Prévia do material em texto
@FISIOCOMEXCELENCIA CINESIOTERAPIA SUMÁRIO MÚSCULOS ARTROCINEMÁTICA OSTEOCINEMÁTICA FUNÇÕES DO MÚSCULO ESQUELETICO ALONGAMENTOS GRADUAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR CONTRAÇÃO MUSCULAR MOBILIZAÇÃO ARTICULAR GRAUS DE MOBILIZAÇÃO DE MAITLAND MOBILIZAÇÃO NEURAL TRAÇÃO AMPLITUDE DE MOVIMENTO TÉCNICA OSCILATÓRIA TÉCNICA DE DESLIZAMENTO CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA PROPRIOCEPÇÃO EXERCÍCIO PLIOMÉTRICO MIÓTOMOS E DERMÁTOMOS 03 12 15 17 17 18 19 20 22 23 25 27 32 32 34 35 36 36 MÚSCULOS 03 MANGUITO ROTADOR 04 05 06 07ILÍACO E PSOAS MAIOR JUNTOS FORMAM O MÚSCULO ILIOPSOAS 08 09 10 11 12 ARTROCINEMÁTICA Os movimentos artrocinemáticos são os movimentos que ocorrem no interior da articulação e, eles descrevem a distensibilidade na cápsula articular permitindo que os movimentos fisiológicos ocorram ao longo da amplitude de movimento sem lesar as estruturas articulares. Estes movimentos não podem ser realizados ativamente pelo paciente, geralmente são muito utilizados para restaurar a biomecânica articular normal diminuindo a dor, alongando ou liberando com menos trauma determinadas estruturas. Estudo das variáveis que interferem nos movimentos intra-articulares. São cinco os movimentos artrocinemáticos: giro, rolamento, tração, compressão e deslizamento. Os movimentos artrocinemáticos são influenciados pela forma das superfícies articulares, as quais determinam as articulações em ovóide ou selar. 1) Ovóide - neste tipo de articulação encontram-se uma superfície convexa e outra côncava. 2) Selar - esta articulação é formada por uma superfície côncava em uma determinada direção e convexa em outra direção, com uma superfície oposta semelhante côncava e convexa ao mesmo tempo. Rolamento Durante o rolamento um osso rola sobre o outro com a seguintes características : - As superfícies são incongruentes. - Novos pontos de uma superfície encontram novos pontos na superfície oposta. - Nas articulações com a biomecânica normal o rolamento só ocorre em combinação com os movimentos de deslizamentos e giro, porém quando o rolamento ocorre sozinho causa compressão nas superfícies do lado que o osso esta se movendo, o que pode provocar uma lesão articular, e uma separação no outro lado. - A superfície que se move seja ela convexa ou côncava não influencia a direção do movimento ósseo. 13 Deslizamento Durante o deslizamento um osso desliza sobre o outro com as seguintes características: - As superfícies articulares são congruentes. - O mesmo ponto em uma superfície faz contato com novos pontos na superfície oposta. - O deslizamento não ocorre sozinho devido as superfícies articulares não serem totalmente planas, ou seja, completamente congruente. - Diferentemente do rolamento, a superfície articular que se move influência a direção do deslizamento, o que é chamado como regra convexo-côncava. 14 Compressão Durante a compressão uma superfície articular se aproxima uma da outra com as seguintes características: - A compressão causa diminuição no espaço articular entre as partes ósseas. - Ocorre normalmente nos membros inferiores e na coluna durante a sustentação do corpo. - Ocorre compressão com a contração muscular gerando estabilidade articular, impedindo lesões articulares. - Com a compressão o líquido sinovial move-se para as estruturas articulares avasculares nutrindo-as e lubrificando-as. - Cargas excessivas de compressão causam lesões articulares, principalmente na cartilagem articular. Tração Durante o movimento de tração as superfícies articulares afastam-se uma da outra com as seguintes características. - Ocorre separação das superfícies articulares quando são puxadas distalmente uma da outra. - Quando a superfície articular que se move é convexa o deslizamento ocorre na direção aposta à do movimento angular do osso. - Quando a superfície que se move é côncava o deslizamento ocorre na mesma direção do movimento angular do osso. - A regra do côncavo - convexo é importante para o terapeuta determinar a direção da força mobilizadora em técnicas de manipulação articular. Giro Durante o giro um osso gira sobre o outro com as seguintes características: - O osso faz uma rotação sobre um eixo mecânico estacionário. - O ponto na superfície que se move faz um círculo na medida em que o osso gira. - O giro dificilmente ocorre sozinho, mas geralmente em combinação com o deslizamento. 