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01 Mosteiro de São Bento
02 Pateo do Collegio
03 Praça Fernando Costa
04 Terminal de ônibus D. Pedro II
05 Mercado Municipal de SP
06 Sesc Parque D. Pedro II
1/10TÉCNICAS RETROSPECTIVAS (PROJETO) INTEGRANTES
Eduarda Chacon - T262CJ9Casarão Marieta Teixeira de Carvalho
ORIENTARDORA
Silvelli Russo
SEMESTRE
9° Semestre/ 2024
IMPLANTAÇÃO URBANA01 CARACTERÍSTICAS URBANAS02 CONTEXTO PATRIMONIAL03
MAPA 02: GABARITO DE ALTURA
ESCALA: 1:5000 - FONTE DE DADOS: GEOSAMPA
MAPA 03: BENS TOMBADOS DO ENTORNO
ESCALA: 1:5000 - FONTE DE DADOS: GEOSAMPA
MAPA 01: USO PREDOMINANTE DO SOLO E CONTEXTO URBANO
ESCALA: 1:5000 - FONTE DE DADOS: GEOSAMPA
USO RESIDENCIAL
GRANDES EQUIPAMENTOS
01
02
03
04
05
06
GRANDES EQUIPAMENTOS
RIO TAMANDUATEÍ
CASARÃO MARIETA T. DE
CARVALHO
1 PAVIMENTO
2 PAVIMENTOS
3 PAVIMENTOS
CASARÃO MARIETA TEIXEIRA DE CARVALHO
4 - 6 PAVIMENTOS
6 - 10 PAVIMENTOS
10 - 25 PAVIMENTOS
BENS TOMBADOS OU EM PROCESSO DE TOMBAMENTO
CASARÃO MARIETA TEIXEIRA DE CARVALHO
1. CONTEXTO GERAL
1.1 MAPAS URBANOS
IMPLANTAÇÃO DA ÁREA DE
INTERVENÇÃO04
05 DADOS URBANOS
Identificação: Casarão Marieta Teixeira de Carvalho
Endereço: Rua Florêncio de Abreu, 111 – Centro histórico de São Paulo/ SP. (Fonte: Google maps, 2024)
Proteção: CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico 
Número do processo: 00535/75 
Resolução de Tombamento: Resolução 43, de 03/11/1980
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, 11/11/80 pg. 84 
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 141, p. 26, 29/05/1981
Data de Construção: 1885
Uso original: Residencial 
Nível de proteção: 3 (NP-3)
Justificativa: O edifício constitui um importante exemplar de residência urbana da classe alta paulistana, da
segunda metade do século XIX. Este sobrado, além de belo, é muito representativo para a história da cidade, já
que trouxe uma evolução na técnica construtiva de imóveis, sendo um dos primeiros a ser erguido com tijolos em
São Paulo. Atualmente, trata-se da última casa em taipa francesa que ainda existe na capital paulista. Fonte:
(NASCIMENTO, 1884). e (LEMOS, 2017).
Fonte: CONDEPHAAT, 1975 Fonte: Google Earth. Acesso em 02 de junho de 2024
Figura 01: Localização (2024)
Fonte: Geosampa. Acesso em 02 de junho de 2024
Figura 02: Mapeamento 1930 - Sara Figura 03: Mapeamento 1954 - Vasp
Fonte: Geosampa. Acesso em 02 de junho de 2024 Fonte: saopauloantiga. Acesso em 02 de junho de 2024
Figura 04: Foto da fachada de 2024
MAPA 04: IMPLANTAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO E VIAS PRINCIPAIS
ESCALA: 1:5000 - FONTE DE DADOS: GOOGLE EARTH
AVENIDA PRESTES MAIA
LARGO SÃO BENTO
RUA LÍBERO BADARÓ
RUA BOA VISTA
RUA FLORÊNCIO DE ABREU
VIADUTO SANTA EFIGÊNIA
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS (PROJETO) INTEGRANTES
Eduarda Chacon - T262CJ9Casarão Marieta Teixeira de Carvalho
ORIENTARDORA
Silvelli Russo
SEMESTRE
9° Semestre/ 2024
HISTÓRIO DA RUA FLORÊNCIO DE ABREU06
1. CONTEXTO GERAL
1.2 AMBIÊNCIA
Figura 08: Rua Florêncio de Abreu – (final do Séc. XVIII)
Fonte: casadaboia.com.br. Acesso em 19 maio 2024
Figura 07: Rua Florêncio de Abreu – (final do Séc. XVIII)
Fonte: casadaboia.com.br. Acesso em 19 maio 2014
Fonte: CONDEPHAAT, Processo N° 00535-75,
p. 257. Acesso em 03 junho 2024
Figura 06: Rua Florêncio de Abreu (1977)
Fonte: CONDEPHAAT, Processo N° 00535-75,
p. 256. Acesso em 03 junho 2024
Figura 05: Vista da esquina da ladeira da
Constituição (1977)
Na figura 05 temos a vista tomada da esquina da ladeira da Rua Constituição, vendo-se o
portão do Casarão Marieta Teixeira de Carvalho , único acesso de veículos para o pátio
interno do mosteiro do colégio de São Bento, face à interdição de trânsito pelo largo e pelo
viaduto Santa Efigênia. (CONDEPHAAT, 1975)
Na figura 06 vemos a perspectiva da Rua Florêncio de Abreu dando para o Largo de S.
