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1 
 
 
G R A D U A Ç Ã O E M F I S I O T E R A P I A 
DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Avaliação 
 
 
INTEGRIDADE SENSORIAL 
» é a habilidade de organizar e de usar a informação sensorial. 
 O teste sensorial determina a habilidade do paciente em 
interpretar e discriminar as informações sensoriais aferentes. 
 Dados Gerados nos Testes Sensoriais: 
 » precisão de percepções táteis 
 » senso de posição articular 
 » percepção de movimentos 
 » capacidades sensoriais superficiais 
 
 
ESTADO DE ALERTA 
» é a prontidão fisiológico do sistema humano para a atividade. 
 Termos Chaves: 
 » Alerta – paciente acordado e atento aos níveis normais de 
 estimulação. 
 » Letargia – paciente sonolento podendo cair no sono se não for 
 estimulado. 
 » Torpor – é difícil acordar o paciente sonolento; confuso ao acordar. 
 » Estupor (semicoma) – paciente responde somente à estímulos 
 fortes (nociceptivos); quando acordado, não interage. 
 » Coma (coma profundo) – paciente não acorda com estimulação. 
 
 
SENSAÇÃO SUPERFICIAL 
» os exteroceptores recebem estímulos do ambiente externo através da pele e do 
tecido subcutâneo; são responsáveis pelas sensações superficiais (percepção de dor 
/ pressão / temperatura / toque leve). 
SENSAÇÃO PROFUNDA 
» os proprioceptores recebem estímulos de músculos, tendões, ligamentos, 
articulações e fáscias; são responsáveis pelas sensações profundas (senso de 
posição / percepção das articulações em repouso / percepção do movimento – 
cinestesia / vibração). 
SENSAÇÕES CORTICAIS COMBINADAS 
» constituídas por mecanismos sensoriais superficiais e profundos, assim como áreas 
corticais sensoriais de associação (estereognosia / discriminação entre 2 pontos / 
barognosia / grafestesia / localização tátil / identificação de texturas / estimulação 
simultânea dupla). 
 
 
 
 
1) Mecanoceptores » respondem à deformação mecânica. 
2) Termoceptores » respondem a mudanças de temperatura. 
3) Nociceptores » respondem a estímulos nocivos e resultam em dor. 
4) Quimioceptores » respondem a substâncias químicas e são 
responsáveis por sabor, odor, níveis de O2 e CO2 no sangue e 
gradiente de concentração dos líquidos do corpo. 
5) Receptores de Luz » respondem à luz dentro do espectro visível. 
2 
 
 
1. Fusos Neuromusculares – localizados nas fibras 
musculares, monitorando as mudanças na velocidade e 
comprimento musculares; tem papel vital no senso de 
posição e movimento do aprendizado motor. 
2. OTGs – localizados nas inserções tendinosas proximal e 
distal dos músculos, monitorando a tensão interna do 
músculo; fornece um mecanismo de proteção para prevenir 
danos estruturais. 
3. Terminações Nervosas Livres – localizados nas fáscias 
musculares; respondem à dor e à pressão. 
4. Corpúsculos de Pacini – localizados nas fáscias 
musculares; respondem aos estímulos vibratórios e à 
pressão profunda. 
RECEPTORES SENSORIAIS PROFUNDOS MUSCULARES 
 
 
RECEPTORES SENSORIAIS PROFUNDOS ARTICULARES 
1. Terminações dos OTGs – localizados nos ligamentos, funcionam para detectar a 
velocidade do movimento articular. 
2. Terminações Nervosas Livres – encontrados na cápsula articular e ligamentos, 
respondendo à dor e percepção grosseira de movimento articular. 
3. Terminações de Ruffini – localizados na cápsula articular e nos ligamentos, 
respondem à direção e à velocidade do movimento articular. 
4. Terminações Paciniformes – encontrados na cápsula articular, monitoram 
primariamente os movimentos articulares rápidos. 
 
 
SISTEMA ESPINOTALÂMICO ÂNTERO-
LATERAL 
» são vias difusas relacionadas com sensações não-
discriminativas como dor, temperatura, cócegas, 
coceira e sensações sexuais. 
» esse sistema é ativado pelo mecanoceptores, 
termoceptores e nociceptores. 
SISTEMA COLUNA DORSAL-LEMNISCO 
MEDIAL 
» é responsável pela transmissão de sensações 
discriminativas com graduações finas de intensidade 
e localização precisa na superfície do corpo. 
» ativado por mecanoceptores especializados. 
 
 
 
 
 TEMPERATURA 
TESTE: 
São necessários dois tubos de ensaio com rolha com água quente (40 a 45ºC) e gelo moído 
(5 a 10ºC). Os tubos são aleatoriamente colocados em contato com a pele. 
RESPOSTA: 
Paciente indica quando sente o estímulo e se é “quente” ou “frio”. 
 DOR 
TESTE: 
É usada a ponta aguda de um alfinete ou um clipe de papel remoldado, que de ser limpo 
cuidadosamente e aplicado na pele do paciente. O instrumento deve fazer a deflexão da 
pele, porém sem perfurá-la. 
RESPOSTA: 
Paciente indica verbalmente quando sentir um estímulo. 
 
