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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: ANATOMIA APLICADA A ENFERMAGEM – AULA 1 DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Amanda Kaisa Serpa de Castro MATRÍCULA: 01769952 CURSO: Enfermagem POLO: Uninassau - Palmas TO PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): ORIENTAÇÕES GERAIS: • O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e • concisa; • O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; • Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); • Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; • Espaçamento entre linhas: simples; • Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). TEMA DE AULA: SISTEMA NERVOSO RELATÓRIO: 1. Descrever a anamnese e exame físico neurológico. 2. Apontar os principais sinais de um TCE. 3.Descrever a escala de coma de Glasgow e Ramsay e sua aplicabilidade. 4.Descrever os casos de monitoramento da PIC e seus parâmetros ideais. Sistema Nervoso A anamnese neurológica consiste em investigar o histórico médico do paciente, abordando sintomas neurológicos como dores de cabeça, tontura, desmaios, alterações visuais, perda de memória, confusão mental, mudanças no humor e alterações motoras e sensoriais. As perguntas importantes incluem histórico de doenças neurológicas, condições preexistentes, histórico familiar de patologias neurológicas, traumas prévios e uso de medicamentos. Os exames físicos neurológicos são sobre as funções mentais e cognitivas, avaliando a orientação, atenção, memória e habilidades cognitivas. Avaliação das funções de visão, audição, movimentos faciais, sensação facial, deglutição, fala e outros, para identificar possíveis lesões nos nervos cranianos. Testes de reflexos e superficiais, que ajudam a identificar anormalidades no sistema nervoso. Avaliação da força em diferentes membros e coordenação motora, incluindo testes de marcha e equilíbrio. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 Verificação de sinais como rigidez de nuca, indicativos de meningite ou outras infecções e inflamações no sistema nervoso central. Os principais sinais e sintomas de um Traumatismo Cranioencefálico (TCE) podem incluir dor de cabeça intensa, perda de consciência, confusão, náuseas e vômitos, alterações no comportamento e nos reflexos, convulsões, amnésia e fraqueza em extremidades, alteração pupilar, que pode indicar aumento da pressão intracraniana. Pode ser classificado em TCE leve no qual pode haver perda de consciência breve e poucos sintomas neurológicos. TCE moderado que tem maior duração de inconsciência, com sintomas persistentes como cefaleia e náuseas e em TCE Grave: Comprometimento profundo da consciência e sinais de disfunção neurológica ampla, como alterações motoras e respiratórias. A escala de Coma de Glasgow (ECG) avalia a resposta ocular, verbal e motora para determinar o nível de consciência, a pontuação varia de 3 (coma profundo) a 15 (normal), sendo 13-15 TCE leve, 9-12 TCE moderado e 3-8: TCE grave. A ECG é usada amplamente em emergências para triagem de gravidade do TCE e monitoramento contínuo do paciente. A escala de Ramsay avalia o nível de sedação em pacientes, especialmente em UTIs, ajudando a ajustar a sedação e a analgesia. A escala varia de 1 (ansioso/agitado) a 6 (sem resposta a estímulos), sendo útil para pacientes intubados ou sob ventilação mecânica. A ECG é mais utilizada na avaliação inicial e acompanhamento de pacientes com TCE, enquanto a escala de Ramsay é ideal para pacientes sob sedação controlada. Os casos que exigem monitoramento da PIC são indicados para pacientes com TCE grave, edema cerebral, hidrocefalia, hemorragias intracranianas e infecções que causam aumento da PIC. Os Parâmetros Ideais em adultos, a PIC deve estar entre 5 e 15 mmHg. Valores acima de 20 mmHg exigem atenção, pois indicam aumento da pressão intracraniana e possível risco de danos ao tecido cerebral. Os métodos de monitoramento são através de cateteres intraventriculares método invasivo que permite medir com precisão e, se necessário, drenar o excesso de líquido e através do monitoramento subaracnóideo e parenquimatoso que são alternativas menos invasivas, usadas em casos específicos. TEMA DE AULA: SISTEMA TEGUMENTAR RELATÓRIO: 1. Identificar os cuidados de enfermagem com o sistema tegumentar do paciente. 