Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Fundamentos de 
Fisioterapia Forense
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Valéria Aparecida Fernandes
Revisão Textual:
Caique Oliveira dos Santos
Introdução à Fisioterapia Forense
Introdução à Fisioterapia Forense
 
 
• Conhecer as definições introdutórias da fisioterapia forense;
• Visualizar o contexto histórico da fisioterapia forense e das perícias fisioterapêuticas.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO 
• Introdução;
• Habilitação e Competência do Fisioterapeuta;
• Principais Acontecimentos;
• Principais Áreas de Atuação da Fisioterapia Forense;
• Termos e Definições.
UNIDADE Introdução à Fisioterapia Forense
Introdução
Segundo Lucas (2016), a fisioterapia forense é a aplicação dos conhecimentos da 
fisioterapia a serviço da Justiça estatal ou privada, elaborando documentos legais que se 
relacionem às disfunções dos movimentos humanos, para, eventualmente, estabelecer 
a origem dessas disfunções. O autor complementa que o ambiente forense se relaciona 
com a existência de litígio ou iminente ação litigiosa. 
Litígio: É um termo jurídico para designar quando há divergência entre as partes da ação, 
quando alguma demanda é colocada em juízo. 
A fim de descomplicarmos, vamos definir por partes o que caracteriza a fisioterapia 
forense.
A primeira característica é a aplicação dos conhecimentos de qualquer especialidade 
ou área de atuação fisioterapêutica, ou seja, não há uma especialidade exclusiva da fisio­
terapia forense, ela se aplica a cada especialidade ou área de atuação fisioterapêutica 
conforme a necessidade. 
Outra característica é que a aplicação desse conhecimento é destinada a serviço da 
justiça, ou seja, a atuação se relaciona com a existência de litígio ou alta possibilidade de 
sua ocorrência. Assim, o ambiente forense da atuação do fisioterapeuta se inicia quando 
a parte (pessoa, grupo, empresa, órgão público ou outros) possui um descontentamento 
em relação a outra parte e pretende acioná­la judicial ou extrajudicialmente.
Então, a partir da demanda relacionada ao descontentamento entre as partes, o fisio­
terapeuta elabora documentos legais referentes às disfunções dos movimentos, principal 
atuação fisioterapêutica. Contudo, a atuação forense não se limita à avaliação dos movi­
mentos humanos, já que, conforme já dito, podem ser elaborados documentos em qual­
quer especialidade ou área de atuação fisioterapêutica, incluindo áreas como respiratória 
e dermatofuncional. 
Por fim, outra característica da atuação é a possibilidade, quando necessário, de o 
profissional realizar o estudo da eventual relação entre a disfunção constatada e os sis­
temas em que o indivíduo está inserido, também denominado de estudo de nexo. Por 
exemplo, se existe relação entre a disfunção constatada e a cirurgia realizada, entre a 
disfunção e a doença, entre a disfunção e o acidente, entre a disfunção e o trabalho 
desempenhado, entre outras possibilidades. 
Em Síntese
A atuação do fisioterapeuta na esfera forense existe sempre que há necessidade de 
quantificar e qualificar a capacidade físico-funcional de um indivíduo envolvendo litígios 
ou iminente ação litigiosa.
8
9
Para facilitarmos o entendimento da caracterização do ambiente forense de atuação, 
vamos a um exemplo: um paciente solicita um atestado fisioterapêutico para levar ao 
INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e solicitar prorrogação ao auxílio­doença. Até 
esse momento, a atuação do fisioterapeuta não está na esfera forense. Contudo, esse 
mesmo paciente teve o pedido indeferido e decide mover uma ação contra a autarquia 
previdenciária. Logo, solicita ao fisioterapeuta um parecer físico­funcional para funda­
mentar o seu pedido. A partir de então, temos a atuação do fisioterapeuta no ambiente 
forense, já que o documento formulado será baseado no conhecimento do fisioterapeuta 
com a finalidade de auxiliar na resolução da divergência entre o entendimento em alta 
possibilidade de litígio. 
Figura 1
Fonte: Getty Images
Com a introdução à área da fisioterapia forense, deve ter notado que a área possui um 
linguajar próprio, com vários termos do direito envolvidos. Mas não se preocupe, no final 
desta unidade, há um glossário com a definição dos principais termos utilizados, e, con­
forme as unidades forem avançando, os novos termos apresentados serão esclarecidos. 
Habilitação e Competência 
do Fisioterapeuta 
A fisioterapia se legitimou como profissão em 13 de outubro de 1969, com o Decre­
to­Lei nº 938:
Art. 1º. É assegurado o exercício das profissões de fisioterapeuta e tera­
peuta ocupacional, observado o disposto no presente Decreto­lei.