15 - Pode ocorrer tração no eixo longo do osso resultando em deslizamento caudal. - Pode ocorrer tração em ângulo reto onde resulta na separação articular propriamente dita. OSTEOCINEMÁTICA São todos os fatores que interferem na movimentação ativa. Os movimentos osteocinemáticos são os movimentos fisiológicos ou clássicos da diáfise óssea. Estes movimentos podem ser realizados voluntariamente pelo paciente de acordo com os planos cardeais do corpo. O plano sagital divide o corpo em lados direito e esquerdo. Os movimentos que ocorrem neste plano são os movimentos de flexão e extensão. Quando dois segmentos se aproximam um do outro é realizado o movimento de flexão e quando eles se afastam é realizado o movimento de extensão. O plano horizontal divide o corpo em partes superior e inferior. Os movimentos que ocorrem neste plano são os movimentos de rotação. O movimento de rotação interna ocorre quando a superfície articular roda anteriorizando-se em relação ao corpo, ou seja, uma rotação para dentro ou medial. Já o movimento de rotação externa a superfície articular roda em direção a parte posterior do corpo, ou seja, uma rotação para fora ou lateral. No antebraço a rotação interna é chamada de pronação e a rotação externa de supinação. 16 O plano frontal divide o corpo em partes da frente e de trás. Os movimentos realizados neste plano são o de abdução e o de adução. Quando um segmento se afasta da linha mediana do corpo é realizado o movimento de abdução. E quando um segmento se aproxima da linha mediana é realizado o movimento de adução. No punho o movimento de abdução é definido como desvio radial e o movimento de adução é definido como desvio ulnar. Os planos secundários são destinados à articulações onde os planos frontal , horizontal e sagital passam em outros pontos que não o centro de gravidade do corpo, definindo assim o centro de uma articulação como a dos dedos, mão e pé. Um exemplo são os movimentos de dorsiflexão e flexão plantar que ocorrem no pé. MOBILIDADE ACESSÓRIA: Deslizamento dentro da articulação, mínimo de movimento que ocorre. Quanto maior a mobilidade acessória, maior será a movimentação passiva. MOBILIZAÇÃO ATIVA: Com contração muscular, ganho de força. O paciente faz o movimento sozinho. Produzida por uma contração ativa dos músculos que cruzam aquela articulação. MOBILIZAÇÃO PASSIVA: Sem contração muscular, ganho de mobilidade acessória. Movimento dentro da ADM livre, que é produzido inteiramente por uma força externa, não há contração muscular. A força externa pode vir da gravidade, de um aparelho, de outra pessoa ou de uma parte do corpo do próprio indivíduo. ADM ATIVO ASSISTIDA: É um tipo de ADM ativa na qual uma força externa fornece assistência, manual ou mecânica, por que os músculos movimentadores primários precisam de ajuda para completar o movimento. A-PLANO HORIZONTAL B-PLANO FRONTAL C-PLANO SAGITAL 17 FUNÇÕES DO MÚSCULO ESQUELETICO Agonista: primário e acessório (secundário) – É o grupo muscular Antagonista – É um grupo de músculos que se opõe ao movimento Estabilizadores – É um músculo ou grupo muscular que estabilizam um Sinergistas – É um grupo de músculos que auxiliam os agonistas no responsável pela ação muscular desejada. desejado. osso, ou um segmento corporal para que se realize ou complemente o movimento desejado. EX: Abdução de ombro até 60º é uma rotação pura, de 60º a 120º ocorre rotação superior da escapula e o M. Serratil anterior exerce um papel estabilizador neste caso. movimento desejado. EX: Abdução do ombro- Agonistas: M. Deltoide e M. Supra Espinhal. Sinergistas: Extensores do punho e dedos. ALONGAMENTOS Alongamento= Ganho de sarcômeros em série; realinhamento de fibra muscular; realinhando as fibras ganha-se flexibilidade e com flexibilidade há o ganho ADM. ALONGAMENTO ESTÁTICO: (parado) Preconizado nas clínicas de fisioterapia. Levo o músculo para ação oposta e sustento naquela posição. Feito quando os músculos são esticados e você permanece numa posição estática. 1ª REGRA: Forma passiva – O terapeuta faz o movimento / alongamento no paciente. 2ª REGRA: Nunca alongar dois grupos musculares ao mesmo tempo (um bloqueia o outro). 3ª REGRA: Não deve alongar dois grupos musculares Homolaterais ao mesmo tempo. Ex: Peitoral maior direito e esquerdo. ALONGAMENTO FNP (FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA): Depois da contração máxima do músculo eu tenho o relaxamento máximo do mesmo. SEMPRE O MÚSCULO QUE ESTIVER CONTRAÍDO SERÁ O MÚSCULO ALONGADO. ALONGAMENTO BALÍSTICO: (Baseado em cima de movimento) Movimentos oscilatórios na posição oposta do seguimento. O alongamento balístico usa contrações musculares para forçar a extensão do músculo por meio de movimentos pendulares ininterruptos. 