Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

MANUSEIO DE SONDAS
ENTERAL, GÁSTRICA, GTT,
JEJUNOSTOMIA
 Objetivo do
curso
Anatomia e fisiologia relevante: Revisão da
anatomia e fisiologia do sistema gastrointestinal
(para sondas nasogástricas ou nasoenterais),
incluindo estruturas anatômicas e funcionamento
normal.
Indicações e finalidades: Exploração das
indicações clínicas para o uso de sondas, incluindo
drenagem administração de alimentação ou
medicamentos,
Tipos de sondas: Descrição dos diferentes tipos de
sondas disponíveis, suas características e usos
específicos. Isso pode incluir sondas de
alimentação, GTT,entre outras.
Procedimento de inserção: Orientação sobre o procedimento de inserção da sonda,
incluindo preparação do paciente, técnica asséptica, posicionamento adequado, uso
de lubrificantes e cuidados com a fixação.
Monitoramento e cuidados contínuos: Instruções sobre como monitorar o
posicionamento correto da sonda, drenagem adequada ,conteúdo gástrico, e sinais
de complicações ou desconforto no paciente.
Higiene e manutenção: Orientações sobre os cuidados de higiene necessários para
prevenir infecções, incluindo limpeza adequada da área ao redor da sonda, troca de
curativos, e higienização das mãos antes e após os procedimentos.
Prevenção de complicações: Identificação e prevenção de complicações comuns
associadas ao uso de sondas, como obstruções, vazamentos, lesões e desconforto
do paciente.
Remoção da sonda: Instruções sobre o procedimento seguro de remoção da sonda,
incluindo avaliação da necessidade de remoção, preparação do paciente, e cuidados
pós-remoção.
A dieta enteral é uma forma de alimentação
que fornece nutrientes através do trato
gastrointestinal, geralmente administrada por
meio de uma sonda nasoenteral ou
gastrostomia. Essa forma de alimentação é
frequentemente utilizada em pacientes que
têm dificuldade em comer ou digerir alimentos
devido a condições médicas, como disfagia,
obstruções intestinais, câncer, queimaduras
graves, entre outras.
A dieta enteral é formulada para fornecer
todos os nutrientes essenciais necessários
para sustentar a saúde e a função do
organismo, incluindo proteínas, carboidratos,
gorduras, vitaminas, minerais e fibras.
1. Avaliação nutricional: Realizar uma avaliação completa das
necessidades nutricionais do paciente para determinar a
composição e o volume adequados da dieta enteral.
2. Seleção da fórmula: Escolher uma fórmula enteral adequada
com base nas necessidades específicas do paciente, como idade,
condição médica, tolerância digestiva e preferências alimentares.
3. Administração correta: Seguir as instruções do profissional de
saúde para administrar a dieta enteral por meio da sonda
nasoenteral ou gastrostomia, garantindo que o procedimento seja
feito de forma asséptica e segura.
4. Monitoramento e ajustes: Monitorar regularmente a tolerância
do paciente à dieta enteral, incluindo sinais de intolerância
digestiva, como distensão abdominal, náuseas, vômitos, diarreia
ou constipação. Se necessário, ajustar a composição, o volume
ou a taxa de infusão da dieta enteral conforme orientação do
profissional de saúde.
5:Cuidados com a sonda: Realizar a higienização adequada
da sonda e do equipamento de administração da dieta enteral
para prevenir infecções e complicações relacionadas à sonda.
6:Acompanhamento médico: Manter comunicação regular
com a equipe de saúde responsável pelo cuidado do paciente
para monitorar seu progresso nutricional e clínico, fazer
ajustes na dieta conforme necessário e abordar quaisquer
preocupações ou complicações que possam surgir.
A dieta enteral é uma ferramenta importante para garantir a
nutrição adequada em pacientes que não podem receber
alimentação oral adequada. Com os cuidados apropriados e o
acompanhamento médico adequado, ela pode ajudar a
promover a recuperação e o bem-estar nutricional desses
pacientes.
TIPOS DE ALIMENTAÇÃO ENTERAL
1. Sonda nasogástrica (SNG): Uma sonda é inserida através do
nariz e posicionada no estômago, permitindo a administração
da dieta enteral diretamente no trato gastrointestinal superior.
2. Sonda nasoenteral (SNE): Semelhante à SNG, mas a sonda
é posicionada mais distalmente no intestino delgado,
permitindo uma absorção mais eficiente de nutrientes em
certos casos.
3. Gastrostomia ou jejunostomia: São procedimentos
cirúrgicos nos quais uma sonda é inserida diretamente no
estômago (gastrostomia) ou no jejuno (jejunostomia) através
da parede abdominal. Isso permite a administração direta da
dieta enteral no trato gastrointestinal.
• As dietas enterais são geralmente classificadas em três
categorias principais:
• Dieta padrão ou polimérica: Contém uma variedade de
nutrientes em sua forma intacta e é adequada para pacientes
com função gastrointestinal intacta.
• Dieta parcialmente hidrolisada ou oligomérica: Contém
nutrientes parcialmente digeridos e é frequentemente utilizada
em pacientes com comprometimento da função digestiva.