Art. 2º. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, diplomados por es­
colas e cursos reconhecidos, são profissionais de nível superior.
9
UNIDADE Introdução à Fisioterapia Forense
Art. 3º. É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técni­
cas fisioterápicos com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar 
a capacidade física do ciente.
Art. 4º. É atividade privativa do terapeuta ocupacional executar métodos 
e técnicas terapêuticas e recreacional com a finalidade de restaurar, de­
senvolver e conservar a capacidade mental do paciente.
Art. 5º. Os profissionais de que tratam os artigos 3º e 4º poderão, ainda, 
no campo de atividades específica de cada um:
I – dirigir serviços em órgãos e estabelecimentos públicos ou particulares, 
ou assessorá­los tecnicamente;
II – exercer o magistério nas disciplinas de formação básica ou profissio­
nal, de nível superior ou médio;
III – supervisionar profissionais e alunos em trabalhos técnicos e práticos. 
(BRASIL, 1969)
O art. 2º definiu que os fisioterapeutas diplomados por escolas e cursos reconhecidos 
são profissionais de nível superior e o art. 3º definiu como sendo atividade privativa do 
fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterapêuticas com a finalidade de restau­
rar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente, consolidando a profissão. 
Além disso, o art. 5º expõe que o fisioterapeuta pode assessorar tecnicamente órgãos 
e estabelecimentos públicos ou particulares, onde se entende também a Justiça, por se 
tratar de um órgão público, bem como a Justiça privada, por ser particular. Assim, desde 
a legitimação da profissão, há o respaldo para a atuação na esfera forense. 
Figura 2
Fonte: Getty Images
A Lei nº 6.316, de 1975 (BRASIL, 1975) criou o Conselho Federal e os Conselhos Re­
gionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com a incumbência de fiscalizar o exercício 
das profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, definidas no Decreto­Lei nº 938, 
de 13 de outubro de 1969. A partir de então, o COFFITO elaborou resoluções sobre a pro­
fissão, sendo citadas a seguir as de interesse para a atuação no ambiente forense. 
10
11
Em 9 de maio de 1987, a Resolução C OFFITO nº 80, em seu artigo 1º, descreveu 
que era competência do fisioterapeuta elaborar o diagnóstico fisioterapêutico por meio 
da avaliação físico­funcional:
Art. 1º. É competência do Fisioterapeuta, elaborar o diagnóstico fisiote­
rapêutico compreendido como avaliação físico­funcional, sendo esta, um 
processo pelo qual, através de metodologias e técnicas fisioterapêuticas, 
são analisados e estudados os desvios físico­funcionais intercorrentes, 
na sua estrutura e no seu funcionamento, com a finalidade de detectar 
e parametrar as alterações apresentadas, considerados os desvios dos 
graus de normalidade para os de anormalidade; prescrever, baseado no 
constatado na avaliação físico­funcional as técnicas próprias da Fisiote­
rapia, qualificando­as e quantificando­as; dar ordenação ao processo te­
rapêutico baseando­se nas técnicas fisioterapêuticas indicadas; induzir o 
processo terapêutico no paciente; dar altas nos serviços de Fisioterapia, 
utilizando o critério de reavaliações sucessivas que demonstrem não ha­
ver alterações que indiquem necessidade de continuidade destas práticas 
terapêuticas. (COFFITO, 1987)
Observe que a resolução é clara ao expor queo fisioterapeuta é competente para rea­
lizar avaliação físico­funcional e identificar disfunções, qualificando­as e quantificando­as. 
Por sua vez, a Resolução COFFITO nº 370, de 6 de novembro de 2009, dispõe sobre 
a adoção da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) 
da Organização Mundial da Saúde por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Em 
seu art. 1º, expõe que: 
Art. 1º. O Fisioterapeuta e o Terapeuta Ocupacional adotarão a Clas­
sificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), 
segundo recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS), no âmbito 
de suas respectivas competências institucionais. (COFFITO, 2009)
Importante!
A Resolução COFFITO nº 370 é c lara ao expor que os fisioterapeutas adotarão a CIF nas 
suas competências institucionais, não sendo seu uso opcional.
Já a Resolução COFFITO nº 259, de 18 de dezembro de 2003, dispõe sobre a fisio­
terapia do trabalho, descrevendo que, entre as atribuições do fisioterapeuta que presta 
assistência à saúde do trabalhador, no item VII do art. 1º, compete ao profissional: 
“Elaborar relatório de análise ergonômica, e stabelecer nexo causal para os distúrbios 
cinesiológicos funcionais e construir parecer técnico especializado em ergonomia”.
