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MANUSEIO DE SONDAS ENTERAL, GÁSTRICA, GTT, JEJUNOSTOMIA Objetivo do curso Anatomia e fisiologia relevante: Revisão da anatomia e fisiologia do sistema gastrointestinal (para sondas nasogástricas ou nasoenterais), incluindo estruturas anatômicas e funcionamento normal. Indicações e finalidades: Exploração das indicações clínicas para o uso de sondas, incluindo drenagem administração de alimentação ou medicamentos, Tipos de sondas: Descrição dos diferentes tipos de sondas disponíveis, suas características e usos específicos. Isso pode incluir sondas de alimentação, GTT,entre outras. Procedimento de inserção: Orientação sobre o procedimento de inserção da sonda, incluindo preparação do paciente, técnica asséptica, posicionamento adequado, uso de lubrificantes e cuidados com a fixação. Monitoramento e cuidados contínuos: Instruções sobre como monitorar o posicionamento correto da sonda, drenagem adequada ,conteúdo gástrico, e sinais de complicações ou desconforto no paciente. Higiene e manutenção: Orientações sobre os cuidados de higiene necessários para prevenir infecções, incluindo limpeza adequada da área ao redor da sonda, troca de curativos, e higienização das mãos antes e após os procedimentos. Prevenção de complicações: Identificação e prevenção de complicações comuns associadas ao uso de sondas, como obstruções, vazamentos, lesões e desconforto do paciente. Remoção da sonda: Instruções sobre o procedimento seguro de remoção da sonda, incluindo avaliação da necessidade de remoção, preparação do paciente, e cuidados pós-remoção. A dieta enteral é uma forma de alimentação que fornece nutrientes através do trato gastrointestinal, geralmente administrada por meio de uma sonda nasoenteral ou gastrostomia. Essa forma de alimentação é frequentemente utilizada em pacientes que têm dificuldade em comer ou digerir alimentos devido a condições médicas, como disfagia, obstruções intestinais, câncer, queimaduras graves, entre outras. A dieta enteral é formulada para fornecer todos os nutrientes essenciais necessários para sustentar a saúde e a função do organismo, incluindo proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais e fibras. 1. Avaliação nutricional: Realizar uma avaliação completa das necessidades nutricionais do paciente para determinar a composição e o volume adequados da dieta enteral. 2. Seleção da fórmula: Escolher uma fórmula enteral adequada com base nas necessidades específicas do paciente, como idade, condição médica, tolerância digestiva e preferências alimentares. 3. Administração correta: Seguir as instruções do profissional de saúde para administrar a dieta enteral por meio da sonda nasoenteral ou gastrostomia, garantindo que o procedimento seja feito de forma asséptica e segura. 4. Monitoramento e ajustes: Monitorar regularmente a tolerância do paciente à dieta enteral, incluindo sinais de intolerância digestiva, como distensão abdominal, náuseas, vômitos, diarreia ou constipação. Se necessário, ajustar a composição, o volume ou a taxa de infusão da dieta enteral conforme orientação do profissional de saúde. 5:Cuidados com a sonda: Realizar a higienização adequada da sonda e do equipamento de administração da dieta enteral para prevenir infecções e complicações relacionadas à sonda. 6:Acompanhamento médico: Manter comunicação regular com a equipe de saúde responsável pelo cuidado do paciente para monitorar seu progresso nutricional e clínico, fazer ajustes na dieta conforme necessário e abordar quaisquer preocupações ou complicações que possam surgir. A dieta enteral é uma ferramenta importante para garantir a nutrição adequada em pacientes que não podem receber alimentação oral adequada. Com os cuidados apropriados e o acompanhamento médico adequado, ela pode ajudar a promover a recuperação e o bem-estar nutricional desses pacientes. TIPOS DE ALIMENTAÇÃO ENTERAL 1. Sonda nasogástrica (SNG): Uma sonda é inserida através do nariz e posicionada no estômago, permitindo a administração da dieta enteral diretamente no trato gastrointestinal superior. 2. Sonda nasoenteral (SNE): Semelhante à SNG, mas a sonda é posicionada mais distalmente no intestino delgado, permitindo uma absorção mais eficiente de nutrientes em certos casos. 