• Dieta totalmente hidrolisada ou elemental: Contém
nutrientes completamente digeridos e é usada em pacientes
com má absorção ou intolerância a dietas poliméricas ou
oligoméricas.
• É importante que a dieta enteral seja administrada
corretamente, seguindo as instruções do profissional de saúde
responsável pelo cuidado do paciente. A higiene adequada, a
monitorização regular da tolerância e a prevenção de
complicações são aspectos essenciais do cuidado ao
administrar uma dieta enteral.
• A dieta por sonda nasogástrica (SNG) é uma forma de
alimentação que fornece nutrientes diretamente ao
estômago através de uma sonda inserida através do nariz.
Essa forma de alimentação é frequentemente utilizada
em pacientes que temporariamente não conseguem
comer ou ingerir alimentos pela boca devido a condições
médicas, como disfagia, cirurgias no trato
gastrointestinal, lesões faciais, entre outros.
• A dieta por SNG é formulada para fornecer todos os
nutrientes essenciais necessários para sustentar a saúde
e a função do organismo. Ela pode ser adaptada de
acordo com as necessidades nutricionais específicas do
paciente, considerando fatores como idade, sexo, peso,
condição médica e requerimentos calóricos.
• Alguns cuidados importantes ao administrar uma dieta por
SNG incluem:
• Posicionamento adequado da sonda: Certificar-se de que a
sonda está corretamente posicionada no estômago para
garantir uma administração adequada da dieta.
• Higiene adequada: Realizar a higiene adequada do paciente,
da sonda e do equipamento de administração da dieta para
prevenir infecções e complicações relacionadas à sonda.
• Administração controlada: Seguir as instruções do
profissional de saúde responsável pelo cuidado do paciente
para administrar a dieta por SNG na taxa e no volume
adequados.
• Monitoramento regular: Monitorar regularmente a
tolerância do paciente à dieta por SNG, incluindo sinais de
intolerância digestiva, como distensão abdominal, náuseas,
vômitos ou diarreia.
• Avaliação nutricional: Realizar uma avaliação nutricional
regular para garantir que as necessidades nutricionais do
paciente estejam sendo atendidas e fazer ajustes na dieta
conforme necessário.
• A administração da dieta por SNG
deve ser realizada sob a supervisão de
profissionais de saúde qualificados,
como enfermeiros, nutricionistas ou
médicos, que podem fornecer
orientações específicas sobre a
composição, administração e
monitoramento da dieta de acordo
com as necessidades individuais do
paciente.
• A dieta por sonda nasoenteral (SNE) é uma forma de
alimentação que fornece nutrientes diretamente ao
trato gastrointestinal superior (intestino delgado) por
meio de uma sonda inserida através do nariz e
posicionada no intestino delgado. Essa forma de
alimentação é frequentemente utilizada em pacientes
que não podem receber alimentação oral adequada
devido a condições médicas como disfagia,
obstruções gastrointestinais, cirurgias abdominais, ou
quando a alimentação oral não é suficiente para
atender às necessidades nutricionais do paciente.
• A dieta por SNE é formulada para fornecertodos os
nutrientes essenciais necessários para sustentar a
saúde e a função do organismo. Ela pode ser
adaptada de acordo com as necessidades nutricionais
específicas do paciente, considerando fatores como
idade, sexo, peso, condição médica e requerimentos
calóricos.
• Alguns cuidados importantes ao administrar uma dieta por SNE incluem:
• Posicionamento adequado da sonda: Certificar-se de que a sonda está
corretamente posicionada no intestino delgado para garantir uma
administração adequada da dieta.
• Higiene adequada: Realizar a higiene adequada do paciente, da sonda e do
equipamento de administração da dieta para prevenir infecções e
complicações relacionadas à sonda.
• Administração controlada: Seguir as instruções do profissional de saúde
responsável pelo cuidado do paciente para administrar a dieta por SNE na
taxa e no volume adequados.
• Monitoramento regular: Monitorar regularmente a tolerância do paciente à
dieta por SNE, incluindo sinais de intolerância digestiva, como distensão
abdominal, náuseas, vômitos ou diarreia.
• Avaliação nutricional: Realizar uma avaliação nutricional regular para
garantir que as necessidades nutricionais do paciente estejam sendo
atendidas e fazer ajustes na dieta conforme necessário.
• A administração da dieta por SNE deve ser realizada sob a supervisão de
profissionais de saúde qualificados, como enfermeiros, nutricionistas ou
médicos, que podem fornecer orientações específicas sobre a composição,
administração e monitoramento da dieta de acordo com as necessidades
individuais do paciente.
Desta forma, a colocação de
uma gastrostomia normalmente
está indicada para o tratamento
ou a prevenção de desnutrição
em casos de:
• AVC;
• Hemorragia cerebral;
• Paralisia cerebral;
• Demência;
• Tumores no cérebro, no esôfago ou na
garganta;
Esclerose
lateral
amiotrófica;
Esclerose
múltipla;
Doença de
Parkinson;
Dificuldade
grave para
engolir; 
Fístula traqueo-
esofágica
congênita;
Doença de
Chron;
Insuficiência
renal crônica;
Descompressão
 gástrica;
• A dieta por gastrostomia é uma forma de
alimentação que fornece nutrientes
diretamente ao estômago através de uma
sonda inserida cirurgicamente na parede
abdominal, criando uma abertura (estoma)
que se comunica com o estômago.