18 GRADUAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR GRAU 0: Consiste em palpar o músculo avaliado e encontrar como resposta AUSÊNCIA DE CONTRAÇÃO muscular. GRAU 1: Ao palpar o músculo a ser avaliado o terapeuta sentirá ESBOÇO DE CONTRAÇÃO muscular, porém o paciente será incapaz de realizar o movimento. GRAU 2: O paciente será capaz de realizar o movimento ativamente com amplitude de movimento completa SEM A AÇÃO DA GRAVIDADE (paciente incapaz de içar na posição de prova); amplitude de movimento incompleta com a ação da gravidade. GRAU 3: O paciente mantém a posição de prova SOB A AÇÃO DA GRAVIDADE de 3 a 5 segundos, mas não consegue resistir a outras (ações) forças. GRAU 4: O paciente consegue manter a posição de prova SOB A AÇÃO DA GRAVIDADE e RESISTE A PRESSÃO MANUAL do terapeuta (submáxima de 60 – 70%) de 3 a 5 segundos. GRAU 5: O paciente consegue manter a posição de prova sob a ação da gravidade e RESISTE A PRESSÃO MANUAL DO TERAPEUTA (máxima 100%) de 3 a 5 segundos. É quando o músculo se contrai e produz força sem movimento da articulação. Não ocorre variação no comprimento da fibra. A isometria acontece no ponto zero, posição anatômica. 19 CONTRAÇÃO MUSCULAR CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA FORÇA=RESISTÊNCIA CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA FORÇA > RESISTÊNCIA É quando origem e inserção se aproximam, ocorrendo diminuição do ângulo articular. Iniciando uma contração.(Ex:Levantar um peso). CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA FORÇA < RESISTÊNCIA É quando origem e inserção se afastam, ocorrendo aumento do ângulo do articular. Desacelerando. (Ex: abaixar um peso). MOBILIZAÇÃO ARTICULAR 20 Os movimentos artrocinemáticos são muitos utilizados pelos fisioterapeutas no tratamento das disfunções articulares, alem de restaurar a biomecânica articular proporcionam efeitos fisiológicos benéficos no tecido articular e nas estruturas periarticulares, tais como: - Movimenta o líquido sinovial levando nutrientes para as partes avasculares da articulação. - Mantém a extensibilidade e a força de tensão nos tecidos articulares e periarticulares. - Inibe a ação dos nociceptores profundos e superficiais através de estímulos dos mecanoceptores articulares. Indicações - Hipomobilidade articular causada por processos degenerativos como traumas, microtaumas de repetição, imobilização, maus hábitos posturais, desuso, idade avançada. - Dor e espasmo muscular. - Processos inflamatórios sem efusão articular. - Patologia que causam uma hipomobilidade articular progressiva, como artrite reumatóide. Contra-indicações e cuidados - Hipermobilidade. - Efusão articular: Devido ao acumulo de líquido no interior da cápsula articular (líquido sinovial, sangue, exudado etc.) que já esta distendida, o que provoca a dor devido ao estimulo dos nociceptores, um alongamento ou mobilização articular irá provocar uma maior distensibilidade causando mais dor, porém movimentos delicados oscilatórios podem em alguns casos ajudar a diminuir a dor e o edema articular por melhorar o fluxo de líquido e manter a mobilidade já existente da articulação lesionada. - Processos inflamatórios agudos: No processo inflamatório ocorre acúmulo exudato intra-articular causando distensibilidade da cápsula articular, o que promove dor, técnicas de alongamento não são indicadas devido a origem da dor se causada pela resposta do organismo pelo excesso de líquido e espasmo articular, e não devido ao tecido mole estar encurtado. 21 Apesar de muitos fisioterapeutas utilizarem o alongamento para " ganhar arco de movimento" durante a inflamação aguda ,esta é contra-indicada por aumentar a dor e o espasmo articular devido a resposta do organismo ao tentar proteger-se do alongamento e também, quando o edema reduzir poderá ocorrer subluxações devido a uma hipermobilidade causada pelo excesso de distensibilidade capsular provocado pela mobilização articular. - Devemos ter precauções com doenças ósseas detectadas no RX, fraturas não consolidadas, tecido conectivo recém-formado (processos cirúrgicos), artrite reumatóide e idosos (devido ao enfraquecimento do tecido mole, técnicas de mobilização podem romper algumas estruturas periarticulares causando imobilidade e dor). Efeitos da mobilização articular 1) Estimula a atividade biológica, movimenta o líquido sinovial que traz nutrientes para a cartilagem avascular das superfícies articulares e fibrocartilagens intra- articulares dos meniscos. A atrofia da cartilagem articular começa cedo quando as articulações são imobilizadas. 2) Mantém a extensibilidade e força de tensão nos tecidos articulares e periarticulares. Com a imobilização ocorre proliferação fibroadiposa, que provoca adesões intra-articulares, assim como alterações bioquímicas em tendões, ligamentos e tecido articulares levando contraturas articulares e enfraquecimento ligamentar. 