A demais, a R esolução COFFITO nº 464, de 20 de maio de 2016, dispõe sobre a elabo­
ração e emissão de atestados, relatórios técnicos e pareceres. Em síntese, descreve que o 
fisioterapeuta é competente para elaborar e emitir atestados, relatórios técnicos e parece­
res, constando a avaliação da capacidade funcional e repercussões na capacidade laboral 
do indivíduo. Em s eus arts. 2º, 3º e 4º, define cada documento que pode ser elaborado: 
Art. 2º. Atestado trata­se de d ocumento qualificado, afirmando a veraci­
dade sobre as condições do paciente, declarando, certificando o grau de 
11
UNIDADE Introdução à Fisioterapia Forense
capacidade ou incapacidade funcional com vistas a apontar as compe­
tências ou incompetências (transitórias ou definitivas), habilidades ou ina­
bilidades do cliente/paciente/usuário em acompanhamento terapêutico.
Art. 3º. Relatório Técnico trata­se de documento contendo opinião técni­
co­científica decorrente de uma demanda profissional específica referente 
às áreas de atuação das especialidades da Fisioterapia.
Art. 4º. Parecer trata­se de documento técnico­científico decorrente de 
uma demanda profissional específica, referente às áreas de atuação das 
especialidades da Fisioterapia, solicitada por pessoa natural ou jurídica 
de natureza pública ou privada. Portanto, significa emitir opinião, fun­
damentada, sobre aspectos gerais ou específicos da respectiva disciplina 
(Fisioterapia e suas especialidades) em face do grau de capacidade ou 
incapacidade funcional, e de situações profissionais ou não, por meio de 
análise documental, de procedimentos, equipamentos, insumos mobiliá­
rios, ferramentas e outros meios que envolvam a funcionalidade humana, 
com vistas a apontar competências ou incompetências (transitórias ou 
definitivas), mudanças ou adaptações nas funcionalidades (transitórias ou 
definitivas) e seus efeitos no desempenho laboral e das atividades funcio­
nais que compõem a rotina do ser humano. (COFFITO, 2016a)
Observe que cada documento elaborado possui suas características e finalidades, sen­
do de grande importância que o profissional nomeie adequadamente tal documento e 
que o conteúdo deste contemple as informações necessárias para o fim a que se destina. 
Ressaltamos que a resolução apontada expõe, em seu art. 5º, que “Os atestados, relató­
rios técnicos e pareceres deverão seguir criteriosamente o Código de Ética e Deontologia 
e demais normas do COFFITO”, que é estabelecido na Resolução COFFITO nº 424, de 
8 de julho de 2013. 
Em complemento, na mesma data da Resolução COFFITO nº 464, 20 de maio de 
2016, foi elaborada a Resolução COFFITO nº 466, que dispõe sobre a perícia fisiotera­
pêutica e a atuação do perito e do assistente técnico e dá outras providências, sendo a 
principal legislação para a atuação do fisioterapeuta em perícias. Essa resolução distin­
gue as principais áreas de atuação em seu art. 3º:
Art. 3º. Para efeito desta Resolução, considera­se perícia fisioterapêutica 
e assistência técnica, de acordo com as áreas de atuação:
I – Perícia extrajudicial é a análise cuidadosa e sistemática da capacidade 
funcional do indivíduo no âmbito das atividades funcionais do ser humano;
II – Perícia Judicial, em geral, constitui a análise da incapacidade funcio­
nal do indivíduo em processos judiciais de qualquer natureza;
III – Perícia Judicial do Trabalho é a análise do litígio, de natureza laboral, 
referente ao estabelecimento ou não do nexo causal, para tanto, no cam­
po da atuação profissional, é dividida em Perícia de Capacidade Funcional 
e Perícia Ergonômica. A Perícia de Capacidade Funcional envolve o exa­
me físico do periciado no objetivo de qualificar e quantificar sua capacida­
de ou incapacidade funcional residual. A perícia ergonômica é a análise 
dos aspectos do trabalho, utilizando metodologia científica própria e con­
sagrada na literatura atualizada e as normas e leis do trabalho vigentes;
12
13
IV – Perícia Previdenciária é a análise da incapacidade funcional do indi­
víduo em pleito administrativo para concessão de benefício previdenciá­
rio ou em ação judicial de natureza previdenciária;
V – Perícia Securitária, que trata das incapacidades funcionais decor­
rentes de acidentes, sequelas e desfecho de doenças multifatoriais que 
acometem o ser humano;
VI – Perícia para Pessoas com Deficiências é a análise da capacidade e 
incapacidade funcional do indivíduo para atividades laborais, processos 
administrativos para fins de isenção e redução fiscal e benefícios em geral; 
[...]. (COFFITO, 2016c)
Veja a resolução que versa sobre a perícia fisioterapêutica na íntegra. 