 
3 
 PRESSÃO 
 TOQUE LEVE 
TESTE: 
Usa-se uma escova de pêlo e um pedaço de algodão ou tecido, que deve tocar ou esfregar 
levemente a área testada. 
RESPOSTA: 
Paciente indica quando percebe o estímulo aplicado respondendo “sim” ou “agora”. 
 
 
TESTE: 
Terapeuta usa a ponta do polegar ou de outro dedo para aplicar uma pressão firme 
(deprimir) sobre a superfície da pele. 
RESPOSTA: 
Paciente indica quando percebe o estímulo aplicado respondendo “sim” ou “agora”. 
 PROPRIOCEPÇÃO (avalia a posição articular) 
 CINESTESIA (avalia a percepção do movimento) 
TESTE: 
O membro é movido passivamente através de uma ADM pequena. O terapeuta identifica e 
demonstra a faixa de movimento previamente para assegurar a descrição do paciente. 
Contato manual deve ser mínimo. 
RESPOSTA: 
Paciente indica verbalmente a direção do movimento (“para cima”, “para dentro”, etc.). 
 
 
TESTE: 
A articulação é movida através de uma ADM e mantida estática. O terapeuta identifica e 
demonstra a faixa de movimento previamente para assegurar a descrição do paciente. 
Contato manual deve ser mínimo. 
RESPOSTA: 
Paciente descreve verbalmente ou imita a posição com o membro contralateral. 
 VIBRAÇÃO 
TESTE: 
Deve-se percutir um diapasão numa superfície rígida capaz de gerar 128 Hz e em seguida 
colocar sua base sobre uma proeminência óssea (esterno / olécrano / maléolos). Devem 
ser usados fones de ouvido para reduzir pistas auditivas. 
RESPOSTA: 
Paciente identifica verbalmente o estímulo como vibratório ou não. 
 
 
 LOCALIZAÇÃO TÁTIL 
TESTE: 
Terapeuta usa a ponta dos dedos para tocar em diferentes superfícies da pele. Após cada 
aplicação de estímulo, é dado um tempo ao paciente para que ele possa responder. 
RESPOSTA: 
Paciente identifica a localização do estímulo apontando para a área ou descrevendo-a. Os 
olhos podem estar abertos para resposta. A distância respondida pode ser registrada. 
 IDENTIFICAÇÃO DE OBJETOS TÁTEIS (ESTEREOGNOSIA) 
TESTE: 
Paciente recebe apenas um objeto (chave / moeda / pente / alfinete / caneta) e deve 
manipular-lo tentando identificar-lo verbalmente. 
RESPOSTA: 
Paciente nomeia o objeto verbalmente ou gestualmente (ausência da fala) após cada teste. 
 
 
 ESTIMULAÇÃO SIMULTÂNEA DUPLA (ESD) 
TESTE: 
O terapeuta simultaneamente pode tocar » (1) locais idênticos em lados opostos do corpo; 
(2) locais proximais e distais no mesmo lado do corpo; (3) proximal e distalmente em lados 
opostos do corpo. 
RESPOSTA: 
Paciente afirma verbalmente quando e onde percebe o(s) estímulo(s). 
 DISCRIMINAÇÃO ENTRE DOIS PONTOS 
TESTE: 
Pode-se utilizar o estesiômetro ou as pontas de um compasso para estimular a pele 
simultaneamente. As pontas são gradualmente aproximadas até que sejam percebidas 
como um só estímulo. A menor medida entre dois pontos deve ser registrada. 
RESPOSTA: 
Paciente identifica a percepção de “um” ou “dois” estímulos. 
 
 
 IDENTIFICAÇÃO DA FIGURA TRAÇADA (GRAFESTESIA) 
TESTE: 
É traçada na palma da mão do paciente uma série de combinação de letras, números ou 
formas. Entre um desenho e outro, deve-se passar suavemente um lenço macio para indicar 
ao paciente a mudança nas figuras. 
RESPOSTA: 
Paciente identifica verbalmente as figuras desenhadas na pele. 
 IDENTIFICAÇÃO DE PESO (BAROGNOSIA)TESTE: 
O terapeuta pode escolher se coloca uma série de pesos diferentes na mesma mão, um 
peso por vez, ou um peso diferente em cada mão simultaneamente. 
RESPOSTA: 
Paciente identifica o peso comparativo dos objetos. 
 
 
4 
 IDENTIFICAÇÃO DE TEXTURA 
TESTE: 
Texturas apropriadas (algodão / lã / seda) são colocadas uma a uma na mão do paciente, 
permitindo que ele manipule as amostras. 
RESPOSTA: 
Paciente identifica cada amostra colocada em sua mão, pelo nome (seda, algodão, etc.) ou 
pela textura (áspera, lisa, etc.). 
 
