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[PARTE 3] [TCC] [COMPLETO] Prescrições Médicas

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ANÁLISE DE PRESCRIÇÕES MEDICAMENTOSAS DISPENSADAS NA FARMÁCIAS ASSOCIADAS DE SENTINELA DO SUL/RS
Álvaro Silva Rödel e Aramis Gorziza Silva
Franer Avila Fucolo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Bacharelado em Farmácia (BFR1094) – TCC
25.11.2024
RESUMO
Este trabalho de pesquisa tem como objetivo analisar os receituários médicos dos pacientes atendidos em uma drogaria da cidade de Sentinela do Sul. A pesquisa busca identificar a prevalência de erros comuns nas prescrições, como legibilidade, dosagens inadequadas e falta de informações cruciais. A análise abrange uma amostra representativa de receituários emitidos por profissionais de saúde da região. A coleta de dados inclui a avaliação da clareza das prescrições, a correta identificação dos medicamentos e as orientações fornecidas aos pacientes. Além disso, o estudo investiga a frequência de interações medicamentosas e a conformidade com as diretrizes clínicas. Os resultados pretendem destacar quais os medicamentos mais dispensados, tipos de receituários, o que os clientes mais compram, tratamos também da automedicação, contribuindo para a segurança do paciente e para a eficácia do tratamento. Espera-se que este trabalho forneça subsídios para a implementação de práticas mais seguras na prescrição médica e promova uma maior conscientização entre os profissionais de saúde e os farmacêuticos da região.
Palavras-chave: receituário, prescrições, erros, médicos, drogaria.
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho de conclusão de curso, realizou-se uma revisão da literatura com foco na análise de prescrições medicamentosas dispensadas em uma drogaria, a qual é o centro da nossa pesquisa. A utilização de medicamentos é uma prática amplamente disseminada na sociedade contemporânea, refletindo os avanços significativos nas áreas da medicina e da farmacologia. Contudo, a facilidade de acesso a medicamentos tem gerado desafios relacionados ao uso inadequado e à automedicação. Nesse contexto, a drogaria exerce um papel essencial, não apenas como ponto de venda, mas também como um espaço no qual a orientação e o aconselhamento profissional são cruciais para garantir a segurança dos pacientes (MADRUGA; SOUZA, 2011).
Este estudo tem como objetivo analisar as prescrições de medicamentos dispensadas em uma drogaria específica, com o intuito de compreender os padrões de consumo e as implicações para a saúde pública. A análise das prescrições permitirá identificar quais classes de medicamentos são mais frequentemente dispensadas, avaliar a conformidade com as diretrizes terapêuticas e verificar possíveis ocorrências de uso indevido. A partir dessa pesquisa, espera-se contribuir para uma melhor compreensão dos hábitos dos consumidores em relação ao uso de medicamentos e ressaltar a importância da orientação farmacêutica no processo de dispensa (ALDRIGUE et al., 2006).
O receituário médico, ou prescrição, é a principal forma de terapia para o paciente que necessita de tratamento. A prescrição contém informações sobre a terapia medicamentosa, fundamental para o restabelecimento da saúde do paciente. A elaboração desse receituário deve basear-se em uma avaliação cuidadosa do quadro clínico do paciente, sempre fiel ao diagnóstico, garantindo a eficácia do tratamento. Como enfatizado por Portela et al. (2010, p. 3524),
"Durante a realização da prescrição ou indicação de um tratamento, o médico deve se atentar para indicar o mínimo de medicamentos possível, que apresentem o menor potencial de causar reações adversas, que não possuam contraindicações, que tenham ação rápida, forma farmacêutica apropriada, posologia simples e por um curto período de tempo." (PORTELA el al., 2010).
No Brasil, as prescrições médicas são comumente realizadas durante consultas médicas, sendo sua elaboração uma responsabilidade crucial do prescritor, seja médico, dentista, farmacêutico, entre outros profissionais da saúde. Deve haver uma avaliação das informações recebidas para garantir a eficácia do tratamento medicamentoso. Erros de prescrição devem ser evitados, pois podem comprometer a saúde do paciente e o sucesso do tratamento (SANTI, 2016).
