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ENEM
Filosofia Contemporânea
Outros temas
FIL0694 - (Enem PPL)
Uma criança com deficiência mental deve ser man�da
em casa ou mandada a uma ins�tuição? Um parente
mais velho que costuma causar problemas deve ser
cuidado ou podemos pedir que vá embora? Um
casamento infeliz deve ser prolongado pelo bem das
crianças?
MURDOCH, I. A soberania do bem. São Paulo: Unesp,
2013.
 
Os ques�onamentos apresentados no texto possuem
uma relevância filosófica à medida que problema�zam
conflitos que estão nos domínios da
a) polí�ca e da esfera pública.
b) teologia e dos valores religiosos.
c) lógica e da validade dos raciocínios.
d) é�ca e dos padrões de comportamento.
e) epistemologia e dos limites do conhecimento.
FIL0696 - (Enem PPL)
Uma parte da nossa formação cien�fica confunde-se com
a a�vidade de uma polícia de fronteiras, revistando os
pensamentos de contrabando que viajam na mala de
outras sabedorias. Apenas passam os pensamentos de
carimbada cien�ficidade. A biologia, por exemplo, é um
modo maravilhoso de emigrarmos de nós, de
transitarmos para lógicas de outros seres, de nos
descentrarmos. Aprendemos que não somos o centro da
vida nem o topo da evolução.
COUTO, M. Interinvenções. Portugal: Caminho, 2009
(adaptado).
 
No trecho, expressa-se uma visão poé�ca da
epistemologia cien�fica, caracterizada pela
a) implementação de uma viragem linguís�ca com base
no formalismo.
b) fundamentação de uma abordagem híbrida com base
no rela�vismo.
c) interpretação da natureza eclé�ca das coisas com base
no an�academicismo.
d) definição de uma metodologia transversal com base
em um panorama cé�co.
e) compreensão da realidade com base em uma
perspec�va não antropocêntrica.
FIL0698 - (Enem PPL)
Tu é um termo que não figura muito bem nos
desenvolvimentos modernos e contemporâneos da é�ca
e da polí�ca. Com efeito, muitos movimentos
revolucionários (que variam do comunismo tradicional ao
feminismo da irmandade) parecem compar�lhar de um
código linguís�co curioso baseado na moral intrínseca
dos pronomes. O nós é sempre posi�vo, o vós é um
aliado possível, o eles tem o rosto de um antagonista, o
eu é impróprio, e o tu é, obviamente, supérfluo.
CAVARERO, A. Rela�ng Narra�ves apud BUTLER, J. Relatar
a si mesmo.
Belo Horizonte: Autên�ca, 2015 (adaptado).
 
Um dos principais problemas morais da
contemporaneidade, conforme mencionado no texto,
reside na dificuldade em
a) construir o diálogo cole�vo. 
b) demarcar a presença do ego. 
c) viabilizar a afe�vidade pessoal. 
d) reconhecer a alteridade singular.
e) ultrapassar a experiência intersubje�va.
FIL0702 - (Enem PPL)
Foi o caso que um homenzinho, recém-aparecido na
cidade, veio à casa do Meu Amigo, por questão de vida e
1@professorferretto @prof_ferretto
morte, pedir providências. Meu Amigo sendo de vasto
saber e pensar, poeta, professor, ex-sargento de cavalaria
e delegado de polícia. Por tudo, talvez, costumava
afirmar: — “A vida de um ser humano, entre outros seres
humanos, é impossível. O que vemos é apenas milagre;
salvo melhor raciocínio.” Meu Amigo sendo fatalista.
Na data e hora, estava-se em seu fundo de quintal,
exercitando ao alvo, com carabinas e revólveres,
revezadamente. Meu Amigo, a bom seguro que, no
mundo, ninguém, jamais, a�rou quanto ele tão bem —
no agudo da pontaria e rapidez em sacar arma; gastava
nisso, por dia, caixas de balas. Estava justamente
especulando: — “Só quem entendia de tudo eram os
gregos. A vida tem poucas possibilidades”. Fatalista como
uma louça, o Meu Amigo. Sucedeu nesse comenos que o
vieram chamar, que o homenzinho o procurava.
ROSA, J. G. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: J. Olympio,
1967.
 
