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PAPER UBS 2023

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI 
SAÚDE COLETIVA 
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 
Ásley Vieira Alves 
Bruna Lutes dos Santos de Angelo 
Fernanda Kelly Lugli 
Roberta da Silva Barros Nunes 
Tayná Fregini Flores 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasil 
2023 
Ásley Vieira Alves 
Bruna Lutes dos Santos de Angelo 
Fernanda Kelly Lugli 
Roberta da Silva Barros Nunes 
Tayná Fregini Flores 
 
 
 
 
 
 
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de graduação apresentado como requisito parcial 
para finalização do sexto período do curso de graduação de 
fisioterapia, no Centro Universitário Leonardo da Vince – 
UNIASSELVI 
 
 
Orientador: Pedro Chaves Seadi 
 
 
Brasil 
2023 
 
 
RESUMO 
 
Palavras-chave: Fisioterapeuta; atenção básica de saúde; saúde; atenção primária a saúde; 
Programa saúde da família e prevenção. 
 INTRODUÇÃO 
Com a Constituição Federal de 1988 e a regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS), a 
partir da década de 90, instituições representativas e formadoras ligadas à fisioterapia 
começaram a estimular a participação do fisioterapeuta na atenção básica à saúde. Os 
objetivos iniciais eram acompanhar a tendência das novas políticas públicas de investimento e 
assegurar um espaço nesse nível de atenção, além de propiciar a adaptação curricular às 
Diretrizes Curriculares e à participação em residências multiprofissionais. 
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) fazem parte de uma organização territorial, chamada 
(SUS) Sistema Único de Saúde, no qual tem como maior prioridade a prevenção e promoção 
da saúde. No Brasil, as UBS trabalham por meio de demanda espontânea ou programada, para 
melhoria da saúde nas famílias. Nas unidades básicas de saúde, a atuação do Fisioterapeuta 
envolve ações de atendimentos individuais ou em grupo, tratamentos domiciliares e até 
mesmo acolhimento. É salientada em literatura científica a importância do profissional de 
Fisioterapia na Atenção Básica, por este ter formação generalista, com conhecimento para 
atuar em ações de prevenção e promoção e reabilitação da saúde. Além disso o profissional da 
fisioterapia está ligado a equipe de planejamento, para implementar, controlar, realizar 
programas, cursos, pesquisas ou eventos na saúde coletiva. percebe-se que a atuação no nível 
primário ainda é pouco divulgada. Entretanto, algumas experiências da fisioterapia na 
Atenção Primária à Saúde (APS) já estão sendo divulgadas em eventos científicos, como no 
Congresso Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva (CONAFISC) e nos organizados pela 
Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia (ABENFISIO) e pela Associação Brasileira 
de Saúde Coletiva (ABRASCO). 
O fisioterapeuta pode avaliar a qualidade, eficácia e riscos à saúde decorrentes de 
equipamentos de uso fisioterapêutico. Além disso, pode promover assistência organizada em 
acolhimento, atendimento individual, domiciliar, grupos operativos e atividades educativas 
em equipe. (PATRIZZI, JORGE LISLEI 2015). 
Os fisioterapeutas que trabalham nas UBS podem realizar avaliações, diagnósticos e 
tratamentos de pacientes com problemas de saúde que afetam a capacidade funcional ou 
limitam suas atividades diárias. Eles podem oferecer exercícios e terapias manuais para ajudar 
a recuperar a função física, reduzir a dor, melhorar a mobilidade e aumentar a força muscular. 
Além disso, podem orientar os pacientes sobre postura, ergonomia e hábitos saudáveis de 
vida, que são importantes para a prevenção de doenças e a manutenção da saúde. 
Nos últimos anos, a Fisioterapia tem evidenciado a importância do seu papel no cuidado à 
saúde da população, estabelecendo-se de maneira cada vez mais significativa nos três níveis 
de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre esses níveis, a atenção primária está em 
constante processo de construção, uma vez que muitos profissionais e usuários ainda veem o 
fisioterapeuta apenas como um profissional voltado para reabilitação, concentrando suas 
práticas nos níveis secundário e terciário. Demonstrar a relevância das contribuições 
profissionais dos fisioterapeutas nas práticas das Equipes de Saúde da Família (ESF) é um 
desafio que já perdura há mais de uma década, tanto para as instituições formadoras quanto 
para os profissionais já inseridos no SUS. 
Até os anos 1980, a atuação do fisioterapeuta estava limitada à recuperação e reabilitação. Foi 
a partir desse período que a Fisioterapia começou a incluir a promoção e prevenção da saúde 
da população como uma área de atuação. Desde então, os cursos de Fisioterapia têm 
incorporado a prevenção e promoção em suas grades curriculares. 
Esta pesquisa teve como objetivo contribuir para a ampliação do debate sobre a atuação da 
Fisioterapia na Atenção Básica à Saúde no Brasil. O interesse nessa temática surgiu a partir da 
participação, no início dos anos 2000, em uma comissão composta por quatro professores do 
Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Essa comissão 
foi responsável por elaborar um projeto para a implementação de um estágio curricular de 
Fisioterapia na Atenção Básica à Saúde, demonstrando assim o interesse em promover a 
inserção da Fisioterapia nesse nível de cuidado à saúde. 
A criação desse novo campo de estágio, identificado pelo Departamento de Fisioterapia, foi 
uma resposta necessária para alinhar a formação acadêmica às novas demandas estabelecidas 
pelas Diretrizes Curriculares, as quais aguardavam aprovação do Ministério da Educação 
(MEC). Essa iniciativa foi motivada pela inevitável necessidade de adequar o currículo 
acadêmico às mudanças e atualizações exigidas, garantindo que os estudantes de Fisioterapia 
estejam preparados para atender às demandas atuais da prática profissional na Atenção Básica 
à Saúde. 
Dentre os vários aspectos que apontavam para a necessidade de mudança na trajetória 
curricular do Curso de Fisioterapia, identificados pela Comissão de Especialistas responsável 
pela elaboração das Diretrizes, destacavam-se os aspectos relacionados ao perfil que o 
estudante deveria desenvolver e os conhecimentos necessários para adquirir certas 
competências e habilidades gerais. Conforme indicado no próprio texto das diretrizes: 
“Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, 
devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e 
reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional 
deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as 
demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de 
analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os 
profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de 
qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade 
da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do 
problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;” (Art.4º - inciso I) 
 
A formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, voltada para um perfil profissional 
adequado à atuação em todos os níveis de atenção à saúde, foi considerada essencial para o 
desenvolvimento do Estágio Curricular de Fisioterapia na Atenção Básica à Saúde (ABS) em 
Juiz de Fora. Além disso, foram estabelecidas práticas integradas com as demais instâncias do 
sistema de saúde, buscando uma atuação que vai além do mero ato técnico, conforme 
mencionado na citação anterior. Esses princípios fundamentais foram os pilares para a 
implementação bem-sucedida do estágio, visando uma formação abrangente e aberta às 
demandas e desafios da atenção básica em saúde. 
No entanto, a Fisioterapia, uma profissão que historicamente teve seu foco de atuação nos 
níveis secundário e terciário de atenção à saúde, precisa repensare reinterpretar alguns dos 
valores que compõem sua identidade profissional. Ao se inserir na atenção básica, é 
necessário romper com a lógica exclusiva do atendimento individual, superar a ênfase 
excessiva na doença, desvincular-se da percepção restrita que associa a profissão apenas à 
reabilitação e resistir à tendência de desenvolver práticas isoladas, distantes de interações com 
outros profissionais de saúde e da própria comunidade. 
Essa mudança requer uma nova abordagem, na qual a Fisioterapia na atenção básica se baseia 
em princípios de cuidado integral, promoção da saúde e prevenção de doenças. É necessário 
adotar uma visão mais ampla, que valorize a participação ativa dos usuários, a 
interdisciplinaridade e a colaboração com outros atores do sistema de saúde e da comunidade. 
Isso implica em superar concepções tradicionais e estabelecer novos modelos de prática que 
sejam mais contextualizados, abrangentes e alinhados com as necessidades da população 
atendida. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
BENEFÍCIOS DA INCLUSÃO DO FISIOTERAPEUTA NOS PROGRAMAS DE 
ATENÇÃO PRIMÁRIA 
A definição que reflete bem os benefícios da atuação deste especialista é colocada por 
Ragasson et.al. e Aveiro et.al. ao referirem que a fisioterapia apresenta uma missão primordial 
de cooperação mediante à nova realidade contemporânea da saúde, através da aplicação de 
meios terapêuticos físicos, na prevenção, eliminação ou melhora de estados patológicos, 
focando sua intervenção na promoção e na educação em saúde. A intervenção deste 
profissional pode beneficiar diretamente vários setores da sociedade, pois a lesão peculiar e 
algumas atividades como: avaliações das funções musculoesqueléticas e ergonômicas; 
estabelecimento de diagnóstico fisioterapêutico; interpretação de exames; realização de 
prognóstico; prescrição da conduta terapêutica; planejamento de estratégias de intervenção, 
definindo objetivos, condutas e procedimentos; participação na elaboração de programas de 
qualidade de vida e principalmente educação em saúde, propondo mudanças de hábito de vida 
por meio de orientações aos pacientes, familiares e cuidadores. 
Na pesquisa realizada por Fréze Nobrese constatou alguns desses benefícios para os 
programas de atenção primária. Estes e outros autores acrescentam, relatando a satisfação dos 
usuários pelo atendimento recebido, que segundo a população foram apontados como ótimo, 
resultando em uma população satisfeita, alcançando, assim, os objetivos do SUS e da OMS. 
Em uma das frentes de atuação da fisioterapia está a prevenção por meio de orientações sou 
abordagem cinética funcional de danos temporários ou permanentes, evitando desfechos que 
possam implicar em grandes gastos monetários, danos psicológicos ou diminuição da 
qualidade de vida do indivíduo. Já existem relatos significativos na literatura científica que 
demonstram as diversas possibilidades de ações Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v. 17, n. 3, 
p. 110 - 115, 2015 
Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba em saúde coletiva promovidas por 
este profissional. Acredita-se que a sua inclusão nos programas de saúde pública em nível de 
atenção primária possa trazer grandes benefícios para a saúde da sociedade e gestão 
municipal. 
A Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Fisioterapeuta No processo de priorização do SUS, a 
ESF (antigo Programa de Saúde da Família-PSF) foi firmada como modelo de atenção para 
todo o País, a ser desenvolvido prioritariamente pelos municípios. A ESF tem o objetivo de 
ampliar a cobertura de atenção à saúde da família, atingir a equidade e melhorar a qualidade 
de atenção à população em geral. Criado em 1994, a ESF é a porta de entrada do Sistema 
Único de Saúde, sendo composta por uma equipe multiprofissional mínima que envolve 
profissionais médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, 
cirurgiões-dentistas, auxiliares de consultórios dentários ou técnicos em higiene dentária. 
Dependendo da iniciativa do gestor municipal ou estadual, quaisquer outros profissionais da 
saúde ou áreas afins podem ser inseridos neste quadro. A proposta atual do Ministério da 
Saúde para a inserção do fisioterapeuta nos programas que atuam primordialmente na 
promoção e educação em saúde, em especial a ESF, é que elas e dê através dos Núcleos de 
Atenção Integral na Saúde da Família (NAISF), criados pela Portaria n º1.065 de 04 de Julho 
