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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Cinesioterapia prova 1
Cinesiologia (Universidade Federal do Pampa)
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Cinesioterapia prova 1
Cinesiologia (Universidade Federal do Pampa)
Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com)
lOMoARcPSD|31201293
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Cinesioterapia 
 
Introdução aos exercícios terapêuticos - 02.08 
 
➔ Exercício terapêutico = Cinesioterapia 
➔ Cinesioterapia se aplica em casos de dor musculoesquelética e neuromuscular - dependendo de onde 
vem a dor (central/periférica); 
➔ Atividades estruturais normalmente ocorrem em mais de um plano; 
➔ Distonia: Oscilações entre hipertonia e hipotonia - falta de estabilidade proximal; 
➔ Treinamento Planejado e Sistemático de movimentos corporais, posturas ou atividades físicas, que 
visa proporcionar meios de: 
 
◆ Tratar ou prevenir comprometimentos; 
◆ Melhorar, restaurar ou potencializar a 
função; 
 
◆ ​Reduzir fatores de risco; 
◆ Otimizar o estado de saúde geral 
 
 
➔ Objetivar a função, que depende de: 
◆ Desempenho muscular; 
◆ Resistência 
(muscular/cardiopulmonar); 
◆ Flexibilidade/ADM; 
 
◆ Estabilidade; 
◆ Coordenação; 
◆ Equilíbrio/controle postural 
 
 
➔ Como tomar decisões? 
◆ Quais as atividades mais importantes em casa, escola, trabalho ou no lazer? 
◆ Gostaria de fazer algo que não faz? 
◆ Dos problemas atuais, qual gostaria de resolver primeiro - de ordem física? 
◆ O que espera com o tratamento? 
◆ Escutar o paciente: resolver o que o paciente desejar; 
 
 
➔ Tomada de decisões na prática clínica: 
◆ Avaliação da função e da disfunção - valorizar os potenciais do pcte; 
◆ Interpretação da avaliação – Diagnóstico; 
◆ Prognóstico através do estabelecimento de metas - curto, médio e longo prazo; 
◆ Longo Prazo: Preparar para alta – assistência/supervisão por reconsultas/vídeos; 
◆ Estabelecer prazos que dependem da condição aguda/crônica e tipo de pcte; 
◆ Estabelecimento do Plano de Tratamento – focado nos prazos INDIVIDUALIZADO; 
◆ Definir os procedimentos e reavaliar – intercorrências/má conduta; 
◆ Avaliar nível de mobilidade - qual a postura mais alta do pcte→ define procedimentos; 
◆ Utilizar/insistir no fortalecimento excêntrico - não ​forçar​ ativ. concêntricas (lesão); 
◆ Metas não foram atingidas – porquê? - usar pré e pós teste na MESMA sessão (observar 
alguma melhora/ganho na mesma sessão); 
◆ Importante:​ base teórica, integração dos conhecimentos, comunicação efetiva, registro/métrica. 
 
 
 
➔ Como instruir a prática de exercícios? 
 
Kalanna Louise, Luiza Nadin, Malu Yumi, Marina Corral, Pâmela Demichei e Priscila Medeiros 
Fisioterapia AD 2021 
Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com)
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◆ Ambiente adequado – eliminar distrações ​(Importante!); 
◆ Demonstre a realização adequada – correto/incorreto; 
◆ Se necessário, conduza o paciente a repetir o movimento; 
◆ Instruções claras e precisas,poucas informações: 
● Orientação domiciliar – escrita + imagens; telereabilitação; 
● Solicite demonstração dos exercícios domiciliares; 
● Desenvolva estratégias para melhorar a adesão: 
○ Ex: Começar com poucas orientações – verificar a adesão e supervisionar; 
○ Volume de exercício deve ser compatível com a realidade do paciente ; 
○ Engajamento da família; 
 
➔ Elementos Relevantes 
◆ Atenção/Motivação; 
◆ Deixar clara a finalidade do exercício; 
◆ Demonstrar, guiar, corrigir; (Importante para a prova prática) 
● Distância/Amplitude, velocidade,pausas, séries, repetições, etc. 
● Usar diversos feedbacks para correção (verbal, visual, tátil); 
◆ Iniciar do simples ao complexo; 
● Progressão do exercício – observar características individuais ; 
● Variar a abordagem – evitar monotonia - ter pelo menos dois exercícios com a mesma 
finalidade; 
◆ Executar os exercícios com segurança – ambiente e condições clínicas; 
◆ Observar – sinais de fadiga e desconforto (compensações,encurtamentos e “frio”); 
◆ Salientar a necessidade de repouso e recuperação; 
◆ Informar sobre efeitos adversos; 
◆ Compreensão dos valores e metas do paciente; 
◆ Informação sobre o processo da doença e sobre o método de tratamento; 
◆ Maior adesão ao tratamento - empatia; 
◆ Divida responsabilidades – com fundamentação; 
◆ Saliente os progressos e identifique as barreiras à adesão; 
 
Tipos de exercícios terapêuticos - 09.08 
1. Exercícios Passivos – ADM passiva 
2. Exercícios Ativo- Assistidos 
3. Exercícios Ativos 
4. Exercícios Resistidos (terá uma aula exclusiva); 
 
➔ Definir no plano de tratamento e nas evoluções o tipo de exercícios para realizar. 
➔ Avaliar força muscular e grau de ADM ativa: A partir da graduação de forças se opta pelo tipo de 
exercício. 
➔ Quando o pcte faz uma fixação (parafusos/pinos) não pode ser ganho de ADM sempre o objetivo; 
 
➔ Amplitude de movimento - ADM 
◆ É todo o movimento completo possível numa determinada articulação, que dependem de diversos 
elementos íntegros: 
● Músculos; 
● Superfícies Articulares; 
● Cápsulas; 
● Ligamentos; 
● Fáscias; 
● Vasos e Nervos 
 
 
➔ Os dois tipos de amplitudes de movimentos podem ser utilizados para a avaliação e diferem pelas 
informações que proporcionam. 
➔ A falta/restrição de ADM pode ser por: 
 
Kalanna Louise, Luiza Nadin, Malu Yumi, Marina Corral, Pâmela Demichei e Priscila Medeiros 
Fisioterapia AD 2021 
Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com)
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◆ Fraqueza muscular ou encurtamento;Investigar a fraqueza muscular do agonista (teste de força) 
ou encurtamento/alongamento dos músculos antagonistas; 
◆ Devido às superfícies articulares: Podem ser irregulares pela envelhecimento, doenças 
inflamatórias crônicas ,derramamento excessivo de líquido sinovial, alteração na produção e de 
circulação do líquido sinovial. 
◆ Elementos que não são contráteis mas que se modificam ao longo do tempo devido a uma 
postura fixa também podem ser a causa - cápsulas,ligamentos e as fáscias. Logo, é possível que 
o paciente com restrição de ADM também precise de mobilização articular para ganho de 
movimento num determinado sentido. 
● Como regra geral: Na restrição de ADM em um determinado sentido , ocorre retesamento 
capsular, e isso é compensado por excesso de mobilidade no sentido oposto , ocorre frouxidão 
capsular. 
 
◆ ADM Passiva/articular:​ Feita pelo profissional passivamente, proporciona a ideia de como 
está a articulação e os tecidos que a circundam estão para receber aquele movimento.Para o 
ganho de força como tratamento e para ganhar adm passiva são exercícios passivos.● Medida por goniometria e registrada em graus; 
 
◆ ADM Ativa/funcional (excursão funcional): ​Dá informações sobre o controle motor e a força 
muscular do pcte para aquela atividade;Para ganho de adm ativa são exercícios 
ativos/ativos-assistidos. 
● Graduar força muscular-depende das condições da articulação (fraqueza muscular); A 
ADM ativa complementa o exame de força muscular. 
 
➔ Atividades de ADM podem ser usados para avaliar, prevenir ou reabilitar; 
◆ Cuidar no uso da ADM como avaliação: não chamar de​ exercício de ADM​ porque o exercício 
passa a idéia de utilizar nº de séries e repetições; 
◆ Evitar efeitos maléficos da imobilização - utilizar exercícios passivos,se necessário: 
● hipotrofia muscular, encurtamentos musculares, retesamentos (p/cápsula e ligamentos), ⇡ 
rigidez capsular (lubrificação capsular prejudicada) , ⇡ resistência de fricção, ⇡ 
viscosidade do líquido sinovial = DOR. 
● Exercícios de ADM ​nunca​ tratam hipotrofia muscular! 
● Exercícios de ADM em pacientes paréticos são ​NECESSÁRIOS​ para a prevenção da 
restrição da cápsula e elementos não contráteis; 
 
➔ CONTRA-INDICADO​ em qualquer circunstância em que o movimento prejudique o processo 
de cicatrização; 
◆ O movimento passivo e ativo envolvem a mesma artrocinemática, a forma como é feito mexe 
no músculo,ligamentos.Estressam estruturas diferentes que poderiam ou não estarem sendo 
tensionadas. 
 
➔ PRECAUÇÃO​ – prevenir malefícios da imobilidade fazer ADM passiva precoce ​ dentro do 
limite de dor; 
 
 
 
➔ ADM PASSIVA 
◆ Sempre produzido por força externa que pode ser o profissional ou algum dispositivo; 
◆ Utilizar este tipo de movimento somente quando a ADM ativa não é possível; 
◆ Não é a mesma coisa que o alongamento, pois o alongamento sempre denota sustentação ​ - 
carregar o ombro do paciente várias vezes até a ADM max. é exercício passiva para ganho de 
ADM articular, diferente de movimentar e sustentar o ombro, que é um alongamento-. 
 