2.Descrever a escala de Braden e sua aplicabilidade. 3.Definir lesão por pressão e classifica-las. Sistema Tegumentar O cuidado da enfermagem com o sistema tegumentar do paciente é realizar uma avaliação completa da pele ao menos uma vez por turno, buscando sinais de lesão, vermelhidão, sensibilidade, edema ou áreas de pressão. Verificar condições RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 específicas como umidade excessiva, ressecamento ou alterações de coloração. Manter a pele limpa e hidratada para evitar ressecamento e rachaduras, utilizando produtos apropriados. Utilizar barreiras protetoras para reduzir a exposição à umidade, principalmente em pacientes incontinentes, a fim de prevenir dermatites. Reposicionar o paciente a cada 2 horas para evitar áreas de pressão, especialmente em pacientes acamados. Almofadas e colchões específicos para reduzir a pressão em áreas de maior risco, como sacro e calcâneos e ensinar o paciente e familiares sobre os cuidados com a pele, a importância da mobilização e como identificar sinais iniciais de lesão. A Escala de Braden é uma ferramenta usada para avaliar o risco de desenvolvimento de lesões por pressão, é composta por seis categorias: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição e fricção/cisalhamento. Cada item é pontuado de 1 a 4 (exceto fricção/cisalhamento, que vai de 1 a 3), e a soma determina o nível de risco, variando de baixo a muito alto. Utilizada como parte da avaliação inicial de enfermagem e no acompanhamento regular de pacientes internados, especialmente aqueles com mobilidade limitada. Os pontos de corte são 15-18 risco leve, 13-14 risco moderado, 10-12 risco alto e ≤9 risco muito alto. A escala orienta a implementação de cuidados preventivos específicos, como o aumento da frequência de trocas de posição e o uso de superfícies especiais para alívio de pressão. A lesão por pressão, anteriormente conhecida como úlcera por pressão, é uma lesão na pele e/ou tecido subjacente geralmente localizada sobre proeminências ósseas, devido a pressão intensa ou prolongada, ou pressão associada ao cisalhamento. São classificas em: • Estágio 1: Pele intacta com eritema que não desaparece à pressão (pele avermelhada sem perda de continuidade). • Estágio 2: Perda parcial da espessura da pele, com exposição da derme; pode apresentar-se como uma bolha ou úlcera superficial. • Estágio 3: Perda total da espessura da pele, expondo gordura subcutânea, sem exposição de músculo, osso ou tendão. • Estágio 4: Perda total da espessura da pele com exposição de músculo, osso ou tendão, frequentemente acompanhada por escaras ou tecidos desvitalizados. • Lesão Tecidual Profunda: Pele intacta com descoloração intensa (vermelho, marrom ou roxo), indicando danos em tecidos profundos. • Lesão por Pressão Não Classificável: Perda total da espessura tecidual, mas a base da lesão está coberta por necrose (escaras) ou tecido desvitalizado, dificultando a visualização da profundidade. TEMA DE AULA: SISTEMA CARDIOVASCULAR RELATÓRIO: 1. Descrever a circulação pulmonar e sistêmica. 2. Identificar as indicações para realização do ECG. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 3. Descrever a técnica para realização de um ECG. 4. Identificar os possíveis achados no ECG. 5.Descrever as indicações para aferiçãoda PVC e seus objetivos. Sistema Cardiovascular A circulação pulmonar também conhecida como circulação menor, é o trajeto em que o sangue desoxigenado sai do ventrículo direito, através das artérias pulmonares, em direção aos pulmões. Nos pulmões, ocorre a troca gasosa nos alvéolos, onde o sangue libera dióxido de carbono e recebe oxigênio. O sangue oxigenado retorna ao coração através das veias pulmonares, entrando no átrio esquerdo. A circulação sistêmica é conhecida como circulação maior, é