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Agonistas dos receptores α2-adrenérgicos 
 
 
GERAL: 
Mecanismo de ação: 
 
 
 
 
Os receptores α-2 são inibitórios, estão 
localizados na membrana pré-sináptica de 
neurônios nos centros superiores e quando 
ativados induzem efeitos ansiolíticos, 
sedativos, simpatolíticos e anti-hipertensivos 
 
alfa 2 pré sináptico, é um receptor associado à 
proteína G, portando: inibitória. sendo assim, 
ao se ligar em alfa-2 a noradrenalina, produz 
ação inibitória na adenilato ciclase reduzindo 
os níveis de AMPc na célula, desfavorecendo 
a entrado de ca2++ na célula, reduzindo assim 
a saída de NA. 
Alguns efeitos da estimulação dos receptores 
α2- 
adrenérgicos não exige o acoplamento à 
proteína G, como a inibição da agregação 
plaquetária. 
 
alfa-
2 a 
localizados no córtex cerebral e no 
tronco encefálico e constituem a 
principal 
fonte de sedação e analgesia supra 
espinhal além da bradicardia e 
hipotensão mediadas 
centralmente; 
 
 
alfa-
2 b 
localizados na medula espinal e no 
endotélio vascular, 
e sua estimulação resulta em 
analgesia espinal, vasoconstrição e 
bradicardia 
perifericamente mediada; 
 
alfa-
2 c 
localizados na medula espinal, 
modulando a analgesia espinhal e, 
possivelmente, a termorregulação 
 
 
 
 
-Os fármacos a2, produzem analgesia pelas 
ação em estruturas espinhais e supra espinais 
 
-As terminações aferentes centrais estão 
presentes no corno dorsal da medula espinhal e 
no tronco cerebral 
-A administração de doses reduzidas de 
agonistas α-2 em qualquer um destes locais 
induz analgesia com mínimos efeitos adversos 
 
Indicação: 
Esses agentes não são classificados como 
simpatomiméticos, porém são usados 
extensamente em medicina veterinária pelas 
suas excelentes propriedades sedativas e 
analgésicas e relaxante muscular. Seus outros 
efeitos mediados pelos receptores α2-
adrenérgicos são 
considerados, na maioria dos casos, como 
efeitos colaterais adversos. 
Constituem-se um classe de drogas muito úteis 
em anestesiologia e terapia intensiva, por 
apresentarem um efeito anti-hipertensivo, 
analgesico, sedativo, ddimunuição da 
concentração alveolar dos anestésicos 
inalatórios e redução de tremores pós-
operatórios. 
 
● SNC: 
-reduz a liberação de noradrenalina 
-O tronco cerebral é a região com maior 
presença de células noradrenérgicas, 
localizadas bilateralmente em um pequeno 
núcleo neural conhecido como Locus 
coeruleus. Esta estrutura é um importante 
modulador do estado de alerta, sendo o 
principal local de ação dos agonistas 
adrenérgicos α-2 
-Pode-se observar ausência de sedação ou 
excitação paradoxal quando animais estão 
excitados, com medo, dor ou outro estresse 
Essas condições resultam em altos níveis 
circulantes de catecolaminas e 
podem ser difíceis de controlar com 
medicação. 
-rigidez, convulsões e/ou excitação após a 
injeção 
intra carotídea acidental de xilazina em 
equinos 
-PIC cães não parece ser alterada com uso de 
medetomidina mas eleva a pressão de perfusão 
cerebral 
-dexmedetomidina altera o PIC, 
consequentemente reduz o aporte de oxigênio, 
por esse motivo é necessário ter cuidado com 
o uso de agonista alfa 2 em pacientes com 
alteração hemodinâmica funcional 
-estudos experimentais mostraram com esses 
fármacos podem ser usados em pacientes com 
doença neurológica 
-apesar de promoverem sedação profunda, os 
pacientes são muito sensíveis ao toque e sons 
 