de 2005. Esta normatização tem provocado polêmica entre os profissionais que atuam na 
saúde, pois não é uma cobertura ofertada para todos. Em relação à funcionalidade do NAISF, 
a crítica volta-se para a visão restrita quanto à função do fisioterapeuta. A inserção deste 
profissional por meio dos núcleos, da forma como está proposta, limita-se somente à 
reabilitação, resultando, desta forma, em uma contribuição em nível da atenção básica bem 
raquítica. Neste sentido o Brasil coloca que os resultados da sua pesquisa enfatizam a 
importância do trabalho preventivo do fisioterapeuta dentro da ESF e ainda revelam que sua 
atuação gera satisfação da população beneficiada, o que requer a ampliação deste tipo de 
atendimento. Já no estudo desenvolvido por Barbosa et.al. constatou-se que o fisioterapeuta é 
um dos profissionais mais requisitados na Estratégia de Saúde da Família pela população. A 
pesquisa de Trelha et.al. Aponta a necessidade da inclusão do fisioterapeuta nas equipes de 
atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), especialmente na ESF. Segundo os 
autores, a inserção dele na ESF é um processo em construção e está concretizando-se de 
forma lenta, apesar de se saber que por meio de sua atuação pode-se reduzir a demanda de 
atendimento em níveis de maior complexidade de atenção à saúde e melhorar a qualidade de 
vida da população. 
Atualmente, o fisioterapeuta é reconhecido como um membro importante da equipe de saúde, 
com formação científica sólida. Sua atuação envolve uma ampla gama de atividades, 
incluindo prevenção, avaliação, tratamento e reabilitação. 
O fisioterapeuta utiliza uma variedade de técnicas e abordagens para ajudar os pacientes a 
recuperarem ou melhorarem sua função física. Isso pode envolver o uso de exercícios 
terapêuticos, mobilizações articulares, técnicas de manipulação, além de agentes físicos como 
o movimento, a água, o calor, o frio e a eletricidade. 
Além do tratamento de lesões e condições específicas, os fisioterapeutas também 
desempenham um papel importante na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Eles 
podem fornecer orientações e programas personalizados para ajudar as pessoas a adotarem um 
estilo de vida mais ativo e saudável. Em resumo, o fisioterapeuta é um profissional 
qualificado e capacitado para trabalhar em diversas áreas da saúde, utilizando abordagens 
baseadas em evidências científicas para ajudar os pacientes a alcançarem seus objetivos de 
saúde e bem-estar. 
FISIOTERAPIA NA SAÚDE DOS IDOSOS 
O processo de envelhecimento traz mudanças nas condições físicas dos idosos. A diminuição 
da força muscular e da flexibilidade pode dificultar as tarefas diárias, bem como impedir que 
eles levem uma vida mais ativa. 
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO IDOSO 
A fisioterapia geralmente trata alguns dos problemas naturais que fazem parte do 
envelhecimento, como controlar a dor, melhorar o equilíbrio e aumentar a força e a resistência 
muscular. A fisioterapia em grupo para a terceira idade traz muitos benefícios. O trabalho dos 
fisioterapeutas tem foco na prevenção, reabilitação e tratamento de doenças. O que pode 
começar como uma necessidade tende a se tornar prazeroso quando feito com outros idosos. 
De acordo com Jesus e Jorge (1999), os jogos e brincadeiras, para o idoso, têm como 
uma das suas funções evitar a despersonalização e a degeneração das funções, tão 
comuns na idade avançada, pois permite a utilização de vários recursos internos. O 
brincar em grupo estimulaas relações e a competição, e é por meio desse 
relacionamento que as pessoas estabelecem vínculos entre si. 
 Os programas de treinamento físico multicomponente são recomendados pelo seu potencial 
para alterar positivamente diferentes componentes da aptidão funcional de adultos idoso. 
Além disso, um programa de exercícios multicomponente que inclua força, resistência e 
treinamento de equilíbrio está sendo considerado como a estratégia mais eficaz para melhorar 
a marcha, equilíbrio e força, diminuir taxa de quedas e, consequentemente, manter a 
capacidade funcional, durante o envelhecimento pode ser também intercaladas exercícios 
mais específicos para força e equilíbrio com atividades mais leves, nas quais se incluem 
brincadeiras livres, atividades com música e bolas de soprar, criando um ambiente mais 
divertido e favorável à interação entre todos. Guimarães, Rocha, Maciel e Adão (2011) 
observaram, em seus estudos, que por meio das práticas de atividades físicas e lúdicas as 
pessoas com limitações vivenciam suas qualidades, emoções, sentimentos, convívio social e 
independência. Neri (1993a, 1993b) observa que existem numerosas pesquisas demonstrando 
a atividade, seja ela qual for (física, mental, individual ou grupal), como um meio privilegiado 
de o idoso obter bem-estar psicológico. Neri (1993a) considera que a atividade sistemática, 
isto é, aquela praticada de maneira regular, empresta significado e satisfação à existência, 
quer pelo compromisso e responsabilidade social nela implícitos, quer pela oportunidade de 
manter o convívio social. 
Sobre os tipos de atendimentos que os fisioterapeutas realizam especificamente com o 
público idoso, a visita domiciliar e os grupos operativos foram os de maior proporção 
(Gráfico 1). 
https://www.redalyc.org/journal/4979/497956940006/html/#gf3
 
