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Os referidos princípios apenas foram alçados ao caráter de normas 
constitucionais com a EC n. 80/14. 
O princípio da unidade estabelece que a Defensoria deve ser vista como uma 
instituição única, apesar das prerrogativas e independências dos seus órgãos de 
execução. 
O princípio da unidade é dividido em três: 
a) unidade hierárquica-administrativa: uma instituição dentro de cada estado e gerida 
por administração superior própria; 
(b) unidade funcional: cada instituição deve se empenhar para que os objetivos 
institucionais comuns façam parte de uma atuação conjunta; 
(c) unidade normativa: as Defensorias se submetem às regras gerais de um mesmo 
regime jurídico previsto na CF e na LC 80/94, embora existam regras específicas em cada 
LC. 
Destaque-se, portanto, que do ponto de vista hierárquico administrativo não há 
qualquer vinculação entre DPU, DPEs e DPDF. 
O princípio da indivisibilidade estabelece que a Defensoria não está sujeita a 
rupturas e fracionamentos. Possui relação de dependência com o princípio da unidade 
(projeção interna). Significa que a atuação dos membros da defensoria é impessoal, por 
isso podem se substituir uns aos outros (em caso de férias, licença, impedimento, etc.), 
sem que exista prejuízo a atuação da instituição. 
Não existe uma vinculação do defensor ao processo em que atua (fungibilidade). 
Entretanto, a indivisibilidade deve ser lida em conjunto com a independência 
funcional, de modo que não há vinculação de opiniões jurídicas de diversos membros 
sobre um mesmo caso. Assim, o substituto não é obrigado a adotar a mesma linha do 
substituído. 
O princípio da independência funcional assegura a atuação do membro da 
Defensoria conforme a lei e sua própria convicção no exercício das funções 
institucionais. 
A independência funcional impede que existam interferências internas (de 
outros membros da defensoria ou de qualquer hierarquia) ou externas (de outros atores 
do sistema de justiça, poder executivo, legislativo, sociedade, etc.). 
Não há independência administrativa, de modo que existe uma subordinação 
hierárquica – no plano administrativo – às normativas da instituição a qual pertença (ex.: 
dever de preencher relatórios administrativos, etc.). 
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