3) Impulsos nervosos aferentes de receptores articulares transmitem informação para o SNC e assim provêem percepções de posição e movimento. Com a lesão ou degeneração da cápsula, ocorre diminuição do potencial em uma fonte importante de feedback proprioceptivo que pode afetar a resposta de equilíbrio do indivíduo. A mobilização articular provê impulsos sensoriais relativos a: Tipo I (posição estática e senso de velocidade do movimento). São encontrados no interior das cápsulas articulares superficiais. Fornecem informação a cerca das mudanças na posição articular. È um mecanorreceptor estático e dinâmico, dependendo da posição articular, da pressão intra- articular, e dos movimentos articulares (ativos e passivos). Tipo II (mudança na velocidade do movimento). É encontrado nas cápsulas articulares profundas e coxim articular adiposo. Fornecem informações sobre a velocidade do movimento. E um mecanorreceptor dinâmico. Sua adaptação rápida e inativa em repouso e estimulada por estímulos rápidos e repetitivos Tipo III - São encontrados nos ligamentos. Registra a verdadeira posição articular. 22 Tipo IV - São encontrados nas cápsulas fibrosas, ligamentos, coxim articulares adiposos, periósteo, paredes e vasos sanguíneos. Fornecem informações dolorosas (estímulo nocioceptivo). Sua adaptação é lenta ativada pelas deformações mecânicas. E dinâmico, sua adaptação é lenta. E estimulados com movimentos externos ativos e passivos. GRAUS DE MOBILIZAÇÃO DE MAITLAND Grau I - Movimentos rítmicos com pouca mobilidade da articulação. Oscilações lentas fora da barreira tecidual. Grau II - Movimentos rítmicos, avançando um pouco mais na mobilidade articular e chegando até a primeira resistência encontrada; Oscilações rápidas fora da barreira tecidual. Grau III - Até o limite encontrado, voltando até o meio termo entre o limite articular e o grau I. Oscilações rápidas na barreira tecidual. Grau IV - Até o limite encontrado, mantendo uma leve oscilação no limite articular. Oscilações lentas na barreira tecidual. Grau V - Trust, este tem que saber muito bem a técnica para não provocar danos neste manipulação, visto que esta é no final do arcode movimento da articulação, com velocidade e precisão, neste grau o paciente não consegue impedir o movimento. Graus I e II podem ser usados para o alívio da dor do paciente no tratamento inicial dos sinais e sintomas. Visando a recuperação de ADM, tendo já resolvido os sinais e sintomas, aplica- se a mobilização de graus III e IV (trabalhar mobilidade acessória). A dor é o maior parâmetro que irá guiar o fisioterapeuta em seu tratamento. Contra Indicações: Gravidez; Doença da Medula espinhal ou cauda equina (filamento final da nossa medula espinhal); Doenças Vertebrais; Espondilolistese; Osteoporose; Espondilite anquilosante. 23 MOBILIZAÇÃO NEURAL O sistema nervoso é um tecido muito específico que possui propriedades elásticas, além de ser contínuo em todo o corpo, onde é envolvido por membranas (tecido neural e conjuntivo) em toda sua extensão, permitindo assim o deslocamento dos impulsos elétricos gerados no cérebro até as extremidades, como mãos e pés. Com base nestes conceitos, a mobilização neural consiste num conjunto de técnicas de terapia manual que permitem realizar uma mobilização e estiramento controlados do tecido conjuntivo circundante aos nervos e do próprio nervo, e que por sua vez melhora a sua condução nervosa e mobilidade intrínseca. A mobilização neural tem como principal campo de atuação as interfaces mecânicas, que são as zonas de contato estreito entre os diferentes tecidos (neural e conjuntivo). Estas zonas existem ao longo de todo o percurso de um nervo (desde sua origem até a extremidade final), onde o mesmo pode estar mais hipomóvel ou mais fixo do que em outras zonas. A deformação mecânica e diminuição da mobilidade presentes no sistema nervoso são as causas que prejudicam a integridade do mesmo, e é exatamente nestes fatores que a mobilização neural atua. O termo tensão neural adversa é utilizado para indicar os sinais e sintomas que são de origem neural, como dores em ardência ou queimadura, alterações de sensibilidade (dormências, formigamentos) e alterações de força muscular. Neuropatias Periféricas Hérnias de Disco Síndrome Túnel do Carpo Golpe de Chicote (Whiplash) Síndrome do Piramidal Lesões Nervos Periféricos Síndrome dos Escalenos Ciáticas e Ciatalgias Lombalgias Aplicações clínicas: Aumento da mobilidade neural, do fluxo sanguínio, do fluxo axoplasmático Aumento da condução neural Efeitos fisiológicos: Disfunções agudas com recente agravamento dos sinais neurológicos; Hérnias de disco; Lesões da cauda equina; Lesões do sistema nervoso central ou medulares; Tumores malignos; Quadros inflamatórios e/ou infecciosos; Síndrome da dor regional periférica. Situações de irritabilidade nervosa importante; Presença de patologias associadas; Vertigens; Problemas circulatórios. Contra indicações absolutas: Contra indicações relativas: A aplicação da técnica requer maior atenção, podendo ser aconselhável a não aplicação. 