Como destacam Madruga e Souza (2011), a prescrição de medicamentos é um momento chave na relação médico-paciente e na promoção da saúde da população. Após a realização da anamnese e a análise dos exames clínicos, o médico toma decisões fundamentadas sobre o tratamento a ser adotado, considerando as especificidades de cada caso.
Além disso, a racionalização do uso de medicamentos é uma preocupação constante, pois as prescrições devem ser elaboradas conforme as normas exigidas, de modo a evitar danos ao usuário, à sua saúde e à sociedade em geral. A prescrição é um documento legal, o qual implica responsabilidades para aqueles que prescrevem, dispensam e administram os medicamentos. Ela tem como objetivo fornecer instruções claras aos pacientes e aos profissionais de saúde, assegurando a fidelidade da interpretação e a objetividade da informação (BRASIL, 1996 apud OSÓRIO-DE-CASTRO; PEPE, 2011).
O uso racional de medicamentos (URM) é um princípio fundamental da política de medicamentos. No entanto, é sabido que o uso inadequado de medicamentos tornou-se comum no Brasil, o que resulta em prescrições mal orientadas, automedicação, uso indiscriminado de antibióticos e venda excessiva de diversos medicamentos. Portanto, a prescrição farmacêutica torna-se uma ferramenta essencial para mitigar esses problemas e proporcionar um tratamento mais seguro e eficaz ao paciente (BRASIL, 2014; CALDAS, 2016).
Este estudo foi realizado na Farmácias Associadas, localizada na cidade de Sentinela do Sul, um município no interior do estado, a 90 quilômetros de Porto Alegre. Fundada há 32 anos, Sentinela do Sul possui cerca de 5.300 habitantes, distribuídos entre a zona urbana e rural. Com poucas drogarias na cidade, a Farmácias Associadas atende grande parte da população, permitindo uma análise representativa do perfil de consumo de medicamentos da comunidade local.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
Ao tratarmos de saúde e tudo que está relacionado a ela, como o uso de medicamentos e como são prescritos, temos que ter em mente que se trata de uma situação delicada, o que requer cuidado e atenção, pois estamos falando da administração de medicamentos, do uso destes para nosso benefício.
Aqui nosso objetivo geral através da pesquisa é: Analisar as prescrições de medicamentos dispensadas em uma drogaria, visando identificar padrões de uso, avaliar a conformidade com diretrizes clínicas e propor estratégias para promover o uso seguro e eficaz de medicamentos.
1.1.2 Objetivos Específicos
· Identificar as classes de medicamentos mais frequentemente dispensadas na drogaria e suas indicações terapêuticas;
· Avaliar a conformidade das prescrições com as diretrizes clínicas, considerando aspectos como dosagem, frequência e duração do tratamento;
· Investigar a incidência de automedicação entre os pacientes que frequentam a drogaria e os fatores que contribuem para essa prática;
· Analisar o papel do farmacêutico na orientação dos pacientes sobre o uso adequado dos medicamentos prescritos, propondo ações educativas que visem aumentar a conscientização dos pacientes sobre os riscos da automedicação e a importância do acompanhamento profissional no uso de medicamentos.
1.2 JUSTIFICATIVA
A análise das prescrições de medicamentos dispensados nas drogarias é de suma importância, considerando o papel central que os medicamentos desempenham na promoção da saúde e no tratamento de doenças. O aumento do acesso aos medicamentos, combinado com a prevalência de doenças crônicas e o envelhecimento da população, tem resultado em um consumo crescente e diversificado de fármacos. Contudo, essa realidade também traz à tona preocupações significativas relacionadas ao uso inadequado, automedicação e possíveis interações medicamentosas, que podem comprometer a segurança do paciente.