o trajeto em que o sangue oxigenado é bombeado do ventrículo esquerdo para a aorta e, através dela, é distribuído para todo o corpo. O sangue leva oxigênio e nutrientes para os tecidos e retorna desoxigenado ao átrio direito do coração, completando o ciclo. As indicações para realização do Eletrocardiograma (ECG) são feitas conforme avaliação de sintomas cardíacos como dor torácica, palpitações, tontura e síncope, que podem indicar alterações no ritmo cardíaco. Monitoramento de doenças cardíacas indicado para pacientes com histórico de infarto, insuficiência cardíaca, hipertensão e outras condições cardiovasculares. Avaliação de arritmias diagnóstico de arritmias cardíacas, como fibrilação atrial e taquicardia. Pré-operatório parte da avaliação de risco em cirurgias, principalmente em pacientes com risco cardiovascular. Avaliação de efeitos colaterais de medicamentos alguns medicamentos podem causar alterações no ritmo cardíaco, sendo o ECG útil para monitoramento. A técnica para realização de um ECG deve ocorrer com a preparação do paciente, o paciente deve estar em repouso e em posição confortável, de preferência deitado. Orientar o paciente a permanecer relaxado e evitar movimentos durante o exame. Sempre limpar a pele com álcool para melhorar a aderência dos eletrodos. Os eletrodos nos membros: Braço direito (RA): eletrodo vermelho, braço esquerdo (LA): eletrodo amarelo, perna direita (RL): eletrodo verde, perna esquerda (LL): eletrodo preto. Eletrodos precordiais (torácicos): V1: 4º espaço intercostal, margem esternal direita, V2: 4º espaço intercostal, margem esternal esquerda, V3: entre V2 e V4, V4: 5º espaço intercostal, linha hemiclavicular esquerda, V5: linha axilar anterior esquerda, ao nível de V4, V6: linha axilar média esquerda, ao nível de V4 e V5. Após o posicionamento, registrar o traçado do ECG e assegurar a qualidade do sinal. Qualquer artefato (interferência) pode afetar a interpretação. Os possíveis achados no ECG são alterações de ritmo e frequência cardíacas, sinais de isquemia ou infarto, hipertrofia e alterações na condução. A indicação para aferição da Pressão Venosa Central (PVC) é monitoramento em pacientes criticamente enfermos, especialmente em casos de choque, insuficiência cardíaca e monitoramento de reposição volêmica, avaliação do retorno venoso e da função ventricular direita e controle de infusões de grandes volumes ou medicamentos que podem afetar o retorno venoso. Os objetivos da PVC são avaliar o status de volemia e a função do ventrículo direito, guiar a terapia de fluidos e uso de fármacos vasoativos e auxiliar no diagnóstico diferencial de insuficiência cardíaca, RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 tamponamento cardíaco e disfunção ventricular direita. A PVC normal geralmente varia entre 2 e 8 mmHg. Valores baixos podem indicar hipovolemia, enquanto valores altos podem sugerir sobrecarga de volume ou insuficiência cardíaca direita. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: ANATOMIA APLICADA A ENFERMAGEM – AULA 2 DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Amanda Kaisa Serpa de Castro MATRÍCULA: 01769952 CURSO: Enfermagem POLO: Uninassau - Palmas -TO PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): ORIENTAÇÕES GERAIS: • O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e • concisa; • O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; • Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); • Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; • Espaçamento entre linhas: simples; • Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). TEMA DE AULA: SISTEMA RESPITARÓRIO RELATÓRIO: 1. Descrever a anamnese e exame físico do sistema respiratório. 2. Citar os parâmetros adequados de respiração e saturação de O2. 3.Identificar as indicações para uso da oxigenoterapia. 3.Descrever os tipos de oxigenoterapia. 