteli- gência. Com o que concorda Schopenhauer: “É o caso de muitos eruditos: leram até car estúpidos. Porque a leitura contínua, retomada a todo instante, paralisa o espírito...”. E, em oposição àqueles que ensinam lei- tura dinâmica, Schopenhauer arma que a leitura só é boa quando é bovina, quando leva à ruminação. ALVES, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Planeta, 2013. 11. A ideia central do texto é a deque a. a abordagem convencional de ensino foca mais em transmitir ideias de outros do que em cultivar o pensamento original. b. a leitura, quando excessiva e sem re exão, pode atroar a capacidade de formação de pensamen- to autônomo. c. o autor provocou os candidatos ao doutoramento a expressarem suas próprias ideias, revelando um vazio intelectual. d. muitos eruditos, de acordo com Schopenhauer, se tornam estúpidos por lerem de forma contínua e não re exiva. e. o desao proposto pelo autor levou à revelação de que muitos estudantes estavam desconectados de seus próprios pensamentos. Letra b. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de apontar a síntese do seu conteúdo global. a. Errada. O texto não aponta claramente para uma crítica ao sistema educacional e sua ênfase em en- sinar o que outros pensaram, em detrimento do pen- samento original. 23www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) b. Certa. A ideia principal do texto é a de que a lei- tura em excesso desprovida de re exão prejudica a capacidade de conceber ideias próprias. c. Errada. A opção foca em um evento especíco e sua consequência imediata, não sendo a mensa- gem principal. d. Errada. Aqui, a ênfase está nas palavras de Scho- penhauer e na crítica à leitura não re exiva, não abrangendo o todo do texto. e. Errada. A alternativa sintetiza o experimento do autor e sua descoberta subsequente, entretanto trata-se de um exemplo que ilustra a ideia central de que a leitura excessiva sem re exão prejudica a autonomia da concepção de ideias. 12. A partir do trecho “a leitura só é boa quando é bovi- na, quando leva à ruminação”, é correto entender: a. O ato de ler, assim como a ruminação em bovinos, deve ser um processo mecânico e repetitivo, sem envolver pensamento crítico ou re exão. b. A leitura ideal exige uma digestão lenta e re exiva das ideias, semelhante ao processo de rumina- ção de um bovino, permitindo uma compreensão mais profunda. c. Bovinos ruminam para reduzir a complexidade de sua dieta, da mesma forma que os leitores de- vem simplicar textos complexos para entender rapidamente. d. A leitura “bovina” sugere uma abordagem passiva, assim como bovinos aceitam qualquer alimento que lhes é oferecido, sem discriminação. e. O termo “bovina” é uma crítica ao modo como a leitura é comumente abordada, assim como bo- vinos são frequentemente vistos como criaturas sem pensamento crítico. Letra b. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de reconhecer informações explícitas e implícitas vei- culadas pelo autor. a. Errada. A alternativa tenta confundir o leitor ao se apropriar da ideia de “repetição”, que é inerente à ruminação, mas distorcendo seu propósito no con- texto da leitura. A ruminação, conforme menciona- do pelo autor, sugere re exão e não simples repeti- ção mecânica. b. Certa. A alternativa captura o essencial da metá- fora que compara a leitura re exiva à ruminação dos bovinos. Ambos os processos são lentos e delibe- rados, permitindo uma assimilação aprofundada do que é consumido. c. Errada. A alternativa usa uma compreensão equi- vocada de por que os bovinos ruminam. A rumina- ção não visa simplicar, mas sim digerir de forma ecaz. O texto não sugere uma simplicação apres- sada dos textos lidos. d. Errada. A alternativa tenta confundir a ideia de aceitação sem crítica com a metáfora “bovina”. No entanto, o texto sugere uma abordagem re exiva, e não passiva, da leitura. e. Errada. O termo “bovina” é uma crítica ao modo como a leitura é comumente abordada, assim como bovinos são frequentemente vistos como criaturas sem pensamento crítico. 13. Releia os períodos a seguir: “De tanto ler o que os outros pensavam, eles se ha- viam esquecido daquilo que eles mesmos pensavam.” “Excesso de leitura pode fazer mal à inteligência.” No texto, a relação estabelecida entre eles é a de a. comparação. b. concessão. c. indução. d. conformidade. e. proporcionalidade. Letra c. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de reconhecer relações lógico-semânticas presentes. a. Errado. Essa relação sugere que as ideias em ambas as frases são postas lado a lado para mostrar semelhanças ou diferenças. No entanto, o texto não está realmente contrastando as duas declarações ou mostrando suas semelhanças. b. Errado. Essa relação ocorre quando se admite um ponto contrário insuciente para anular um pon- to mais forte. Entretanto, não há reconhecimento de um ponto oposto ou contrário seguido de uma armação mais forte. Ambas as sentenças estão ali- nhadas com a mesma ideia. c. Certo. Essa relação parte de casos especícos para uma armação geral. O primeiro período é um exemplo especíco (alunos esquecendo seus pró- prios pensamentos devido à leitura excessiva), en- quanto o segundo período é uma armação mais ampla sobre a leitura excessiva. d. Errado. Essa relação indica que as ideias se ajus- tam ou concordam uma com a outra. Embora ambas as sentenças expressem o mesmo ponto geral so- bre os efeitos negativos da leitura excessiva, elas não estão se ajustando uma à outra; em vez disso, uma está expandindo ou exemplicando a outra. 