Bento, onde está a basílica, cujas torres e fundo aparecem.
Nota-se a variedade de “estilos” arquitetônicos, a confusão do tráfego, o estacionamento
desordenado, botecos e lojas de ferragens. (CONDEPHAAT, 1975)
HISTÓRICO DO CASARÃO MARIETA TEXEIRA DE CARVALHO07
O edifício, construído em 1885 (figura 14) para ser moradia do coronel Teixeira de
Carvalho, próspero comerciante, constitui um importante exemplar de residência urbana da
classe alta paulistana, da segunda metade do século XIX. (Ipatrimonio, 1980)
Carlos Teixeira de Carvalho era rico comerciante da elite de São Paulo durante a primeira
metade do século XIX. Foi senador do Congresso legislativo de 1891 a 1894. O palacete
construído servia de residência para sua família e com e com a morte do coronel foi dado
como herança a sua única filha: Marieta Teixeira de Carvalho. (Ipatrimonio, 1980)
Dona Marieta, como era mais conhecida junto à sociedade paulistana, residiu no imóvel
durante toda sua vida. Ao falecer, em 1975 (figura 17), aos 92 anos, deixou o sobrado para
a Ordem Beneditina, pois faleceu ainda solteira e não tinha herdeiros. No passado ela já
tinha vendido parte do quintal ao Mosteiro de São Bento, em 1968 (figuras 15 e 16).
(saopauloantiga, 2021)
Após morte de Marieta os herdeiros do imóvel, sendo eles 31 pessoas, leiloaram
aproximadamente 300 peças da residência, dentre eles, mobiliário do primeiro império,
objetos do século, entre outros. O processo de tombamento da residência na época gerou
discussões e brigas entre os proprietários da época, os herdeiros e o Mosteiro de São
Bento, o Condephaat defendia que o mobiliário da residência tinha seu valor cultural e
deveria ser tombado e preservado junto ao casarão. Já os herdeiros defendiam que que a
inclusão dos móveis e objetos não tinham valor ao processo, o estado até conseguiu
suspender o leilão de bens, porém, tempos depois os herdeiros recorrem e ganharam o
processo, assim leiloando os mobiliários. (Casa da boia, s.d.)
Em 11 de novembro de 1980 (figura 18), foi publicado no Diário Oficial o tombamento do
imóvel: “Fica tombado por seu vasto valor artístico e histórico, como documento excepcional
de um tipo de habitação paulistana do final do século XIX, representando partido
arquitetônico associado às transformações acarretadas pela economia do café, o prédio da
rua Florêncio de Abreu, 111, nesta capital, de propriedade do Mosteiro de São Bento”.
(Condephat, processo 00535/75 e resolução 43 de 03/11/1980)
Por conta da escassez de recursos financeiros, a casa ficou fechada e sem receber
manutenção durante quase 3 décadas. Foi só em 2005 (figura 19) que através da lei
Rouanet, de incentivo à cultura, que o casarão foi beneficiado por uma verba da Petrobras
para que fosse restaurado e transformado em um centro cultural. O projeto de restauração
foi do arquiteto Affonso Risi Júnior, E previa a inserção de espaços para concertos recitais e
exposições. Infelizmente as obras tiveram que ser interrompidas por conta da escassez de
verba. (Folha de São Paulo, 2008)
Atualmente (figura 20) o patrimônio encontra-se em estado de deterioração, a falha do
restauro mencionada no parágrafo acima resultou em consequências negativas no edifício,
trazendo sua degradação. A fachada encontra-se inteira pichada, a lateral esquerda tem
boias e piscinas infláveis penduradas, pertencentes a loja vizinha, as ferragens das grandes
janelas, porões e portas permanecem as mesmas, porém encontram-se em mau estado. A
lateral da casa que abrigava a antiga entrada principal, hoje está sendo utilizada como
estacionamento de uma empresa privada. O abandono é claro, não é permitida a entrada de
visitantes no casarão, que hoje se tornou almoxarifado do Mosteiro de São Paulo. 
