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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEAONARDO DA VINCI CURSO 
DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA DOMICILIAR 
 
 
 
 
 
 
THAYS IBANEZ RODRIGUES 
 
 
 
CORUMBÁ/MS 
2024 
THAYS IBANEZ RODRIGUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA DOMICILIAR 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à disciplina de TCC – do 
Curso de Enfermagem – do Centro 
Universitário Leonardo da Vinci – 
UNIASSELVI, como exigência parcial para 
a obtenção do título de Bacharel em 
Enfermagem 
 
Nome do Tutor – Geilton Oliveira 
 
 
 
 
 
 
CORUMBÁ/MS 
2024 
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5 
2. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 6 
3. OBJETIVOS .............................................................................................................. 6 
3.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................. 6 
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS ..................................................................................... 7 
4. METODOLOGIA ........................................................................................................ 7 
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................ 8 
5.1 FISIOTERAPIA DOMICILIAR ................................................................................. 8 
5.2 BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA DOMICILIAR .................................................... 9 
5.3 DESAFIOS DA FISIOTERAPIA DOMICILIAR ........................................................ 9 
5.4 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA FISIOTERAPIA ............................... 11 
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 13 
7. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 14 
8. CRONOGRAMA DO TCC ....................................................................................... 14 
9. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 15 
ANEXOS ...................................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA DOMICILIAR 
 
 
Autor (a): Thays Ibanez Rodrigues 
Orientador: 
Geilton Oliveira 
 
 
Resumo 
A Assistência Domiciliar, ou Home Care, é um conjunto de práticas hospitalares 
adaptadas para o ambiente domiciliar, com o auxílio de uma equipe multidisciplinar, 
visando promover, manter e reabilitar a saúde do paciente. Esta modalidade, tanto 
particular quanto pública, oferece benefícios como maior comodidade, sessões 
individualizadas e eliminação da necessidade de deslocamento do paciente. 
Fundamentada na Lei Orgânica de Saúde n. 8080/90, que regulamenta o Sistema 
Único de Saúde (SUS), a atenção domiciliar propõe um atendimento integral e 
humanizado, com ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde. A 
fisioterapia domiciliar tem ganhado popularidade no Brasil e em outros países, sendo 
escolhida por diversos motivos, como limitações de mobilidade e conveniência. No 
entanto, ainda existem desafios e aspectos a serem explorados quanto aos benefícios 
e eficácia dessa prática. 
Palavras-chave: Assistência Domiciliar; Lei Orgânica do Saúde; SUS; Promoção da 
Saúde. 
Abstract 
Home Care is defined as a set of hospital practices adapted to be performed at home, 
with the help of a multidisciplinary team, aiming to promote, maintain, and rehabilitate 
the patient’s health. This modality, both private and public, offers benefits such as 
greater convenience, individualized sessions, and the elimination of the need for 
patient travel. Based on the Organic Health Law n. 8080/90, which regulates the Unified 
Health System (SUS), home care proposes comprehensive and humanized care, with 
actions of health promotion, prevention, and recovery. Home physiotherapy has gained 
popularity in Brazil and other countries, chosen for various reasons such as mobility 
limitations and convenience. However, there are still challenges and aspects to be 
explored regarding the benefits and effectiveness of this practice. 
Keywords: Home Care; Organic Health Law; SUS, health promotion. 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
De acordo com Benassi et al. (2012), a Assistência Domiciliar, também 
conhecida como Home Care, é definida como um conjunto de práticas 
hospitalares adaptadas para serem realizadas no ambiente domiciliar, com o 
auxílio de uma equipe multidisciplinar. Essa abordagem é fundamentada na 
realidade do paciente e no diagnóstico apresentado, visando promover, manter 
e reabilitar a saúde. Tanto a modalidade particular quanto a pública oferecem 
benefícios como maior comodidade, sessões individualizadas e eliminação da 
necessidade de deslocamento do paciente. 
 A atenção domiciliar tem fundamentação naquilo que a Lei Orgânica de 
Saúde n. 8080/90 que regulamenta o Sistema Único de Saúde (SUS) 
estabelece como integralidade, que em seus princípios e diretrizes, propõe o 
atendimento integral aos cidadãos, por meio de uma visão humanizada dos 
indivíduos envolvidos no processo, havendo nestes casos um trabalho 
interdisciplinar da equipe de saúde por meio de ações de promoção, prevenção 
e recuperação da saúde (BRASIL, 1990). 
A prática da fisioterapia domiciliar tem ganhado popularidade em vários 
países, incluindo o Brasil. Existem diversos motivos que levam os pacientes ou 
suas famílias a escolherem esse serviço em detrimento do atendimento 
convencional em uma clínica de fisioterapia. Esses motivos variam desde 
condições físico-funcionais que limitam a mobilidade, como restrições ao leito, 
até a conveniência e praticidade associadas a esse tipo de assistência. 
A fisioterapia domiciliar representa uma extensão dos serviços de saúde 
para o ambiente doméstico do paciente, proporcionando uma abordagem mais 
personalizada e acessível. No entanto, ainda existem aspectos obscuros 
relacionados aos benefícios, desafios e eficácia desse tipo de intervenção. 
Este trabalho contribui para uma melhor compreensão do problema ao 
examinar em detalhes a prática da fisioterapia domiciliar, suas vantagens e 
desafios, bem como seus impactos na reabilitação e na qualidade de vida dos 
pacientes. Ao esclarecer esses aspectos, o estudo pode fornecer insights 
6 
 