 
 
 
DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Avaliação 
 
 
CAPACIDADES OBSERVADAS: 
 Consciência / Estado de Alerta / Atenção 
 Integridade e Integração Sensorial 
 Integridade e Mobilidade Articular 
 TÔNUS 
 INTEGRIDADE NEURAL 
 Integridade de Reflexos e Nervos Cranianos 
 Desempenho Muscular 
 Padrões de Movimentos Voluntários 
 CONTROLE POSTURAL E EQUILÍBRIO 
 Mobilidade Funcional e Aprendizado Motor 
 
 
» é definido como a resistência do músculo ao alongamento passivo ou 
estiramento. 
» representa o grau de contração residual no músculo em repouso. 
CLASSIFICAÇÃO DO TÔNUS: 
 Hipertonia: 
 » aumento acima dos níveis normais em repouso 
 » tipo elástica (espasticidade) 
 » tipo plástica (rigidez) 
 Hipotonia: 
 » redução abaixo dos níveis normais em repouso 
 
 
ANORMALIDADES DO TÔNUS: 
 Espasticidade: lesão dos tratos piramidais com perda do controle inibitório sobre os 
NMI; resistência aumenta conforme amplitude e velocidade de alongamento. 
 Sinal do Canivete: alta resistência no início do movimento seguida de inibição 
súbita ou liberação da resistência. 
 Clônus: alternância cíclica espasmódica de contração e relaxamento muscular em 
resposta ao alongamento mantido. 
 Sinal de Babinski: dorsiflexão do hálux com separação dos outros dedos durante 
estimulação da parte lateral da sola do pé. 
 Decorticação: contração mantida extensora de tronco e MMII e flexora de MMSS. 
 Descerebração: contração mantida extensora de tronco e membros. 
 
 
ANORMALIDADES DO TÔNUS: 
 Opistótono: contração forte mantida dos músculos extensores do pescoço e tronco. 
 Rigidez: origina-se das lesões dos núcleos da base; caracterizado por resistência ao 
movimento passivo (independente da velocidade) envolvendo músculos agonistas e 
antagonistas. 
 Sinal de Roda Denteada: resposta tipo catraca ao movimento passivo por uma 
alternância entre ceder e resistir ao movimento. 
 Sinal de Cano de Chumbo: resposta que se aplica à rigidez constante. 
 Hipotonia e Flacidez: termos que definem diminuição ou ausência de tônus 
muscular; resistência ao movimento passivo reduzida (membros movidos facilmente). 
5 
 2. PROVA DE QUEDA DO BRAÇO 
AVALIAÇÃO: 
Os braços do paciente se levantam rapidamente e logo se deixam cair para avaliação de 
assimetrias. 
 3. PROVA DE PASSIVIDADE DOS MMSS (GLOBAL) 
AVALIAÇÃO: 
Colocam-se as mãos nos ombros do paciente fazendo com que este oscile em rotação. 
Observa-se a resposta dos MMSS (se oscilam inertes é sinal de hipotonia). 
 1. PROVA DE QUEDA DA CABEÇA 
AVALIAÇÃO: 
O examinador eleva a cabeça do paciente e deixa que caia inesperadamente, segurando-a 
com a outra mão. Determina-se o tônus através da velocidade com que a cabeça cai. 
 
 
 5. PROVA DE QUEDA DAS PERNAS 
AVALIAÇÃO: 
Com o paciente em DD, se elevam subitamente os MMII estendidos e logo os deixam cair. 
Determina-se o tônus através da velocidade. 
 6. PROVA DE PASSIVIDADE DOS MMII (GLOBAL) 
AVALIAÇÃO: 
Paciente sentado na borda da maca com as pernas caindo livremente, relaxadas e sem 
contato com o solo. O examinador realiza extensão dos joelhos e em seguida deixa as 
pernas caírem. Normalmente se produzem 5-7 oscilações decrescentes em amplitude. 
 4. PROVA DE PASSIVIDADE DAS MÃOS 
AVALIAÇÃO: 
Imprime-se um forte balanço às mãos, agarrando o antebraço por seu terço inferior para 
observar assimetrias. 
 
 
 ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA (utilizada para avaliar os graus de hipertonia) 
 
 
 
 
TESTES DE TENSÃO NEURAL 
» provocação através do alongamento de n. periféricos, raízes e medula: 
 Flexão Cervical Passiva 
 Teste de Tensão para Membro Superior 
 (ULTT – Upper Limb Tension Test : 1 / 2a / 2b / 3) 
 Elevação da Perna Estendida (SLR – Straight Leg Rise) 
Slump Test 
 FLEXÃO CERVICAL PASSIVA 
 
 
Avaliação da Integridade dos Plexos Cervical e Braquial 
 TESTE DE TENSÃO NEURAL PARA MEMBRO SUPERIOR (ULTT) 
 
 
ULTT1 (n. mediano) 
ULTT3 (n. ulnar) 
6 
 TESTE DE TENSÃO NEURAL PARA MEMBRO SUPERIOR (ULTT) 
 
 
ULTT2b (n. radial) 
 ELEVAÇÃO DA PERNA ESTENDIDA (SLR) 
 
 
N. Ciático: RI + Adução + Dorsiflexão 
N. Tibial: RE + Adução + Eversão 
N. Fibular: RI + Adução + Inversão 
N. Sural: RE + Adução + Dorsiflexão 
 SLUMP TEST (realizado em sedestração – avaliação cervical / torácica / MMII) 
 
 
 
 
» a orientação postural envolve o controle de posições relativas das partes do 
corpo, por meio dos músculos esqueléticos, com respeito à gravidade e um em 
relação ao outro. 
» o equilíbrio é a condição na qual todas as forças agindo sobre o corpo 
encontram-se estabilizadas. 
 