Kalanna Louise, Luiza Nadin, Malu Yumi, Marina Corral, Pâmela Demichei e Priscila Medeiros 
Fisioterapia AD 2021 
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Alongamentos podem ser usados para ganho de ADM mas não se trata de um exercício de 
ADM. 
◆ O único que é utilizado em pacientes com grau 0 de força muscular. 
➔ Objetivos da ADM passiva: 
◆ Manutenção da integridade articular , usar em: 
 
● Pacientes graves 
●Repouso para cicatrização 
●Prevenção de degeneração articular 
(precisa de movimento para 
produzir,circular e manter o líq.sinovial 
com a viscosidade adequada); 
●Formação de aderências 
 
●Examinar qualidade do tônus 
●Ensinar movimentos 
●Redução da dor por imobilização 
●Produção – circulação do líquido 
sinovial 
●Exterocepção e Propriocepção 
 
◆ O EXERCÍCIO PASSIVO NÃO PREVINE A ATROFIA MUSCULAR, NÃO AUMENTA A FORÇA 
OU RESISTÊNCIA, NÃO AUXILIA NA CIRCULAÇÃO COM A MESMA INTENSIDADE QUE A 
CONTRAÇÃO MUSCULAR ATIVA.Apesar de ser melhor efetuar o exercício passivo do que 
não fazer nada; 
 
➔ Exercícios ativo-assistidos 
◆ Realizados por força manual ou mecânica fornece assistência quando os músculos 
mobilizadores primários (agonistas) precisam de ajuda para completar o movimento; 
● Ex.: Observar até onde vai a ADM ativa do paciente e o profissional completa o 
movimento; 
◆ Usar quando existe contração, mas incapacidade de movimento.Em pacientes com grau de 
força muscular 1,2 e 3. 
◆ Quando usar? 
● Dependendo do objetivo do exercício (ganho de força,adm..) ,decidir qual o tipo de 
movimento usar: 
○ Movimento em gravidade neutra - ​ em pctes que não ultrapassam a grav.; 
○ Movimento contra a gravidade; 
○ Movimento à favor da gravidade ​ - somente se o objetivo é trabalhar a 
articulação, ganho de força excêntrica; 
 
Ex.: ​ Paciente com grau -3 (não realiza completa totalmente a ADM contra gravidade) no cotovelo, há duas 
formas de lidar: 
1. Retirar a gravidade -reduzir a carga imposta no músculo - (gravidade neutra - DL) ​ por ser muito 
indicado o paciente realizar o exercício com toda a ADM. ​O que não significa que não deve ser feito 
exercícios com a ADM que o paciente consegue fazer contra a gravidade. 
2. Outra opção para este caso mas sem DL é alternar as isometrias,colocar o músculo na posição com 
amplitude em que ele tem maior vantagem e trabalhar as isometrias ali até ganhar força e amplitude 
(os músculos possuem um comprimento ótimo onde é mais fácil gerar tensão). 
◆ Em geral, a ajuda nesses casos é normalmente dada para iniciar o movimento devido o músculo 
estar muito alongado. 
➔ Exercícios Ativos 
◆ É o movimento dentro da ADM livre produzido por contração ativa dos (agonistas) músculos 
que cruzam aquela articulação. 
◆ Imobilização – ADM ativa nos segmentos livres; 
◆ Indicações: 
● Manutenção da integridade muscular-para ganho de força e resistência,depende força 
● Manutenção da Integridade óssea (mineralização óssea)- necessário algum grau de 
descarte ósseo (Exerc.ativo ou tomada de peso); 
● Manter/trabalhar perfusão; 
 
Kalanna Louise, Luiza Nadin, Malu Yumi, Marina Corral, Pâmela Demichei e Priscila Medeiros 
Fisioterapia AD 2021 
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● Coordenação motora – ​intermuscular e intramuscular 
○ Ex.:​ Em pcte com dificuldade de controle motor é importante usar o exercício 
ativo antes da resistência para se certificar que o pcte consegue e definir a ADM 
máx. 
◆ Fortalecimento e Coordenação – DEPENDE DO CASO! 
● Em pcte extremamente fraco/fraqueza muscular não é necessário exerc. de resistência. 
◆ Fortalecimento (resistência) – após ADM ativa; 
➔ Tipos de movimentos 
◆ Pacientes comprometidos: 
● Pode ser possível utilizar exercícios ativos,passivos e ativo-assistidos no mesmo pcte. 
● Ex.:​ Pcte pós AVC que não é grave mas pouco responsiva : Passivo em grandes 
articulações – ativo em pequenas (estase venosa) ; 
◆ Evitar variar excessivamente as posturas/​os decúbitos​ - demonstra desorganização;manter 
conexão entre avaliação e os exercícios; 
◆ Aprendizado Motor – Primeiro por sensação de movimento; 
 
➔ Movimentos 
➔ Influências/Progressão/Variação 
 
◆ Tipo de Contração 
◆ Tempo de Contração 
◆ Cadeia Cinética (Mobilidade - CCA/ 
Estabilidade - CCF) 
◆ Insuficiência Ativa (insuf.dada pelo 
encurtamento do músc.sinergista) 
 
◆ Insuficiência Passiva (insuf.dada pela 
restrição do antagonista) 
◆ Estabilização Corporal – muscular e/ou 
pelo terapeuta 
◆ Braço de Alavanca 
◆ Maior Trabalho Muscular – músculo 
ativo em todas as suas funções 
● Ex.:​Qual a forma mais adequada de fazer exercícios de ganho de ADM no quadril ?é com o joelho 
flexionado ou estendido? R: depende; 
○ Se o objetivo é ganho de amplitude com o joelho em flexão é com o joelho 
flexionado - vice-versa; 
◆ Exercícios em um plano versus 
Exercícios em mais de um plano; 
◆ Nº de segm. corporais envolvidos; 
◆ Base de apoio (móvel/menor..) 
◆ Estabilidade da Superfície de apoio 
◆ Centro de Massa (alto,baixo) 
● Para o máximo recrutamento do músc. eu tenho que partir da posição oposta em 
máximo alongamento.​ Ex.:​ bíceps flexionado + supinação. 
 
➔ Exercícios Resistidos 
◆ Após progressão; 
◆ Exercícios para Treino de Força 
◆ Exercícios para Treino de 
Resistência 
 
◆ Carga, séries, número de repetições 
◆ Frequência 
◆ Repouso 
Técnicas de reforço muscular - 16.08 
 
❏ Sempre que o objetivo é melhorar o desempenho ou a performance muscular pelo exercício de um 
músculo ou grupo muscular contra uma ​resistência externa eu estou fazendo um exercício de 
REFORÇO MUSCULAR. 
 
➔ Atividade física 
◆ Melhora do desempenho muscular pelo exercício de um músculo ou grupo muscular contra 
uma resistência externa 
◆ Programa ideal de atividadefísica deve incluir exercícios de reforço muscular e exercícios 
aeróbicos – não necessariamente no mesmo dia 
 
Kalanna Louise, Luiza Nadin, Malu Yumi, Marina Corral, Pâmela Demichei e Priscila Medeiros 
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◆ Escolha da atividade determina sua continuidade 
● 1. Indicar para o paciente o que seria mais fácil e conveniente para ele manter uma 
regularidade; 2. No início a intensidade não deve ser muito alta para que o paciente 
comece a gostar da atividade, influenciando na adesão do tratamento) 
◆ Atividade regular traz mais benefícios do que a atividade esporádica (relacionado com a 
produção de radicais livres) 
 
❏ Cada vez mais tem se recomendado que o paciente, além de fazer as atividades de reforço muscular 
durante a fisioterapia, ele também pratique alguma atividade física para melhorar as condições gerais 
de saúde. 
 
➔ Recomendação do ​American College of Sports Medicine ​ para aeróbico e reforço (2011): 
▪ 30 min, 5x/sem de exercício com intensidade moderada - EXERCÍCIO AERÓBICO 
▪ 20 min, 3x/sem de exercício vigoroso - EXERCÍCIO AERÓBICO 
▪ 2x/sem, 8-12 repetições de 8-10 exercícios – foco em grandes grupos musculares. - EXERCÍCIO DE 
REFORÇO 
 
➔ Progressão do exercício 
Modificar: 
◆ Carga 
▪ Sempre que aumentamos a carga temos que levar em consideração os aspectos fisiológicos 
e bioquímicos de capacidade daquela pessoa realizar determinada atividade 
 
◆ Volume ​ (​ela sempre pergunta sobre isso, temos obrigação de saber) 
▪ Número de exercícios 
▪ Séries Pode aumentar ou diminuir a dificuldade do exercício 
▪ Repetições alterando qualquer um desses itens 
▪ Frequência semanal 
 
◆ Repouso, é importante para o reparo tecidual e recuperação dos níveis energéticos 
▪ É necessário recomendar para os pacientes repouso entre as séries e entre os treinos 
 
➔ Conceitos básicos 
◆ Movimento Ativo – Resistido (exercícios resistidos) 
Para que exista trabalho tanto de força quanto de resistência sempre há necessidade de 
sobrecarregar o sistema. Eu preciso ir um pouco além do que a pessoa consegue fazer. 
OBS: Não dá para afirmar que só o exercício resistido faz com que o paciente ganhe força ou resistência, 
dependendo das condições do paciente, exercícios ativo assistidos, por exemplo, também podem gerar 
aumento de força. 
 
O exercício resistido pode ser uma: 
➔ Contração muscular dinâmica ou estática 
● Concêntrico ​ ​- ganho de sarcômeros em paralelo 
 
● Excêntrico ​ - ganho de sarcômeros em paralelo + sarcômeros em série 
○ Isso acontece porque há tensão durante o alongamento da musculatura = MELHOR 
EFICIÊNCIA MUSCULAR - a ênfase na contração excêntrica dá capacidade de gerar 
tensão ótima com um comprimento muscular maior; há melhor performance do músculo 
com um comprimento maior. 
 