Disponível em: https://bit.ly/3jdlKIO
A partir das principais legislações citadas, constatamos que o fisioterapeuta é com­
petente para elaborar diagnóstico fisioterapêutico por meio de avaliação físico­funcio­
nal, identificar disfunções, qualificando­as, quantificando­as e codificando­as, avaliar os 
fatores ambientais de risco do trabalho à saúde funcional do trabalhador e estabelecer 
nexo para os distúrbios funcionais, elaborando documentos legais que subsidiarão a reso­
lução de litígios, ou seja, o fisioterapeuta é competente para atuar no ambiente forense.
Contribuindo com a legislação apresentada, o COFFITO elaborou o Acórdão nº 479, 
de 19 de agosto de 2016, que versa sobre a atuação do profissional fisioterapeuta como 
perito e ou assistente técnico. Ao abordar a importância da educação continuada e da 
fundamentação adequada para a elaboração de documentos legais na esfera forense, 
esse acórdão recomenda a formação mínima para a capacitação ao exercício da ativida­
de de perito e assistente técnico. 
Principais Acontecimentos
Da legislação apresentada no item anterior, observamos que a fisioterapia é uma área 
de atuação relativamente recente, reconhecida apenas em 1969. Apesar disso, há indí­
cios de que a prática fisioterapêutica é antiga e remete à idade pré­histórica. 
Segundo Andrade, Lemos e Dall’ago (2006), em 1929, na Santa Casa de Misericórdia 
de São Paulo, iniciaram­se as práticas de reabilitação. Contudo, os primeiros cursos 
foram criados em nível técnico e formavam apenas executores de prescrições, não qua­
lificando os profissionais a realizar avaliação físico­funcional e prescrever terapias. 
A profissionalização da fisioterapia ocorreu com a concepção da Escola de Reabili­
tação do Rio de Janeiro, criada pela Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação 
(ABBR), em 1956, quando foi oferecido o primeiro curso de graduação em Fisioterapia 
(BARROS, 2008). 
Ao longo dos anos, a atuação do fisioterapeuta foi se expandindo e evoluindo confor­
me o mercado demonstrava a necessidade de profissionais em diferentes áreas e níveis 
13
UNIDADE Introduçãoà Fisioterapia Forense
de atuação. Inicialmente, a profissão era baseada em livros de reabilitação e técnica espe­
cíficas, que evoluíram ao longo dos anos, e, atualmente, tende para a prática baseada em 
evidências (DIAS; DIAS, 2016).
No decorrer desse trajeto, a fisioterapia necessitou evoluir e se adaptar. Com a evo­
lução da profissão, o fisioterapeuta passou de um mero executor de técnicas de reabi­
litação ao desempenho de sua função baseada em evidências, abrangendo as áreas e 
os níveis de atuação do profissional. Assim, passou a ocupar lugar de destaque entre as 
profissões da área da saúde e de alta relevância em todos os níveis de atenção à saúde. 
A formação atual do fisioterapeuta permite a atuação na avaliação, prevenção e reabi­
litação, com a formação abarcando o estudo de patologias, biomecânica, cinesiologia, 
fisiologia, fisiopatologia, anatomia e todos os sistemas do corpo humano, o que permitiu 
a evolução da profissão, inclusive para a esfera forense, como já foi apresentado. 
Os fisioterapeutas que iniciaram as atividades no ambiente forense não sabiam ao 
certo como poderiam desenvolver­se em tal área, pois não havia regulamentação exata 
sobre o assunto e, apesar de possuírem conhecimento e amparo legal, tiveram que des­
bravar a área, que, neste momento, ainda está em processo evolutivo. 
Segundo Veronesi Junior (2020), a primeira perícia judicial realizada por fisiotera­
peuta ocorreu em 1999, quando ele elaborou um laudo a pedido de um advogado para 
a justiça. A partir de então, o Dr. Veronesi Junior continuou desenvolvendo atividades 
na esfera forense, concebeu seu método e passou a ministrar cursos sobre o assunto. 
Paralelamente, outros profissionais iniciaram a atuação no ambiente forense. O pro­
fessor Dr. Ricardo Wallace das Chagas Lucas passou a ministrar cursos na área forense e 
fundou a Associação Brasileira de Fisioterapia Forense (ABFF) em 12.07.2009. Em conse­
quência, outros profissionais se aperfeiçoaram, fortaleceram a área e contribuíram para a 
evolução da atuação do fisioterapeuta no ambiente forense, bem como continuam contri­
buindo com o processo evolutivo da atuação.
