Prévia do material em texto
RESUMO ORTO – GISETE DESENVOLVIMENTO DA OCLUSÃO Dentadura e dentição: decídua e mista. Decídua → menor número de dentes (20), mais branco-leitosos; Permanente → maior número de dentes (32), mais amarelados. · Importância dos dentes decíduos: atuar no desenvolvimento da maxila; mastigação, fonação e oclusão; guia para os dentes permanentes irromperem na posição correta; · Diferença entre dente decíduo x permanente: DECÍDUO: coroa mais branca, menor em todas as dimensões, crista cervical (ou bossa) proeminente, raízes mais estreitas; PERMANENTE: coroa mais amarelada, maior em todas as dimensões, raízes mais largas; · MOMENTO PRÉ-DENTÁRIO: Rodetes gengivais: - aleitamento materno: anterioriza a mandíbula (pois ao nascer é mais retraída, para melhor amamentação) e estimula a musculatura do sistema estomatognático; - mandíbula realiza anteriorização → abaixamento → elevação, para a apreensão da mama; Cordão de Robin e Magitot: favorece o vedamento na amamentação; desaparece quando a dentição vai irromper. Nesse período a dimensão vertical é reduzida e a maxila e mandíbula pequenas. · DENTIÇÃO DECÍDUA: · Seis a oito meses: início da irrupção (II → IS); · Oito a doze meses: ILS E ILI → PRIMEIRA FASE: sem sentido de oclusão; sobremordida profunda; realização de grandes excursões mandibulares; nessa fase todos os incisivos estão ocluindo; Dente superior oclui muito sobre o inferior (por falta de dentes posteriores); · 16 a 18 meses (1 ano e 4 meses): 1º MS e 1º MI; → SEGUNDA FASE: primeiro levante da mordida/dimensão vertical; mordida de topo,1º sentido de oclusão; primeira definição da ATM; · 20 meses: CI e CS (espaçamento entre os dentes); → TERCEIRA FASE: estabelecimento do guia canino; · 30 a 36 meses (3 anos): 2º MS e 2º MI (dentição decídua completa); → QUARTA FASE: estabelecimento das relações distais; SEQUÊNCIA DE IRRUPÇÃO: se houver troca na sequência, pode ocorrer má oclusão dental; a quebra na sequência de irrupção: ICS antes que ICI pode levar a uma mordida cruzada anterior funcional; os ICS podem servir como interferência e permitir projeção mandibular. Características da dentadura decídua: · Vista ântero-posterior: paralelismo entre longo eixo dos dentes superiores e inferiores; · Implantação vertical: inclinação axial dos dentes – perpendicular ao plano oclusal; · Sem curva de Spee; · ATM paralela e próxima ao plano oclusal – interfere no momento da anestesia; · Ausência de curva de Wilson; · Forma ovóide ou semicircular; * O comprimento da arcada é medido através de uma linha imaginária da distal dos últimos dentes posteriores e outra central da papila incisal até o centro da outra linha imaginária. * O tamanho do arco é medido através da distância inter-canina (ponta dos caninos); inter-molar (ponta de cúspide mésio-palatina); comprimento do arco anterior; comprimento total do arco. CLASSIFICAÇÃO DE BAUME: · Arco tipo I: possui espaços generalizados (colaboram na acomodação dos dentes permanentes), além dos espaços primatas; possui um prognóstico mais favorável; · Arco tipo II: sem espaços generalizados, apenas espaços primatas; · Arco tipo III: misto, por exemplo, o superior tipo I e o inferior tipo II; * não ocorre mudança de um tipo de arco para o outro. * se tem apinhamento na dentadura decídua, na permanente também terá. · ESPAÇO PRIMATA: é uma condição da dentadura decídua; favorece acomodação dos IL permanentes; no arco superior está entre a distal do IL e mesial do canino, no arco inferior na distal do canino e mesial do 1º M decíduo. * com o passar do tempo, os dentes acabam se mesializando para acomodar o 1º M permanente. RELAÇÃO OCLUSAL: · Relação molar: entre 2º molares; relação mésio-distal, face distal do 2º MS; a referência é a mandíbula; Degrau plano Degrau distal Degrau mesial · Relação canina: Classe I Classe II Classe III Canino superior na ameia entre o CI e 1º MI. · Relação incisal: Horizontal Over jet Acentuado Negativa Over jet ou sobressaliência normal. Vertical Over bite Profunda Aberta Over bite ou sobressaliência normal. Profunda → visualiza pouco os II. Aberta → dentes não ocluem. NORMALIDADE: · Relação anterior = trespasse vertical + IS cobrindo o 1/3 incisal dos II; · Relação canina = CS na ameia entre o CI e 1º MI; · Relação molar = trespasse horizontal + 2mm; · Relação transversal = inclusão do arco inferior pelo superior; · 20 dentes decíduos; · 30 meses – molares decíduos em oclusão; · 6 meses → 6 anos; · Dentes verticalizados na base apical; · Forma de arco ovóide; · Curva de Spee planificada. · DENTADURA MISTA: · Primeiro período transitório: 6 a 8 anos; irrupção dos primeiros molares permanentes e transição dos incisivos permanentes; relação dos caninos