• Esse procedimento é conhecido como
gastrostomia e é frequentemente utilizado
em pacientes que têm dificuldade em se
alimentar pela boca devido a condições
médicas, como disfagia grave, distúrbios
neurológicos, câncer de cabeça e pescoço, ou
outras condições que afetam a capacidade
de deglutição.
• A dieta por gastrostomia pode ser administrada de
várias formas, incluindo:
• Dieta líquida ou semi-líquida: Consiste em
alimentos líquidos ou semi-líquidos, como fórmulas
enterais, sucos, sopas e purês, que podem ser
facilmente administrados através da sonda
gastrostômica.
• Dieta triturada: Alimentos sólidos são triturados em
um liquidificador ou processador de alimentos para
formar uma consistência suave que pode ser
administrada através da sonda.
• Suplementos nutricionais: Fórmulas nutricionais
completas e balanceadas são disponibilizadas em
forma líquida ou em pó para preparação conforme
necessário, garantindo que o paciente receba todos
os nutrientes essenciais.
• A composição da dieta por gastrostomia é projetada
para atender às necessidades nutricionais individuais
do paciente e pode variar dependendo de fatores
como idade, sexo, peso, condição médica e
requerimentos calóricos. É importante que a dieta
seja administrada conforme as orientações do
profissional de saúde responsável pelo cuidado do
paciente e que a sonda e o equipamento de
administração sejam higienizados corretamente para
prevenir infecções e complicações relacionadas.
• A administração da dieta por gastrostomia pode ser
realizada em ambiente domiciliar com o treinamento
adequado e supervisão de profissionais de saúde,
como enfermeiros ou nutricionistas. Eles podem
fornecer orientações específicas sobre a composição
da dieta, administração da alimentação e cuidados
com a sonda para garantir a segurança e o bem-estar
do paciente.
• O suporte de dieta por jejunostomia é uma forma de
fornecer nutrição diretamente ao intestino delgado
através de uma sonda inserida cirurgicamente na
parede abdominal, criando uma abertura (estoma)
que se comunica com o jejuno.
• Esse procedimento é conhecido como jejunostomia
e é utilizado em situações em que o estômago não
pode ser utilizado para a alimentação, como em casos
de cirurgias gástricas, obstruções do trato
gastrointestinal superior ou problemas de
esvaziamento gástrico.
• A dieta por jejunostomia pode ser administrada de
várias formas, semelhante à dieta por gastrostomia,
incluindo:
• Assim como na dieta por gastrostomia, a
composição da dieta por jejunostomia é adaptada às
necessidades individuais do paciente e pode variar
dependendo de fatores como idade, sexo, peso,
condição médica e requerimentos calóricos. É
importante que a dieta seja administrada conforme as
orientações do profissional de saúde responsável pelo
cuidado do paciente e que a sonda e o equipamento
de administração sejam higienizados corretamente
para prevenir infecções e complicações relacionadas.
• A administração da dieta por jejunostomia também
pode ser realizada em ambiente domiciliar com o
treinamento adequado e supervisão de profissionais
de saúde. Eles podem fornecer orientações
específicas sobre a composição da dieta,
administração da alimentação e cuidados com a
sonda para garantir a segurança e o bem-estar do
paciente.
• A dieta por Nutrição Parenteral Total (NPT), também
conhecida como alimentação parenteral total, é uma forma de
fornecer nutrição diretamente na corrente sanguínea através
de uma veia central, como a veia cava superior ou a veia
subclávia .
• Este método é utilizado quando o trato gastrointestinal não
está funcionando adequadamente ou não pode ser utilizado
para a alimentação, como em casos de obstruções graves,
fístulas intestinais de alto débito, doenças inflamatórias
intestinais graves, ou quando a alimentação enteral não é
tolerada.
• A NPT é composta por uma solução líquida que contém todos os
nutrientes essenciais necessários para sustentar a saúde e a função do
organismo, incluindo proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas,
minerais e eletrólitos. Essa solução é preparada de forma personalizada
para atender às necessidades nutricionais individuais do paciente,
considerando fatores como idade, sexo, peso, condição médica e
requerimentos calóricos.
• A administração da NPT requer um acesso vascular central,
geralmente obtido por meio de um cateter central de inserção
periférica (PICC), um cateter de Hickman, um cateter de Groshong, ou
outro tipo de cateter venoso central. O cateter é inserido por um
profissional de saúde treinado e é conectado a uma linha intravenosa
através da qual a solução nutricional é infundida continuamente ao
longo do dia.
• A NPT é geralmente administrada em ambiente hospitalar ou sob
supervisão médica e de profissionais de saúde qualificados, como
enfermeiros especializados em terapia intravenosa. Eles monitoram
continuamente o estado do paciente, ajustam a composição da solução
conforme necessário e garantem que a administração seja realizada de
forma segura e eficaz.
