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ESTUDO DIRIGIDO 
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
PPS 5 – 2022.1 
PROF. JULIANA BRASIL 
Daniela Araújo Rodrigues 
 
1. Como podemos conceituar uma pessoa com deficiência? Cite exemplos. 
• Pessoas com deficiência são aquelas as quais têm impedimentos de natureza física, 
intelectual ou sensorial que podem obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade. Ex. autistas, cadeirantes, deficientes visuais ou auditivos e etc. 
2. Quais as principais causas das deficiências e como elas podem ser evitadas? 
HEREDITÁRIAS OU CONGÊNITAS - Aparecem por questões genéticas, no feto. Podem 
ser evitadas, em parte, com exames pré-natais específicos e serviços de genética 
clínica para aconselhamento genético aos casais. 
DECORRENTES DA FALTA DE ASSISTÊNCIA OU DA ASSISTÊNCIA INADEQUADA ÀS 
MULHERES DURANTE A GESTAÇÃO E O PARTO - São evitáveis com investimento e 
melhoria da qualidade do pré-natal (consultas e exames laboratoriais), parto e pós-
parto. 
 DESNUTRIÇÃO - Acomete famílias de baixa renda, especialmente crianças a partir do 
primeiro ano de vida. É evitável por meio de políticas públicas e empresariais de 
distribuição de renda, criação de empego e melhoria das condições gerais de vida da 
população. 
CONSEQUÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS - Como rubéola, sarampo, paralisia 
infantil, doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis em gestantes. São 
evitáveis por ações de proteção e promoção em saúde, como informação, vacinação 
e exames pré-natais. 
DOENÇAS E EVENTOS CRÔNICOS • Como a hipertensão, o diabetes, o infarto, o 
acidente vásculo-cerebral (AVC), doença de Alzeheimer, o câncer e a osteoporose 
são em parte evitáveis pela mudança de hábitos de vida e alimentares, diagnóstico 
precoce e tratamento adequado. 
PERTUBAÇÕES PSIQUIÁTRICAS - São em parte evitáveis por meio da proteção à 
infância, do diagnóstico precoce, da assistência multiprofissional e do uso de 
medicamentos apropriados. 
TRAUMAS E LESÕES - Muitas vezes associados ao abuso de álcool e drogas, 
principalmente em centros urbanos, onde são crescentes os índices de violência e de 
acidentes de trânsito. São evitáveis pelas políticas públicas integradas e 
multisetoriais para redução da violência, melhoria das condições gerais de vida. 
 
 
 