ainda mais importante; pode surgir o “apinhamento primário”; - Primeiro molar permanente: na maxila desenvolve-se na tuberosidade, com face oclusal voltada para baixo e para trás; na mandíbula desenvolve-se no ângulo do gênio, com face oclusal para cima e para frente. - O tamanho diferencial entre decíduos e permanentes necessita de compensações: diastemas na dentadura decídua; maior vestibularização dos incisivos permanentes X decíduos; aumento na largura intercaninos, surto de crescimento da maxila e mandíbula em lateralidade; período compensatório da discrepância entre base óssea e dentes; - Apinhamento primário (temporário) X apinhamento permanente (definitivo): * Primário: irregularidade na disposição dos incisivos permanentes = discrepância dente X osso negativa; prevalência de 52%; pode estender-se até a dentadura permanente; pequenas irregularidades; incisivos próximos ao rebordo alveolar; correção espontânea; conduta terapêutica; acompanhamento; * Permanente: etiologia ambiental X genética; diagnóstico diferencial; quantidade de discrepância dente X osso; morfologia dos arcos dentários; inclinação dos incisivos; padrão facial; incompatibilidade entre o tamanho dentário e o tamanho das bases ósseas (maxila e mandíbula); apinhamento em arcos dentários bem dimensionados; grandes irregularidades, incisivos distantes do rebordo → ausência de espaços; etiologia define o tratamento: genética (mecanismo extracionista/ redução de massa), ambiental (mecanismo expansionista). · Período intertransitório: 8 a 10 anos; sem transição de dentes decíduos para permanentes; fase do “patinho feio”; os dentes permanentes e decíduos apresentam diferenças de coloração e tamanho; ocorre a abertura de diastema entre o incisivo central e lateral superiores; - O canino é o dente que percorre a maior trajetória para irromper; - Canino superior permanente causa movimento do incisivo lateral. · Segundo período transitório: 10 a 12 anos; transição dos dentes posteriores e irrupção dos segundos molares permanentes; ocorre a formação da curva de Spee (inclinação axial para mesial do primeiro molar permanente); curva de Wilson (longo eixo dos inferiores com maior inclinação lingual/ superior com maior inclinação vestibular); irrupção favorável (superiores 4,5,3 e 7 e inferiores 3,4,5 e 7); * a irrupção se torna desfavorável quando o segundo molar permanente irromper antes dos demais, pois assim acarretará em perda de espaço; - Caninos superiores: irrupção ectópica deve ser monitorada; apalpar abaulamento por vestibular e posição dos incisivos laterais superiores; radiografia de controle; observar cronologia e sequência de irrupção; extração do canino decíduo; - Espaço livre de Nance: diferença da soma das distâncias mésio-distais dos caninos e primeiro e segundo molares decíduos com a distância dos caninos e primeiro e segundo pré-molares permanentes; OU SEJA, os dentes decíduos ocupam espaço maior do que seus sucessores permanentes, com isso sobra espaço (1,8mm nos superiores e 3,4mm nos inferiores); * cuidar para a mesialização dos molares permanentes não consumirem o espaço. INTRODUÇÃO A ORTODONTIA - HÉLIO TERADA Parte da odontologia que estuda as formas de corrigir as deformações congênitas e acidentaisdos dentes. É dividida didaticamente em: ortodontia preventiva, interceptiva e corretiva. SEIS CHAVES PARA UMA OCLUSÃO NORMAL (Modelos de Andrews): 1. Relação interarcos: possui sete partes: a. Parte 1 → a cúspide mésio-vestibular do primeiro m. s. p. oclui no sulco entre as cúspides vestibulares do primeiro m. i. p.; b. Parte 2 → a crista marginal distal do primeiro m. s. p. oclui na crista marginal mesial do segundo m. i.; c. Parte 3 → a cúspide mésio-palatina do primeiro m. s. p. oclui na fossa central do primeiro m. i. p.; d. Parte 4 → às cúspides vestibulares do p. m. s. tem uma relação cúspide-ameia com os p. m. i. e molar inferior; e. Parte 5 → às cúspides palatinas dos p. m. s. tem uma relação cúspide-fossa com os p. m. i.; f. Parte 6 → o canino superior tem uma relação cúspide-ameia com o canino inferior e primeiro p. m. i. p.; a ponta de sua cúspide fica levemente mesial a ameia; g. Parte 7 → os incisivos superiores sobrepõem-se aos i. i. p.; os i. s. p. “devem cobrir” os inferiores em 3 a 4mm (trespasse vertical “overbite”); 2. Angulação da coroa: ângulo (mésio-distal) formado pelo eixo vestibular da coroa clínica (EVCC); todos possuem angulação para mesial; essencialmente todos os dentes possuem angulação, quanto maior a angulação, mais espaço estes ocuparão no arco; 3. Inclinação da coroa: a inclinação (vestíbulo-lingual) é medida por uma tangente que passa no centro da coroa clínica, e não pelo longo eixo do dente; A maioria dos incisivos