24www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) e. Errado. Essa relação sugere que, à medida que uma coisa acontece (excesso de leitura), outra acontece em um ritmo ou grau comparável (prejuízo à inteligência). Embora essa relação se aproxime do que está sendo expresso, a relação de indução se adapta melhor porque o primeiro período está real- mente fornecendo um exemplo especíco que con- duz à armação geral do segundo período. 14. O texto exemplica o gênero textual crônica. Isso decorre do fato de que a. apresenta uma narrativa longa e detalhada so- bre eventos históricos e contextos culturais especícos. b. é estruturado em torno de uma argumentação lógi- ca e sistemática para defender um ponto de vista especíco. c. relata de forma objetiva e imparcial eventos jor- nalísticos de relevância atual e imediata para o público. d. combina re exões pessoais e observações sobre o cotidiano, com uma linguagem próxima da orali- dade e tom re exivo. e. segue um padrão rígido de estrutura e linguagem, visando informar o leitor sobre um tema especíco de maneira didática. Letra d. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de identicar os propósitos do gênero em que o texto se materializa. a. Errada. Essa opção se refere ao gênero “relato histórico”, que é centrado em narrar eventos históri- cos com detalhes e precisão. b. Errada. Essa opção se refere ao gênero “ensaio argumentativo” ou “artigo de opinião”, em que o au- tor desenvolve uma argumentação lógica para de- fender um ponto de vista. c. Errada. Essa opção remete ao gênero “notícia”, que busca informar o público sobre eventos recen- tes de relevância de forma objetiva. d. Certa. Essa opção descreve as características centrais da “crônica”, que mescla re exões pesso- ais, observações sobre o cotidiano, e muitas vezes, utiliza uma linguagem mais próxima da fala cotidia- na, como em “Aí no dia do exame...”, em lugar de “Então, no dia do exame...”, “Foi não”, em lugar de “Não foi”. e. Errada. Essa opção se refere ao gênero “texto di- dático”, que tem como objetivo informar o leitor so- bre um tema especíco, seguindo uma estrutura e linguagem padrão. 15. Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho segue a norma-padrão da Língua Portuguesa quanto ao emprego do sinal indicativo de crase. a. ... uma comissão que iria examinar os candidatos ao doutoramento. / uma comissão que iria exami- nar os candidatos à avaliações de doutorado b. ... uma ideia que submeti aos meus colegas... / uma ideia àque se referiram meus colegas c. ...ideias que nós já conhecíamos... / ideias às quais nós já havíamos estudado d. ...esperando as perguntas terríveis sobre a biblio- graa... / prevendo às perguntas terríveis sobre a bibliograa e. O que nos levou a pensar que talvez seja isso que acontece... / O que nos levou à cogitação de que talvez seja isso que ocorre Letra e. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de reco- nhecer a função textual e discursiva de elementos mor- fossintáticos – emprego do sinal indicativo de crase. a. Errada. Não se emprega sinal indicativo de cra- se diante de substantivos femininos empregados em sentido genérico, isto é, desacompanhados de artigo denido “a(s)”, caso de “avaliações”. Assim, embora haja um termo regente da preposição “a” (“candidatos”), a ausência do artigo denido impede a ocorrência se crase e, consequentemente, do em- prego do sinal indicativo de crase. Veja-se a redação gramaticalmente correta: uma comissão que iria examinar os candidatos a avaliações de doutorado b. Errada. No trecho, há o verbo “referir-se” (transi- tivo indireto), que rege a preposição “a”. Entretanto, não ocorre crase diante do pronome relativo “que”. Veja-se a redação gramaticalmente correta: uma ideia a que se referiram meus colegas (= meus colegas se referiram a essa ideia) c. Errada. O verbo “estudar” (transitivo direto) não rege a preposição “a”, portanto não ocorre crase entre essa preposição e a vogal “a” inicial de “as quais”. Veja-se a redação gramaticalmente correta: ideias as quais nós já havíamos estudado (= já haví- amos estudado as ideias) d. Errada. O verbo “prever” (transitivo direto) não rege a preposição “a”, portanto não ocorre crase en- tre essa preposição e o artigo denido “as”, determi- nante de “perguntas”. Veja-se a redação gramatical- mente correta: prevendo as perguntas terríveis sobre a bibliogra�a e. Certa. O verbo “levar” (transitivo direto – levar al- guém a algo) rege a preposição “a”, que se funde ao artigo denido “a”, determinante de “cogitação”. 25www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) 16. Observe os trechos a seguir. I – “‘Por favor, fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar...’”. II – “Uma jovem entrou em surto, achando que se tratava de um truque.” III – “...os alunos se esquecem de que eles tam- bém podem pensar...” Neles, a posição do pronome oblíquo átono destacado pode ser alterada em relação ao verbo a. apenas em I e II. b. apenas em II e III. c. apenas em I e III. d. apenas em II. e. apenas em III. Letra e. Assunto abordado: leitura, análise e compre- ensão de textos de diversos gêneros, com a - nalidade de reconhecer marcas gramaticais que caracterizam a variante brasileira do português – colocação pronominal. Em I, o emprego da ênclise é obrigatório porque a forma verbal “fale” está exionada no modo impera- tivo, o que impede a próclise. Em II, o emprego da próclise é obrigatório porque a conjunção integrante “que” é fator de atração, o que impede a ênclise. Em III, o emprego da próclise ou da ênclise é facul- tativo, porquanto não há fator de atração. 