Os procedimentos de construção conferem originalidade
ao es�lo do autor e produzem, no fragmento, efeito de
sen�do apoiado na
a) reflexão filosófica em torno da brevidade da vida. 
b) tensão progressiva ante a chegada do estranho. 
c) nota irônica do perfil intelectual do personagem. 
d) curiosidade natural despertada pelo anonimato.
e) erudição su�l da alusão ao pensamento grego.
FIL0723 - (Enem)
TEXTO I
Como é horrível ver um filho comer e perguntar: “Tem
mais?” Esta palavra “tem mais” fica oscilando dentro do
cerebro de uma mãe que olha as panela e não tem mais.
JESUS, C. M. Quarto de despejo: diário de uma favelada.
São Paulo: á�ca, 2014.
TEXTO II
A experiência de ver os filhos com fome na década de
1950, descrita por Carolina, é vivida no Brasil de 2021 por
uma moradora de Petrolândia, em Pernambuco. “Eu
trabalhava de ajudante de cabeleireira, mas a moça que
�nha o salão fechou. Eu vinha me sustentando com o
auxílio que �nha, mas agora eu não fui contemplada. Às
vezes as pessoas me ajudam com alimentos para os meus
filhos. De vez em quando, eu acho algum bico para fazer,
mas é muito raro. Tem dias que não tenho nem o leite da
minha bebê.”
CARRANÇA, T. “Até o feijão nos esqueceu”: o livro de
1960 que poderia ter sido escrito nas favelas de 2021.
Disponível em:
www.bbc.com. Acesso em: 6 out. 2021 (adaptado).
Considerando a realidade brasileira, os textos se
aproximam ao apresentarem uma reflexão sobre o(a)
a) recorrência da miséria.
b) planejamento da saúde.
c) superação da escassez.
d) constância da economia.
e) roman�zação da carência.
FIL0721 - (Enem)
 
A charge ilustra um anseio presente na sociedade
contemporânea, que se caracteriza pela
a) situação de revolta individual.
b) sa�sfação de desejos pessoais.
c) par�cipação em ações decisórias.
d) permanência em passividade social.
e) convivência em interesses par�dários.
FIL0700 - (Enem PPL)
Queremos tratar da �rania de animais humanos sobre
animais não humanos. Essa �rania causou e ainda causa
dor e sofrimento apenas comparáveis aos que resultaram
de séculos de violência de seres humanos brancos sobre
seres humanos negros. A luta contra ela é tão importante
quanto outras disputas morais e sociais.
SINGER, P. Libertação animal. São Paulo: Mar�ns Fontes,
2013.
 
O trecho apresenta caracterís�cas de uma importante
corrente da é�ca contemporânea que se designa:
a) Ecoé�ca – visão superior da natureza. 
b) Bioé�ca – implicação biológica das ações. 
c) An�especismo – definição igualitária das espécies. 
d) Existencialismo – valorização crescente da
subje�vidade.
e) Rela�vismo – compreensão diferenciada das
alteridades.
FIL0740 - (Enem PPL)
TEXTO I
2@professorferretto @prof_ferretto
A sociedade cul�va a violência, inculcando-a nos
indivíduos como virtude do homem forte, do homem
corajoso, do homem honrado, que se arrisca a morrer
para defender os “valores” que dão sen�do à sua vida.
MULLER, J. M. O princípio da não violência: uma
trajetória filosófica. São Paulo: Palas Athena, 2007. 
 
TEXTO II
A ideia de a humanidade tomar seu des�no nas
próprias mãos somente faz sen�do se atribuirmos
consciência e propósito à espécie; as espécies são apenas
correntes na flutuação aleatória dos genes.
GRAY, J. Cachorros de palha: reflexões sobre humanos e
outros animais. São Paulo: Record, 2002.
 
