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SOCIOLOGIA E FILOSOFIA: 
ARISTÓTELES 
1. (Uff 2012) Aristóteles considerava que era melhor para a 
sociedade a soberania política ser entregue ao povo, como ocorre 
na democracia, do que a alguns homens notáveis, como na 
oligarquia ou aristocracia. Ele argumentava que, mesmo que um 
indivíduo isoladamente não fosse muito competente no ato de 
julgar, quando unido a outros cidadãos julga melhor, porque a 
união reúne as qualidades de cada um. 
A vantagem da democracia, segundo o ponto de vista de 
Aristóteles, seria a de 
a) combinar as qualidades de muitos e neutralizar seus defeitos. 
b) garantir que os defeitos do povo sejam corrigidos pela elite. 
c) proporcionar à maioria as vantagens da corrupção. 
d) permitir que os grandes homens falem em nome de todos. 
e) promover o anonimato das opiniões e decisões. 
 
2. (Uel 2011) Leia o texto a seguir. 
 A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada 
com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania 
relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional 
próprio do homem dotado de sabedoria prática. 
(Aristóteles. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd 
Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro II, p. 273.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situada ética em 
Aristóteles, pode-se dizer que a virtude ética 
a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre 
o excesso e a falta. 
b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que 
é prazeroso na falta. 
c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais 
adequado, isto é, ou o excesso ou a falta. 
d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de 
preferências pragmáticas. 
e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de 
que a natureza é que nos torna mais perfeitos. 
 
PLATÃO 
1. (Uncisal 2012) No contexto da Filosofia Clássica, Platão e 
Aristóteles possuem lugar de destaque. Suas concepções, que se 
opõem, mas não se excluem, são amplamente estudadas e 
debatidas devido à influência que exerceram, e ainda exercem, 
sobre o pensamento ocidental. Todavia é necessário salientar 
que o produto dos seus pensamentos se insere em uma longa 
tradição filosófica que remonta a Parmênides e Heráclito e que 
influenciou, direta ou indiretamente, entre outros, os racionalistas, 
empiristas, Kant e Hegel. 
Observando o cerne da filosofia de Platão, assinale nas opções 
abaixo aquela que se identifica corretamente com suas 
concepções. 
a) A dicotomia aristotélica (mundo sensível X mundo inteligível) 
se opõe radicalmente as concepções de caráter empírico 
defendidas por Platão. 
b) A filosofia platônica é marcada pelo materialismo e 
pragmatismo, afastando-se do misticismo e de conceitos 
transcendentais. 
c) Segundo Platão a verdade é obtida a partir da observação das 
coisas, por meio da valorização do conhecimento sensível. 
d) Para Platão, a realidade material e o conhecimento sensível 
são ilusórios. 
e) As concepções platônicas negam veementemente a validade 
do Inatismo. 
2. (Uel 2015) Leia o diálogo a seguir. 
 
Glauco: – Que queres dizer com isso? 
 
Sócrates: – O seguinte: que me parece que há muito estamos a 
falar e a ouvir falar sobre o assunto, sem nos apercebermos de 
que era da justiça que de algum modo estávamos a tratar. 
 
Glauco: – Longo proémio – exclamou ele – para quem deseja 
escutar! 
 
Sócrates: – Mas escuta, a ver se eu digo bem. O princípio que de 
entrada estabelecemos que devia observar-se em todas as 
circunstâncias, quando fundamos a cidade, esse princípio é, 
segundo me parece, ou ele ou uma das suas formas, a justiça. 
 
PLATÃO. A República. 7.ed. Lisboa: Fundação Calouste 
Gulbenkian, 1993. p.185-186. 
 
Com base nesse fragmento, que aponta para o debate em torno 
do conceito de justiça na obra A República de Platão, explique 
como Platão compreende esse conceito. 
 
 PRÉ SOCRÁTICOS 
1. (Unioeste 2012) O que há em comum entre Tales, 
Anaximandro e Anaxímenes de Mileto, entre Xenófanes de 
Colofão e Pitágoras de Samos? “Todos esses pensadores 
propõem uma explicação racional do mundo, e isso é uma 
reviravolta decisiva na história do pensamento” (Pierre Hadot). 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as relações entre 
mito e filosofia, seguem as seguintes proposições: 
 
I. Os filósofos pré-socráticos são conhecidos como filósofos da 
physis porque as explicações racionais do mundo por eles 
produzidas apresentam não apenas o início, o princípio, mas 
também o desenvolvimento e o resultado do processo pelo qual 
uma coisa se constitui. 
 
II. Os filósofos pré-socráticos não foram os primeiros a tratarem 
da origem e do desenvolvimento do universo, antes deles já 
existiam cosmogonias, mas estas eram de tipo mítico, 
descreviam a história do mundo como uma luta entre 
entidades personificadas. 
 
III. As explicações racionais do mundo elaboradas pelos pré-
socráticos seguem o mesmo esquema ternário que 
estruturava as cosmogonias míticas na medida em que 
também propõem uma teoria da origem do mundo, do homem 
e da cidade. 
 
IV. O nascimento das explicações racionais do mundo são 
também o surgimento de uma nova ordem do pensamento, 
complementar ao mito; em certos momentos decisivos da 
história da filosofia as duas ordens de pensamento chegam a 
coexistir, exemplo disso pode ser encontrado no diálogo 
platônico Timeu quando, na apresentação do “mito mais 
verossímil”, a figura mítica do Demiurgo é introduzida para 
explicar a produção do mundo. 
 
V. Tales de Mileto, um dos Sete Sábios, além de matemático e 
físico é considerado filósofo – o fundador da filosofia, segundo

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