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ÉTICA E CIDADANIA
ANA LUCIA GUIMARÃES
U N I D A D E	3
Será que ser de uma religião ou cultura diferente nos faz tratar nossos vizinhos, parentes e amigos de forma hostil ou segregadora? Vamos estudar e conhecer mais estas realidades e apostar no conceito de ética que nos trouxe até aqui.
UNIDADE 3 | INTRODUÇÃO
Explicar os estudos sobre diversidade cultural, étnica, religiosa e de gênero.
Interpretar as questões éticas e a relação com os princípios de cidadania na sociedade tecnológica.
Identificar	questões	vinculadas	ao	debate	sobre	intolerância, racismo e xenofobia.
Demonstrar a importância do ensino da ética nas instituições.
UNIDADE 3 | COMETÊNCIAS
Perceber que é possível conviver com a diferença de forma respeitosa e harmônica. Diferenças culturais, étnicas e religiosas.
ÉTICA NAS RELAÇÕES HUMANAS
Geertz	(1989),	ao abordar os estudos sobre cultura, refere que a atividade do antropólogo é interpretar, e cada cultura pode ser entendida como um texto.
Cada texto é uma interpretação. Para ele, a cultura é forma de ações significativas,
simbólicas.
CULTURA
Geertz (1989) está, então, atrás da teia de
significados de cada sociedade.
Ele não defende a ideia de ter que tem que “se tornar um nativo” para conhecer a fundo uma cultura, mas sim, estar situado, familiarizado com o grupo que se pretende compreender, estudar.
CULTURA COMO TEIA DE SIGNIFICADOS
Para Geertz (1989), as situações universais são sempre descritas de forma singular. Seu enfoque privilegia as situações particulares, as singularidades.
O autor mostra que o ponto de vista do nativo é sempre uma construção cultural que se dá após a pesquisa.
ANTROPOLOGIA E CULTURA
Cultura como teia de significados.
A cultura é única para cada grupo.
Reconhecimento de diferentes culturas para diferentes grupos sociais.
DIVERSIDADE CULTURAL
Compreender que negros e brancos têm sua importância e valor cultural é colaborar para o entendimento da diversidade cultural e étnica.
Lei contra o racismo.
LEI nº 7.716/1989 (LEI ORDINÁRIA) 05/01/1989.
DIVERSIDADE ÉTNICA
Discriminação e preconceito com as religiões de matrizes africanas.
Ignorância, ou mesmo, maldade, muitos indivíduos constroem guerras, matam e perseguem religiões diferentes das suas.
Etnocentrismo.
DIVERSIDADE RELIGIOSA
Orientação sexual.
Refere-se à atração sexual e à afetividade que um indivíduo sente por outro.
Refere-se ao gênero com o qual o indivíduo se identifica que pode ter ou não relação com seu sexo biológico.
DIVERSIDADE DE GÊNERO
Indivíduo que se identifica com seu sexo biológico.
Masculino é homem.
Feminino é mulher.
CISGÊNERO
Indivíduo tem uma identidade diferente do seu sexo biológico.
Transexuais ― um homem que se enxerga como mulher e uma mulher que se enxerga como homem.
Transgênero ― deve assumir definitivamente o corpo com o qual se identifica e, em muitos casos, pode desejar atravessar procedimentos de redesignação sexual ou terapias hormonais.
TRANSGÊNERO
Indivíduo que oscila entre masculino e feminino. Por exemplo, uma mulher que se identifica com o gênero masculino, mas não realiza procedimentos de readequação física (apenas assume um comportamento condizente com seu gênero.)
NÃO BINÁRIO
Conhecimento e informação estão no centro do
mundo atual.
Mundo em que se fala o tempo todo em busca de soluções viáveis.
Necessidades	impostas	pela	sociedade	do
conhecimento e da informação.
ÉTICA E CIDADANIA NA SOCIEDADE TECNOLÓGICA
Levy (1999) traz à cena os conceitos de cibercultura e ciberespaço para mostrar a amplitude de nossas trocas de conhecimento e aprendizagem na era digital.
Para Kerckhove (1995), o conceito de inteligência coletiva, constitui-se em inteligências conectadas, isto é, o uso colaborativo das várias inteligências mediante processos de comunicação e tecnologias em rede.
EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
Emerge com o advento das trocas comunicacionais
advindas do computador.
Conhecimentos,	valores,	informações e saberes que se constroem a partir do mundo virtual.
Ciberespaço é o virtual, as redes de conexão.
Deveres	morais	do	cientista	e	do	tecnólogo	em nossos tempos.
CIBERCULTURA
Para Dewey (1979), é a partir da reflexão que emerge a dúvida, a perplexidade, o ato de pensar.
Castoriadis (1979) diz que a reflexão deve sinalizar o conhecimento para investigar, explicitar e questionar os conteúdos sociais e culturais.
Olivé (2000), em seus estudos, colabora com nossa reflexão sobre deveres morais do cientista e do tecnólogo em nossos tempos. Para ele, cientistas devem ter a consciência da responsabilidade e das consequências do trabalho que realizam.
ÉTICA E TECNOLOGIA
Intolerância: capacidade mental de não desejar reconhecer e respeitar diferentes valores, sentimentos, opiniões de grupos e pessoas que não pertencem a quem avalia.
INTOLERÂNCIA
Racismo: significa preconceito e discriminação dos indivíduos e grupos fundamentadas em percepções sociais baseadas em diferenças biológicas entre os povos.
RACISMO
Xenofobia: sentimento de desconfiança, antipatia, receio de pessoas que não são familiares ao meio de quem julga, ou ainda daqueles que não são do país de quem julga.
XENOFOBIA
PROMOÇÃO DA IGUALDADE E COMBATE A INTOLERÂNCIA
Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio
(1948).
Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (1966).
Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais
(1966).
Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (1979).
Convenção sobre os Direitos da Criança (1989).
Formação educacional em nível local e global que alcance a tolerância das diferenças culturais, das perspectivas de fluxo migratório, da liberdade de se exercer como ser humano portador de direitos em qualquer região do planeta.
Inclusão da ética nos currículos.
ÉTICA NAS INSTITUIÇÕES
OBRIGADA !
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