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FACULDADE FACUMINAS 
 
 
 
 
NOME DO ALUNO
(ELISIANE DE JESUS KRUL)
 
 
 
 
(DISLEXIA NO CONTEXTO ESCOLAR)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FAZENDA RIO GRANDE -PR,2023
 
 
FACUMINAS –FACULDADES DE MINAS 
( ELISIANE DE JESUS KRUL)
 
 
 
 
( DISLEXIA NO CONTEXTO ESCOLAR)
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado à FACUMINAS de Coronel Fabriciano – MG como requisito para obtenção do diploma do Curso ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E SALA DE RECURSOS MULTIDISCIPLINAR
 
 
FAZENDA RIO GRANDE -PR,2023
 
 
 
RESUMO 
O presente artigo abordará a dislexia e seus sinais no contexto
escolar e na iniciação da alfabetização, citará os tipos de dislexia, e algumas leis
para entendimento da classificação das necessidades especiais. Abordará
também qual a conduta a ser tomada por pais e professores diante de uma
criança disléxica.
 
 Palavras-chave: Dislexia. Aprendizagem. Escola. Criança. Leitura e
escrita.
1 Pedagogia, pós-graduando em PED - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E SALA DE RECURSOS MULTIDISCIPLINAR mail: krulelisiane@gmail.com
 