17. No trecho “E, em oposição àqueles que ensinam leitura dinâmica, Schopenhauer arma que a leitura só é boa quando é bovina, quando leva à ruminação”, ocorre a gura de linguagem denominada metáfora. Isso se explica em razão de que a. o termo “bovina” é utilizado para caracterizar uma leitura lenta e profunda, fazendo uma aproxima- ção com a maneira pausada e reiterada com que os bois ruminam. b. a “leitura dinâmica” é apresentada como uma téc- nica contrária à proposta de Schopenhauer, enfati- zando a diferença entre velocidade e profundidade. c. a “ruminação” refere-se à ação literal dos bois ao mastigar repetidamente, indicando uma análise supercial do texto. d. Schopenhauer é colocado como um especialista em técnicas de leitura, defendendo um método tradicional de leitura. e. o texto apresenta uma oposição clara entre o an- tigo e o moderno, indicando a evolução dos méto- dos de leitura. Letra a. Assunto abordado: leitura, análise e compreen- são de textos de diversos gêneros, com a nalida- de de identicar usos metafóricos das palavras e expressões. a. Certa. A alternativa corretamente identica a me- táfora usada. A palavra “bovina” não se refere lite- ralmente a uma leitura feita por um bovino, mas faz uma analogia com o processo de ruminação, que é lento e repetitivo. b. Errada. A alternativa não foca diretamente na me- táfora, mas sim destaca a oposição entre a leitura dinâmica e a proposta de Schopenhauer. c. Errada. A alternativa interpreta de forma errônea o uso da palavra “ruminação”. No texto, ela é usada metaforicamente, indicando uma re exão profunda, não uma análise supercial. d. Errada. Embora Schopenhauer seja citado como uma autoridade no texto, essa alternativa não se re- fere diretamente à metáfora usada. e. Errada. A alternativa desvia do foco da questão ao introduzir uma ideia de oposição entre antigo e moderno, que não está presente no trecho citado. 18. No período “Em vez de inquirir os candidatos so- bre as ideias de outros escritas nos livros, ideias que nós já conhecíamos, por que não pedir que eles nos falassem sobre suas próprias ideias?”, o emprego do sinal de interrogação indica a. uma dúvida do autor em relação ao método tradi- cional de avaliação. b. um pedido direto aos candidatos para que se ex- pressem livremente. c. uma armação categórica sobre a superioridade das ideias originais. d. uma sugestão retórica que contrasta com a prática estabelecida de inquirir sobre ideias de outros. e. uma questão para a qual o autor busca uma res- posta denitiva. Letra d. Assunto abordado: leitura, análise e compreen- são de textos de diversos gêneros, com a finali- dade de perceber os efeitos de sentido dos sinais de pontuação. a. Errada. A alternativa foca na incerteza ou questio- namento, mas o contexto sugere que o autor está fa- zendo uma sugestão retórica, em vez de expressar dúvida real. b. Errada. Embora o período faça referência aos candidatos e suas ideias, ele não está fazendo um pedido direto a eles. 26www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) c. Errada. O período não arma explicitamente que as ideias originais são superiores; apenas sugere uma abordagem diferente de avaliação. d. Certa. A interrogação é usada de maneira retórica para contrastar com a prática tradicional, sugerindo uma abordagem alternativa. e. Errada. O autor não está buscando uma resposta denitiva com sua pergunta; ele está usando-a para provocar re exão ou enfatizar um ponto. 19. Assinale a alternativa em que a reescritura do trecho segue a correção gramatical da regência em Língua Portuguesa. a. ...livros que os candidatos deveriam estudar. / li- vros que os candidatos deveriam ater-se b. ...eu tive uma ideia que submeti aos meus co- legas... / eu tive uma ideia a qual discursei aos meus colegas c. ...falar sobre aquilo que pensavam! / falar sobre aquilo em que imaginavam d. De tanto ler o que os outros pensavam... / De tanto ler aquilo a que os outros faziam alusões e. ...eles se haviam esquecido daquilo que eles mes- mos pensavam. / eles se haviam esquecido daqui- lo de que eles mesmos contribuíram Letra d. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de reconhecer marcas gramaticais que caracterizam a variante brasileira do português regência. Veja-se que um pronome relativo pode ser antece- dido de preposição se um nome ou verbo da oração de que ele faz parte assim a exigir. a. Errada. A reescrita apresenta um erro de regên- cia. O verbo “ater-se” exige a preposição “a” (ater-se a algo). Portanto, a redação gramaticalmente corre- ta é “livros a que os candidatos deveriam ater-se”. b.Errada. A reescrita apresenta um erro de regência. O verbo “discursar” exige a preposição “a” (discursar sobre algo). Portanto, a redação gramaticalmente correta é “eu tive uma ideia sobre a qual discursei aos meus colegas”. c. Errada. A reescrita apresenta um erro de regência. O verbo “imaginar” não exige a preposição “em”, pois é transitivo direto. Portanto, a redação gramatical- mente correta é “falar sobre aquilo que imaginavam”. d. Certa. A reescrita está gramaticalmente correta. O substantivo “alusão” exige a preposição “a” (alusão a algo), portanto a construção “a que” está de acor- do com a regência desse nome. e. Errada. A reescrita apresenta um erro de regên- cia. O verbo “contribuir” exige a preposição “para”, pois é transitivo indireto. Portanto, a redação gra- maticalmente correta é “eles se haviam esquecido daquilo para que eles mesmos contribuíram”. 