★ Normalmente em atividade de reforço para ganho de força ou de resistência é utilizado uma relação 
de contração concêntrica excêntrica 1:2 (1 tempo na concêntrica, 2 tempos na excêntrica); 
 
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★ Depois de +ou- 2 semanas a musculatura não responde mais ao treino porque não está mais 
sobrecarregando o sistema. 
★ É possível fazer alterações no tempo de contração concêntrica e excêntrica. O mais recomendado 
para pacientes regulares é aumentar o tempo de contração excêntrica e diminuir de concêntrica (1:3, 
1:4). 
★ Na fisioterapia se investe na contração excêntrica pois é uma “contração econômica”: é gerada a 
mesma tensão exigindo menos do músculo, comparado com a concêntrica, pois são utilizados 
elementos não contráteis ~tecido conjuntivo, fáscias, junção músculo tendínea~ para ajudar na ação 
de tensão. (não é só a interação actina e miosina que está gerando a tensão) 
 
● Isométrico 
○ Ângulos, dor, coordenação, evitar valsalva 
○ Pode ser usado em duas situações: 1. para ganhar força em ângulos específicos; 2. 
quando o paciente não consegue fazer a excêntrica e a concêntrica. ​~colocar o 
segmento em uma posição ótimo e pedir a isometria. 
Ex.: paciente não consegue fazer a flexão do cotovelo contra a resistência da 
gravidade, ele vai ter a maior dificuldade no início do movimento onde o músculo está 
mais alongado e consequentemente com menor vantagem mecânica. Colocando um 
pouco de encurtamento (flexão) e pedir a isometria, assim o paciente vai ganhando 
força para conseguir realizar contrações concêntricas e excêntricas. 
○ Fortalecimento isométrico também serve para ganho de coordenação - TÉCNICA 
PLACING. Ex.: o paciente tem dificuldade/falta de coordenação de realizar o teste 
index-nariz, uma das coisas que pode ser feita é intercalar as isometrias durante o 
movimento para ganhar um pouco mais de coordenação motora. Pode ser feito com 
resistência leve, isso ajuda a orientar para onde o paciente tem que ir. 
 
● Pliométrico​ (exercícios de explosão, para ganho de potência) ​- ​não será abordado na disciplina, 
porque são para pessoas treinadas 
 
● Isocinético​ (Biodex - resistência do equipamento é ajustada conforme a força do paciente) ​- 
não será abordado na disciplina 
 
➔ Os exercícios podem ser feitos com: 
◆ Carga manual - é possível ajustar a carga que está sendo imposta de acordo com a 
possibilidade do paciente, mas não podemos quantificar o que está sendo imposto 
◆ Carga mecânica 
◆ Peso livre 
➔ Desempenho muscular à capacidade do músculo produzir trabalho; 
◆ Força 
◆ Potência 
◆ Resistência à fadiga 
➔ Dependendo da intensidade (carga), freqüência e duração do exercício o exercício vai ser de força ou 
de resistência 
➔ Benefícios dos treinos (de força, potência e resistência) é a otimização do desempenho muscular 
 
➔ Indicação do exercício resistido 
◆ Sarcopenia 
◆ Osteoporose – densidade mineral óssea 
◆ Obesidade 
◆ Reabilitação Cardiopulmonar 
◆ Reabilitação Musculoesquelética 
● Desbalanço muscular ​(alongamento excessivo de algumas estruturas, encurtamento de 
outras, fraqueza muscular = alterações posturais) 
● Sobrecarga articular 
 
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◆ Reabilitação Neurológica 
● Plasticidade neuronal 
● Aeróbico + Reforço 
◆ Fisioterapia Esportiva 
◆ Força, resistência e potência devem ser combinadas com flexibilidade e com capacidade 
cardiovascular 
 
Obs: os exercícios de força, resistência e potência sempre devem ser combinados com exercícios de 
flexibilidade e exercícios de capacidade cardiovascular! ~ ​não tem como o músculo ser forte o suficiente se ele não 
tem flexibilidade. 
 
➔ Desempenho muscular 
◆ Força: ​ cargas maiores com número de repetições menor 
● Habilidade do tecido contrátil produzir tensão; 
● Controle de cargas com poucas repetições; 
● Adaptações neurais; ​(melhora na efetividade da condução do potencial de ação, eficiência na 
liberação de acetilcolina…) 
● Adaptações musculares; 
● Diferente de hipertrofia; 
 
◆ Potência: ​intensidademaior com tempo menor, poucas repetições 
● > Intensidade do exercício em < tempo gasto para gerar força --- Maior a Potência 
● Velocidade! 
 
◆ Resistência à Fadiga - Endurance: ​ carga menor e maior número de repetições 
● Muscular e Cardiopulmonar 
● Atividades de baixa intensidade em tempo prolongado – AVDs 
● Contração continuada contra carga leve ​(concêntrica e excêntrica) 
● Manutenção da contração contra carga leve ​(resistência c/ isométrica) 
● Adaptações neurais; 
● Adaptações musculares – potencial oxidativo (fibras tipo I) 
 
➔ Quando indicar?​ ​~prevenção e reabilitação 
Sempre que o ​baixo desempenho​ muscular refletir em ​risco de lesão​ ou ​diminuição da função. 
➔ Como indicar? 
◆ Necessidade de sobrecarga ao sistema; 
◆ Manutenção da carga à manutenção do desempenho muscular (reavaliar periodicamente a 
força e adequar a carga) 
 
◆ Sobrecarga muscular: 
● Intensidade – quantidade de resistência 
● Volume – repetições, séries e frequência 
● Velocidade 
◆ Força – carga aumentada de forma progressiva 
◆ Potência – força com velocidade 
◆ Resistência/Endurance – tempo de contração ou número de repetições 
 
◆ Especificidade do treino à contextualizar na função (quando?) 
 
Kalanna Louise, Luiza Nadin, Malu Yumi, Marina Corral, Pâmela Demichei e Priscila Medeiros 
Fisioterapia AD 2021 
Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com)
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● O exercício de força não deve ser feito na função (a menos que o paciente tenha 
condições para isso); Começar com a atividade sem carga, combinando diferentes 
exercícios para trabalhar o mesmo grupo muscular para depois colocar em uma função. 
● Se o paciente tem dificuldade de executar o movimento sem carga, com carga fica 
ainda mais difícil; 
● Com carga fazer em uma amplitude menor, e sem carga em uma amplitude maior; 
● Fazer primeiro o exercício ESTRUTURAL e depois o FUNCIONAL. 
 
◆ Para EVOLUÇÃO selecionar - Tipo, velocidade, posição do paciente ou do membro, padrão de 
movimento; 
◆ Tentar relacionar as adaptações neurais e musculares (que acontecem em função do 
exercícios de força e resistência) com o aprendizado motor. Deixar a tarefa funcional no final. 
 
OBS: Trabalhar um pouco de exercícios de ADM antes de exercícios de reforço, para “preparar” o corpo do 
paciente para receber uma carga e executar o movimento com um amplitude ideal. 
 
OBS 2: Limite dos exercícios = limite da pessoa. O paciente consegue manter o alinhamento corporal até uma 
certa ADM, esse é o limite dele. O mesmo se aplica a carga, o paciente mantém o alinhamento corporal com 
determinada carga então esse é o limite dele. CUIDAR SEMPRE O ALINHAMENTO CORPORAL. 
 
 
 
 
➔ Formas de realização 
◆ Resistência Manual – subjetivo 
◆ Resistência Mecânica – capacidade de quantificação (RM - resistência máxima): 
● Peso livre, barras, faixa elástica, aparelho de musculação 
 
➔ Quantificar tempo de contração 
◆ Contração Isométrica 
● Ângulo de treinamento – específico para aquele ângulo (manter a contração de 6 a 10 
segundos em vários ângulos). Fazer até chegar no limite ~falha~ do paciente. Pode 
fazer mais de uma vez e sustentar por mais tempo. 
◆ Contração Isotônica 
● Concêntrica e Excêntrica (velocidade e tensão – mecanismos contráteis/não contráteis) 
 
◆ Cadeia Cinética Aberta = mobilidade 
◆ Cadeia Cinética Fechada = estabilidade ~trabalham mais grupos musculares 
● Modificação da atividade - recrutamento de UM (unidades motoras) variadas. 
 
 
Continuação e Complexo do ombro - 23.08 
 
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Coordenação intramuscular: ​capacidade de recrutamento de maior número de unidades motoras 
durante aquele movimento e, consequentemente, gerando maior tensão, aumentando a quantidade de fibras 
ativadas sincronizadas. Para indivíduos treinados o aumento do recrutamento simultâneo indica aumento de 
força. Esse recrutamento sincrônico gera maior efetividade no movimento. (Toda essa coordenação leva em 
conta a adaptação neural e as características individuais de cada pessoa) 
Coordenação intermuscular: ​inervação recíproca com relação à adaptação neural. Se relaciona 
com a coordenação motora, ativação de agonista e inativação de antagonista. Os sinergistas também devem 
atuar de forma adequada e atuar de forma coordenada para que não haja prejuízo de estabilidade proximal 
(como em pacientes com distonia). 
★ Inervação recíproca:​os músculos tem que relaxar e se contrair na medida certa, se relaxa de menos 
ocorre movimento com dismetria mas se relaxa demais ocorre desvio de movimento. O tônus do 
antagonista tem que ser ideal para que o movimento seja correto. 
● Isometria: ganho de forças em diferentes ângulos de treinamento, ganha desempenho muscular 
quando não se consegue fazer concêntrica (paciente fraco no início da reabilitação)/ manter o 
desempenho muscular se o paciente tiver dor 
● Para fortalecer estabilizadores da cintura escapular-CCF 
 
Indicação de exercícios de reforço 
● Condições gerais: atenção e cognição (dependendo do paciente tem que começar com exercícios 
mais básicos envolvendo apenas um plano, por exemplo) 
● Motivação 
● Capacidade cardiovascular 
● ADM, flexibilidade 
● Número de unidades motoras* 
● Taxa de disparos* 
● Condução do potencial de ação* 
● Perfusão e capacidade oxidativa 
 
