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Drogas Vasopressoras 1. Norepinefrina Hemitartarato de Norepinefrina, para o que é indicado e para o que serve? Este medicamento é destinado ao controle da pressão sanguínea em certos estados hipotensivos agudos (por exemplo, feocromocitomectomia, simpatectomia, poliomielite, infarto do miocárdio, septicemia, transfusão sanguínea e reações a drogas). É indicado também como coadjuvante no tratamento da parada cardíaca e hipotensão profunda. Quais as contraindicações do Hemitartarato de Norepinefrina? Hemitartarato de Norepinefrina é contraindicado para pacientes que tenham apresentado reações de hipersensibilidade a quaisquer componentes de sua formulação. Hemitartarato de Norepinefrina não deve ser administrado a pacientes que se encontram hipotensos por déficit no volume sanguíneo, exceto como medida emergencial para manter a perfusão arterial coronariana e cerebral até que a terapia de reposição do volume sanguíneo possa ser completada. A administração contínua de Hemitartarato de Norepinefrina para manutenção da pressão sanguínea na ausência de volume sanguíneo adequado pode acarretar severa vasoconstrição periférica e visceral, diminuição da perfusão renal e de débito urinário, fluxo sanguíneo sistêmico insuficiente apesar de pressão sanguínea “normal”, hipóxia tissular e acidose láctica. Hemitartarato de Norepinefrina também não deve ser administrado a pacientes com trombose vascular mesentérica ou periférica (em razão do risco de aumento da isquemia e extensão da área de infarto) a menos que, na opinião do médico assistente, sua administração seja necessária como procedimento salva-vidas. Os anestésicos ciclopropano e halotano aumentam a irritabilidade autonômica cardíaca e por esse motivo parecem sensibilizar o miocárdio à ação da epinefrina ou norepinefrina administrada intravenosamente. Portanto, o uso de Hemitartarato de Norepinefrina durante anestesia com esses anestésicos é geralmente considerado contraindicado em razão do risco de surgimento de taquicardia ventricular ou fibrilação. Os mesmos tipos de arritmias cardíacas podem resultar do uso de Hemitartarato de Norepinefrina em pacientes com hipóxia profunda ou hipercarbia. Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Hemitartarato de Norepinefrina? As seguintes reações podem ocorrer: No corpo como um todo: lesões isquêmicas devidas à potente ação vasoconstritora e hipóxia tissular. Sistema cardiovascular: bradicardia, provavelmente como um resultado reflexo de uma subida da pressão sanguínea, arritmias. Sistema nervoso: ansiedade, cefaleia transitória. Sistema respiratório: dificuldade respiratória. Pele e anexos: necrose por extravasamento no local da injeção. A administração prolongada de qualquer vasopressor potente pode resultar em depleção do volume plasmático, a qual deve ser continuamente corrigida por terapia apropriada de reposição de líquido e eletrólitos. Se o volume plasmático não é corrigido, a hipotensão pode recidivar quando Hemitartarato de Norepinefrina for descontinuado, ou a pressão sanguínea pode ser mantida ao risco de severa vasoconstrição periférica e visceral (por exemplo, perfusão renal diminuída) com diminuição no fluxo e na perfusão sanguínea tissulares com subsequente hipóxia tissular e acidose láctica e provável lesão isquêmica. Raramente tem sido reportada gangrena nas extremidades; doses muito altas ou doses convencionais em pessoas hipersensíveis (por exemplo, pacientes hipertireoideos) causam severa hipertensão com cefaleia violenta, fotofobia, dor retroesternal pungente, palidez, sudorese intensa e vômitos. 