 
 
TESTES DE EQUILÍBRIO FUNCIONAL: 
 » os testes tradicionais de equilíbrio têm focado o equilíbrio estático 
(manutenção da postura) e o equilíbrio dinâmico (durante transferências de 
peso ou movimento). 
Equilíbrio Estático: 
 » Apoio nos 2 Membros 
 » Apoio em 1 Membro 
 » Apoio em Linha (posição calcanhar-artelho) 
 » Teste de Romberg (olhos abertos = Romberg +, e olhos fechados – OA > OF) 
 » Teste de Romberg Intensificado (posição calcanhar-artelho, OA > OF) 
Equilíbrio Dinâmico: 
 » Levantar / Caminhar / Girar / Parar / Começar 
 (graduação: ausente / comprometido / presente). 
 
 
G R A D U A Ç Ã O E M F I S I O T E R A P I A 
7 
 
 
» é a habilidade de executar respostas motoras suaves, precisas e 
controladas. 
» é um processo complexo que depende de um sistema neuromuscular 
completamente intacto. 
 Características do Movimento Coordenado: 
 » velocidade / distância / direção 
 » tensão muscular apropriada 
 » influências sinérgicas adequadas 
 » fácil reversão entre grupos musculares opositores 
 » fixação proximal (permite movimento distal) / manutenção de postura 
 
 
» RESULTAM DE ALGUM DÉFICIT NA INTEGRAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS 
SENSORIAIS, MOTORES E NEURAIS. 
 Características dos Movimentos: 
 » desajeitados 
 » estranhos 
 » bruscos 
 » imprecisos 
 Envolvimento do SNC: 
 » cerebelo 
 » núcleos da base 
 » colunas medulares dorsais 
 
 
 
1. Determinar as características da atividade muscular voluntária; 
2. Avaliar a habilidade dos músculos no trabalho conjunto para realizar uma 
tarefa ou atividade funcional; 
3. Determinar o nível de habilidade e eficiência do movimento; 
4. Identificar a capacidade de iniciar, controlar e terminar o movimento; 
5. Determinar o seqüenciamento e a precisão dos padrões de movimento; 
6. Ajudar a estabelecer limitações funcionais e incapacidades; 
7. Ajudar no processo de planejamento terapêutico específico; 
8. Determinar os efeitos da intervenção terapêutica ao longo do tempo; 
9. Ajudar a estabelecer um prognóstico. 
 
 
CEREBELO 
» Sua função primária é a regulação 
do movimento, do controle postural 
e do tônus muscular. 
» Lesões dessa área produzem 
comprometimento do equilíbrio e 
diminuição do tônus muscular. 
 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA DISFUNÇÃO CEREBELAR 
1. Ataxia: incoordenação observada na marcha, postura e no movimento. 
2. Hipotonia: redução no tônus muscular. 
3. Dismetria (hiper ou hipometria): distúrbio para avaliar distância ou ADM. 
4. Disdiadococinesia: comprometimento para realizar movimentos rápidos e 
alternados. 
5. Tremor de Intenção: movimento oscilatório involuntário que aumenta com 
a proximidade do alvo. 
6. Decomposição de Movimentos: movimentorealizado em partes. 
7. Fenômeno do Rebote: incapacidade p/ deter movimentos ativos forçados. 
8. Astenia: fraqueza muscular generalizada. 
9. Disartria e Nistagmo 
 
 
NÚCLEOS DA BASE 
» Atuam no início e regulação dos movimentos intencionais grosseiros, 
planejamento e execução de respostas motoras complexas, facilitação 
seletiva de respostas motoras, ajustes posturais e habilidade para 
realizar movimentos automáticos. 
» Lesões destes núcleos demonstram: 
(1) pobreza e lentidão dos movimentos 
(2) movimentos involuntários 
(3) alterações na postura e no tônus 
muscular. 
» Papel importante na manutenção do 
tônus muscular normal 
8 
 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DAS LESÕES DOS NÚCLEOS DA BASE 
1. Bradicinesia: movimento lento ou diminuído. 
2. Rigidez:  do tônus muscular com resistência ao movimento passivo. 
3. Tremor de Repouso: mov. involuntário, rítmico e oscilatório em repouso. 
4. Acinesia: incapacidade de iniciar o movimento. 
5. Coréia: movimentos involuntários rápidos, irregulares e bruscos. 
6. Atetose: movimentos involuntários lentos e serpenteantes. 
7. Coreoatetose: movimento com características de coréia e atetose. 
8. Hemibalismo: movimentos involuntários proximais unilaterais, súbitos, 
bruscos, forçados, violentos e em arremesso. 
9. Distonia: movimentos contorcionais bizarros por contração involuntária de 
grupos musculares antagônicos. 
Grácil 
Cuneiforme 
 