• É importante ressaltar que a NPT é uma forma de suporte nutricional
intensivo e é utilizada apenas em casos selecionados, quando outras
formas de alimentação não são viáveis. Seu uso requer cuidados
especiais e monitoramento frequente para prevenir complicações,
como infecções, desequilíbrios eletrolíticos, hiperglicemia ou
hipoglicemia.
• A decisão de iniciar a NPT e sua administração devem ser
cuidadosamente avaliadas por uma equipe multidisciplinar de saúde,
incluindo médicos, nutricionistas e farmacêuticos.
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
• Os cuidados de enfermagem com a Gastrostomia (GTT) são essenciais
para garantir a segurança e o bem-estar do paciente que necessita
desse tipo de suporte nutricional. Aqui estão algumaspráticas comuns
de cuidados:
• Higiene: Manter a área ao redor da gastrostomia limpa e seca é
fundamental para prevenir infecções. Lave as mãos antes e depois de
qualquer procedimento com a gastrostomia e use técnicas assépticas
ao limpar a área.
• Troca de curativos: Realize a troca dos curativos conforme necessário,
seguindo as orientações do médico ou enfermeiro responsável. Isso
geralmente é feito diariamente ou conforme a orientação específica.
• Limpeza da sonda e equipamento: Limpe a sonda e o equipamento de
alimentação com água morna e sabão após cada uso. Certifique-se de
enxaguar completamente para remover qualquer resíduo de sabão.
• Administração de alimentação: Administre a alimentação conforme
prescrição médica, seguindo as orientações específicas de volume,
velocidade e tipo de dieta. Verifique regularmente se a sonda está
posicionada corretamente e se há sinais de complicações, como
vazamento ao redor da gastrostomia.
• Monitoramento dos sinais vitais: Meça os sinais vitais do paciente
regularmente para monitorar sua condição, especialmente se houver
sinais de desconforto, dor ou complicações relacionadas à gastrostomia.
• Registro e documentação: Mantenha registros precisos de todas as
atividades relacionadas à gastrostomia, incluindo a administração de
alimentação, troca de curativos, sinais vitais e quaisquer complicações
ou preocupações observadas.
• Educação do paciente e cuidadores: Forneça orientações claras e
educativas ao paciente e aos cuidadores sobre como cuidar da
gastrostomia em casa, incluindo procedimentos de limpeza,
administração de alimentação e sinais de complicações que devem ser
relatados à equipe de saúde.
• Monitoramento de complicações: Esteja atento a sinais de
complicações, como infecções, vazamentos ao redor da gastrostomia,
obstruções da sonda ou reações adversas à alimentação. Relate
imediatamente qualquer preocupação à equipe de saúde.
• Esses cuidados de enfermagem ajudam a garantir que a gastrostomia
seja mantida adequadamente e que o paciente receba o suporte
nutricional necessário para sua saúde e bem-estar. Sempre siga as
orientações específicas do médico e da equipe de saúde para garantir a
segurança do paciente.
• Se a sonda estiver no estômago do paciente, o
volume de um horário deve correr em 1h. Se a
sonda estiver no intestino, a velocidade deve
ser mais lenta, ou seja, o volume de um horário
deve correr em 1h30min.
• Os horários para administração da dieta são
semelhantes aos horários das refeições normais
(café da manhã, almoço, jantar, ceia e lanches)
e podem ser ajustados à rotina da família, a
não ser que o médico dê outra recomendação.
O preparo do medicamento deve ser feito imediatamente
antes da aplicação pela sonda. Geralmente, o médico deve
dar preferência para utilização de medicamentos líquidos,
como xarope, solução em gotas ou suspensão. No entanto, se
for necessário utilizar comprimidos ou cápsulas, deve-se
triturar o comprimido ou abrir a cápsula antes do uso, e
misturar com 10 a 15 mL de água até que o medicamento
esteja completamente dissolvido.
Nos casos de utilização de mais de um medicamento, é
recomendado lavar a sonda com cerca de 5 mL de água entre
a administração de cada remédio. 
• Depois, deve-se seguir o passo-a-passo:
• Examinar o tubo para garantir que não existem dobras que possam
impedir a passagem da comida;
• Fechar o tubo, usando o clip ou dobrando a ponta, para que o ar
não entre no tubo quando se retirar a tampa;
• Abrir a tampa da sonda e colocar a seringa de alimentação (100
mL) no tubo da gastrostomia;
• Desdobrar a sonda e puxar lentamente o êmbolo da seringa para
aspirar o líquido que está dentro do estômago. Caso se consiga
aspirar mais de 100 ml é recomendado alimentar a pessoa mais
tarde, quando o conteúdo for inferior a esse valor. O conteúdo
aspirado deve ser sempre colocado novamente no estômago.
• Voltar a dobrar a ponta da sonda ou fechar o tubo com o clip e depois
retirar a seringa;
• Encher a seringa com 20 a 40 mL de água e voltar a colocar na sonda.
Desdobrar a sonda e pressionar o êmbolo lentamente até que toda a
água entre no estômago;
• Voltar a dobrar a ponta da sonda ou fechar o tubo com o clip e depois
retirar a seringa;
• Encher a seringa com a comida triturada e coada, na quantidade de 50
a 60 mL;
• Voltar a repetir os passos para fechar o tubo e colocar a seringa na
sonda, tendo sempre cuidado para não deixar o tubo aberto;
• Empurrar o êmbolo da seringa com cuidado, inserindo a comida
lentamente no estômago. Repetir as vezes necessárias até administrar a
quantidade
• recomendada pelo médico ou nutricionista, que geralmente não
ultrapassa os 300 ml.