1. DOPAMINA: Dopamina, para o que é indicado e para o que serve? Este medicamento é indicado em caso de hipotensão, choque (cardiogênico, séptico, anafilático, hipovolêmico [com reposição volêmica criteriosa]), retenção hidrossalina de etiologia variada. Quais as contraindicações do Dopamina? A Dopamina não deve ser administrado a pacientes com feocromocitoma, ou com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, hipertireoidismo, em presença de taquiarritmias não tratadas ou de fibrilação ventricular. Em pacientes idosos, devem-se seguir as orientações gerais descritas na bula, porém é recomendável iniciar o tratamento utilizando-se a dose mínima. A segurança, a eficácia e a dose adequada de Dopamina não foram ainda estabelecidas para pacientes pediátricos. Contudo, existem relatos na literatura sobre o uso de Dopamina em crianças só deverá ser indicado se os benefícios superarem os possíveis riscos. Deve-se sempre considerar que os efeitos da Dopamina são dose- dependentes e que existe uma grande variabilidade entre pacientes. Na insuficiência renal, o uso de Dopamina deve ser limitado aos pacientes com adequado volume intravascular que não tenham débito urinário adequado após terem recebido diuréticos apropriados. A Dopamina deve ser descontinuada se o paciente não responder à terapia. Caso a oligúria persista, a Dopamina deve ser diminuída gradualmente nas 24 horas seguintes. Em queimados, o metabolismo da Dopamina parece ser alterado e a sua utilização parece estar aumentada. Pacientes com hipertensão arterial respondem de forma intensa à Dopamina, mesmo em doses baixas (2mcg/kg/min). Seu uso pode determinar aumento significante na natriurese e na fração de excreção de sódio, assim como redução da pressão arterial com aumento da frequência cardíaca, ao contrário do que ocorre com pacientes normotensos. Categoria C de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista. Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Dopamina? Reações adversas ao medicamento estão apresentadas de acordo com o sistema de classe de órgãos e listadas por frequência, utilizando a seguinte convenção: Muito comum (> 1/10); Comum (> 1/100, 1/1.000, 1/10.000,ser grandemente reduzida em pacientes recentemente tratados com substâncias que inibem esta enzima. Em pacientes com distúrbios vasculares preexistentes, foram observadas alterações periféricas de tipo isquêmico com tendência à estase vascular e gangrena. A meia-vida plasmática de Dopamina é de cerca de 2 minutos, o que significa que eventuais efeitos colaterais podem ser controlados com a suspensão temporária ou definitiva da administração. A frequência e a incidência dos eventos adversos não estão bem definidas devido às próprias condições para as quais o fármaco está indicado. De forma similar à norepinefrina, Dopamina provoca descamação e necrose isquêmica tecidual superficial da pele se ocorrer extravasamento. Para antagonizar o efeito vasoconstritor de um eventual extravasamento podem ser infiltrados na área afetada 5 a 10 mg de fentolamina diluídos em 10 a 15mL de solução salina fisiológica, minimizando o aparecimento da necrose e da descamação. A infusão de dopamina, mesmo em doses baixas, pode diminuir a concentração sérica de prolactina em pacientes graves. Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Dopamina com outros remédios? Pacientes em uso de inibidores da monoamino-oxidase (como a isocarboxazida, o cloridrato de pargilina, o sulfato de tranilcipromina e o sulfato de fenelzina) devem ser tratados com doses reduzidas de dopamina. Deve-se usar até um décimo da dose usual de Dopamina, uma vez que os IMAOs podem potencializar os efeitos da Dopamina. Antidepressivos tricíclicos podem potencializar o efeito cardiovascular de agentes adrenérgicos. Agentes com efeitos hemodinâmicos similares (por exemplo, os efeitos iniciais do tosilato de bretílio) podem ser sinérgicos à dopamina. Pacientes recebendo fenitoínas podem apresentar hipotensão durante a administração da Dopamina. O haloperidol parece ter fortes propriedades antidopaminérgicas suprimindo a vasodilatação dopaminérgica renal e mesentérica induzida a baixas taxas de infusão de Dopamina. O produto deve ser usado com extrema cautela durante anestesia com ciclopropano, halotano ou outros anestésicos voláteis, uma vez que estes aumentam a sensibilidade do miocárdio, podendo ocorrer arritmias ventriculares. A administração concomitante de doses baixas de dopamina e diuréticos pode produzir um efeito aditivo ou potencializador do aumento de fluxo urinário. O uso concomitante de vasopressores (como ergonovina) e algumas drogas ocitócicas pode resultar em hipertensão grave. Efeitos cardíacos da