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1 Helo Lima – Turma V Emergência cirúrgica Fase Pré-Hospitalar Os emergências devem estar preparados para atender as vítimas de trauma, realizar a sua estabilização, diagnostico e tratamento. Ter papel de liderança é fundamental. Ainda no local da ocorrência são realizados: • Garantir segurança de cena; • Triagem e descontaminação se necessário.-; • Avaliação primaria com manejo de vias aéreas, controle de hemorragias e lesões ameaçadoras a vida. • Ficar atento ao choque hemorrágico (definido como PAS108 bpm ou unicamente PAS 120bpm na dose de 1g IV em 10min – 3h do trauma, seguido de 1g IV nas próximas 8h). Avaliação Neurológica A avaliação neurológica rápida estabelece o nível de consciência, o tamanho e a reação pupilar do doente, identifica a presença de sinais lateralização e determina o nível de lesão medular, se presente. O Glasgow é um método rápido, simples e objetivo para a determinação do nível de consciência. Exposição e controle do ambiente O paciente deve ser inspecionado por toda a superfície corpórea em busca de estigmas de trauma, como abrasoes, escoriações e queimaduras. Mantê-lo coberto com mantas térmicas ou cobertores aquecidos. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Reavaliar cada parte do corpo. Mnemônico AMPLA: • A - Alergias. • M – Medicamentos • P – Passado médico/ prenhez. • L – Líquidos e alimentos ingeridos recentemente. • A – Ambiente e eventos relacionados ao trauma. Exame Físico Cabeça: • Acuidade visual • Motricidade ocular • Reflexos pupilares • Hemorragia conjuntiva Coluna cervical e pescoço: • Doentes com trauma craniencefálico e maxilo- facial devem ser considerados como portadores de lesão instável de coluna cervical (fraturas e/ou lesões de ligamentos) e os movimentos cervicais devem ser restringidos. • O exame do pescoço inclui inspeção, palpação e ausculta. Dor ao longo da coluna cervical, enfisema subcutâneo, desvio da traqueia e fratura de laringe podem ser evidenciados em um exame mais detalhado. • As artérias carótidas devem ser palpadas e auscultadas para verificar a presença de frêmitos e sopros. Tórax: • Inspeção de todo o tórax exposto, ausculta cardíaca e pulmonares. Pode se realizar percussão em campos pulmonares, palpação de todos os arcos costais, articulações costocondrais, clavículas e esterno. Abdome e pelve: • Deve-se suspeitar de fratura pélvica pela identificação de equimoses sobre as asas do ilíaco, púbis, grandes lábios ou escroto. A dor à palpação do anel pélvico é um achado importante em pacientes conscientes. Períneo, Reto e Vagina: • O períneo deve ser examinado à procura de contusões, hematomas, lacerações e sangramento uretral. 4 Helo Lima – Turma V Sistema Musculoesquelético: • As extremidades devem ser inspecionadas para verificar a presença de contusões e deformidades. A palpação dos ossos deve ser feita pesquisando dor ou movimentos anormais para ajudar na identificação de fraturas ocultas. Sistema Nervoso: • O exame neurológico abrangente não inclui apenas a avaliação sensorial e motora das extremidades, mas também a reavaliação do nível de consciência e do tamanho e da resposta das pupilas do doente. Reavaliação Deve ser reavaliado constantemente para assegurar que fatos novos não passem despercebidos e para identificar o agravamento de anormalidades já conhecidas. Oxigênio suplementar deve ser administrado a todosos doentes gravemente traumatizados. Reconhecer sinais objetivos de obstrução da via aérea e identificar qualquer trauma ou queimadura envolvendo a face, o pescoço e a laringe. • O comprometimento da via aérea pode ser súbito e completo, insidioso