Atividades realizadas para a população idosa encaminhada, de acordo com fisioterapeutas de uma 
Regional de Saúde. Belo Horizonte, 2015 
As condutas frequentemente realizadas com esses usuários: acompanhamento individual 
com orientações/treinamento do cuidador/familiar, seguido de encaminhamento para grupos 
estão no Gráfico 2. 
Fonte: Ministério da Saúde, Cadastro Nacional CNES, 2020 
Gráfico 2. 
Condutas realizadas aos casos atendidos, conforme fisioterapeutas de uma Regional de Saúde. Belo 
Horizonte, 2015. 
ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA DO NASF NAS VISITAS DOMICILIARES 
Em 2008 foi estabelecido o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), com o objetivo de 
aprimorar a capacidade de resposta das equipes de saúde da Estratégia Saúde da Família 
(ESF) em relação aos problemas de saúde da população. O NASF é composto por uma equipe 
multidisciplinar, que inclui a possibilidade de integração de fisioterapeutas. O fisioterapeuta 
que faz parte do Núcleo de Apoio à Saúde da Família tem como responsabilidade realizar 
https://www.redalyc.org/journal/4979/497956940006/html/#gf4
visitas domiciliares, que envolvem deslocar-se até a residência do usuário com o propósito de 
prestar atenção à saúde. Nesse contexto, é importante avaliar a visita domiciliar (VD) tanto do 
ponto de vista do usuário quanto do profissional, uma vez que se trata de uma forma direta de 
atendimento e está relacionada às expectativas em relação aos cuidados de saúde. 
Verificou-se que o fisioterapeuta realiza orientações para o usuário e/ou cuidador, promove 
exercícios físicos e realiza avaliações. Os benefícios percebidos pelos usuários incluem um 
atendimento mais humano, acesso gratuito aos serviços e melhoria na independência 
funcional. Na perspectiva dos profissionais, destacam-se a melhora dos pacientes, maior 
acesso dos usuários aos serviços e apoio dos agentes comunitários de saúde. No entanto, os 
fisioterapeutas também enfrentam algumas dificuldades, tais como falta de materiais 
adequados, restrições na locomoção, carga horária reduzida e, na visão dos usuários, apenas a 
escassez de materiais. 
ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA DO NASF NO CONTEXTO ESCOLA 
Em 2008 foi estabelecido o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), com o intuito de 
aprimorar a capacidade de resposta das equipes de saúde da Estratégia Saúde da Família 
(ESF) diante dos problemas de saúde da população. O NASF é composto por uma equipe 
multidisciplinar, na qual o fisioterapeuta pode desempenhar um papel importante. O 
fisioterapeuta tem a possibilidade de atuar como um facilitador dentro do ambiente escolar, 
trabalhando em equipe interdisciplinar. No entanto, existem diversos desafios que precisam 
ser superados para que esse trabalho seja efetivamente realizado, desde a formação do 
profissional até a organização da equipe e do espaço escolar. 
Observa-se que, com a inclusão do fisioterapeuta na equipe do NASF, ocorreu um processo 
de transformação mais dinâmico do trabalho desenvolvido pela fisioterapia na atenção básica. 
Isso resultou na ampliação da atuação em diferentes grupos populacionais, contextos e 
espaços relacionados aos territórios da ESF, incluindo as escolas. 
No que diz respeito à atuação do fisioterapeuta do NASF no contexto escolar, constatou-se 
que não houve participação desse profissional no estudo em questão, impossibilitando a 
descrição das ações realizadas pelo fisioterapeuta nas escolas. As possíveis necessidades 
identificadas nesta pesquisa estavam relacionadas à orientação postural, prevenção de lesões 
por esforço repetitivo (LER/DORT) e apoio no processo de inclusão escolar de pessoas com 
deficiência física. Os obstáculos apontados incluíram a carga horária reduzida dos 
fisioterapeutas e o escasso conhecimento sobre o contexto escolar e o NASF. Além disso, os 
desafios mencionados estavam relacionados à criação de demanda para os fisioterapeutas 
nesse contexto e à promoção da interseccionalidade. 
AS INFLUÊNCIAS DO NOVO CAMPO DETERMINANDO A RESSIGNIFICAÇÃO 
DA PRÁTICA: APRESENTANDO A INTEGRALIDADE COMO REFERÊNCIA. 