dopamina são antagonizados por bloqueadores beta-adrenérgicos, tais como o propranolol e o metoprolol. A vasoconstrição periférica causada por altas doses de dopamina é antagonizada por bloqueadores alfa-adrenérgicos. Dopamina não deve ser adicionado a soluções que contenham bicarbonato de sódio ou outras soluções alcalinas intravenosas, uma vez que o fármaco é lentamente inativada em pH alcalino. Porém, a cinética dessa reação é suficientemente lenta para que o Dopamina e as soluções alcalinas (aminofilina, fenitoínas, bicarbonato de sódio, etc), administradas em curto período, possam ser injetadas pelo mesmo cateter venoso. Dopamina apresenta incompatibilidade com furosemida, tiopental sódico, insulina, ampicilina e anfotericina B; misturas com sulfato de gentamicina, cefalotina sódica ou oxacilina sódica devem ser evitadas. Dopamina pode determinar níveis falsamente elevados de glicose com o uso de aparelhos manuais que usam métodos eletroquímicos de análise. A Precauções Ação da SubstânciaFontes consultadasDoenças relacionadas Dopamina, para o que é indicado e para o que serve? Este medicamento é indicado em caso de hipotensão, choque (cardiogênico, séptico, anafilático, hipovolêmico [com reposição volêmica criteriosa]), retenção hidrossalina de etiologia variada. Quais as contraindicações do Dopamina? A Dopamina não deve ser administrado a pacientes com feocromocitoma, ou com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, hipertireoidismo, em presença de taquiarritmias não tratadas ou de fibrilação ventricular. Em pacientes idosos, devem-se seguir as orientações gerais descritas na bula, porém é recomendável iniciar o tratamento utilizando-se a dose mínima. A segurança, a eficácia e a dose adequada de Dopamina não foram ainda estabelecidas para pacientes pediátricos. Contudo, existem relatos na literatura sobre o uso de Dopamina em crianças só deverá ser indicado se os benefícios superarem os possíveis riscos. Deve-se sempre considerar que os efeitos da Dopamina são dose- dependentes e que existe uma grande variabilidade entre pacientes. Na insuficiência renal, o uso de Dopamina deve ser limitado aos pacientes com adequado volume intravascular que não tenham débito urinário adequado após terem recebido diuréticos apropriados. A Dopamina deve ser descontinuada se o paciente não responder à terapia. Caso a oligúria persista, a Dopamina deve ser diminuída gradualmente nas 24 horas seguintes. Em queimados, o metabolismo da Dopamina parece ser alterado e a sua utilização parece estar aumentada. Pacientes com hipertensão arterial respondem de forma intensa à Dopamina, mesmo em doses baixas (2mcg/kg/min). Seu uso pode determinar aumento significante na natriurese e na fração de excreção de sódio, assim como redução da pressão arterial com aumento da frequência cardíaca, ao contrário do que ocorre com pacientes normotensos. Categoria C de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista. Como usar o Dopamina? A solução de Dopamina é acondicionada em ampolas âmbar para evitar a ação da luz. A solução é incolor a levemente amarelada e deve ser utilizada imediatamente após a abertura da ampola. O produto é fotossensível; utilizar uma capa escura para o frasco de soro a fim de evitar exposição excessiva da luz solar ou de lâmpadas artificiais. Nunca utilizar Dopamina em soluções alcalinas, pois ocorre inativação do princípio ativo. Dopamina deve ser administrado exclusivamente através de infusão intravenosa com a solução diluída antes da administração. Deve ser utilizada uma veia de grande calibre, preferencialmente o braço, evitando-se extravasamento para que não ocorra uma necrose tissular. É recomendável fazer a diluição imediatamente antes da administração. Uma coloração amarelo-castanha na solução é um indicativo de sua decomposição, não devendo ser utilizada. Dopamina deve ser administrado através de bomba de infusão para garantir o volume preciso. A monitorização hemodinâmica é essencial para o uso apropriado da Dopamina em pacientes com doença cardíaca isquêmica e/ou insuficiência cardíaca congestiva. A monitorização deve ser instituída antes, ou assim que possível, durante