 
3. Quais diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa com deficiência e o que se 
trata cada uma delas? 
PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA- Visa assegurar a igualdade de oportunidades, 
construção de ambientes acessíveis e a ampla inclusão sociocultural. 
Especificamente na área da saúde, busca-se tornar acessíveis as unidades de saúde 
por meio do cumprimento da normatização arquitetônica e assegurar a 
representação das pessoas com deficiência nos Conselhos de Saúde, viabilizando sua 
participação no processo de gestão em saúde. 
 PREVENÇÃO DE DEFICIÊNCIAS- Ação intersetorial, em que a saúde deve unir forças 
com outras áreas como a educação, segurança, assistência social, esporte, cultura, 
para uma atuação potencializada. Especificamente na área da saúde devem ser 
implementadas ações de prevenção, tendo em vista, que cerca de 70% das 
ocorrências são evitáveis ou atenuáveis, com adoção de medidas apropriadas e 
oportunas. 
Ações de imunização, acompanhamento das gestantes, em especial as de risco, 
exames para recém-nascidos, acompanhamento do crescimento infantil, 
acompanhamento de diabéticos, hipertensos, pacientes com hanseníase, prevenção 
de acidentes domésticos e de violência. 
Medidas preventivas de informação deverão envolver, também, ações de natureza 
informativa e educacional, voltadas à população, aos profissionais de saúde e aos 
gestores de serviços, em todo território nacional. 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE- Voltada aos cuidados que devem ser dispensados às 
pessoas com deficiência, assegurando acesso às ações básicas e de maior 
complexidade; à reabilitação e demais procedimentos que se fizerem necessários. 
Toda pessoa com deficiência tem direito de ser atendida nos postos de saúde e ESF, 
com direito a consulta médica, tratamento odontológico e procedimentos de 
enfermagem, visita dos ACS, exames e medicamentos. De acordo com suas 
características, as pessoas com deficiências têm direito ao encaminhamento para 
serviços mas complexos, recebendo assistência específica nas unidades 
especializadas de média e alta complexidade. As equipes das unidades de 
reabilitação devem ser multiprofissionais e trabalhar de forma interdisciplinar, 
envolvendo famílias, unidades básicas de saúde e comunidades, buscando o 
desenvolvimento integrado dos processos de inclusão da pessoa com deficiência. 
MELHORIA DOS MECANISMOS DE INFORMAÇÃO- A melhoria da quantidade e 
qualidade das informações produzidas será essencial para o adequado 
equacionamento das questões relativas à saúde das pessoas com deficiência. 
CAPACITAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS - Profissionais permanentemente 
atualizados, capacitados e qualificados, tanto na rede básica, quanto na atenção 
especializada potencializam os cuidados às pessoas com deficiência usuárias do SUS. 
Busca-se, com o Ministério da Educação, a inclusão de disciplinas e conteúdos de 
prevenção, atenção às pessoas com deficiência, nos currículos de graduação das 
profissões na área de saúde, bem como o fomento de projetos de pesquisa e 
extensão nesta área. 
 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS- Os serviços de atenção à saúde 
das pessoas com deficiência devem se organizar como uma rede de cuidados, tendo 
as Unidades Básicas de Saúde como porta de entrada para ações de prevenção e 
para as intecorrências gerais de saúde. Nas unidades básicas há de se trabalhar os 
processos de acolhimento, referência e contra referência. A inclusão da atenção aos 
familiares e cuidadores é essencial para o atendimento humanizado e eficaz, com 
apoio psicossocial, orientações para vida diária e suporte especializado em situações 
de internamento. 
 
 
4. Como se configura a rede de atenção em saúde bucal para os pacientes portadores de 
deficiência? 
 A porta de entrada de atenção à saúde bucal dos pacientes com necessidades 
especiais é sempre a Unidade Básica de Saúde 
5. Quais os pacientes portadores de deficiência devem ser atendidos nas unidades 
básicas de saúde? 
Pacientes com limitações motoras, com deficiência visual, auditiva, ou de fala, bebês, 
diabéticos, cardiopatas, idosos, HIV positivos, pacientes com disfunção renal, defeitos 
congênitos ambientais, transplantados, sem outras limitações deverão ser atendidos nas 
Unidades Básicas de Saúde. 
6. Quais os critérios de inclusão para o encaminhamento de pacientes para o CEO para a 
especialidade de pacientes especiais? 
Pacientes com movimentos involuntários que coloquem em risco a sua integridade 
física e aqueles cuja história médica e condições complexas necessitem de uma 
atenção especializada. 
Pacientes com sofrimento mental que apresentem dificuldade de atendimento nas 
Unidades Básicas de Saúde, após duas tentativas frustradas de atendimento; 
Paciente com deficiência mental que não responde a comandos, não cooperativo, 
após duas tentativas frustradas de atendimento; 
Pessoas com patologias sistêmicas crônicas, endócrino-metabólicas, quando 
associadas a distúrbios de comportamento; 
Paciente com distúrbio neurológico grave (paralisia cerebral); 
Paciente autista; 
7. Quais cuidados devem ser tomados ao encaminhar o paciente especial para o CEO? 
O encaminhamento do paciente com deficiência para os CEOs deve ser feita, anexando uma 
avaliação médica com laudo, relatório do diagnóstico e avaliação clínica geral (sistêmica) do 
paciente;

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