superiores possuem inclinação positiva (vestibular); únicos com inclinação para vestibular; Os incisivos inferiores, e demais dentes, possuem inclinação sutilmente negativa (lingual/palatina); Os molares possuem inclinação negativa e um pouco mais acentuada que os pré-molares; os caninos e pré-molares possuem inclinação negativa e similar; na arcada superior, os incisivos centrais possuem inclinação mais positiva do que os incisivos laterais; 4. Ausência de rotação: 5. Contatos justos: o contato deve ser suficiente para evitar impactação alimentar, porém suficiente para passar o fio dental; 6. Ausência de curva de Spee: a curva de Spee encontrada em modelos normais não tratados ortodonticamente variou de um plano a uma curva moderada. ETIOLOGIA DAS MÁS OCLUSÕES - HÉLIO TERADA Podem ser oriundas de fatores: EXTRÍNSECOS → ambiente; hábitos deletérios (sucção digital, chupeta e traumas); INTRÍNSECOS → herdados; forma da face (genética); · OCLUSÃO NORMAL (CLASSE I): envolve pessoas com face retilínea; segundo Angle “chave de oclusão: a cúspide mésio-vestibular do primeiro m. s. p. oclui no sulco mésio-vestibular do primeiro m. i. p.” · MÁ OCLUSÃO: faces convexas (CLASSE II) e faces côncavas (CLASSE III); os classe II possuem o m. i. na distal do m.s., sao chamados de disto oclusão; os classe III possuem o m. i. na mesial do m. s., sao chamados de mésio oclusão; Má oclusão pode ser definida como qualquer desvio da oclusão normal, tanto do ponto de vista morfológico, como do funcional; Classe II Classe III Equação ortodôntica: Tríade de Graber: CAUSAS: · Hereditariedade: sao características passadas de pais para filhos, tais como: desproporção entre o tamanho de dentes e dos maxilares, o que acarreta em apinhamento e formação de diastemas; desproporção de tamanho e forma entre os maxilares, o que poderá causar uma relação oclusal inadequada; · Defeitos de desenvolvimento de origem desconhecida: sao graves defeitos de caráter raro, provavelmente originados da falha de diferenciação em um período crítico do desenvolvimento embrionário, tais como: ausência congênita de alguns músculos; fendas faciais; oligodontia e anodontia; microcefalia; uso de teratógenos (cigarro); · Geminação: anomalia de forma originária da divisão frustrada do germe dentário, originando duas coroas unidas parcial ou totalmente com uma raiz; · Fusão: ocorre pela união de dois germes dentários, originando um dente com duas raízes e duas coroas; · Traumatismo: · Pré-natal e lesões de parto: a hipoplasia de mandíbula pode ser causada por pressão intrauterina e traumatismo durante o parto; · Pós-natal: fraturas dos maxilares e dentes, hábitos nocivos, disfunção da ATM; · Dilaceração de raiz: particularmente importante nos primeiros anos de vida (até os 4 anos); possui graus variáveis; · Agentes físicos: extração prematura de dentes decíduos poderá causar apinhamento e falta de alinhamento nos arcos dentários, pois os dentes decíduos são os mantenedores naturais de espaço; · função mastigatória: quanto maior o uso dos maxilares, com força de mastigação maior e/ou mais prolongada, pode aumentar as dimensões dos maxilares e dos arcos dentários; quanto menor o uso, mais chances de ocorrer apinhamentos e dentes irregulares; · Hábitos: sucção de polegar e outros dedos; · Projeção da língua: pode ocorrer dois tipos de má oclusão: deglutição com projeção lingual simples, associada a uma deglutição normal e com dentes em contato (exemplo: sucção digital, onde a língua é projetada para frente, mantendo selamento labial durante a deglutição); deglutição com projeção lingual complexa, associada a respiração bucal, ocorre o abaixamento da mandíbula e projeção para frente da língua durante a deglutição para facilitar a passagem de ar; · Sucção e mordida do lábio:quando o lábio inferior é mantido por baixo dos dentes supero-anteriores, o resultado é a vestibularização desses dentes, podendo ocorrer mordida aberta e linguoversão dos incisivos inferiores; · Postura: pessoas com postura defeituosa frequentemente demonstram também uma postura mandibular indesejada; hábito de braço/mão sob o rosto: pressão anormal, podendo causar mordida cruzada e/ou alterações na ATM; · Onicofagia: pode causar má posição dentária; · Outros hábitos: a sucção habitual de chupetas, lápis e outros objetos duros podem ser tão danosas ao crescimento facial quanto a sucção de dedos; · Enfermidades: · distúrbios endócrinos (hormonais): pré-natal → hipoplasia dos dentes; pós-natal → podem retardar e acelerar a direção do crescimento facial; · função respiratória perturbada (projeção lingual complexa): aumento da altura facial; palato estreito e profundo; incisivos retroinclinados; mordida aberta; tendência a