 
INTRODUÇÃO
É de extrema importância o papel de pais e de professores nos processos
fundamentais do desenvolvimento humano. Problemas de aprendizagem implica
amplo trabalho na análise de situações e levantamento de características e
sinais.
Para que crianças com dificuldade de leitura e escrita possam ser
devidamente ajudadas, faz-se necessário compreender a natureza dos erros
encontrados, a razão pelo qual são cometidos, assim como as habilidades que
devem ser desenvolvidas para que uma escrita mais eficiente e facilitada possa
ter seu lugar. Assim, erros frequentemente encontrados na escrita de crianças
com dislexia, ou até com outros problemas de aprendizagem, podem ser
analisados de maneiras variadas.
Segundo J. Paz, “podemos considerar o problema de aprendizagem como
um sintoma, no sentido de que o não-aprender não configura um quadro
permanente, mas ingressa numa constelação peculiar de comportamentos , nos
quais se destaca como sinal de descompensação”.
Ao professor cabe detectar as dificuldades de aprendizagem que
aparecem em sua sala de aula e investigar as causas de forma ampla.
• PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM RELACIONADOS À LEITURA E
ESCRITA
A aprendizagem é uma função integrativa, onde corpo, psique e mente
estão relacionados para que o indivíduo possa apropriar-se da realidade de uma
forma particular. É o resultado da estimulação do ambiente sobre o individuo
diante de uma situação problema, sob uma forma de uma mudança de
comportamento em função da experiência. Entretanto, a aprendizagem não se
restringe somente aos fenômenos que ocorrem na escola, como resultado de
ensino, mas tem um sentido muito mais amplo, abrangendo os hábitos
formados, aspectos da vida afetiva e a assimilação de valores culturais.
Diversos fatores podem determinar indivíduos com dificuldades na leitura
e escrita: retardamento mental, alterações no estado sensorial e físico,
imaturidade na iniciação da aprendizagem, problemas emocionais e dislexia,
que é um distúrbio de aprendizagem que afeta a leitura e a escrita, a qualidade
de sua motricidade e de suas percepções.
As dificuldades de leitura produzem complicações na aprendizagem
escolar e muitas vezes podem inibir ou impedir a criança a se desenvolver
plenamente do ponto de vista intelectual, social e emocional.
A leitura não constitui uma habilidade isolada, mas faz parte de um
processo linguístico muito complexo. Assim, a dificuldade em exercê-la mostra
uma deficiência na estrutura e/ou na organização da linguagem em geral. Assim
como a escrita, um processo de construção complexo de planejamento de
mensagens e construção sintática.
• A DISLEXIA E A APRENDIZAGEM
A dislexia é um dos termos mais utilizados dentro das dificuldades de
aprendizagem, conhecida também como dificuldade específica para a leitura, é
um transtorno que faz com que uma criança com inteligência, motivação e
escolarização normais não consiga aprender a ler de maneira fluente. A criança
disléxica lê de forma trabalhosa, lenta, com pausas e correções. Muda as letras
de lugar, inverte sílabas e pode até mesmo inventar palavras. Apesar dessa
incorreta mecânica de leitura, normalmente consegue compreender
razoavelmente bem o que lê.
A Associação Internacional de Dislexia, em 2003 definiu a dislexia como
“uma incapacidade específica de aprendizagem, de origem neurobiológica. É
caracterizada por dificuldades na correção e/ou fluência na leitura de palavras e
por baixa competência leitora e ortográfica. Estas dificuldades resultam de um
Déficit Fonológico, inesperado, em relação às outras capacidades cognitivas e
às condições educativas. Secundariamente podem surgir dificuldades de
compreensão leitora, experiência de leitura reduzida que pode impedir o
desenvolvimento do vocabulário e dos conhecimentos gerais”.
Identificada pela primeira vez por BERKLAN, o termo dislexia foi
denominado pela primeira vez por Rudolf Berlin um oftalmologista da Alemanha.
Ele usou o termo para se referir a um jovem que tinha dificuldade de leitura e
escrita ao mesmo tempo em que apresentava habilidades intelectuais normais.
Nessa época acreditava-se que o problema seria de visão, em 1925 Samuel T.
Orton, neurologista e um dos primeiros pesquisadores a estudar a dislexia
observou que a dificuldade de leitura escrita não estava correlacionada com a
visão, ele acreditava que essa condição era causada por uma falha da
lateralização do cérebro.
A palavra dislexia é formada pela contração das palavras gregas dis que
significa difícil e lexis, palavra caracteriza-se por uma dificuldade na área da
leitura, escrita e soletração.
No século XIX alguns cientistas escreveram sobre a existência de
crianças inteligentes, com boa capacidade para linguagem oral, mas que, em
compensação, mostravam dificuldade para decifrar a linguagem escrita. Naquela
época o transtorno foi chamado de “cegueira verbal” e durante muito tempo se
acreditou que a origem do problema estava no sistema visual. Posteriormente,
reconheceu-se que a base do transtorno se encontrava nas funções cerebrais
da linguagem e não nas da visão, em outras palavras, as inversões, omissões e
substituições de letras ou sílabas que com frequência os disléxicos cometem
são causadas por um defeito nos sistemas cerebrais envolvidos na linguagem.
Embora as dificuldades para ler e escrever se alterem ao longo da vida da
pessoa disléxica, o transtorno sempre existirá. Essas dificuldades
frequentemente são muito maiores devido à falta de assistência e de adaptações
escolares.
Lima (2002) diz que é dever da escola ampliar a experiência humana,
portanto, a escola não deve se limitar ao que é significativo para o aluno, mas
criar situações de ensino que ampliem a experiência, aumentando os campos de
significações. Portanto, no caso da criança com dislexia e do ponto de vista do
desenvolvimento e da construção de significado só pode ser significativo para
ela se tiver um mínimo de experiência e informação para poder interagir com o
objeto do conhecimento.