e parcial, e/ou progressivo e recorrente. Intubação precoce: • Queimaduras faciais • Trauma maxilofacial • Trauma cervical • Trauma de laringe/traqueia (tríade – rouquidão, enfisema subcutâneo e fratura palpável). Sinais de obstrução da via aérea • Agitação • Cianose • Retrações de músculos acessórios a ventilação • Roncos, gorgolejos e estridores e rouquidão. Ventilação A ventilação do doente pode estar comprometida por: • Obstrução da via aérea • Alteração na mecânica ventilatória • Depressão do sistema nervoso central (SNC). Trauma torácico direto - provoca dor durante a mecânica ventilatória com consequente ventilação rápida e superficial e hipoxemia. Sinais de ventilação inadequada: • Tórax assimétricos • Diminuição ou ausência de murmúrio vesicular TRATAMENTO DA VIA AÉREA • Oferta de fluxo de oxigênio • Sonda de aspiração com ponta Sempre utilizar o mnemônico LEMON para há possíveis dificuldade em intubação. 5 Helo Lima – Turma V A primeira prioridade do manejo da via aérea garantir a oxigenação contínua, enquanto restringe-se movimento da coluna cervical. • Não conseguiu passar o tubo –> dispositivo extra-glótico -> cricotireoidostomia. Técnicas de manutenção da via aérea • Elevação do mento – Chinlift (não deve ser usada em caso de trauma). • Tração da mandíbula – Jaw Thrust • Cânula nasofaríngea - Este procedimento não deve ser realizado em doentes com suspeita ou potencial fratura da placa cribiforme. • Cânula orofaríngea/guedel – não deve ser usada em crianças. • Dispositivo extra e supraglótico – para via aérea avançada. máscara laríngea (ML), a máscara laríngea para intubação (MLI), o tubo laríngeo (TL), o tubo laríngeo para intubação (TLI), e o tubo esofágico multilúmen. Via aérea definitiva Existem três tipos de via aérea definitiva: • Tubo orotraqueal • Tubo nasotraqueal • Via aérea cirúrgica (cricotireoidostomia e traqueostomia). Critérios para via aérea definitiva: • Impossibilidade de manter as vias aéreas pérvias. • Incapacidade de manter a oxigenação adequada com máscaras. • Hipoperfusão cerebral • TCE, convulsões sustentada. Intubação Endotraqueal/Orotraqueal Doentes com escore na GCS de 8 ou menos, requerem intubação imediata. A intubação orotraqueal é a via preferida para proteger a via aérea. Fraturas de face, seio frontal, base de crânio e placa cribiforme são contraindicações relativas à intubação nasotraqueal. TRATAMENTO DA VIA AÉREA SRI: • Preparação • Pré-oxigenação (sem ser por pressão positiva) • Pré-intubação (fentanil 3 mcg/kg) • Sedação e paralisia ( etomidato 0,3 mg/kg e succinilcolina 1,5 mg/kg) • Posicionamento • Passagem e posicionamento do tubo • Pós-intubação Depois que o doente relaxar: • Intube o doente por via orotraqueal. • Insufle o balonete e confirme o correto posicionamento do tubo auscultando o tórax do doente e determinando a presença de CO2 no ar exalado. • Libere a pressão cricoide. • Ventile o doente Devido ao potencial de hipercalemia grave, a succinilcolina deve ser usada com cautela em doentes com lesões por esmagamento graves, grandes queimaduras e lesões elétricas. 6 Helo Lima – Turma V Via aérea cirúrgica Está indicada quando há presença de edema de glote, fratura de laringe, hemorragia orofaríngea grave que obstrua a via aérea, ou quando o tubo endotraqueal não puder ser posicionado entre as cordas vocais. Cricotireoidostomia por Punção: • Inserção de um cateter sobre agulha 14G pela membrana cricotireóidea. O cateter é conectado a uma fonte de oxigênio a 15L/min (30-45min com essa técnica). Cricotireoidostomia Cirúrgica: • É realizada por meio de uma incisão na pele que se estende pela membrana cricotireóidea. E um tubo de pequeno