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PSICANÁLISE Nos primórdios da psicanálise... Rompimentos e Articulações Rompe com a psiquiatria, a neurologia e a psicologia do século XIX ( Wundt e o primeiro laboratório de psicologia experimental em 1879). Se apresenta como efeito de uma série de articulações entre saberes e práticas. A Consciência da Loucura De Aristóteles até a fé na Igreja. séc. XVI, um século aturdido por grandes invenções e transformações políticas e religiosas, e no seu interior um homem perplexo e entregue à dúvida, isto é: a incerteza da consciência. Resultado foi que o século XVII ordenou-se na racionalidade da consciência. SÉC. XVII Séc XVII e Descartes. A subjetividade foi transformada em referencial central para o conhecimento e a verdade A verdade habita a consciência O pensamento regulado pela razão, opunha-se à loucura; a loucura como perda da racionalidade. O homem pode ficar louco, o pensamento não; Faz-se a partilha entre a razão e a desrazão; SÉC. XVIII A Consciência da Loucura Momento de emergência da loucura que tinha ficado oculta pela ignorância, agora sob a visada da racionalidade; Se o que distingue o homem do animal é a racionalidade, o louco identifica-se com o animal; Passo seguinte ao da denúncia da loucura, não era a cura, mas o controle disciplinar do indivíduo; Cura como retorno à ordem; Práticas de dominação da loucura; cura como retorno à ordem; Se a loucura não aparece no corpo, aparece na família Interrogatórios e confissões. Segregação dos loucos ( como foi com os leprosos) A loucura experimental A Psiquiatria, saber sobre a loucura que se instaura a partir da prática clínica do séc. XVII com Phillipe Pinel, vai no séc.XIX aderir as concepções de novos tempos ao estabelecer ligação entre loucura individual e diferença racial – fatos morais e marcas físicas como sinais de anomalias. O louco como entidade; psiquiatrização do crime (caso Pierre Riviére). O Normal e o Patológico O louco e a loucura para Moreau de Tours e as experiências com haxixe, como ficar louco e sair dela; O Normal e o Patológico; Mudanças nas formas de explicação da loucura, agora no interior da própria loucura, por exemplo, no sonho. O sonho é a loucura do indivíduo adormecidos enquanto os loucos são sonhadores acordados – caminho para a compreensão da loucura; Freud tomou esse fato como um princípio de análise. A HIPNOSE A Hipnose, precedida pelo mesmerismo para fins terapêuticos: corpos dos seres animados são sujeitos às influências magnéticas; A Hipnose de James Braid: o poder depositado no médico que dispõe do corpo do paciente – eliminação de sintoma domesticação do comportamento. Charcot e a Histeria Problema inicial: ausência de um referencial anatômico; isto é, não há lesão nos sintomas histéricos; Descoberta: na Histeria há uma sintomatologia bem definida, obedecendo a regras precisas; No inverno de 1885, Freud assiste ao curso de Charcot Salientam: a histeria não é uma simulação ( a psicologia do testemunho – testemunho ocular de um crime); não é uma doença apenas feminina; A histeria no campo das doenças psiquiátricas ou no campo das doenças neurológicas; O histérico incurável era identificado como louco; Charcot e a Histeria Drogas e hipnose para o tratamento da histeria como doença neurológica; Hospital e não o asilo; o neurologista e não o psiquiatra; A hipnose como controle da histeria (conjunto de sintomas bem definido e regular), através da sugestão hipnótica - insatisfação de Charcot; Charcot e o trauma temporário – ressurge a necessidade do paciente narrar sua história pessoal; Narrativas com componente sexual desempenhando um papel preponderante; Histeria e Sexualidade. Histeria e Sexualidade Recusa de Charcot/ponto de partida de Freud; Aproximação com Joseph Breuer; Trauma e AB-REAÇÃO: a liberação da carga de afeto/método catártico – a hipnose como sugestiva remete o paciente ao seu passado, encontrando assim o fato traumático, produzindo a liberação da carga de afeto; Chegar a um acontecimento traumático real impede Freud de construir a teoria psicanalítica dos sintomas neuróticos como causa das fantasias edipianas infantis. A Teoria Psicanalítica Teoria do Recalque - pedra angular da teoria psicanalítica; O uso da hipnose ocultava essa resistência; Os pacientes e suas resistências à consciência das idéias patogênicas ; Defesa como censura, por parte do ego do paciente à idéia ameaçadora, forçando-a a manter-se fora da consciência. Defesa – Conversão DEFESA COMO MECANISMO DE PROTEÇÃO DO EGO FRENTE A UMA REPRESENTAÇÃO DESAGRADÁVEL E AMEAÇADORA. CONVERSÃO COMO MODO DE DEFESA QUE SE PRODUZ NAS HISTÉRICAS. RESISTÊNCIA, DEFESA, CONVERSÃO Não é mais produzir ab-reação do afeto e sim tornar conscientes as idéias patogênicas; Passagem do método catártico para o método psicanalítico; Textos: As neuroses de defesa. Estudos sobre a histeria. Projeto de 1950; Observações clínicas e a resistência de Freud em estabelecer generalizações. As catexias como carga de afeto ou soma de excitação Início da teoria sobre a sexualidade; A psicanálise enquanto prática clínica e enquanto teoria; Hipótese: Não era qualquer espécie de excitação emocional que se encontra por detrás dos sintomas neuróticos, mas sobretudo uma excitação de natureza sexual e conflitiva; Da sexualidade à lógica do Inconsciente. (ler texto p.41)
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