20. No texto, encontramos o vocábulo “exame”, gra- fado com “x”. Grafam-se desse mesmo modo todas as seguintes palavras: a. enxer, xalé, xampu b. xerife, coxo, arroxar c. xá, xícara, xurros d. alcaxofra, xicória, pranxeta e. rouxinol, exceção, pixar Letra b. Assunto abordado: leitura, análise e compreensão de textos de diversos gêneros, com a nalidade de demonstrar conhecimento das convenções ortográ- cas vigentes. Vejam-se as graas corretas dos vocábulos incorre- tamente grafados: enxer: A graa correta é “encher”. xalé: A graa correta é “chalé”. xurros: A graa correta é “churros”. alcaxofra: A graa correta é “alcachofra”. xicória: A graa correta é “chicória”. pranxeta: A graa correta é "prancheta". pixar: A graa correta é “pichar”. Raciocínio Lógico Diego Ribeiro 21. Um retângulo tem área igual a 35 cm² e compri- mento com 2 unidades a mais que a largura. Qual é a medida da sua largura? a. 5 cm. b. 6 cm. c. 7 cm. d. 8 cm. e. 9 cm. Letra a. Assunto abordado: geometria plana. Para encontrar a área de um retângulo, multiplica- mos o comprimento pela largura. Área: 35 Largura: x Comprimento: x+2 Logo: x.(x+2) = 35 27www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) x2 + 2x = 35 x2 + 2x -35 = 0 Soma das raízes = -b/a = -2 Produto das raízes = c/a = -35 Raízes: 5 e -7. Como a medida dos lados não pode ser negativa, x = 5. Assim, largura = 5 e comprimento = 7 22. Um atleta corre 4 km em 11 minutos. Assinale o tempo que ele levará para correr 21 km mantendo o mesmo ritmo. a. 57,75 minutos b. 59,4 minutos c. 54,7minutos d. 57,75 minutos e. 59,5 minutos Letra a. Assunto abordado: regra de 3. Regra de 3 Distância Tempo 4 11 21 x 4x = 21.11 4x = 231 X = 57,75 23. Dada a sequência 2, 2, 4, 6, 10..., o próximo número é: a. 16 b. 17 c. 18 d. 10 e. 13 Letra a. Assunto abordado: raciocínio sequencial. Nesta sequência, cada número é a soma dos dois números anteriores. Portanto, para encontrar o pró- ximo número, somamos 10 + 6 = 16. 24. João gastou 2/5 de seu salário em alimentos, 0,2 do mesmo salário em transporte e 15% em lazer. Sa- bendo que restou R$ 300,00, o salário de João é: a. R$ 1.300. b. R$ 1.350. c. R$ 1.200. d. R$ 1.250. e. R$ 1.500. Letra c. Assunto abordado: porcentagem / fração / regra de 3. Sabendo que João gastou 2/5 de seu salário em alimentos, 0,2 do mesmo salário em transporte e 15% em lazer, podemos encontrar o total do salá- rio gasto e então descobrir a fração ou o percentual que sobrou. Alimentos: 2/5 = 40/100 = 40% Transporte: 0,2 = 20/100 = 20% Lazer = 15% Assim: 2/5 + 0,2 + 15% = 40/100 + 20/100 + 15/100 = 75/100 = 75% Logo, sobrou 100 – 75 = 25% (300,00) Regra de 3 25% – 300 100% – x 25x = 30.000 X = 30.000/25 = 1.200 25. Em uma sala de aula, qual é o número mínimo de alunos que precisamos ter para garantir que pelo me- nos 3 tenham a mesma inicial no nome? a. 3 alunos. b. 9 alunos. c. 73 alunos. d. 12 alunos. e. 78 alunos. Letra c. Assunto abordado: teoria da casa dos pombos. Sabemos que existem 26 letras no alfabeto (consi- derando todas as letras de A a Z). Utilizando o prin- cípio da casa dos pombos, é preciso ser o mais pes- simista possível. Assim, 26 alunos + 26 alunos (72) e eu ainda não terei os 3 com a mesma inicial. Porém qualquer outro que chegar (72+1) vai ser o terceiro aluno que eu quero, independentemente da inicial. Existe ainda uma fórmula para esse tipo de questão: n(k-1)+1, onde n é o total de possibilidades (26 le- tras) e k é a quantidade que eu quero (3 alunos com a mesma inicial). Assim: 26.(3-1)+1 = 26.2+1 = 72+1 = 73 28www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) Legislação Aplicada ao Servidor Sérgio Gaúcho 26. De acordo com o previsto na Lei n. 8.112/1990, não é requisito para investidura em cargo público: a. nacionalidade brasileira. b. quitação com as obrigações militares e eleitorais. c. curso superior completo. d. nível de escolaridade exigido para o exercí- cio do cargo. e. gozo dos direitos políticos. Letra c. Assunto abordado: Lei n. 8.112, de 11/12/1990, al- terada pela Lei n. 9.527, de 10/12/1997. Os requisitos básicos para investidura em cargo pú- blico estão previstos no art. 5º, da Lei 8.112/1990: I – a nacionalidade brasileira; II – o gozo dos direitos políticos; III – a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV – o nível de escolaridade exigido para o exer- cício do cargo; V – a idade mínima de dezoito anos; VI – aptidão física e mental. Desse modo, não é exigido curso superior comple- to como requisito básico para investidura em car- go público. 27. A respeito dessas licenças previstas na Lei n. 8.112/1990, é correto armar: a. A licença por motivo de doença em pessoa da família de madrasta, padrasto ou enteado do servidor será deferida se a assistência direta for indispensável e não puder ser prestada simulta- neamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário. b. O servidor que se encontra em estágio probatório tem direito à licença para capacitação. c. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi des- locado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eleti- vo dos Poderes Executivo e Legislativo. A licença será por prazo indeterminado e com remuneração. d. O servidor terá direito a licença remunerada du- rante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. e. Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus a 3 (três) meses de licença, a títu- lo de prêmio por assiduidade, com a remuneração do cargo efetivo. Letra a. Assunto abordado: Lei n. 8.112, de 11/12/1990, al- terada pela Lei n. 9.527, de 10/12/1997. a. Certa. É o que estabelece o art. 83, § 1º, da Lei n. 8.112/1990: Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servi- dor por motivo de doença do cônjuge ou com- panheiro, dos pais, dos lhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica ocial. b. Errada. O servidor que se encontra em estágio pro- batório não tem direito à licença para capacitação. Art. 20, § 4º Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Ad- ministração Pública Federal. § 1º A licença somente será deferida se a as- sistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário. c. Errada. A licença para acompanhar cônjuge é sem remuneração. Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro pontodo território nacio- nal, para o exterior ou para o exercício de man- dato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. § 1º A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. d. Errada. A licença para atividade política não é remunerada. Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem re- muneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. 29www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) e. Errada. Atualmente, não existe licença-prêmio aos servidores públicos federais. Ela foi substituída pela licença para capacitação. Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exer- cício, o servidor poderá, no interesse da Ad- ministração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capaci- tação prossional. 28. É forma de provimento prevista na Lei n. 8.112/1990: a. transferência. b. readaptação. c. ascensão. d. posse em outro cargo inacumulável. e. férias. Letra b. Assunto abordado: Lei n. 8.112, de 11/12/1990, al- terada pela Lei n. 9.527, de 10/12/1997. As formas de provimento estão previstas no art. 8º da Lei n. 8.112/1990: Art. 8º São formas de provimento de car- go público: I – nomeação; II – promoção; III – Revogado; IV – Revogado; V – readaptação; VI – reversão; VII – aproveitamento; VIII – reintegração; IX – recondução. a. Errada. Atualmente, não existe transferência, que era forma de vacância. b. Certa. É o que dispõe o art. 8º, V. c. Errada. Atualmente não existe ascensão. d. Errada. A posse em cargo acumulável é forma de vacância (art. 33, VIII). e. Errada. Férias não é forma de provimento. É um direito dos servidores. 29. Considere: I – Destina-se a compensar as despesas de ins- talação do servidor que, no interesse do servi- ço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente; II – Devida ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por for- ça das atribuições próprias do cargo. De acordo com a Lei n. 8.112/1990, os conceitos des- critos nos itens I e II correspondem, respectivamente, a: a. diárias e indenização de transporte. b. indenização de transporte e diárias. c. auxílio moradia e diárias. d. diárias e ajuda de custo. e. ajuda de custo e indenização de transporte. Letra e. Lei n. 8.112, de 11/12/1990, alterada pela Lei n. 9.527, de 10/12/1997. Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compen- sar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. Art. 60. Conceder-se-á indenização de trans- porte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dis- puser em regulamento. 30. Nos termos da Lei n. 8.112/1990, é assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em confederação, federa- ção, associação de classe de âmbito nacional, sindi- cato representativo da categoria ou entidade scaliza- dora da prossão. A quantidade de representantes dos servidores para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, será: a. até 3. b. até 4. c. até 6. d. até 8. e. até 10. 30www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) Letra b. Assunto abordado: Lei n. 8.112, de 11/12/1990, al- terada pela Lei n. 9.527, de 10/12/1997. Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em confederação, federação, asso- ciação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade scali- zadora da prossão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade coope- rativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os seguintes limites: I – para entidades com até 5.000 (cinco mil) as- sociados, 2 (dois) servidores II – para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4 (quatro) servidores; III – para entidades com mais de 30.000 (trin- ta mil) associados, 8 (oito) servidores. (Gri- fos nossos.) 31. Nos termos da Lei n. 8.112/1990, incontinên- cia pública e conduta escandalosa na repartição acarretarão pena de: a. advertência. b. suspensão por até 90 dias. c. demissão. d. suspensão por até 60 dias. e. exoneração. Letra c. Assunto abordado: Lei n. 8.112, de 11/12/1990, al- terada pela Lei n. 9.527, de 10/12/1997. Art. 132. A demissão será aplicada nos se- guintes casos: I – crime contra a administração pública; II – abandono de cargo; III – inassiduidade habitual; IV – improbidade administrativa; V – incontinência pública e conduta escanda- losa, na repartição; VI – insubordinação grave em serviço; VII – ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; VIII – aplicação irregular de dinheiros públicos; IX – revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; X – lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; XI – corrupção; XII – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; XIII – transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117. 