valiosos para profissionais de saúde, gestores de políticas públicas e famílias 
de pacientes, auxiliando na tomada de decisões informadas e na melhoria dos 
serviços de saúde domiciliar. Além disso, ao destacar a importância da 
fisioterapia domiciliar, este trabalho pode ajudar a promover uma maior 
integração e reconhecimento dessa prática dentro do sistema de saúde. 
2. JUSTIFICATIVA 
 
A fisioterapia domiciliar oferece uma série de vantagens, como maior 
comodidade para os pacientes, personalização dos cuidados, adaptação ao 
ambiente doméstico e potencial redução dos custos associados à internação 
hospitalar. No entanto, existem desafios significativos, como a coordenação da 
equipe multidisciplinar, a logística de deslocamento e a garantia da qualidade 
dos cuidados prestados. 
Este estudo visa realizar pesquisas com base na literatura nacional para 
contribuir com a promoção de políticas de saúde mais inclusivas e centradas 
no paciente, destacando a importância da fisioterapia domiciliar na promoção 
da reabilitação, manutenção da saúde e melhoria da qualidade de vida dos 
pacientes. 
 A importância deste trabalho reside na necessidade de ampliar o 
conhecimento sobre a fisioterapia domiciliar, reconhecendo seu potencial para 
transformar e melhoraros cuidados de saúde em nível domiciliar e, 
consequentemente, na comunidade em geral. 
 
3. OBJETIVOS 
3.1 OBJETIVO GERAL 
Este trabalho tem como objetivo principal analisar a relevância e os 
benefícios da fisioterapia domiciliar como uma alternativa eficaz e acessível de 
prestação de cuidados de saúde. 
7 
 
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS 
 
1. Investigar a percepção dos pacientes e de suas famílias sobre os benefícios 
e desafios da fisioterapia domiciliar. 
2. Avaliar a eficácia da fisioterapia domiciliar na promoção da reabilitação física 
e funcional dos pacientes. 
3. Identificar os principais fatores que influenciam a adesão dos pacientes ao 
tratamento de fisioterapia domiciliar. 
4. Analisar a qualidade e a segurança dos cuidados prestados pela equipe de 
fisioterapia domiciliar. 
 5. Propor recomendações para melhorar a eficiência e a eficácia dos serviços 
de fisioterapia domiciliar, visando otimizar os resultados para os pacientes e o 
sistema de saúde como um todo. 
4. METODOLOGIA 
A metodologia deste trabalho de conclusão de curso será de caráter 
exploratóriodescritivo e com abordagem qualitativa, segue a visão de Minayo 
(2006, p. 22), que aponta que ‘’o significado e a intencionalidade são aspectos 
intrínsecos aos atos e às relações, considerando as estruturas sociais como 
construções humanas dotadas de significado." Onde inicialmente, será 
realizada uma revisão de literatura abrangente, que incluirá a análise de 
artigos, teses e documentos legais pertinentes para entender o panorama atual 
da fisioterapia domiciliar. 
Em seguida, serão conduzidas entrevistas com pacientes, familiares e 
profissionais de saúde envolvidos no atendimento domiciliar. Essas entrevistas 
visam captar informações detalhadas sobre as percepções e experiências dos 
participantes. As entrevistas serão transcritas e analisadas qualitativamente 
para identificar temas e padrões relevantes. Adicionalmente, serão aplicados 
questionários a pacientes e familiares para coletar dados quantitativos sobre a 
satisfação com o serviço de fisioterapia domiciliar, os benefícios percebidos e 
os desafios enfrentados. Os questionários fornecerão uma base numérica que 
complementará as informações qualitativas obtidas. 
A amostra será composta por pacientes que recebem fisioterapia 
domiciliar e seus familiares, selecionados por conveniência, além de 
8 
 
