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<p>Abordagem histórica da evolução</p><p>internacional dos negócios</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 2/14</p><p>Objetivos de Aprendizagem</p><p>• Identificar e explicar os conceitos de negócios internacionais, globalização,</p><p>internacionalização de empresas, diferenças de culturas, investimentos e</p><p>comércio internacional.</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos</p><p>negócios</p><p>Conteúdo organizado por Renato Cividini Matthiesen em 2023 do livro</p><p>Internacionalização de empresas: teorias e aplicações, publicado em 2013 por</p><p>Adriana Beatriz Madeira, José Augusto Giesbrecht Da Silveira, pela editora Saint Paul.</p><p>https://player.vimeo.com/video/824868321</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 3/14</p><p>Introdução</p><p>Por volta de 5000 a.C., as primeiras civilizações da região da Mesopotâmia deixaram</p><p>de ser nômades e passaram a cultivar a terra para produzir alimentos, o que levou</p><p>as primeiras organizações sociais a fixação em terras da região. A partir deste tempo,</p><p>o cultivo de alimentos e criação de animais começaram a crescer e gerar produções</p><p>excedentes, o que resultou nas primeiras trocas de produtos e mercadorias entre</p><p>grupos sociais. Mais tarde, mercadores chineses já exportavam tecidos e pedras</p><p>preciosas para outros países, principalmente os europeus e a Índia.</p><p>Já na Idade Média, rotas comerciais passaram a ser estabelecidas entre o Oriente e o</p><p>Ocidente e no século XVI o comércio entre as colônias europeias na África e América.</p><p>Madeira e Silveira (2013) nos ensina que a busca por mercadorias raras e a dominação</p><p>de povos durante o Imperialismo fez da Inglaterra a nação mais poderosa do planeta,</p><p>ensejando o aumento de sua produção têxtil e manufaturas em larga escala, o que</p><p>criou um ambiente que resultou na Revolução Industrial no final do século XVIII.</p><p>Culpi (2020, p. 18) nos ensina que a combinação de fatores de desigualdade das</p><p>empresas pela sua distribuição geográfica e falhas de mercado e a superioridade</p><p>de algumas empresas perante outras, faz com que empresas busquem diversificar</p><p>mercados, seja em ambientes nacionais ou internacionais. Veja que a história das</p><p>multinacionais está vinculada às origens de comércio entre comunidades, nos</p><p>mostrando que o comércio foi induzido pela distribuição desigual de recursos entre</p><p>regiões.</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 4/14</p><p>Antecedentes históricos da internacionalização</p><p>Conforme sustentam Madeira e Silveira (2013, p. 30) “a importância do comércio</p><p>internacional é indiscutível. ” As vantagens das transações internacionais já eram</p><p>assunto de Adam Smith (1723-1790) e David Ricardo (1772-1823) que apresentavam</p><p>vantagens e desvantagens das transações comerciais, motivos que impulsionaram a</p><p>especialização da produção em um país e a relevância dos acordos comerciais. Por</p><p>exemplo, nos EUA, as grandes empresas americanas iniciaram seus processos de</p><p>expansão internacional ainda no século XIX e após a Segunda Guerra Mundial, foram</p><p>estabelecidos o BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento ou</p><p>Banco Mundial) em 1944; o FMI (Fundo Monetário Internacional) também em 1944</p><p>e o GATT (General Agreement on Tariffs and Trade ou Acordo Geral sobre Tarifas e</p><p>Comércio) em 1947.</p><p>Saiba Mais</p><p>Com o avanço das tecnologias e de estruturas logísticas em transporte,</p><p>movimentação, armazenamento e estocagem, a globalização acelerou</p><p>a possibilidade de desbravar novos mercados internacionais,</p><p>interconectando fornecedores, empresas e clientes pelo mundo todo.</p><p>O deslocamento de empresas, ou a sua multiplicação pelo mundo todo</p><p>passou a ser mais simples, quando comparada a um passado recente.</p><p>Primeiro foram deslocadas empresas de origem Europeia e Norte</p><p>Americanas pelo mundo, e mais tarde, o próprio Brasil pôde experimentar</p><p>a internacionalização, ainda que de forma demorada, devido às barreiras</p><p>encontradas, impulsionadores e estratégias encontradas para definição</p><p>e operação de expansão em nível internacional.