● S. RESPIRATÓRIO: 
-quando usados isoladamente, os agonistas 
alfa 2, manteve os parâmetros de gasometria 
inalterados 
 -A ocorrência de depressão respiratória é 
principalmente observada pela redução dos 
movimentos respiratórios, diminuição na 
pressão parcial arterial de oxigênio e aumento 
das pressões de gás carbônico sanguíneo, 
induzidas pela ação do fármaco nos centros 
respiratórios superiores 
-quando adm em associação com outros 
sedativos, opióides e anestésicos os valores de 
gases no sangue podem ser variáveis, e 
frequentemente indicam insuficiência 
respiratória 
-agonistas alfa 2 promovem vasoconstrição 
periférica, retardando o fluxo sanguíneo na 
periferia -> tempo do trânsito capilar 
prolongado, possibilita a extração de mais o2, 
resultando numa quantidade maior de 
hemoglobina desoxigenada da extremidade do 
capilar 
-o impulso ventilatório pode ser afetado. deve-
se ter cuidado com pacientes com função 
respiratória limítrofe ou depressão do SNC 
-Os ovinos têm propensão à hipoxemia após o 
uso de agonistas dos receptores α2-
adrenérgicos em consequência do edema 
pulmonar secundário à lesão do parênquima 
pulmonar. é preciso ter cuidado ao usar essa 
classe de fármacos em ovinos ou evitar por 
completo. 
 
 
● S. CARDIOVASCULAR: 
-A distribuição dos receptores α1- e α2-
adrenérgicos dependente da espécie 
-bradicardia reflexa mediado por 
barorreceptores (vagal), devido a um aumento 
da resistência vascular sistêmica- redução da 
frequência para tentar manter a pressão normal 
(livro) 
-A bradicardia observada em pacientes após 
administração do fármaco agonista α-2 ocorre 
pelo aumento do tônus vagal e resposta reflexa 
de barorreceptores à vasoconstrição periférica. 
Esta resposta ocorre a partir da hipertensão 
transitória observada por estimulação inicial 
de receptores α-1 adrenérgicos (revisão, 
pesquisa confirma a estimulação de a1 causar 
hipertensão) 
-a duração da fase hipertensiva está 
relacionada com a dose do fármaco agonista α-
2, enquanto a duração da fase hipotensiva não 
apresenta a mesma relação, sendo que, mesmo 
com a utilização de pequenas doses observa-se 
hipotensão - pela falta de seletividade iria 
atingir receptor a1 
 
A resposta difasica se explica por: 
-as duas fases da resposta à pressão são 
mediadas por dois subtipos diferentes de 
receptores α 2 in vivo: α 2B-receptores são 
responsáveis pela fase hipertensiva inicial, 
enquanto a hipotensão de longa duração é 
mediada por receptores α 2A 
 
-os agentes antimuscarínicos mostram se 
efetivos para aumentar inicialmente a 
frequência cardíaca (causando também 
hipertensão grave), porém são frequentemente 
menos efetivos nas fases mais tardias. 
Nesses pacientes, os agentes 
simpaticomiméticos (p. ex., efedrina) podem 
ser mais efetivos 
para aumentar a frequência cardíaca. 
-redução da frequência cardíaca secundária a 
redução do débito cardíaco, na tentativa de 
manter a pressão arterial fisiológica na 
presença de resistência vascular periférica 
-O uso indiscriminado de agentes 
antimuscarínicos para aumentar a frequência 
cardíaca não aumenta proporcionalmente o 
débito cardíaco porque o fluxo sanguíneo, 
apesar de reduzido n é igual em todos os 
tecidos, podendo resultar em: hipertensão, 
aumento do consumo de oxigênio do 
miocárdio e arritmias, enquanto aumenta 
apenas de modo marginal o débito 
cardíaco. 
 
● EFEITOS GASTROINTESTINAIS 
A motilidade gastrintestinal tipicamente está 
diminuída, e o tempo de esvaziamento 
gástrico pode ser tardio. 
 
● EFEITOS NO S. URINARIO: 
-A diurese observada ocorre pela inibição da 
liberação de arginina- 10 vasopressina no 
sangue, ocasionada pela ação do fármaco em 
receptores adrenérgicos 
-Xilazina > metomidina 
 
Efeito colateral: devido a presença de 
receptores alfa 2 por todo o corpo, uma série 
de efeitos indesejáveis estão associados ao uso 
desses fármacos, quando usado para sedação 
ou analgesia 
os agonistas alfa-2 de uso clínico também 
apresentam seletividade para alfa 1, resulta em 
excitação e aumento da atividade motora nos 
animais. 
 