• Após administrar toda a comida através da sonda é importante lavar a
seringa e encher com 40 mL de água, voltando a colocar através da sonda
para lavá-la e evitar que os pedaços de comida se acumulem, obstruindo o
tubo.
• Para receber a dieta o paciente deve estar sentado, em uma posição
confortável, formando um ângulo de 45° (no mínimo) em relação à
cama.
• Ele deve ficar nesta posição durante o recebimento da dieta e por
mais 30 minutos após o término dela. Esta posição é extremamente
importante, pois impede que o paciente se engasgue com a dieta e que
ela se dirija ao pulmão. 
• Tome cuidado para não puxar a sonda acidentalmente. Se isso
acontecer, ou se o tubo entupir, procure o médico para trocá-lo. Por fim,
se o paciente apresentar náusea, tosse excessiva, dificuldade
respiratória ou qualquer alteração, suspenda imediatamente a dieta e
entre em contato com o médico para orientação. 
Como administrar medicamentos pela
sonda
Para administrar medicamentos pela
sonda da gastrostomia, deve-se seguir
algumas recomendações, que incluem:
• Lavar as mãos com água e sabonete neutro antes
de preparar o medicamento;
• Colocar a pessoa sentada ou parcialmente sentada,
elevando a cabeceira da cama;
• Interromper a administração da dieta, usando
o clip da sonda;
• Desconectar a dieta da sonda, para conectar a
seringa;
• Abrir a tampa da sonda e colocar a seringa com 30 mL de água para
“lavar” o alimento que está dentro da sonda. O volume de água para
lavar a sonda deve ser cerca de 30 mL para adultos ou 10 a 15 mL para
criança.
Administrar o medicamento
lentamente pela sonda;
Lavar a sonda com água para “empurrar”
todo o medicamento para dentro do
estômago;
Desconectar a seringa da sonda e fechar a
sonda por meio do clip;
Manter a posição elevada, por pelo menos
30 minutos, após administrar o remédio para
evitar refluxo gástrico.
Resolução COFEN 453 de 16 de janeiro de 2014,
que Aprova a Norma Técnica que dispõe sobre
atuação da equipe de enfermagem na nutrição
enteral.
Resolução COFEN 619 de 4 de novembro de 2019,
que Normatiza a atuação da Equipe de
Enfermagem na Sondagem Oro/nasogástrica e
Nasoentérica.
• Considerando a complexidade técnica e a
gravidade que os eventos adversos
associados a este procedimento, o Conselho
Federal de Enfermagem (COFEN), por meio
da portaria 619/2019, determinou que o
cateterismo oro ou nasogástrico ou
enteral são atividades privativas do
enfermeiro.
• Os cuidados de enfermagem com a Sonda Nasoenteral (SNE) são
fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar do paciente que
necessita desse tipo de suporte nutricional. Aqui estão algumas práticas
comuns de cuidados:
• Posicionamento correto da sonda: Certifique-se de que a sonda esteja
corretamente posicionada no intestino delgado. Isso é verificado pela
ausculta de ruídos hidroaéreos após a inserção da sonda e, em alguns
casos, confirmação radiológica.
• Higiene: Lave as mãos antes e após qualquer procedimento
relacionado à SNE. Além disso, mantenha a higiene da área ao redor do
nariz e da boca do paciente para prevenir infecções.
• Fixação da sonda: Fixe a sonda adequadamente ao paciente para
evitar movimentos que possam causar desconforto ou lesões. Utilize
fita adesiva própria para esse fim, garantindo que não esteja muito
apertada nem muito frouxa.
• Administração de alimentaçãoe medicamentos: Administre a
alimentação e os medicamentos conforme prescrição médica, seguindo
as orientações específicas de volume, velocidade e tipo de dieta.
Verifique regularmente se a sonda está desobstruída e se há sinais de
complicações, como refluxo ou vazamento ao redor da sonda.
• Troca de posição: Alterne a posição do paciente regularmente para
prevenir complicações, como úlceras de pressão e desconforto. Isso
também pode ajudar na distribuição adequada da alimentação
administrada pela SNE.
• Hidratação: Mantenha o paciente bem hidratado, especialmente se
estiver recebendo alimentação enteral exclusiva, para evitar a
desidratação.
• Monitoramento: Monitore continuamente o paciente quanto à
tolerância à alimentação e aos medicamentos administrados pela SNE.
Esteja atento a sinais de desconforto, vazamento ao redor da sonda,
náuseas, vômitos ou outras complicações.
• Educação do paciente e cuidadores: Forneça orientações claras e
educativas ao paciente e aos cuidadores sobre como cuidar da SNE em
casa, incluindo procedimentos de limpeza, administração de
alimentação e medicamentos, e sinais de complicações que devem ser
relatados à equipe de saúde.