profissionais de saúde atuantes nessa área, como fisioterapeutas e membros 
de equipes multidisciplinares de diversas regiões e instituições. 
A amostragem será ajustada com base na saturação dos dados, ou seja, 
a coleta continuará até que não surjam novas informações relevantes. 
Os dados qualitativos das entrevistas e os dados quantitativos dos 
questionários serão integrados para oferecer uma análise abrangente da 
prática da fisioterapia domiciliar. Essa integração permitirá uma compreensão 
mais completa dos benefícios, desafios e eficácia dos serviços oferecidos, 
contribuindo para uma visão holística da prática. 
 
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
5.1 FISIOTERAPIA DOMICILIAR 
Segundo Silva, Durães e Azoubel (2011), o serviço de fisioterapia 
domiciliar experimentou um aumento significativo no Brasil e também recebeu 
destaque em diversos países. A escolha pela prática da fisioterapia domiciliar 
geralmente ocorre devido a motivos como incapacidade físico-funcional, 
restrição ao leito ou pela facilidade de acesso desse tipo de atendimento para 
pacientes com dificuldades de locomoção, bem como para seus familiares. 
Moreira e Koopmans (2014) afirmam que o atendimento domiciliar foi 
estabelecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com base na Lei nº 
10.424/02, a qual fundamenta a prestação de serviços de saúde no domicílio. 
Essa legislação organiza as condições para promoção da saúde, proteção e 
recuperação, além de regular o funcionamento dos serviços correspondentes. 
Segundo Medeiros, Pivetta e Mayer (2012) definem a visita domiciliar 
como o deslocamento do profissional de saúde até o ambiente domiciliar do 
usuário, com o objetivo de prestar atenção à saúde, promover aprendizagem 
ou realizar investigação. Esse método possibilita o atendimento de indivíduos 
que apresentam algum nível de dependência física ou emocional e têm 
dificuldades para sair de casa. 
 
 
9 
 
5.2 BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA DOMICILIAR 
 
 Para Silva et al (2001) a fisioterapia domiciliar oferece uma vantagem 
significativa em termos de comodidade e conveniência para os idosos, que 
frequentemente enfrentam dificuldades de locomoção ou têm limitações para 
deslocamentos. Ao receberem os cuidados em casa, eles podem desfrutar do 
conforto do ambiente conhecido, o que promove a adesão ao tratamento e 
ajuda a reduzir o estresse associado às visitas frequentes a centros de saúde. 
Além disso, a fisioterapia domiciliar oferece uma abordagem mais 
completa, pois permite aos fisioterapeutas avaliar o ambiente em que o idoso 
reside. Dessa forma, as intervenções são adaptadas não apenas às 
necessidades clínicas, mas também às condições físicas e estruturais do lar. 
Isso possibilita a identificação e a modificação de potenciais riscos ambientais 
que possam afetar a recuperação ou a manutenção da funcionalidade do 
paciente. 
 Segundo Boas et al (2022), outro aspecto crucial é a personalização do 
tratamento. Com a fisioterapia domiciliar, é possível adaptar as terapias de 
acordo com a rotina e preferências do idoso, o que aumenta a motivação e o 
engajamento no processo de reabilitação. Isso resulta em melhores resultados 
a longo prazo, uma vez que a adesão ao tratamento desempenha um papel 
vital na eficácia das intervenções fisioterapêuticas. 
No entanto, é essencial considerar a necessidade de adaptação do 
tratamento de acordo com as particularidades da família, do paciente e do 
próprio fisioterapeuta. Isso requer a construção de confiança e respeito mútuo 
entre todas as partes envolvidas. Essa confiança é fundamental para fortalecer 
as relações entre o profissional e a família, especialmente quando há a 
necessidade de combinar o tratamento domiciliar com sessões em clínica, em 
caso de emergência ou necessidade específica do paciente. 
5.3 DESAFIOS DA FISIOTERAPIA DOMICILIAR 
 
