Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Relação inversa entre desemprego e inflação 
No curto prazo, a Curva de Phillips sugere que existe uma relação inversa entre desemprego 
e inflação. Ou seja, quando o desemprego cai, a inflação tende a subir. Isso acontece porque 
com o aumento da empregabilidade há mais demanda agregada na economia. Mais 
pessoas com emprego geram mais consumo, o que, por sua vez, pressiona os preços para 
cima. 
Em outras palavras, em um cenário de desemprego baixo, as empresas enfrentam uma maior 
concorrência por trabalhadores, o que pode levar a aumentos salariais. Esses aumentos 
salariais podem ser repassados para os preços dos produtos, gerando inflação. 
Expectativas de inflação fixas ou adaptativas 
No curto prazo, os agentes econômicos (trabalhadores, empresas, consumidores) não 
ajustam suas expectativas de inflação de maneira imediata. Eles tendem a basear suas 
decisões de consumo, investimento e negociação salarial em dados passados ou tendências 
observadas recentemente, sem antecipar totalmente os efeitos de uma inflação futura. 
Expectativas adaptativas significam que os agentes ajustam suas expectativas com base 
nas experiências passadas de inflação. Por exemplo, se a inflação foi alta no último ano, as 
pessoas podem esperar que ela continue alta no futuro, mas com um certo atraso. 
Isso significa que a política monetária pode ter efeitos temporários sobre a inflação e o 
desemprego, já que as expectativas ainda não estão totalmente ajustadas. 
Trade-off entre inflação e desemprego 
A teoria original da Curva de Phillips sugere que existe um trade-off, ou seja, uma troca 
entre inflação e desemprego. Se o governo ou o banco central quiserem reduzir o 
desemprego, isso gerará, provavelmente, um aumento da inflação, e vice-versa. Portanto, 
pode-se dizer que há uma relacionamento inverso entre os dois no curto prazo. 
Política econômica expansionista (como a redução das taxas de juros ou aumento de gastos 
públicos) pode reduzir o desemprego, mas a um custo inflacionário. No entanto, essa 
relação só é válida no curto prazo, pois, à medida que as expectativas se ajustam, a inflação 
pode começar a se acelerar sem uma redução permanente no desemprego. 
Ou seja, essa troca (ou trade-off) não é permanente. Ela só é observada enquanto as 
expectativas de inflação não se ajustam totalmente ao novo cenário econômico.

Mais conteúdos dessa disciplina