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MAÍRA SOARES SILVA MEDEIROS
os cuidados de enfermagem: 
RECÉM-NASCIDO PREMATURO NA UTI
CASCAVEL/PR 
2024
NEIDE DOS SANTOS
CASCAVEL - PR
2024
MAÍRA SOARES SILVA MEDEIROS
os cuidados de enfermagem: 
RECÉM-NASCIDO PREMATURO NA UTI
Trabalho de conclusão de curso apresentado à faculdade Anhanguera de Cascavel - PR, como requisito parcial para o título de graduada em Enfermagem.
Orientador: (Nome do Professor da Disciplina)
 CASCAVEL - PR
2024
19
9
Público
Público
Público
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 O PROBLEMA	5
2 OBJETIVOS	5
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO	5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS	5
3 JUSTIFICATIVA	6
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	7
5 METODOLOGIA	11
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO	12
REFERÊNCIAS	13
1 INTRODUÇÃO
O nascimento prematuro de um recém-nascido é algo inesperado na vida de uma família, e como consequência, a mãe fica insegura no que se refere a cuidar, maternar e intervir. 
Desse modo, a Enfermagem Neonatal é uma das áreas mais bem vista dentro da Enfermagem, pois o enfermeiro possui papel importante no que tange à assistência ao recém-nascido, no qual promove o cuidado e assegurando a sua integridade física, por meio do crescimento e desenvolvimento saudável, além de prestar assistência à família do recém-nascido (Melo et al., 2013). 
Entende-se que os profissionais de enfermagem, ao promoverem o cuidado materno, utilizam ferramentas e estratégias baseadas em modelos educativos, visando a educação em saúde. 
Considerando esta prática como um caminho integrador do cuidar materno, deve se constituir em um espaço de reflexão-ação, que propicie a autonomia e emancipação da mãe para cuidar de seu filho seja no espaço hospitalar ou domiciliar (Araújo et al., 2018).
 Segundo a Organização Mundial de Saúde (2015), uma gestação completa é entre 37º e 42º semana. Dessa maneira, os recém-nascidos pré-termos (RNPT) são aqueles que nascem antes de 37º semana completas, podendo ser divididos em “prematuros extremos”, sendo aqueles que nascem antes das 28 semanas e correm mais risco de vida, pois apresentam um estado de saúde muito frágil. 
Também tem os “prematuros intermediários”, que nascem entre 28 e 34 semanas e constituem uma maior porcentagem dos prematuros. E os chamados “prematuros tardios”, que são os que vieram ao mundo entre 34 e 37 semanas.
 O baixo peso, considerado Portanto, este estudo se justifica devido aos desafios enfrentados pelos enfermeiros e como a equipe consegue superá-los, pois se acredita que essa pesquisa possa ajudar tanto outros acadêmicos que se identificam com a área, quanto os profissionais que estão ingressando na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.
1.1 O PROBLEMA
Analisar à assistência de enfermagem ao recém-nascido prematuro dentro da unidade de terapia intensiva neonatal? 
 2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
· Elucidar a importância da assistência prestada pela equipe de enfermagem a recém−nascidos hospitalizados em UTI neonatal.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
· Descrever, sobre Unidade de Terapia Intensiva;
· Abordar, relação enfermagem e família; 
· Analisar assistência em enfermagem e cuidado humanizado na UTIN.
3 JUSTIFICATIVA
Cuidar tem se tornado uma constante preocupação no cotidiano da equipe de saúde. Ao realizar as atividades profissionais em uma Unidade de Terapia Intensiva, onde os pacientes são totalmente dependentes de cuidados, somos levadas a aprofundar nosso conhecimento e prática no ato de cuidar.
 Todo cuidado ao prematuro e pouco, é preciso o máximo de atenção com os indivíduos envolvendo os profissionais da saúde e os familiares presentes, e preciso ter muita cautela nesse momento tão delicado para não ocorrer o risco de erros técnicos. 
Embora a equipe preste atendimento de qualidade quanto a técnicas e procedimentos, muitas vezes deixa a desejar em relação ao atendimento humanizado, em consequência do que a literatura retrata como falta de tempo, desmotivação, acúmulo de atividades e falta de conscientização. 
O que podemos ver é que os profissionais de Unidade de Terapia Intensiva geralmente estão sobrecarregados de atividades para realizar e pouco espaço de tempo para executá-las. Isso acarreta um acúmulo de procedimentos de enfermagem que leva o profissional a executar suas tarefas de modo mecânico provocando um distanciamento nas suas relações com o paciente e seus familiares. 
Em alguns casos, percebe-se também que o sofrimento causado pela condição de saúde do paciente leva o profissional a manter uma atitude distanciada, como mecanismo de defesa para fugir do sofrimento. 