A fim de consolidar a área de atuação, o COFFITO elaborou a Resolução nº 466, de 
20 de maio de 2016, que, conforme já vimos, dispõe sobre a perícia fisioterapêutica e a 
atuação do perito e do assistente técnico e dá outras providências. Em 28.04.2017, foi 
fundada a Associação Brasileira de Perícias Fisioterapêuticas (ABRAPEFI), com o obje­
tivo de fomentar o crescimento da área por meio da valorização profissional, pautada na 
ciência e na ética.
A evolução da fisioterapia e expansão para a área forense, associada ao aumento de 
litígios judiciais e extrajudiciais, apontou para a possibilidade da exploração do ambiente 
forense pelo fisioterapeuta, já que, sempre que houver repercussão funcional que neces­
site da qualificação e quantificação, haverá a possibilidade de atuação do fisioterapeuta 
(LUCAS, 2016). 
Pelo exposto, resta claro que a legislação vigente subsidia a atuação do fisioterapeuta 
no ambiente forense, sendo de suma importância a divulgação da área aos profissionais, 
bem como ao público em geral, em especial aos operadores do direito. Ademais, a união 
do sistema COFFITO­CREFITOS com as associações é de interesse para resguardar a 
atuação da classe e contribuir para a evolução contínua. 
14
15
Principais Áreas de Atuação 
da Fisioterapia Forense
C onsiderando que qualquer doença ou acidente pode determinar a ocorrência de 
reper cussões físicas ou cognitivas, transitórias ou permanentes e em diferentes graus de 
comprometimento, p oderá haver a necessidade de avaliar essas repercussões ao indivíduo. 
O fisioterapeuta, como já apresentado, possui conhecimento específico para atuar 
na avaliação físico­funcional, identificar disfunções, qualificando­as e quantificando­as 
e firmando o diagnóstico fisioterapêutico, ou seja, avaliando as repercussões sofridas 
pelo indivíduo sequelares a doenças ou acidentes. Além disso, é competente tanto para 
avaliar a eventual relação entre a disfunção constatada e os sistemas em que o indivíduo 
está inserido, incluindo os fatores ambientais de risco do trabalho à saúde funcional do 
trabalhador, quanto para estabelecer nexo para os distúrbios cinesiológico­funcionais.
Assim, em qualquer litígio ou iminente ação litigiosa que envolva demanda da emis­
são de documentos legais relacionados à avaliação físico­funcional do indivíduo, men­
surando a repercussão na capacidade funcional e/ou na capacidade laboral, bem como 
investigando a relação entre a disfunção e sua origem, poderá o fisioterapeuta atuar.
Vale a pena lembrar que, na Resolução COFFITO nº 466, de 20 de maio de 2016, a 
perícia fisioterapêutica envolve as perícias extrajudiciais e judiciais de qualquer natureza, 
citando como áreas de atuação: a perícia judicial do trabalho, a perícia previdenciária, a 
perícia securitária e a perícia para pessoas com deficiência. Entretanto, como a própria 
resolução cita, a atuação na perícia fisioterapêutica pode ocorrer em ações de qualquer 
natureza, ou seja, em qualquer litígio que envolva conhecimentos específicos de qualquer 
especialidade ou área de atuação da fisioterapia. 
A atuação do fisioterapeuta em perícias se expande a cada dia, e, além das áreas de 
atuação da perícia fisioterapêutica descritas na Resolução nº 466, há o conhecimento 
da atuação de profissionais em diversas áreas, como nas esferas militar, criminal, da 
Fazenda Pública, entre outras. 
Importante ressaltar que a fisioterapia forense não se limita à atuação em perícias 
fisioterapêuticas. A perícia fisioterapêutica é a designação utilizada na atuação direta em 
perícias judiciais e extrajudiciais, quando envolve o ato pericial, sendo a mais conhecida 
a atuação na Justiça do Trabalho. 
No entanto, no universo forense, o fisioterapeuta pode ter outras formas de atuação, 
além das diretamente relacionadas às perícias, como na elaboração de pareceres trans­
versais para diferentes solicitações, por exemplo: isenções fiscais, liberação de tratamen­
tos, solicitação de equipamentos auxiliares e elaboração de pareceres de viabilidade para 
se ingressar com uma ação. Igualmente, pode atuar como consultor em litígios, realizar 
auditorias periciais e arbitragem, mediação e conciliação. 
D e acordo com Lucas (2016), a atuação do fisioterapeuta no ambiente forense comu­
mente ocorre na modalidade de análise transversal. A partir da solicitação particular, que 
pode ser do próprio paciente ou outro interessado, o fisioterapeuta realiza a avaliação do 
15
UNIDADE Introdução à Fisioterapia Forense
periciado e emiti um parecer ad hoc que é destinado como meio de prova, sendo conside­
rado um documento legal. Esse documento é elaborado a partir da avaliação transversal 
do periciado, em qualquer uma das especialidades ou áreas de atuação fisioterapêutica.
