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TCC A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA ATENÇÃO BÁSICA

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BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
ANDREZA MARIA FRANCELINO
A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA ATENÇÃO BÁSICA
Caruaru - PE
2023
ANDREZA MARIA FRANCELINO
A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA ATENÇÃO BÁSICA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.
Orientador: Prof. João Paulo Manfre dos Santos
Caruaru - PE
2023
Dedico este trabalho especialmente para minha mãe Maria Francelino por ser minha inspiração maior, aos familiares mais próximos, pelo amor, dedicação e carinho.
A meu esposo que me deu todo apoio possível nos momentos em que mais precisei de ajuda em meu trabalho ele esteve ao meu lado em todos os momentos. Obrigada!
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela minha vida e por me ajudar a ultrapassar todos os obstáculos encontrados durante a graduação.
Aos meus pais, meu irmão, avô e meu esposo, que nos momentos mais difíceis me incentivaram a não desistir e compreenderam a minha ausência enquanto me dedicava à realização deste trabalho.
Aos professores, pelas correções e ensinamentos que me permitiram apresentar um melhor desempenho em meu processo de formação profissional.
Em especial a minha preceptora de estagio supervisionado Jullia Lima por seus ensinamentos e por sempre nos incentivar a não desistir em nenhuma fase ruim no qual venha nos desistimular.
Em todas as barreiras que passei “Até aqui me ajudou o Senhor.”
(1 Samuel 7:12B)
FRANCELINO, Andreza Maria. A Atuação do Fisioterapeuta na Atenção Básica: 2023. 33 laudas. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Fisioterapia) - (Anhanguera), Caruaru-PE, 2023.
RESUMO
Este trabalho pretende contribuir para o debate instituído sobre a inserção do serviço de fisioterapia na atenção básica em saúde. Deve ser apreendido como uma reflexão teórica sobre a possibilidade de integração do fisioterapeuta, na intenção demostrar os aspectos da profissão que a tornam capaz de potencializar a resolutividade na atenção básica. Foram realizadas buscas em bases de dados científicos, revistas, portarias e decretos de leis do Ministério da Saúde e COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional). De acordo com os relatos, as práticas fisioterapêuticas podem ser desenvolvidas em todos os níveis de atenção à saúde, porém, devido a aspectos de ordem político-econômicos e organizacionais, sua função é pouco divulgada e subutilizada, uma vez que sua forma mais tradicional de atuação é centralizada nas áreas curativas e reabilitadoras, voltadas para as práticas hospitalares e ambulatoriais em perda aos novos modelos assistenciais. Assim, em seu processo de trabalho na atenção básica o fisioterapeuta deve suprir a demanda da comunidade com uma prática integral perpassando pela educação em saúde, acolhimento, atendimentos individuais, grupos operativos e realizando visitas domiciliares, quebrando o paradigma de ser uma profissão apenas reabilitadora. Este estudo não tem a intenção de esgotar as discussões sobre o tema e os autores ressaltam que as pesquisas e experiências práticas na área de fisioterapia na atenção básica em saúde são, ainda, deficitários, esporádicas, pontuais e pouco frequente no sistemade saúde do Brasil, demonstrando a importância, complexidade e subjetividade da atuação do fisioterapeuta na atenção básica.
Palavras - Chave: Atenção básica em saúde. Fisioterapia. Programa saúde da família.
FRANCELINO, Andreza Maria. Role of the Physiotherapist in Primary Care: 2023. 33 lauds. Completion of course work (Bachelor's Degree in Physiotherapy) – (Anhanguera), Caruaru-PE, 2023.