3. Gastrostomia ou jejunostomia: São procedimentos cirúrgicos nos quais uma sonda é inserida diretamente no estômago (gastrostomia) ou no jejuno (jejunostomia) através da parede abdominal. Isso permite a administração direta da dieta enteral no trato gastrointestinal. • As dietas enterais são geralmente classificadas em três categorias principais: • Dieta padrão ou polimérica: Contém uma variedade de nutrientes em sua forma intacta e é adequada para pacientes com função gastrointestinal intacta. • Dieta parcialmente hidrolisada ou oligomérica: Contém nutrientes parcialmente digeridos e é frequentemente utilizada em pacientes com comprometimento da função digestiva. • Dieta totalmente hidrolisada ou elemental: Contém nutrientes completamente digeridos e é usada em pacientes com má absorção ou intolerância a dietas poliméricas ou oligoméricas. • É importante que a dieta enteral seja administrada corretamente, seguindo as instruções do profissional de saúde responsável pelo cuidado do paciente. A higiene adequada, a monitorização regular da tolerância e a prevenção de complicações são aspectos essenciais do cuidado ao administrar uma dieta enteral. • A dieta por sonda nasogástrica (SNG) é uma forma de alimentação que fornece nutrientes diretamente ao estômago através de uma sonda inserida através do nariz. Essa forma de alimentação é frequentemente utilizada em pacientes que temporariamente não conseguem comer ou ingerir alimentos pela boca devido a condições médicas, como disfagia, cirurgias no trato gastrointestinal, lesões faciais, entre outros. • A dieta por SNG é formulada para fornecer todos os nutrientes essenciais necessários para sustentar a saúde e a função do organismo. Ela pode ser adaptada de acordo com as necessidades nutricionais específicas do paciente, considerando fatores como idade, sexo, peso, condição médica e requerimentos calóricos. • Alguns cuidados importantes ao administrar uma dieta por SNG incluem: • Posicionamento adequado da sonda: Certificar-se de que a sonda está corretamente posicionada no estômago para garantir uma administração adequada da dieta. • Higiene adequada: Realizar a higiene adequada do paciente, da sonda e do equipamento de administração da dieta para prevenir infecções e complicações relacionadas à sonda. • Administração controlada: Seguir as instruções do profissional de saúde responsável pelo cuidado do paciente para administrar a dieta por SNG na taxa e no volume adequados. • Monitoramento regular: Monitorar regularmente a tolerância do paciente à dieta por SNG, incluindo sinais de intolerância digestiva, como distensão abdominal, náuseas, vômitos ou diarreia. • Avaliação nutricional: Realizar uma avaliação nutricional regular para garantir que as necessidades nutricionais do paciente estejam sendo atendidas e fazer ajustes na dieta conforme necessário. • A administração da dieta por SNG deve ser realizada sob a supervisão de profissionais de saúde qualificados, como enfermeiros, nutricionistas ou médicos, que podem fornecer orientações específicas sobre a composição, administração e monitoramento da dieta de acordo com as necessidades individuais do paciente. • A dieta por sonda nasoenteral (SNE) é uma forma de alimentação que fornece nutrientes diretamente ao trato gastrointestinal superior (intestino delgado) por meio de uma sonda inserida através do nariz e posicionada no intestino delgado. Essa forma de alimentação é frequentemente utilizada em pacientes que não podem receber alimentação oral adequada devido a condições médicas como disfagia, obstruções gastrointestinais, cirurgias abdominais, ou quando a alimentação oral não é suficiente para atender às necessidades nutricionais do paciente. • A dieta por SNE é formulada para fornecertodos os nutrientes essenciais necessários para sustentar a saúde e a função do organismo. Ela pode ser adaptada de acordo com as necessidades nutricionais específicas do paciente, considerando fatores como idade, sexo, peso, condição médica e requerimentos calóricos. • Alguns cuidados importantes ao administrar uma dieta por SNE incluem: • Posicionamento adequado da sonda: Certificar-se de que a sonda está corretamente posicionada no intestino delgado para garantir uma administração adequada da dieta. • Higiene adequada: Realizar a higiene adequada do paciente, da sonda e do equipamento de administração da dieta para prevenir infecções e complicações relacionadas à sonda. • Administração controlada: Seguir as instruções do profissional de saúde responsável pelo cuidado do paciente para administrar a dieta por SNE na taxa e no volume adequados. • Monitoramento regular: Monitorar regularmente a tolerância do paciente à dieta por SNE, incluindo sinais de intolerância digestiva, como distensão abdominal, náuseas, vômitos ou diarreia. • Avaliação nutricional: Realizar uma avaliação nutricional regular para garantir que as necessidades nutricionais do paciente estejam sendo atendidas e fazer ajustes na dieta conforme necessário. • A administração da dieta por SNE deve ser realizada sob a supervisão de profissionais de saúde qualificados, como enfermeiros, nutricionistas ou médicos, que podem fornecer orientações específicas sobre a composição, administração e monitoramento da dieta de acordo com as necessidades individuais do paciente. Desta forma, a colocação de uma gastrostomia normalmente está indicada para o tratamento ou a prevenção de desnutrição em casos de: • AVC; • Hemorragia cerebral; • Paralisia cerebral; • Demência; • Tumores no cérebro, no esôfago ou na garganta; Esclerose lateral