Os textos ar�culam argumentos em torno de dois
modelos explica�vos da condição humana. Esses dois
modelos caracterizam-se, respec�vamente, por valorizar
como determinantes dessa condição elementos
a) esté�cos e é�cos.
b) mís�cos e cien�ficos.
c) culturais e biológicos.
d) emocionais e racionais.
e) voluntaristas e possibilistas.
FIL0777 - (Enem PPL)
Tendo se livrado do entulho do maquinário volumoso
e das enormes equipes de fábrica, o capital viaja leve,
apenas com a bagagem de mão, pasta, computador
portá�l e telefone celular. O novo atributo da vola�lidade
fez de todo compromisso, especialmente do
compromisso estável, algo ao mesmo tempo redundante
e pouco inteligente: seu estabelecimento paralisaria o
movimento e fugiria da desejada compe��vidade,
reduzindo a priori as opções que poderiam levar ao
aumento da produ�vidade.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar,
2001.
 
No texto, faz-se referência a um processo de
transformação do mundo produ�vo cuja consequência é
o(a)
a) regulamentação de leis trabalhistas mais rígidas.
b) fragilizaçãodas relações hierárquicas de trabalho.
c) decréscimo do número de funcionários das empresas.
d) incen�vo ao inves�mento de longos planos de
carreiras.
e) desvalorização dos postos de gerenciamento
corpora�vo.
FIL0779 - (Enem PPL)
Quando refle�mos sobre a questão da jus�ça,
algumas associações são feitas quase intui�vamente, tais
como a de equilíbrio entre as partes, princípio de
igualdade, distribuição equita�va, mas logo as
dificuldades se mostram. Isso porque a nossa sociedade,
sendo bastante diversificada, apresenta uma
heterogeneidade tanto em termos das diversas culturas
que coexistem em um mundo interligado como em
relação aos modos de vida e aos valores que surgem no
interior de uma mesma sociedade.
CHEDIAK, K. A pluralidade como ideia reguladora: a
noção de jus�ça a par�r da filosofia de Lyotard.
Trans/Form/Ação, n. 1, 2001 (adaptado).
 
A relação entre jus�ça e pluralidade, apresentada pela
autora, está indicada em:
a) A complexidade da sociedade limita o exercício da
jus�ça e a impede de atuar a favor da diversidade
cultural.
b) A diversidade cultural e de valores torna a jus�ça mais
complexa e distante de um parâmetro geral
orientador.
c) O papel da jus�ça refere-se à manutenção de
princípios fixos e incondicionais em função da
diversidade cultural e de valores.
d) O pressuposto da jus�ça é fomentar o critério de
igualdade a fim de que esse valor torne-se absoluto
em todas as sociedades.
e) e) O aspecto fundamental da jus�ça é o exercício de
dominação e controle, evitando a desintegração de
uma sociedade diversificada.
FIL0782 - (Enem PPL)
A �rinha compara dois veículos de comunicação,
atribuindo destaque à
 
a) resistência do campo virtual à adulteração de dados.
b) intera�vidade dos programas de entretenimento
abertos.
c) confiança do telespectador nas no�cias veiculadas.
d) credibilidade das fontes na esfera computacional.
e) autonomia do internauta na busca de informações.
3@professorferretto @prof_ferretto
FIL0771 - (Enem PPL)
O rapaz que pretende se casar não nasceu com esse
impera�vo. Ele foi insuflado pela sociedade, reforçado
pelas incontáveis pressões de histórias de família,
educação, moral, religião, dos meios de comunicação e
da publicidade. Em outras palavras, o casamento não é
um ins�nto, e sim uma ins�tuição.
BERGER, P. Perspec�vas sociológicas: uma visão
humanís�ca. Petrópolis: Vozes, 1986 (adaptado).
 
O casamento, conforme é tratado no texto, possui como
caracterís�ca o(a) 
a) consolidação da igualdade sexual.
b) ordenamento das relações sociais.
c) conservação dos direitos naturais.
d) superação das tradições culturais.
e) ques�onamento dos valores cristãos.
FIL0766 - (Enem PPL)
Temos vivido, como nação, atormentados pelos males
modernos e pelos males do passado, pelo velho e pelo
novo, sem termos podido conhecer uma história de
rupturas revolucionárias. Não que não tenhamos nos
modernizado e chegado ao desenvolvimento. Mas não
eliminamos relações, estruturas e procedimentos
contrários ao espírito do tempo. Nossa modernização
tem sido conservadora.
NOGUEIRA, M. As possibilidades da polí�ca: ideias para a
reforma democrá�ca do Estado. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1998.
 
