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Socialização - Seminário Módulo IV Tutor: Jose Erivelton de Sousa Maciel Ferreira Equipe: Ana Lidia Santana Gomes Suyane Teixeira de Sousa Tarciele Veras Mariano 1 Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história. Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos. MISSÃO VISÃO VALORES Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso relacionamento com alunos, funcionários e parceiros. Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento como forma de inspirar e aproximar as pessoas. Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar e contribuir para o crescimento dos nossos alunos. Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio. Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto. Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e dedicação de cada um. 3 TEMA PRINCIPAL DO SEMINÁRIO: Assistência Holística ao Paciente TÍTULO DO TRABALHO: Assistência Holística ao Paciente com Doença Renal Crônica em Regime Hemodialítico sob a Luz de Calista Roy INTRODUÇÃO A Doença Renal Crônica (DRC) é uma condição progressiva e irreversível que compromete significativamente a função renal, comumente associada a comorbidades como diabetes mellitus e hipertensão arterial. A progressão da DRC para a Doença Renal Crônica Terminal (DRCT) marca uma fase em que a função renal é severamente deteriorada, necessitando de intervenções terapêuticas complexas, como a hemodiálise. Este tratamento, enquanto vital para a sobrevivência dos pacientes, impõe uma série de desafios físicos, emocionais e sociais, influenciando profundamente a qualidade de vida dos indivíduos afetados. OBJETIVO O objetivo de estudo deste trabalho é o entendimento dos cuidados na melhoria do bem-estar de pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) submetidos à hemodiálise, considerando que a orientação, o apoio e a assistência holística são essenciais para estabilização do estado de saúde, tanto físico quanto emocional. Diante do exposto, pode-se inferir que compreender as práticas da equipe de enfermagem frente a essa temática é primordial para proporcionar uma assistência integral e eficaz, promovendo a adaptação dos pacientes ao tratamento e melhorando sua qualidade de vida. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A DRC, nos estágios iniciais, é uma doença silenciosa, no qual as pessoas que apresentam algum grau de lesão renal em estágios iniciais podem não manifestar sinais ou sintomas que alertam a doença, retardando, assim, o diagnóstico, e, consequentemente, não tendo a eficácia nos tratamentos e bom prognóstico (RIBEIRO et al, 2020). No que se refere às principais medidas terapêuticas adotadas, expõem-se o controle da hipertensão arterial e a ingestão restrita de proteínas. Ademais, na fase intermediária, o tratamento já entra com medicamentos que irão variar de acordo com as complicações e comorbidades que o paciente apresenta. Quando já não há mais alternativas e chega ao estágio final da patologia, o indivíduo portador de DRC é encaminhado para o tratamento com hemodiálise. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para o início desse tratamento é necessário criar um acesso, que pode ser a implantação de cateteres (Permcath ou Cateter Duplo Lúmen - CDL) ou realizado cirurgicamente a confecção de uma fístula (ligação de uma veia com uma artéria), cuja função é a eliminação de líquidos, filtragem e purificação de todas as impurezas do sangue, sendo estas tóxicas para o organismo, a exemplo, a Creatina, Ureia, Potássio e outros (SANDRO; GEISE; REDA, 2023). RESULTADOS E DISCUSSÕES Tendo em vista o crescente aumento da incidência de casos de DRC na clínica médica, bem como as mudanças que acompanham os pacientes renais logo após o diagnóstico, é notória a necessidade de táticas adaptativas que venham a complementar o planejamento de enfermagem, a fim de proporcionar estabilidade e bem-estar a esses indivíduos (SOARES E SOARES, 2022). Dentre os aspectos fisiológicos, é necessário ressaltar a crucialidade do gerenciamento dos sintomas e das respostas físicas, devido as adversidades fisiológicas como câimbras, fadiga, problemas alimentícios ou com a ingesta hídrica. A enfermagem, com um olhar holístico, atua na detecção precoce e na monitorização desses sintomas, alterando e/ou ajustando o plano de cuidados em favor do paciente com o intuito de erradicar ou atenuar seus problemas. CONCLUSÃO Diante o exposto, verificou-se que as mudanças que ocorrem na vida dos pacientes em tratamento hemodialítico vão além das alterações físicas, pois os portadores de doença renal crônica apresentam prejuízos emocionais e psicossociais que interferem diretamente na sua qualidade de vida, incluindo a não adesão, fato este que pode comprometer a continuidade do tratamento. Sendo assim é um momento de grandes e radicais mudanças que podem induzir esses indivíduos ao afastamento de seus grupos sociais e comprometimento da relação familiar como um todo. É de fundamental importância que a qualidade de vida seja reconhecida como um respeitável instrumento de avaliação no que diz respeito a efetividade da terapêutica, nas intervenções em saúde, na análise dos conflitos das doenças crônicas e como estas interferem no cotidiano das pessoas e nos problemas que podem surgir ao longo do tempo. REFERÊNCIAS ACAMARGO, A. O.; REBELO, T. E. C.; RAVAGNANI, J. F.; RODRIGUES, A. S.; MILAGRES, C. S. 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