24 Aumento da eficiência do trânsito de endorfinas, da nutrição do nervo Diminui a dor. MOBILIZAÇÃO DO NERVO MEDIANO Paciente em decúbito dorsal, a cabeça em flexão para o lado oposto, abdução do ombro à 90º,o terapeuta apóia o ombro com a mão (para ele não subir), estabiliza o cotovelo com a coxa, extensão de punho fazendo 4 a 5 séries de 30 bombeamentos. Paciente em decúbito dorsal, colocar a mão em direção a orelha, flexão de cotovelo estabilizando com a coxa, abdução de ombro estabilizando com a mão, fazendo a extensão do punho mais o desvio radial com a pronação do antebraço, fazendo o bombeamento. 25 MOBILIZAÇÃO DO NERVO ULNAR MOBILIZAÇÃO DO NERVO RADIAL Paciente em decúbito dorsal, abdução do ombro (30º), estabiliza o cotovelo com a coxa, estabiliza o ombro cm a mão, extensão do punho mais o desvio ulnar fazendo o bombeamento. TRAÇÃO 26 Grau I - É uma pequena separação entre as superfícies articulares Grau II – É uma separação intermediaria entre as superfícies articulares. Do Grau III – É uma tração de alta intensidade separando as superfícies São movimentos de separação entre as superfícies articulares, podendo ser aplicada em qualquer articulação sinovial. A força aplicada é unidirecional tracionando todos os tecidos moles ao mesmo tempo. A tração deve ser realizada o mais próximo de uma perpendicular (90º). Pode ser dividida em 3 graus. *O grau I desta técnica é usado objetivando analgesia. início até a resistência tecidual. articulares do inicio até atingir a faixa de alongamento. *Os graus II e III são utilizados para ganho de ADM Tração da cervical Antes de fazer a tração da cervical, faça a pompage escapular, para tencionar os pontos de origem e inserção dos músculos trapézio fibras superiores e elevadores da escapula. Com o paciente deitado em DD, o terapeuta sentado com as mãos cruzadas atrás do osso occipital e do processo mastoideo e então traciona a cervical. Outra maneira de fazer isso é colocar uma mão na testa e a outra na nuca e tracionar. Tração de punho e dedos Terapeuta e paciente sentados um de frete para o outro, o paciente apoia o braço na maca e o fisioterapeuta faz um gancho com os dedos indicador e anelar e entre eles coloque o punho do paciente, estabiliza o punho com uma mão e com a outra traciona o punho. Tração de cotovelo Com o paciente em DD e cotovelo flexionado a 90º o terapeuta estabiliza com uma das mãos o terço distal do úmero e com a outra mão o fisioterapeuta faz a tração do cotovelo no sentido caudal, segurando o braço do paciente o mais próximo da articulação do cotovelo. 27 Tração da região lombar Com o paciente em DD e os MMII flexionados a 90º amarre um lençol acima da crista ilíaca e puxe ele entre as pernas, para fazer a tração da região lombar. Tração do quadril Com o paciente deitado em DD, uma das pernas flexionada e a outra perna a ser tracionada com joelho estendido e quadril flexionado. O fisioterapeuta estabiliza o joelho e realiza a tração do quadril. Tração do joelho Com o paciente sentado e pernas para fora da maca, o terapeuta apoia a mão acima dos maléolos e traciona. O terapeuta também pode apoiar as mãos abaixo do joelho bem próximo da articulação para tracionar o joelho. Tração de tornozelo Com o paciente em DD e pés para fora da maca, o fisioterapeuta estabiliza o calcâneo com uma mão e apoia a outra mão no dorso do pé e então traciona o tornozelo no sentido do seu corpo. AMPLITUDE DE MOVIMENTO Tipos de Exercício Passivo: É aquele que é realizado passivamente dentro da amplitude de movimento existente. Ativo-assistido: É realizado parcialmente pelo paciente e complementado passivamente pela ação do terapeuta. Ativo: movimento realizado livremente pelo paciente dentro da ADM existente. 