4.Identificar os cuidados de enfermagem ao paciente em oxigenoterapia. Sistema Respiratório O sistema respiratório é avaliado inicialmente por meio de uma anamnese, onde o enfermeiro deve investigar sintomas como tosse, dificuldade para respirar (dispneia), dor torácica, sibilos, produção de muco (expectoração), presença de sangue no escarro (hemoptise) e coloração azulada em extremidades (cianose). É importante perguntar sobre doenças respiratórias anteriores, como asma, bronquite, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), e sobre exposição a substâncias irritantes, RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 como tabaco ou produtos químicos. Outros fatores de risco, como histórico familiar e condições ambientais, também devem ser levantados. O exame físico do sistema respiratório envolve vários passos. Primeiramente, faz-se uma inspeção para avaliar a frequência respiratória, o uso de músculos acessórios e a simetria do tórax. Em seguida, a palpação é realizada para observar a expansibilidade torácica e identificar sons ou sensações incomuns, como crepitações. A percussão ajuda a identificar áreas de sonoridade ou macicez, que podem indicar acúmulo de líquidos ou secreções. Por fim, a ausculta permite ouvir sons anormais, como roncos, sibilos e estertores, que indicam possíveis obstruções ou infecções nas vias aéreas. Os parâmetros adequados de respiração e saturação de oxigênio são importantes para avaliar o funcionamento do sistema respiratório. Em adultos saudáveis, a frequência respiratória deve estar entre 12 e 20 respirações por minuto e a saturação de oxigênio (SpO2) entre 95% e 100%. Em pacientes com doenças respiratórias crônicas, uma saturação entre 88% e 92% pode ser considerada adequada. A oxigenoterapia é indicada para casos de hipoxemia, em que a saturação de oxigênio está abaixo de 90% ou a pressão parcial de oxigênio (PaO2) é inferior a 60 mmHg. Também é indicada para insuficiência respiratória aguda, insuficiência cardíaca e em pacientes com condições crônicas que causam baixa oxigenação. Existem vários tipos de oxigenoterapia, que variam conforme a necessidade de oxigênio do paciente. O cateter nasal, por exemplo, fornece um fluxo baixo (1-6 L/min), indicado para hipoxemia leve. A máscara simples oferece um fluxo de 5-10 L/min e uma fração inspirada de oxigênio (FiO2) entre 40% e 60%, indicada para hipoxemia moderada. A máscara de Venturi permite controle preciso da FiO2, enquanto as máscaras de reinalação parcial e não-reinalação oferecem altos fluxos (até 15 L/min), usados para hipoxemia grave. A ventilação mecânica não invasiva é recomendada para insuficiência respiratória severa, usando dispositivos como CPAP e BiPAP. Os cuidados de enfermagem para pacientes em oxigenoterapia envolvem monitoramento rigoroso da saturação de oxigênio, frequência respiratória e possíveis sinais de desconforto respiratório. O enfermeiro deve ajustar o fluxo de oxigênio conforme as instruções médicas e monitorar a resposta do paciente. A hidratação das mucosas é fundamental para evitar o ressecamento, principalmente em fluxos mais altos, e a pele ao redor das áreas de contato com os dispositivos deve ser inspecionada para prevenir lesões. É essencial educar o paciente e familiares quanto ao uso correto dos dispositivos, evitando manipulação sem orientação e mantendo cuidados de segurança, como evitar produtos inflamáveis próximos ao oxigênio. TEMADE AULA: SISTEMA REPRODUTOR RELATÓRIO: 1. Descrever a anamnese e exame físico do sistema reprodutor. 2. Identificar os cuidados necessários a saúde reprodutora da mulher e do homem. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 3. Identificar as indicações do exame citopatológico do colo do útero. 4. Descrever a técnica para realização do exame citopatológico do colo do útero. 