Entendemos que tão importante quanto o conhecimento e a técnica, são a habilidade e competência para compreender a experiência de cuidar. É importante colocar-se no lugar do outro, estar atento aos estímulos recebidos.
 Sabemos que como profissionais não temos o poder de anular as doenças, mas necessitamos de motivação suficiente para direcionar nosso comportamento e atitude no sentido de valorizar o ser humano e buscar novas para proporcionar uma assistência qualificada ao paciente para que o período de internação se torne o menos doloroso possível.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 
A terapia intensiva experimenta grande desenvolvimento nas últimas décadas o que resulta na necessidade cada vez maior do preparo dos profissionais de saúde, incluindo o Enfermeiro, aprofundando e completando seus conhecimentos, habilidades e atitudes nesta área específica.
 Tem como objetivo aprimorar os conhecimentos qualificando os enfermeiros para atuarem na assistência de pacientes internados nas unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica, acometidos nas mais diversas situações críticas.
 A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é um lugar onde uma equipe fica 24 horas por dia de plantão para o tratamento de recém-nascidos que apresentam algum risco de vida e bebês nascidos prematuramente.
 Nem sempre os bebês internados nas Unidades de Terapias Intensivas neonatais estão doentes, algumas vezes eles estão apenas crescendo e se tornando aptos para respirar e deglutir, este fato necessita de um amadurecimento e muitas pessoas estão envolvidas neste processo para oferecer o melhor tratamento.
 O momento tão esperado de toda a família e quando o bebe já estar hábito para condicionar o mundo sem ajuda de aparelhos, e para isso ele precisa ter um peso em torno de 2 kg a 2,2 kg, idade gestacional maior que 34 semanas, conseguir sugar toda a dieta e não ser dependente de oxigênio, estar respirando sem dificuldade, entre outras (MOREIRA; BRAGA; MORSCH, 2003). 
O tratamento intensivo é, na maioria das vezes, indicado para bebês prematuros nascidos antes de nove meses de gestação ou de baixo peso. Qualquer recém-nascido pode precisar da UTI Neonatal. Os maiores casos são de bebês que nascem com algumas patologias, ou após uma cirurgia que podem exigir cuidados intensivos. 
4.2 RELAÇÃO ENFERMAGEM E FAMÍLIA. 
Ao nascer um filho doente ou prematuro que precisa ser internado na UTI neonatal é um cenário inesperado que gera sentimentos e impactos no cotidiano pela família. 
A equipe de enfermagem dará suporte às mães e aos familiares durante as visitas na UTI neonatal, para poder diminuir as ansiedades e tiver alguma aproximação em abas as partes, está união auxilia a equipe de enfermagem no autoconhecimento e auto percepção viabilizando a relação dialógica, viabilizando que nem todos os profissionais tem esse equilíbrio de se colocar no lugar do outro (BELLIM, 1995).
 A equipe de enfermagem é responsável pelo acolhimento dos pais na visita ao filho e pela orientação sobre os cuidados isso inclui no planejamento da assistência bem como respeitar suas decisões do tratamento caracterizam um tipo de assistência orientada e algumas intervenções relacionada ao medo e algumas dúvidas, eles requerem total atenção dos seus membros, além dos enfermeiros ter que se preocupar com o recém-nascido e com os equipamentos deve se preocupar com esta partetambém. 
Quando a equipe de enfermagem mostra esse acolhimento, deixa a família mais calma, e enxergar a situação um pouco mais relevante como não se desesperar e deixando a equipe toda trabalhar e faz o possível para que o bebê saia da unidade de terapia intensiva pronto para uma nova vida. 
A família deve e necessita ser orientada sobre todos os procedimentos e decisões acerca do tratamento do bebê, seu estado clínico, prognóstico e as intervenções realizadas com suas respectivas e atuais respostas. A tecnologia dentro da UTI avançou intensamente e, com isso, nos deparamos com novas situações como prolongar uma vida em favor do prolongamento da morte. A equipe deve oferecer oportunidade de conforto aos familiares (ROTTA, 2005). 
A comunicação vem sendo bastante abordada nos dias atuais, e na área da saúde a necessidade de humanização da assistência contribuiu para a importância de implementá-la no cotidiano dos profissionais.
 4.3 ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM E CUIDADO HUMANIZADO NA UTIN
A equipe de enfermagem é responsável pelo acompanhamento direto ao RN em cuidados intensivos, realizando a monitoração do estado de saúde do paciente 24 horas por dia. 
Durante esse período, algumas atribuições possuem destaque, dentre elas, cuidados de enfermagem de maneira holística voltados para o conforto do RN, realização de procedimentos invasivos, garantia do repouso e bem estar com foco na adaptação do neonato ao ambiente extra−uterino. 
As técnicas de cuidado e manobras realizadas pela equipe de enfermagem na UTIN devem ser delicadas, cautelosas e respaldadas, buscando sempre a garantia da qualidade em saúde e segurança do paciente8.