 
COLUNAS MEDULARES DORSAIS 
» As colunas dorsais ou posteriores (fascículos 
grácil e cuneiforme) têm um papel importante 
no movimento coordenado e na postura. 
» São responsáveis pela mediação dos impulsos 
proprioceptivos (senso de posição e cinestesia) 
dos receptores musculares e articulares. 
 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DAS LESÕES DAS COLUNAS DORSAIS 
1. Falta de Feedback Proprioceptivo 
2. Distúrbios da Marcha: 
 » base alargada e oscilante 
 » comprimento desigual dos passos 
 » desvio lateral excessivo 
 » perna com queda abrupta (impacto audível) 
 » típico “andar olhando para os pés” 
A ORIENTAÇÃO VISUAL REDUZ ESSAS CARACTERÍSTICAS 
 
 
Observação Acurada e Cuidadosa 
Execução de Atividades Funcionais (AVDs / Transferências / Marcha) 
Informações Gerais para Localização de Déficits: 
 » nível de habilidade em cada atividade (grau de assistência); 
 » ocorrência de movimentos estranhos, oscilações, balanços ou 
 falta de firmeza; 
 » número de membros envolvidos; 
 » distribuição dos comprometimentos (musc. proximal e/ou distal) 
 » situações que  ou  os déficits de coordenação 
 » tempo necessário para realizar a atividade 
 » nível de segurança e história de possíveis quedas 
 
 
CATEGORIAS PRINCIPAIS 
 Atividades Motoras Grosseiras 
 » Avaliação da postura corporal, do equilíbrio e do movimento 
dos membros usando grandes grupos musculares. Exs.: engatinhar, 
ajoelhar-se, ficar em pé, andar e correr. 
 Atividades Motoras Finas 
 » Servem para avaliar os movimentos dos membros usando 
pequenos grupos musculares. Ex.: manipulação de objetos. 
 TESTES DE COORDENAÇÃO SEM USO DE EQUILÍBRIO 
 TESTES DE COORDENAÇÃO COM USO DE EQUILÍBRIO 
 
 
CAPACIDADES AVALIADAS 
1. Mobilidade: padrão funcional de movimento. 
2. Estabilidade: controle postural estático. 
3. Mobilidade Controlada: controle postural dinâmico. 
4. Destreza: movimento altamente coordenado. 
5. Mobilidade Alternada ou Recíproca: habilidade de reverter o movimento. 
6. Composição do Movimento ou Sinergia: grupos musc. trabalhando junto. 
7. Precisão: habilidade de estimar e julgar distância e velocidade. 
8. Fixação ou Manutenção do Membro: habilidade de manter a posição. 
9. Equilíbrio 
9 
 
 
PROTOCOLO 
 Reunião do Equipamento 
 » Ficha de Avaliação » Caneta para Registro 
 » Cronômetros » Duas Cadeiras 
 » Colchonete ou Maca » Algo para Ocluir a Visão 
 Escolha do Local (livre de distrações) 
 Seleção do Teste (específico para cada comprometimento) 
 Preparação do Paciente (instrução e demonstração) 
 Teste (observação) 
 Documentação (registro dos dados) 
 
 
 Escala para Registro dos Resultados 
Grau Respostas Características 
4 Demonstra desempenho normal. 
3 O movimento é realizado apenas com leve dificuldade. 
2 Demonstra dificuldade moderada para completar a 
 atividade; os movimentos são arrítmicos e o desempenho 
 se deteriora com o aumento da velocidade. 
1 Observa-se dificuldade séria; os movimentos são muito 
 arrítmicos; são observados instabilidade significativa, 
 oscilações e/ou movimentos estranhos. 
0 Paciente é incapaz de realizar a atividade. 
 2. ÍNDEX – DEDO DO TERAPEUTA 
INSTRUÇÃO: 
Paciente e terapeuta sentam-se um de frente para o outro. O dedo indicador do terapeuta é 
mantido na frente do paciente. Pede-se ao paciente para tocar a ponta do dedo indicador 
do terapeuta. A posição do indicador do terapeuta pode ser alterada durante o teste. 
 3. ÍNDEX – ÍNDEX 
INSTRUÇÃO: 
Os dois ombros são abduzidos em 90º com os cotovelos estendidos. Pede-se ao paciente 
para aproximar as duas mãos na linha média e unir os indicadores das duas mãos. 
 1. ÍNDEX – NARIZ 
INSTRUÇÃO: 
Ombro abduzido a 90º com cotovelo estendido. Pede-se ao paciente para levar a ponta do 
dedo indicador até a ponta do nariz. 
 