SUMMARY
This work aims to contribute to the ongoing debate on the inclusion of physiotherapy services in primary health care. It should be understood as a theoretical reflection on the possibility of integrating physiotherapists, with the intention of showing the aspects of the profession that are capable of enhancing resolution in primary care. Searches were carried out in scientific databases, magazines, ordinances and decrees of laws from the Ministry of Health and COFFITO (Federal Council of Physiotherapy and Occupational Therapy). According to reports, physiotherapeutic practices may be poorly developed at all levels of health care, however, due to political-economic and organizational aspects, their function is publicized and underutilized, since their more traditional form of performance is centralized in the curative and rehabilitative areas, external to hospital and outpatient practices at a loss to new care models. Thus, in their work process in primary care, physiotherapists must meet the community's demand with an integral practice that includes health education, reception, individual care, operative groups and home visits, breaking the paradigm of being a solely rehabilitative profession. This study does not intend to exhaust discussions on the topic and the authors emphasize that research and practical experiences in the area of physiotherapy in primary health care are still deficient, sporadic, occasional and infrequent in the Brazilian health system. , demonstrating the importance, complexity and subjectivity of the physiotherapist’s role in primary care.
Keywords: Basic health care. Physiotherapy. Family health program.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 	8
2 REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO 	11
2.1.1 HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA	11
2.1.2 ATRIBUIÇÕES DO FISIOTERAPEUTA NA ATENÇÃO BÁSICA 	13
2.1.3 DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS FISIOTERAPEUTAS NA
ATENÇÃO BÁSICA	17
3 METODOLOGIA 	18
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 	19
5 CONCLUSÃO 	27
REFERÊNCIAS	28
1 INTRO DUÇÃO
Sabe-se que o Sistema Único de Saúde (SUS) começou a ser efetivado na década de 1990, posteriormente a promulgação da Lei Orgânica da Saúde, ou lei 8.080 datada em 19 de setembro de 1990. Para tanto, alguns marcos legais são percebidos durante o processo de consolidação do SUS e foram essências a toda consolidação do sistema (BRASIL, 2011).
Com a consolidação do SUS, surgiu também a Atenção Primária à Saúde (APS) que passou a ser estruturada a partir da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, realizada em 1978, em Alma-Ata, objetivando a implementação do serviço de saúde vigente por outros modelos de assistência que atendessem às necessidades de saúde da população (BRASIL, 2014).
Sabendo que, no Brasil, com a criação do SUS alicerçou os princípios de universalidade, equidade e integralidade da atenção ao indivíduo, família e comunidade em todos os níveis de assistência, e mediante isso a Atenção Primária á Saúde foi ampliada. Entretanto, vemos que desde os anos 1920 até a atualidade, assistimos a várias tentativas de organização desse serviço. Ainda nesse período, vários modelos foram implantados em diferentes regiões do país, em função de interesses e concepções bastante distintas (BRASIL, 2006).
Nessa perspectiva, emergiu o Programa Saúde da Família (PSF), atual Estratégia Saúde da Família (ESF), considerada um marco na política de saúde brasileira pela proposta de reorganização da prática da atenção à saúde na APS. Como modelo de atenção centrado na família e na equipe multiprofissional com acompanhamento longitudinal, serve de base para a melhoria na qualidade de vida e saúde da população (FERNANDES, 2021).
A APS é definida por meio de quatro atributos essenciais: o acesso de primeiro contato, que é a “acessibilidade e uso do serviço a cada novo problema”; a longitudinalidade, que “pressupõe a existência de uma fonte regular de atenção e seu uso ao longo do tempo”; a integralidade, que implica “fazer arranjospara que o paciente receba todos os tipos de serviços de atenção à saúde”; e a coordenação, que é a “disponibilidade de informações a respeito de problemas e serviços anteriores e o reconhecimento de seus atributos essenciais e derivados (COGO; FREITAS; RIBEIRO, 2013).
 Ministério da Saúde através da portaria nº 4.279 reafirma o papel ordenador deste nível de atenção no SUS. A ESF tem papel fundamental no primeiro contato, na longitudinalidade e na coordenação do cuidado, devendo operar como base de estruturação das redes de atenção, com suporte dos serviços de apoio diagnóstico, assistência especializada e hospitalar (SCHNEIDER; TESSER, 2021).