O termo ad hoc é uma expressão de origem latina cuja tradução é “para isto” ou “para 
esta finalidade”.
Para melhor compreensão, vamos a exemplos da possibilidade de emissão de parecer 
ad hoc pelo fisioterapeuta.
• Exemplo 1: um paciente de neurologia possui indicação de realizar um tratamen­
to específico, por exemplo, treino de marcha suspenso; contudo, não é oferecido 
pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Então, ele e/ou responsáveis ingressam com 
ação contra o Estado a fim de requerer o tratamento necessário. O fisioterapeuta 
neurofuncional poderá emitir um parecer ad hoc para fundamentar tecnicamente 
o pedido da necessidade do tratamento específico;
• Exemplo 2: uma paciente mastectomizada possui sequelas funcionais oriundas do 
tratamento e pede ao seu fisioterapeuta oncológico um parecer ad hoc para soli­
citar isenções e reduções fiscais na compra de automóveis ou aquisição de CNH 
(Carteira Nacional de Habilitação) especial.
Entretanto, caso o fisioterapeuta esteja nomeado no processo como perito judicial ou 
foi indicado por uma das partes como assistente técnico, ou seja,poderá atuar em diferen­
tes etapas do processo, a fim de auxiliar no deslinde da matéria, a atuação do profissional 
não mais se caracteriza como transversal. Ressaltamos que a principal característica do 
parecer transversal é a sua realização a partir de alguma solicitação a fim de compor, 
juntamente com os demais documentos de interesse, as provas apresentadas no processo. 
Com o conteúdo apresentado até o momento, consegue imaginar o alcance da fisioterapia 
forense nas diferentes especialidades e áreas de atuação fisioterapêutica?
Esta unidade teve o objetivo de introduzir a atuação do fisioterapeuta no ambiente 
forense, podendo persistir dúvidas e inquietações sobre o assunto. Contudo, não se pre­
ocupe, nas unidades seguintes, vamos abordar assuntos relacionados à organização do 
Judiciário brasileiro, ao diagnóstico fisioterapêutico e ao uso da CIF (Classificação Inter­
nacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde), assim como vamos nos aprofundar 
em algumas formas de atuação do fisioterapeuta no ambiente forense e em diferentes 
áreas, como: securitária, previdenciária, trabalhista, dermatofuncional, militar e criminal.
Termos e Definições
No conteúdo exposto até o momento, algumas definições foram apresentadas a fim de 
facilitar a compreensão do teor do texto. Notamos que o ambiente forense possui um lin­
guajar próprio, o que pode dificultar o entendimento do assunto. Nas próximas unidades, 
16
17
vamos nos aprofundar em assuntos específicos do ambiente forense e da perícia fisiote­
rapêutica, mas, visando contribuir para o entendimento, vejamos a definição de alguns 
termos utilizados comumente na área judicial, os quais aparecerão no decorrer do curso.
Figura 3
Fonte: Getty Images
As definições listadas a seguir foram retiradas do glossário jurídico do Manual de 
padronização de textos do STJ (BRASIL, 2016). 
• Ação: Meio processual pelo qual o cidadão pode buscar uma decisão judicial para, 
através de advogado constituído nos autos, fazer valer um direito que acredita ser­lhe 
assegurado pela ordem jurídica;
• Autor: Na relação processual, aquele que intenta ação judicial contra alguém;
• Autos: Conjunto ordenado das peças que compõem um processo judicial ou admi­
nistrativo, isto é, petição inicial, petições, certidões, documentos, termos de diligên­
cias e de audiências, sentenças, etc. O mesmo que processo;
• Causa: Conjunto de interesses de uma das partes em litígio que se quer fazer valer 
perante a autoridade judicial. O mesmo que demanda, ação, pleito judicial;
• Contestar: (VTD) Reclamar, disputar, negar, contradizer;
• Curso da ação: Consiste no andamento da ação ou do respectivo processo;
• Deferir: (VTD) Atender; dar despacho ou decisão favorável;
• Demanda: Processo judicial; litígio; causa;
• Diligência: Ato determinado por juiz que os funcionários da Justiça executam para 
esclarecer fatos, realizar determinados atos ou produzir provas;
• Emitir: Manifestar, proferir, enunciar (usado para parecer);
• Foro: Circunscrição judiciária; divisão territorial onde determinado juízo exerce sua 
competência;
• Honorários: Remuneração a ser paga àqueles que exercem profissão liberal (médi­
cos, advogados, fisioterapeutas, etc.) em troca de seus serviços;
17
UNIDADE Introdução à Fisioterapia Forense
• Impugnação: Ato de repulsa, de contestação, de contradita praticado contra atos 
da parte contrária por meio do qual se procura anular ou desfazer suas alegações 
ou pretensões, ou impedir que promova ato processual considerado injusto;
• Indeferir: (VTD) Proferir decisão contrária a; rejeitar o pedido;
• Inicial: Petição com que se começa ou se propõe a ação;
• Intimar: (VTDI) Dar ciência, por meio de ato judicial, a uma pessoa dos termos ou 
atos de um processo; exigir o comparecimento; convocar;
• Juiz: (V. magistrado.);
• Juízo: 1. Julgamento; conjunto de atos praticados por juiz no exercício de suas 
funções. 2. Foro e tribunal onde se julgam os pleitos, onde se administra a justiça. 