calibre é inserido. As consequências fisiológicas do trauma torácico são: • Hipoxia, hipercapnia e acidose. Obs: ATLS preconiza a máscara não reinalante conectada a fonte de oxigênio em todos os pacientes com suspeita de lesão torácica. Diagnóstico clínico é imediato. Padrão ouro – TC. Durante a avalição primaria usamos o USG. OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA Suspeita diagnóstica: • Sinais de esforço respiratório (retrações da musculatura intercostal e supraclavicular). • Estridor e alteração da voz; • Crepitação a palpação da parede anterior do pescoço (enfisema subcutâneo). A primeira manobra deve ser aspiração -> Chin Lift ou jaw thrust. Lesão de arvore traqueobrônquica São raras e extremamente graves. Achados: • Hemoptise • Esforço respiratório • Cianose • Enfisema subcutâneo • Pneumotórax • Pneumomediastino. Dx: • TC ou broncoscopia. TTO: • IOT guiada por broncoscopia até a cirurgia. Pneumotórax hipertensivo Valvulado unidirecional e lesão da pleura visceral (pode ser fechado também). O mediastino é deslocado para o lado oposto, diminuindo o retorno venoso e comprimindo o pulmão contralateral. Choque obstrutivo! DX: • Clínico. Sinais clínicos: • Dor torácica • Ausculta abolida • Dispneia • Taquicardia • Hipotensão • Desvio de traqueia contralateral • Turgência jugular • Cianose 7 Helo Lima – Turma V • Elevação do hemitórax sem movimento respiratório. Achados USG: • Ausência de deslizamento pleural ou sinal de código de barra. TTO: • Descompressão torácica, seja por agulha ou toracostomia a digital no 5° espaço intercostal. • Após a descompressão deve realizar a passagem de dreno de tórax em selo d’agua. Pneumotórax aberto Ferimentos torácicos aspirativos, 2/3 do diâmetro da traqueia. Sinais clínicos: • Dor • Dificuldade respiratória • Taquipneia • Diminuição dos sons respiratórios e movimento ruidoso do ar através da parede torácica do lado afetado. TTO: • Curativo oclusivo de 3 pontas. • Tto definitivo – drenagem torácica. Hemotórax maciço Presença de sangue no espaço pleural. Acúmulo maior que 1.500ml de sangue no hemitórax. Choque hipovolêmico! Sinais clínicos: • Desconforto respiratório • Comprometimento circulatório. Dx: • Associação de choque com ausência de murmúrio vesicular ou macicez a percussão de um dos hemitórax. EfAST – sinal da coluna, sinal em espelho e sinal da água viva. TTO: • Ressuscitação volêmica e descompressão da caixa torácica. Se o volume drenado imediatamente for de aproximadamente 1.500 ml ou perda de 200ml/h nas primeiras 2-4h é muito provável que seja necessária uma toracotomia de urgência para o doente. Tamponamento Cardíaco O tamponamento cardíaco é a compressão do coração por um acúmulo de líquido no saco pericárdico. Isso resulta em diminuição do DC. Tríade clássica: BECK • Hipotensão • Turgência jugular • Abafamento de bulhas O sinal de kussmaul – muito frequente no tamponamento. TTO: • Toracotomia de emergência • Esternotomia Medidas de suporte: • Expansão volêmica • Suporte respiratório • Drenagem torácica. PCR no trauma As causas da parada circulatória traumática incluem hipoxia grave, pneumotórax hipertensivo, hipovolemia profunda, tamponamento cardíaco, herniação cardíaca e contusão miocárdica grave. Comece a RCP fechada simultaneamente com o tratamento do ABC. Garanta uma via aérea definitiva com intubação orotraqueal. Indicações de toracotomia: • Trauma penetrante e contuso. 