amiotrófica; Esclerose múltipla; Doença de Parkinson; Dificuldade grave para engolir; Fístula traqueo- esofágica congênita; Doença de Chron; Insuficiência renal crônica; Descompressão gástrica; • A dieta por gastrostomia é uma forma de alimentação que fornece nutrientes diretamente ao estômago através de uma sonda inserida cirurgicamente na parede abdominal, criando uma abertura (estoma) que se comunica com o estômago. • Esse procedimento é conhecido como gastrostomia e é frequentemente utilizado em pacientes que têm dificuldade em se alimentar pela boca devido a condições médicas, como disfagia grave, distúrbios neurológicos, câncer de cabeça e pescoço, ou outras condições que afetam a capacidade de deglutição. • A dieta por gastrostomia pode ser administrada de várias formas, incluindo: • Dieta líquida ou semi-líquida: Consiste em alimentos líquidos ou semi-líquidos, como fórmulas enterais, sucos, sopas e purês, que podem ser facilmente administrados através da sonda gastrostômica. • Dieta triturada: Alimentos sólidos são triturados em um liquidificador ou processador de alimentos para formar uma consistência suave que pode ser administrada através da sonda. • Suplementos nutricionais: Fórmulas nutricionais completas e balanceadas são disponibilizadas em forma líquida ou em pó para preparação conforme necessário, garantindo que o paciente receba todos os nutrientes essenciais. • A composição da dieta por gastrostomia é projetada para atender às necessidades nutricionais individuais do paciente e pode variar dependendo de fatores como idade, sexo, peso, condição médica e requerimentos calóricos. É importante que a dieta seja administrada conforme as orientações do profissional de saúde responsável pelo cuidado do paciente e que a sonda e o equipamento de administração sejam higienizados corretamente para prevenir infecções e complicações relacionadas. • A administração da dieta por gastrostomia pode ser realizada em ambiente domiciliar com o treinamento adequado e supervisão de profissionais de saúde, como enfermeiros ou nutricionistas. Eles podem fornecer orientações específicas sobre a composição da dieta, administração da alimentação e cuidados com a sonda para garantir a segurança e o bem-estar do paciente. • O suporte de dieta por jejunostomia é uma forma de fornecer nutrição diretamente ao intestino delgado através de uma sonda inserida cirurgicamente na parede abdominal, criando uma abertura (estoma) que se comunica com o jejuno. • Esse procedimento é conhecido como jejunostomia e é utilizado em situações em que o estômago não pode ser utilizado para a alimentação, como em casos de cirurgias gástricas, obstruções do trato gastrointestinal superior ou problemas de esvaziamento gástrico. • A dieta por jejunostomia pode ser administrada de várias formas, semelhante à dieta por gastrostomia, incluindo: • Assim como na dieta por gastrostomia, a composição da dieta por jejunostomia é adaptada às necessidades individuais do paciente e pode variar dependendo de fatores como idade, sexo, peso, condição médica e requerimentos calóricos. É importante que a dieta seja administrada conforme as orientações do profissional de saúde responsável pelo cuidado do paciente e que a sonda e o equipamento de administração sejam higienizados corretamente para prevenir infecções e complicações relacionadas. • A administração da dieta por jejunostomia também pode ser realizada em ambiente domiciliar com o treinamento adequado e supervisão de profissionais de saúde. Eles podem fornecer orientações específicas sobre a composição da dieta, administração da alimentação e cuidados com a sonda para garantir a segurança e o bem-estar do paciente. • A dieta por Nutrição Parenteral Total (NPT), também conhecida como alimentação parenteral total, é uma forma de fornecer nutrição diretamente na corrente sanguínea através de uma veia central, como a veia cava superior ou a veia subclávia . • Este método é utilizado quando o trato gastrointestinal não está funcionando adequadamente ou não pode ser utilizado para a alimentação, como em casos de obstruções graves, fístulas intestinais de alto débito, doenças inflamatórias intestinais graves, ou quando a alimentação enteral não é tolerada. • A NPT é composta por uma solução líquida que contém todos os nutrientes essenciais necessários para sustentar a saúde e a função do organismo, incluindo proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais e eletrólitos. Essa solução é preparada de forma personalizada para atender às necessidades nutricionais individuais do paciente, considerando fatores como idade, sexo, peso, condição médica e requerimentos calóricos. • A administração da NPT requer um acesso vascular central, geralmente obtido por meio de um cateter central de inserção periférica (PICC), um cateter de Hickman, um cateter de Groshong, ou outro tipo de cateter venoso central. O cateter é inserido por um