o tratamento. A administração de Dopamina deve ser interrompida gradualmente para evitar o aparecimento de hipotensão aguda. A Dopamina deve ser diluído antes da administração. A infusão pode ser iniciada com doses de 1-5 mcg/kg/min, sendo aumentadas a seguir, com intervalos de 5-10 minutos até a obtenção dos efeitos terapêuticos desejados. Normalmente as doses necessárias ficam entre 5-10 mcg/kg/min, podendo em alguns casos chegar até 20-50 mcg/kg/min. A administração de doses superiores a 50 mcg/kg/min deve ser feita a critério médico e somente em pacientes com insuficiência circulatória muito grave. A redução do fluxo urinário sem hipotensão pode indicar necessidade de redução da dose. Para minimizar os efeitos colaterais deve ser utilizada a menor dose que resulte em desempenho hemodinâmico satisfatório. A monitorização hemodinâmica é essencial para o uso apropriado da dopamina em pacientes com doença cardíaca isquêmica e/ou insuficiência cardíaca congestiva e deve ser instituída antes ou, assim que possível, durante o tratamento. A administração de Dopamina deve ser interrompida gradualmente (enquanto se expande o volume plasmático com soluções intravenosas), para evitar o aparecimento de hipotensãoaguda. Na insuficiência renal, baixas doses de dopamina (0,5 a 2mcg/kg/min) demonstraram aumentar o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular, além de inibir a reabsorção tubular proximal de sódio em pacientes normovolêmicos com função renal normal. Entretanto, a resposta diminui com infusões prolongadas. Desta forma, Dopamina deve ser limitado a pacientes com adequado volume intravascular que não apresentam débito urinário adequado com o uso de diuréticos apropriados. Dopamina deve ser descontinuado se o paciente não responder à terapia. Caso a oligúria persista, a dopamina deve ser diminuída gradualmente nas 24 horas seguintes. Após alcançar melhora dos valores pressóricos, da diurese e das condições circulatórias gerais, a infusão deve continuar na dose que demonstrou ser mais eficaz ao paciente. A Dopamina contém 50mg de substância ativa em 10mL; portanto, adicionando-se 1 ampola em 250mL de soro fisiológico ou soro glicosado, obtém-se uma solução onde 1mL (20 gotas) contém 200mcg de substância ativa. Cada gota de solução conterá 10mcg de cloridrato de dopamina. No caso de se medicar um paciente de 70 kg com uma dose de 5mcg/kg/min, é necessário administrar uma dose total de 350mcg/min., ou 1,75mL da solução, que correspondente a 35 gotas/min. EPINEFRINA (ADRENALINA): O uso da Epinefrina encontra-se indicado nas seguintes ocasiões: · Suporte hemodinâmico em situações de parada cardiorespiratória ou estados de choque; · Reações de anafilaxia ou choque anafilático; · Crise asmática grave e pouco responsiva as medidas terapêuticas habituais; · Controle de pequenas hemorragias cutâneas; · Em associação aos anestésicos locais, de forma a promover incremento na duração do efeito analgésico. Quais as contraindicações do Epinefrina? A Epinefrina é contraindicada em pacientes que apresentam hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula. A Epinefrina é normalmente utilizada em situações de emergência. Nesses casos, qualquer contraindicação é relativa. Não se deve administrar Epinefrina em pacientes que estão sobre tratamento com beta-bloqueadores em virtude do potencial elevado de desenvolvimento de hipertensão severa e hemorragia cerebral. Como usar o Epinefrina? A Epinefrina, solução injetável, pode ser administrada por via intramuscular, subcutânea ou intravenosa, sendo neste último caso, aplicada de forma lenta e diluída (1 para 10.000 ou 1 para 100.000). A Epinefrina apresenta-se compatível e estável por 24 horas quando diluída em solução de glicose a 5% e solução de cloreto de sódio 0,9%, em temperatura ambiente, entre 15 e 30°C. Proteger da luz. Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Epinefrina? Situações como ansiedade, tremores, cefaleia, palpitação, taquicardia (muitas vezes seguida de dor anginosa), arritmias (extra-sístoles, taquicardia ventricular ou supraventricular), hipersalivação, hiperglicemia, fraqueza, zumbido, sudorese excessiva, dispneia e frio nas extremidades corporais podem ocorrer, mesmo em baixas doses. A Epinefrina não atravessa a barreira hemato-encefálica. Contudo, seus efeitos centrais podem ser observados como consequência aos efeitos periféricos. Altas doses administradas (superdosagem) podem provocar arritmias cardíacas graves, um súbito aumento da pressão arterial, sendo inclusive capaz de produzir hemorragia cerebral, edema pulmonar, isquemia de extremidade, esplâncnica e renal. Esses eventos adversos também podem ser observados mesmo em doses habitualmente utilizadas. A capacidade vasoconstritora da Epinefrina faz com que ela seja um potente causador de isquemia e, em consequência, de gangrena, especialmente se administrada em extremidades como dígitos, nariz, orelha e pênis. O extravasamento da Epinefrina infundida pode provocar necrose tecidual. A aplicação de injeção de fentolamina pode ser útil na reversão da vasoconstrição provocada pela injeção inadvertida de Epinefrina nas extremidades. Após manobras de reanimação, pode-se observar a presença de taquicardia e hipertensão grave, especialmente quando foram utilizadas mega-doses (de 0,01mg/kg a 0,1mg/kg) da solução não diluída. O emprego da Epinefrina nessa dosagem não é mais empregado atualmente, a não ser em casos refratários, nos casos associados ao choque séptico grave, choque anafilático avançado e quando a pressão intra-arterial (PIA) estiver sendo monitorada durante a parada (CTI, anestesia) e está em níveis inferiores a 20 – 30mmHg. Em caso de eventosadversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Ocorrer arritmias cardíacas. Quais cuidados devo ter ao usar o Epinefrina? Não é recomendada durante o trabalho de parto, em vista da possibilidade de retardar a segunda fase. Em pacientes portadores de asma brônquica de longa duração, o uso da Epinefrina deve ser feito com cautela, visto que nesses pacientes, o enfisema pulmonar subjacente pode proporcionar o surgimento de uma cardiopatia degenerativa. Nessa situação, o uso de Epinefrina pode favorecer o surgimento de arritmias cardíacas muitas vezes fatais. Pacientes que possuem angina devem receber, em caso de extrema necessidade, a Epinefrina com muita precaução. O uso dessa substância nesses indivíduos pode provocar piora da dor anginosa. VASOPRISINA: Para que serve: Vasopressina, para o que é indicado e para o que serve? Vasopressina é indicado na prevenção e no tratamento de distensão abdominal pós-operatória, em radiografia abdominal para evitar a interferência de sombras gasosas, no diabetes insipidus, na hemorragia gastrointestinal, na ressuscitação cardiorrespiratória, no tratamento da fibrilação ventricular refratária à desfibrilação elétrica, na assistolia e atividade elétrica sem pulso e no choque séptico. Quais as contraindicações do Vasopressina? Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula e com nefrite crônica com retenção de nitrogênio. As seguintes reações foram relatadas após a administração de Vasopressina, embora não há relatos em literatura determinando a sua frequência: Anafilaxia, palidez perioral, arritmias, diminuição do débito cardíaco, angina, isquemia do miocárdio, gangrena, cólicas abdominais, náusea, vômito, eliminação de gases, tremor, vertigem, sensação de “pulsação” na cabeça, constrição brônquica, sudorese, urticária, gangrena cutânea. Reações alérgicas locais ou sistêmicas podem ocorrer de acordo com a sensibilidade individual. Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Vasopressina com outros remédios? As seguintes drogas podem potencializar o efeito antidiurético da vasopressina quando usadas concomitantemente: Carbamazepina, clorpropamida, clofibrato, uréia, fludrocortisona e antidepressivos tricíclicos. As seguintes drogas podem diminuir o efeito antidiurético da vasopressina quando usadas concomitantemente: Demeclociclina, norepinefrina, lítio, heparina e álcool. Agentes bloqueadores gangliônicos podem produzir um aumento marcante na sensibilidade aos efeitos pressores da vasopressina. Não são conhecidos relatos de interferência da vasopressina no resultado de exames laboratoriais. Quais cuidados devo ter ao usar o