8 Helo Lima – Turma V AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Exame físico cuidadoso,monitoramento contínuo do ECG e da oximetria de pulso, gasometria arterial, radiografia de tórax em posição supina desde que não haja suspeita de instabilidade da coluna vertebral e tomografia computadorizada de tórax. Ferimentos com potencial risco de vida São: Pneumotórax simples: Ar no espaço virtual entre a pleura visceral e a parietal Na presença de um pneumotórax, o murmúrio vesicular está diminuído no lado afetado e a percussão demonstra hipertimpanismo. • A abordagem mais segura é colocar um dreno torácico antes que um pneumotórax hipertensivo possa se desenvolver. Hemotórax: Derrame pleural tem sangue acumulado na cavidade pleural (instável – Rx portátil e USG portátil • Paciente estável – TC com contraste e RM . USG portátil: • Possui diferentes tipos de transdutores • Convexo – baixas frequências (maior profundidade), ótimo para FAST (líquidos na cavidade). • Linear- altas frequências (menor profundidade), ótimo para E-FAST (vasos sanguíneos e tireoides). • Setorial – pontual, ótimo para ecocardiograma. • Modo A (amplitude) – ecos em forma de gráfico, pouco utilizado. • Modo B (brilho) – mais utilizado (FAST e E- FAST), imagem em tempo real, forca do eco. • Modo M (movimento) – estruturas em movimento, batimentos cárdicos fetais, imagens cardíacas. • Modo doppler – avaliar fluxo sanguíneo Terminologia: • Anecoica – tudo preto. • Hipoecoica – reflete pouco, fica cinza. • Hiperecoica – muito branco. FAST Avalia politraumatizados, com foco em líquidos livres no saco pericárdico e abdômen, que podem indicar hemorragia. É usado o transdutor convexo Janelas principais: • Janela subxifoide ou pericárdica – avalia presença de líquido no coração, pericárdio e fígado (hemoperiardio/pneumo pericárdico). Em casos positivos, podemos ver uma imagem anecoica entre o coração e o fígado, sugerindo tamponamento cardíaco. • Janela hepatorrenal – espaço entre o fígado e rim direto, sugere hemorragia intra- abdominal. • Janela esplenorrenal – espaço entre o baco e rim esquerdo. • Janela suprapúbica – avalia a região pélvica. Em casos positivos, forma-se “imagem espelhada” da bexiga. E-FAST • Avalia tórax, pleura e busca por pneumotórax e hemotórax. Modo M. • Três achados normais são deslizamento de arcos costais, cauda de cometa e linhas A. • Padrão normal é: deslizamento pleural e no modo M o “sinal de praia”. • Padrão patológico é: ausência de deslizamento pleural como no pneumotórax e o “sinal do código de barras”. • Hemotórax – sinal de jellyfish/sinal da bandeira. Lesões graves que afetam a coluna vertebral e a medula espinhal, resultando em déficits neurológicos permanentes ou temporários. 13 Helo Lima – Turma V Lesões medulares podem ser classificadas como: • Paraplegia completa (lesão torácica) ou incompleta • Tetraplegia completa (lesão cervical) ou incompleta. São as mais graves Anatomia da coluna Coluna vertebral são 33 vertebras, divididas em 5 regiões: • Cervical (C1-C7); • Torácica (T1-T12); • Lombar (L1-L5); • Sacral (S1-S5); • Coccígea (fusão de 4 vértebras). mecanismos de lesão: • Compressão axial • Flexão • Extensão • Rotação • Flexão lateral • Tração. Tratos e fascículos medulares • Trato Corticoespinhal (motor): Responsável pelos movimentos voluntários. Lesões neste trato levam à perda de controle motor voluntário abaixo do nível da lesão. A parte mais central dele está relacionada aos MMSS e a região mais periférica aos MMII. • Cordão posterior, composto pelo fascículo grácil e cuneiforme (sensibilidade táctil e propriocepção): Carregam informações sobre toque fino, pressão e posição articular. Lesões nesses fascículos causam perda da sensação tátil discriminativa e da propriocepção. • Trato Espinotalâmico: Conduz dor, toque grosseiro e temperatura. Lesões resultam em perda dessas sensações abaixo do nível da lesão. Faz cruzamento das fibras da medula, então a repercussão do trauma acontece do lado oposto. 