mordida cruzada; · enfermidade gengival e periodontal: podem causar perda dos dentes, alterações no fechamento da mandíbula, anquilose, etc; · cáries: é a maior causa isolada de má oclusão localizada; pode ser responsável pela perda de dentes decíduos, inclinação de dentes permanentes e interferência na irrupção; · distúrbios de desenvolvimento dentário: perda prematura de dentes decíduos; ausência dentária congênita; dentes supranumerários e mal formados; interferência na irrupção; erupção ectópica; perda de dentes permanentes; · Má nutrição: afeta a qualidade dos tecidos em formação e os índices de calcificação; · sistema neuromuscular → sua principal função na etiologia da má-oclusão é através de contrações reflexas no esqueleto ósseo; · dentes → sao frequentemente encontradas variações na forma, tamanho, número e posição; · ossos e cartilagens → os maxilares servem como base para os arcos dentários, sendo que distúrbios no seu crescimento podem alterar as relacoes e funcoes oclusais; · tecidos moles (exceto músculos) → a má oclusão pode levar a perda de fixação dentária e uma variedade de lesões em tecido mole; EFEITOS: · Má oclusão: problemas que envolvem dentes; · Disfunção: problemas que envolvem o sistema neuromuscular; · Displasia óssea: problemas que envolvem o esqueleto craniofacial. CLASSIFICAÇÃO DAS MÁS OCLUSÕES - HÉLIO TERADA ⇒ SISTEMA DE ANGLE: sistema criado baseando-se na teoria que o 1˚ molar superior permanente era imutável; relação anteroposterior da maxila e da mandíbula; Teoria base: 1˚ molar superior está na posição correta. ⇒ Relação molar X padrão da face: otimização do sistema; padrão esquelético quando é bem entendido controla a oclusão e seu tratamento; · Classe I / Neutroclusão · Relação ântero-posterior normal(entre os molares); · Crista triangular da cúspide mésio-vestibular do 1˚ molar superior se articula no sulco do 1˚ molar inferior; · Classe II / Distoclusão · Relação “distal” da mandíbula em relação à maxila; (lembrar que mts casos de classe II a maxila é prognática) · Sulco mesial do 1 molar inferior se articula posteriormente a cúspide mésio-vestibular do 1 molar superior; ; Divisão I: incisivos superiores centrais e laterais em labioversão (vestibularizados) → overjet/ trespasse horizontal acentuado; Divisão II: incisivo central superior está normal e seus adjacentes (incisivos laterais) estão em labioversão; · Classe III / Mésioclusão · Relação mesial da mandíbula em relação à maxila; · Sulco mesial do 1˚ molar inferior se articula anteriormente a cúspide mésio-vestibular do 1˚ molar superior; TIPOS DE PERFIS E O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO: · Classe I – Perfil padrão classe I (retilíneo); · Classe II – Perfil padrão classe II (convexo); · Classe III – Perfil padrão classe III (côncavo). SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO: → Ântero-posterior (sagital); sao os classes I, II, III que vimos ali em cima; → Vertical e horizontal (mordida aberta; trespasse horizontal (overjet) e vertical (overbite)); → Dentes individualmente (giroversão); → Transversal ⇒ mordida cruzada posterior: · deficiência transversal do arco dental superior; · clinicamente observa-se oclusão invertida, onde um ou mais dentes superiores apresentam-se posicionados lingualmente em relação aos inferiores quando em oclusão; · desenvolvimento precoce; · constrição bilateral do arco superior; · desvio da mandíbula; · presença em cerca de 18% das crianças brasileiras portadoras de má oclusão no estágio de dentadura mista; · Fatores etiológicos: perda precoce ou retenção prolongada dos decíduos ou raízes residuais; hábitos deletérios; problemas respiratórios; interferências oclusais; fatores hereditários. · Classificação: · dento-alveolar; · funcional; · esquelética; · Tratamento: · equilíbrio para eliminar o deslocamento da mandíbula; · expansão do arco superior constrito; aumento transversal do arco dentário superior; abertura da sutura intermaxilar (palatina mediana); · reposicionamento dos dentes individuais; · Não-correção : assimetria facial; modificação indesejável no crescimento de tecido mole; compensação dentária; abrasão dos dentes decíduos e permanentes; redução de espaço para acomodar os dentes; dificulta o processo diagnóstico. DIAGNÓSTICO CORRETO: estudar, analisar e entender para um diagnóstico correto; conhecer o paciente sob vários aspectos, sob vários ângulos; · Características de uma má oclusão: “erros” ou caprichos da natureza; várias etiologias; acomete ambos os gêneros; acomete ambos os arcos; efeitos sobre as bases ósseas, os arcos dentários ou mesmo se associarem; · Análise de modelos (dentadura permanente e mista): análise de modelo é realizada para que possamos