Seletividade para alfa2 em relação a alfa1 
Xilazina 160:1 
Detomidina 260:1 
Romifidina 340:1 
Medetomidina 1.620:1 
Dexmedetomidina 1.620:1 
 
 
Fármaco: 
 
● xilazina: 
MEIA VIDA e DOSE: 
-bovinos e cães: cerca de 30 min, 0,2 e 
1,4 mg/kg, respectivamente 
-Equino: 50 min, 0,6 mg/kg. 
 
 
obs:Apósa administração por via 
intramuscular dessas doses, os níveis 
plasmáticos em bovinos e cães alcançaram um 
pico em cerca de 15 min e com meia-vida de 
eliminação semelhante àquela observada com 
a administração por via intravenosa do 
fármaco 
 
- início de analgesia e sedação rápida 
por via intramuscular 
- via subcutânea normalmente resulta 
em pouca sedação, devido à absorção 
sistêmica reduzida após 
vasoconstrição local 
- Em equinos a sedação e analgesia tem 
início entre 5 e 10 e min depois da 
aplicação e persistem por 30 a 60 min. 
Poucos dados se tem sobre o início e 
duração de ação em gatos e gatos, mas 
evidências clínicas sustentam um 
rápido início em ambos os animais. 
- possui de 10 a 20 potência maior em 
ruminantes 
 
 
S. CARDIOVASCULAR: 
-Em equinos a xilazina apresentou menor 
redução na frequência cardíaca, quando 
comparada com detomidina e romifidina em 
doses equipotentes 
-bradicardia reflexa, persistente 
-A hipertensão inicial é relativamente breve, 
seguida frequentemente de 
hipotensão 
-O débito cardíaco é reduzido em até 50% em 
cães e equinos, 
-pressão 
arterial pode diminuir em 20 a 30% na fase 
hipotensiva, particularmente se a recuperação 
da sedação foi tardia. 
-volume sistólico tende a ser preservado à 
medida que a frequência cardíaca diminui 
-redução do débito cardíaco está ligada 
principalmente a 
diminuição da frequência cardíaca 
-A administração por via intramuscular tende a 
ter menos impacto sobre débito e frequência 
cardíacos, embora ainda seja significante na 
maioria dos indivíduos 
-A bradicardia sinusal e o bloqueio 
atrioventricular de segundo grau constituem as 
arritmias mais comumente observadas com a 
administração de xilazina, embora possam ser 
observados outros ritmos anormais 
 
S. RESPIRATÓRIO: 
-frequência respiratória habitualmente 
diminui, porém a gasometria permanece 
inalterada 
-A administração de doses mais altas de 
xilazina a cães (1,0 mg/kg) pode resultar em 
diminuição da ventilação minuto do espaço 
morto fisiológico e do aporte 
de oxigênio aos tecidos 
 
-Cavalos anestesiados com halotano 
mostraram diminuição de PaO2 quando a 
xilazina foi administrada em doses de 0,5 a 1,0 
mg/kg 
-PaO2 
diminui após a administração de xilazina a 
ovinos, o que resulta provavelmente de 
inflamação e edema pulmonares, devido aos 
macrófagos intravasculares específicos nessa 
espécie 
 
S. GASTROINTESTINAL: 
-a administração pode produzir, vômitos, 
refluxo e salivação 
-redução da motilidade e contração do rúmen, 
efeito que pode ser revertido com uso de 
antagonistas, se não houver acúmulo de gases 
(íleo) 
-redução da motilidade do ceco e do cólon de 
equinos 
- constituir parte do efeito analgésico da 
xilazina quando usada como adjuvante no 
tratamento das cólicas em equinos. 
-fluxo sanguíneo intestinal é reduzido 
 
S. GENITURINÁRIO: 
-aumento na produção de urina 
-diminuição da densidade específica e 
osmolalidade da urina. 
-O reflexo da micção 
 
normal é mantido, embora possa haver 
redução da pressão uretral 
-aumento do tônus miometrial e a pressão 
intrauterina em bovinos 
-aumenta da pressão intra uterina em equinos 
independente do agonista de receptor alfa 2 
-redução de aporte sanguíneo no útero 
-cuidado com a utilização em animais prenhes, 
em virtude da redução fluxo sanguíneo e tônus 
uterinos, redução do débito cardíaco e redução 
no aporte de o2 para os tecidos 
 