28 Movimentos Passivos Classificação – Movimentos passivos relaxados: é usada integralmente para mobilizar um segmento articular. – Movimentos acessórios: é a mobilização de segmentos articulares necessários para a mobilização dos movimentos fisiológicos. – Técnicas de mobilização manual passiva: são técnicas aplicadas intraarticularmente com o objetivo de tracionar, deslizar ou oscilar, visando o ganho de ADM. – Estiramento sustentado controlado: é utilizado em pacientes que apresentam contratura muscular. Ação Pelos Movimentos Passivos • Ação dos movimentos passivos relaxados. – Manter a integridade da articulação ou tecido mole. – Evitar ou minimizar contraturas. – Manter a elasticidade mecânica do músculo. – Assistir a circulação e dinâmica vascular. – Estimular a produção de líquido sinovial. – Diminuir ou inibir a dor. – Auxiliar no processo de cicatrização. – Ajudar a manter a consciência pelo movimento. • Efeito dos movimentos acessórios. – Manutenção das funções normais das articulações sobre as quais atuam e articulações vizinhas; – Aumento da amplitude perdida; – Manutenção da mobilidade articular. • Efeitos do estiramento sustentado controlado. – Superar padrões de espasticidade nos membros; – Alongamento de ligamentos, bainhas de músculos fibrosos e fáscias. Ação Pelos Movimentos Ativo-assistidos e Ativos – Quando está apto a contrairativamente seus músculos, parcial ou totalmente, para mover um segmento. – Manter a elasticidade e contratilidade fisiológicas dos músculos. – Dar feedback sensorial dos músculos em contração. – Prover estímulos para integridade óssea e articular. 29 – Aumentar a circulação e prevenir formação de trombos. – Desenvolver coordenação e habilidades motoras para atividades funcionais. Limitações Limitações da Movimentação Passiva – Pode ser difícil quando o músculo está inervado, com o paciente consciente, – Não previne atrofia muscular. – Não aumenta a força ou resistência à fadiga, – Limitação da AM Ativa. – Em músculos fortes não serve para manter ou aumentar a força, *Não desenvolve destreza ou coordenação, exceto nos padrões de movimento usados. Precauções e Contraindicações *Onde o processo de cicatrização e a imobilização possam ser comprometidos, *Após rupturas agudas, fraturas e pós-cirurgia. *Após infarto do miocárdio, cirurgia para revascularização do miocárdio ou angioplastia. *Surgimento de sinais inflamatórios após a aplicação. Procedimentos *Determinar as metas após avaliação. Posicionamento livre para o movimento. *Posição do paciente: postura do paciente em relação ao movimento que será executado. *Posição das mãos do terapeuta e sua postura: procure imobilizar as articulações a distancia daquela onde esta sendo executado o movimento. *Região livre de roupas restritivas. *Mover o segmento em toda a ADM livre de dor. *Mover de forma rítmica e homogênea, 5 a 10 repetições. *Usaremos a técnica de AM articular ou muscular em Planos Anatômicos de Movimento. Exercícios passivos para ganho de ADM 30 Ombro -Abdução/Adução- Com o paciente deitado em DD, o terapeuta com a coluna ereta. Imobiliza as articulações do ombro e cotovelo e realiza os movimentos. -Flexão e Retorno da flexão- Paciente em DD. O terapeuta cruza as suas mãos e mobiliza cotovelo e punho e realiza o movimento de flexão de ombro e após realiza o retorno da flexão de ombro. -Rotação Externa e Interna- Com o Paciente deitado em DD e ombro abduzido a 90º e cotovelo em extensão, o terapeuta mobiliza o punho com uma mão e com a outra suporta o cotovelo e realiza passivamente os movimentos de rotação externa e interna de ombro. -Extensão/Hiperextensão- Com o paciente em DL, o terapeuta estabiliza o ombro por traz, colocando uma das mãos na escapula do paciente. Paciente com o cotovelo fétido a 90º o fisioterapeuta faz a extensão do ombro segurando o braço do paciente pelo cotovelo. Escapula -Abdução/Adução -Elevação/Depressão -Rotação Superior/ Inferior Com o paciente deitado em DL o terapeuta fica de frente para ele. Estabiliza o ombro do paciente com uma das mãos e passando a outra mão por de baixo do braço do paciente, segura na borda medial da escapula e realiza os movimentos da escapula. Cotovelo -Flexão/Extensão -Pronação/Supinação Com o paciente deitado em DD e cotovelo apoiado na maca e fletido a 90º, o terapeuta deve estabilizar a articulação do punho e o terço distal do úmero, para realizar os movimentos de Flexão/Extensão e também os de Pronação/ Supinação. *É importante manter o cotovelo fletido a 90º para realizar os movimentos, pois se o cotovelo estiver estendido os movimentos do ombro podem interferir nos movimentos do cotovelo. Punho e Mão -Flexão/Extensão -Desvio Ulnar e Radial 31 -Flexão/ Extensão de dedos Paciente sentado de frente para o terapeuta com a mão apoiada na maca, o fisioterapeuta estabiliza o punho com uma das mãos e com a outra realiza os exercícios. *A flexão e extensão dos dedos podem ser associadas à flexão e extensão de punho, ao fletir o punho, faça a extensão dos dedos ao estender o punho faça