• Registro e documentação: Mantenha registros precisos de todas as
atividades relacionadas à SNE, incluindo a administração de
alimentação e medicamentos, troca de curativos, sinais vitais e
quaisquer complicações ou preocupações observadas.
• Esses cuidados de enfermagem são essenciais para garantir que a
Sonda Nasoenteral seja mantida adequadamente e que o paciente
receba o suporte nutricional necessário para sua saúde e bem-estar.
Sempre siga as orientações específicas do médico e da equipe de saúde
para garantir a segurança do paciente.
• Os cuidados de enfermagem com a Jejunostomia são cruciais para
garantir a eficácia do suporte nutricional e prevenir complicações. Aqui
estão algumas práticas comuns de cuidados:
• Posicionamento correto da sonda: Verifique regularmente se a sonda
está corretamente posicionada no jejuno. Isso geralmente é confirmado
por meio de radiografia após a inserção da sonda e pode ser verificado
clinicamente por meio da aspiração de conteúdo gástrico e jejunal.
• Higiene: Lave as mãos antes e após qualquer procedimento
relacionado à jejunostomia. Além disso, mantenha a higiene da área ao
redor da sonda e do estoma para prevenir infecções.
• Fixação da sonda: Fixe a sonda adequadamente ao paciente para
evitar movimentos que possam causar desconforto, irritação ou lesões
na pele adjacente. Use fita adesiva apropriada e mantenha a sonda no
local adequado.
ADMINISTRAÇÃO DE
ALIMENTAÇÃO E
MEDICAMENTOS:
ADMINISTRE A ALIMENTAÇÃO
E OS MEDICAMENTOS
PRESCRITOS CONFORME
ORIENTAÇÃO MÉDICA,
SEGUINDO AS INSTRUÇÕES
ESPECÍFICAS DE VOLUME,
VELOCIDADE E TIPO DE DIETA.
OBSERVE ATENTAMENTE A
RESPOSTA DO PACIENTE À
ALIMENTAÇÃO E AOS
MEDICAMENTOS E RELATE
QUAISQUER PREOCUPAÇÕES À
EQUIPE DE SAÚDE.
MONITORAMENTO DE
SINAIS VITAIS: MEÇA E
REGISTRE OS SINAIS VITAIS
DO PACIENTE
REGULARMENTE PARA
MONITORAR SUA
CONDIÇÃO GERAL,
ESPECIALMENTE SE
HOUVER SINAIS DE
DESIDRATAÇÃO,
DESEQUILÍBRIOS
ELETROLÍTICOS OU OUTRAS
COMPLICAÇÕES
RELACIONADAS À
JEJUNOSTOMIA.
HIDRATAÇÃO:
MANTENHA O
PACIENTE
ADEQUADAMENTE
HIDRATADO,
ESPECIALMENTE SE
ELE ESTIVER
RECEBENDO
ALIMENTAÇÃO
EXCLUSIVAMENTE
PELA JEJUNOSTOMIA,
PARA EVITAR A
DESIDRATAÇÃO.
TROCA DE POSIÇÃO:
ALTERNE A POSIÇÃO
DO PACIENTE
REGULARMENTE
PARA PREVENIR
COMPLICAÇÕES,
COMO ÚLCERAS DE
PRESSÃO E
DESCONFORTO,
ESPECIALMENTE SE O
PACIENTE ESTIVER
IMOBILIZADO.
EDUCAÇÃO DO PACIENTE
E CUIDADORES:
FORNEÇA INSTRUÇÕES
CLARAS E EDUCATIVAS
AO PACIENTE E AOS
CUIDADORES SOBRE
COMO CUIDAR DA
JEJUNOSTOMIA EM CASA,
INCLUINDO A LIMPEZA
ADEQUADA DA ÁREA AO
REDOR DO ESTOMA,
ADMINISTRAÇÃO DE
ALIMENTAÇÃO E
MEDICAMENTOS, E
SINAIS DE
COMPLICAÇÕES QUE
DEVEM SER RELATADOS À
EQUIPE DE SAÚDE.
• Registro e documentação: Mantenha registros detalhados de todas as
atividades relacionadas à jejunostomia, incluindo a administração de
alimentação e medicamentos, troca de curativos, sinais vitais e
quaisquer complicações ou preocupações observadas.
• Esses cuidados de enfermagem são essenciais para garantir a
segurança e o bem-estar do paciente com jejunostomia e para otimizar
os resultados do tratamento nutricional. Sempre siga as orientações
específicas do médico e da equipe de saúde para garantir a segurança
do paciente.
• O acesso venoso para a instalação da NPT em usuários na AD, seja em
instituição de saúde pública ou privada é atribuição privativa do
enfermeiro, sendo o mesmo responsável Page 6 pelo planejamento,
instalação, desinstalação, controle e acompanhamento da NPT em
curso no paciente.
• Os cuidados de enfermagem com a Nutrição Parenteral Total (NPT)
são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar do paciente
que necessita deste tipo de suporte nutricional. Aqui estão algumas
práticas comuns de cuidados:
• Acesso vascular: Verifique regularmente a integridade do acesso
vascular utilizado para a administração da NPT, seja ele um cateter
central de inserção periférica (PICC), um cateter de Hickman, um
cateter de Groshong, ou outro tipo de acesso venoso central. Observe
sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço, dor ou drenagem no
local da inserção.