 
 5. OPOSIÇÃO DOS DEDOS 
INSTRUÇÃO: 
O paciente toca a ponta do polegar com a ponta de cada dedo na sequência. A velocidade 
pode ser gradualmente aumentada. 
 6. GARRA TOTAL 
INSTRUÇÃO: 
É feita uma alternação entre a abertura e fechamento dos dedos (desde flexão completa 
até extensão completa). A velocidade pode ser aumentada gradualmente. 
 4. ÍNDEX – NARIZ ALTERNADO 
INSTRUÇÃO: 
O paciente toca alternadamente a ponta do nariz e a ponta do dedo do terapeuta com seu 
dedo indicador. A posição do dedo do terapeuta pode ser alterada durante o teste para 
avaliar a habilidade de mudança de direção, distância e força do movimento. 
 
 
 8. TESTE DO REBOTE 
INSTRUÇÃO: 
O paciente é posicionado com o cotovelo fletido. O terapeuta aplica resistência manual 
suficiente para produzir uma contração do bíceps. A resistência é subitamente retirada. 
 9. PERCUSSÃO (MÃO e PÉ) 
INSTRUÇÃO: 
(MÃO) Com cotovelo fletido e antebraço em pronação, pede-se ao paciente para “percutir” 
a mão sobre o joelho. 
(PÉ) Pede-se ao paciente para “percutir” o solo com a parte anterior do pé sem levantar o 
joelho; o calcanhar mantém contato com o solo. 
 7. PRONAÇÃO – SUPINAÇÃO 
INSTRUÇÃO: 
Com cotovelos fletidos em 90º e mantidos perto do corpo, o paciente alternadamente vira 
as palmas da mão para cima e para baixo. A velocidade pode ser gradualmente aumentada. 
 
 
 11. CALCANHAR – JOELHO / CALCANHAR – HÁLUX ALTERNADO 
INSTRUÇÃO: 
Paciente em DD. Pede-se ao paciente para tocar joelho e hálux alternadamente com o 
calcanhar do membro oposto. 
 12. HÁLUX – DEDO DO EXAMINADOR 
INSTRUÇÃO: 
Paciente em DD. É instruído a tocar o dedo do examinador com seu hálux. A posição do 
dedo pode ser alterada durante o teste. 
 10. PONTO E ALÉM PONTO 
INSTRUÇÃO: 
Paciente e terapeuta um de frente para o outro com ombros em 90º de flexão e cotovelos 
estendidos. Os indicadores ficam se tocando. Pede-se ao paciente p/ fletir completamente 
o ombro e retornar a posição inicial. Uma resposta normal consiste de um retorno acurado 
(ponto) e uma resposta anormal ocorre quando há ultrapassagem do alvo (além ponto). 
 
 
10 
 14. DESENHO DE UM CÍRCULO 
INSTRUÇÃO: 
O paciente desenha um círculo imaginário no ar com o membro superior ou o membro 
inferior. Pode ser usado um padrão de “oito”. Esse teste pode ser realizado em DD para 
avaliação dos membros inferiores. 
 15. FIXAÇÃO OU MANUTENÇÃO DA POSIÇÃO 
INSTRUÇÃO: 
(Membro Superior) Paciente mantém os braços horizontalmente na frente. 
(Membro Inferior) Pede-se ao paciente para manter o joelho na posição estendida. 
 13. CALCANHAR SOBRE A CANELA 
INSTRUÇÃO: 
Pacienteem DD. Solicita-se ao paciente que deslize o calcanhar de um pé para cima e para 
baixo na perna do membro inferior oposto. 
 
 
 
 
 
 
AÇÕES FUNCIONAIS ENVOLVIDAS NA MARCHA 
 Progressão para frente 
 Passadas com ampla variedade de velocidades 
 Corpo equilibrado alternadamente sobre os membros 
 Sustentação do corpo ereto 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 
 Plataformas de Força (forças de reação do solo) 
 Eletromiografia (medir a atividade muscular) 
 Análise do Movimento c/ Vídeo de Alta Velocidade (mensurar movimento) 
 Fita Métrica e Cronômetro 
 
 
» Consiste no intervalo de tempo ou na seqüência 
de movimentos que ocorrem entre dois contatos 
iniciais consecutivos do mesmo pé. 
FASES DO CICLO DE MARCHA 
 Fase de Apoio (60% a 65%) 
 ̶ 2 períodos de duplo apoio 
 ̶ 1 período de apoio unipodal 
 Fase de Balanço (35% a 40%) 
 ̶ inicial / médio / terminal 
 
 
 
 
» Ocorre quando o pé encontra-se em 
contato com o solo e sustenta peso. 
SUBFASES / ESTÁGIOS 
 Contato Inicial: período de aceitação 
do peso corporal ou de descarregamento. 
 Resposta à Carga: pé plano c/ o solo. 
 Apoio Médio: suporte unipodal. 
 Apoio Terminal: transferência de peso. 
 Pré-Balanço: preparação p/ fase de 
balanço. 
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» Ocorre quando o pé não está mais 
sustentando peso e move-se para frente. 
SUBFASES / ESTÁGIOS 
 Balanço Inicial: período caracterizado pelo 
pé elevado do solo, com flexão rápida do joelho e 
dorsiflexão do tornozelo. 
 Balanço Médio: MI em balanço encontra-se 
adjacente ao MI em sustentação. 
 Balanço Terminal: preparação para o 
contato inicial com o solo, com ativação de 
quadríceps e isquiotibiais. 
 