A drogaria, como um dos principais pontos de contato entre o paciente e o sistema de saúde, tem a responsabilidadenão apenas de dispensar medicamentos, mas também de garantir que esses sejam utilizados de forma segura e eficaz. A Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº 585/2013, que dispõe sobre as atribuições clínicas do farmacêutico, reafirma a importância da presença do farmacêutico no ambiente de dispensa. O profissional é fundamental para orientar os pacientes quanto ao uso correto dos medicamentos, prevenindo complicações e promovendo a adesão ao tratamento (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2013).
Além disso, a análise das prescrições de medicamentos permite identificar padrões de consumo que podem refletir questões mais amplas da saúde pública, como a prevalência de determinadas condições clínicas ou hábitos inadequados relacionados à saúde. A compreensão desses padrões é essencial para o desenvolvimento de intervenções educativas e políticas públicas que visem não apenas melhorar a qualidade do atendimento farmacêutico, mas também promover a saúde da população de maneira mais eficaz. A identificação de tendências, como o uso excessivo de medicamentos ou a automedicação, pode direcionar estratégias para uma atuação mais precisa do farmacêutico e para a implementação de programas de educação em saúde (SANTI, 2016; ALDRIGUE et al., 2006).
Portanto, este estudo justifica-se pela necessidade de aprofundar o conhecimento sobre as práticas de prescrição e dispensa de medicamentos, contribuindo para a formação contínua dos profissionais de saúde e para a promoção do uso responsável e seguro dos fármacos. As informações geradas poderão servir como base para futuras pesquisas e ações voltadas à melhoria da assistência farmacêutica, à implementação de políticas de saúde pública mais eficazes e à proteção da saúde da população (BRASIL, 2014).
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 LEGISLAÇÕES SOBRE PRESCRIÇÕES FARMACÊUTICAS
As prescrições farmacêuticas são regulamentadas por um conjunto de legislações que visam garantir a segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos utilizados na prática clínica. Embora as normas possam variar entre os países, existem princípios comuns que orientam a prática de prescrição em muitas nações, com o objetivo de proteger a saúde pública e assegurar a correta utilização dos fármacos.
No Brasil, as prescrições farmacêuticas são regidas principalmente pela Lei nº 5.991/1973, que estabelece normas para o funcionamento das drogarias e o comércio de medicamentos. Esta lei define quem pode prescrever medicamentos e quais são os requisitos para a validade da receita médica. Além disso, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 44/2009 da ANVISA define diretrizes sobre a prescrição e dispensação de medicamentos controlados. A Lei nº 13.021/2014, por sua vez, reconhece o farmacêutico como parte essencial da assistência farmacêutica, permitindo-lhe orientar os pacientes sobre o uso adequado dos medicamentos e garantir a segurança e a eficácia do tratamento (BRASIL, 1973, 2014).
O Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio da Resolução nº 585/2013, regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e reitera a importância de sua presença no cuidado ao paciente. De acordo com o CFF, a prescrição farmacêutica deve ser conduzida de acordo com a Política Nacional de Saúde, a ética profissional e as boas práticas farmacêuticas. O farmacêutico é responsável não apenas pela dispensação dos medicamentos, mas também por assegurar que esses sejam utilizados de maneira segura, contribuindo para a prevenção de interações medicamentosas e outros riscos à saúde (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2013).
A Portaria nº 3.916/98, do Ministério da Saúde, estabelece a Política Nacional de Medicamentos, que visa garantir a segurança, eficácia e qualidade dos fármacos, além de promover o uso racional dos medicamentos. Essa política tem como um dos principais objetivos assegurar o acesso a medicamentos essenciais, especialmente para populações em situações vulneráveis. O uso racional de medicamentos, como a redução da automedicação, é essencial para evitar problemas relacionados à saúde pública, como o aumento de doenças resistentes a antibióticos (CALDAS, 2016).
Além disso, medicamentos controlados, como substâncias psicotrópicas ou que apresentam risco de dependência, estão sujeitos a regras mais rigorosas. A Portaria nº 344/1998 da ANVISA regula a prescrição e dispensação dessas substâncias, exigindo receitas específicas e informações detalhadas sobre o paciente e o médico prescritor. Essas medidas visam evitar o uso inadequado e garantir que esses medicamentos sejam utilizados apenas quando necessário e sob rigorosa supervisão médica (BRASIL, 1998).