*encontram-se reduzidos nos idosos, dessa forma o exercício e a orientação tem que ser feitos de maneira 
mais lenta. 
Avaliação de força 
-Dinamometria e células de carga: avaliação mais precisa, teste feito com 3 repetições com repouso de 3 a 4 
minutos. Estudos indicam que a funcionalidade do membro superior está relacionada à força de preensão 
manual. 
-Resistência máxima (RM) 
 
➔ Aquecimento 
➔ Exercício de resistência 
➔ Alongamento 
 
 
 
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Força 
-2x na semana 
-60 a 70% do RM 
-1 a 3 séries de 8 a 12 repetições 
Potência 
-pouca intensidade e pouca carga com velocidade 
-MS:30 a 60% e MI:0 a 60% 
-1 a 3 séries de 3 a 6 repetições 
Resistência 
-baixa intensidade de forma prolongada 
-70% ou menos de RM 
-2 a 4 séries de 10 a 25 repetições 
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-Tem que cuidar ADM para obedecer ao mecanismo de inervação recíproca 
-Se no treino de resistência conseguir chegar na falha muscular o repouso pode ser um pouco menor 
-RM varia de acordo com o tamanho do grupo muscular treinado, para potência como, dependendo do 
exercício, levantamos o peso do próprio corpo, evita-se impor mais carga. 
-RM deve ser reavaliado periodicamente 
 
Repouso 
-Intensidade:Baixa-1 a 2 minutos/ Moderada-2 a 3 minutos/ Alta- 4 a 5 minutos 
-Populações fadigáveis: 3 minutos no mínimo 
-Entre treinos= 48 horas 
 
Frequência 
-Varia de acordo com a intensidade 
-Condições individuais: crianças ou idosos-2 a 3x por semana/ atletas-6x por semana 
-O restabelecimento de função ocorre em 2 meses 
-Manutenção do treino deve ser permanente 
 
Cuidados gerais 
-Princípio da reversibilidade (uma semana sem treino já é suficiente) 
-Condições cardiopulmonares do paciente (PA, FC- principalmente para pacientes com fator de risco) 
-Suprimento sanguíneo do oxigênio 
-Fadiga (local, sistêmica, percebida-paciente tem a sensaçãode estar sempre cansada) 
-Alimentação (indicado para pacientes é 1,5 hora antes/ o jejum é questionável para esse grupo) 
-Vestimenta adequada para exercícios 
-Repouso pode ser ativo ou passivo (importante para permitir adaptações musculares, recuperação muscular 
e motivação do paciente) 
-Dor ou inflamação: atividades são contraindicadas 
-Alinhamento e estabilização dos segmentos 
-Intensidade do exercício 
-Velocidade de execução 
 
Complexo do Ombro 
● Estabilidade deficiente 
● Grande ADM 
Estabilidade: 
-Cavidade glenoide: 5º orientada para cima evitando luxações inferiores 
-Clavícula: 20º posterior ao plano frontal 
-Úmero: retroversão de 30º para evitar luxação anterior e 135º de inclinação da cabeça em relação à diáfise 
-Escápula: 35º anteriorizada no plano frontal, diminuindo o estresse articular 
 
Articulação esternoclavicular 
-Sinovial selar 
-Realiza elevação, depressão, protração, retração e rotação 
-Ocorrem deslizamentos e rolamento 
-Contém cápsula, lig. esternoclavicular anterior e posterior, lig. interclavicular e lig. costoclavicular. 
 
Articulação acromioclavicular 
-Sinovial plana 
-Apenas rotações (ascendente, descendente e axial) 
-Realiza deslizamentos mas sem rolamento 
-Contém cápsula, lig. acromioclavicular superior e inferior, córaco claviculares (conoide e trapezoide) 
-Pouco tensionado nos movimentos mas atua como teto do arco córaco acromial (síndrome do impacto) 
 
Articulação escápulo-torácica 
 
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-Não possui ligamentos 
 
 
Articulação glenoumeral 
-Sinovial esferoide 
-Faz flexão, extensão, abdução, adução, RI e RE 
-Ocorrem rolamentos e deslizamentos 
-Possui cápsula, lig. glenoumeral superior, médio e inferior, lig. córaco umeral 
-Estabilidade acontece pelos ligamentos. deltoide posterior, articulação escápulo-torácico, pressão 
intra-articular e lábio glenoidal (anel de fibrocartilagem). 
 
Continuação de Complexo do ombro - 30.08 
 
CINEMÁTICA - Qualquer alteração em um dos componentes pode comprometer o cíngulo do membro 
superior: 
- Flexão na GU – ET (RA), EC (E), AC (RA) – Escápula entra a partir de 60°. 
- Abdução na GU – ET (RA), EC (E), AC (RA) – 0 a 90° (plano da escápula) músculos mais ativos na 
glenoumeral (deltoides), a partir de 90° músculos que rodam a escápula p/ cima. 
- Alcance para frente: ET (P), EC (P), AC (R ​axial​). 
- Braço atrás do corpo: ET (R), EC (R), A (R ​axial​). 
 
GLENOUMERAL: ​Região anterior do ombro tem mais predisposição a luxações (RE + extensão = 
instabilidade). 
- LGU Superior: Adução total, translação inferior e posterior. 
- LGU Médio: Translação anterior, RL. 
- LGU Inferior: Abdução, RI fibras posteriores - Recesso Axilar. 
- Coracoumeral: Extremos de RL, flexão/extensão, translação inferior. 
Articulação Instável: ​Estabilizadores Estáticos ​ ​e Estabilizadores Dinâmicos (+quantidade). 
- Alterações dos Estabilizadores Estáticos → Sobrecarga dos Estabilizadores Dinâmicos. 
- Alterações Biomecânicas →​ Alterações de Comprimento/Tensão dos Estabilizadores Dinâmicos. 
- Situações de hipomobilidade (em um segmento) associadas à hipermobilidade (em outro segmento) → 
Necessário Tratar ambos. 
- Ritmo Escapulo-Umeral: permite elevação natural e indolor. Ritmo Cinemático Normal → proporção de 2:1 / 
180 graus de abdução → 120 GU + 60 ET (primeiros 25° na EC e 5° na AC, últimos 25° na AC e 5° na EC). 
Estabilidade​: Ligamentos; Orientação da Escapulo-torácica na cavidade glenóide; Pressão intrarticular; Lábio 
Glenoidal; Músculos do Manguito (supraespinhoso ativo mesmo no repouso/deltoide também, mas não faz 
parte do manguito); Cabeça longa do bíceps (se insere intrarticularmente, para ajudar o lábio a deixar a 
articulação mais congruente*teoricamente). 
 
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Arco córaco-acromial: ​Ligamento CA; ​Acrômio. – Possibilidade de desenvolver síndrome do impacto, mas 
também é teoricamente, há evidências do contrário. 
Teto da articulação do ombro: ​Supraespinhoso (ventre e tendão) ​; ​Bolsa subacromial; Cabeça longa do 
bíceps; Parte superior da cápsula. 
Abdução: Cabeça rola para cima (supraespinal primeiros 30° e deltoide) e desliza para baixo (músculos do 
manquito, mas principalmente subescapular e infraespinal). 
Subescapular e Infraespinal ​→ ​Depressão da Cabeça do Úmero. 
Adução: ​Cabeça rola para baixo e desliza para cima. 
 
MÚSCULOS E MOVIMENTOS 
Fortalecer na ação 
- Força, Resistência ou Potência. 
- Cadeia Aberta ou Fechada (recrutam mais os sinergistas em conjunto → trabalhar estabilidade e 
propriocepção). 
- Força Concêntrica, Excêntrica ou Isométrica. 
Alongar no sentido contrário à ação 
- Alongamento Passivo, Auto Alongamento. 
- Alongamento Ativo; Contrair - Relaxar; Manter - Relaxar. 
- FORTALECER AGONISTA. 
- ALONGAR ANTAGONISTA. 
- PROPRIOCEPÇÃO. 
 
ESCAPULO-TORÁCICA 
Trapézios superior, médio e inferior: Superior - eleva o cíngulo e ajuda o serrátil ant. na rotação da 
escápula para cima; Superior e Médias - Elevação do ombro; Médias e Inferiores - Rotação superior na ET; 
Médias - Retração da Escápula; Inferiores - abaixamento na ET. 
Ex. Ombros Elevados; Escápulas Abduzidas (protração – desbalanço serrátil ant / romboides e trap. médio); 
Escápula Deprimida; Ritmo Escapulo-Umeral alterado. 
Serrátil Anterior:​ Protração; Rotação Superior; ​Necessita de Fortalecimento. 
Romboides: Retração, rotação para baixo e algumas fibras elevação do cíngulo → Fraqueza - Protração 
Escapular; Encurtamento - Retração e Elevação. 
Ex. ​Se na execução do alongamento houver elevação → compensação (cuidado no auto alongamento!) 
Pedir para o paciente coordenar o movimento de alcance para a frente, 
para evitar que a função de rotação ascendente do serrátil anterior e haja compensação, 
solicitar contração dos romboides para controlar o movimento. 
Levantador da Escápula: Elevação do cíngulo → Fraqueza - Elevação do MS; Encurtamento - Ombros 
elevados. 
Ex. ​Escápula que não roda superiormente, eleva-se excessivamente. 
Peitoral Menor: Ajuda na protração e é responsável pela depressão do cíngulo → Encurtamento - 
Proeminência do ângulo inferior da escápula. 
- Alongamento mais pronunciado quando o processo coracóide é desviado (póstero-superior-lateral). 
❖ Quando a pessoa não consegue rodar a escápula para cima, ela acaba elevando o cíngulo do MS → 
COMPENSAÇÃO. 
 