 De acordo com Menegatti et al (2021), um desafio significativo 
enfrentado pela fisioterapia domiciliar é a falta de recursos adequados. Em 
diversas situações, os equipamentos necessários para realizar as terapias de 
10 
 
forma eficaz não estão disponíveis nos domicílios dos pacientes idosos. Isso 
representa uma barreira para a implementação de intervenções completas e 
apropriadas no tratamento fisioterapêutico. 
Para Boas et al (2022), a falta de capacitação especializada também 
representa um desafio significativo. Os profissionais de saúde que atuam na 
Estratégia de Saúde da Família (ESF) nem sempre possuem a formação 
específica em fisioterapia geriátrica necessária para lidar com as 
complexidades das condições de saúde dos idosos em ambiente domiciliar. 
Isso pode levar a intervenções inadequadas ou incompletas. 
Com base nas análises de Menegatti et al. (2021) e Boas et al. (2022), 
fica evidente que a fisioterapia domiciliar enfrenta desafios significativos que 
podem impactar negativamente a qualidade dos cuidados prestados aos idosos 
em ambiente domiciliar. A falta de recursos adequados, conforme apontado por 
Menegatti et al. (2021), representa uma barreira importante para a 
implementação de intervenções fisioterapêuticas completas e eficazes. 
A ausência dos equipamentos necessários nos domicílios dos pacientes 
idosos limita a capacidade dos fisioterapeutas de oferecerem tratamentos de 
qualidade, prejudicando assim o processo de reabilitação e o alcance de 
resultados satisfatórios. Além disso, a falta de capacitação especializada, 
conforme destacado por Boas et al. (2022), também representa um desafio 
significativo. 
A ausênciade formação específica em fisioterapia geriátrica por parte 
dos profissionais de saúde que atuam na Estratégia de Saúde da Família (ESF) 
pode resultar em intervenções inadequadas ou incompletas, comprometendo a 
eficácia dos cuidados prestados aos idosos em ambiente domiciliar. 
De acordo com Silva, Durães e Azoubel (2011), uma das dificuldades 
encontradas no atendimento domiciliar é a restrição no uso de certos 
equipamentos, como a prancha ortostática, que é essencial para pacientes 
paraplégicos. Embora essa prática seja comumente realizada em clínicas, 
oferecer esse tipo de tratamento em casa é conveniente e prático devido às 
limitações dos pacientes. Nesses casos, a complementação dos tratamentos 
na clínica com o atendimento domiciliar pode resultar em benefícios 
significativos para ambos os contextos. 
11 
 
Segundo Miranda (2014), é essencial que o fisioterapeuta abandone o 
padrão tradicional de atuação em clínicas, consultórios e hospitais para 
alcançar pacientes especiais que necessitam de atendimento domiciliar. Isso 
visa não apenas a saúde do indivíduo, mas também a saúde coletiva. O autor 
ainda conclui em seu estudo que há falta de motivação entre os profissionais 
para migrarem para essa área de atuação. 
A melhoria desses aspectos contribuirá para a oferta de cuidados 
fisioterapêuticos mais eficazes e de qualidade, promovendo assim uma melhor 
qualidade de vida e bem-estar para os idosos que necessitam desses serviços 
em ambiente domiciliar. 
 
5.4 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA FISIOTERAPIA 
 
O Decreto-Lei n. 938, datado de 13 de outubro de 1969, provê sobre as 
profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, estabelecendo 
diretrizes e atribuições para essas áreas de atuação: 
 
Decreto LEI n. 938 – de 13 de Outubro de 1969-Provê sobre as 
profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, e dá outras 
providências 
Os Ministros da Marinha de Guerra, do Exército e da Aeronáutica 
Militar, usando das atribuições que lhes confere o artigo 1º. do Ato 
Institucional nº. 12, de 31 de agosto de 1969, combinado com o 
parágrafo 1º. do artigo 2º. do Ato Institucional nº. 5, de 13 de 
dezembro de 1968, decretam: 
Art. 1º. É assegurado o exercício das profissões de fisioterapeuta e 
terapeuta ocupacional, observado o disposto no presente. 
Art. 2º. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, diplomados por 
escolas e cursos reconhecidos, são profissionais de nível superior. 
Art. 3º. É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e 
técnicas fisioterápicos com a finalidade de restaurar, desenvolver e 
conservar a capacidade física do paciente. 
Art. 4º. É atividade privativa do terapeuta ocupacional executar 
métodos e técnicas terapêuticas e recreacionais, com a finalidade de 
restaurar, desenvolver e conservar a capacidade mental do paciente. 
Art. 5º. Os profissionais de que tratam os artigos 3º. e 4º. poderão, 
ainda, no campo de atividades específicas de cada um: 
o I – dirigir serviços em órgãos e estabelecimentos públicos ou 
particulares, ou assessorá-los tecnicamente; 
o II – exercer o magistério nas disciplinas de formação básica ou 
profissional, de nível superior ou médio; 
12 
 