profissional de saúde treinado e é conectado a uma linha intravenosa através da qual a solução nutricional é infundida continuamente ao longo do dia. • A NPT é geralmente administrada em ambiente hospitalar ou sob supervisão médica e de profissionais de saúde qualificados, como enfermeiros especializados em terapia intravenosa. Eles monitoram continuamente o estado do paciente, ajustam a composição da solução conforme necessário e garantem que a administração seja realizada de forma segura e eficaz. • É importante ressaltar que a NPT é uma forma de suporte nutricional intensivo e é utilizada apenas em casos selecionados, quando outras formas de alimentação não são viáveis. Seu uso requer cuidados especiais e monitoramento frequente para prevenir complicações, como infecções, desequilíbrios eletrolíticos, hiperglicemia ou hipoglicemia. • A decisão de iniciar a NPT e sua administração devem ser cuidadosamente avaliadas por uma equipe multidisciplinar de saúde, incluindo médicos, nutricionistas e farmacêuticos. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Os cuidados de enfermagem com a Gastrostomia (GTT) são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar do paciente que necessita desse tipo de suporte nutricional. Aqui estão algumaspráticas comuns de cuidados: • Higiene: Manter a área ao redor da gastrostomia limpa e seca é fundamental para prevenir infecções. Lave as mãos antes e depois de qualquer procedimento com a gastrostomia e use técnicas assépticas ao limpar a área. • Troca de curativos: Realize a troca dos curativos conforme necessário, seguindo as orientações do médico ou enfermeiro responsável. Isso geralmente é feito diariamente ou conforme a orientação específica. • Limpeza da sonda e equipamento: Limpe a sonda e o equipamento de alimentação com água morna e sabão após cada uso. Certifique-se de enxaguar completamente para remover qualquer resíduo de sabão. • Administração de alimentação: Administre a alimentação conforme prescrição médica, seguindo as orientações específicas de volume, velocidade e tipo de dieta. Verifique regularmente se a sonda está posicionada corretamente e se há sinais de complicações, como vazamento ao redor da gastrostomia. • Monitoramento dos sinais vitais: Meça os sinais vitais do paciente regularmente para monitorar sua condição, especialmente se houver sinais de desconforto, dor ou complicações relacionadas à gastrostomia. • Registro e documentação: Mantenha registros precisos de todas as atividades relacionadas à gastrostomia, incluindo a administração de alimentação, troca de curativos, sinais vitais e quaisquer complicações ou preocupações observadas. • Educação do paciente e cuidadores: Forneça orientações claras e educativas ao paciente e aos cuidadores sobre como cuidar da gastrostomia em casa, incluindo procedimentos de limpeza, administração de alimentação e sinais de complicações que devem ser relatados à equipe de saúde. • Monitoramento de complicações: Esteja atento a sinais de complicações, como infecções, vazamentos ao redor da gastrostomia, obstruções da sonda ou reações adversas à alimentação. Relate imediatamente qualquer preocupação à equipe de saúde. • Esses cuidados de enfermagem ajudam a garantir que a gastrostomia seja mantida adequadamente e que o paciente receba o suporte nutricional necessário para sua saúde e bem-estar. Sempre siga as orientações específicas do médico e da equipe de saúde para garantir a segurança do paciente. • Se a sonda estiver no estômago do paciente, o volume de um horário deve correr em 1h. Se a sonda estiver no intestino, a velocidade deve ser mais lenta, ou seja, o volume de um horário deve correr em 1h30min. • Os horários para administração da dieta são semelhantes aos horários das refeições normais (café da manhã, almoço, jantar, ceia e lanches) e podem ser ajustados à rotina da família, a não ser que o médico dê outra recomendação. O preparo do medicamento deve ser feito imediatamente antes da aplicação pela sonda. Geralmente, o médico deve dar preferência para utilização de medicamentos líquidos, como xarope, solução em gotas ou suspensão. No entanto, se for necessário utilizar comprimidos ou cápsulas, deve-se triturar o comprimido ou abrir a cápsula antes do uso, e misturar com 10 a 15 mL de água até que o medicamento esteja completamente dissolvido. Nos casos de utilização de mais de um medicamento, é recomendado lavar a sonda com cerca de 5 mL de água entre a administração de cada remédio. • Depois, deve-se seguir o passo-a-passo: • Examinar o tubo para garantir que não existem dobras que possam impedir a passagem da comida; • Fechar o tubo, usando o clip ou dobrando a ponta, para que o ar não entre no tubo quando se retirar a tampa; • Abrir a tampa da sonda e colocar a seringa de alimentação (100 mL) no tubo da gastrostomia; • Desdobrar a sonda e puxar lentamente o êmbolo da seringa para aspirar o líquido que está dentro do