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1 “A Intervenção nos TEA é um assunto extenso, complexo e que envolve vários fatores. Assim, não há respostas absolutamente prontas e corretas para todo e qualquer caso. Quando se diz que cada caso é único ou deve ter suas particularidades respeitadas. As particularidades comportamentais e a expressiva variabilidade de apresentações clínicas demonstradas por pessoas com TEA, aliados à escassez de formação profissional eficaz e de recursos em Saúde e Educação para esta área no Brasil, são fatos que contribuem para o expressivo volume de dúvidas e desdobramentos que o tema Intervenção nos TEA traz à tona.” Fonte: BRITO, Maria Cláudia. Estratégias práticas de intervenção nos transtornos do Espectro do Autismo. Saber autismo, 2017. Disponível em: https://proinclusao.ufc.br/wp-content/uploads/2018/09/ebook-estrategias-de-intervencao-nos-transtornos-do-espectro-do-autismo-maria-claudia-brito.pdf acesso em 13 fev. 2024. Existem inúmeras terapias para o tratamento do TEA. São intervenções utilizadas como forma de minimizar os déficits e aumentar as possibilidades das crianças atendidas terem uma vida com mais qualidade e autonomia. A respeito dessas diversas formas de terapia, assinale a alternativa correta: A As terapias são todas comprovadas cientificamente, a sua eficácia. B As terapias são realizadas conforme os níveis de desenvolvimento de acordo com os marcos de desenvolvimento de cada idade. C As terapias são escolhidas pelos profissionais de saúde, pois são eles quem mais conhecem as crianças. D As terapias são agrupadas de acordo com os níveis de suporte e ministradas para as crianças que se enquadram dentro desses níveis. E As terapias visam atender as peculiaridades de cada criança, suas dificuldades e possibilidades. 2 “Pessoas que têm um diagnóstico tardio geralmente são aquelas que não tiveram dificuldade no desenvolvimento da linguagem, ou seja, não tiveram a manifestação mais conhecida do transtorno. Como os principais conflitos têm a ver com a sociabilização e com os padrões de comportamento e rotina repetitivos, adultos no espectro podem aprender a “mascarar” os sintomas. “Por passar tanto tempo sem um diagnóstico, a pessoa pode ter desenvolvido mecanismos para lidar com os sintomas e as situações. É o que a gente chama de ‘masking’, um disfarce da própria condição. Seja porque veem que tal comportamento é visto como inadequado, não é bem aceito socialmente ou é incompreendido pelos demais. O adulto consegue modular o próprio comportamento, enquanto a criança não tem essa habilidade.” A falta do tratamento do TEA na infância, acarreta muitos prejuízos na vida adulta, desencadeando prejuízos na memória, no funcionamento executivo, na atenção, na flexibilidade cognitiva, entre outros, além da prevalência de outros transtornos associados. Fonte: MANZINI, Isabelle. Autismo em adultos: Como lidar com o diagnóstico tardio. Junho, 2022. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/psiquiatria/autismo-em-adultos-como-lidar-com-o-diagnostico-tardio/ acesso em 13 fev. 2024. Considerando o texto apresentado e a respeito do TEA na vida adulta, analise as afirmativas a seguir: I. O TEA tenha sido desenvolvido ou adquirido a partir da vida adulta. II. É mais difícil tratar o TEA na vida adulta do que na infância. III. Geralmente essas pessoas adultas, tinham o TEA na infância em níveis leves e por esse motivo não foram percebidos ou diagnosticados. IV. Uma pessoa com TEA na vida adulta tem mais possibilidade de ter depressão, ansiedade e outros transtornos associados ao TEA. É correto o que se afirma em: A I, II e III, apenas. B III e IV, apenas. C II e III, apenas. D I, apenas. E II, III e IV, apenas. Revisar Conteúdo do Livro 3 Leia o excerto a seguir: “O autismo em adultos pode parecer improvável, mas é bastante possível que as pessoas cheguem à fase adulta e não saibam que convivem há anos com o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Isso