A falta de profissionais especializados no âmbito neonatal é alarmante, principalmente quando associada às faltas decorrentes de atestados médicos e licenças, aumentando o trabalho e gerando a sobrecarga de profissionais atuantes. 
A sobrecarga é um dos fatores determinantes para a falha na assistência em saúde não só na UTIN mas em qualquer setor, visto que o acúmulo de atribuições diminui a qualidade do serviço e põe em risco a eficácia do cuidado prestado, como por exemplo, erros na terapia medicamentosa e na programação da bomba de infusão, podendo causar iatrogenias, sequelas irreversíveis e até mesmo óbito neonatal5.
Ainda, além do cuidado específico, é da responsabilidade direta do enfermeiro a garantia da informação e esclarecimento de quaisquer dúvidas apresentadas pela família e cuidadores, observação, monitorização dos prognósticos e evolução do quadro clínico do RN, elaboração e implementação da educação em saúde, realização da sistematização da assistência de enfermagem (SAE), diagnóstico de enfermagem (DE) e processo de enfermagem (PE), além da coordenação e supervisão da assistência prestada na UTIN8.
Existem algumas condutas que permitem humanizar o setor de UTIN, deixando o ambiente mais confortável e menos estressante para o RN e familiar, desde a diminuição de ruídos e iluminação da incubadora, até o diálogo aberto com os pais para acolhimento e esclarecimento de dúvidas, reforçando que o contato entre família e paciente resulta em resultados positivos para a evolução e recuperação do mesmo³.
Para realizar a assistência de enfermagem eficaz e humana, o enfermeiro deve possuir muito mais do que conhecimento científico respaldado e habilidade técnica, existe uma vasta abrangência no que versa o cuidar, é papel do enfermeiro garantir a segurança, conforto e perspectiva de sobrevivência do RN de modo biopsicossocial, acolhendo também a família, seus medos, inseguranças e respeitando suas particularidades, tornando o momento de internação o menos doloroso possível para ambos.
5 METODOLOGIA
A metodologia proposta foi uma pesquisa bibliográfica, buscando organizar, compreender e delimitar a partir da perspectiva de diversos autores o papel da equipe de enfermagem na assistência a neonatos em UTI, o cuidado humanizado, a relação entre equipe e família, e a promoção de cuidados específico para evolução desses RN para a alta hospitalar.
 Foi realizada a análise documental a partir de fichamentos bibliográficos de materiais publicados nos últimos 10 anos e com disponibilidade para português e inglês, em plataformas como Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sciELO, Google Acadêmico, LILACS e Science.gov, a partir de palavras−chave consultadas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). As palavras−chave utilizadas foram: UTI Neonatal. Cuidados de enfermagem. Cuidados críticos. Enfermagem.
Ademais, o restante está dividido da seguinte maneira: O tópico 2 traz de resumidamente o conceito Unidade de terapia intensiva, sendo que 4.1 apresenta a assistência de enfermagem e o cuidado humanizado na UTIN, o subtópico 4.2, relação enfermagem e família. O subtópico 4.3. assistência em enfermagem e cuidado humanizado na UTIN. 
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
Quadro 2 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do 
Trabalho de Conclusão de Curso.
	ATIVIDADES
	
	
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição dos objetivos, justificativa.
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Definição da metodologia.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão das referências para elaboração do TCC.
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Elaboração da Introdução
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Revisão e reestruturação da Introdução e elaboração do Desenvolvimento
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Revisão e reestruturação do Desenvolvimento
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Elaboração da Conclusão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Entrega do TCC-Artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Defesa do TCC-Artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
 
 Fonte: MAÍRA SOARES SILVA MEDEIROS (2024).
REFERÊNCIAS
Araújo, B. B. M., et al. (2018). Prática social de enfermagem na promoção do cuidado materno ao desenvolvimento na unidade neonatal. Texto & Contexto Enfermagem, 27(4).
BELLI. M.A. de J. Assistência à mãe de recém-nascido internado na UTI neonatal; experiências, sentimento s e expectativa s manifestada s por mães. Rev. Esc. Enf. USP. v.29 . n.2 . p. 193-210 . ago. 1995.
Melo, R. C. J., Souza, Í. E. O., Paula, C. C. (2013). Enfermagem neonatal: o sentido existencial do cuidado na Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Enfermagem, 66, 656-662
MOREIRA, MEL. LOPES, JMA and CARALHO, M., orgs. O recém-nascido de alto risco: teoria e prática do cuidar. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004. 564 p. ISBN 85-7541-054-7. AvailablefromSciELO Books.
MAIA, J.M.A; SILVA, L.B; FERRARI, E.A.S. A relação da famÌlia com crianças hospitalizadas em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal com a equipe de enfermagem. Revista Enfermagem Contemporânea. 2014. v.3.n.2. p. 154-164. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/336
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