estômago. Caso se consiga aspirar mais de 100 ml é recomendado alimentar a pessoa mais tarde, quando o conteúdo for inferior a esse valor. O conteúdo aspirado deve ser sempre colocado novamente no estômago. • Voltar a dobrar a ponta da sonda ou fechar o tubo com o clip e depois retirar a seringa; • Encher a seringa com 20 a 40 mL de água e voltar a colocar na sonda. Desdobrar a sonda e pressionar o êmbolo lentamente até que toda a água entre no estômago; • Voltar a dobrar a ponta da sonda ou fechar o tubo com o clip e depois retirar a seringa; • Encher a seringa com a comida triturada e coada, na quantidade de 50 a 60 mL; • Voltar a repetir os passos para fechar o tubo e colocar a seringa na sonda, tendo sempre cuidado para não deixar o tubo aberto; • Empurrar o êmbolo da seringa com cuidado, inserindo a comida lentamente no estômago. Repetir as vezes necessárias até administrar a quantidade • recomendada pelo médico ou nutricionista, que geralmente não ultrapassa os 300 ml. • Após administrar toda a comida através da sonda é importante lavar a seringa e encher com 40 mL de água, voltando a colocar através da sonda para lavá-la e evitar que os pedaços de comida se acumulem, obstruindo o tubo. • Para receber a dieta o paciente deve estar sentado, em uma posição confortável, formando um ângulo de 45° (no mínimo) em relação à cama. • Ele deve ficar nesta posição durante o recebimento da dieta e por mais 30 minutos após o término dela. Esta posição é extremamente importante, pois impede que o paciente se engasgue com a dieta e que ela se dirija ao pulmão. • Tome cuidado para não puxar a sonda acidentalmente. Se isso acontecer, ou se o tubo entupir, procure o médico para trocá-lo. Por fim, se o paciente apresentar náusea, tosse excessiva, dificuldade respiratória ou qualquer alteração, suspenda imediatamente a dieta e entre em contato com o médico para orientação. Como administrar medicamentos pela sonda Para administrar medicamentos pela sonda da gastrostomia, deve-se seguir algumas recomendações, que incluem: • Lavar as mãos com água e sabonete neutro antes de preparar o medicamento; • Colocar a pessoa sentada ou parcialmente sentada, elevando a cabeceira da cama; • Interromper a administração da dieta, usando o clip da sonda; • Desconectar a dieta da sonda, para conectar a seringa; • Abrir a tampa da sonda e colocar a seringa com 30 mL de água para “lavar” o alimento que está dentro da sonda. O volume de água para lavar a sonda deve ser cerca de 30 mL para adultos ou 10 a 15 mL para criança. Administrar o medicamento lentamente pela sonda; Lavar a sonda com água para “empurrar” todo o medicamento para dentro do estômago; Desconectar a seringa da sonda e fechar a sonda por meio do clip; Manter a posição elevada, por pelo menos 30 minutos, após administrar o remédio para evitar refluxo gástrico. Resolução COFEN 453 de 16 de janeiro de 2014, que Aprova a Norma Técnica que dispõe sobre atuação da equipe de enfermagem na nutrição enteral. Resolução COFEN 619 de 4 de novembro de 2019, que Normatiza a atuação da Equipe de Enfermagem na Sondagem Oro/nasogástrica e Nasoentérica. • Considerando a complexidade técnica e a gravidade que os eventos adversos associados a este procedimento, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), por meio da portaria 619/2019, determinou que o cateterismo oro ou nasogástrico ou enteral são atividades privativas do enfermeiro. • Os cuidados de enfermagem com a Sonda Nasoenteral (SNE) são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar do paciente que necessita desse tipo de suporte nutricional. Aqui estão algumas práticas comuns de cuidados: • Posicionamento correto da sonda: Certifique-se de que a sonda esteja corretamente posicionada no intestino delgado. Isso é verificado pela ausculta de ruídos hidroaéreos após a inserção da sonda e, em alguns casos, confirmação radiológica. • Higiene: Lave as mãos antes e após qualquer procedimento relacionado à SNE. Além disso, mantenha a higiene da área ao redor do nariz e da boca do paciente para prevenir infecções. • Fixação da sonda: Fixe a sonda adequadamente ao paciente para evitar movimentos que possam causar desconforto ou lesões. Utilize fita adesiva própria para esse fim, garantindo que não esteja muito apertada nem muito frouxa. • Administração de alimentaçãoe medicamentos: Administre a alimentação e os medicamentos conforme prescrição médica, seguindo as orientações específicas de volume, velocidade e tipo de dieta. Verifique regularmente se a sonda está desobstruída e se há sinais de complicações, como refluxo ou vazamento ao redor da sonda. • Troca de posição: Alterne a posição do paciente regularmente para prevenir complicações, como úlceras de pressão e desconforto. Isso também pode ajudar na distribuição adequada da alimentação administrada pela SNE. • Hidratação: Mantenha o paciente bem hidratado, especialmente se estiver recebendo alimentação