se deve ao fato de esses indivíduos não manifestarem características moderadas ou severas do distúrbio. É verdade que ao longo de sua vida, alguns traços ganham evidências. É comum que essas pessoas sejam bem inteligentes e consigam resolver determinadas situações. Além disso, a capacidade cognitiva delas permitem sua autonomia.” O TEA geralmente é diagnosticado na infância, porém, em casos leves, ele pode não ser percebido pelos pais ou confundido com outros transtornos e assim acaba recebendo um diagnóstico tardio, na vida adulta. Fonte: NEUROSABER - “Autismo na vida adulta: O que é preciso saber?” Disponível em : https://institutoneurosaber.com.br/artigos/autismo-na-vida-adulta-o-que-e-preciso-saber/ acesso em 13 fev. 2024. Assinale a alternativa que indica uma das maiores implicações na vida adulta, em relação ao diagnóstico. A A busca pelas intervenções adequadas. B A dificuldade em se fazer o diagnóstico e acompanhar o curso da doença. C A compreensão do diagnóstico. D A busca por instrumentos adequados à avaliação do TEA em adultos. E O adulto não aceitar o diagnóstico. Revisar Conteúdo do Livro 4 “Há estudos que indicam que grupos compostos apenas por autistas conseguem facilmente se comunicar bem entre si, assim como grupos compostos exclusivamente por não autistas. No entanto, quando se trata de estabelecer comunicação de um grupo de autistas com outro, de não autistas, uma série de ruídos e dificuldades vêm à tona. Não podemos, portanto, generalizar a condição de uma pessoa com TEA. Sendo assim, ter, se possível, uma prévia de como ela se comunica, de quais suas características mais relevantes, do que ela gosta ou não gosta, facilitará bastante o contato.” A comunicação com as pessoas com TEA, pode ser um grande desafio, devido às suas dificuldades na comunicação e também, na interação social. E isso não é apenas pelas dificuldades na linguagem, que pode estar ou não presentes nas pessoas com TEA, pois a comunicação não acontece apenas pela fala, mas também, pela comunicação social. Fonte: AUTISMO E REALIDADE - Guia para leigos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Disponível em : https://autismoerealidade.org.br/convivendo-com-o-tea/cartilhas/cartilha-guia-para-leigos-sobre-o-transtorno-do-espectro-autista-tea/ acesso em 13 fev. 2024. Considerando o texto apresentado e as melhores maneiras de se comunicar com uma pessoa com TEA, analise as afirmativas a seguir: I. Mantendo um toque físico com elas. II. Mantendo um contato visual com elas. III. Conhecendo melhor a sua forma de se comunicar. IV. Oferecendo-lhes formas alternativas de comunicação. É correto o que se afirma em: A I, II e III, apenas. B II, III e IV, apenas. C II e III, apenas. D I e IV, apenas. E III e IV, apenas. 5 “O diagnóstico de TEA promove uma importante adaptação na família, a qual está associada a um nível de estresse significativo, que pode interferir diretamente nas práticas de cuidado dos familiares em relação ao autista. O suporte social oferecido por familiares, amigos e também por profissionais de saúde, educação e instituições pode contribuir para minimizar os efeitos do estresse, favorecendo a adaptação familiar. Faz-se necessário um olhar integral às famílias que recebem o diagnóstico de TEA, considerando-se a complexidade do processo de adaptação que vivenciam.” A adaptação da família ao diagnóstico de TEA pode ser bem difícil , visto que a família pode ter que passar por uma reestruturação muito grande em sua rotina de vida , em vários aspectos, seja financeiro, de tempo, e principalmente emocional e psíquico. Fonte: LEONI, Pedro, T. H; JÁBALI, Marisa, B. F. C; RODRIGUES, Alessandra. A. Adaptação familiar ao diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista: Uma compreensão de vivências de famílias. Revista Interdisciplinar de Saúde e Educação Ribeirão Preto, v. 1, n. 2, 2020. ISSN 2675-4827 Considerando o texto apresentado e os fatores que podem influenciar negativamente nesses aspectos, dificultando essa adaptação, analise as afirmativas a seguir: I. A sobrecarga materna. II. As dificuldades da própria criança. III. O processo de negação dos pais. IV.A falta ou a escassez de recursos financeiros. É correto o que se afirma em: A I e IV, apenas. B I, II e III, apenas. C I, III e IV, apenas. D II e III, apenas. E III e IV, apenas. 