Figura 10: Casarão Marieta Teixeira de Carvalho (1887)
Fonte: Ipatrimonio. Acesso em 19 de maio de 2024
Figura 11: Móvel leiloado
Fonte: CONDEPHAAT, Proc. N° 00535-75, p. 112 e 120
Figura 12: Móvel leiloado
Figura 13: Casarão Marieta Teixeira de Carvalho (2023)
Fonte: Google Street View. Acesso em 19 de maio de 2024
CRONOLOGIA CONSTRUTIVA08
1884 1968 1975 1981 2005 2024
Fonte: Google Street View. Acesso em 02 junho 2024Fonte: Casadaboia. Acesso em 02 junho 2024Fonte: Ipatrimonio. Acesso em02 junho 2024Fonte: CONDEPHAAT, Processo N° 00535-75,
p. 108. Acesso em 02 junho 2024
Fonte: CONDEPHAAT, Processo N° 00535-75,
p. 259. Acesso em 02 junho 2024
Fonte: CONDEPHAAT, Processo N° 00535-75, 
p. 156 e 157. Acesso em 02 junho 2024
Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20
De acordo com o artigo publicado no site Casadaboia, em 1881, o logradouro teve o seu
nome alterado para “Rua Florêncio de Abreu”. Uma homenagem ao então presidente da
província que muito se empenhou para que o governo liberasse a quantia, na época de, “100
contos de réis” com o calçamento da rua. 
Voltando um pouco mais na história da área onde nosso projeto está localizado, no século
XIX a rua recebeu o seu primeiro nome oficial como “Rua da Constituição”, homenagem ao
juramento da primeira constituição do Brasil Independente, que ocorreu na data de
25/03/1825. Nesta época a rua chegou a ter simultaneamente duas denominações, sendo
elas, “Rua da Constituição” no trecho entre o Largo São Bento e a Ponte do Anhangabaú
(atual viaduto Florêncio de Abreu) e “Rua Miguel Carlos”, após a ponte supracitada. 
Desde a época aos dias atuais a região central da metrópole paulistana é divida por casas
multifamiliares, edifícios residências e comércios, ao longo da urbanização e expansão
territorial do mercado imobiliário o centro tornou-se um grande local onde abrigam-se os
escritórios e empresas. (Casa da boia, s.d.)
Figura 09: Rua Florêncio de Abreu – 1887
Fonte: lembrasp.blogspot.com. Acesso em 03 junho 2024
2/10
DADOS ARQUITETÔNICOS
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS (PROJETO) INTEGRANTES
Eduarda Chacon - T262CJ9Casarão Marieta Teixeira de Carvalho
ORIENTARDORA
Silvelli Russo
SEMESTRE
9° Semestre/ 2024
ELEMENTOS COMPOSITIVOS DA FACHADA FRONTAL09
2. DIAGNÓSTICO
2.1 ELEMENTOS E CARACTERÍSTICAS
 CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS DO ECLETISMO10
O Casarão Marieta Teixeira de Carvalho, de estilo arquitetônico eclético, destaca-se por
sua fachada simétrica, com janelas, portas, colunas e ornamentos distribuídos igualmente.
Sua entrada principal é por um recuo lateral único, com uma porta em verga curva de quase
3 metros de altura. Devido à degradação, é possível observar o uso de tijolos, madeira e
ferro na construção. A edificação possui dois pavimentos e um porão, onde se localizava a
senzala.
1. Arquitetura Eclética: O estilo eclético, combinou elementos de diferentes estilos
arquitetônicos. Essa mistura resultou em uma variedade de formas, ornamentos e detalhes
arquitetônicos. 
2. Materiais: Os materiais utilizados no ecletismo foram um avanço para época que incluiu
em seus projetos o uso de alvenaria de tijolos, pedras, argamassa, bem como o emprego
de madeira em portas, esquadrias e pisos e o ferro forjado muito utilizado em grades,
portões, corrimãos e detalhes ornamentais. 
3. Fachadas Ornamentadas: As fachadas são frequentemente decoradas com ornamentos,
como relevos em estuque, frisos, sancas, molduras de janelas e detalhes esculpidos. Esses
elementos conferem um caráter distintivo e sofisticado às fachadas. 
4. Telhados e Platibandas: Os telhados inclinados com telhas francesas são uma
característica proeminente da arquitetura eclética. 
Figura 21: Fachada frontal, com identificação dos elementos compositivos, elaborado pela autora
Figura 25: Primeiro pavimento
Fonte: Google Street View, junho de 2016. Acesso em 19 maio 2024
CARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS IDENTIFICADAS EM PROJETO11
Conforme figura 25, no primeiro pavimento é identificado 5 portas balcões, que possuem
duas camadas de abertura, a primeira (interna) é inteiramente de madeira, com abertura
articulada/sanfonada, já a segunda camada (externa), com abertura para dentro é de vidro e
madeira, ambas pintadas de branco. Todas as janelas possuem frontão simples, duas em
semicírculo e as outras três, centralizadas na fachada, triangulares, emolduradas por
corninja. Todas as aberturas existentes no primeiro pavimento possuem guarda-corpo
ornamentado em ferro, alinhadas no filamento das portas.