enteral exclusiva, para evitar a desidratação. • Monitoramento: Monitore continuamente o paciente quanto à tolerância à alimentação e aos medicamentos administrados pela SNE. Esteja atento a sinais de desconforto, vazamento ao redor da sonda, náuseas, vômitos ou outras complicações. • Educação do paciente e cuidadores: Forneça orientações claras e educativas ao paciente e aos cuidadores sobre como cuidar da SNE em casa, incluindo procedimentos de limpeza, administração de alimentação e medicamentos, e sinais de complicações que devem ser relatados à equipe de saúde. • Registro e documentação: Mantenha registros precisos de todas as atividades relacionadas à SNE, incluindo a administração de alimentação e medicamentos, troca de curativos, sinais vitais e quaisquer complicações ou preocupações observadas. • Esses cuidados de enfermagem são essenciais para garantir que a Sonda Nasoenteral seja mantida adequadamente e que o paciente receba o suporte nutricional necessário para sua saúde e bem-estar. Sempre siga as orientações específicas do médico e da equipe de saúde para garantir a segurança do paciente. • Os cuidados de enfermagem com a Jejunostomia são cruciais para garantir a eficácia do suporte nutricional e prevenir complicações. Aqui estão algumas práticas comuns de cuidados: • Posicionamento correto da sonda: Verifique regularmente se a sonda está corretamente posicionada no jejuno. Isso geralmente é confirmado por meio de radiografia após a inserção da sonda e pode ser verificado clinicamente por meio da aspiração de conteúdo gástrico e jejunal. • Higiene: Lave as mãos antes e após qualquer procedimento relacionado à jejunostomia. Além disso, mantenha a higiene da área ao redor da sonda e do estoma para prevenir infecções. • Fixação da sonda: Fixe a sonda adequadamente ao paciente para evitar movimentos que possam causar desconforto, irritação ou lesões na pele adjacente. Use fita adesiva apropriada e mantenha a sonda no local adequado. ADMINISTRAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO E MEDICAMENTOS: ADMINISTRE A ALIMENTAÇÃO E OS MEDICAMENTOS PRESCRITOS CONFORME ORIENTAÇÃO MÉDICA, SEGUINDO AS INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS DE VOLUME, VELOCIDADE E TIPO DE DIETA. OBSERVE ATENTAMENTE A RESPOSTA DO PACIENTE À ALIMENTAÇÃO E AOS MEDICAMENTOS E RELATE QUAISQUER PREOCUPAÇÕES À EQUIPE DE SAÚDE. MONITORAMENTO DE SINAIS VITAIS: MEÇA E REGISTRE OS SINAIS VITAIS DO PACIENTE REGULARMENTE PARA MONITORAR SUA CONDIÇÃO GERAL, ESPECIALMENTE SE HOUVER SINAIS DE DESIDRATAÇÃO, DESEQUILÍBRIOS ELETROLÍTICOS OU OUTRAS COMPLICAÇÕES RELACIONADAS À JEJUNOSTOMIA. HIDRATAÇÃO: MANTENHA O PACIENTE ADEQUADAMENTE HIDRATADO, ESPECIALMENTE SE ELE ESTIVER RECEBENDO ALIMENTAÇÃO EXCLUSIVAMENTE PELA JEJUNOSTOMIA, PARA EVITAR A DESIDRATAÇÃO. TROCA DE POSIÇÃO: ALTERNE A POSIÇÃO DO PACIENTE REGULARMENTE PARA PREVENIR COMPLICAÇÕES, COMO ÚLCERAS DE PRESSÃO E DESCONFORTO, ESPECIALMENTE SE O PACIENTE ESTIVER IMOBILIZADO. EDUCAÇÃO DO PACIENTE E CUIDADORES: FORNEÇA INSTRUÇÕES CLARAS E EDUCATIVAS AO PACIENTE E AOS CUIDADORES SOBRE COMO CUIDAR DA JEJUNOSTOMIA EM CASA, INCLUINDO A LIMPEZA ADEQUADA DA ÁREA AO REDOR DO ESTOMA, ADMINISTRAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO E MEDICAMENTOS, E SINAIS DE COMPLICAÇÕES QUE DEVEM SER RELATADOS À EQUIPE DE SAÚDE. • Registro e documentação: Mantenha registros detalhados de todas as atividades relacionadas à jejunostomia, incluindo a administração de alimentação e medicamentos, troca de curativos, sinais vitais e quaisquer complicações ou preocupações observadas. • Esses cuidados de enfermagem são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar do paciente com jejunostomia e para otimizar os resultados do tratamento nutricional. Sempre siga as orientações específicas do médico e da equipe de saúde para garantir a segurança do paciente. • O acesso venoso para a instalação da NPT em usuários na AD, seja em instituição de saúde pública ou privada é atribuição privativa do enfermeiro, sendo o mesmo responsável Page 6 pelo planejamento, instalação, desinstalação, controle e acompanhamento da NPT em curso no paciente. • Os cuidados de enfermagem com a Nutrição Parenteral Total (NPT) são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar do paciente que necessita deste tipo de suporte nutricional. Aqui estão algumas práticas comuns de cuidados: • Acesso vascular: Verifique regularmente a integridade do acesso vascular utilizado para a administração da NPT, seja ele um cateter central de inserção periférica (PICC), um cateter de Hickman, um cateter de Groshong, ou outro tipo de acesso venoso central. Observe sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço, dor ou drenagem no local da inserção. • Higiene: Mantenha a área ao redor do acesso vascular limpa e seca para prevenir infecções. Lave as mãos antes e após qualquer procedimento relacionado à NPT e use técnicas