avaliar a quantidade de problemas que eventualmente observamos nos arcos dentários; · APINHAMENTO PRIMÁRIO (incisivos decíduos são muito menores que os permanentes): · ocorre na região dos incisivos permanentes superiores e inferiores; · causa genética (discrepância entre dente e osso); · manifesta-se desde a dentadura mista (7 anos); · não há formas de prevenção; · pode ser temporário (dissolve-se com a maturação individual) e permanente (não se resolve espontaneamente); · APINHAMENTO SECUNDÁRIO: · ocorre na região de pré-molares e caninos permanentes; · causa ambiental (perda precoce dos 2˚ molares decíduos ou perda de estrutura por cárie); · manifesta-se no início da dentadura permanente; · formas de prevenção: higiene bucal adequada, flúor, dieta não cariogênica, dentisteria adequada, mantenedores de espaço; · mantenedores de espaço (quando/ até o momento necessário); · APINHAMENTO TERCIÁRIO: · ocorre na região dos incisivos inferiores; · causa: crescimento tardio da mandíbula; · manifesta-se após a adolescência; · prevenção: pacientes ortodônticos, contenção 3x3, pacientes não-ortodônticos, aceitar como normal; · APINHAMENTO E TERCEIROS MOLARES: existem alterações do arco dentário com a idade, isto é, há uma redução no comprimento do arco e, portanto, maior apinhamento na região anteroinferior com o avanço da idade; existem evidências de que os 3˚ molares inferiores não produzam um maior grau de apinhamento anteroinferior; não há base para se recomendar extração de 3˚ molar com o objetivo de se aliviar ou evitar o apinhamento de incisivos inferiores; OU SEJA, TEM NADA A VER. · Avaliação do espaço na dentadura permanente: · Método de Nance: tamanho dos dentes X perímetro do arco dentário; Materiais de estudo: Modelo de estudo inferior; compasso de pontas secas (medida mesiodistal de todos os dentes inferiores); fio de latão (medida do perímetro do arco); OBS: perímetro do arco compreende o espaço entre as mesiais dos 1˚ molares superiores; · Espaço requerido: é o espaço necessário para o correto posicionamento dos dentes sobre a base óssea mandibular; equivale, na dentadura permanente, a somatória mesiodistal de todos os dentes dentro do perímetro; · Espaço presente: é o espaço que existe para acomodar os dentes inferiores; equivale à dimensão do fio de latão medido linearmente; · Discrepância do modelo: diferença entre o Espaço Presente (EP) e o Espaço Requerido (ER); DM = EP - ER · Avaliação de espaços na dentadura mista: perímetro do arco X tamanho dos dentes; avaliar a quantidade de espaço disponível no arco para os dentes sucessores; → Métodos de análise de dentadura mista: · Radiográfico: Nance, Huckaba, Lima; · Correlação: tamanho dos incisivos inferiores X pré-molares e caninos; NANCE → Utilização de RX periapicais; a precisão das medidas depende da ausência de distorções na RX. No caso de dentes girados ou com dificuldade de mensuração recomenda-se o dente homólogo; HUCKABA → Para corrigir as distorções da imagem radiográfica, aplica-se uma regra de três simples para calcular a largura dos dentes não erupcionados; LIMA → Na radiografia oblíqua em 45˚, o autor propõe que após a soma da largura de pré-molares e caninos permanentes de um lado, multiplica-se o valor encontrado pelo fator 0,928; → Materiais necessários: compasso de pontas secas; modelo superior e inferior; tabela de probabilidade de Moyers; lápis, borracha e régua. CEFALOMETRIA - ADILSON · Avaliação do sentido ântero-posterior: · Padrão I: crescimento maxilar e da mandíbula ocorrem bem; · Padrão II: mandíbula pequena e/ou maxila grande; · Padrão III: mandíbula grande e/ou maxila pequena; · Avaliação vertical: · Padrão face longa (dolicofacial) → ângulo mais vertical; · Padrão face curta (braquifacial) → ângulo mais horizontal; · Padrão face normal (mésiofacial); * Dizer que o paciente possui uma oclusão Classe I e ter os molares bem posicionados não é o mesmo que dizer que o paciente possui uma oclusão normal, no primeiro caso o molar pode ser considerado classe I e estar na posição considerada ideal porém os dentes anteriores podem apresentar algum outro problema, como apinhamento e mordida cruzada anterior. * O número da classe de oclusão nem sempre coincide com o número do padrão facial correspondente, um paciente pode possuir a oclusão em classe I e ter padrão facial em classe II, por exemplo. · LINHA VERTICAL VERDADEIRA (LVV): é perpendicular ao solo passando pelo ponto subnasal, além disso é traçada sobre o perfil do paciente que deve estar com a postura natural da cabeça; · ponto subnasal (Sn): confluência da base do nariz com o lábio superior; na maioria dos pacientes a LVV está sobre este ponto; · ponto labial superior (PLs): deve estar a