Em um levantamento feito pela ABD, em média 40% dos casos
diagnosticados na faixa mais crítica, entre 10 a 12 anos, são de grau severo,
40% são de grau moderado e 20% de grau leve, existe maior incidência em
meninos do que em meninas.
• SUBTIPOS DE DISLEXIA
As crianças com dislexia podem de maneira mais simplista ser divididas
em dois subtipos principais: as fonológicas e as visuoespaciais. As crianças com
dislexias fonológicas foram descritas como tendo problemas na discriminação e
na síntese dos sons, além de serem fracas em decodificação fonética e com
certa frequência os problemas residem no conversor fonema-grafema e/ou no
momento de juntar os sons parciais em uma palavra completa. As dificuldades
fundamentais consistem na leitura de palavras não familiares, sílabas sem
sentido ou pseudopalavras, mostrando melhor desempenho na leitura de
palavras já familiarizadas. Subjacente a essa via, encontra-se dificuldades em
tarefas de memória e consciência fonológica.Considerando o grande esforço
que fazem para reconhecer as palavras, portanto, para manter uma informação
na memória de trabalho, são obrigados a repetir os sons para não perdê-los
definitivamente. Consequentemente, toda essa concentração despendida no
reconhecimento das palavras produz dificuldades na compreensão do que foi
lido.
Já as crianças com dislexias visuoespaciais, por sua vez, apresentam
dificuldades na discriminação visual e em habilidades espaciais, assim como a
rota visual de leitura global. Nesses casos, os disléxicos leem lentamente,
hesitando e errando com frequência. Diante disso, os erros habituais são
silabações, repetições e retificações, e , quando pressionados a ler rapidamente,
cometem substituições e lexicalizações; às vezes situam incorretamente o
acento prosódico das palavras.
A classificação desenvolvida por Boder (1973) reconhecia três subgrupos
de leitores fracos, com bases em seus erros de leitura e/ou escrita: o disfonético,
o diseidético e o aléxico. Os indivíduos do subgrupo disfonético teriam um déficit
primário nas habilidades de análise auditiva e, portanto muita dificuldade em
usar a rota fonológica; poderiam ler “plástico” ao invés de ler “prático”. Os
leitores diseidéticos teriam, por sua vez, um déficit na rota visual,
consequentemente, uma dificuldade acentuada com palavras irregulares, como,
por exemplo, “fixo” ou “vaso”. O subgrupo aléxico teria dificuldade tanto nas
habilidades auditivas como nas visuais, sendo o grupo mais comprometido.
• SINAIS DE DISLEXIA
O diagnóstico de dislexia não é simples de ser realizado, deve ser feito
por uma equipe multidisciplinar formada por um neuropsicólogo ou
psicólogo, um psicopedagogo e um fonoaudiólogo. Em alguns casos há a
necessidade de consultar um psiquiatra ou um neurologista e um
oftalmologista. É importante levar em consideração o meio social em que
a pessoa está inserida, todas as possibilidades devem ser levadas em
consideração.
A dislexia como causa dos distúrbios de leitura, faz com que a criança
demonstre sérias dificuldades com a identificação dos símbolos gráficos no
início de sua alfabetização, o que acarreta fracasso em outras áreas que
dependem da leitura e da escrita.
A criança disléxica possui dificuldade em lidar com os símbolos (letras
e/ou números) e um professor reconhecer essa dificuldade, é o primeiro passo
para ajudá-la.
As principais dificuldades apresentadas pela criança disléxica, de acordo
com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), são:
• Demora a aprender a falar, a fazer laço nos sapatos, a reconhecer
as horas, a pegar e chutar a bola, a pular corda.
• Tem dificuldade para:
-escrever números e letras corretamente;
-ordenar as letras do alfabeto, meses do ano e sílabas de palavras
compridas;
-distinguir esquerda e direita.
• Necessita usar blocos, dedos ou anotações para fazer cálculos.
• Apresenta dificuldade incomum para lembrar a tabuada.
• Sua compreensão da leitura é mais lenta do que o esperado para a
idade.
• Confundem-se às vezes com instruções, números de telefones,
lugares, horários e datas.
• O tempo que leva para fazer as quatro operações aritméticas parece
ser mais lento do que se espera para sua idade.
• Demonstra insegurança e baixa apreciação sobre si mesma.
• Tem dificuldade em planejar e fazer redações.
• Atrapalha-se ao pronunciar palavras longas.
No esforço de lutar contra as dificuldades e as decepções, a criança
disléxica pode manifestar sintomas como dores de cabeça, abdominais ou
transtornos comportamentais.
Ela pode ser considerada relapsa, desatenta, preguiçosa, sem vontade de
aprender. Reprovações e abandono escolar são ocorrências comuns na vida
escolar do disléxico. Podem ocorrer também consequências mais profundas no
nível emocional, como reações de rebeldia e delinquência, diminuição de
autoconceito ou comportamento depressivo. Portanto, é muito importante
motivar uma criança disléxica para que ela não se sinta limitada e inferiorizada e
assim se revoltar e assumir uma atitude de negativismo, mas se ver
compreendida e amparada, ganhando segurança e vontade de colaborar.
• DISLEXIA E O PAPEL DOS PAIS E PROFESSORES
Conhecer o diagnóstico que determina a dificuldade de uma criança em
certo aprendizado é o primeiro passo para ajudá-la. Primeiramente o professor
precisa conhecer o que é a dislexia e saber como trabalhar. A compreensão do
problema é tão importante quanto o tratamento individual que deve ser
ministrado. Para isso, são fundamentais adaptações na escola com o intuito de
diminuir os efeitos da dislexia na aprendizagem do aluno. A escola deve assumir
para si a responsabilidade de fazer com que a criança disléxica avance em sua
aprendizagem.
Ser pai ou mãe de uma criança com dislexia também não é tarefa fácil, a
família também carece de ajuda. Oferecer orientação, assistência e suporte aos
pais de maneira adequada são indispensáveis.
Existem aspectos importantes que precisam ser considerados no
momento da escolha do tratamento de uma criança disléxica.