Vasopressina? Gerais Este medicamento não deve ser usado em pacientes com doença vascular, especialmente doenças nas artérias coronárias, exceto com extrema cautela. Nestes pacientes, mesmo pequenas doses podem precipitar angina, e com grandes doses, a possibilidade de infarto do miocárdio deve ser considerada. A vasopressina pode provocar intoxicação hídrica. Os primeiros sinais de tonturas, desatenção e dores de cabeça devem ser reconhecidos para prevenir coma e convulsões. A vasopressina deve ser utilizada com cautela na presençade epilepsia, enxaqueca, asma e insuficiência cardíaca ou outras condições onde a rápida adição de água extracelular pode apresentar riscos a um sistema já sobrecarregado. Nefrite crônica com retenção de nitrogênio contraindica o uso de vasopressina até que níveis aceitáveis de nitrogênio sanguíneo sejam atingidos. Efeitos adversos como palidez, cólicas abdominais e náusea podem ser reduzidos pela ingestão de 1 ou 2 copos de água no momento da administração de vasopressina. Estes efeitos adversos não são normalmente sérios e provavelmente desaparecerão dentro de alguns minutos. Durante a terapia recomenda-se a realização periódica de eletrocardiogramas (ECG) e determinações dos níveis de fluídos e eletrólitos. A vasopressina pode ser utilizada por via intravenosa, porém devido ao risco de necrose decorrente de extravasamento, é preferível a utilização de uma veia central. Gravidez – Categoria C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Cloridrato de Fenilefrina, para o que é indicado e para o que serve? Para controlar a pressão arterial em situações de hipotensão e choque. O Cloridrato de Fenilefrina mantém um nível de pressão sanguínea adequado durante a anestesia geral inalatória e espinhal; também é utilizado para o tratamento da hipotensão por hipersensibilidade induzidas por drogas e para reverter à taquicardia paroxística supraventricular. Quais as contraindicações do Cloridrato de Fenilefrina? O Cloridrato de Fenilefrina não deve ser usado em pacientes com hipertensão grave, taquicardia ventricular, hipertiroidismo severo ou em pacientes hipersensíveis à fenilefrina ou aos componentes da fórmula. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Cloridrato de Fenilefrina? Não há dados que suportem uma estimativa de frequência das reações adversas. Reações adversas com frequências desconhecidas · Arritmia cardíaca; · Diminuição do débito cardíaco; · Exacerbação de insuficiência cardíaca; · Hipertensão; · Crise hipertensiva; · Isquemia; · Infarto do miocárdio; · Isquemia periférica; · Bradicardia reflexa; · Angina (pode ocorrer em pacientes com arteriosclerose severa ou história de angina); · Prurido; · Angina abdominal; · Dor epigástrica; · Náuseas; · Vômitos; · Dor cervical; · Cefaleia; · Tremor; · Visão borrada; · Dispneia; · Psicose simpatomimética; · Aumento do intervalo da pressão arterial pulmonar. Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Fenilefrina com outros remédios? Os vasopressores podem causar arritmias cardíacas graves, durante anestesia com halotano e, portanto devem ser usados com extrema cautela. A resposta pressora dos agentes adrenérgicos pode ser potencializada pelos antidepressivos tricíclicos. Nitroprusseto de Sódio, para o que é indicado e para o que serve? Nitroprusseto de Sódio é indicado para: Estimular o débito cardíaco e para reduzir as necessidades de oxigênio do miocárdio na insuficiência cardíaca secundária ao infarto agudo do miocárdio, bem como na doença valvular mitral e aórtica e na cardiomiopatia, incluindo tratamento intra e pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca; Produzir hipotensão controlada durante intervenções cirúrgicas, enquanto o paciente está sob anestesia, com o objetivo de reduzir a perda sanguínea intraoperatória e diminuir o fluxo sanguíneo no campo operatório; Reduzir rápida e eficazmente a pressão sanguínea em crises hipertensivas; Situações que requerem redução imediata da pressão sanguínea como: encefalopatia hipertensiva, hemorragia cerebral, descompensação cardíaca aguda acompanhada por edema pulmonar, aneurisma dissecante, síndrome de sofrimento respiratório