 
 
 
» Durante a corrida rápida ou na velocidade 
aumentada, a fase de apoio diminui e ocorre 
uma fase de flutuação ou fase sem apoio 
duplo e a fase de apoio duplo desaparece. 
» A carga aumenta 2 ou 3 vezes. 
 
 
LARGURA DA BASE 
 Largura Normal = 5 a 10 cm 
 Base Larga = patologias cerebelares ou 
sensoriais 
 Base Reduzida ou Cruzada =  
velocidade 
APOIO DOS PÉS 
 Observada durante o apoio e 
a marcha 
 Ângulo de Fick (os pododáctilos 
desviam lateralmente de 5º a 18º) 
 
 
COMPRIMENTO DO PASSO 
 Distância entre 2 pontos de contato sucessivos em pés opostos 
 Normal = 35 a 41 cm 
 Varia conforme: idade / gênero / altura / fadiga / dor / doenças 
COMPRIMENTO DA PASSADA 
 Distância entre pontos sucessivos de contato pé-solo do mesmo pé 
 Normal (Ciclo de Marcha) = 70 a 82 cm 
 Varia conforme: idade / gênero / altura / fadiga / dor / doenças 
 
 
G R A D U A Ç ÃO E M F I S I O T E R A P I A 
DESVIO PÉLVICO LATERAL 
 Movimento de lado a lado da pelve na marcha 
 Equilíbrio para MI de apoio 
 Normal = 2,5 a 5 cm 
DESVIO PÉLVICO VERTICAL 
 Impede que o CG se mova mais de 5 cm 
 Ponto alto = apoio médio 
 Ponto baixo = contato inicial 
 Altura  na fase de balanço 
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ROTAÇÃO PÉLVICA 
 Regula a velocidade da marcha 
 Pelve roda em sentido contrário ao tórax 
 Rotação Pélvica Total = 8º (4º em cada MI) 
CENTRO DE GRAVIDADE 
 CG = 5 cm à frente da 2ª vértebra sacral 
 Discretamente mais alta em homens 
 Maior massa corporal na área dos ombros 
 
 
CADÊNCIA 
 Normal = 90 a 120 passos/min. 
 Mulher  em 6 a 9 passos/min. 
 Idade  = Cadência  
 
 
 
 
» FASE DA CADEIA CINÉTICA FECHADA 
CONTATO INICIAL (Toque do Calcanhar) 
 Tronco: alinhado entre os membros inferiores 
 Pelve: encontra-se nivelada 
 Quadril: flexionado em 30º a 49º 
 Joelho: discretamente flexionado ou estendido 
 Tíbia: em rotação externa 
 Tornozelo: a 90º com o pé 
 Retropé: evertido 
 
 
» FASE DA CADEIA CINÉTICA FECHADA 
RESPOSTA À CARGA (Aceitação do Peso / Contato Total 
do Pé) 
 Tronco: alinhado com o MI de apoio 
 Pelve: cai discretamente no MI em balanço 
 Quadril: flexionado e posicionado em RE movendo-se para 
extensão 
 Joelho: flexionado em 15º a 25º 
 Tíbia: em RI e começa a mover-se para frente 
 Tornozelo: em flexão plantar 
 Retropé: invertido 
 
 
» FASE DA CADEIA CINÉTICA FECHADA 
APOIO MÉDIO (Apoio sobre um Membro Inferior) 
 Tronco: alinhado com o MI de apoio 
 Pelve: cai discretamente no MI em balanço 
 Quadril: extensão máxima em 10º a 15º com RE 
 Joelho: flexionado 
 Tornozelo: bloqueado em 5º a 8º de dorsiflexão 
 Retropé: invertido 
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» FASE DA CADEIA CINÉTICA FECHADA 
APOIO TERMINAL 
 Tronco: alinhado sobre os membros inferiores 
 Pelve: nivelada e rodada posteriormente 
 Quadril: posição neutra 
 Joelho: estendido 
 Tíbia: em RE 
 Tornozelo: em flexão plantar 
 Antepé: passa de inversão para eversão 
 
 
» FASE DA CADEIA CINÉTICA FECHADA 
PRÉ-BALANÇO (Elevação dos Pododáctilos) 
 Tronco: ereto 
 Pelve: rodada posteriormente 
 Quadril: estendido e em discreta RI 
 Joelho: flexiona em 30º a 35º 
 Tornozelo: em flexão plantar 
 Pé: entra em eversão para melhorar a base 
 
 
» FASE DA CADEIA CINÉTICA ABERTA 
BALANÇO INICIAL (Aceleração) 
 Tronco: alinhado com o MI em apoio 
 Pelve: rodada internamente e inclina-se lateralmente 
para MI em balanço 
 Quadril: flexão e RI 
 Joelho: flexão 
 Tornozelo: em flexão plantar 
 