</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 5/14</p><p>O modelo do protecionismo, intervenção estatal e economias fechadas não resistiu</p><p>às crises do petróleo e ao esgotamento do modelo Fordista e nos anos 1970</p><p>muitas economias foram retraídas o que levou a intensificação da necessidade de</p><p>internacionalização das empresas. Seguindo com a reflexão, no final dos anos 1980</p><p>as mudanças geopolíticas no Leste Europeu levaram à abertura de mercados,</p><p>consequentemente atraindo aumento de interesse de empresas estrangeiras para este</p><p>local. Os mercados do Leste Asiático se tornaram acessíveis aos investidores externos</p><p>e começaram a crescer oferecendo novas oportunidades aos investidores do mundo</p><p>todo.</p><p>A partir dos anos 1990, o cenário comercial no planeta é marcado pela alteração na</p><p>forma de se pensar a estrutura econômica dos países e pela mudança nas relações</p><p>internacionais. O processo de globalização muda a dinâmica da economia mundial e</p><p>estabelece inter-relações entre os mais diversos países do planeta. A conectividade</p><p>suportada por redes de computadores e Internet é considerada por Madeira e Silveira</p><p>(2013) como um grande impulsionador da internacionalização de empresas, o que</p><p>levou as organizações a uma interdependência em seus negócios.</p><p>O contexto atual das empresas está caracterizado por uma certa ambiguidade, onde</p><p>pode-se verificar avanços contínuos em todos os tipos de conhecimento viabilizados</p><p>pelos custos de comunicação constantemente em queda com o avanço das</p><p>telecomunicações e, por outro lado, a turbulência econômica e política, em virtude</p><p>do aumento das tensões gerados por esse amplo e intenso dinamismo cenário político</p><p>mundial.</p><p>Pode-se perceber que “a globalização traz em si a convergência e a divergência,</p><p>a uniformidade e a diversidade, a competição e a cooperação, a centralização e</p><p>a descentralização, o individual e o comunitário, tudo simultaneamente”, ditam</p><p>Madeira e Silveira (2013, p. 32). A facilidade de acesso à informação tem promovido</p><p>a reavaliação de objetivos e do índice de desenvolvimento humano, de modo que,</p><p>comparando-se o atual com o passado, mais atenção está sendo dada agora ao</p><p>bem-estar social e cultural, dos indivíduos e das comunitários, resultando em novos</p><p>critérios para aferir a geração de riqueza. A consequência disso, há empenho cada</p><p>vez maior dos países e das empresas em atitudes capazes de criar condições para</p><p>o desenvolvimento econômico e a responsabilidade social das empresas, além da</p><p>ampliação do papel dos acionistas nas empresas.</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 6/14</p><p>O espetáculo da globalização trouxe a necessidade de mudanças profundas</p><p>nos negócios, que passam a fazer uso mais intenso de tecnologias e buscam ampliação</p><p>de mercados. O contexto no qual as empresas atuam as levaram a uma necessidade</p><p>de mudança de comportamento para sobreviver e prosperar na competitividade</p><p>acirrada e no ambiente globalizado. O avanço da Internet vem propiciando certa</p><p>“internacionalização” dos estilos de vida ao mesmo tempo em que altera o formato dos</p><p>mercados e dos controles, o que leva ao questionamento de tradicionais abordagens</p><p>de marketing, operações, administração e naturalmente da internacionalização das</p><p>empresas.</p><p>Internacionalização de empresas brasileiras</p><p>A política externa traz forte influência nas escolhas das empresas em relação à sua</p><p>expansão para mercados estrangeiros. No Brasil, a evolução da política externa ao</p><p>longo dos anos tem relação direta com o aumento ou diminuição do interesse das</p><p>empresas no desenvolvimento de operações no mercado internacional ao longo do</p><p>tempo.</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 7/14</p><p>Madeira e Silveira (2013) nos ensinam que a participação brasileira em mercados</p><p>internacionais teve origem em tempos coloniais, com a indústria extrativista de recursos</p><p>naturais e o baixo custo de mão de obra. A partir do Império, houve o rompimento do</p><p>Estado com Portugal, criou-se o Estado</p><p>brasileiro e, após 1889, a política brasileira se</p><p>desenvolveu visando eliminar tensão com o Paraguai e acabou gerando atrito com a</p><p>Argentina, momentos complexos nas relações internacionais do país. Logo, em 1930,</p><p>haveria a revolução e o início da Nova República, impactos comerciais com as duas</p><p>grandes guerras mundiais na Europa, momento em que as relações internacionais</p><p>comerciais ainda não progrediram.