O texto apresenta uma análise recorrente sobre o
processo de modernização do Brasil na segunda metade
do século XX. De acordo com a análise, uma caracterís�ca
desse processo reside na(s) 
a) uniformização técnica dos espaços de produção.
b) construção municipalista do regime representa�vo.
c) organização estadual das agremiações par�dárias.
d) limitações polí�cas no estabelecimento de reformas
sociais.
e) restrições financeiras no encaminhamento das
demandas ruralistas.
FIL0767 - (Enem PPL)
Queremos saber o que vão fazer 
Com as novas invenções 
Queremos no�cia mais séria 
Sobre a descoberta da an�matéria 
E suas implicações
Na emancipação do homem 
Das grandes populações 
Homens pobres das cidades 
Das estepes, dos sertões.
GILBERTO GIL. Queremos saber. O viramundo. São Paulo:
Universal Music, 1976 (fragmento).
 
A letra da canção relaciona dois aspectos da
contemporaneidade com reflexos na sociedade
brasileira: 
a) A elevação da escolaridade e o aumento do
desemprego. 
b) O inves�mento em pesquisa e a ascensão do
autoritarismo.
c) O crescimento demográfico e a redução da produção
de alimentos.
d) O avanço da tecnologia e a permanência das
desigualdades sociais.
e) A acumulação de conhecimento e o isolamento das
comunidades tradicionais.
FIL0768 - (Enem PPL)
De certo modo o toxicômano diz a verdade sobre
nossa condição social atual, quer dizer, temos a
tendência de tornarmo-nos todos adictos em relação a
determinados objetos, cuja presença se tornou para nós
indispensável. Todas as nossas referências é�cas ou
morais não têm nada de sério diante do toxicômano,
porque fundamentalmente somos viciados como ele.
MELMAN, C. Novas formas clínicas no início do terceiro
milênio. Porto Alegre: CMC, 2003.
 
No trecho, o autor propõe uma analogia entre o vício
individual e as prá�cas de consumo sustentada no
argumento da
a) exposição da vida privada.
b) reinvenção dos valores tradicionais.
c) dependência das novas tecnologias.
d) recorrência de transtornos mentais.
e) banalização de substâncias psicotrópicas.
FIL0769 - (Enem PPL)
Apesar da grande distância geográfica em relação ao
território japonês, os otakus (jovens aficionados em
cultura pop japonesa) brasileiros vinculam-se
socialmente hoje em eventos e a par�r de uma circulação
intensa de mangás, animes, games, fanzines, j-music
(música pop japonesa). O consumo em escala mundial
dos produtos da cultura pop – enfa�camente midiá�ca –
produzida no Japão cons�tui um momento histórico em
que se aponta a ambivalência sobre o que significa a
produção midiá�ca e cultural quando percebida no
4@professorferretto @prof_ferretto
próprio país e como a percepção de tal produção se
transforma radicalmente nos olhares de consumidores
estrangeiros.
GUSHIKEN, Y.; HIRATA, T. Processos de consumo cultural e
midiá�co: imagens dos otakus, do Japão ao mundo.
Intercom – RBCC, n. 2, jul.-dez. 2014 (adaptado).
 
Considerando a relação entre meios de comunicação e
formação de iden�dades tal como é abordada no texto, a
noção que explica este fenômeno na atualidade é a de
a) tribalismo das culturas juvenis.
b) alienação das novas gerações.
c) hierarquização das matrizes culturais.
d) passividade das relações de consumo.
e) deterioração das referências nacionais.
FIL0770 - (Enem PPL)
O representante das associações de moradores
(integrante de um conselho de saúde) fez várias
ponderações: “As prestações de contas, de modo geral,
�veram uma transparência razoável. Eu acho isso bom
porque, no passado, não sabia quanto se gastava, e hoje,
a gente já tem conhecimento. Acompanho
permanentemente o desenvolvimento do que entra e do
que é gasto”.
CORREIA, M. V. C. Que controle social?: os conselhos de
saúde como instrumento. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000
(adaptado).
 