frente da linha entre 3 a 5 mm; · ponto labial inferior (PLi): deve estar a frente da linha em 2 mm; · Pogônio (P`): fica na criança de -4 a -6mm da linha, já no adulto fica de -4 a 0 mm, podendo encostar na LVV; em homens é mais comum -4mm e em mulheres -2mm; · ponto da glabela: não deve encostar na LVV, deve ficar entre -6 e -8mm de distância; * a postura naturalda cabeça diz respeito a qual nós adotamos no dia-a-dia, induzido pelo equilíbrio dado pela nossa visão e pelo labirinto; o paciente fica em pé, olhando para o horizonte com as pernas levemente entreaberta (postura de exame de perfil); · Objetivos da cefalometria: diagnóstico e prognóstico (dentes, maxila, mandíbula e perfil); estudos de crescimento; avaliação pré e pós tratamento; pesquisas; · Estruturas anatômicas: ossos nasais e frontal; sela túrcica e clivus; órbitas; fossa pterigomaxilar; meato acústico externo (pório); maxila e dentes superiores; mandíbula e dentes inferiores; vias aéreas superiores; perfil tegumentar (mole); · PONTOS CEFALOMÉTRICOS: · ponto S (sela): meio da sela túrcica; · ponto N (násio): ponto mais anterior da sutura frontonasal; · ponto Po (pório): ponto mais superior do meato acústico externo; · ponto Or (orbitário): ponto mais inferior da curvatura da órbita; · ponto Co (condilar): ponto mais superior e posterior do côndilo; · ponto ENA (espinha nasal anterior); · ponto ENP (espinha nasal posterior); · ponto A: ponto mais profundo na curvatura anterior da maxila; · ponto B: ponto mais profundo na curvatura anterior da mandíbula; · ponto P (pogônio): ponto anterior da sínfise de tecido duro; · ponto P` (pogônio): ponto anterior da sínfise de tecido mole; · ponto Me (mentual): ponto mais inferior da sínfise; · ponto Gn (gnácio): ponto mais anterior e inferior da sínfise; · ponto Go (gônio): ponto mais anterior e inferior da mandíbula; · ponto Cm (columela): ponto mais anterior da base nasal; · ponto Sn (subnasal): confluência entre base nasal e lábio superior; · ponto Ls (labial superior): confluência entre o vermelhão labial superior e a pele do lábio superior; · ponto Li (labial inferior): confluência entre o vermelhão labial inferior e a pele do lábio inferior; · LINHAS E PLANOS: · linha SN (sela ao násio); · linha Po - Or (plano de Frankfurt); · linha ENP - ENA (plano palatino - PP); · linha Go - Gn (plano mandibular); · linha NA (representa a maxila); · linha NB (representa a mandíbula); · linha longo eixo dos incisivos (ápice contra a incisal inferior e superior); · GRANDEZAS CEFALOMÉTRICAS (ângulos e medidas lineares): · relação da maxila com a base do crânio: SNA (SN e NA); 82˚ dentadura mista e permanente; · relação da mandíbula com a base do crânio: SNB (SN e NB) ; 77,5˚ dentadura mista e 80˚ dentadura permanente; · relação entre maxila e mandíbula: ANB (SNA - SNB = ANB); 4,5˚ dentadura mista e 2˚ dentadura permanente; * Se o ANB der negativo (SNB > SNA) então o paciente é padrão III; Se for positivo (SNA > SNB) entre 2 e 4mm é padrão I, se for maior que 4mm é padrão II; · Padrão do esqueleto cefálico (divergência facial): SN.GoGN; · 32˚ dentadura permanente (mesofacial); · > 32˚ dólicofacial; ·profundamente na base do crânio afeta assim a disposição dos ossos da face; · Grande parte da porção anterior da região média da face é de reabsorção; · A face não cresce simples e diretamente em direção anterior; · O movimento anterior é um complexo resultado de mudanças de crescimento: por reabsorção e deposição que fazem com que a maxila aumente para trás; e por deslocamento primário e secundário que fazem com que ela seja levada para frente; → A base biomecânica para esses movimentos de deslocamento é na realidade o “efeito transporte”, o efeito transporte é produzido pela expansão dos tecidos associados aos ossos não um “efeito empurrão” de ossos contra ossos; → O deslocamento secundário é um dos vários fatores básicos envolvidos no desenvolvimento de maloclusões e outros tipos de displasias faciais; → A rotação da fossa craniana média, ocasiona um efeito deslocador secundário de retrusão maxilar e protrusão mandibular. ⇒ ALTERAÇÕES REGIONAIS: Alteração regional 1: ocorre um alongamento do arco maxilar por aposição na superfície posterior da tuberosidade maxilar; 2: a maxila como um todo se desloca anteriormente na mesma proporção que ela cresce com direção posterior. É um tipo de deslocamento primário, pois ocorre com o aumento do próprio osso; 3: a mandíbula aumenta pelo remodelamento do ramo, com reabsorção na sua superfície anterior; 4: o ramo cresce posteriormente para permitir o aumento do corpo mandibular. Ocorre aposição óssea no côndilo mandibular e ao longo da superfície posterior do ramo, na mesma proporção que a parte anterior