o III – supervisionar profissionais e alunos em trabalhos técnicos 
e práticos. 
Art. 6º. Os profissionais de que trata o presente Decreto-lei, 
diplomados por escolas estrangeiras devidamente reconhecidas no 
país de origem, poderão revalidar seus diplomas. 
Art. 7º. Os diplomas conferidos pelas escolas ou cursos a que se 
refere o artigo 2º. deverão ser registrados no órgão competente do 
Ministério da Educação e Cultura. 
Art. 8º. Os portadores de diplomas expedidos até a data da 
publicação do presente Decreto-Lei, por escolas ou cursos 
reconhecidos, terão seus direitos assegurados, desde que requeiram, 
no prazo de 120 (cento e vinte) dias, o respectivo registro, 
observando-se quando for o caso, o disposto no art. 6º. 
Art. 9º. É assegurado, a qualquer entidade pública ou privada que 
mantenha cursos de fisioterapia ou terapia ocupacional, o direito de 
requerer seu reconhecimento, dentro do prazo de 120 (cento e vinte) 
dias, a partir da data da publicação do presente Decreto-lei. 
Art. 10. Todos aqueles que, até a data da publicação do presente 
Decreto-lei, exerçam sem habilitação profissional, em serviço público, 
atividades de que cogita o artigo 1º. serão mantidos nos níveis 
funcionais que ocupam e poderão ter as denominações de auxiliar-
de-fisioterapia e auxiliar de terapia ocupacional, se obtiverem 
certificado em exame de suficiência. 
 § 1º. O disposto no artigo é extensivo, no que couber, aos que, 
em idênticas condições e sob qualquer vínculo empregatício, exerçam 
suas atividades em hospitais e clínicas particulares. 
 § 2º. A Diretoria do Ensino Superior do Ministério da Educação 
e cultura promoverá a realização, junto às instituições universitárias 
competentes, dos exames de suficiência a que se refere este artigo. 
Art. 11. Ao órgão competente do Ministério da Saúde caberá 
fiscalizar, em todo o território nacional, diretamente ou através das 
repartições sanitárias congêneres dos Estados, Distrito Federal e 
Territórios, o exercício das profissões de que trata o presente 
Decreto-lei. 
Art. 12. O Grupo da Confederação Nacional das Profissões Liberais, 
constante do Quadro de Atividades e Profissões, anexo à 
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei no. 
5.452, de 1 de maio de 1943, é acrescido das categorias profissionais 
de fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e auxiliar de terapia 
ocupacional. 
Art. 13. O presente Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua 
publicação, revogando-se as disposições em contrário (BRASIL, 
1969). 
 
Este decreto-lei assegura o exercício das profissões de fisioterapeuta e 
terapeuta ocupacional, sendo que os profissionais diplomados por escolas e 
cursos reconhecidos são considerados de nível superior. Ele também delimita 
as atividades privativas de cada profissão, como a execução de métodos e 
técnicas fisioterápicos para restaurar, desenvolver e conservar a capacidade 
13 
 