APLICAÇÃO CLÍNICA: 
-A xilazina é usada em cães e gatos para 
sedação e analgesia a curto prazo em 
procedimentos diagnósticos e cirúrgicos de 
menor porte. 
-neuroleptoanalgesia (Associação de um 
analgésico com um tranquilizante 
(neuroléptico) ou com um sedativo que 
promove analgesia intensa e tranquilização, 
sem perda da consciência. A 
neuroleptoanalgesia é usada em 
procedimentos que não necessitem de 
anestesia geral.) é obtida 
quando agonistas dos receptores α2-
adrenérgicos são associados a opióides 
-A xilazina 
também é administrada com cetamina para 
contenção ou para procedimentos cirúrgicos de 
curta duração quando se prefere a anestesia 
injetável 
-É útil com medicação pré-anestésica 
proporcionando uma boa sedação para a 
colocação de cateteres IV e doses reduzidas do 
agente de indução 
-A bradicardia e a bradiarritmia são comuns e 
devem ser tratadas com agentes 
anticolinérgicos, quando apropriado (o 
monitoramento da pressão arterial e ECG é útil 
para determinar a necessidade de 
administração de anticolinérgico). 
-Nos equinos, a xilazina é usada para 
contenção em estação/sedação e analgesia. 
Com frequência, é usada como medicação pré-
anestésica para indução de anestesia geral. 
Pode ser utilizada como parte de uma técnica 
anestésica injetável, em associação com 
cetamina ou como parte de uma infusão 
contendo guaifenesina e cetamina, 
frequentemente designada como “gotejamento 
triplo” ou “GKX”. 
-O gado necessita de uma dose muito menor 
(da ordem de um décimo da dose equina) para 
produzir sedação equipotente 
-As raças de bovinos sensíveis à xilazina (p. 
ex., gado Brahman), animais enfermos ou 
Debilitados e animais que anteriormente 
receberam agonistas dos receptores α2- 
adrenérgicos (p. ex., cavalos com cólica que 
são submetidos a anestesia geral) devem 
receber doses iniciais mais baixas de xilazina. 
-Devem-se evitar injeções intra carotídea 
acidentais, visto que elas habitualmente 
resultam em convulsões. As convulsões devem 
ser tratadas adequadamente, com intubação e 
suporte, se necessário 
 
● Detomidina 
-principal fármaco usado em equinos 
-É mais potente do que a xilazina, exigindo 
quantidades menores em miligramas para 
obter sedação semelhante. - cautela em 
animais debilitados 
-efeitos mais pronunciados 
-tem sido usados em procedimentos 
quadrupedal em equinos 
 
Meia vida, tempo de duração e dose 
-cavalos: 
repouso: 26 min, 37 min e 40 μg/kg IV 
exercício supramáximo: meia-vida mediana 
foi de 46 min, e o tempo de depuração 
mediano, de 20 
min 
O volume de distribuição aumentou após o 
exercício 
meia vida de 30,0 μg/kg intravenosa: 26 min 
meia vida de 30,0 μg/kg intramuscular: 53 min 
-gado: dose de 80 μg/kg IV ou IM: rápida 
absorção e distribuição da detomidina 
meia-vida de eliminação: 1,3 h após a dose 
intravenosa: 2,6 h após a dose IM. 
 
-biodisponibilidade: em uma dose de 40 μg/kg, 
Gel para uso sublingual em equinos: 22% 
 
intramuscular:38,2% 
 
-pico de sedação rápida em equinos, em cerca 
de 5 min após uma dose intravenosa, com 
duração de 1 hora 
-A analgesia e a sedação com detomidina 
administrada em uma dose de 20 μg/kg IV a 
equinos parecem ser equipotentes com a 
xilazina administrada em uma dose de 1,0 
mg/kg, porém com duração mais longa (até 46 
min) 
 
S. CARDIOVASCULAR: 
-dose de 10 μg/kg IV, pode reduzir a 
frequência cardíaca em 2 min e pode induzir 
bloqueio sinoatrial ou bloqueio 
atrioventricular de segundo grau 
-função sistólica é alterada, e são observados 
aumentos no diâmetro interno do ventrículo 
esquerdo na ecocardiografia 
-redução de 50% do débito cardíaco, com 
elevação significativa da pressão arterial e da 
resistência 
vascular sistêmica, em doses que variam de 20 
a 40 μg/kg IV. 
-A administração de detomidina em infusão de 
velocidade constante (IVC) a cavalos 
anestesiados resulta em alterações 
cardiovasculares semelhantes, que persistem 
durante a duração da IVC. 
 