é reabsorvida; 5: a mandíbula sofre um deslocamento primário anterior e inferior da mesma extensão do crescimento posterior do ramo e côndilo bem como o da maxila; 6: a fossa craniana média se expande por reabsorção na superfície endocraniana e aposição na superfície ectocrâniana, bem como pelo crescimento na sincondrose esfeno-occipital e nas suturas do assoalho craniano; 7: as estruturas situadas anteriormente à parte média da base do crânio sofrem um deslocamento secundário para frente, em função da expansão da fossa craniana média; 8: o aumento da fossa craniana média também induz um deslocamento secundário da mandíbula para frente e para baixo, contudo, numa dimensão muito menor que o da maxila; 9: a dimensão horizontal do ramo torna-se maior na tentativa de se igualar com a quantidade de crescimento horizontal na fossa craniana média; 10: simultaneamente a mandíbula é deslocada em direção anterior e inferior a medida que o ramo aumenta em tamanho; 11: a fossa craniana anterior se prolonga horizontalmente, pelo processo de reabsorção e aposição óssea; 12: o arco maxilar e o palato crescem para baixo pela reabsorção da superfície nasal e aposição óssea na superfície bucal. Ao mesmo tempo, os dentes deslizam ativamente, pelo remodelamento dentro dos processos alveolares, da posição 1 para 2; 13: sucede, um deslocamento primário da maxila em direção inferior. os dentes são levados passivamente para baixo, da posição 2 para a posição 3; 14: deslizamento dos dentes inferiores para cima, com aumento na altura do osso alveolar; 15: os incisivos inferiores se movimentam lingualmente, e o processo alveolar se move para trás pela reabsorção na superfície vestibular. Ocorre aposição óssea no mento e ao redor das superfícies externas do corpo mandibular; 16: a protuberância malar avança posteriormente (por aposição na face interna e reabsorção na face externa) em conformidade com o crescimento maxilar posterior. Também se alonga, verticalmente, por depósito sutural ao nível da sutura a frontozigomática, para se equiparar com o crescimento vertical do maxilar; 17: deslocamento primário da região malar para frente e para baixo, se harmonizando com a extensão correspondente do deslocamento maxilar primário. ⇒ PREDIÇÃO DE CRESCIMENTO: → Idade cronológica x Idade biológica: · a idade cronológica tem menor significado que a idade biológica para a estimativa do crescimento e desenvolvimento; · a idade biológica reflete melhor o processo do organismo em direção à maturidade; · Idade morfológica (idade ponderal de peso, e estatural de altura); · Idade esqueletal: melhor retrata a idade biológica; · Idade circumpuberal: alterações morfológicas, psíquicas e funcionais; · No sexo feminino pubescência (pelos pubianos), telarca (mamas), e menarca. É visto que o sesamóide aparece 22 meses antes da menarca. Fusão da epífise da falange distal do indicador 3 meses depois da menarca. Aparecimento do sesamóide (início do surto de crescimento > pico de crescimento estatural > pico de crescimento craniofacial > menarca > fusão da epífise da falange distal do polegar. Idade ideal para o T.O. nas meninas é de 8 a 12 anos e nos meninos de 10 a 14 anos; TRATAMENTO DE CLASSE II NA DENTADURA MISTA - ADILSON obs. classe I não significa oclusão perfeita uma vez que essa classificação visa a relação dos dentes posteriores. CLASSE II: a relação do 1°MS com o 1°MI é de distoclusão, ou seja, a cúspide mesiovestibular do MS oclui a frente do sulco mesiovestibular do molar inferior (portanto há uma relativa distoclusão inferior) · CLASSE II, DIVISÃO 1 · CLASSE II, DIVISÃO 2 CLASSE II, DIVISÃO 1 · trespasse horizontal (over jet) acentuado · protrusão dos incisivos superiores · palato ogival (profundo) - em casos de respiração bucal (postura de boca aberta) - às vezes · selamento labial deficiente - às vezes CLASSE II, DIVISÃO 2 · mais raro · trespasse horizontal normal · incisivos centrais superiores lingualizados e incisivos laterais superiores vestibularizados · sobremordida profunda · selamento labial adequado COMPONENTES ESTRUTURAIS DA CLASSE II PADRÃO I - classe II dentária: mesialização do segmento posterior superior PADRÃO II - classe II esquelética por retrognatismo mandibular classe II esquelética por excesso vertical e rotação mandibular classe II esquelética por protrusão maxilar e/ou dentária superior atresia do arco superior TRATAMENTOS AEB (freio de burro) -aparelho extrabucal (ancoragem) - tratamento clássico indicações: distalizar dentes superiores, protrusão da mandíbula, controle do crescimento vertical · efeito dentário (ortodôntico) · efeito esquelético (ortopédico) - vai depender da força EFEITOS DO AEB: 1. distalização e/ou manutenção das posições