A atuação do farmacêutico é crucial para o bom andamento do tratamento medicamentoso. A Resolução CFF nº 585/2012 estabelece que o farmacêutico deve garantir a privacidade do paciente durante as consultas e orientar o uso adequado dos medicamentos, tanto no contexto individual quanto coletivo. Sua função vai além da simples dispensação de medicamentos, sendo essencial na promoção da saúde pública e no controle de doenças (MARTINS, 2019).
No entanto, é importante destacar que a automedicação continua sendo um problema significativo. Embora os farmacêuticos se esforcem para fornecer a orientação necessária, a automedicação é uma prática comum que pode levar a riscos graves, como interações medicamentosas e uso inadequado de substâncias. Portanto, buscar sempre orientação profissional é fundamental para garantir tratamentos seguros e eficazes (BRASIL, 1973).
O cumprimento das legislações sobre prescrições farmacêuticas é essencial para proteger a saúde da população e garantir que os tratamentos sejam realizados de acordo com os padrões éticos e legais estabelecidos. As campanhas educativas e a conscientização da população sobre os riscos da automedicação são passos importantes para garantir o uso responsável e seguro dos medicamentos.
2.2 ERROS EM PRESCRIÇÕES/RECEITUÁRIOS MÉDICOS
Os receituários médicos são documentos essenciais na prescrição de medicamentos e tratamentos, sendo o principal elo de comunicação entre médicos, farmacêuticos e pacientes. No entanto, erros podem ocorrer durante a elaboração dessas receitas, e suas consequências podem ser graves para a saúde dos pacientes. De acordo com Aldrigue, Correr, Melchiors e Pontarolo (2006), “a receita médica deve ser elaborada de acordo com critérios aceitos e padronizados, uma vez que esta representa o principal elo de comunicação entre médicos, farmacêuticos e pacientes.” Esse cuidado visa minimizar os riscos de erros que podem comprometer a saúde e a segurança dos pacientes. Além disso, a prescrição médica deve seguir normas específicas que garantem o uso adequado e seguro dos medicamentos (Madruga & Souza, 2011).
A Lei Federal nº 5.991 de 1973 (Brasil, 1973) é uma das normativas que regula a elaboração das receitas médicas no Brasil, estabelecendo diretrizes para garantir a segurança na prescrição de medicamentos e evitar erros que possam afetar o paciente. Segundo Mastroianni (2009), a prescrição médica deve ser clara e objetiva, permitindo que a comunicação entre os profissionais de saúde seja eficiente e sem margens para mal-entendidos. No entanto, mesmo com as regulamentações em vigor, erros em receituários médicos continuam a ser um problema recorrente, e sua prevenção é essencial para garantir tratamentos eficazes e seguros.
Entre os erros mais comuns em receituários médicos, temos:
· Legibilidade: A caligrafia ilegível é uma das principais causas de erro nas prescrições. Quando os médicos escrevem rapidamente, as instruções podem se tornar confusas ou incompreensíveis, dificultando a interpretação correta por parte dos farmacêuticos e pacientes. "A legibilidade da prescrição é um fator crucial para a segurança do paciente" (Santi, 2016).
· Interpretação errônea: Mesmo quando a escrita é legível, a interpretação do que está escrito pode ser equivocada, seja por parte do farmacêutico ou do paciente. A falta de clareza nas informações pode resultar em administração incorreta do medicamento (Guzatto& Bueno,2007).
· Ausência de informações cruciais: A falta de dados importantes, como a dosagem correta, a duração do tratamento ou indicações específicas, pode levar a erros na administração dos medicamentos, afetando a eficácia do tratamento. A precisão na prescrição é fundamental para o sucesso terapêutico e para evitar reações adversas (Portela et al., 2010).
