Adequação do Sistema de Escrita Alfabética e a Consolidação do Processo de Alfabetiza Caderno de Estudo de Caso

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ESTUDO DE CASO 01
Numa determinada unidade escolar, após aposentadoria da professora titular, 
a professora Rosa assumiu a turma do 2º ano. Recém-formada e inexperiente com 
a profissão, aceitou o desafio de fazer com que os alunos desta sala consigam con-
solidar o processo de alfabetização até o fim do 2º ano, tal como, a BNCC propõe.
De acordo com a sondagem inicial feita pela professora, a turma é composta 
de 25 crianças, sendo 18 alfabéticas, 3 silábica alfabética, 3 silábico com valor e 1 
pré silábica.
A coordenadora pedagógica da unidade escolar orientou a professora Rosa 
de que organizasse suas aulas segundo os estudos de Emília Ferreiro sobre a Psi-
cogênese da Língua Escrita para conseguir que seus alunos avancem no processo 
de escrita.
Aliado a isso, a coordenadora pedagógica solicitou que a professora estives-
se atenta também ao processo de letramento que a autora brasileira Magda Soares 
destaca em suas pesquisas.
A partir do texto narrado, escreva o que a professora Rosa deverá contemplar 
em sua rotina para iniciar seus trabalhos em sala de aula.
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ESTUDO DE CASO 02
Muito se fala de que o ambiente alfabetizador é essencial para o sucesso do 
processo de alfabetização. Na escola Maria Adileta existe uma grande preocupação 
com o ambiente alfabetizador e por isso, a professora utiliza inúmeros suportes na 
sala de aula que segundo ela são essências para alfabetização.
Numa visita a esta sala, a supervisora fez uma observação sobre o uso destes 
suportes e o perigo da poluição visual para esta sala, que ela descreveu como um 
ambiente bastante carregado.
A partir do texto narrado, posicione-se sobre o ambiente alfabetizador e o uso 
dos suportes para apoio no processo de alfabetização e letramento. 
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PADRÃO DE RESPOSTA
ESTUDO DE CASO 01
É preciso destacar que o fato da professora Rosa ser inexperiente e recém-
-formada em nada a desabona, pois, o que fará diferença em seu trabalho é sua 
dedicação com os estudos e planejamentos de suas aulas e o envolvimento com os 
alunos em sala de aula.
Dito isso, cabe a professora conhecer suas crianças e dispor a sala de aula 
em duplas produtivas que possam por meio de atividades sistematizadas, refletir so-
bre o processo de escrita e avançar dentro das hipóteses silábicas até chegar a fase 
alfabética.
Para a aluna que está na hipótese pré silábica sentar com os colegas que 
estão na hipótese silábica proporcionará avanços, a professora deve estabelecer 
atividades com listas dos nomes próprios dos alunos da classe, reflexão das letras 
que iniciam e terminam, refletir sobre a quantidade de letras que as palavras são es-
critas, utilizar do alfabeto móvel, de análise das palavras, listas de diversos campos 
semânticos, para proporcionar que está criança saia da zona de conforto e consiga 
avançar na aquisição da língua escrita. 
As crianças que estão na hipótese silábica com valor devem ser levadas a 
analisar as semelhanças sonoras de cada palavras e incentivadas a diferenciar cada 
palavra pelo seu sentido. Exemplo: Pensar na escrita de MAPA e CAPA; LATA e 
MATA e assim por diante, são atividades essenciais para esta fase porque elas são 
capazes de entender a diferença entre elas e sistematizar seus saberes. 
Os alunos silábicos alfabéticos e também os alfabéticos podem ser incentiva-
dos a escrever textos que conhecem de memória: cantigas, parlendas, músicas, são 
atividades de escritas que oportunizam que a criança pense na estrutura da escrita 
sem a preocupação de desenvolver ideias, já que a conhecem de cor.
Independente da hipótese de escrita, as crianças devem ter contato com bons 
textos literários de diversos gêneros, ouvir a leitura em voz alta pela professora, fazer 
p reconto de histórias conhecidas, explorar diversos portadores textuais como livros, 
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revistas e jornais, permitem que essa criança seja repertoriada ao mesmo tempo que 
adquire conhecimentos sobre a língua escrita.
O trabalho da professora Rosa é intenso e extenso e só atingirá os objetivos 
se a professora puder semanalmente avaliar as boas situações de aprendizagem 
propostas a seus alunos e os avanços que os mesmos estão tendo, para que possibi-
lite intervenções adequadas. O estudo contínuo, a troca de experiência com os cole-
gas que estão a mais tempo alfabetizando, permite também, que a professora amplie 
seus saberes sobre o processo de letramento e alfabetização nos anos iniciais.
É necessário que a professora compreenda que somente um trabalho pla-
nejado e acompanhado de forma direta permitirá que os alunos desta sala estejam 
alfabetizados até o fim do 2ª ano conforme a BNCC define.
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PADRÃO DE RESPOSTA
ESTUDO DE CASO 02
Os PCN’s e a BNCC reforçam a ideia do ambiente alfabetizador, esse am-
biente precisa ser composto ou configurado ao que se deseja a cada momento de 
aprendizagem do aluno
Tão importante quanto oportunizar boas situações de aprendizagem é propor-
cionar aos alunos um ambiente que seja alfabetizador, desde que as ideias constru-
tivistas foram difundidas, ter um ambiente alfabetizador tornou-se essencial para que 
a criança que está no processo de apropriação da escrita esteja sempre em interação 
com o objeto de conhecimento que se deseja alcançar. É a partir do contato com in-
tenso com os materiais escritos e a oportunidade de analisá-los que o conhecimento 
se faz acontecer. 
Faz-se necessário lembrar, que a simples exposição de cartazes, rótulos de 
produtos, listas e textos de nada colabora com o processo de aprendizagem se o uso 
desses materiais não for eficiente. Por isso, torna-se ambiente alfabetizador quando 
os cartazes são elaborados com os alunos e retratam o uso e significado para aque-
la turma. Dispor o alfabeto, ter lista de nomes próprios dos alunos da sala, cartazes 
com a escrita de cantigas ou textos são sempre necessários para a realização de 
boas situações de aprendizagem. Como afirma Russo (2012, p.21) “quando o am-
biente alfabetizador favorece a aprendizagem, transforma o desinteresse de alguns 
em motivação. A sala de aula deve incentivar a reflexão e ser motivadora da leitura, 
da escrita e do manuseio do material didático”.
Mas é preciso ter bom senso e sensibilidade, um ambiente poluído com ex-
cesso de cartazes e rótulos em nada agrega na aprendizagem das crianças, o ideal 
é que os cartazes que referem-se a atividades já finalizadas sejam retirados dando 
vistas a novas possibilidades de suportes que fazem relação para o momento de 
aprendizagem que a turma toda está vivenciando.
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