 
» FASE DA CADEIA CINÉTICA ABERTA 
BALANÇO MÉDIO 
 Tronco: alinhado com o MI em apoio 
 Pelve: rodada internamente e inclina-se lateralmente 
para MI em balanço 
 Quadril: flexão e RI 
 Joelho: flexão 
 Tornozelo: em posição plantígrada (90º) 
 
 
» FASE DA CADEIA CINÉTICA ABERTA 
BALANÇO TERMINAL (Desaceleração) 
 Tronco: alinhado com o MI em apoio 
 Pelve: rodada internamente e inclina-se lateralmente 
para MI em balanço 
 Quadril: flexiona e roda internamente 
 Joelho: atinge extensão máxima 
 Tornozelo: flexiona dorsalmente 
 
 
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MARCHA ANTÁLGICA 
 Autoprotetora 
 Fase de apoio do MI afetado é mais curta 
 Fase de balanço do MI não afetado diminui 
 Menor comprimento do passo do MI não afetado 
 Diminuição da velocidade e da cadência 
 Região dolorosa é sustentada por uma mão quando ao alcance 
 
 
MARCHA ARTROGÊNICA (Quadril ou Joelho Rígido) 
 Pode ser dolorosa ou indolor 
 Causada por rigidez ou deformidade 
 Elevação de todo o MI acometido 
 Ciclos de marcha entre MMII são 
diferentes 
 
 
MARCHAS ATÁXICAS 
 Marcha Tabética 
 » má sensibilidade 
 » necessidade de base ampla 
 » batida contra o solo 
 » observação dos pés (feedback visual) 
 Marcha Ebrióide 
 » incoordenação muscular 
 » tendência à déficit de equilíbrio 
 » aspecto cambaleante 
 Irregulares / Espasmódicas / Ondulantes 
 
 
MARCHA COM CONTRATURA DAS ARTICULAÇÕES 
 Imobilização articular prolongada 
 Contratura em: 
 » Flexão do Quadril =  lordose lombar e extensão do tronco 
 » Flexão de Joelho = dorsiflexão excessiva do tornozelo 
 » Plantiflexão do Tornozelo = hiperextensão do joelho 
 
 
MARCHA EQÜINA 
 Observada no talipes equinovarus (pé torto) 
 Sustentação sobre a borda dorsolateral do pé 
 Fase de sustentação sobre o MI afetado diminui 
 Apresenta claudicação 
 Pelve e fêmur em RE 
 Tíbia e pé em RI 
 
 
MARCHA DO GLÚTEO MÁXIMO 
 Principal extensor do quadril fraco 
 Tórax para trás no contato inicial 
 Marcha com queda do tronco para trás 
 Deficiência muscular 
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MARCHA DE TRENDELENBURG 
(Marcha do Glúteo Médio) 
 Glúteos médio e mínimo enfraquecidos 
 Ausência do efeito estabilizador 
 Inclinação lateral excessiva do tronco 
 “Marcha Titubeante” = fraqueza bilateral 
 
 
MARCHA CEIFANTE 
(Marcha Hemiplégica/Hemiparética) 
 Balanço do MI para fora e para frente (circundação)MS afetado é levado junto ao tronco para manter o 
equilíbrio 
 Também denominada marcha neurogênica 
 
 
MARCHA PARKINSONIANA 
 Predomínio da musculatura flexora e adutora 
 Marcha lenta 
 Passos curtos e arrastados 
 Anteriorização da cabeça – Marcha Festinada 
 MMSS com redução na oscilação 
 Pode apresentar base de suporte estreita 
 
 
MARCHA CLAUDICANTE (Claudicação do Psoas) 
 Condições que afetam o quadril 
 » rotação externa 
 » flexão 
 » adução 
 Dificuldade na fase de balanço 
 Movimentos exagerados de tronco e pelve para ajudar 
a coxa em flexão 
 Fraqueza ou inibição reflexa do psoas maior 
 
 
MARCHA DO QUADRÍCEPS 
 Quadríceps lesado ou com grande diminuição de força muscular 
 Compensação: 
 » flexão anterior do tronco 
 » forte flexão plantar do tornozelo 
 » hiperextensão de joelho 
• Pode utilizar a mão para estender o joelho 
 
 
MARCHA EM TESOURA 
 Joelhos podem mover-se em conjunto 
 Espasticidade de 
adutores do quadril 
 Observada na 
paraplegia espástica 
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MARCHA DO MEMBRO INFERIOR CURTO 
 Desvio lateral para o lado afetado 
 Pelve inclina para baixo em direção ao lado afetado 
 Pode apresentar inversão do lado afetado (tentativa de 
“alongar” o membro) 
 Flexão exagerada do membro não afetado 
 Com calçados adequados a marcha pode ser normal 
 
 
MARCHA ESCARVANTE (Marcha do Pé Caído) 
 Fraqueza ou paralisia dos músculos dorsiflexores 
 Pé caído 
 Elevação do joelho além do normal 
 Pé arrasta no solo durante o contato inicial

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