GLENOUMERAL 
Deltoides:​ Clavicular - Flexão; Acromial - Abdução; Espinal - Extensão. 
Coracobraquial: ​Flexão. 
Supraespinal:​ Estabilizador; Motor da Abdução (primeiros graus 30°); Ativo na RE. 
 
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Redondo Menor:​ Rotação Externa. 
- ​Por localizarem-se posteriormente, a força do Redondo Menor e do Infra previnem o deslocamento anterior; 
Cuidado com a RE e tensionamento anterior. 
Infraespinal: ​ Rotação Externa. 
- Deprime a cabeça do úmero nos primeiros graus da abdução – Impacto (+ Subescapular) 
Subescapular: ​Rotação Interna → fraqueza –tirar vantagem mecânica dos outros rotadores internos - 
realizar RI com algum grau de abdução; Estabilização da RE; Evitar a translação anterior (DV) – depressão 
do úmero. 
Redondo Maior: ​ Adução; Rotação Interna; Extensão. 
Peitoral Maior: Adução - esternal; Rotação Interna - clavicular; Flexão - clavicular; Adução Horizontal - 
fortalecimento. 
Latíssimo do dorso: ​Adução; Rotação Interna; Extensão. 
- Quem tem Instabilidade inferior no úmero pode sentir um desconforto quando o latíssimo do dorso contrai, 
porque ele leva a cabeça do úmero em translação inferior → precisam de reforço da cabeça longa do tríceps, 
que vai trabalhar como coaptador longitudinal (vai levar o úmero para cima). 
 
CUIDADOS 
- Fraqueza dos Estabilizadores da Escápula – Cuidar carga: Escápula pode mover-se contra o úmero (ex. 
romboides x redondos). 
- Sempre estabilizar, alinhar e evitar compensações! 
- Foco: ADM, Força Manguito e Estabilização Dinâmica: ​Ombro – Precisa de Mobilidade (evitar períodos 
longos de imobilização); ​Quando ADM restrita – FORTALECER – ISOMETRIA​; ​Cadeia Fechada – Bom para 
Estabilização Escapular (serrátil, trapézio médio e inferior e romboides); Exercícios Proprioceptivos – Cuidar a 
ADM permitida! 
- Tempos na elevação do ombro. 
- Última fase da abdução e da flexão atividade de paravertebrais → cuidado com compensações. 
- Coaptadores Longitudinais: tendem a ser mais fortes e normalmente se dá mais força para eles. 
- Coaptadores Transversais: procurar fortalecer eles, pois tende a ocorrer o desbalanço entre longitudinais e 
transversais. 
 
Estabilidade Dinâmica da Glenoumeral: 
 
 
 
Cotovelo / Antebraço / Punho - 30.08 
 
● COTOVELO: movimentos de flexão e extensão no plano sagital 
● ANTEBRAÇO: movimento de prono e supinação 
ARTICULAÇÕES: 
 
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● Flexão – Extensão de cotovelo: 
- Úmeroulnar 
- Úmeroradial 
● Prono – Supinação de antebraço (não ocorre em contato com o úmero, ocorre no contato do rádio 
com a ulna na região proximal e distal): 
- Radioulnar Proximal 
- Radioulnar Distal 
● Flexão – Extensão- Desvio Radial e Ulnar (para que ocorra os movimentos de punho): 
- Radiocárpica (contato do rádio e os ossos do carpo) 
- Intercarpais (contato entre as intercarpais) 
Quando o paciente tem um problema na extensão e na flexão (fratura ou luxação de olécrano) ele 
pode sentir dor também na prono/supinação, embora as articulações sejam diferentes. geralmente é 
um comprometimento secundário a uma luxação ocorrida no cotovelo. Isso ocorre porque as 
articulações ​úmeroulnar, úmeroradial e radioulnar proximal estão envoltas por uma mesma cápsula 
articular e mesmo líquido sinovial. 
CINEMÁTICA DO COTOVELO: 
❖ 145 graus de flexão (dependendo do volume do bíceps) e -5 graus de hiperextensão 
❖ Movimentos Funcionais: 30 a 130 graus de flexão (se houver uma restrição em que a pessoa não 
consegue ir até o zero isso não gera um problema muito grande de funcionalidade) 
❖ Contraturas em Flexão (mais comuns- não consegue estender o cotovelo por uma evolução do 
encurtamento muscular e isso é diferente de espasmo): 
▪ Redução da Funcionalidade (não consigo chegar na angulação adequada de extensão) 
▪ Encurtamento Muscular + Rigidez não muscular (rigidez da parte anterior da cápsula, mais mobilidade na 
parte posterior da cápsula, afetando também os ligamentos anteriores) = parte anterior mais retesada e 
posterior mais alongada 
● Contratura é um estado avançado do encurtamento muscular (primeiro tenho um encurtamento, 
depois uma contratura e por último uma deformidade= evolução negativa do encurtamento muscular) - 
Fisioterapeuta consegue atuar enquanto há o encurtamento, com contratura já é mais difícil e na 
deformidade o tratamento é apenas cirúrgico. 
● Pacientes com sequelas de AVC geralmente apresentam encurtamento dos flexores 
hipomobilidade de extensão de cotovelo gera uma hipermobilidade do tronco- movimentos do cotovelo e 
relação com o quanto o tronco irá se mover = compensação em função da contratura em flexão de cotovelo. 
Ocorre principalmente em pacientes graves- hemiparesia 
● Cotovelo é uma articulação estável (há bastante congruência e ligamentos fortes), o maior problema é 
o comprimento muscular que gera o comprometimento da funcionalidade 
● Luxação ou luxação com fratura no cotovelo também são bem comuns. 
CINEMÁTICA DO ANTEBRAÇO: 
❖ 75 graus de pronação, 85 graus de supinação 
❖ Atividades funcionais: 50 graus em cada movimento 
❖ Exige movimento da RU proximal e distal (Rádio se movimenta contra a Ulna fixa, por isso os 
músculos que realizam a prono/supino se inserem no rádio) 
❖ Cabeça do rádio gira sobre o capítulo do úmero – Integridade da Umeroradial é importante mesmo 
que o úmero não esteja relacionado com esse movimento devido ao compartilhamento de cápsula 
articular e líquido sinovial. 
❖ COMPENSAÇÃO: sobrecarga no ombro em rotações ou no punho em flexão/extensão. Não consigo 
fazer a supinação eu compenso com rotação externa da GU. Não consigo fazer a pronação eu 
 
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compenso com ABDU e RI da GU. Pode também ocorrer a compensação no punho, mas o mais 
evidente é no ombro. 
CINEMÁTICA DO PUNHO: 
❖ 80 graus de flexão 70 graus de extensão (devido ao espaço articular) 
❖ Desvio Ulnar > Desvio Radial (processo estilóide mais curto) - Pacientes com sequelas de AVC 
apresentam mais desvio ulnar, pois tem mais espaço = maior ADM 
❖ Movimentos de mãos: relação entre Punho e Dedos – Interconexão: 
a) ​Flexão do punho com dedos flexionados – amplitude menor 
(mais vantagem aos flexores: com um pouco de extensão de punho em relação a posição neutra- maior força 
de preensão manual) 
b)​ Flexão dos dedos com punho flexionado 
c) Carpometacarpais – arcos e ação opositora do polegar – adaptação da preensão (arcos se formam depois 
do nascimento a partir das preensões de objetos e da ação opositora do polegar). 
PRINCIPAIS PROBLEMAS DA ARTICULAÇÃO: 
● Hipomobilidade- questão mais estrutural- restrição de amplitude além da esperada para cotovelo, 
antebraço, punho e mão teremos problemas funcionais. 
-Cotovelo, punho e mão (são interconectados, articulações próximas e interdependentes) – 
dependentes nas atividades funcionais = Deficiência de um gera sobrecarga de outro 
-Acometimentos mais comuns: luxações, fraturas, doenças inflamatórias (epicondilites lateral/medial) 
● Deficiência de força e resistência- questão mais dinâmica, envolvendo músculos 
● Hipermobilidade e doenças degenerativas - incomum à articulação, pois ela é mais estável (não há 
tanta necessidade de fortalecer os estabilizadores do cotovelo devido a isso). 
Congruência e ligamentos na articulação = estabilidade: 
UM-UI E UM-RD: 
● Ligamento Colateral Ulnar 
● Ligamento Colateral Radial 
● Estresse em varo ou valgo – lesão ligamentar- ruptura gera dores secundárias a isso, limita os 
movimentos laterais. 
RADIOULNAR PROXIMAL: 
● Ligamento Anular do Rádio – recebe inserção do LCR (segurao rádio contra a ulna) 
● Ligamento Quadrado – estabilidade estrutural à cápsula (rompido em crianças quando puxamos ela 
pelas mãos) 
COAPTAÇÃO ARTICULAR 
● COTOVELO: CCA - rolamento e deslizamento para o mesmo sentido. CCF - rolamento e 
deslizamento para sentidos opostos. Para fazer um exercício gerando menor movimento possível 
dentro da articulação deve-se optar pela CCF. Se a pessoa sente instabilidade, fazer exercícios com 
carga em CCA aumenta essa sensação. 
● PRONO/SUPINAÇÃO: diferença entre a radioulnar proximal e a distal. Na distal ocorre rolamento e 
deslizamento no mesmo sentido, na proximal só ocorre giro da cabeça do rádio contra a ulna. Tiro ou 
dou vantagem para os músculos que estão inseridos no rádio dependendo do posicionamento do 
antebraço: flex do cotovelo com pronação do antebraço - tiro vantagem dos músculos inseridos no 
rádio (bíceps, por exemplo) e dou vantagem para o braquial. Flex com supino dão vantagem, ou seja, 
deixam os músculos que se inserem no rádio mais ativos (bíceps) 
● Braquiorradial: mais ativo com flex de cotovelo com posição neutra de punho. 
COAPTAÇÃO ARTICULAR- AUMENTO DE CONGRUÊNCIA ARTICULAR, ESTABILIZADORES 
ESTÁTICOS E DINÂMICOS: 
● Longitudinal: 
 