</p><p>Foi apenas após 1960 que as empresas brasileiras iniciaram seu processo de</p><p>internacionalização moderna por meio da exportação de excedentes de produção,</p><p>principalmente após a abertura econômica e das fronteiras produtivas durante o governo</p><p>de Juscelino Kubitscheck, com a instalação de multinacionais no país. Os incentivos</p><p>governamentais oferecidos entre as décadas de 1970 e 1980 foram importantes para</p><p>o início da internacionalização no país. Nos anos 1980 a internacionalização perdeu</p><p>força, mas pode ser retomada quando com a abertura do mercado às importações e</p><p>estabilização econômica como Plano Real de 1994.</p><p>Com a abertura de mercados realizada no Brasil, as empresas foram buscar em</p><p>outros países atualização tecnológica a partir dos anos 1990, objetivando enfrentar</p><p>competidores estrangeiros, caracterizando a internacionalização do mercado com o</p><p>deslocamento de empresas do setor industrial. O país buscou adotar medidas de</p><p>liberalização comercial, modificando lentamente a tradição de política intervencionista</p><p>no comércio exterior e somente em 1998 foi lançado o Programa Especial de</p><p>Exportações, com apoio às empresas brasileiras no mercado internacional.</p><p>Uma importante estrutura no contexto da internacionalização brasileira foi o</p><p>Mercosul, que cumpre o papel de criar um ambiente para o envolvimento das</p><p>empresas brasileiras em mercados externos, funcionando como um laboratório para</p><p>o treinamento das empresas locais e favorecendo o desenvolvimento de estratégias</p><p>e habilidades necessárias para a internacionalização mais abrangente das empresas</p><p>brasileiras. As empresas aderentes ao Mercosul vêm expandindo suas operações e</p><p>fazendo uso de diversos modos de entrada nos países do tratado.</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 8/14</p><p>A internacionalização mais atual do mercado brasileiro vem se expandindo</p><p>cronologicamente, conforme demonstra Madeira e Silveira (2013, p. 36), passando</p><p>de um total de 68.598 para 281.063 bilhões de dólares em capitais no exterior entre</p><p>os anos de 2001 e 2011. Em um contexto mais atualizado, o Portal da Indústria (2022)</p><p>nos apresenta que as exportações brasileiras cresceram 36% no primeiro semestre de</p><p>2021 batendo o recorde de 136,42 bilhões. A Agência Brasil (2022) informa que os</p><p>ativos brasileiros no exterior ultrapassam 558 bilhões de dólares, em conformidade</p><p>com o Banco Central do Brasil.</p><p>O ambiente cultural dos negócios internacionais</p><p>Nos negócios internacionais, há diferentes ambientes culturais caracterizados</p><p>por linguagens desconhecidas e sistemas de valores, crenças e comportamentos</p><p>particulares. Cavusgil (2010, p. 99) nos ensina que o risco intercultural em desenvolver</p><p>negócios internacionalizados surge com frequência nos negócios internacionais</p><p>devido à herança cultural. O autor nos relata que a cultura refere-se aos padrões de</p><p>orientação aprendidos, compartilhados e duradouros em uma sociedade e que a</p><p>cultura afeta até simples saudações e despedidas. Segundo Cavusgil (2010), há quatro</p><p>principais riscos nos negócios internacionais. Vejamos:</p><p>https://player.vimeo.com/video/824868534</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 9/14</p><p>Figura 4 – Modelos organizacionais para empresas internacionalizadas</p><p>Fonte: elaborado pelo autor</p><p>Risco comercial: riscos relacionados a operações comerciais como atrasos de</p><p>pagamento ou não pagamento, falha da entrega ou não entrega de bem ou serviço e</p><p>recebimento pelo importador de mercadorias defeituosas.</p><p>Risco cambial (financeiro): relacionado ao risco de uma empresa perder capital</p><p>(dinheiro) com base nas variações do câmbio internacional.</p><p>Risco-país: indicador utilizado para orientar os investidores a respeito da situação</p><p>financeira de um mercado emergente, calculado por banco de investimento e agências</p><p>de classificação de riscos.</p><p>Risco intercultural: dirigido pela orientação etnocêntrica, com o uso de cultura</p><p>própria como padrão de referência no julgamento de outros.</p><p>Cavusgil (2010) nos ensina também que a cultura evolui no âmbito de cada</p><p>sociedade para caracterizar seus integrantes e distingui-los dos demais. O processo</p><p>de ajuste e adaptação a uma cultura diferente da própria é chamada de aculturação,</p><p>vivenciada normalmente pelas pessoas que vivem em outros países. Veja que para</p><p>desenvolvimento de negócios internacionais, é importante que as empresas tenham</p><p>uma competência intercultural estabelecida com algumas características:</p><p>1. Desenvolvimento de produtos e serviços.