• Higiene: Mantenha a área ao redor do acesso vascular limpa e seca
para prevenir infecções. Lave as mãos antes e após qualquer
procedimento relacionado à NPT e use técnicas assépticas ao manipular
o acesso vascular.
• Preparação da solução nutricional: Prepare a solução nutricional de
acordo com a prescrição médica, seguindo as orientações específicas de
composição e volume. Certifique-se de que todos os componentes
estejam corretamente misturados e que não haja contaminação
durante o processo de preparação.
• Administração da NPT: Administre a solução nutricional conforme
prescrição médica, seguindo as orientações específicas de velocidade e
duração da infusão. Monitore continuamente o paciente durante a
administração para detectar sinais de complicações, como reações
alérgicas, extravasamento da solução ou problemas com o acesso
vascular.
• Monitoramento dos sinais vitais: Meça e registre os sinais vitais do
paciente regularmente para monitorar sua resposta à NPT e identificar
qualquer alteração na condição clínica que possa requerer intervenção
médica.
• Avaliação nutricional: Realize uma avaliação nutricional regular para
garantir que as necessidades nutricionais do paciente estejam sendo
atendidas de forma adequada. Faça ajustes na composição da NPT
conforme necessário com base nos resultados da avaliação.
• Monitoramento metabólico: Monitore os níveis de eletrólitos, glicose,
lipídios e outros parâmetros metabólicos conforme recomendado pelo
médico. Esteja atento a quaisquer desequilíbrios ou complicações
metabólicas que possam surgir durante a administração da NPT.
• Registro e documentação: Mantenha registros precisos de todas as
atividades relacionadas à administração da NPT, incluindo a preparação
da solução nutricional, administração da infusão, monitoramento dos
sinais vitais e resultados de avaliações nutricionais e metabólicas.
• Educação do paciente e cuidadores: Forneça orientações claras e
educativas ao paciente e aos cuidadores sobre a administração da NPT,
incluindo procedimentos de higiene, cuidados com o acesso vascular,
sinais de complicações e a importância do monitoramento regular.
• Esses cuidados de enfermagem são essenciais para garantir a
segurança e o sucesso da terapia com NPT. É importante que a equipe
de enfermagem esteja bem treinada e atualizada sobre as melhores
práticas de administração e monitoramento da NPT para fornecer
cuidados de alta qualidade ao paciente.
• Complicações de CNE
• Obstrução da sonda: A obstrução da sonda é uma complicação
comum da CNE, geralmente causada por acumulação de resíduos
alimentares ou medicamentos na sonda. Isso pode levar a interrupções
na administração da dieta e pode exigir a remoção ou substituição dasonda.
• Deslocamento da sonda: A sonda enteral pode se deslocar do local
correto devido a movimentos do paciente, manipulação inadequada ou
fixação inadequada da sonda. Isso pode resultar em administração
inadequada da dieta ou complicações como aspiração de conteúdo
gástrico.
• Aspiração pulmonar: A aspiração de conteúdo gástrico para os
pulmões é uma complicação grave da CNE e pode levar a pneumonia
aspirativa. Isso pode ocorrer se a sonda estiver mal posicionada ou se
houver refluxo gastroesofágico significativo.
• Infecções: Infecções do trato respiratório, do trato urinário ou da pele
ao redor do local de inserção da sonda são complicações comuns
associadas à CNE. A higiene adequada e a manipulação asséptica da
sonda são importantes para prevenir infecções.
• Desconforto e irritação: O paciente pode experimentar desconforto,
irritação ou lesões na mucosa oral, faríngea ou esofágica devido à
presença contínua da sonda e à administração da dieta enteral.
• Desnutrição ou sobrealimentação: Uma administração inadequada da
dieta enteral pode levar à desnutrição se a ingestão de nutrientes for
insuficiente ou à sobrealimentação se a ingestão de nutrientes for
excessiva.
• Complicações metabólicas: Desequilíbrios eletrolíticos, hiperglicemia,
hipoglicemia e outras complicações metabólicas podem ocorrer se a
composição da dieta enteral não for adequada ou se houver má
absorção de nutrientes.
• Complicações mecânicas: Lesões na boca, faringe ou esôfago podem
ocorrer durante a inserção ou remoção da sonda, especialmente se não
for realizada por profissionais experientes.
Como cuidar da ferida da Gastrostomia Jejunostomia
Nas primeiras 2 a 3 semanas, a ferida da gastrostomia é tratada por um enfermeiro no hospital,
pois é preciso ter mais cuidados para evitar uma infecção e até avaliar o local constantemente. No
entanto, depois de ter alta e voltar para casa é preciso manter alguns cuidados com a ferida, para
evitar que a pele fique irritada e surja algum tipo de desconforto.
cuidado mais importante é manter o local sempre limpo e seco e, por isso, é aconselhado lavar a
região, pelo menos, 1 vez por dia com água morna, uma gaze limpa e sabão de pH neutro. Mas
também é importante evitar roupas muito apertadas ou colocar cremes com perfumes ou
produtos químicos no local.