No segundo pavimento, a simetria dos elementos é mantida, com duas janelas nas laterais
da fachada e três portas balcões projetados. Devido à degradação, a madeira nas portas e
janelas é visível em seu estado natural. As janelas possuem frontão voluta com um
ornamento em forma de concha, enquanto as portas têm uma cornija estendida e acima
delas há ornamentos de flores e a data "1884" (figura 26), ano de construção do imóvel. Os
guarda-corpos, feitos do mesmo material que no primeiro pavimento, são diferentes em
altura e posicionamento em relação às portas, que funcionavam como uma espécie de
varanda ou balcão, sustentadas por mísulas.
A entrada da edificação é por um corredor lateral único (figura 27), com uma porta maior do
que o padrão atual, com verga curva, e um portão de ferro vazado e ornamentado, típico das
edificações ecletistas. Ao lado da entrada principal, há um amplo espaço atualmente usado
como estacionamento, mas originalmente era um jardim. Segundo o "Livro Quadro da
Arquitetura no Brasil" de Nestor G., as residências maiores tinham jardins laterais que além
de paisagísticos, proporcionavam melhor ventilação e iluminação.
Pela foto área, retirada do Google Earth (figura 23 e 24), é possível identificar que o telhado
possuí duas águas, formando uma pirâmide, sendo uma característica encontrada em
imóveis de estilo ecletista. No telhado foi identificado o sótão com porta camarinha;
Construídos antigamente para observação e segurança do imóvel por ser o local mais alto
da edificação.
Na cobertura do casarão a platibanda alta esconde o telhado, trabalhada em relevos e
ornamento, centralizado apresenta um elemento vazado com rentilhado. Circundado em
todo imóvel existe uma cornija sustentada por mísulas.
Figura 22: Estado atual do Casarão Marieta Teixeira de Carvalho
Fotos do acervo da autora tirada em 03 de maio de 2024
Figura 26 - Foto do elemento decorativo
Fonte: saopauloantiga, 2011. Acesso em 19 maio 2024
Figura 27 - Foto da entrada lateral e do antigo jardim
Figura 24: Imagem aéreaFigura 23: Telhado
Fonte: Google Earth. Acesso em 19 maio 2024Fonte: CONDEPHAAT, Processo N° 00535-
75, p. 258. Acesso em 03 junho 2024
Fotos do acervo da autora tirada em 03 de maio de 2024
AUTOR DO PROJETO
PROPRIETÁRIO ATUAL
PERÍODO DE CONSTRUÇÃO
USO ORIGINAL
USO ATUAL
NÚMERO DE PAVIMENTOS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
ESTRUTURA
Capomastri
Mosteiro de São Bento
1878 até 1884
Casarão (residencial)
Sem uso atual, está disponível para aluguel
Térreo, primeiro pavimento, porão e sótão
Ruim
Composta por tijolos
TIPOLOGIA Residencial (T+3)
VEDAÇÕES
As vedações do edifício são
compostas por algumas partes
de alvearias de tijolos estruturais
e alvenarias de taipa francesa,
janelas e portas balcões. A
fachada frontal possuí bastante
aberturas, contendo uma boa
iluminação e ventilação.
GRAU DE ALTERAÇÃO
Através dos mapas disponíveis
podemos identificar o acréscimo
de área à edificação original, isso
ocorreu devido a venda inicial de
parte do terreno ao mosteiro de
São Bento, e posteriormente a
doação total do bem.
Fonte: CONDEPHAAT, 1975
3/10
1 2 3
4 5 6
deck de eucalipto 100cmx100cm
impermeabilizado 
telha metálica de aço
galvanizado
guarda-corpo acessível de aço
guarda-corpo de vidro
As primeiras cafeterias surgiram em Meca no final do século XV, oferecendo
socialização e café em substituição ao álcool. A palavra "café" vem do árabe "Qahwa."
Originário da Etiópia, o café se espalhou globalmente a partir do século XV, com a
primeira casa de café aberta em Constantinopla em 1544. Os árabes dominaram o
cultivo e preparo do café, mas os holandeses iniciaram o cultivo comercial fora do
mundo árabe no século XVII. No século XIX, as cafeterias de Viena e Itália se
destacaram, e nos anos 60 e 70, as cafeterias americanas tornaram-se pontos de
encontro cultural. Hoje, o Brasil é o maior produtor mundial de café e o segundo maior
consumidor. (CPT, 2013)
As primeiras bibliotecas conhecidas, datadas de 4000 a.C. na Mesopotâmia, consistiamem tábuas de argila com escrita cuneiforme. Posteriormente, surgiram bibliotecas de
rolos de papiro e pergaminho em civilizações como a babilônica, assíria, egípcia, persa e
chinesa. A Biblioteca de Alexandria, no Egito, foi a mais famosa da Antiguidade, com até
700 mil volumes. Durante a Idade Média, mosteiros católicos no Ocidente preservaram o
conhecimento, copiando textos e criando scriptoria e bibliotecas. Com a abertura das
universidades, as bibliotecas se tornaram mais acessíveis e intelectuais, contribuindo
para a disseminação da informação. (SANTOS, 2011)
A ideia de projetar uma biblioteca café no Casarão Marieta Teixeira, surgiu da
combinação entre o prazer de apreciar uma boa xícara de café e o ambiente cultural e
intelectual de uma biblioteca. Afinal, ambos os lugares são espaços de convívio,
aprendizado e troca de ideias. A localização na Rua Florêncio de Abreu- Centro Histórico
de São Paulo, somente fortaleceu a ideia, um lugar cheio de história, vivencias e 
oportunidades.