A aprovação das Diretrizes Curriculares para os cursos da área da saúde, com base nos 
princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), foi um marco importante que indicou a 
necessidade de expandir a oferta de serviços na atenção básica à saúde da população. Essa 
mudança ocorreu quando se reconheceu a importância de uma formação generalista para 
capacitar os profissionais de saúde a atuarem em todos os níveis de atenção, algo que, até 
então, não era comum em algumas profissões, como a Fisioterapia, Terapia Ocupacional, 
Fonoaudiologia e Psicologia. 
Essa priorização da formação generalista buscou atender às demandas da atenção básica, que 
requer um olhar integral para a saúde, envolvendo não apenas o tratamento de doenças, mas 
também a promoção da saúde, prevenção de agravos e ações de caráter coletivo. Com a 
inserção dessas profissões na atenção básica, houve uma ampliação do escopo de atuação e 
uma maior integração com outros profissionais da equipe de saúde, proporcionando uma 
abordagem mais abrangente e efetiva no cuidado à população. 
Essa transformação representou um avanço na configuração dos serviços de saúde, 
aproximando as profissões mencionadas das necessidades e realidades da população atendida 
na atenção básica. Ao adotar uma abordagem mais ampla e integrada, esses profissionais 
puderam contribuir de forma significativa para a promoção da saúde e prevenção de doenças, 
além de oferecer cuidados qualificados e humanizados para a comunidade. 
Certos valores que se incorporaram à prática da Fisioterapia, determinados pelas 
características do novo contexto de atuação na Atenção Básica à Saúde, indicam a 
necessidade de buscar outras bases teóricas que possam respaldar as demandas presentes 
nesse nível de atenção. Nesse sentido, as Diretrizes Curriculares do Curso de Fisioterapia 
propõem, no artigo que aborda os objetivos da formação do fisioterapeuta, a abordagem 
abrangente da assistência como um dos conhecimentos essenciais para o exercício de suas 
competências e habilidades específicas:“Reconhecer a saúde como direitos e condições dignas de vida e atuar de forma a 
garantir a integralidade da assistência, entendida como um conjunto articulado e 
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, 
exigidos em cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema”. (Art. 5º, 
inciso IV. Grifo nosso). 
Inicialmente, é necessário realizar algumas considerações sobre o conceito de integralidade, a 
fim de evitar cair na armadilha da sua banalização. Isso é essencial para que seja possível 
propor contribuições significativas para o debate proposto neste momento do trabalho. Mattos 
(2001) chama a atenção para essa questão ao afirmar que, no contexto da reflexão sobre as 
noções de integralidade no debate sobre os rumos do Sistema Único de Saúde (SUS), 
encontramos diversos atores que anteriormente se opunham aos caminhos da saúde no Brasil. 
Atualmente, eles ocupam um espaço híbrido, entre posição e oposição, defendendo o SUS ao 
mesmo tempo em que criticam sua implementação com o objetivo de aprimorá-lo. Esse fato, 
segundo o autor, coloca em risco a validade de certos termos, como a integralidade. Seu uso 
torna-se banalizado ao defender algo para o qual não se tem muita clareza em relação ao seu 
significado e sentidos. Portanto, Mattos (2001, p.43) destaca: 
“Difícil tarefa para nossa cultura, na qual nos acostumamos a criticar os adversários 
mais do que os aliados ou a nós mesmos. É compreensível que, desde esse lugar 
híbrido, a força da crítica e da indignação com os aspectos do que existe, que 
subjazem nos princípios orientadores do SUS, tende a perder sua intensidade, ou sua 
centralidade. E que pode esvaziar os significados desses mesmos princípios. E uma 
das formas desse esvaziamento é exatamente a banalização do uso, ou seja, o uso de 
uma expressão de tal modo que todos a defendam, mas o façam sem saber 
exatamente o que defendem. Desse modo, as noções deixam de ser capazes de 
diferenciar aspectos e valores presentes em diferentes configurações do sistema, das 
instituições ou das práticas nos serviços de saúde; perdendo, assim, a sua utilidade 
na luta política”. 
 