32. Analise os itens a seguir: I – A dignidade, o decoro, o zelo, a ecácia e a consciência dos princípios morais são pri- mados maiores que devem nortear o servi- dor público. II – Toda ausência injusticada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. III – É vedado ao servidor público facilitar a sca- lização de todos atos ou serviços por quem de direito. IV – A pena aplicável ao servidor público pela Co- missão de Ética é a de censura e sua funda- mentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. De acordo com o Código de Ética dos Servidores públi- cos Federais, é correto armar apenas o que consta em: a. I e III. b. II e III. c. I e II. d. I, III e IV. e. I, II e IV. Letra e. Assunto abordado: Código de Ética Prossional do Servidor Público Federal – Decreto n. 1.171. I) Certo. É o que dispõe o inciso I, do Código de Ética dos Servidores públicos Federais: a dignida- de, o decoro, o zelo, a ecácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do car- go ou função, ou fora dele, já que re etirá o exercí- cio da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos servi- ços públicos. 31www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) II) Certo. É o que dispõe o inciso XII, do Código de Ética dos Servidores públicos Federais: toda ausên- cia injusticada do servidor de seu local de traba- lho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas rela- ções humanas. III) Errado. É dever do servidor público facilitar a scalização de todos atos ou serviços por quem de direito. IV) Certo. É o que estabelece o inciso XXII: a pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus inte- grantes, com ciência do faltoso. 33.Com base no disposto na Lei de Acesso à Informa- ção (Lei n. 12.527/2011), é incorreto armar: a. No âmbito da administração pública federal, o Vi- ce-Presidente da República pode classicar como ultrassecretas as informações. b. O disposto na Lei n. 12.527/2011 aplica-se às en- tidades privadas, com ou sem ns lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orça- mento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. c. Informação sigilosa é aquela submetida tempora- riamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado. d. Em prejuízo da segurança e da proteção das infor- mações e do cumprimento da legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa pesquisar a infor- mação de que necessitar. e. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o reque- rente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Letra b. Assunto abordado: Lei n. 12.527/2011 e Decreto n. 7.724/2012. a. Certa. É o que estabelece o art. 27, I, b, da Lei n. 12.527/2011. Art. 27. A classicação do sigilo de informa- ções no âmbito da administração pública fede- ral é de competência: I – no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: a) Presidente da República; b) Vice-Presidente da República; c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consula- res permanentes no exterior; (Grifos nossos.) b. Errada. Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem �ns lu- crativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos direta- mente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumen- tos congêneres. (Grifos nossos.) c. Certa. É o que dispõe o art. 4º, III: Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se: III – informação sigilosa: aquela submetida tem- porariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segu- rança da sociedade e do Estado; d. Certa. É o que dispõe o art. 11, § 3º: § 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legisla- ção aplicável, o órgão ou entidade poderá ofere- cer meios para que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que necessitar. e. Certa. É o que dispõe o art. 16: negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. 34. Com base no disposto na Lei de Acesso à Infor- mação (Lei n. 12.527/2011), a informação secreta terá prazo de restrição de acesso à informação de até: a. 25 anos. b. 20 anos. c. 15 anos. d. 10 anos. e. 5 anos. 32www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) Letra c. Assunto abordado: Lei n. 12.527/2011 e Decreto n. 7.724/2012. Art. 24. A informação em poder dos órgãos e en- tidades públicas, observado o seu teor e em ra- zão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classicada como ultrassecreta, secreta ou reservada. § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classicação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produ- ção e são os seguintes: I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; II – secreta: 15 (quinze) anos; e III – reservada: 5 (cinco) anos. 35. Com base na Lei n. 12.527/2011 e no Decreto n. 7.724/2012, é correto armar: a. A busca e o fornecimento da informação são gra- tuitos, ressalvada a cobrança do valor referente ao custo dos serviços e dos materiais utilizados. b. Os órgãos públicos integrantes da Administração Direta têm a faculdade de implementar as disposi- ções previstas na Lei de Acesso à Informação. c. Informação primária é aquela coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, ainda que parcialmente modicada. d. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos hu- manos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas poderão ser objeto de res- trição de acesso. e. As informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem terão seu acesso restrito, independentemente de classicação de sigilo e pelo prazo máximo de 10 (dez) anos. Letra a. Assunto abordado: Lei n. 12.527/2011 e Decreto n. 7.724/2012. a. Certa. É o que dispõe o art. 12, da Lei n. 12.527/2011. Art. 12. O serviço de busca e de fornecimento de informação é gratuito. § 1º O órgão ou a entidade poderá cobrar exclusi- vamente o valor necessário ao ressarcimento dos custos dos serviços e dos materiais utilizados, quando o serviço de busca e de fornecimento da informação exigir reprodução de documentos pelo órgão ou pela entidade pública consultada. b. Errada. É obrigatório implementar as disposi- ções previstas na Lei de Acesso à Informação. Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distri- to Federal e Municípios, com o m de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei: I – os órgãos públicos integrantes da adminis- tração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; II – as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Fe- deral e Municípios. c. Errada. Nos termos do art. 4º, IX, da Lei n. 12.527/2011, primariedade é a qualidade da infor- mação coletada na fonte, com o máximo de detalha- mento possível, sem modi�cações. d. Errada. Art. 21. Não poderá ser negado acesso à infor- mação necessária à tutela judicial ou administra- tiva de direitos fundamentais. Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem vio- lação dos direitos humanos praticada por agen- tes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso. (Grifos nossos.) e. Errada. Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com res- peito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garan- tias individuais. § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem: I – terão seu acesso restrito, independentemen- te de classicação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de pro- 33www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) dução, a agentes públicos legalmente autoriza- dos e à pessoa a que elas se referirem; e II – poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem. (Grifos nossos.) CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Funções de Administração e de Administração Pública Rafael de Oliveira 36. Sobre o conceito de estrutura organizacional, assi- nale a alternativa correta: I – É o desenho da organização, que é resultante da identicação, análise, ordenação e agru- pamento das atividades e dos recursos da organização. II – A diferença básica entre estrutura organiza- cional e departamentalização está no nível de detalhamento. III – A estrutura possui uma visão vertical da or- ganização, e a departamentalização possuiuma visão mais horizontal, ou seja, trata da divisão e variedade das atividades desenvol- vidas na organização. a. Somente o item I está correto. b. Somente os itens I e III estão corretos. c. Somente o item III está correto. d. Todos os itens estão corretos. e. Nenhum item está correto. Letra d. Assunto abordado: estrutura organizacional. Primeiramente, você já entendeu que a estrutura organizacional se refere a um desenho da organiza- ção, que é resultante da identicação, análise, orde- nação e agrupamento das atividades e dos recursos da organização. Da mesma forma, apresentamos alguns critérios que possibilitam ao gestor essa análise no intui- to de estabelecer a estrutura organizacional ideal. Um desses critérios mencionados pela doutrina é a departamentalização, que permite simplicar o tra- balho do administrador, aumentando a ecácia e a eciência da administração, pois contribui para um aproveitamento mais racional dos recursos disponí- veis nas organizações. Assim, a diferença básica entre estrutura organiza- cional e departamentalização está no nível de deta- lhamento. Enquanto a estrutura se refere ao desenho organizacional como um todo, a departamentaliza- ção sistematiza esse desenho por meio critérios apli- cados na formação das divisões da organização. Outro destaque é que, enquanto a estrutura possui uma visão vertical da organização, a departamenta- lização possui uma visão mais horizontal, ou seja, trata da divisão e variedade das atividades desen- volvidas na organização. Fonte: Material Gran Concursos. 37. Sobre os tipos de estrutura organizacional, assina- le a alternativa incorreta. a. A organização linear ou de linha é a forma mais simples e antiga de estrutura organizacional, se originando nas organizações militares (exércitos) e eclesiásticas (igrejas). b. A nomenclatura linear é devida pelo fato de que, en- tre o superior e os subordinados, existem linhas di- retas e únicas de autoridade e de responsabilidade. c. A estrutura linear possui um formato de pirâmide, em que cada superior recebe, porém não transmi- te por meio de linhas de comunicação rigidamente estabelecida. d. Na autoridade linear ou única, a autoridade é absolu- ta do superior sobre seus subordinados, decorrente do princípio da unidade de comando estabelecidas. e. Cada subordinado reporta-se única e exclusi- vamente ao seu superior, recebendo ordens ex- clusivamente dele e reportando-se exclusiva- mente a ele. Letra c. Assunto abordado: tipos de estrutura. A nomenclatura linear é devida pelo fato de que, en- tre o superior e os subordinados, existem linhas di- retas e únicas de autoridade e de responsabilidade. Essa estrutura possui um formato de pirâmide, em que cada superior recebe e transmite por meio de linhas de comunicação rigidamente estabelecidas. As demais são todas características desse tipo de estrutura linear. 