idiopático em recém-nascidos, nefrite glomerular aguda, na ressecção cirúrgica de feocromocitoma; Espasmo arterial grave e para pronta correção da isquemia dos vasos periféricos provenientes de envenenamento com drogas contendo ergotamina; Aumentar o fluxo sanguíneo periférico e, com isto, também estimular a troca das substâncias de diálise peritoneal, e para acelerar a troca de calor em casos de pirexia extrema. Quais as contraindicações do Nitroprusseto de Sódio? Este medicamento é contraindicado no tratamento da hipertensão compensatória, isto é, em pacientes com shunt arteriovenoso ou coarctação da aorta. Em pacientes com hipersensibilidade ao fármaco ou aos demais componentes. Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Nitroprusseto de Sódio? As frequências das reações adversas podem listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção: Reações adversas comuns (> 1/100 e 1/1.000 ede longa duração ou com a clonidina. A administração auxiliar de betabloqueadores só é indicada se já se prevê tratamento prolongado com Nitroprusseto de Sódio. Na hipotensão deliberada, deve-se ter em mente a ação hipotensiva intrínseca de grande número de anestésicos (por exemplo, halotano etc.). Nos pacientes com deficiência do bombeamento (síndrome de baixo débito) e congestão capilar pulmonar, é em geral indicada a administração auxiliar de um fármaco inotrópico positivo, como a dopamina. Nesses casos, a coinfusão de Nitroprusseto de Sódio (0,5 – 1,8 mcg/kg de peso corporal/min) e dopamina em dose baixa (3,5 mcg/kg de peso corporal por minuto; variação da posologia 3-7 mcg/kg de peso corporal/min), provoca uma queda da pressão capilar pulmonar, da pressão arterial pulmonar e da velocidade de consumo específico de oxigênio pelo miocárdio. O débito cardíaco aumenta e a função circulatória geral fica sinergisticamente estimulada. · Incompatibilidade do Nitroprusseto de Sódio com o besilato de atracúrio e com levofloxacino; · Fitoterápicos com propriedades hipertensivas como Alcaçuz, Caulophyllum, Cola, Efedra, Gengibre, Ginseng americano, Murta, Pimenta-de-caiena podem diminuir o efeito anti-hipertensivo do nitroprusseto; · Fitoterápicos com propriedades hipotensivas como Bolsa-de-pastor, Cimicífuga, Cóleo, Cratego, Hydrastis, papoula-da Califórnia, Quinina, Vinca e Visco podem aumentar o efeito anti-hipertensivo do nitroprusseto; · Bloqueadores de canal de cálcio (ex: anlodipino, bepridil, diltiazem, felodipino, isradipino, nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipino, verapamil) podem aumentar o efeito hipotensor do nitroprusseto; · Vasodilatadores como o nitroprusseto podem aumentar o efeito anti-hipertensivo do diazóxido e potencializar o efeito hipotensivo do rituximab; · Diazepóxido; · Rituximab. Nitroglicerina, para o que é indicado e para o que serve? Este medicamento é indicado para o tratamento de hipertensão perioperatória; para controle de insuficiência cardíaca congestiva, no ajuste do infarto agudo do miocárdio, para tratamento de angina pectoris em pacientes que não respondem à Nitroglicerina sublingual e betabloqueadores e para indução de hipotensão intraoperatória. Quais as contraindicações do Nitroglicerina? São extremamente raras as reações alérgicas aos nitratos orgânicos, mas existem. O Nitroglicerina é contraindicado em: · Pacientes alérgicos à Nitroglicerina ou aos componentes da fórmula; · Uso associado com inibidores de fosfodiesterase5 (PDE-5) como sildenafila, tadalafila, vardenafila ou lodenafila; · Glaucoma de ângulo fechado; · Traumatismo craniano ou hemorragia cerebral (por elevação da pressão intracraniana); · Anemia severa; · Hipotensão; · Hipovolemia não corrigida; · Circulação cerebral inadequada; · Pacientes com tamponamento pericárdico, cardiomiopatia restritiva ou pericardite constritiva, pois o débito cardíaco é dependente do retorno venoso. Risco na gravidez: Categoria C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Nitroglicerina? Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Tontura, cefaleia severa. Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) Hipotensão, hipertensão de rebote, síncope. Reação muito rara (ocorre em