física do paciente. Embora o Decreto-Lei nº 938 tenha sido um marco 
significativo, sua promulgação não abrangeu completamente a regulamentação 
da profissão de fisioterapia. 
A consolidação efetiva ocorreu posteriormente, com a promulgação da 
Lei Federal nº 6.316/1975. Essa legislação ampliou as disposições do decreto-
lei e instituiu os Conselhos Federal e Regionais de Fisioterapia, encarregados 
da regulamentação, fiscalização e ética na prática profissional. 
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Identificação dos principais benefícios percebidos pelos pacientes e suas 
famílias em relação à fisioterapia domiciliar, incluindo comodidade, 
personalização dos cuidados e maior conforto do ambiente doméstico. 
 Evidências quantitativas da eficácia da fisioterapia domiciliar na 
promoção da reabilitação física e funcional dos pacientes, demonstrando 
melhorias significativas na função física, autonomia e qualidade de vida. 
Identificação dos principais desafios enfrentados pelos profissionais de saúde 
na prestação de serviços de fisioterapia domiciliar, incluindo coordenação da 
equipe multidisciplinar, falta de recursos e limitações de acesso. 
 Recomendações para a melhoria da eficiência e qualidade dos serviços 
de fisioterapia domiciliar, incluindo investimentos em treinamento de 
profissionais, infraestrutura adequada e sistemas de suporte à tomada de 
decisão clínica. Contribuições para o desenvolvimento de políticas de saúde 
mais inclusivas e centradas no paciente, destacando o papel crucial da 
fisioterapia domiciliar na promoção da reabilitação e na melhoria da qualidade 
de vida dos pacientes. 
 Em suma, espera-se que os resultados deste estudo forneçam uma 
base valiosa para profissionais de saúde, gestores de políticas públicas e 
pesquisadores interessados na área dafisioterapia domiciliar, contribuindo para 
aprimorar os cuidados de saúde oferecidos aos pacientes em ambiente 
domiciliar e promovendo uma maior qualidade de vida para aqueles que 
necessitam desses serviços. 
14 
 
7. CONCLUSÃO 
 
A fisioterapia domiciliar, pode ser entendida como uma alternativa 
significativa a reabilitação em ambientes hospitalares ou clínicos, pois oferece 
uma gama de vantagens que podem impactar positivamente a qualidade de 
vida dos pacientes, especialmente a aqueles com limitações de mobilidade ou 
que necessitam de cuidados contínuos. 
No que diz respeito às suas vantagens, como a comodidade e a 
personalização do atendimento, a modalidade ainda enfrenta desafios 
significativos. A falta de recursos adequados nos domicílios e a ausência de 
profissionais especializados são obstáculos que precisam ser batidos para 
garantir a eficácia do tratamento. 
Diante desses aspectos, é crucial que tenha investimentos em políticas 
públicas que promovam a capacitação continuada dos profissionais, além de 
facilitar o acesso a equipamentos e recursos necessários para a realização de 
terapias completas no ambiente domiciliar. 
A superação desses desafios pode garantir que a fisioterapia domiciliar 
se consolide como uma prática eficiente e acessível, contribuindo para a 
reabilitação e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. 
 
8. CRONOGRAMA DO TCC 
 
 
15 
 
 
9. REFERÊNCIAS 
 
BENASSI, Victor et al. Perfil epidemiológico de pacientes em atendimento 
fisioterapêutico em Home Care no Estado de São Paulo. J Health Sci Inst, 
São Paulo, v. 4, n. 30, p. 395-398, 2012. 
BOAS, C. C. S. V., PERRINO, L. A. R., & BUCKVIESEr, S. C. S. (2022). A 
importância da fisioterapia domiciliar em pacientes pós acidente vascular 
cerebral. Revista Fisioterapia & Terapia, 11(2), 20. 
BRASIL. Decreto-Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969. Dispõe sobre as 
profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, e dá outras 
providências. Disponível em: \. Acesso em: 10 Abril de 2024. 
MEDEIROS, P. A., PIVETTA, H. M. F., & MAYER, M. S. (2012). Contribuições 
da visita domiciliar na formação em fisioterapia. Revista Trabalho, Educação 
e Saúde, 10(3), 407-426. 
MENEGATTI, A. P. L., FANTIN, R. A. B., & BERNARDES JÚNIOR, L. (2021). 
Influência do atendimento fisioterapêutico home care em idosos pós COVID-19. 
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação-REASE, 
7(8). 
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa 
qualitativa em saúde. 9. ed. revista e aprimorada. São Paulo: Hucitec, 2006. 
 MIRANDA, G. B. N. (2014). Atuação do fisioterapeuta na atenção primária: 
conhecimentos dos acadêmicos do último semestre. Revista Cadernos de 
Educação, Saúde e Fisioterapia, 1(2). 
MOREIRA, B. S., & KOOPMANS, F. F. (2014). A estratégia saúde da família 
e a contribuição do fisioterapeuta. Corpus et Scientia, 10(1), 44-57. 
16 
 
 SILVA, G. A. et al. (2021). Especialização e especialidade em Fisioterapia: 
estratégias de qualificação profissional. Research, Society and Development, 
10(14), e231101421865. 
SILVA, L. W. S., DURÃES, A. M., & AZOUBEL, R. (2011). Fisioterapia 
domiciliar: pesquisa sobre o estado da arte a partir do Niefam. Fisioterapia em 
Movimento, 24(3), 495-501.
17 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18

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