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS (PROJETO) INTEGRANTES
Eduarda Chacon - T262CJ9Casarão Marieta Teixeira de Carvalho
ORIENTARDORA
Silvelli Russo
SEMESTRE
9° Semestre/ 2024
JUSTIFICATIVA12
2. DIAGNÓSTICO
2.2 JUSTIFICATIVA PROJETUAL
SETORIZAÇÃO DE UMA BIBLIOTECA - CAFETERIA13
RECEPÇÃO
Área da recepção, sendo a entrada
principal à edificação é o primeiro
contato com os visitantes;
Precisa ser acolhedores e
receptiva;
Orientar as pessoas com relação
as setorizações dos ambientes.
ESPAÇOS DE
LEITURA ÁREA DE ESTUDO
Setorização de ambientes de
leitura mais silenciosa e leitura
dinâmica;
Área confortável para leitura, com
poltronas, mesas, luminárias e
itens que incentive a leitura no
ambiente.
Área reservada para estudantes e
pesquisadores;
Mesas amplas, luminárias,,
tomadas elétricas e itens que
permitam a autonomia do usuário.
CAFETERIA
Estrategicamente localizada a fim
de se integrar com o outro partido
de uso (biblioteca);
Recepção de atendimento
separado, possibilitando usos
distintos;
Ambientes externos para minimizar
os barulhos do partido.
ESTOQUE E
PREPARO ACERVO
Estoque privado de ingredientes e
aparelhos;
Área destinada a preparação dos
alimentos;
Utilização de máquinas de café,
pia, estufa, vitrine refrigerada, forno
e etc.
Utilizada para guardar um estoque
abundante de livros;
Coleção de obras e bens que
fazem parte do patrimônio;
Fácil acesso caso necessite buscar
algum livro;
Organização documental.
PARTIDO ARQUITETÔNICO14
Figura 28: Cafeteria e livraria “El Péndulo”, no México.
Fonte: Archdaily. Acesso em 04 junho 2024
O projeto de intervenção teve o intuito de propor um ambiente intelectual e
cultural, onde houvesse convívio entre os visitantes e troca de ideias. A
proposta foi intervir externamente, ainda sim mantendo as característica
originais do casarão, e interceder minimamente no interior, ainda sim
trazendo acessibilidade em todos os pavimentos e ambientes de acesso ao
público.
O programa escolhido visa tornar o ambiente mais acolhedor e atraente,
oferecendo espaços de leitura e apreciação de uma boa xícara de café,
bebida rotineira na vida do brasileiro. Conforme a Carta de Petrópolis:
“O objetivo último da preservação é a manutenção e potencialização de
quadros e referenciais necessários para a expressão e consolidação da
cidadania. É nessa perspectiva de reapropriação política do espaço urbano
pelo cidadão que a preservação incrementa a qualidade de vida.” (Carta de
Petrópolis,1987)
As intervenções proposta visam atender a carta de restauro, cujo
direcionamento visa a utilização de técnicas reversíveis com materiais
adequados e distinguíveis.
“Artigo 4° - Entende-se por salvaguarda qualquer medida de conservação
que não implique a intervenção direta sobre a obra, entende-se por
restauração qualquer intervenção destinada a manter em funcionamento, a
facilitar a leitura e a transmitir integralmente ao futuro as obras e os objetos
definidos nos artigos precedentes.” (Carta Restauro, 1972)
No subsolo onde era o antigo porão da edificação que abrigava os serviçais
da época, conforme a Lei Rouanet que realizaram intervenções no
pavimento, como a adequação do pé direito, mantivemos o uso do acervo.
A sala de leitura, co-working, acervo e armazém estão situados no
pavimento térreo no interior da edificação, a cafeteria aos fundos do
casarão, se estendendo ao externo, em um ambiente arborizado e com
mesas, onde atualmente é usado como estacionamento, assim convidando
os usuários a fazerem suas leituras e reuniões neste espaço com mobiliário
moderno e acolhedor.
Fonte: despachocontract. Acesso em 04 junho 2024
Figura 29: Cafeteria e livraria inspirado em Harry Potter
No primeiro pavimento dedicamos a área ao setor de administração, área
de funcionários e depósito de material de limpeza. 