Ao lavar a região da ferida deve-se ainda rodar a sonda ligeiramente, para evitar que acabe
grudando na pele, aumentando as chances de uma infecção. Esse movimento de rodar a sonda
deve ser feito 1 vez por dia, ou de acordo com a orientação do médico.
• Possíveis complicações
• A gastrostomia e Jejunostomia :é um procedimento considerado seguro,
no entanto, como em qualquer cirurgia, algumas complicações podem
ocorrer, como:
• Hemorragia;
• Infecção no local do corte em que o tubo está inserido na pele,
podendo causar sintomas como febre e calafrios;
• Irritação ou vermelhidão da pele ao redor do tubo;
• Peritonite, que é uma inflamação do peritônio, uma membrana que
envolve a cavidade abdominal, devido ao vazamento dos alimentos do
tubo na cavidade abdominal;
• Deslocamento ou saída acidental do tubo;
• Bloqueio ou obstrução do tubo;
• Pneumonia por aspiração;
• Perfuração do intestino.
• É importante que a pessoa esteja atenta a sinais que possam indicar o
aparecimento de complicações, como vermelhidão na pele, febre, calafrios,
tosse ou vômitos, por exemplo. Nesses casos, deve-se comunicar
imediatamente ao médico para que possam ser tratadas.
• Quando ir ao médico
• É muito importante ir ao médico ou ao hospital quando:
• A sonda está fora do lugar;
• A sonda está entupida;
• Existem sinais de infecção na ferida, como dor, vermelhidão,
inchaço e presença de pus;
• A pessoa sente dor ao ser alimentada ou está vomitando;
• A pessoa apresenta tosse, dificuldade para respirar ou dor no peito;
• A pessoa apresenta tosse, dificuldade para respirar ou dor no peito;
• Presença de outros sintomas como dor ou inchaço abdominal, dor
de cabeça ou muscular, tontura ou mal estar geral.
• Além disso, dependendo do material da sonda, também pode ser
preciso voltar no hospital para fazer a troca do tubo, no entanto, essa
periodicidade deve ser combinada com o médico.
Complicações
 na NPT
• Infecções relacionadas ao cateter: Infecções são uma das
complicações mais graves da NPT e podem ocorrer devido à
colonização bacteriana do cateter ou da pele ao redor do local de
inserção. Isso pode levar a infecções locais, como celulite, ou infecções
sistêmicas mais graves, como sepse.
• Trombose venosa profunda (TVP): A presença de um cateter venoso
central aumenta o risco de desenvolvimento de TVP, uma complicação
potencialmente grave que pode levar a embolia pulmonar.
• Embolia pulmonar: A embolia pulmonar é uma complicação grave que
pode ocorrer se um coágulo sanguíneo se soltar e viajar para os
pulmões. Isso pode ser uma complicação da TVP associada ao cateter
venoso central.
• Desnutrição ou sobrealimentação: Uma administração inadequada da
NPT pode resultar em desnutrição se os nutrientes fornecidos forem
insuficientes ou em sobrealimentação se os nutrientes fornecidos
forem excessivos.
• Complicações metabólicas: Desequilíbrios eletrolíticos, hiperglicemia,
hipoglicemia e outras complicações metabólicas podem ocorrer se a
composição da solução nutricional não for adequada ou se houver má
absorção de nutrientes.
• Complicações hepáticas: A administração prolongada de NPT pode
levar a esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado) e até mesmo
a hepatopatia parenteral associada à NPT, uma condição grave que
pode levar a insuficiência hepática.
• Complicações pancreáticas: A administração de soluções
hiperosmolares ou ricas em gordura pode aumentar o risco de
pancreatite, uma inflamação do pâncreas.
1. Complicações gastrointestinais: A falta de estímulo
alimentar para o trato gastrointestinal pode levar à atrofia
mucosa, diminuição da motilidade intestinal e síndrome
do intestino curto, uma condição em que parte
significativa do intestino delgado é removida
cirurgicamente.
2. Alterações na função renal: A sobrecarga de nutrientes,
especialmente proteínas e eletrólitos, pode sobrecarregar
os rins e levar a disfunção renal ou insuficiência renal
aguda.
3. Complicações mecânicas: Lesões na pele ao redor do
local de inserção do cateter, ruptura do cateter e
pneumotórax são algumas das complicações mecânicas
associadas à NPT.
Alimentação
em RN
• A alimentação enteral através de sonda gástrica supre as
necessidades nutricionais e alimentares na impossibilidade da
amamentação por imaturidade ou incapacidade de coordenar
sucção, deglutição e respiração do RN.
• A sonda gástrica pode ser classificada de acordo com o local de
inserção. A orogástrica é inserida pela cavidade oral e a
nasogástrica inserida por uma das narinas, devendo a
extremidade distal destas estar posicionada na parte superior do
estômago.
• Em RN, é preferível inserir a sonda pela boca, pois a inserção
pela narina obstrui a respiração nasal.
• A instalação e manutenção da sonda podem gerar problemas
significativos à saúde do RN, como por exemplo, o
posicionamento da sonda nas vias aéreas e não no estômago.
Também é necessário observar alterações em frequência
cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial em resposta
ao estímulo vagal ao introduzir a sonda.

Mais conteúdos dessa disciplina