34www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) 38. Sobre comunicação interpessoal, assinale a alternativa correta. I – A comunicação interpessoal é a habilidade de receber, interpretar e transmitir informações utilizando a escrita, a fala ou a expressão cor- poral. Ela envolve reciprocidade, reações e respostas entre as pessoas. II – A comunicação nos permite conviver em so- ciedade e formar grupos harmoniosos, que contribuem para o nosso crescimento pessoal. III – A comunicação interpessoal não é um dos principais fatores para o sucesso prossional. a. Somente o item I está correto. b. Somente o item I e II estão corretos. c. Somente o item III está correto. d. Todos os itens estão corretos. e. Nenhum item está correto. Letra b. Assunto abordado: comunicação interpessoal. A comunicação nos permite conviver em sociedade e formar grupos harmoniosos, que contribuem para o nosso crescimento pessoal. No âmbito empresarial não é diferente. A comunicação interpessoal é um dos principais fatores para o sucesso prossional. Independente do cargo que o prossional ocupe, uma comunicação eciente as relações se tornam mais uidas e assertivas. A habilidade de se comunicar nasce com cada pes- soa. Alguns têm mais facilidade, outros menos, mas o uso da linguagem é inerente ao ser humano. Fonte: https://tangerino.com.br/blog/comunicacao-interpessoal/ 39. Sobre as barreiras na comunicação interpessoal, assinale a alternativa incorreta. a. Barreiras são os problemas que interferem no pro- cesso de comunicação e a dicultam. b. São “ruídos” que prejudicam a ecácia comunicativa. c. As barreiras gerais ou comuns poder ser de nature- za mecânica, siológica, semântica ou psicológica. d. Barreiras mecânicas ou físicas estão relacionadas com os aparelhos de transmissão, como o baru- lho, ambientes e equipamentos inadequados que podem dicultar ou mesmo impedir que a comuni- cação ocorra. e. Barreiras siológicas dizem respeito aos proble- mas genéticos ou de malformação dos órgãos vi- tais da fala. A surdez, a gagueira e não articulação fonética não são exemplos possíveis. Letra e. Assunto abordado: barreiras na comunicação in- terpessoal. A alternativa E apresenta sim exemplos de barreiras siológicas. Conceito: são os problemas que interfe- rem no processo de comunicação e a dicultam. São “ruídos” que prejudicam a ecácia comunicativa. As barreiras gerais ou comuns podem ser de natureza mecânica, siológica, semântica ou psicológica. Barreiras mecânicas ou físicas: estão relacionadas com os aparelhos de transmissão, como o barulho, ambientes e equipamentos inadequados que po- dem dicultar ou mesmo impedir que a comunica- ção ocorra. A comunicação é bloqueada por fatores físicos. Microfones com falhas, acústica do local. Barreiras siológicas: dizem respeito aos problemas genéticos ou de malformação dos órgãos vitais da fala. Surdez, gagueira e não articulação fonética são exemplos possíveis. Barreiras semânticas: são as que decorrem do uso inadequado de uma linguagem não comum ao re- ceptor ou a grupos visados. Isto é, os códigos em- pregados não fazem parte do repertório do conhe- cimento em determinado ambiente comunicacional. Uso de jargões especícos de um campo prossional ou de palavras e expressões coloquiais especícas de uma região. Por exemplo, um médico explicando um diagnóstico a um paciente irá transmitir a mensa- gem de forma menos ecaz se usar exclusivamente a terminologia médica. As barreiras semânticas po- dem ocorrer com a utilização de termos desconheci- dos do ambiente organizacional, e com diculdades devido à cultura, falas e expressões. A linguagem utilizada como gírias, regionalismos ou diculdades de verbalização podem criar uma barreira também. Fonte: https://centraldefavoritos.com.br/2017/03/10/ comunicacao-interpessoal-barreiras-uso-construtivo- -comunicacao-formal-e-informal-trabalho-em-equipe/ 35www.grancursosonline.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 1º Simulado – Assistente em Administração (Pós-Edital) 40. Sobre o uso construtivo, assinale a opção correta. I – A comunicação tem de ser canalizada para o lado construtivo, ajudando as organizações a buscar respostas muito mais rápidas para as inquietudes ambientais e facilitando o convívio e a gestão das pessoas com vistas a uma ad- ministração participativa. II – A comunicação formal de maneira geral é es- crita, segue modelos pré-determinados e tem seu trâmite e movimentação registrada e do- cumentada pelos órgãos responsáveis. III – Toda comunicação, seja ela externa ou inter- na, que siga padrões e modelos determinados pela organização é uma comunicação tida como formal. a. Somente o item I está correto. b. Somente os itens I e II estão corretos. c. Somente o item III está correto. d. Todos os itens estão corretos. e. Nenhum item está correto. Letra d. Assunto abordado: uso construtivo. Uso Construtivo Conceito: a comunicação tem de ser canalizada para o lado construtivo, ajudando as organizações a buscar respostas muito