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Como integrar o uso de espaços externos 
com as políticas públicas de educação?
O uso de espaços externos nas aulas de educação física deve estar alinhado com as políticas públicas 
de educação, garantindo acesso equitativo e seguro para todos os alunos. Essa integração é 
fundamental para promover uma educação física de qualidade e contribuir para o desenvolvimento 
integral dos estudantes, considerando aspectos físicos, sociais e emocionais.
Plano Nacional de Educação (PNE): O PNE, que define as diretrizes para a educação brasileira, 
incentiva a utilização de espaços não convencionais, como parques, praças e áreas verdes, para a 
prática de atividades físicas. As escolas devem buscar a integração com as políticas públicas, 
buscando recursos e apoio para a implementação de projetos que utilizem esses espaços. É 
importante destacar que o PNE estabelece metas específicas para a infraestrutura escolar, 
incluindo a disponibilização de espaços adequados para práticas esportivas.
1.
Política Nacional de Educação Física (PNEF): A PNEF enfatiza a importância da prática de 
atividades físicas em ambientes naturais, promovendo a saúde, o bem-estar e a interação com o 
meio ambiente. As escolas podem utilizar essa política como base para elaborar projetos que 
integrem o uso de espaços externos ao currículo de educação física. A PNEF também estabelece 
diretrizes para a formação continuada dos professores, capacitando-os para melhor utilização 
desses espaços e desenvolvimento de atividades apropriadas.
2.
Programas Governamentais: O governo oferece programas como o "Mais Esporte" e "Brasil + 
Esporte" que apoiam projetos de esporte e lazer em diferentes espaços, incluindo áreas externas. 
As escolas podem buscar parcerias com esses programas para o desenvolvimento de atividades em 
espaços públicos. Além disso, existem iniciativas como o Programa Segundo Tempo e o Programa 
Esporte e Lazer da Cidade (PELC), que oferecem recursos e apoio técnico para a implementação 
de atividades esportivas em espaços comunitários.
3.
Legislação Municipal: As leis municipais podem determinar a disponibilização de espaços públicos 
para atividades educacionais, como parques e praças. As escolas devem se informar sobre as leis 
locais e buscar a autorização para o uso desses espaços. É importante também verificar as normas 
específicas de cada município sobre o uso compartilhado de espaços públicos e as 
responsabilidades das instituições envolvidas.
4.
Sistema Nacional do Esporte: Este sistema estabelece diretrizes para a integração entre diferentes 
esferas governamentais na promoção do esporte e da atividade física. As escolas podem se 
beneficiar dessa articulação para acessar recursos e infraestrutura disponíveis em sua região.
5.
Programa Saúde na Escola (PSE): O PSE é uma política intersetorial que pode apoiar o uso de 
espaços externos através da promoção de atividades físicas e práticas corporais que contribuam 
para a saúde dos estudantes.
6.
A integração entre o uso de espaços externos e as políticas públicas de educação exige planejamento, 
comunicação e colaboração entre as escolas, os órgãos governamentais e a comunidade. Essa sinergia 
garante que a utilização de espaços externos seja realizada de forma segura, eficiente e que contribua 
para o desenvolvimento integral dos alunos, promovendo uma educação física mais engajadora e 
significativa.
Para garantir o sucesso dessa integração, é fundamental que as escolas desenvolvam estratégias 
específicas, como: criar comitês de gestão de espaços externos, estabelecer protocolos de segurança, 
desenvolver parcerias com organizações locais e manter um diálogo constante com as autoridades 
responsáveis. Além disso, é importante realizar avaliações periódicas da efetividade das ações 
implementadas e fazer os ajustes necessários para maximizar os benefícios para os estudantes.
O monitoramento contínuo e a documentação das experiências bem-sucedidas podem servir como 
referência para outras instituições e contribuir para o aprimoramento das políticas públicas 
existentes. Dessa forma, cria-se um ciclo virtuoso de melhorias na utilização dos espaços externos 
para a educação física escolar.