· Erros de dosagem: Prescrever uma dose muito alta ou muito baixa do medicamento é um erro frequente. Isso pode resultar em efeitos adversos graves ou até mesmo na ineficácia do tratamento. "A dosagem adequada é um dos pontos chave para a eficácia do tratamento" (Osório-de-Castro & Pepe, 2011).
· Prescrição inadequada: Prescrever medicamentos que não são apropriados para a condição do paciente ou que interagem negativamente com outros medicamentos já em uso é outro tipo de erro comum, com consequências potencialmente perigosas para a saúde (De Lima et al., 2016).
· Falta de orientações claras: Quando as instruções sobre como tomar o medicamento não são fornecidas de forma clara, como horários, necessidade de ingestão com alimentos, ou outros cuidados, o paciente pode não seguir corretamente o tratamento, prejudicando o sucesso terapêutico. Segundo Firmino et al. (2013), a comunicação adequada entre o médico e o paciente é essencial para garantir que o medicamento seja administrado corretamente.
Os erros em receituários podem ter consequências graves, como dosagens incorretas que podem causar reações adversas severas, intoxicações ou falha no tratamento. A prevenção desses erros é crucial para garantir a segurança do paciente. Médicos e farmacêuticos devem participar regularmente de treinamentos sobre as melhores práticas na prescrição e manejo de medicamentos, e a conscientização sobre as causas e consequências desses erros é fundamental para melhorar a segurança na prescrição médica.
Portanto, a adoção de normas rigorosas para a elaboração das receitas, a comunicação eficaz entre os profissionais de saúde e a orientação clara aos pacientes são medidas essenciais para garantir que a prescrição seja realizada de forma segura e eficaz. Cuidar da saúde envolve tanto profissionais competentes quanto pacientes bem informados, sendo ambos fundamentais na prevenção de erros médicos (Brasil, 1973; Martins, 2019).
3 METODOLOGIA
Quando estamos envolvidos no meio em que iremos pesquisar, se abre um leque de situações a serem exploradas. Ao cursar Farmácia, entendemos ainda mais, o papel do farmacêutico frente à sociedade, a comunidade que ele atende e o qual a sua responsabilidade no exercício da função, por isso ao realizar esse trabalho, aprofundamos ainda mais nosso conhecimento, adquirindo mais bagagem para que possamos atender com ética e sabedoria nossos pacientes. 
Este trabalho foi conduzido como um estudo descritivo e analítico, com enfoque qualitativo e quantitativo. A pesquisa buscou coletar dados sobre as prescrições de medicamentos dispensadas em uma drogaria específica, permitindo uma análise abrangente dos padrões de uso.
A pesquisa foi realizada em uma drogaria localizada em Sentinela do Sul, a Farmácias Associadas, atendendo a uma amostra de pacientes que adquiriram medicamentos prescritos durante um período determinado, que durou em torno de dois meses, de agosto a setembro do corrente ano.
Através da coleta de dados, uma análise documental, coletamos cópias das prescrições médicas dispensadas durante o período de estudo, garantindo que os dados sejam anônimos e respeitando a privacidade dos pacientes.
Também foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com o farmacêutico da drogaria, com o objetivo de entender suas práticas de orientação ao paciente e identificar possíveis desafios enfrentados na dispensação.
Analisou-se as variáveis como as de medicamentos dispensados (ex: antibióticos, analgésicos, anti-hipertensivos), a conformidade das prescrições com as diretrizes clínicas (dosagem, frequência e duração), e os indicadores de automedicação e práticas relacionadas.
Os dados quantitativos foram analisados utilizando técnicas estatísticas descritivas para identificar padrões e tendências nas prescrições. Os dados qualitativos obtidos nas entrevistas foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo, permitindo a identificação de temas recorrentes e insights sobre a prática farmacêutica.
O estudo seguiu os princípios éticos estabelecidos pela Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, garantindo a confidencialidade das informações e o consentimento informado dos participantes.