5. Descrever a técnica para realização do autoexame de mama. Sistema Reprodutor A avaliação do sistema reprodutor começa com a anamnese, que envolve coletar informações sobre a história sexual e reprodutiva do paciente, como doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), número de parceiros, práticas sexuais e métodos contraceptivos utilizados. Em mulheres, é importante levantar dados sobre o ciclo menstrual, como frequência, duração e irregularidades, além de sintomas menstruais e histórico de gravidez e partos. Em homens, o enfermeiro deve investigar qualquer dor testicular, alterações urinárias, disfunção erétil ou baixa libido. Também é relevante questionar sobre histórico familiar de câncer de mama, ovário, próstata ou outras doenças reprodutivas. O exame físico no sistema reprodutor inclui inspeção e palpação das estruturas reprodutivas. Nas mulheres, o exame ginecológico avalia a vulva, a vagina e o colo do útero (com uso do espéculo) e a palpação bimanual para verificar o estado do útero e dos ovários. Em homens, a inspeção e palpação dos testículos são essenciais, e, quando necessário, o exame de próstata é realizado por um profissional especializado. Os cuidados com a saúde reprodutiva incluem, para mulheres, consultas ginecológicas regulares, exames preventivos como Papanicolau e mamografia, vacinação contra HPV, prática de sexo seguro e hábitos saudáveis. Para os homens, recomenda-se visitas periódicas ao urologista, especialmente para prevenção do câncer de próstata com exames como toque retal e PSA a partir dos 50 anos (ou 45, se houver histórico familiar), além de sexo seguro e exames de rotina para DSTs. O exame citopatológico do colo do útero, ou Papanicolau, é indicado para a detecção precoce de alterações celulares que podem evoluir para câncer cervical. Esse exame é recomendado para mulheres de 25 a 64 anos que já iniciaram a vida sexual, devendo ser realizado anualmente; se os resultados forem normais em dois exames consecutivos, o intervalo pode ser ampliado para três anos. Mulheres com histórico de HPV, DSTs ou outros fatores de risco devem realizar o exame com mais frequência. A técnica para realização do exame citopatológico requer alguns cuidados. Deve-se evitar o exame durante a menstruação e o uso de cremes vaginais, duchas ou relações sexuais nas 48 horas anteriores. No exame, a paciente fica em posição ginecológica, e o profissional utiliza um espéculo vaginal para visualizar o colo do útero. Com uma espátula de Ayre, coletam-se células da ectocérvice, e com um escovilhão, da endocérvice. As amostras são fixadas em lâminas e enviadas para análise. A paciente pode ser orientada sobre possíveis desconfortos leves após o exame e o tempo de entrega dos resultados. O autoexame de mama é fundamental para a detecção de alterações e deve ser realizado mensalmente, entre 7 e 10 dias após o início da menstruação. A mulher deve observar as mamas em frente ao espelho e, em seguida, realizar a palpação em RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 pé e deitada, procurando por nódulos ou mudanças. Também é importante verificar se há secreções no bico do seio. O autoexame não substitui exames médicos, e qualquer alteração deve ser comunicada ao médico. TEMA DE AULA: SISTEMA URINÁRIO E GASTROINTESTINAL RELATÓRIO: 1.Descrever a anamnese e exame físico do sistema urinário 2. Identificar as indicações para sondagem vesical intermitente e de demora. 3. Descrever a técnica para realização da sondagem vesical intermitente e de demora. 4.Descrever a anamnese e exame físico do sistema gastrointestinal. 5. Identificar as indicações para sondagem gástrica. 6. Descrever a técnica para realização da sondagem gástrica. SISTEMA URINÁRIO E GASTROINTESTINAL A avaliação do sistema urinário começa com a anamnese, que envolve coletar informações sobre os hábitos urinários do paciente, como frequência, volume e aparência da urina. Questões sobre dor ao urinar, urgência urinária, incontinência e presença de sangue na urina são essenciais. É importante também investigar o histórico de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, que podem afetar a função renal, além de medicamentos que possam influenciar a função urinária. O exame físico do sistema urinário geralmente inclui a inspeção do abdômen para verificar a presença de distensão, palpação dos rins e da bexiga, e, se necessário, exame da área genital. A palpação da bexiga ajuda a avaliar sua distensão, enquanto a ausculta pode indicar ruídos hidroaéreos que sugerem obstruções. As indicações