A forma de atuação polí�ca indicada caracteriza uma
prá�ca associada ao(à)
a) poder disciplinar.
b) gestão par�cipa�va.
c) processo burocrá�co.
d) autoridade carismá�ca.
e) deliberação autocrá�ca.
FIL0755 - (Enem PPL)
A linguagem é uma grande força de socialização,
provavelmente a maior que existe. Com isso não
queremos dizer apenas o fato mais ou menos óbvio de
que a interação social dotada de significado é
pra�camente impossível sem a linguagem, mas que o
mero fato de haver uma fala comum serve como um
símbolo peculiarmente poderoso da solidariedade social
entre aqueles que falam aquela língua.
SAPIR, E. A linguagem. São Paulo: Perspec�va, 1980.
 
O texto destaca o entendimento segundo o qual a
linguagem, como elemento do processo de socialização,
cons�tui-se a par�r de uma
a) necessidade de ligação com o transcendente.
b) relação de interdependência com a cultura.
c) estruturação da racionalidade cien�fica.
d) imposição de caráter econômico.
e) herança de natureza biológica.
FIL0757 - (Enem PPL)
As crianças devem saudar as pessoas dis�ntas, os
professores e senhorasconhecidas que encontrarem, que
elas não se negarão a corresponder. Não devem
empurrar ninguém nem cortar o passo dos transeuntes.
Não escrever nas paredes e portas coisa alguma. Nunca
a�rar pedras. Não a�rar cascas de frutas no chão, o que
pode ser mo�vo de desastres gravíssimos. Nunca fitar de
propósito os olhos sobre pessoas aleijadas ou rir-se de
algum defeito �sico do próximo.
A Imprensa, n. 67, 27 abr. 1914.
 
O discurso sobre a infância, veiculado pelo jornal no
início do século XX, visava a promoção de
a) formas litúrgicas de interação.
b) valores abstratos de cidadania.
c) normas sociomorais de civilidade.
d) concepções arcaicas de disciplina.
e) conceitos importados de pedagogia.
FIL0758 - (Enem PPL)
O feminismo teve uma relação direta com o
descentramento conceitual do sujeito cartesiano e
sociológico. Ele ques�onou a clássica dis�nção entre o
“dentro” e o “fora”, o “privado” e o “público”. O slogan
do feminismo era: “o pessoal é polí�co”. Ele abriu,
portanto, para a contestação polí�ca, arenas
inteiramente novas: a família, a sexualidade, a divisão
domés�ca do trabalho etc.
HALL, S. A iden�dade cultural na pós-modernidade. Rio
de Janeiro: DP&A, 2011 (adaptado).
 
O movimento descrito no texto contribui para o processo
de transformação das relações humanas, na medida em
que sua atuação
5@professorferretto @prof_ferretto
a) subverte os direitos de determinadas parcelas da
sociedade.
b) abala a relação da classe dominante com o Estado.
c) constrói a segregação dos segmentos populares.
d) limita os mecanismos de inclusão das minorias.
e) redefine a dinâmica das ins�tuições sociais.
FIL0762 - (Enem PPL)
A esté�ca rela�vamente estável do modernismo
fordista cedeu lugar a todo o fermento, instabilidade e
qualidades fugidias de uma esté�ca pós-moderna que
celebra a diferença, a efemeridade, o espetáculo, a moda
e a mercadificação de formas culturais.
HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre
as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 2009.
 