a flexão dos dedos. Cervical -Flexão/Extensão -Inclinação Direita/ Esquerda -Rotação Direita/ Esquerda Com o paciente em DD e com a cabeça para fora da maca, o terapeuta estabiliza a cabeça com as duas mãos e realiza os movimentos da cervical. Dorso/Lombar -Rotação/Inclinação- Com o paciente deitado em DD, quadris e joelhos flexionados a 90º, o terapeuta passa um braço por baixo dos joelhos do paciente e faz rotação com os quadris e inclinação para direita e esquerda. *Se os membros inferiores do paciente forem muito pesados para o fisioterapeuta levantar em quanto faz os movimentos, o terapeuta pode realizar apenas a inclinação dos quadris, mantendo joelhos e quadris fletidos a 90º. Joelho -Flexão/Extensão-Paciente em DD o terapeuta segura no tornozelo do paciente e estabiliza o joelho e flexiona quadril e joelho até o limite da ADM. -Rotação Interna/ Externa- Com o paciente em DD e joelho fletido a 90º, o terapeuta segura no calcâneo e apoia no joelho e faz a rotação da tíbia. Tornozelo -Dorsiflexão/ Flexão planar- Paciente sentado com joelhos fletidos a 90º e pés para fora da maca. O fisioterapeuta estabiliza o calcâneo e faz dorsiflexão e flexão plantar. -Inversão/ Eversão- Paciente sentado com joelhos fletidos a 90º e pés para fora da maca. O fisioterapeuta estabiliza o calcâneo com uma das mãos e com a outra mão apoia no dorso do pé e realiza os movimentos. 32 Dedos dos pés -Flexão/ Extensão- Com o paciente deitado em DD, o terapeuta realiza os movimentos de flexão e extensão dos dedos dos pés. TÉCNICA OSCILATÓRIA São movimentos oscilatórios, de pequena ou grande amplitude, realizados em ângulos ou sentidos, dentro da ADM existente somente em articulações de relação côncava convexa. -Grau I - Movimentos oscilatórios no inicio da amplitude existente. (0 até 25%). -Grau II - Movimento oscilatório de grande amplitude do inicio até a metade da ADM existente (0 até 50%) *Os graus I e II desta técnica são usados exclusivamente para analgesia. -Grau III - São movimentos em grande amplitude da metade até o final da ADM existente. (50 até 100%) 67 -Grau IV - Movimentos oscilatórios de pequena amplitude no final da amplitude existente. (75 até 100%) Obs: *Os graus III e IV são utilizados para ganho de ADM. *Antes de realizar as técnicas oscilatórias faça a pompage da escapula no caso da articulação glenoumeral, para que a escapula não se movimentar junto com o ombro, durante a realização das técnicas oscilatórias. No caso da articulação coxofemoral faça a pompage sacral para diminuir a lordose lombar, e o quadril entrara em retroversão. *Para realizar a técnica oscilatória na articulação coxofemoral o paciente deve estar com um dos MMII fletidos. TÉCNICA DE DESLIZAMENTO Unidirecional -Não separa as convergências articulares. 33 Realizado no sentido oposto ao mov. desejado -Direção do movimento: -Convexa – oposto a oscilação óssea. -Côncava – mesma direção óssea. -Grau I – Pequenos deslizamentos. *O grau I desta técnica é usado objetivando analgesia. -Grau II – Deslizamento intermediário, até a resistência tecidual. -Grau III – Deslizamento de grade intensidade atinge a faixa de alongamento. *Os graus II e III são utilizados para ganho de ADM. *Realizar 3 series de 20. Formas de fazer Cervical- Antes de realizar a técnica de deslizamento cervical realiza-se a pompage escapular. Com o paciente deitado em DD o terapeuta coloca o dedo no processo mastoideo para a partir dele achar os processos transversos das vértebras da cervical e realizar o deslizamento. Ombro - Antes de realizar a técnica de deslizamento no ombro realiza-se a pompage escapular. Com o paciente em DD o fisioterapeuta, segura o braço próximo à articulação do ombro, o membro deve estar próximo ao corpo e então o fisioterapeuta realiza o deslizamento anterior, posterior e inferior (movimentos iguais ao teste de gaveta). -Punho - O punho deve estar neutro, o fisioterapeuta estabiliza o punho e realiza os deslizamentos. Deslizamentos: Posterior/ Dorsal, Anterior/ Palmar, Radial e Ulnar. -Joelho – Paciente sentado com o joelho flexionado a 90º para fora da maca e então o terapeuta realiza os deslizamentos posterior e anterior do joelho (igual teste de gaveta). -Tornozelo – Com o paciente em DD, o terapeuta estabiliza a perna com uma mão e com a outra mão no calcâneo realiza o deslizamento anterior e posteriordo tornozelo. -Quadril – Com o paciente em DV e o quadril fora da maca, o fisioterapeuta flexiona o membro e aplica força (anterior) e (posterior). -Lombar – Com o paciente deitado em DV, o fisioterapeuta acha o espaço entre L4/L5 e desliza os processos transversos no sentido da maca. *Nas regiões cervical e lombar só é possível deslizamento anterior. 