14 Helo Lima – Turma V Choque medular O choque medular é uma condição temporária que ocorre imediatamente após uma lesão da medula espinhal, caracterizada pela perda súbita das funções motoras, sensoriais e autonômicas abaixo do nível da lesão. O reflexo bulbocavernoso é frequentemente utilizado para determinar o término do choque medular: o reflexo consiste na contração do esfíncter anal em resposta à compressão da glande peniana ou do clitóris. Sua ausência logo após a lesão sugere a presença de choque medular, enquanto seu retorno indica a recuperação parcial da função medular e o término do choque. O choque medular costuma terminar de 24- 48 horas após o trauma. Síndromes medulares Lesões medulares parciais e são classificadas como: Síndrome medular anterior - Ocorre por lesão na porção anterior da medula, principalmente por flexão- distração (chicote), afetando principalmente o trato espinotalâmico. Caracteriza-se por perda da sensibilidade à dor, toque grosseiro e temperatura abaixo do nível da lesão, com preservação da sensação de toque fino e propriocepção (tratos posteriores intactos). Síndrome medular central - Lesão mais comum na região cervical, geralmente com mecanismo crânio caudal (por exemplo, algo pesado cai na cabeça, comprimindo a parte central da medula). Afeta mais as fibras motoras dos membros superiores do que dos membros inferiores, com relativa preservação das funções motoras das pernas (Afeta a parte mais central do trato corticoespinhal, relacionado a motricidade dos MMSS, a parte mais periférica desse trato está relacionada com os MMII). Síndrome medular posterior - Lesão na porção posterior da medula, resultando em perda da propriocepção e do tato discriminativo abaixo do nível da lesão. Síndrome do cone medular - A lesão do cone medular (extremidade da medula espinhal, entre L1 e L2) pode causar disfunção intestinal, vesical e sexual, e fraqueza e perda sensorial simétricas nos membros inferiores. Síndrome da cauda equina - A lesão afeta os nervos da cauda equina (nervos espinhais abaixo de L2), podendo causar dor lombar, perda motora e sensorial nos membros inferiores, além de disfunção urinária e intestinal. Por se tratar de lesão nervosa periférica, tem um potencial de recuperação melhor em comparação com lesões na medula espinhal propriamente dita. Síndrome de Brown-Séquard (Hemisecção medular) - Ocorre quando há lesão de um dos lados da medula espinhal. Resulta em paralisia motora e perda da propriocepção e do tato discriminativo no mesmo lado da lesão (trato corticoespinhal e posterior), com perda da sensibilidade à dor e à temperatura no lado oposto (O trato espinotalâmico cruza para o lado oposto (contralateral) da medula espinhal logo após entrar na medula no nível da raiz dorsal. Isso significa que, se houver uma lesão unilateral que afete a porção anterior da medula, o lado contralateral (oposto à lesão) será afetado em termos de perda da sensibilidade à dor, toque grosseiro e temperatura). Condutas Gerais Imobilização da coluna cervical: • As tentativas de alinhar a coluna vertebral para a imobilização em prancha longa não são recomendadas se elas causarem dor. • Colar cervical. Reposição volêmica: • Quando a pressão arterial não melhora após a infusão de líquidos e não se encontrou focos de sangramentos, o uso criterioso de vasopressores estaria indicado. Fenilefrina, dopamina ou norepinefrina são recomendados. • Deve ser passada a sonda vesical para monitorar a diurese e prevenir distensão vesical. 15 Helo Lima – Turma V Observações: • TC é o exame mais usado. • RM é padrão ouro.