3. Entidade judiciária constituída por juiz singular ou por órgão colegiado;
• Julgado: 1. Matéria decidida em sentença ou acórdão; aquilo que passou por julga­
mento; decisão. 2. Sentenciado;
• Juntada: Ato pelo qual se unem ao processo peças ou documentos que lhe eram 
estranhos e passam a integrar os autos;
• Lide: Litígio; questão judicial; demanda; pendência;
• Litígio: Controvérsia ou discussão formada em juízo acerca do direito ou da coisa 
que serve de objeto da ação ajuizada; pleito, demanda, pendência;
• Magistrado: Aquele que, investido de autoridade pública, tem o poder de julgar; juiz;
• Mérito: Ponto fundamental da questão levada a juízo; matéria principal da lide, que 
orienta a formação da decisão judicial;
• Negligência: Falta de atenção, de cuidado ou de precaução na execução de certos 
atos, o que produz resultados maus ou prejudicados que não adviriam se tais atos 
fossem praticados com mais atenção ou com a devida precaução;
• Nexo causal: Relação de causa e efeito entre o fato e o dano objeto de ressarcimento;
• Ônus: Encargo, dever ou obrigação que pesa sobre alguém, que fica obrigado a 
respeitá­los ou a cumpri­los; gravame;
• Parecer: Expresso em resposta a uma consulta, é a opinião;
• Parte: Pessoa que figura num processo como autor, réu, litisconsorte ou terceiro inte­
ressado;
• Pleito: Questão em juízo; litígio; demanda;
• Processo: 1. Conjunto de papéis e documentos referentes a um litígio; autos. 2. Ins­
trumento mediante o qual o Estado soluciona conflitos através da aplicação da lei; 
série ordenada de atos necessários e assinalados em lei para que se investigue, para 
que se esclareça a controvérsia e, afinal, para que se solucione a pendência;
• Recurso: Meio de que dispõe a parte vencida em um processo para provocar a 
modificação ou a invalidação de uma decisão judicial desfavorável;
• Responder: (VTI) Oferecer resposta, contestação; defender­se em juízo;
• Réu: Todo aquele contra quem é proposta ação; sujeito passivo na relação processual;
• Sentença: Ato do juiz mediante o qual ele julga causa submetida à sua jurisdição;
18
19
• Sucumbência: Situação da parte vencida na ação, sobre a qual recai o ônus do 
pagamento das custas e dos honorários do advogado da parte vencedora;
• Tramitar: (VI) Seguir o curso legal (a demanda); passar por todas as fases e diligên­
cias indicadas na lei processual;
• Vara: Cada uma das divisões de jurisdição em uma comarca, podendo haver foros 
com uma única vara, isto é, sem divisão.
VTD – verbo transitivo direto: verbo que exige complemento.
VTDI – verbo transitivo direto e indireto: verbo que exige dois complementos.
VTI – verbo transitivo indireto: verbo que exige complemento.
VI – verbo intransitivo: verbo que encerra em si sua significação total, ou seja, não 
exige complemento.
Importante!
Sempre que surgirem dúvidas, não se esqueça de buscar informações em fontes confiá-
veis. O conteúdo indicado para explorar no texto e o listado como material complementar 
são boas fontes para começar. 
19
UNIDADE Introdução à Fisioterapia Forense
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
ABFF – Associação Brasileira de Fisioterapia Forense
Fundada em 2009, a ABFF disponibiliza, em seu site, a base de atuação, o estatuto, cursos 
chancelados e publicações pertinentes à fisioterapia forense.
https://bit.ly/3zRUMfJ
ABRAPEFI – Associação Brasileira de Perícias Fisioterapêuticas
Fundada em 2017, a ABRAPEFI tem a finalidade de organizar a atuação em âmbito na­
cional e prover assistência aos profissionais atuantes. No seu site, é possível consultar o 
estatuto, legislações, eventos e notícias da área.
