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Como era o sistema de crenças e 
religião dos astecas?
Os Astecas eram profundamente religiosos, com uma complexa estrutura de crenças e práticas que 
permeavam todos os aspectos de suas vidas. Sua religião era politeísta, com uma hierarquia de 
deuses e deusas, cada um com um domínio específico, como a agricultura, a guerra, a chuva, a 
fertilidade e o sol. A compreensão deste sistema religioso é crucial para entender a sociedade 
asteca, pois ele influenciava desde a organização política até as atividades cotidianas.
O principal deus asteca era Huitzilopochtli, o deus do sol, da guerra e da proteção. Era considerado 
o patrono da cidade de Tenochtitlán e sua imagem era adorada em templos grandiosos, como o 
Templo Maior, um enorme complexo religioso no coração da capital. A importância de 
Huitzilopochtli era refletida nos sacrifícios humanos realizados em sua homenagem, considerados 
essenciais para manter a ordem cósmica e garantir o retorno do sol a cada dia.
Outras divindades importantes incluíam Tlaloc, o deus da chuva e da fertilidade, vital para a 
agricultura e, consequentemente, para a sobrevivência da população. Rituais e oferendas a Tlaloc 
eram realizados durante a estação seca para implorar pelas chuvas necessárias. Quetzalcoatl, o 
deus da sabedoria, das artes e da ciência, era reverenciado pelos seus atributos relacionados ao 
conhecimento e à criação. Tezcatlipoca, o deus da magia, da noite e das trevas, era uma figura 
complexa e ambígua, associada tanto à destruição quanto à renovação. Coatlicue, a deusa da terra 
e da maternidade, representava a força da natureza e a criação da vida.
Os Astecas acreditavam que o mundo era dividido em diferentes planos, e que os deuses viviam 
nos planos superiores. Eles praticavam sacrifícios humanos como forma de aplacar os deuses e 
garantir a fertilidade da terra e a prosperidade, mas não apenas isso. Esses sacrifícios eram vistos 
como uma forma de manter o equilíbrio cósmico e evitar o caos, uma crença central na cosmologia 
asteca. Os rituais associados aos sacrifícios eram complexos e elaborados, envolvendo procissões, 
danças e cantos sagrados.
A religião Asteca influenciava fortemente as artes, a arquitetura, a música e a dança. Os templos, os 
palácios e as pirâmides eram decorados com imagens de deuses, cenas de sacrifícios e outras 
representações religiosas, muitas vezes retratando mitos e narrativas cosmológicas. O calendário 
asteca, com seus ciclos e rituais associados a cada período, desempenhava um papel fundamental 
na organização da vida religiosa e social. Os Astecas também acreditavam na astrologia, na magia e 
na adivinhação, usando calendários e sistemas complexos para interpretar os signos dos deuses e 
prever o futuro.
Uma classe sacerdotal altamente organizada desempenhava um papel crucial na vida religiosa 
asteca. Os sacerdotes eram responsáveis por conduzir os rituais, interpretar os presságios, cuidar 
dos templos e orientar a população nos assuntos religiosos. Eles possuíam grande poder e 
influência na sociedade, atuando como intermediários entre os deuses e os seres humanos.
Além dos sacrifícios humanos, os astecas praticavam outros tipos de rituais religiosos, como 
penitências, jejum e autoflagelação, como demonstração de devoção e para pedir a benção dos 
deuses. Festas e festivais religiosos marcavam o calendário asteca, oferecendo momentos de 
celebração e união comunitária.

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