assépticas ao manipular o acesso vascular. • Preparação da solução nutricional: Prepare a solução nutricional de acordo com a prescrição médica, seguindo as orientações específicas de composição e volume. Certifique-se de que todos os componentes estejam corretamente misturados e que não haja contaminação durante o processo de preparação. • Administração da NPT: Administre a solução nutricional conforme prescrição médica, seguindo as orientações específicas de velocidade e duração da infusão. Monitore continuamente o paciente durante a administração para detectar sinais de complicações, como reações alérgicas, extravasamento da solução ou problemas com o acesso vascular. • Monitoramento dos sinais vitais: Meça e registre os sinais vitais do paciente regularmente para monitorar sua resposta à NPT e identificar qualquer alteração na condição clínica que possa requerer intervenção médica. • Avaliação nutricional: Realize uma avaliação nutricional regular para garantir que as necessidades nutricionais do paciente estejam sendo atendidas de forma adequada. Faça ajustes na composição da NPT conforme necessário com base nos resultados da avaliação. • Monitoramento metabólico: Monitore os níveis de eletrólitos, glicose, lipídios e outros parâmetros metabólicos conforme recomendado pelo médico. Esteja atento a quaisquer desequilíbrios ou complicações metabólicas que possam surgir durante a administração da NPT. • Registro e documentação: Mantenha registros precisos de todas as atividades relacionadas à administração da NPT, incluindo a preparação da solução nutricional, administração da infusão, monitoramento dos sinais vitais e resultados de avaliações nutricionais e metabólicas. • Educação do paciente e cuidadores: Forneça orientações claras e educativas ao paciente e aos cuidadores sobre a administração da NPT, incluindo procedimentos de higiene, cuidados com o acesso vascular, sinais de complicações e a importância do monitoramento regular. • Esses cuidados de enfermagem são essenciais para garantir a segurança e o sucesso da terapia com NPT. É importante que a equipe de enfermagem esteja bem treinada e atualizada sobre as melhores práticas de administração e monitoramento da NPT para fornecer cuidados de alta qualidade ao paciente. • Complicações de CNE • Obstrução da sonda: A obstrução da sonda é uma complicação comum da CNE, geralmente causada por acumulação de resíduos alimentares ou medicamentos na sonda. Isso pode levar a interrupções na administração da dieta e pode exigir a remoção ou substituição dasonda. • Deslocamento da sonda: A sonda enteral pode se deslocar do local correto devido a movimentos do paciente, manipulação inadequada ou fixação inadequada da sonda. Isso pode resultar em administração inadequada da dieta ou complicações como aspiração de conteúdo gástrico. • Aspiração pulmonar: A aspiração de conteúdo gástrico para os pulmões é uma complicação grave da CNE e pode levar a pneumonia aspirativa. Isso pode ocorrer se a sonda estiver mal posicionada ou se houver refluxo gastroesofágico significativo. • Infecções: Infecções do trato respiratório, do trato urinário ou da pele ao redor do local de inserção da sonda são complicações comuns associadas à CNE. A higiene adequada e a manipulação asséptica da sonda são importantes para prevenir infecções. • Desconforto e irritação: O paciente pode experimentar desconforto, irritação ou lesões na mucosa oral, faríngea ou esofágica devido à presença contínua da sonda e à administração da dieta enteral. • Desnutrição ou sobrealimentação: Uma administração inadequada da dieta enteral pode levar à desnutrição se a ingestão de nutrientes for insuficiente ou à sobrealimentação se a ingestão de nutrientes for excessiva. • Complicações metabólicas: Desequilíbrios eletrolíticos, hiperglicemia, hipoglicemia e outras complicações metabólicas podem ocorrer se a composição da dieta enteral não for adequada ou se houver má absorção de nutrientes. • Complicações mecânicas: Lesões na boca, faringe ou esôfago podem ocorrer durante a inserção ou remoção da sonda, especialmente se não for realizada por profissionais experientes. Como cuidar da ferida da Gastrostomia Jejunostomia Nas primeiras 2 a 3 semanas, a ferida da gastrostomia é tratada por um enfermeiro no hospital, pois é preciso ter mais cuidados para evitar uma infecção e até avaliar o local constantemente. No entanto, depois de ter alta e voltar para casa é preciso manter alguns cuidados com a ferida, para evitar que a pele fique irritada e surja algum tipo de desconforto. cuidado mais importante é manter o local sempre limpo e seco e, por isso, é aconselhado lavar a região, pelo menos, 1 vez por dia com água morna, uma gaze limpa e sabão de pH neutro. Mas também é importante evitar roupas muito apertadas ou colocar cremes com perfumes ou produtos químicos no local. Ao lavar a região da ferida deve-se ainda rodar a sonda ligeiramente, para