</p><p>2. Comunicação e interação com parceiros comerciais estrangeiros.</p><p>3. Prospecção e seleção de distribuidores e outros parceiros estrangeiros.</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 10/14</p><p>4. Negociação e estruturação dos investimentos internacionais.</p><p>5. Interação com clientes atuais e potenciais do exterior.</p><p>6. Preparação para participação em feiras de negócios no exterior.</p><p>7. Preparação de material publicitário e promocional.</p><p>A concepção e estruturação de uma gestão multicultural, capaz de interpretar e</p><p>se adaptar a diferentes regiões, deverá permitir uma melhor internacionalização</p><p>das empresas neste novo contexto de mundo tecnologicamente e logisticamente</p><p>globalizado.</p><p>Saiba Mais</p><p>Leia o artigo: A internacionalização de empresas brasileiras em</p><p>uma perspectiva motivacional</p><p>Link: https://www.scielo.br/j/ram/a/</p><p>jz7qgBVyQcYjrMbXrXFg4Ns/?lang=pt. Acesso em: 13 dez. 2022.</p><p>https://www.scielo.br/j/ram/a/jz7qgBVyQcYjrMbXrXFg4Ns/?lang=pt</p><p>https://www.scielo.br/j/ram/a/jz7qgBVyQcYjrMbXrXFg4Ns/?lang=pt</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 11/14</p><p>Em Resumo</p><p>Nesta unidade, vimos que o contexto atual das empresas está caracterizado por</p><p>uma certa ambiguidade, onde pode-se verificar avanços contínuos em todos os</p><p>tipos de conhecimento viabilizados pelos custos de comunicação constantemente</p><p>em queda com o avanço das telecomunicações e, por outro lado, a turbulência</p><p>econômica e política, em virtude do aumento das tensões gerados por esse ampliado</p><p>e intenso dinamismo cenário político mundial. O espetáculo da globalização trouxe</p><p>a necessidade de mudanças profundas nos negócios, que passam a fazer uso mais</p><p>intenso de tecnologias e buscam ampliação de mercados. O contexto no qual as</p><p>empresas atuam as levaram a uma necessidade de mudança de comportamento</p><p>para sobreviver e prosperar na competitividade acirrada e no ambiente globalizado.</p><p>Pudemos compreender também que o ambiente cultural dos negócios internacionais</p><p>traz alguns riscos: risco comercial, risco cambial, risco-país e risco intercultural. Por fim,</p><p>vimos que a concepção e estruturação de uma gestão multicultural, capaz de interpretar</p><p>e se adaptar a diferentes regiões, deverá permitir uma melhor internacionalização</p><p>das empresas neste novo contexto de mundo tecnologicamente e logisticamente</p><p>globalizado.</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 12/14</p><p>Na ponta da língua</p><p>https://player.vimeo.com/video/824868784</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 13/14</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>Agência Brasil (2022). Ativos de brasileiros no exterior ultrapassam US$</p><p>558 bilhões, diz BC. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/</p><p>noticia/2021-07/Ativos-de-brasileiros-no-exterior-ultrapassam-us-558-bilhoes-diz-bc.</p><p>Acesso em: 13 dez. 2022.</p><p>Cavusgil, S. T. (2010). Negócios internacionais: estratégia, gestão e novas realidades.</p><p>São Paulo: Pearson Prentice Hall.</p><p>Culpi, Ludmila Andrzejewski. (2020). Internacionalização de empresas. Curitiba:</p><p>Contentus, 2020.</p><p>Madeira, A. B.; Silveira, K. A. G.</p><p>(2013). Internacionalização de empresas: teorias e</p><p>aplicações. São Paulo. BR: Saint Paul.</p><p>Portal DA Industria, (2022). Comércio exterior e Exportação no Brasil. Disponível</p><p>em: https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/exportacao-e-comercio-</p><p>exterior/. Acesso em: 13 dez. 2022.</p><p>https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-07/Ativos-de-brasileiros-no-exterior-ultrapassam-us-558-bilhoes-diz-bc</p><p>https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-07/Ativos-de-brasileiros-no-exterior-ultrapassam-us-558-bilhoes-diz-bc</p><p>https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/exportacao-e-comercio-exterior/</p><p>https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/exportacao-e-comercio-exterior/</p><p>Abordagem histórica da evolução internacional dos negócios • 14/14</p><p>Im</p><p>ag</p><p>en</p><p>s:</p><p>Sh</p><p>utt</p><p>er</p><p>st</p><p>oc</p><p>k</p><p>LIVRO DE REFERÊNCIA:</p><p>Internacionalização de Empresas: Teorias e</p><p>Aplicações</p><p>Adriana Beatriz Madeira, José Augusto Giesbrecht Da</p><p>Silveira</p><p>Saint Paul, 2013</p>