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● Tração (força de distração ou tração) 
1. LCU e 2. LCR 
3. Tríceps 
4. Bíceps 
5. Braquial 
6. Braquiorradial 
7. Epicondilianos laterais 
8. Epicondilianos mediais 
● Compressão 
- Limite por contato ósseo 
● Flexão: Tríceps e Braquial – ações opostas 
 
 
MÚSCULOS E MOVIMENTOS 
● FLEXORES: 
- Bíceps Braquial* : EMG máximo, mais ativo na: flexão + supinação - Principal flexor - Cabeça Longa 
(Coaptação do ombro) e Curta (mais relacionado com o cotovelo) - . Para fortalecê-lo faço FLEXÃO e não 
supinação 
- Braquial* - maior volume – maior força entre os flexores; Uniarticular – única função - flexor de cotovelo 
*músculos com maiores volumes, maiores e mais importantes para a geração de força nesse movimento 
- Braquiorradial - importante para movimentos rápidos contra resistência; Maior ativação com antebraço em 
posição neutra 
OBS.: exercícios com mais carga recruto os músculos maiores (Bíceps Braquial e Braquial) exceto se tiro 
vantagem mecânica deles. Exercícios rápidos recruta mais o Braquiorradial. 
- Maior torque dos flexores - entre 90 e 100 graus: consigo recrutar mais força dos flexores - maior 
força na flexão= braquial. Cotovelo mais estendido - linha de força mais paralelo ao eixo do 
movimento, em 90 graus essa linha fica mais perpendicular ao eixo do movimento dando maior 
vantagem mecânica nessa posição. Mesma coisa é válida na extensão (mais vantagem em 90 graus) 
● PRONADORES: 
- Pronador Quadrado* (principal) : Coaptação da RU distal, por estar praticamente perpendicular ao eixo que 
está se movimentando tem a maior vantagem na pronação. Quando se contrai aproxima os contatos = 
principal estabilizador dinâmico da articulação radioulnar distal. 
- Pronador Redondo : Ativo em movimentos com mais alta potência; Flexor secundário 
● EXTENSORES: 
- Tríceps Braquial* (principal desse movimento): o mais importante é cuidar o posicionamento adequado pois 
é comum compensar o movimento do tríceps com movimentos no ombro. Fortaleço tríceps com a 
EXTENSÃO. 
- Ancôneo (importante para a estabilidade posterior do cotovelo- estabilizador dinâmico dessa articulação) 
● SUPINADORES: 
- Supinador* (principal): Semelhante ao braquial na flexão (pois faz só supinação e tem grande volume); 
Primeiro a ser ativado nesse movimento 
- Bíceps Braquial (secundário na supinação) 
OBS.: No punho tenho mais força nos flexores, pois usamos mais contra a gravidade. Quando quero 
fortalecer o tríceps (relação entre cotovelo e punho deve ser considerado), independente do antebraço estar 
supinado ou pronado não deve haver movimentos no punho (essa compensação é fonte comum de lesão = 
epicondilite lateral ou medial). Extensão com antebraço supinado recruto mais o Tríceps. 
MÚSCULOS- PUNHO: 
 
Kalanna Louise, Luiza Nadin, Malu Yumi, Marina Corral, Pâmela Demichei e Priscila Medeiros 
Fisioterapia AD 2021 
Baixado por Thaiane Moreira (thaianepinhomoreira@gmail.com)
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● FLEXORES DO PUNHO *principais 
-Flexor radial do carpo* 
-Flexor ulnar do carpo* 
-Palmar longo* 
-Flexor superficial dos dedos* 
-Flexor profundo dos dedos 
-Flexor longo do polegar 
-Abdutor longo do polegar 
-Extensor curto do polegar 
● EXTENSORES 
-Extensor radial longo do carpo* 
-Extensor radial curto do carpo* 
-Extensor ulnar do carpo* 
-Extensor dos dedos* 
-Extensor longo do polegar 
● Inserção muscular no epicôndilo medial (palmar longo, flex radial do carpo, flex dos dedos- 
todos os flexores- epicondilianos mediais- epicondilite medial causa dor na flex de punho e de 
dedos) e no lateral (extensores- epicondilite lateral causa dor na ext de punho de dedos). 
Importante fazer o fortalecimento excêntrico dos extensores ou dos flexores. 
● DESVIO ULNAR: (para reabilitar talvez seja necessário realizar exercícios estruturais- flexão e 
extensão de punho e polegar- para depois chegar nesse movimento funcional que é o desvio ulnar 
recrutando os músculos abaixo conjuntamente) 
-Flexor Ulnar do Carpo, Flexor Superficial dos Dedos, Flexor Profundo dos Dedos 
-Extensor Ulnar do Carpo, Extensor Comum dos Dedos 
● DESVIO RADIAL: (para reabilitar talvez seja necessário realizar exercícios estruturais- flexão e 
extensão de punho e polegar- para depois chegar nesse movimento funcional que é o desvio radial) 
- Flexor Radial do Carpo, Flexor Longo do Polegar, Abdutor Longo do Polegar, Extensor Curto do Polegar 
- Extensor Radial do Carpo, Extensor Longo do Polegar, Extensor Radial Curto do Carpo 
OBS.: fazer resistência nos exercícios estruturais no início da reabilitação e não no movimentos funcionais. 
EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS: Fracionar a atividade (antes de colocar todos os movimentos funcionais) – 
combinar preensão com extensão no punho pode causar sobrecarga 
● Força de preensão palmar e de flexores de ombro (compatível com a carga dos halteres) – 
funcionalidade do MS 
● Começar com exercícios estruturais e depois progredir em atividade de vida diárias ou atividade 
laboral (atividade funcional) 
● Cuidar as substituições e compensações (ex. extensão/flexão de punho para trabalhar músculos do 
cotovelo) – provocam lesões por sobrecarga 
● Tendinopatias – investir em atividade / fortalecimento na contração excêntrica, colocando mais carga 
ou aumentar o tempo de contração excêntrica. 
● Iniciar com carga baixa (30% da força máxima) nos casos de tendinopatias 
● Aferir força no lado contralateral quando necessário ( se refere dor) 
● Cuidar a relação que existe entre as articulações do cotovelo, antebraço, punho e mão. Quando 
colocar uma carga no cotovelo não deve-se esquecer de observar se o punho está se movimentando 
pois essa é uma compensação ao movimento realizado, e que pode gerar um problema secundário, 
como lesões no ombro. 
 
 
Kalanna Louise, Luiza Nadin, Malu Yumi, Marina Corral, Pâmela Demichei e Priscila Medeiros 
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(CUIDADO NA CINESIOTERAPIA: que exercício está sendo usado e para que, qual o posicionamento 
adequado e compensações que podem estar ocorrendo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento neuroevolutivo Bobath - 06/09 
- Uma das primeiras formas de tratamento, criada para tratar principalmente crianças com paralisia cerebral 
- É importante entender de que forma a criança adquire o marco motor 
Aquisições motoras: 
● O desenvolvimento ocorre no sentido céfalo-caudal e próximo distal - importante para os manuseios, 
onde colocar a mão para facilitar ou dificultar os movimentos. Se o paciente já tem um controle maior 
do movimento, pode usar o ponto chave mais distal, caso contrário usar o ponto chave mais proximal 
● A criança aprende primeiro a sensação do movimento – precisa ter a sensação de postura para depois 
realizar o movimento 
● Para que haja movimento é necessário que haja transferência de peso – para influenciar no tônus 
muscular e facilitar o movimento (principalmente para estimular a marcha) 
● Todos os sistemas sensoriais estão envolvidos na produção de movimento: tátil, proprioceptivo, 
cinestésico, visual e vestibular – exemplos: 
● Alteração visual de uma criança pode estar influenciando no desenvolvimento motor 
● Bebê que chora muito no manuseio das posturas pode ter alguma alteração sensorial, tátil ou 
vestibular 
⇒ 1° reações de retificação – retificação labiríntica que vai dar controle de cabeça 
⇒ 2° reações de equilíbrio – para ter equilíbrio em uma postura, a criança deve já ter vivenciado a outra 
postura, por exemplo, para ter equilíbrio em prono, ela já tem que estar com um bom movimento em 
supino 
⇒ 3° reações de proteção 
● Controle primeiramente de extensores, depois de flexores e por último flexores laterais – 
principalmente em relação à tronco e cabeça 
0 a 10 dias – recém-nascido 
● Atividade flexora – membros bem juntos ao corpo, joga mais peso para a cintura escapular e cabeça 
⇒ Em prono e supino 
⇒ Avaliação por passividade direta 
● Prono ​ – transferência de peso – lado facial (reflexo de fuga da via aérea) 
⇒ Reação labiríntica de retificação – primeiros movimentos (leves) contra a gravidade – 
musculatura extensora 
● Supino ​ – não há movimento voluntário contra a gravidade (mantém padrão flexor) 
● Sentado / puxado para sentar ​ – sem controle de cabeça e tronco 
● Em pé ​ – positiva de suporte (sustenta peso no dorso do pé) e marcha automática (reflexo) 
 