6 Motivação para estabelecimento de vínculos afetivos, comportamentos elementares de busca de atenção e interação social e regulação sensório-emocional diante de diferentes experiências advindas do próprio corpo ou do ambiente são competências determinadas por um cérebro humano já programado, dirigindo esse indivíduo para a adaptabilidade social”. Fazem parte, entretanto, de um conjunto comportamental que compromete as condições ontogenéticas de adaptabilidade de pessoas com autismo. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/305681875_O_que_nos_torna_humanos_O_autismo_sob_a_otica_da. Acesso em: 12 fev. 2024. A perspectiva evolucionista constatou, por meio de pesquisas, que o ser humano atual se desenvolve de modo muito diferente do que seus antepassados, com habilidades e recursos para socialização muito diversos. Além dessas diferenças na história da evolução humana, as pessoas com autismo ainda possuem um curso de desenvolvimento prejudicado pelo transtorno. Com base na teoria evolucionista, o aspecto que mais compromete as pessoas com autismo em termos de recursos para a sua socialização é: A A falta da predisposição inata ao contato social. B O temperamento agitado e agressivo. C O prejuízo na linguagem. D A dificuldade em expressar suas emoções e desejos. E A dificuldade no contato visual. 7 “Lidar com o diferente pode ser desafiador, sobretudo em condições que abrangem nuances comportamentais. Comecemos pelo óbvio: não devemos querer que o portador de TEA deixe de ser autista, pelo contrário, devemos acolhê-lo sinceramente e ser empáticos e compreensivos. Apesar de não ser uma doença, o autismo é um transtorno e, como tal, tem questões que incluem, além do manejo clínico, tratamentos que visam à melhoria da qualidade de vida, por meio de ações que promovam rotinas positivas, estímulo à cognição infantil e acompanhamento multiprofissional capacitado para melhorar os possíveis déficits e oferecer saúde e bem-estar.” Fonte: CLÍNICA PBSF. “ Como lidar com o autismo: acolhimento e qualidade de vida. Março, 2023. Disponível em: https://clinicapbsf.com.br/2023/03/31/como-lidar-com-o-autismo-acolhimento-e-qualidade-de-vida/ acesso em 13 fev. 2024. As crianças com TEA apresentam muitas dificuldades relacionadas às interações sociais e à comunicação que devem ser trabalhadas individualmente, conforme cada caso, pois elas apresentam um modo particular de se comportar que não é igual ao das crianças típicas. Assim, a melhor forma de lidar com essas crianças é: A Conhecer cada uma delas. B Observar como elas se comportam para assim alterar os seus comportamentos disfuncionais. C Ter paciência e compará-las com as demais. D Escolher as melhores intervenções. E Escolher os melhores profissionais. 8 “O TEA afeta os membros da família, gerando sentimentos e respostas variadas, determinando consequências nas crianças. Ao vivenciar as dificuldades frente ao autismo, a família apresenta um estado de desequilíbrio pelas situações de tensão, que se reflete nas relações familiares, afetando a saúde emocional dos membros.” O impacto do diagnóstico na vida das famílias de crianças com TEA, pode ser grande e pode acarretar em prejuízos ao próprio desenvolvimento da criança, pelo fato dos pais demorarem muito a aceitar o diagnóstico e perderem a oportunidade de oferecer-lhes as intervenções adequadas em um momento em que seu cérebro estão propícios às mudanças, o que denomina-se “plasticidade cerebral”. Fonte: MAGALHÃES, J.M; RODRIGUES, T.A;NETA, M.M. ET,AL. Vivências de familiares de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2021. Disponível em : doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2021.20200437 acesso em 13 fev. 2024. Considerando o texto apresentado e os fatores que podem minimizar esse impacto e minimizar os prejuízos, julgue as afirmativas a seguir: I. O diagnóstico precoce. II. O conhecimento sobre o que é o TEA. III. Orientações adequadas oferecidas por uma equipe multidisciplinar. É correto o que se afirma em: A I, II e III. B I e II, apenas. C II e III, apenas. D III, apenas. E I, apenas. 