É importante ressaltar que este estudo poderá ter limitações relacionadas ao tamanho da amostra e à generalização dos resultados.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 PRINCIPAIS ACHADOS DA PESQUISA
A prescrição médica é o objeto principal usado para o tratamento medicamentoso, tendo sua construção baseada nas legislações vigentes, para que sejam evitados possíveis erros.
Através das análises, foram identificados os medicamentos mais prescritos e suas classes terapêuticas.
Existem duas drogarias na cidade mais a drogaria municipal que atende a população em situação de vulnerabilidade social.
Como foi mencionado anteriormente a cidade possui pouco menos de 6.000 habitantes, que são atendidos por essas drogarias citadas acima. Ao realizarmos a análise nas Farmácias Associadas percebemos uma média de atendimentos diários em torno de 110 até 120 atendimentos, que variam de acordo com o dia, porém se mantém dentro dessa média. 
Abaixo temos o gráfico dos atendimentos e suas especificações, que ficam divididos, em atendimentos com receituário e sem receituário, compras de medicamentos diversos, como xaropes, remédios para analgesia e produtos de higiene:
Gráfico 1: Média de atendimentos diários. Fonte: O Autor.
Descobriu-se que os antibióticos são frequentemente prescritos, indicando possíveis infecções comuns. Porém podemos salientar aqui a questão dos meses, que foram extremamente chuvosos, úmidos e suscetíveis a resfriados e gripes.
Existe um percentual de prescrições que estão em conformidade com as diretrizes clínicas. Por exemplo, no total diário de 12 receituários controlados recebidos, às vezes nenhum, ou apenas 1, encontra-se fora do padrão, ou seja 91% das prescrições estão dentro das dosagens recomendadas, e com todas as informações necessárias, isso indica boas práticas.
Abaixo vemos o gráfico com a base de dois meses de atendimento:
Gráfico 2: Análise de Receituários Médicos. Fonte: O Autor.
Observou-se os padrões de prescrição e notou-se um aumento no uso de certos medicamentos como, antiinflamatórios, descongestionantes e xaropes.
Foram detectados casos de polifarmácia (uso de múltiplos medicamentos), sempre voltados para analgesia, que podem ser comprados sem a necessidade da retenção de receita, tais como antitérmicos, antigripais, relaxantes musculares, entre outros, todos com a formulação semelhante e para os mesmos fins. 
Têm-se, ainda, as opiniões e preocupações do farmacêutico sobre as prescrições, como a necessidade de mais orientações aos médicos sobre a prescrição adequada.
Realizaram-se algumas discussões, como o que significa a alta frequência de certos medicamentos. Isso pode indicar problemas locais de saúde pública, como resistência a antibióticos ou uma prevalência elevada de doenças específicas.
Debateu-se sobre a importância da conformidade com as diretrizes clínicas e como isso impacta os resultados dos pacientes. A falta de conformidade pode levar a efeitos adversos e tratamentos ineficazes.
Foi conversado também sobre os desafios enfrentados por médicos ao prescrever medicamentos, como limitações de tempo durante consultas e a falta de atualização sobre novas diretrizes, visto que grande parte do receituário que é recebido na drogaria advém do sistema único de saúde (SUS). 
Enfatizou-se a necessidade de programas de educação continuada para médicos e farmacêuticos para melhorar a prática clínica e garantir que todos estejam atualizados sobre as melhores práticas.
O que pode ser sugerido baseado nesse estudosão ações específicas que poderiam ser implementadas na drogaria ou entre os profissionais de saúde para otimizar o processo de prescrição e aumentar a segurança do paciente.
Foram discutidas, também, as implicações da automedicação observada nas prescrições, considerando aspectos culturais e socioeconômicos que podem influenciar esse comportamento.
5 CONCLUSÃO
As prescrições medicamentosas são o elo que liga o médico ao paciente e ambos ao farmacêutico (drogaria), onde existe o fator de consciência e responsabilidade de ambos. 