evitar que acabe grudando na pele, aumentando as chances de uma infecção. Esse movimento de rodar a sonda deve ser feito 1 vez por dia, ou de acordo com a orientação do médico. • Possíveis complicações • A gastrostomia e Jejunostomia :é um procedimento considerado seguro, no entanto, como em qualquer cirurgia, algumas complicações podem ocorrer, como: • Hemorragia; • Infecção no local do corte em que o tubo está inserido na pele, podendo causar sintomas como febre e calafrios; • Irritação ou vermelhidão da pele ao redor do tubo; • Peritonite, que é uma inflamação do peritônio, uma membrana que envolve a cavidade abdominal, devido ao vazamento dos alimentos do tubo na cavidade abdominal; • Deslocamento ou saída acidental do tubo; • Bloqueio ou obstrução do tubo; • Pneumonia por aspiração; • Perfuração do intestino. • É importante que a pessoa esteja atenta a sinais que possam indicar o aparecimento de complicações, como vermelhidão na pele, febre, calafrios, tosse ou vômitos, por exemplo. Nesses casos, deve-se comunicar imediatamente ao médico para que possam ser tratadas. • Quando ir ao médico • É muito importante ir ao médico ou ao hospital quando: • A sonda está fora do lugar; • A sonda está entupida; • Existem sinais de infecção na ferida, como dor, vermelhidão, inchaço e presença de pus; • A pessoa sente dor ao ser alimentada ou está vomitando; • A pessoa apresenta tosse, dificuldade para respirar ou dor no peito; • A pessoa apresenta tosse, dificuldade para respirar ou dor no peito; • Presença de outros sintomas como dor ou inchaço abdominal, dor de cabeça ou muscular, tontura ou mal estar geral. • Além disso, dependendo do material da sonda, também pode ser preciso voltar no hospital para fazer a troca do tubo, no entanto, essa periodicidade deve ser combinada com o médico. Complicações na NPT • Infecções relacionadas ao cateter: Infecções são uma das complicações mais graves da NPT e podem ocorrer devido à colonização bacteriana do cateter ou da pele ao redor do local de inserção. Isso pode levar a infecções locais, como celulite, ou infecções sistêmicas mais graves, como sepse. • Trombose venosa profunda (TVP): A presença de um cateter venoso central aumenta o risco de desenvolvimento de TVP, uma complicação potencialmente grave que pode levar a embolia pulmonar. • Embolia pulmonar: A embolia pulmonar é uma complicação grave que pode ocorrer se um coágulo sanguíneo se soltar e viajar para os pulmões. Isso pode ser uma complicação da TVP associada ao cateter venoso central. • Desnutrição ou sobrealimentação: Uma administração inadequada da NPT pode resultar em desnutrição se os nutrientes fornecidos forem insuficientes ou em sobrealimentação se os nutrientes fornecidos forem excessivos. • Complicações metabólicas: Desequilíbrios eletrolíticos, hiperglicemia, hipoglicemia e outras complicações metabólicas podem ocorrer se a composição da solução nutricional não for adequada ou se houver má absorção de nutrientes. • Complicações hepáticas: A administração prolongada de NPT pode levar a esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado) e até mesmo a hepatopatia parenteral associada à NPT, uma condição grave que pode levar a insuficiência hepática. • Complicações pancreáticas: A administração de soluções hiperosmolares ou ricas em gordura pode aumentar o risco de pancreatite, uma inflamação do pâncreas. 1. Complicações gastrointestinais: A falta de estímulo alimentar para o trato gastrointestinal pode levar à atrofia mucosa, diminuição da motilidade intestinal e síndrome do intestino curto, uma condição em que parte significativa do intestino delgado é removida cirurgicamente. 2. Alterações na função renal: A sobrecarga de nutrientes, especialmente proteínas e eletrólitos, pode sobrecarregar os rins e levar a disfunção renal ou insuficiência renal aguda. 3. Complicações mecânicas: Lesões na pele ao redor do local de inserção do cateter, ruptura do cateter e pneumotórax são algumas das complicações mecânicas associadas à NPT. Alimentação em RN • A alimentação enteral através de sonda gástrica supre as necessidades nutricionais e alimentares na impossibilidade da amamentação por imaturidade ou incapacidade de coordenar sucção, deglutição e respiração do RN. • A sonda gástrica pode ser classificada de acordo com o local de inserção. A orogástrica é inserida pela cavidade oral e a nasogástrica inserida por uma das narinas, devendo a extremidade distal destas estar posicionada na parte superior do estômago. • Em RN, é preferível inserir a sonda pela boca, pois a inserção pela narina obstrui a respiração nasal. • A instalação e manutenção da sonda podem gerar problemas significativos à saúde do RN, como por exemplo, o posicionamento da sonda nas vias aéreas e não no estômago. Também é necessário observar alterações em frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial em resposta ao estímulo vagal ao introduzir a sonda.