No contexto descrito, as transformações esté�cas
impactam a produção de bens por meio da
a) promoção de empregos fabris, integrada às linhas de
montagem.
b) ampliação dos custos de fabricação, impulsionada pelo
consumo.
c) redução do tempo de vida dos produtos,
acompanhada da crescente inovação.
d) diminuição da importância da organização logís�ca,
u�lizada pelos fornecedores.
e) expansão de mercadorias estocadas, aliada a maiores
custos de armazenamento.
FIL0763 - (Enem PPL)
Quanto mais a vida social se torna mediada pelo
mercado global de es�los, lugares e imagens, pelas
viagens internacionais, pelas imagens da mídia e pelos
sistemas de comunicação interligados, mais as
iden�dades se tornam desvinculadas — desalojadas —
de tempos, lugares, histórias e tradições específicos e
parecem “flutuar livremente”. Somos confrontados por
uma gama de diferentes iden�dades (cada qual nos
fazendo apelos, ou melhor, fazendo apelos a diferentes
partes de nós), dentre as quais parece possível fazer uma
escolha.
HALL, S. A iden�dade cultural na pós-modernidade. Rio
de Janeiro: DP&A, 2006.
 
Do ponto de vista conceitual, a transformação iden�tária
descrita resulta na cons�tuição de um sujeito
a) altruísta.
b) dependente.
c) nacionalista.
d) mul�facetado.
e) territorializado.
FIL0764 - (Enem PPL)
A importância do conhecimento está em seu uso, em
nosso domínio a�vo sobre ele, quero dizer, reside na
sabedoria. É convencional falar em mero conhecimento,
separado da sabedoria, como capaz de incu�r uma
dignidade peculiar a seu possuidor. Não compar�lho
dessa reverência pelo conhecimento como tal. Tudo
depende de quem possui o conhecimento e do uso que
faz dele.
WHITHEHEAD, A. N. Os fins da educação e outros
ensaios. São Paulo: Edusp, 1969.
 
No trecho, o autor considera que o conhecimento traz
possibilidades de progresso material e moral quando
a) prioriza o rigor conceitual.
b) valoriza os seus dogmas.
c) avalia a sua aplicabilidade.
d) busca a inovação tecnológica.
e) instaura uma perspec�va cien�fica.
FIL0746 - (Enem PPL)
Tu é um termo que não figura muito bem nos
desenvolvimentos modernos e contemporâneos da é�ca
e da polí�ca. Com efeito, muitos movimentos
revolucionários (que variam do comunismo tradicional ao
feminismo da irmandade) parecem compar�lhar de um
código linguís�co curioso baseado na moral intrínseca
dos pronomes. O nós é sempre posi�vo, o vós é um
aliado possível, o eles tem o rosto de um antagonista,
o eu é impróprio, e o tu é, obviamente, supérfluo.
CAVARERO, A. Rela�ng Narra�ves apud BUTLER, J. Relatar
a si mesmo. Belo Horizonte: Autên�ca, 2015 (adaptado).
 
Um dos principais problemas morais da
contemporaneidade, conforme mencionado no texto,
reside na dificuldade em
a) construir o diálogo cole�vo.
b) demarcar a presença do ego.
c) viabilizar a afe�vidade pessoal.
d) reconhecer a alteridade singular.
e) ultrapassar a experiência intersubje�va. 
FIL0745 - (Enem PPL)
6@professorferretto @prof_ferretto
TEXTO I
Nunca se soube tanto da vida e aparência dos outros,
graças à postagem e ao compar�lhamento de imagens.
Uma comissão parlamentar britânica constatou que
meninas de até cinco anos de idade já se preocupam com
peso e aparência. Outro sintoma do problema, segundo
um relatório da comissão, foi o aumento das taxas de
cirurgia plás�ca no país, de cerca de 20% desde 2008.
ROXBY, P. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 9
dez. 2018.
 
TEXTO II
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as
condições modernas de produção se anuncia como uma
imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era
diretamente vivido se esvai na fumaça da representação.
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2017.
 
Os textos apontam a centralidade da circulação imagé�ca
na sociedade contemporânea, uma vez que realçam a
a) fragilização de vínculos afe�vos.
b) fe�chização da experiência vivida.
c) monopolização do mercado esté�co.
d) diferenciação dos modelos corporais.
e) personalização das dimensões ín�mas.
7@professorferretto @prof_ferretto

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