A partir da década de 70, o Movimento de Reforma Sanitária no Brasil desempenhou um 
papel fundamental na construção de novas políticas públicas de saúde, visando garantir o 
acesso à saúde como um direito de cidadania. Esse movimento trouxe consigo uma série de 
transformações conceituais sobre a saúde e também criticou os modelos dominantes de 
assistência à saúde no país. Essas críticas possibilitaram a produção de conhecimentos 
valiosos em diferentes arenas de debate, resultando em reestruturações necessárias para a 
incorporação de novos valores e princípios que pudessem orientar tanto as políticas quanto as 
práticas de saúde em diversos contextos. 
Os conhecimentos mencionados constituíram um conjunto de ideias que passaram a ser 
adotadas por diferentes frentes políticas e sociais, especialmente por militantes políticos 
organizados na oposição ao governo. Esses grupos estavam insatisfeitos com a crescente 
exclusão do acesso à saúde pela maioria da população e com os graves problemas causados 
por essa lógica perversa. Nessa perspectiva, temas como universalidade do acesso, equidade e 
ações abrangentes de saúde surgiram como pontos centrais do debate e, posteriormente, foram 
incorporados como referências fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS) na 
Constituição Federal de 1988. Além disso, outras formulações provenientes da Reforma 
Sanitária Brasileira também foram incluídas nesse marco legal. Partindo do número total de 
fisioterapeutas cadastrados no CNES em junho de 2010, observaram-se 42.683 profissionais 
ao passo que no mesmo período de 2020 esse número passou para 83. 854 profissionais 
cadastrados. Em relação ao número de fisioterapeutas na atenção básica, houve um 
crescimento no que se refere ao número de profissionais nesse nível de assistência, 
considerando os anos de 2010 e 2020, em que totalizaram 5.779 e 11.818 profissionais, 
respectivamente, um aumento de 114% ( Gráfico 3). Contudo, entre os locais de atuação em 
ambos os anos, a Unidade Básica de Saúde (UBS) apresentou maiores índices, onde em 2010 
representava 85,05% da atuação de profissionais, porém em 2020 houve um decréscimo 
percentual do número de profissionais para 79,75%. Já a menor representatividade de atuação 
em 2010 ocorreu na Academia de Saúde (0%), ao passo que em 2020, o local de menor 
atuação foi a Unidade de Saúde Indígena (0,04%), similar a 2010. 
 