Em função de se tornar um espaço acessível, o fachada lateral, atualmente
dedicado a estacionamento, foi adaptado como uma rampa para PCD, a fim
de que o usuário acesse os pavimentos públicos (térreo e subsolo) sem
dificuldades. O deck elevado de 20 cm do café externo também conta com
rampas metálicas que o conecta com ambientes e locais adjacentes. 
Além disso, os pavimentos de uso público têm banheiros acessíveis, estes
banheiros que foram instalados, com a revitalização do forro da edificação
sua infraestrutura fora passada internamente por ele, para que não ficasse
aparente, saindo do banheiro do térreo (existente) e seguindo para os
pavimentos a serem alimentados pela rede. O subsolo/porão por ser um
pavimento úmido e pouco ventilado, fora proposto o sistema de
climatização para manter os livros em perfeito estado, toda a sua
infraestrutura fora prevista aparente com sua passagem fixas as paredes,
promovendo assim sua fácil remoção, caso haja necessidade. Além do
pavimento contar com a central de ar-condicionado para controle da
temperatura.
O interior será mantido em sua maior parte, principalmente os elementos do
subsolo. Nenhuma parede foi removida, apenas novas divisórias foram
inseridas para melhor divisão dos ambientes internos
A fachada do edifício será restaurada de maneira que todos os elementos
decorativos serão recuperados e reintegrados, conforme o Artigo 7°, item 2,
da Carta de Restauro:
“2- limpeza de pinturas e esculturas, que jamais deverá alcançar o extrato
da cor, respeitando a pátina e eventuais vernizes antigos; para todas as
outras categorias de obras, nunca deverá chegar à superfície nua da
matéria de que são constituídas as obras; “ (Carta de Restauro, 1972) 
Todas as propostas foram pensadas e elaboradas a serem minimamente
invasivas ao edifício e reversíveis. Os materiais propostos serão
identificados nas imagens a seguir, todos modernos/contemporâneos e
distinguíveis.
Deck feito de madeira eucalipto, na
medida de 100cm X 100cm, com
camada impermeabilizante, permitindo
sua utilização em ambientes externos.
Telhas de aço galvanizado. O casarão
anteriormente já possuía uma
cobertura, a proposta foi retornar esse
elemento com um material distinto do
original.
Guarda-corpo de aço em rampas
acessíveis, em duas alturas conforme
NBR 9050/2020
Guarda corpo em toda lateral da
edificação de vidro e aço, materiais
muito utilizados em edifícios modernas,
afim de evitar acidentes devido ao
desnível entre o porão e o primeiro
pavimento.
4/10
Fonte: Diagrama elaborado pelo grupo para NP2
Figura 30: Digrama da materialidade externa
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS (PROJETO) INTEGRANTES
Eduarda Chacon - T262CJ9Casarão Marieta Teixeira de Carvalho
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SEMESTRE
9° Semestre/ 2024
INTERVENÇÕES15
2. DIAGNÓSTICO
2.3 INTERVENÇÕES E CROQUIS
CROQUIS16
Para que a proposta seja executável de acordo com as cartas patrimoniais, as seguintes
intervenções precisam ocorrer, dentre elas:
Verificar Telhas da Edificação: realização de testes de infiltração, se necessário
troca;
Reparos no Piso: com desnivelamentos que podem vir a gerar acidentes, assim
como rodapé danificado; o piso original é de madeira, necessitando haver restauro
nos pisos existentes;
Pintura nas Paredes:com tintas ante fungo e umidade. a tinta deverá ser neutra, com
tonalidade próxima a existente, deixando parte da pintura e papel de parede
originais;
Pintura nos Ferros: raspagem e tratamento da ferrugem, e pintura eletroestática com
tonalidade semelhante a original;
Substituição de Fechamentos em Madeira, assim evitar possíveis farpas e cupins;
Isolamento de Fiações Aparentes;
Ajuste de forro, o atual encontra-se deteriorado e necessita de ajustes;
Infraestrutura para Refrigeração dos livros no acervo;
Construção de Parede em Drywall, excepcionalmente para dividir os banheiros a
serem construídos;
Inserção de Móveis Independentes e soltos para atender as necessidades dos
programas;
Instalação de Rampas de acesso: garantir acessibilidade ao público ao primeiro
pavimento e sótão;
Readequação de ambientes: será readequado o ambiente antigo da cozinha para
abrigar novos equipamentos, como estufa, pia, forno e a área da recepção da
cafeteria;
Instalação de telha metálica de aço na entrada lateral única da edificação:
originalmente o casarão já contava com uma cobertura, entretanto pela falta de
cuidados, a mesma cedeu e não houve aplicação de uma nova, portanto a fim de
permitir que essa entrada seja utilizada em dias chuvosos, estamos propondo uma
nova com materiais modernos e distinguíveis;
Fixação de deck de madeira: Utilizada na parte externa da edificação, de fácil
aplicação e retirada, pois utilizam o sistema de encaixe e trarão maior conforto aos
usuários;
Aplicação de guarda-corpo em vidro entre o desnível do primeiro pavimento e o
térreo para evitar acidentes.