9 As crises no autismo são, infelizmente, mais comuns do que muitas pessoas pensam, mas atenção: isso não significa que são “normais” ou que representam um comportamento esperado de pessoas no espectro. As crises nada mais são do que momentos de desregulação interna que podem acontecer em qualquer ocasião e por diversos motivos. Novamente, diferente do que muitos pensam, elas não podem ser descritas como birras e, além disso, não são propositais. Fonte: GAIATO, Maiara. Crises em autistas: O que são e como ajudar? Instituto Singular, Setembro, 2023. Disponível em : https://institutosingular.org/crises-em-autistas-o-que-sao-e-como-ajudar/ acesso em 13 fev. 2024. Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. As crianças com TEA apresentam formas de comunicação bem diferentes entre si e isso se reverte em seus comportamentos. As crises são, portanto, formas delas expressarem que algo não vai bem com elas. Por isso a melhor forma de evitar uma crise é identificar os gatilhos. PORQUE II. Assim você vai conseguir fazer com que a criança não tenha mais crises e toda vez que ela tiver aquele comportamento, você saberá o motivo dela estar se comportando daquela maneira. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: A A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. B A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. C As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. D As asserções I e II são falsas. E As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 10 “As intervenções terapêuticas adequadas e a educação escolar são de particular importância para pessoas com TEA e seus familiares, pois poderão ajudar a desenvolver interesses e competências que permitam até mesmo a independência na vida adulta em alguns casos. Atualmente compreendemos melhor como as crianças e adultos com TEA aprendem e se comunicam, assim, é possível desenvolver programas estruturados de intervenção nos mais diferentes ambientes permitindo que todas as crianças tenham oportunidade de desenvolver suas habilidades. “ Existem métodos de tratamentos adequados para amenizar os prejuízos causados pelo TEA. Essas terapias são usadas como forma de fazer com que as crianças possam se expressar de uma forma mais eficiente, mesmo que haja comprometimentos na fala. Fonte: BRITO, Maria Cláudia. Estratégias práticas de intervenção nos transtornos do Espectro do Autismo. Saber autismo, 2017. Disponível em : https://proinclusao.ufc.br/wp-content/uploads/2018/09/ebook-estrategias-de-intervencao-nos-transtornos-do-espectro-do-autismo-maria-claudia-brito.pdf acesso em 13 fev. 2024. Considerando o texto apresentado e a respeito dessas formas de terapia, analise as afirmativas a seguir: I. As terapias direcionadas às crianças com TEA, são todas administradas em locais especializados, como clínicas e consultórios. II. A terapia ABA é a forma de tratamento que mais apresenta evidências no tratamento do TEA, comprovada cientificamente. III. Todas as formas de terapia para crianças com TEA envolvem os pais como parte do tratamento, pois sua participação é essencial para garantir a continuidade das intervenções em casa. IV. Ao participar das terapias a criança com TEA, pode melhorar a sua qualidade de vida e autonomia, mas não é possível avançar de um nível de suporte para outro. É correto o que se afirma em: A II e IV, apenas. B I, II, III e IV. C III e IV, apenas. D II e III, apenas. E I, apenas.