Gráfico 3- Quantidade total de fisioterapeutas na atenção básica, média e alta complexidade nos anos 2010 
e 2020. 
Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES, 2020- Fonte: Ministério da Saúde, Cadastro Nacional dos CNES, 2020 
Em relação ao número de fisioterapeutas na atenção básica, houve um crescimento no que se 
refere ao número de profissionais nesse nível de assistência, considerando os anos de 2010 e 
2020, em que totalizaram 5.779 e 11.818 profissionais, respectivamente, um aumento de 
114% (2). Contudo, entre os locais de atuação em ambos os anos, a Unidade Básica de Saúde 
(UBS) apresentou maiores índices, onde em 2010 representava 85,05% da atuação de 
profissionais, porém em 2020 houve um decréscimo percentual do número de profissionais 
para 79,75%. Já a menor representatividade de atuação em 2010 ocorreu na Academia de 
Saúde (0%), ao passo que em 2020, o local de menor atuação foi a Unidade de Saúde 
Indígena (0,04%), similar a 2010. 
 Gráfico 4: Percentual referente a quantidade de fisioterapeutas na atenção básica nos anos de 
2010 e 2020. 
 
Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES, 2020- Fonte: Ministério da Saúde, Cadastro Nacional dos CNES 
https://www.scielo.br/j/csc/a/MScrtJcHYc65KTNVhkL39Zs/
 