Essa pesquisa apresentou dados importantíssimos, a partir dos questionamentos e análises que traçamos ao longo do trabalho, bem como as leituras que realizamos e referenciamos aqui, com tudo isso construímos um embasamento teórico que auxiliou nas afirmações aqui desenvolvidas. 
A pesquisa revelou que a maioria das prescrições está alinhada com as diretrizes clínicas, porém também encontramos erros de ilegibilidade das prescrições médicas, ausência de posologia, forma farmacêutica, via de administração, duração do tratamento, quantidade suficiente para tratamento, data.
Foi observado um padrão significativo no uso de determinados medicamentos, indicando uma possível prevalência de condições específicas na população atendida. Essa informação pode ajudar a direcionar intervenções de saúde pública.
Ao analisarmos os dados destacamos a importância da educação continuada para profissionais de saúde. A falta de atualização sobre novas diretrizes e práticas pode levar a prescrições inadequadas e à polifarmácia.
A pesquisa também constatou que a automedicação pode estar influenciando os padrões de prescrição, resultando em um aumento no uso de medicamentos que deveriam ser controlados. É fundamental abordar essa questão por meio de campanhas educativas.
Identificou-se um número preocupante de potenciais interações medicamentosas, ressaltando a importância do papel do farmacêutico na revisão das prescrições e na orientação aos pacientes.
É essencial estabelecer um sistema de monitoramento contínuo das prescrições para identificar tendências ao longo do tempo e ajustar intervenções conforme necessário, promovendo a educação dos pacientes sobre o uso adequado de medicamentos e os riscos da automedicação, para garantir a segurança e eficácia dos tratamentos.
Recomenda-se ainda, realizar pesquisas adicionais para explorar mais detalhadamente as razões por trás dos padrões observados nas prescrições, bem como avaliar o impacto das intervenções propostas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALDRIGUE, R. F. T.; CORRER, C. J.; MELCHIORS, A. C.; PONTAROLO, R. Análise da Completude de Prescrições Médicas Dispensadas em uma Drogaria Comunitária de Fazenda Rio Grande – Paraná (Brasil). Acta Farmacia Bonaerense, v. 25, n. 3, p. 454-459, 2006.
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MARTINS, L. D. P. Critérios racionais que orientem a prescrição farmacêutica de medicamentos isentos de prescrição. Tese de Doutorado (Pós-Graduação em Ciência da Saúde). Universidade do Sul de Santa Catarina, 2019.
MASTROIANNI, Patricia de Carvalho. Análise dos aspectos legais das prescrições de medicamentos. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, p. 173-176, 2009. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/11449/71000/1/2-s2.0-78649842391.pdf. Acesso em 10 de outubro de 2024.
OSÓRIO-DE-CASTRO, C. G. S.; PEPE, V. L. E. Nota técnica: Prescrição de medicamentos. ENSP/Fiocruz, Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/judicializacao/pdfs/516.pdf . Acesso em: 11 out. 2024.
PORTELA, A. S. et al. Prescrição médica: orientações adequadas para o uso de medicamentos. Ciênc. saúde coletiva, v. 15, supl. 3, p.3523-3528, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/Qh3sjFjWZLFJ7BLjN3NZH7z/?lang=pt . Acesso em 11 out.. 2024.
SANTI, Leandro Queiroz. Prescrição: o que levar em conta. Brasília, DF: OPAS, v. 1, n. 14, 2016. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/02/Fasciculo-014a.pdf. Acesso em 10 de outubro de 2024.
SILVA, Ana Elisa Bauer de Camargo et al. Problemas na comunicação: uma possível causa de erros de medicação. Acta Paulista de Enfermagem, v. 20, p. 272-276, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ape/a/DqXMFD6MkDnQWWGzZ7qLsQP/. Acesso em 10 de outubro de 2024.
ANEXOS
Questionário Semi-Estruturado – Práticas de Orientação e Desafios na Dispensação de Medicamentos
Objetivo: Este questionário tem como objetivo entender as práticas do farmacêutico na orientação ao paciente e os desafios enfrentados durante o processo de dispensação de medicamentos.