dos molares superiores (efeito ortodôntico) 2. extrusão/ intrusão dos molares dependente do tipo de tração (efeito ortodôntico) 3. efeito expansivo - abertura do arco interno do AEB (efeito ortodôntico) 4. restrição do crescimento maxilar (efeito ortopédico), enquanto permite o desenvolvimento mandibular no período - splint maxilar TIPOS DE TRAÇÃO EXTRABUCAL: alta (parietal) - somente para dólico facial média ( occipital) baixa (cervical)- mésio e sem problemas verticais CORREÇÃO DA RETRUSÃO MANDIBULAR (CLASSE II) - mais prevalente APARELHOS DE AVANÇO MANDIBULAR REMOVÍVEL BIONATOR (BALTERS) - arco palatino, corpo de acrílico, arco vestibular, alça bucinadora. Bionator fechado → usado em casos de mordida aberta OBJETIVOS: 1. estimular o selamento labial e condicionar o posicionamento lingual adequado 2. aumentar o espaço bucal 3. relacionar os incisivos 4. estimular o crescimento mandibular 5. estabelecer um equilíbrio dentário, ósseo e neuromuscular CP- ALTERAÇÕES ESPERADOS COM O TRATAMENTO 1. leve restrição do desenvolvimento anterior da maxila 2. aumento vertical do ⅓ inferior (aumenta AFAI) 3. correção dos trespasses horizontal e vertical 4. maior crescimento mandibular , dentro dos limites genéticos 5. vestibularização dos incisivos inferiores 6. lingualização dos incisivos superiores Tempo de uso : 16 horas ou tirar apenas para comer CORREÇÃO DA LINHA MÉDIA: deverá sempre ser corrigida na mordida construtiva, exceto quando há desvios dentários (sup e/ou inf) ; A mordida construtiva para o bionator pode promover um avanço de 7mm. *desgaste seletivos do acrílico: aproveitamento da irrupção seletiva dos dentes posteriores,controlando o desgaste do acrílico. · sobremordida - desgaste total · mordida aberta - contenção da extrusão MODIFICAÇÕES: CP - qual a melhor época apropriada para o tratamento de classe II por retrognatismo mandibular? r: no 2° período transitório não tem boa indicação para dólicos faciais * curva de velocidade do crescimento estatural (Bjork) puberdade - melhor fase de tratamento. Aula: Atresia Maxilar transversal ADILSON Mordida cruzada posterior → compensação para lingual dos dentes posteriores. Diagnostico Estrutural Tem origem dentária e esquelética. Esquelética – (uni ou bilateral) / em RC ou MIH (funcional) A esquelética pode ser classificada em uni/bilateral, ou em uni/bilateral funcional com contato prematuro desviando a mandíbula para um dos lados. Neste caso, a mordida precisa ser corrigida o mais rápido possível pois está havendo uma sobrecarga do côndilo. ● Relacionamento posterior normal: 34 a 38mm - Da cervical gengival do pré-molar direito até a cervical do esquerdo - Dos 6 aos 12 ocorre um aumento transversal grande, abaixo de 30 é possível desconfiar de uma atresia maxilar transversal ● Atresia maxilar com mordida cruzada posterior esquelética:➢ Correção de deficiências transversais: as classes III e II apresentam atresias relativas do arco maxilar ➢ Desarticulação parcial da maxila: Haas acredita que esse procedimento maximiza os efeitos ortopédicos de proteção pela desarticulação parcial das suturas circum - maxilares. ➢ Aumento da atividade celular a nível das suturas maxilares: estas alterações suturais simulam o crescimento p/ frente e p/ baixo da maxila. ➢ Esplintagem da dentadura superior: representa uma ancoragem muco dento - suportada servindo como um apoio superior para a … ➢ Aumento da altura do ⅓ inferior da face: Há uma rotação no sentido horário da mandíbula. ➢ Diagnóstico correto ➢ Idade ideal entre 4 e 9 anos de idade ➢ ERM prévia à utilização da máscara ➢ utilização p/ um período de 3 a 6 meses, até um overjet positivo de 2 a 4 mm ➢ contenção dinâmica à noite p/ mais 3 a 6 meses ➢ utilização de forças ortopédicas entre 400g a 600g numa duração de aproximadamente 15º abaixo do plano oclusal. *Apoios anteriores para fixação dos elásticos e redução da rotação anti - horária da maxila *Monitorar a oclusão durante a fase de crescimento e se necessário reinstalar a máscara *Buscar interação com o otorrinolaringologista e fonoaudiólogo Início: Precoce.. até os 9 anos, ou na fase de irrupção dos primeiros molares permanentes ➝ 1º Período Transitório (6 a 8 anos) Término: terminar de examinar o paciente após o término de surto de crescimento ★ Mantenedores: Monitoram o crescimento do queixo - reposicionamento posterior da mandíbula - Retardo do crescimento da mandíbula - A mentoneira raramente altera as características de prognatismo herdadas da classe III após o crescimento; demonstrando as limitações do uso da mentoneira em pacientes com protrusão severa da mandíbula. ★ Compensações Dentárias ★ Cirurgia Ortognática. image7.jpg image2.png image3.png image4.png image5.jpg image6.jpg