34 CADEIA CINÉTICA ABERTA E CADEIA CINÉTICA FECHDA CCA CCF ➡ O conceito da cadeia cinética foi introduzido na biomecânica e cinesiologia humana por Steindler e Brunnstrom, que compararam o movimento humano com os estudos da engenharia mecânica. ➡ Definição de cadeia cinética: é a combinação dos segmentos articulares de um determinado segmento (membros do corpo) durante o movimento. ➡ Cadeia Cinética Aberta (CCA): é quando o segmento articular distal (mais longe do tronco) está livre no espaço e pode se mover livremente sem que as outras articulações precisem mover-se também. 35 Os segmentos articulares podem mover-se independentemente ou nada absolutamente. Por exemplo, alcançar com a mão, levar o copo à boca, dar tchau, chutar a bola, fase da marcha em que o pé está no ar. ➡ Cadeia Cinética Fechada (CCF): é quando o segmento distal (mais longe do tronco) encontra uma resistência externa que impede seu movimento livre e as demais articulações se movimentam. Ou seja, quando o segmento distal está apoiado, as demais articulações precisam mover-se para que o movimento seja realizado. Na fisioterapia também chamamos esse movimento de co-contração. ->Por que é preciso saber o que isso significa?! Na reabilitação, os exercícios utilizados têm como objetivo tratar as disfunções, e em cada tipo de lesão são feitos exercícios específicos para aquele segmento articular do corpo. PROPRIOCEPÇÃO Existem proprioceptores especializados (mecanoreceptores) situados nos músculos esqueléticos, tendões, estruturas articulares e periarticulares. São eles Fusos musculares, órgãos tendinosos de Golgi, corpúsculos de Pacini entre outros. Função - detectar alterações na tensão e posição das estruturas em que estão localizados, tais como estímulos vibratórios, táteis e de pressão sobre a pele. Informações essenciais para a conscientização da posição dos membros e seus movimentos o que vem a ser o Sentido Cinestèsico. Método de Reeducação -Exercícios com estímulo especiais -Progressividade dos exercícios -Habilidade e dificuldade nos exercícios como fatores de condução do método Parâmetros para o trabalho proprioceptivo -Estímulo unipodal e após bipodal (bimanual e após unimanual) 36 EXERCÍCIO PLIOMÉTRICO -Estímulo em solo estável e após em solo instável -Estímulo com presença da visão e após ausência da visão -Estímulo estático e após dinâmico *Só se faz trabalho de propriocepção em cadeia cinética fechada, porque assim ocorre pressão intra-articular com deformação mecânica dos tecidos moles. É definido como sendo uma contração isotônica concêntrica seguida por uma contração isotônica excêntrica em um curto espaço de tempo. Promover saltos realizados de forma rápida utilizando simultaneamente contrações concêntricas e excêntricas. Objetivando o ganho de flexibilidade dinâmica e estabilidade. MIÓTOMOS E DERMÁTOMOS MIÓTOMOS Os miótomos são os músculos inervados pelas raízes nervosas, funcionam como um mapa corporal e em caso de dor em um determinado músculo você vai saber qual miótomo específico desta região. Miótomos do membro superior: C1-C2 - Flexão do pescoço C3 - Flexão lateral do pescoço C4 - Elevação do ombro C5 -abdução do braço C6 - Flexão do cotovelo e extensão do punho C7 - Extensão do cotovelo e flexão do punho C8 - Extensão e desvio ulnar do polegar 37 T1 - Abdução do quinto dedo Miótomos do membro inferior: L2 - Flexão do quadril L3 - Extensão do joelho L4 -Dorsiflexão de tornozelo L5 - Extensão do hálux S1 -Plantiflexão do tornozelo, eversão do tornozelo, extensão do quadril S2 -Flexão do joelho DERMÁTOMOS Os dermátomos são determinadas áreas do corpo inervadas por um nervo espinhal. Ao todo existem 31 dermátomos que são divididos em determinadas partes do corpo. C2 -Protuberância occipital C3 -Fossa clavicular C4 -Ápice da articulação acromioclavicular C5 -Face lateral da fossa antecubital C6 -Região do dorso do polegar C7 - Região dorsal do dedo médio 38 C8 - Região dorsal do dedo mínimo T1 - Face medial da fossa antecubital/epicôndilo media T2 - Ápice da axila T3 -3° Espaço intercostal T4 - Linha do mamilo T5 -5° Espaço intercostal T6 -Apêndice xifoide T7 -7° Espaço intercostal T8 -Rebordo costal T9 - 9° espaço intercostal T10 -Cicatriz umbilical T11 -Região abaixo da cicatriz T12 -Ligamento inguinal L1 -Região inguinal L2 - Face anterior da coxa L3 - Côndilo femoral medial L4 - Maléolo medial L5 - Região dorsal do pé S1 - Face lateral do calcanhar S2 - Face poplítea S3 - Tuberosidade esquiática S4 - Região perianal S5 - Região perianal 39 ANOTAÇÕES ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________