Seção 1: InformaçõesGerais
Há quanto tempo você trabalha como farmacêutico na drogaria?
( ) Menos de 1 ano
( ) De 1 a 3 anos
( ) Mais de 3 anos
Você realiza atendimento farmacêutico (orientações) a todos os pacientes ou apenas aos que solicitam?
( ) Todos os pacientes
( ) Somente aos que solicitam
( ) Outros (especificar): ____________________
Seção 2: Práticas de Orientação ao Paciente
Como você realiza as orientações sobre o uso de medicamentos para os pacientes? (Marque todas as que se aplicam)
( )Explico a posologia verbalmente
( ) Entrego folheto informativo
( ) Apresento a bula do medicamento
( ) Faço demonstração prática (como administrar o medicamento)
( ) Outros (especificar): ____________________
Com que frequência você orienta os pacientes sobre os efeitos colaterais dos medicamentos que estão sendo dispensados?
( ) Sempre
( ) Quando solicitado
( ) Raramente
( ) Nunca
Você realiza orientações específicas sobre interações medicamentosas entre os produtos que o paciente já utiliza?
( ) Sempre
( ) Quando vejo necessidade
( ) Raramente
( ) Nunca
Você percebe que os pacientes costumam seguir as orientações dadas durante a dispensação de medicamentos?
( ) Sim, sempre
( ) Na maioria das vezes
( ) Às vezes
( ) Raramente
Quais as dúvidas mais comuns que os pacientes têm durante o processo de dispensação de medicamentos? (Marque todas que se aplicam)
( ) Dúvidas sobre a posologia
( ) Dúvidas sobre efeitos colaterais
( ) Dúvidas sobre a interação com outros medicamentos
( ) Dúvidas sobre o armazenamento do medicamento
( ) Outros (especificar): ____________________
Seção 3: Desafios na Dispensação de Medicamentos
Quais são os maiores desafios que você enfrenta durante a dispensação de medicamentos na drogaria? (Marque todos que se aplicam)
( ) Ilegibilidade das prescrições médicas
( ) Falta de informações claras nas prescrições (como posologia, forma farmacêutica, etc.)
( ) Falta de tempo para orientar adequadamente os pacientes
( ) Ausência de feedback sobre os efeitos dos medicamentos nos pacientes
( ) Alta demanda de medicamentos controlados
( ) Outros (especificar): ____________________
Você já se deparou com prescrições que estavam fora das diretrizes clínicas? Se sim, como você lida com isso?
( ) Sim, frequentemente (Explique como lida): ____________________
( ) Sim, ocasionalmente (Explique como lida): ____________________
( ) Não, raramente
( ) Não, nunca
Quais ações você acredita que poderiam melhorar a prática de dispensação de medicamentos na drogaria? (Marque todas que se aplicam)
( ) Mais treinamentos e capacitações para os farmacêuticos
( ) Melhoria nas prescrições médicas (ex.: legibilidade, informações completas)
( ) Maior conscientização dos pacientes sobre a importância das orientações
( ) Maior integração entre médicos e farmacêuticos para garantir prescrições mais precisas
( ) Outros (especificar): ____________________
Seção 4: Conformidade e Monitoramento
Como você monitora o cumprimento das orientações dadas aos pacientes após a dispensação do medicamento?
( ) Acompanhamento por telefone ou outro meio
( ) Observação durante a próxima visita à drogaria
( ) Não faço acompanhamento
( ) Outros (especificar): ____________________
Você já identificou alguma interação medicamentosa que afetou a saúde de um paciente após a dispensação? Se sim, qual foi a situação?
( ) Sim (Explique a situação): ____________________
( ) Não
Seção 5: Opiniões e Sugestões
O que você acredita que pode ser feito para melhorar a orientação ao paciente na drogaria?
Você gostaria de adicionar mais alguma consideração sobre o processo de dispensação de medicamentos e orientação ao paciente?
Obrigado por participar desta pesquisa! Sua contribuição é muito importante para o aprimoramento das práticas farmacêuticas.
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