A proposta para implantação do projeto não visa acessibilidade para o segundo e terceiro
pavimentos, pois ambos abrigam ambientes técnicos e de funcionários, não sendo
abertos ao público.
Figura 33: Foto de 2011 do porão do casarão que até o momento continua
servindo de depósito para o Mosteiro São Bento
Fonte: saopauloantiga. Acesso em 15 junho 2024
Figura 34: Foto de 2011 do interior da edificação, demostra a falta de
conservação do bem, com tijolos expostos, portas quebradas, entre
outras patologias
Fonte: saopauloantiga. Acesso em 15 junho 2024
Figura 31: Foto de 2011 do interior do casarão
Fonte: saopauloantiga. Acesso em 15 junho 2024 Fonte: saopauloantiga. Acesso em 15 junho 2024
Figura 32: Foto de 2011 do interior do casarão
Fonte: Ipatrimonio. Acesso em 16
junho 2024
Fonte: CONDEPHAAT, Processo N°
00535-75, p. 161. Acesso em 16 junho
2024
Figura 35: Foto atualizada da
entrada lateral
Figura 36: Foto de 1977 da entrada
lateral
*Croqui 01 elaborado pela autora, Eduarda M. Chacon, para NP2. O desenho
representa a proposta para a recepção da biblioteca, dispondo de um balcão e
prateleiras de livros, elementos como portas, janelas e piso se mantiveram em seu
estado atual.
Croqui 01 - Desenho em perspectiva da vista interna da recepção/ biblioteca
5/10
*Croqui 02 elaborado pela autora, Eduarda M. Chacon. O desenho representa a
proposta para área externa da edificação, contendo mesas e cadeiras de madeira,
vegetação, rampas e a implantação de uma cobertura metálica.
Croqui 02 - Desenho em perspectiva da vista externa 
Croqui 03 - Desenho em perspectiva da vista externa 
*Croqui 03 elaborado pela autora, Eduarda M. Chacon. O desenho representa a
proposta para área externa da edificação, contendo mesas e cadeiras de madeira,
vegetação, rampas acessíveis e o guarda-corpo de vidro.
Croqui 04 - Detalhamento de uma das portas balcões
*Croqui 04 elaborado pela autora, Eduarda M. Chacon. O detalhamento foi realizado
com base nas fotos da fachada da edificação. As portas balcões contem um gusrda-
corpo ornamentado em ferro e as portas são de madeira.
Croqui 05 - Desenho em perspectiva da vista interna da cafeteria
*Croqui 05 elaborado pela autora, Eduarda M. Chacon. O desenho representa a
proposta para área interna da cafeteria, especificamente a cozinha.
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS (PROJETO) INTEGRANTES
Eduarda Chacon - T262CJ9Casarão Marieta Teixeira de Carvalho
ORIENTARDORA
Silvelli Russo
SEMESTRE
9° Semestre/ 2024
PROJETO DE RESTAURO17
3. PROJETO
3.1 PLANTAS ARQUITETÔNICAS
6/10
PORÃO
ESC. :1/100
1 PAVIMENTO TÉRREO
ESC. :1/100
2
2
2
2
2
5
4
3
12
1311
10
9
5
4
8
3
7
1
6
1 - HALL DE ENTRADA
2 - ACERVO
3 - CIRCULAÇÃO
4 - W.C. MASCULINO
5 - W.C. FEMININO
6 - SALA DE LEITURA
7 - CO-WORKING
8 - BIBLIOTECA / RECEPÇÃO
9 - COZINHA
10 - DISPENSA
11 - CAFETERIA
12 - W.C. PCD
13 - DECK
14 - ADMINISTRAÇÃO
15 - DML
16 - ÁREA DE FUNCIONÁRIOS
17 - ARMAZÉM
LEGENDA:
MANTER
CONSTRUIR
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Eduarda Chacon - T262CJ9Casarão Marieta Teixeira de Carvalho
ORIENTARDORA
Silvelli Russo
SEMESTRE
9° Semestre/ 2024
PROJETO DE RESTAURO18
3. PROJETO
7/10
3.1 PLANTAS ARQUITETÔNICAS
LEGENDA:
MANTER
CONSTRUIR
1 - HALL DE ENTRADA
2 - ACERVO
3 - CIRCULAÇÃO
4 - W.C. MASCULINO
5 - W.C. FEMININO
6 - SALA DE LEITURA
7 - CO-WORKING
8 - BIBLIOTECA / RECEPÇÃO
9 - COZINHA
10 - DISPENSA
11 - CAFETERIA
12 - W.C. PCD
13 - DECK
14 - ADMINISTRAÇÃO
15 - DML
16 - ÁREA DE FUNCIONÁRIOS
17 - ARMAZÉM
PRIMEIRO PAVIMENTO
ESC. :1/100
3 SÓTÃO
ESC. :1/100
4
5
4
143
3
15
16
17
Figura 40: Vista aérea
Fonte: Imagem 3D renderizada, elaborada pela autora
Fonte: Imagem 3D renderizada, elaborada pela autora
Figura 39: Vista perspectivada da área externa
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Silvelli Russo
SEMESTRE
9° Semestre/ 2024
MAPA DE DANOS - FACHADA FRONTAL19
3. PROJETO
3.3 MAPA DE DANOS, CORTES, FACHADAS E PERSPECTIVAS 3D
Figura 37: Mapa de danos da fachada frontal, elaborado pela autora
CORTES20
ELEVAÇÕES21
PERSPECTIVAS22
Figura 38: Vista da fachada perspectivada
Fonte: Imagem 3D renderizada, elaborada pela autora
A Proposta de cores para o exterior do imóvel foi baseado nas cores identificadas e
presentes em poucas partes da fachada, visto que não foi possível realizar uma
prospecção de cores precisa, devido a deterioração e sujidade da edificação. Por
esta razão a primeira opção seria o Palha da coral, Código #844, com a cor ouro
antigo da Eucatex, Código #099, para o portão principal. As janelas e portas balcões
manteríamos as cores originais (Branco).