3 METODOLOGIA 
 
Na perspectiva de obter uma ampla revisão bibliográfica da literatura brasileira, esta pesquisa 
foi realizada a partir da busca dos termos “Atenção Básica”, “Atenção Primária à Saúde” e 
“Programa Saúde da Família”, que se correlacionassem com a atuação do fisioterapeuta, por 
meio das bases de dados científicas GOOGLE ACADÊMICO e SCIELO. O número de 
artigos encontrados foram 26, os quais 8 foram excluídos por não se enquadrarem noa termos 
da pesquisa e 4 por não estarem nos idiomas selecionados. A revisão foi realizada no período 
compreendido entre março e maio de 2023. Algumas dissertações, teses e monografias de 
graduação foram utilizadas para compor a discussão deste trabalho. Após o estudo da 
literatura encontrada, foi elaborada uma análise que buscou apontar o perfil dos artigos e 
organizar em categorias as atuações dos fisioterapeutas, facilitando a apresentação e 
discussão. 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
O fisioterapeuta na atenção básica O Sistema Único de Saúde (SUS) tem apresentado 
resultados positivos nos propósitos de universalização, descentralização e ampliação de 
cobertura dos serviços de saúde. Entretanto, o avanço na garantia da qualidade, equidade e na 
resolubilidade da assistência ambulatorial e pré-hospitalar tem se mostrado bastante 
deficitário, principalmente pela falta de profissionais habilitados a prestar assistência integral 
em saúde. As diretrizes do SUS propõem um modelo de assistência integral, enfatizando a 
atenção primária e a promoção da saúde. Corroborando com esta disposição a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), se preocupando não só com a saúde individual e coletiva, mas 
visualizando a questão do bem-estar completo e complexo, aponta para uma maior promoção 
da saúde e prevenção de doenças e agravos, priorizando a qualidade de vida da população e o 
direito à saúde de uma forma completa. É patente que os fisioterapeutas têm uma formação 
clínica generalista consistente, o que os habilita a atuar no atendimento de diversas áreas da 
saúde e nos diversos níveis de atenção (primária, secundária e terciária). Estes profissionais 
estãohabilitados a intervir na prevenção de doenças, tratamentos, na referência e 
contrarreferência e na educação e promoção à saúde, sendo esta última a base prioritária em 
saúde pública. Mediante estes argumentos, facilmente pode-se perceber que a presença do 
fisioterapeuta nos programas de atenção básica é de suma importância, sendo o próprio 
Ministério da Saúde, nesta mesma ideologia, categórico ao afirmar que a saúde funcional é 
primordial em nível de atenção primária à saúde. Mediante estas colocações, logo surge uma 
incógnita não recente. Já que é conhecida a importância da atuação deste profissional em 
todos os níveis de atenção, então se pergunta o porquê da resistência à sua inserção nos 
programas da saúde pública em nível de atenção primária. Segundo Neuwald e Alvarenga a 
resposta para esta pergunta é: 
A inserção da fisioterapia na rede pública de saúde vem sofrendo a influência do seu 
surgimento, pois apresenta sua origem e evolução marcadas pela reabilitação. A 
própria origem da fisioterapia enfatizou e dirigiu as definições do campo 
profissional para atividades recuperativas, reabilitadoras e atenuadoras de um 
organismo que se encontra em más condições de saúde. 
O fisioterapeuta, por formação acadêmica, tem a função também de atuar no setor terciário; 
isto o torna um abarcado de conhecimentos e funções. Entretanto, a sua formação 
universitária não o limita somente a recuperar, reabilitar ou atenuar os comprometimentos 
provocados pelas patologias de base, mas o capacita também a avaliar, prevenir, e trabalhar 
em promoção a saúde. Portanto, a atuação do fisioterapeuta não se limita apenas ao setor 
curativo e de reabilitação. O potencial mostrado pelos trabalhos que os fisioterapeutas vêm 
desenvolvendo em alguns programas de atenção básica são bastantes promissores, validando 
dessa forma a inclusão defendida neste trabalho. 
Devido às significativas transformações demográficas e epidemiológicas, bem como a 
implementação da Estratégia Saúde da Família (ESF), tornou-se evidente a necessidade de 
contar com fisioterapeutas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), possibilitando sua atuação 
em diversos programas desenvolvidos nessas unidades, como saúde da mulher, saúde do 
idoso, gestantes, saúde da criança, entre outros. Com foco na prevenção de doenças, 
promoção e manutenção da saúde, os fisioterapeutas desempenham um papel fundamental 
para melhorar a qualidade de vida da comunidade atendida. 
O fisioterapeuta, em uma abordagem integrada à equipe, desempenha um papel fundamental 
no planejamento, implementação, controle e execução de políticas de saúde pública. Sua 
atuação abrange todas as etapas do ciclo de vida do indivíduo, proporcionando assistência 
abrangente às famílias, desde a infância até a fase idosa. 
O fisioterapeuta está cada vez mais reconhecido e valorizado na área da saúde coletiva, 
ganhando importância nos serviços de atenção primária, como é o caso da ESF. Essa 
integração é um processo em constante evolução, ampliando o impacto do trabalho realizado 
e alcançando diversos grupos de pessoas, com efeitos positivos na melhoria da qualidade de 
vida da sociedade. 
 
5 CONCLUSÃO 
Entende se que o fisioterapeuta tem grande valia nas unidades básicas de saúde dando total suporte a 
equipe. 
Garantindo assim, saúde e bem-estar aos pacientes atendidos, avaliando as suas patologias afins de 
obter um bom diagnostico, e realizar teu plano de reabilitação para os devidos casos. 
Assim o fisioterapeuta, diagnostica, previne e trata as disfunções ligadas os pacientes atendidos, 
ajudando nas estruturas e funções do corpo humano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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