https://bit.ly/3xMfCve
 Leitura
Perícia fisioterapêutica: perícia judicial e assistência técnica
Em 2016, o COFFITO elaborou essa cartilha com o objetivo de levar à sociedade em geral, 
em especial ao Judiciário, esclarecimentos acerca da regulamentação e das especificidades 
da atuação concernente à perícia fisioterapêutica.https://bit.ly/2SY0gVN
Memorial de perícia fisioterapêutica
O Crefito5 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5ª Região) ela­
borou, em 2018, esse memorial a fim de fornecer a todos os envolvidos com a Justiça 
do Trabalho um instrumento que sirva como referência nos processos que necessitam de 
provas periciais, para que não exista dúvida sobre a atuação do fisioterapeuta perito para 
atestar a incapacidade gerada por uma doença já diagnosticada nos autos e sua relação 
com o trabalho.
https://bit.ly/3j6oTKM
20
21
Referências
ANDRADE, A. D.; LEMOS, J. C.; DALL’AGO, P. Fisioterapia. In: HADDAD, A. E. et al. 
A trajetória dos cursos de graduação na saúde: 1991­2004. Brasília: Inep, 2006. 
p.  201­242. Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021. 
BARROS, F. B. M. Poliomielite, filantropia e fisioterapia: o nascimento da profissão de 
fisioterapeuta no Rio de Janeiro dos anos 1950. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de 
Janeiro, v. 13, n. 3, p. 941­954, jun. 2008. Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021.
BRASIL. Decreto-Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969. Provê sôbre as profis­
sões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá outras providências. Brasília, DF: 
Presidência da República, 1969. Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021.
________. Lei nº 6.316, de 17 de dezembro de 1975. Cria o Conselho Federal e os 
Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras providências. 
Brasília, DF: Presidência da República, 1975. Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021.
________. Superior Tribunal de Justiça. Manual de padronização de textos do STJ. 
2. ed. Brasília: STJ, 2016. Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021.
COFFITO – Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Resolução nº 80, 
de 9 de maio de 1987. Baixa Atos Complementares à Resolução COFFITO nº 8, re­
lativa ao exercício profissional do fisioterapeuta, e à Resolução COFFITO nº 37, relativa 
ao registro de empresas nos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, 
e dá outras providências. Brasília, DF: COFFITO, 1987. Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021.
________. Resolução nº 259, de 18 de dezembro de 2003. Dispõe sobre a Fisiotera­
pia do Trabalho e dá outras providências. Brasília, DF: COFFITO, 2003. Disponível em: 
. Acesso em: 13/03/2021.
________. Resolução nº 370, de 6 de novembro de 2009. Dispõe sobre a adoção 
da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Orga­
nização Mundial de Saúde por Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais. Brasília, DF: 
COFFITO, 2009. Disponível em: . Acesso 
em: 13/03/2021.
________. Resolução nº 424, de 8 de julho de 2013. Estabelece o Código de Ética 
e Deontologia da Fisioterapia. Brasília, DF: COFFITO, 2013. Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021.
________. Resolução nº 464, de 20 de maio de 2016. Dispõe sobre a elaboração e 
emissão de atestados, relatórios técnicos e pareceres. Brasília, DF: COFFITO, 2016a. 
Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021.
21
UNIDADE Introdução à Fisioterapia Forense
________. Resolução nº 465, de 20 de maio de 2016. Disciplina a Especialidade Profis­
sional de Fisioterapia do Trabalho e dá outras providências. Brasília, DF: COFFITO, 2016b. 
Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021.
________. Resolução nº 466, de 20 de maio de 2016. Dispõe sobre a perícia fisiote­
rapêutica e a atuação do perito e do assistente técnico e dá outras providências. Brasília, 
DF: COFFITO, 2016c. Disponível em: . 
Acesso em: 13/03/2021.
________. Acórdão nº 479, de 19 de agosto de 2016. Dispõe sobre a atuação do profis­
sional fisioterapeuta como perito e ou assistente técnico. Brasília, DF: COFFITO, 2016d. 
Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021.
DIAS, R. C.; DIAS, J. M. D. Prática baseada em evidências: uma metodologia para a 
boa prática fisioterapêutica. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 19, n. 1, p. 11­16, 
jan.­mar. 2016. Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021.
LUCAS, R. W. C. Fisioterapia forense: atuação fisioterapêutica na Justiça estatal e 
privada. 4. ed. Florianópolis: Gráfica e Editora Rocha, 2016.
VERONESI JUNIOR, J. R. Método Veronesi: perícia judicial para fisioterapeutas. Fisiote-
rapia Brasil, [S. l.], v. 21, n. 1, p. 1­10, fev. 2020. Disponível em: . Acesso em: 13/03/2021.
22

Mais conteúdos dessa disciplina