para sondagem vesical são divididas entre intermitente e de demora. A sondagem vesical intermitente é indicada para pacientes que necessitam de drenagem urinária periódica, como aqueles com retenção urinária ou lesões neurológicas que comprometem a micção. Já a sondagem vesical de demora é utilizada em casos de retenção urinária crônica, obstruções do trato urinário ou em pacientes em estado crítico que não conseguem urinar espontaneamente. A técnica para realização da sondagem vesical envolve alguns passos importantes. Primeiro, deve-se preparar o ambiente de forma limpa e posicionar o paciente confortavelmente, geralmente em decúbito dorsal. A técnica de sondagem intermitente inclui escolher o tamanho adequado da sonda, lubrificá-la e inseri-la suavemente na uretra até alcançar a bexiga, drenando a urina e, em seguida, retirando a sonda. Para a sondagem de demora, a técnica é semelhante, mas a sonda deve ser fixada à coxa do paciente e conectada a um coletor de urina. A avaliação do sistema gastrointestinal também inicia com uma anamnese detalhada, abordando hábitos alimentares, frequência e consistência das fezes, presença de dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia ou constipação. É relevante investigar o histórico de doenças gastrointestinais e o uso de medicamentos que possam afetar a função gastrointestinal. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01 O exame físico do sistema gastrointestinal inclui a inspeção do abdômen, palpação em quadrantes, percussão e ausculta. A palpação deve ser feita começando pela parte oposta à dor, para avaliar sensibilidade, massa e rigidez. A percussão ajuda a identificar áreas de timpanismo ou macicez, enquanto a ausculta permite escutar os ruídos hidroaéreos. As indicações para sondagem gástrica são diversas. Essa técnica é indicada para drenagem de conteúdo gástrico em casos de obstrução intestinal, descompressão gástrica em pacientes com distensão abdominal, coleta de amostras para análise e administração de medicamentos ou nutrição enteral em pacientes que não conseguem ingerir alimentos por via oral. A técnica para realização da sondagem gástrica requer a escolha de uma sonda gástrica adequada, lubrificação da extremidade da sonda e inserção pela narina. A inserção deve ser feita lentamente até a faringe e, em seguida, para o esôfago, com o paciente sendo orientado a engolir para facilitar a passagem. Após a inserção, é essencial verificar a posição correta da sonda aspirando um pouco de conteúdo gástrico ou usando um método de ausculta. A sonda deve ser conectada ao coletor ou à bomba de nutrição, conforme necessário, e fixada para evitar deslocamentos. REFERÊNCIAS: Avaliação Neurológica: Por Que é Tão Importante Fazer A Sua?. https://blog.matheu striliconeurologia.com.br/avaliacao-neurologica/. Exame Neurológico:o que é, para que serve e como fazer. https://telemedicinamorsch.com.br/blog/exame-neurologico. MORSCH, Jo sé. O QUE D EVEMOS A VALIA R NO EXAME N EUROLÓGICO?. Blog Telemedicina Morsch, 2019. Disponível em : https://telemedicinamorsch.com.br/blog/exam e-neurologico. BROCK, Roger. Traumatismo craniano pode causar perda da consciência e falas desconexas. Site Sírio Libanês, 2017. Disponível em: https: //www.hospitalsiriolibanes.org.br/suasaude/Paginas/traumatismocranianopodecausar -perda-consciencia-falas-desconexas.aspx. Escala de Glasgow: o que é e para que serve. Site Tua Saúde , 2020. Disponível em: http s://www.tuasa ude.com/escala -de -glasgow/. RIBEIRO, Christian e. Escala de Ramsay. Blog Enfermagem Ilustrada [s.d]. Disponível em: https ://enfermag emilustrada.com/escala-de-ramsay/. GALVÃO, Elizabeth. O que o enfermeiro pr ecisa saber pa ra atuar na monitorização da pressão intracraniana. S ite MultiSaúde Educacional, 20 17. Disponível em: https://multisau de.com.br /artigo s/o-que-o -enfermeiro-precisa-saber -p ara- atuar-na-monitori zacao-da-pressao-intracran iana/. https://telemedicinamorsch.com.br/blog/exame-neurologico RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA ____ DATA: ______/______/______ VERSÃO:01