S. RESPIRATÓRIO: 
-quando adm de forma isolada não provoca 
grande influência sobre a função respiratória 
-A PaCO2 aumenta ligeiramente, com 
alterações 
clinicamente insignificantes da PaO2. 
-com a redução da debito cardíaco, o aporte de 
o2 também diminui 
-A fração de shunt pulmonar permanece 
relativamente inalterada, 
porém foram observados aumentos modestos 
em V/Q após a administração por via 
intravenosa de detomidinaS. GASTROINTESTINAL: 
-potente analgesico para a dor gastrointestinal 
em equinos 
-efeitos são dependentes da dose e podem se 
estender por horas, com doses superiores a 
20μg/kg 
-redução da atividade mioelétrica e da 
motilidade 
-efeito negativo sobre o fluxo sanguíneo 
gastrintestinal 
 
S. GENITURINÁRIO 
-aumento do fluxo urinário 
-elevação da pressão intrauterina 
-aumento da atv mioelétrica uterina em éguas 
não prenhes, entretanto em égua no terceiro 
semestre não apresentaram nenhum efeito ou 
diminuição da atividade mioelétrica 
-ter cautela em animais prenhes 
 
APLICAÇÃO CLÍNICA: 
-sada para facilitar a sedação em 
estação/contenção para 
uma variedade de procedimentos (p. ex., 
oftálmicos, dentários), em que o medico 
necessita de mais tempo do que aquele 
proporcionado pela xilazina 
-efetiva como algesico 
-alterações cardiovasculares tornam seu uso 
menos interessante como medicação pré-
anestésica 
 
● Romifidina 
-uso em equinos 
-romifidina administrada na dose de 80 μg/kg 
IV durante 2 min a cavalos puro-sangue 
enquadra-se em um modelo em dois 
compartimentos. A meia-vida de eliminação 
foi 
estimada em 138 min com Cmáx. de 51 ng/mℓ 
em 4 min após uma injeção. A depuração do 
plasma foi de 32 mℓ/min/kg. 
-produz sedação profunda no equino 
-pico de sedação em 
aproximadamente 15 min após a sua 
administração por via intravenosa 
-efeitos sedativos mais longos, em cavalos em 
estação em relação a xilazina e a detomidina 
-Cães da raça Beagle que receberam 20 a 120 
μg/kg de romifidina IV demonstraram 
 
sedação profunda, particularmente com as 
doses mais altas.134 As vias tanto 
intravascular 
quanto subcutânea proporcionam rápidas 
captação e sedação 
-Na maioria das espécies, 
a ataxia é considerada menor com a romifidina 
em comparação com outros agonistas dos 
receptores α2-adrenérgicos. 
 
 
S. CARDIORRESPIRATÓRIO 
-ocorrência de bradicardia em cavalos numa 
dose de 80 μg/kg e presença de bloqueio AV 
de 
segundo grau 
-Cães da raça Beagle que receberam doses de 
5, 10, 25, 50 ou 100 μg/kg 
tiveram reduções significativas da frequência 
cardíaca (até 70%) e do índice cardíaco (35 a 
50%). O índice sistólico permaneceu 
inalterado. No início, a pressão arterial 
aumentou, 
porém finalmente diminuiu abaixo das 
medidas basais. A resistência vascular 
sistêmica 
exibiu um acentuado aumento com todas as 
doses (aumento de 184 a 443%). 
 
EFEITOS COLATERAIS: 
 
-aumento da produção de urina 
-aumento dos níveis de glicemia 
-fluxo sangue uterino parece ser alteração da 
mesma maneira que a xilazina e detomidina 
 
APLICAÇÃO CLINICA: 
-produz sedação e analgesia confiáveis em 
equinos. 
-É usada em uma variedade 
de associações em cavalos para procedimentos 
em estação e como medicação pré anestésica 
antes da anestesia geral 
-Sua duração deve ser levada em conta quando 
se 
planeja uma anestesia geral. 
 
● Dexmetomidina/medetomidina 
-Equinoos: tratados com dose de 10 a 20μg/kg 
pela via intravenosa apresentam analgesia 
visceral dose-dependente, no entanto, por meio 
da utilização do teste de limiar térmico, não 
apresentam analgesia somática eficiente 
 
-usados principalmente em cães e gatos 
-medetomidina: formulações preparadas para 
captura/contenção de fauna silvestre. 
Tanto a medetomidina quanto a 
dexmedetomidina são potentes 
sedativos/analgésicos. 
-famacococinetica da dexmetomidina e 
metamidina são semelhantes em cães 
-A administração de medetomidina, na 
dose de 40 μg/kg IV e de dexmedetomidina, 
na dose de 20 e 10 μg/kg IV produziu um pico 
de sedação em 10 a 20 min com concentrações 
plasmáticas de 18,5, 14 e 5,5 ng/mℓ, 
respectivamente, em cães 
 
 
 
 
 
Antídoto: 
 
Atipamezol 
ioimbina: limita o vômito 
tolazolina 
 
Agonistas dos receptores α2-adrenérgicos são 
usados na reversão da sedação produzida por 
agonistas dos receptores α2-adrenérgicos, 
como medetomidina e dexmedetomidina.

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