Para Muszkat e Rizzutti (2012 pg.85) a escola tem papel fundamental no
trabalho com os alunos que apresentam dificuldade de linguagem, destacando
algumas sugestões importantes para que o aluno se sinta seguro, querido e
aceito pelo professor e pelos colegas:
• A criança com dislexia tem uma historia de fracassos e cobranças que a
faz se sentir incapaz. Motivá-la exigirá esforço e disponibilidade.
• Apoio e atenção do professor não irão acomodá-la ou fazer sentir-se
menos responsável. Após insucessos e autoestima rebaixada, a criança
disléxica tente demorar mais a reagir para acreditar em si mesma.
• Incentivar a restaurar a confiança em si própria, valorizando o que gosta
e faz bem feito.
• Interessar-se pela criança com dislexia e pelas suas dificuldades e
especificidades, e deixar que ela perceba esse interesse, para que se
sinta confortável em pedir ajuda.
• Ressaltar os acertos, ainda que pequenos, e não enfatizar os erros.
• Elogiar de maneira verdadeira, o que a criança com dislexia fizer ou
disser bem, dando-lhe a oportunidade de “brilhar”.
• Nunca partir do pressuposto que o aluno com dislexia é preguiçoso ou
descuidado.
• Valorizar o esforço e o interesse do aluno.
• Falar francamente sobre suas dificuldades sem, porém, fazê-lo sentir-se
incapaz, mas auxiliá-lo a superar.
• Respeitar seu ritmo, pois a criança com dificuldade de linguagem tem
problemas de processamento da informação.
Como qualquer criança, aquelas com dislexia necessitam do apoio dos pais
tanto nas suas satisfações de suas necessidades imediatas e físicas,
mas também para ajudar a criar mecanismos para ultrapassar suas
dificuldades. Para isso, cabe aos pais elevar a autoestima de seu filho,
incentivar o gosto pela leitura,a praticar atividades lúdicas e artisticas e
usando a linguagem dos livros - a dança, pintura,imagens, as palavras,
as letras – e promover o aspecto cultural.Ajudar a criança com dislexia a
aprender e seguir instruções,"por favor pegue o lápis e coloque-o na
caixa", incentivandoa criança a repetir a instrução antes de realiza-la.
Não podemos deixar de considerar que alunos com dislexia estão
amparados por lei, considerados como NEE (Necessidades Educacionais
Especiais).
Diretrizes e Bases da educação- LDB 9394/96
Art. 12 - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do
seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua Proposta Pedagógica.
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento.
O Art. 13 - Os docentes incumbir-se-ão de:
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.
Art. 23 - A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos
semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não
seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma
diversa de organização, sempre que o interesse do processode aprendizagem
assim o recomendar.
Art. 24 - V, a) avaliação contínua e cumulativa; prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período.A
legislação educacional brasileira não é específica quanto os distúrbios de
aprendizagem ou a dislexia, referindo-se apenas à inclusão escolar como um
direito de qualquer cidadão. Diz o texto da constituição da republica federativa
do Brasil de 1988 (BRASIL, 1988)
Art. (205) “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família”..., Art.
208, inciso III, atribui ao Estado, isto é, do Poder Público, o “atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino”. O texto da constituição fala de “deficiência”. O disléxico
é portador de uma dificuldade, não de uma deficiência. As necessidades
especiais podem ser de vários tipos: mental, auditiva, visual, físico, conduta ou
deficiências múltiplas.
Art. 58 - conceitua a educação especial “como modalidade de educação escolar,
oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino, para educandos
portadores de necessidades especiais”.
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA)
Art. 53, incisos I, II e III
“a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – direito de ser respeitado pelos seus educadores;
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores.”
É muito importante o papel do professor, juntamente com a família no que
diz respeito ao diagnóstico e acompanhamento de crianças que apresentam
problemas de aprendizagem específicos de leitura ou escrita.
Para poder identificar o problema e ajudar na educação da criança, o
professor deve, antes de qualquer coisa, conhecer as dificuldades que ela
enfrenta, distinguindo seus comportamentos como oriundos de vários aspectos,
entre eles o emocional, o afetivo e o cognitivo.
CONCLUSÃO
O presente artigo buscou analisar as dificuldades de aprendizagem
relacionadas à leitura e escrita, ou seja, a dislexia propriamente dita no processo
ensino/aprendizagem.
Foi possível compreender que a criança disléxica possui capacidade
cognitiva normal e apresenta várias habilidades que podem ser potencializadas
e exploradas no decorrer da sua aprendizagem. No entanto, necessita de
compreensão por parte do professor, técnicas de atendimento adequadas,
profissionais especializados para atuar em parceria com a escola e com os pais.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Lei federal nº8069 de 13
de julho de 1990. Curitiba: Governo do Estado do Paraná, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação e Deporto. Lei de Diretrizes e Bases
para a Educação Nacional – 9394/96. Brasília: MEC/SEF, 1996.
FITÓ, Anna Sans. Por que é tão difícil aprender? São Paulo: Paulinas,
2012.
JOSÉ, Elisabete da Assunção; Coelho, Maria Teresa. Problemas de
Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2008.
LIMA, Elvira Souza. Quando a criança não aprende a ler e a escrever.
São Paulo: Editora Sobradinho, 2002
MUSZKAT, Mauro; RIZZUTTI, Sueli. O professor e a dislexia. São Paulo:
Cortez, 2012.
PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem.
Porto Alegre; Artes médicas, 1985. n 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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