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Primeiro mês 
● Redução do padrão flexor 
● Aumento da extensão em prono 
● Não há controle anti – gravitacional de flexores (cabeça jogada para trás) 
● Incorporação de grande parte dos reflexos 
Segundo mês 
● Hipotonia fisiológica (liberação do tônus flexor) 
● “Desorganização” motora – desbalanço entre flexores e extensores; Atividade de extensores não é 
simétrica - reflexo tônico cervical assimétrico – RTCA -aparece mais claramente, começa a ter uma 
transferência de peso para o lado onde a face está colocada (se o bebê não sai dessa postura vai 
existir muita dificuldade de trazer os membros para a linha média) 
● Prono:​ Aprimoramento do controle cervical (reação labiríntica de retificação) 
⇒ Abdução em ombros – transferência de peso (mãos e tronco superior) 
● Supino:​ Diminuição da RI de ombro (liberação de cintura escapular) 
⇒ RTCA – transitório; transferência assimétrica de peso no tronco 
⇒ Visão lateral 
● Sentado:​ Pouca retificação cervical (labiríntica e óptica), sem controle de tronco 
● Em pé:​ astasia – abasia (desaparecimento dos reflexos que tinha no primeiro mês), desaparecimento 
de marcha automática 
Terceiro mês 
● Maior simetria – orientação da linha média - principalmente de cabeça (RTCA começa a desaparecer) 
● Prono: ​melhora da extensão para elevação da cabeça; Primeira atividade sincronizada entre 
extensores e flexores (inicia puppy curto) 
⇒ Quadris em RE e abdução, joelhos e leve flexão – extensão lombar, anteversão e contato entre 
os pés (importante para dessensibilizar a planta do pé, para o bebê aceitar melhor a postura 
em ortostase) 
● Supino:​ mãos sobre o tronco – contato com a linha média 
⇒ Convergência visual 
⇒ Postura de “sapo” (RE e abdução de quadril, flexão de joelho) 
● Sentado:​ “falso” controle cervical (elevação das escápulas) 
⇒ Não há controle de tronco 
● Em pé:​ sustenta peso (MMII em abdução + extensão) 
Quarto mês 
● Mês de mais forte simetria - traz as mãos na linha média e pega os objetos (importante estimular) 
● Prono: 
⇒ Reação de Landau – atividade extensora forte de cabeça e tronco – progride para regiões 
inferiores 
⇒ Obs: atividade extensora está contrabalanceada pela flexora 
⇒ Posição de MMII – adução 
⇒ Liberação do MMSS – fraco controle da cintura escapular (puppy curto – transferências de 
peso) 
⇒ Rolar acidental (a criança está em prono, entra a reação de Landau e ela rola) 
● Supino:​ MMSS encontram-se acima do tronco; podem tocar os MMII (que se aproximam por flexão) – 
atividade dos abdominais – retroversão 
● Reflexo de preensão palmar começa a desaparecer e a criança pega os objetos voluntariamente 
● Sentado:​ puxado para sentar – ajuda com flexores 
 
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● Inclina-se para frente nos quadris, extensão superior 
● Em pé:​ retificação cervical e de tronco superior – segurado pelas mãos 
● A cabeça fica bem alinhada 
 
 
Quinto mês 
● Transferências laterais de peso – começa a dar força para os flexores laterais de tronco 
● Reação de retificação lateral da cabeça (cabeça se ajusta à posição do corpo) 
● Reação corporal de retificação agindo sobre cabeça (cabeça acompanha o movimento) 
● Reações de equilíbrio em prono ​ – puppy longo 
⇒ Extensão espinal ativa, estabilidade de cintura escapular, extensão ativa de cotovelo, extensão 
de punho e dedos, extensão de quadril com rotação e adução neutra, perde a postura de 
“sapo” 
⇒ Inicia uma transferência de peso para a mão – importante para aquisição de funções manuais 
mais tarde 
● Endireitamento lateral da cabeça no alcance – puppy longo 
⇒ Flexão lateral 
⇒ Elevação da pelve no lado côncavo – facilita a abdução, flexão e RE de quadril. 
Hemicorpo que sustenta o peso – adução, extensão e RI 
● Supino ​ – controle dos flexores (pés à boca – força dos músculos abdominais) 
● Sentado ​ – puxado: sustenta a cabeça – menos elevação dos ombros, abdominais ajudam mais 
(elevam MMII – no início eles vem com bastante flexão de quadril, mas depois já conseguem controlar 
melhor o movimento). Apoio nos braços à frente (sem controle de tronco), sem controle dos 
extensores de quadril 
Sexto mês 
● Bom controle cervical 
● Reação corporal de retificação (dissociação de cinturas – não rola mais em bloco) 
● Prono ​: reações de equilíbrio e Landau amadurecidos – alcance no puppy longo 
● Supino ​: reações de equilíbrio em supino (paciente já está adquirindo a postura sentada); bom controle 
dos flexores – rolar para prono (pela pelve – reação de retificação corporal ajuda) 
● Sentado:​ no “puxado” faz de forma independente com força dos abdominais, flexão de quadril, 
extensão de joelhos. Não adota mais postura tão cifótica, tem mais extensão de quadril. Manipula 
objetos (cintura escapular mais relaxada) 
⇒ Reação de proteção para frente 
● Pé:​ suporta peso, balança súpero-inferiormente (flexão de joelho e quadril) 
Sétimo mês 
● Prono ​: pivoteio lateral (movimento em torno do eixo), arrasta para frente, posturade gatas (a partir do 
puppy longo), postura de urso (trabalha bem a musculatura posterior de coxa) 
● DL​: bom controle de flexores laterais (usam bastante para brincar) 
● Supino ​: ponte (extensão de quadril contra a gravidade – importante para manter a postura de joelhos / 
posturas mais “altas” mais tarde) 
Oitavo mês 
● Melhor transferência de peso em gatas 
● Engatinhar imaturo, cai em W 
 
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● Sentar livre, bom controle de tronco 
● Reação de proteção para os lados 
● Reação de equilíbrio em sentado 
● Levantar em bloco / dissociar MMII passando pelo semi-joelho 
Nono e décimo mês 
● Andar lateral ​: plano frontal – ganhando força de abdutores e trabalhando o arco plantar 
● Ajoelhado ​: quadril mais estendido 
● Fica de cócoras 
● Variações no sentar (índio – não é um sentar funcional, base mais alargada, não trabalha muito 
questões de equilíbrio) 
● Reação de proteção para trás 
● Reação de equilíbrio em gatas 
● Iniciando reação de equilíbrio em pé 
Décimo primeiro e décimo segundo mês 
● Fica em pé com mínimo apoio 
● Passa para um pé sem auxílio (fica em semi-joelho, cócoras e depois passa para me pé) 
● Em pé ​: base alargada, braços elevados, escápulas aduzidas (para auxiliar no equilíbrio) 
● Marcha primitiva e rápida 
 
❖ Bobath​ – conceito de PC 
● Iniciou como um tratamento bem estático, apenas colocando o paciente na postura, atualmente é um 
tratamento mais dinâmico que observa como o paciente entra e sai da postura também 
● Pacientes podem ter aumento do tônus, e assim vão tendo deformidades 
● Tratamento precoce – prevenção de deformidades e a aprendizagem mais eficaz do movimento 
● Efeitos de aprendizagem através da neuroplasticidade – aprender o movimento ao fazer ele 
● Objetivo: modificar os padrões de tônus postural anormal e facilitar padrões motores mais normais 
como uma preparação para uma maior variedade de habilidades funcionais 
● Baseia-se nas técnicas de: inibição, facilitação e estimulação 
● Aplica-se a todas as crianças com alteração da postura e do movimento (hipotonia ou hipertonia) 
● Avaliação das capacidades: 
⇒ O que a criança faz? Como faz? O que não faz? 
⇒ Por que não faz? 
▪ O que está impedindo ou prejudicando o movimento? 
▪ Correlação com a idade cronológica e com o DNPM normal 
⇒ Identificar os problemas principais e secundários 
⇒ Traçar objetivos a curto, médio e longo prazo 
⇒ Estabelecer o conjunto de estratégias de reabilitação 
⇒ Segue a teoria reflexa-hierárquica 
▪ Movimentos voluntários surgem depois da integralização dos reflexos 
▪ Maturação céfalo-caudal e próximo-distal 
▪ Estabilidade com mobilidade 
⇒ Facilitação das reações de endireitamento, equilíbrio e proteção 
⇒ Inibição dos padrões motores anormais 
▪ Normalização do tônus 
⇒ Estimulação do DNPM normal 
 
 
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Hipotônicos e espásticos ​: ​traz o tônus mais próximo do normal estimulando padrões de postura e 
movimento, quando normal estimula reações de endireitamento, equilíbrio e proteção 
 
Reações: 
-automáticas e voluntárias 
-acontecem entre cabeça e pescoço, membro e tronco. 
-dependem de informações vestibulares (cuidar alterações de postura), visuais (altura adequada, cuidar 
crianças de olhares muito fixos (gera dificuldade de movimento) ou muito móveis), táteis e proprioceptivas. 
➔ Reações de endireitamento ou retificação: 
-Labiríntica de retificação: extensão da cabeça em prono 
-Cervical de retificação: rolamento em bloco (pacientes com alterações neurológicas NÃO se estimula) 
-Corporal de retificação: dissociações de cintura (age na cabeça e no corpo dependendo do posicionamento) 
-Ótica de retificação: olhar fixo determina o movimento do corpo 
❖ Essas reações nos dá a base para controle de cabeça e de tronco, alinhamento corporal, 
rotação sobre o eixo e os ajustes e orientações posturais utilizando a visão. 
➔ Reações de equilíbrio: 
-sempre acontece depois que atingir a postura seguinte 
-reações automáticas e complexas 
-recuperáveis utilizando o centro de gravidade 
-só se desenvolvem depois do aprendizado da postura 
-aparecem com desestabilização mais leve 
➔ ​Reações de proteção: 
-Anterior aos 6 meses 
-Lateral aos 8 meses 
-Posterior aos 10 meses 
-aparecem com desestabilização maior 
-para testar se usa movimentos bruscos 
❖ No desenvolvimento as reações de equilíbrio e retificação se integram por volta dos 4 anos e o 
elo entre elas é a reação de proteção. 
 
