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TEXTOS MOTIVADORES TEXTO I Em debate nesta sexta-feira (18) com as deputadas da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados sobre os problemas enfrentados pelas brasileiras nos espaços políticos, a representante da ONU Mulheres Brasil, Ana Carolina Querino, alertou que a violência na política afasta as mulheres — o que, por si só, já é uma violação de direitos. “É uma violação básica de direitos humanos, mas também é uma questão de representatividade. Quando a gente olha para a sociedade de um modo geral, o fato de as mulheres não se enxergarem em quem as representa constitui, em si, uma violência simbólica. Essas mulheres não se enxergam fisicamente e nem nas pautas, e isso representa essa violência política.” Segundo dados da ONU Mulheres, 82 % das mulheres em espaços políticos já sofreram violência psicológica; 45% já sofreram ameaças; 25 % sofreram violência física no espaço parlamentar; 20%, assédio sexual; e 40% das mulheres afirmaram que a violência atrapalhou sua agenda legislativa. Retirado de camara.leg.br TEXTO II Deputadas e especialistas criticaram nesta sexta-feira (27) a baixa representatividade feminina na política brasileira. O tema foi debatido pelo Observatório Nacional da Mulher na Política, da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados. Procuradora da Mulher da Câmara, a deputada Tereza Nelma (PSDB-AL) lamentou o percentual ainda pequeno de mulheres no Parlamento brasileiro, em comparação com países conhecidos por negarem direitos às mulheres. “Somos apenas 15% dos integrantes na Câmara Federal. E o Brasil perde para quase todos os países da América Latina em percentuais de participação política de mulheres. Vejam só, até neste momento difícil do Afeganistão, principalmente para as mulheres e crianças, vemos que lá o Parlamento tem 27% de mulheres”, declarou. Em julho, o Brasil ocupava a posição de número 140 no que se refere à participação política feminina, em ranking que contempla 192 países pesquisados pela União Interparlamentar. O País está atrás de todas as nações da América Latina, com exceção do Paraguai e do Haiti. No Brasil, a Câmara dos Deputados possui apenas 15% de mulheres; e o Senado Federal,12%. Em âmbito municipal, 900 municípios não tiveram sequer uma vereadora eleita nas eleições de 2020. . Retirado de camara.leg.br TEXTO III Retirado de gazeta.com.br PROPOSTA DE REDAÇÃO – MODELO ENEM A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Representatividade da mulher na política em discussão no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Licenciado para Mariana Ribeiro Pinheiro - marianamarina1801@gmail.com - 22xNNdDCtKowVoLMDiiR INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO . O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. . O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas. . A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá́ o número de linhas copiadas desconsiderado para a contagem de linhas. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: . tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”. . fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. . apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto; . apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto. Licenciado para Mariana Ribeiro Pinheiro - marianamarina1801@gmail.com - 22xNNdDCtKowVoLMDiiR