P
A
L
H
A
O
U
R
O
Fonte:
https://www.eucatex.com.br
/tintas/produto/tintas-
eucatex/esmaltes/eucatex-
rusterit
Fonte:
https://www.coral.com.br
/pt/paletas-de-cor/palha-
1405883
8/10
Fonte: Imagem Elaborada pela autora
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9° Semestre/ 2024
MATERIALIDADE DO PROJETO DE RESTAURO23
3. PROJETO
3.4 IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOS EM PROJETO
Estantes de livros em
madeira mdf e aço
Balcão de atendimento da
biblioteca em madeira
compensada, sem fixação 
Piso de madeira existente, manter
conforme original, realizando somente
o tratamento do assoalho
Pintura da parede bambu
tropical - Suvinil
Guarda-corpo de vidro
temperado com estrutura
em aço galvanizado
Novo mobiliário para área externa em
madeira cumaru, com camada
impermeabilizante
Deck de madeira,
sobreposto sobre o piso
existente
Cobertura metálica em aço
galvanizado, fixada por
estrutura metálica (pilares)
Guarda-corpo acessível em
aço, conforme NBR 9050/20
Fonte: Imagem Elaborada pela autora
Figura 41: Perspectiva interna da biblioteca e recepção Figura 43: Perspectiva da área externa
Fonte: Imagem Elaborada pela autora
Figura 42: Perspectiva interna da sala de leitura
Novo mobiliário para
acomodação dos leitores
Portas e janelas foram
mantidas conforme
existente, realizando a
pintura em cor branca
Papel de parede existente, será
realizado o restauro do mesmo,
quando possível
Figura 44: Perspectiva do porão utilizado como acervo
Fonte: Imagem Elaborada pela autora
Estantes de livros
Paredes de tijolos, realizar
tratamento e restauração
Piso existente, manter
conforme original somente
realizando orestauro e
tratamento
Instalação de ar-condicionado
para refrigeração do acervo
9/10
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Eduarda Chacon - T262CJ9Casarão Marieta Teixeira de Carvalho
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9° Semestre/ 2024
4. BIBLIOGRAFIA
ARCHDAILY PERÚ. Café y librería El Péndulo / Aizenman-Arquitectura". 2019. Disponível em: . Acesso em 04 jun. 2024.
CASA DA BOIA. Na residência de Marieta Teixeira de Carvalho resiste a memória da escravidão em pleno centro de SP. [s.d.]. Disponível em: . Acesso em: 04 jun. 2024.
DESPACHO CONTRACT. Diseño del café librería inspirado en Harry Potter, 9 3/4 Bookstore + Café. 2018. Disponível em: . Acesso em 04 jun. 2024.
IPATRIMONIO. São Paulo – Residência de Marieta Teixeira de Carvalho. [s.d.]. Disponível em: . Acesso em: 05 jun. 2024.
LOPES, Flávio e CORREIA, Miguel. “Património Cultural, critérios e normas internacionais de proteção", pp. 121-125. Editora Caleidoscópio, Casal de Cambra. 2014. Disponível em: . Acesso em: 03 jun. 2024.
OLIVEIRA, Andréa. História do café, da bebida café e das cafeterias. 2013. Disponível em: . Acesso em: 04 jun. 2024.
SANTOS, J. M. Bibliotecas no Brasil: um olhar histórico. Revista Brasileira De Biblioteconomia E Documentação, 6(1), 50–61. 2011. Disponível em: . Acesso em: 03 jun. 2024.
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