Manuseio 
-adaptável às respostas individuais de cada criança. 
-sempre tentar alcançar padrões normais de movimento. 
-focar na reabilitação funcional (não apenas sentar, mas sentar para brincar, por exemplo). 
-estimula sistema visual e vestibular (através de modificação de postura). 
-trabalhar sistema somatosensorial com vários tipos de estímulo. 
-trabalhar com transferência e tomada de peso. 
-utilizar movimentos passivos, ativos e ativos assistidos. 
-cuidar velocidade e intensidade de estímulos. 
 
Pontos chaves ​ (onde se segura para manusear) 
-pegada firme e flexível. 
-influencia no tônus, permite mais estabilidade do movimento e favorece o alinhamento corporal. 
-mão guia conduz o movimento e a mão auxiliar dá estabilidade. 
 
-Se inicia com pontos chaves proximais e com evolução vai para pontos chaves distais. O objetivo é retirar os 
pontos chaves e fazer o movimento de forma ativa. 
-​Pontos proximais: ​ cabeça, esterno, ombro, escápula, pelve e quadril. 
-​Pontos distais:​ cotovelo, punho, base do polegar, joelho e tornozelo. 
-Pacientes mais graves se utiliza os pontos proximais e os mais leves pontos chaves distais. 
-Pacientes espásticos se usam os pontos de articulação. 
-Cuidar posicionamento tanto das mãos quanto do paciente. 
 
 
 
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Conceito Bobath 
-Trabalha com padrões para trazer o tônus mais próximo do normal. 
-Paralisia cerebral: ponto chave cotovelo para fazer rotação externa e trazer para extensão inibindo o padrão 
do MS na paralisia. 
-Trabalhar com transferência de peso, tapping, placing e holding 
● Transferência de peso: 
-Causa uma pressão, aumentando o recrutamento das unidades motoras. 
-Pré requisito fundamental para movimentação ativa. 
● Placing ​(capacidade de interromper o movimento em qualquer etapa​)/ Holding (manter o movimento 
em determinada postura) 
-Colocação e manutenção 
-Auto ajustes do movimento 
● Tapping: 
-Cuidado para usar em pacientes espásticos (apenas com tônus normalizado) 
-Paciente tem que estar no melhor alinhamento possível 
-Pacientes com fraqueza muscular, hipotonia global 
-Técnica de estimulação para aumentar o tônus 
-4 tipos: ​tapping de inibição ​(ativa músculos fracos que não conseguem se contrair por hipertonia dos 
antagonistas) / ​tapping de pressão (aumenta o tônus postural para manter postura contra a gravidade)/ 
tapping de deslizamento ​(ativa músculo ou grupo muscular que está inativo)/ ​tapping alternado ​(fornece 
equilíbrio através de inervação recíproca e assim trabalhar membros- utiliza desestabilização e é mais comumem exercício de alcance) 
 
❖ Utilização de rolo e bola (varia com tamanho e insuflação) em determinados manuseios com a 
consciência que se tem uma grande instabilidade. 
 
Alguns exemplos: 
➢ Paciente com hiperextensão com tônus labiríntico e hiperextensão de cabeça: se utiliza o 
ponto chave esterno e cabeça. 
➢ Paciente espástico de MS: por padrões de inibição postural e ponto chave cotovelo para 
alinhar e trabalhar as reações de equilíbrio, proteção e retificação. 
➢ Paciente cifótico sem controle de cabeça: ponto chave ombro e esterno trazendo em rotação 
externa. 
➢ Paciente espástico com flexão de cabeça e padrão flexor de MS: ponto chave cotovelo e 
posicionamento com puppy curto 
 
 
 
 
 ​Alongamento muscular - 13.09 
 
Conceitos básicos: 
● ADM funcional -> Mobilidade -> integridade articular + flexibilidade; 
■ Para ter uma ADM funcional completa é preciso ter uma integridade articular 
(movimento intra-articulares realizados de forma correta) e flexibilidade da 
musculatura. Também depende dos outros fatores – força e resistência. 
● Hipomobilidade – encurtamento adaptativo em tecidos moles = perda da ADM 
■ ​Impacto na funcionalidade 
■ ​Propensão à danos teciduais 
 
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● Alongamento -> manobras para melhorar extensibilidade de tecidos moles -> aumento da 
flexibilidade -> ganho de ADM funcional 
 
*Mesmo paciente que não tem funcionalidade (ex.: cadeirantes) é importante fazer o 
alongamento. Eles vão ter bastante encurtamento em função da hipomobilidade e do 
posicionamento na cadeira. 
 
● Flexibilidade Dinâmica = ADM FUNCIONAL (quanto a articulação de move em um ex. ativo) 
● Flexibilidade Passiva = ADM ARTICULAR (quanto a articulação de move de forma passiva) 
 
* ​A mobilidade passiva é um requisito para ativa, mas não vai condicionar, se tem passiva não quer 
dizer que se tiver passiva tem ativa 
 
 
● Encurtamento -> Perda Parcial da Mobilidade: Móvel -> Fisioterapia, Órtese 
● Contratura -> Fixa -> Procedimento Cirúrgico 
● Deformidade -> Fixo + Articular -> Músculo + Articulação -> (não tem como mobilizar) 
*Encurtamento e contratura apenas músculos envolvidos; deformidade além da musculatura 
tem a articulação envolvida. 
 
Teste de Thomas:​ teste para avaliar contratura de flexores de quadril 
 
 
 
​Ângulo Poplíteo: ​teste para avaliar a extensão de joelho; contratura em 
flexores de joelho (isquiotibiais); 
 
 
 
 
 
● Contratura Miotática -> Miogênica = alteração na unidade 
músculo tendínea: 
 
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■ ​Diminuição no número de sarcômeros em série 
■ ​Sem diminuição no comprimento individual dos sarcômeros 
■ ​Resolvida por alongamento – sem acometimento muscular específica 
● Contratura Pseudomiotática -> causada pela hipertonia (músculo em constante tensão) 
■ ​Normalização do tônus -> recuperação da ADM (através do alongamento) 
● Contraturas Artrogênicas e Periarticulares -> Contraturas nas articulações -> Alteração na 
cápsula e tecido conjuntivo geram perda de mobilidade 
● Contratura Irreversível -> aderência com contratura fibrótica 
■ ​Substituição dos tecidos moles por tecido cicatricial e/ou ósseo 
■ ​Perda permanente da extensibilidade dos tecidos moles (não resolve nem 
com cirurgia) 
 
Influências sobre comprimento muscular 
 
Propriedades Contráteis 
● Propriedades Não Contráteis 
● Propriedades Neurofisiológicas 
● O alongamento leva a: 
■ ​Alterações Elásticas 
■ ​Alterações Plásticas 
● Viscoelásticas 
 
● Força de alongamento transmitida para as fibras através do Tecido Conjuntivo ​(composto for 
fibras de colágeno, elastina e fibra amorfa) 
● Alongamento -> remodelamento das fibras colágenas (envolvem o músculo) 
● Influências no alongamento: Depende da força (intensidade) e da velocidade aplicada, bem 
como da temperatura (calor ajuda no remodelamento) 
● Aderências -> aumento da densidade de ligações transversas entre as fibras de colágeno 
desorganizadas (necessário o alongamento para reorganizá-las) 
 
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● Força de alongamento é transmitida pelo endomísio 
e perimísio; 
● Modificação imediata no componente elástico 
(capacidade do músculo se alongar e voltar para a 
posição inicial); 
● Segue-se afastamento das miofibrilas; 
● Aumento no comprimento do sarcômero; 
● Quando a força cessa, em função da elasticidade 
dos sarcômeros, eles retornam para sua forma 
relaxada 
● Plasticidade só ocorre com Manutenção do 
Alongamento 
 
Propriedades – Estruturas: 
● Elasticidade:​ retorno ao comprimento inicial, cessada a força de alongamento 
● Viscoelasticidade: capacidade de deformação, tempo-dependente. Manutenção do 
comprimento após cessada força; (serve de proteção contra a distensão) 
● Plasticidade: Adaptação do músculo às forças aplicadas. Tendência de assumir um 
comprimento novo maior após cessada a força. 
 
*Alongamento rápido mexe apenas na ​elasticidade ​, sem ganho funcional, não mantenho o 
alongamento depois; Alongamento por mais tempo mexe na ​plasticidade dos sarcômeros mantendo 
o tamanho alongado. 
 
 
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Fraqueza muscular por encurtamento 
Fraqueza muscular por alongamento 
 
Imobilização: 
● Em posição de Encurtamento: reduz comprimento e nº de sarcômero em série, absorção 
de sarcômeros -> diminuição da força 
● Em posição de Alongamento: aumenta sarcômeros em série 
■ ​Gesso seriado 
● Reduzem a flexibilidade: aumento do tecido conjuntivo fibroso e do tecido adiposo (perde 
tecido contrátil) 
● Atrofia e Fraqueza Muscular 
■ ​diminuição das proteínas contráteis 
■ ​diminuição na área de secção transversa (volume muscular) 
■ ​diminuição na densidade capilar (diminui a vascularização) 
■ ​aumento do tecido fibroso e adiposo 
■ ​Longo Prazo – diminuição do recrutamento de UM 
● Adaptação após imobilização (em posição alongada) dura de 3 a 5 semanas, se não 
manter o alongamento o músculo retorna a sua posição inicial 
 
Determinantes do Alongamento: 
● Duração – tempo mantido de alongamento 
● Frequência – nº de sessões no dia ou na semana 
● Posição 
■ Bom alinhamento articular 
■ Estabilização – no alongamento passivo estabiliza articulação proximal e 
movimenta articulação distal; no alongamento ativo estabiliza distal e movimenta 
proximal 
● Intensidade – carga/força que colocamos 
● Velocidade – prefere-se velocidade menor (velocidade muito rápida pode gerar aumento de 
tensão muscular em função do reflexo quando alongamos) 
● Modo: 
■ Estático (parado, mantém vários segundos); Dinâmico (movimento, mantém 
poucos segundos); Balístico

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