As propostas estabelecidas pela Estratégia Saúde da Família têm como interesse uma parceria, tornando-a mais autônoma e independente, contribuindo assim para a construção de sua cidadania. Implantada inicialmente como um programa destinado a populações desassistidas, a Saúde da Família foi posteriormente alçada à condição de estratégia para reorganização da APS no Brasil, sendo ponto de partida para a reestruturação do sistema de saúde (SCHNEIDER; TESSER, 2021).
Na Estratégia Saúde da Família, a unidade familiar é central. Entretanto, cabe distinguir se a apregoada centralidade na família de fato é parte de um novo modelo de atenção ou se a atenção individual está sendo reproduzida no espaço familiar. Entretanto, existem importantes diferenças na cobertura, no acesso e na oferta de cuidados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) nos municípios, em parte em função de mecanismos de gestão e das desigualdades sociais do país, com repercussões importantes no acesso e uso dos serviços de saúde (FERNANDES, 2021).
O Ministério da Saúde (MS) no ano de 1994 tornou oficial a promugação do Programa de Saúde da Família (PSF) o qual tem o intuito de reorganizar a prática assistencial com novas bases e critérios, de modo a ofertar um atendimento ao indivíduo, de modo integral, singular e que abranja todo seu no contexto familiar e biopsicossocial. Além disso, o PSF tem por prioridade a prevenção, a promoção e a recuperação da saúde das pessoas de uma maneira integral e continua (SCHNEIDER TESSER, 2021).
O PSF mediante essa proposta de reorganizar a estrutura do sistema de saúde brasileiro vem como propósito de reforçar a necessidade de um atendimento pautado na integralidade da atenção e no impacto sobre os principais problemas de saúde, evitando assim que determinadas patologias, passiveis de prevenção se tornem grandes problemas de saúde pública (FERNANDES, 2021).
Justifica-se o estudo tendo em vista que sabe-se que esse programa é formado por um conjunto de ações de caráter individual ou mesmo coletivo os quais compete ao primeiro nível de atenção á saúde, a atenção primária ou atenção básica. 
O seu exercício se dá por meio de práticas gerenciais e sanitárias, bem como democráticas e participativas, pautado em um trabalho em equipe multiprofissional, dirigidas a uma população territorializada, fazendo uso de tecnologia de elevada complexidade e baixa densidade, além disso, é por meio desse que se dá o primeiro contato com os usuários com o SUS (FERNANDES, 2021)
A equipe mínima atuante nesse contexto é formada por médico, enfermeiro, técnico em enfermagem, dentista, auxiliar em saúde bucal e por agentes de saúde da família. Essa equipe trabalha baseada em um modelo centrado nos problemas dos indivíduos e de suas respectivas famílias. Contudo demais profissionais são necessários para dar aporte a equipe mínima em APS, sendo o NASF um dos subsídios para efetivação de uma assistência completa em nível primário de saúde (FERNANDES, 2021).
O objetivo geral do estudo será analisar nas bibliografias indexadas em bases de dados (Scielo e Lilacs), os trabalhos publicados sobre a atuação do fisioterapeuta em atenção básica. Os objetivos específicos serão: Reafirmar a importância de ações de prevenção de doenças e reabilitação de saúde em atenção básica; Compreender o papel do fisioterapeuta enquanto um dos precussores da diminuição de demandas para o setor terciário da saúde; Explanar acerca do fluxo de direcionamento a pacientes para fisioterapia em atendimento do SUS.
2 REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO
2.1.1 História da fisioterapia
A fisioterapia é milenar, praticada desde os antepassados, inicialmente, na Idade da Pedra, quando o indivíduo pré-histórico ia em busca do sol e regatos com águas cristalinas efrias com o objetivo de amenizar uma dor. O uso desses recursos, bem como de água, luz, calor, frio e também o movimento, foi essencial para a promoção, preservação e recuperação da saúde funcional das populações ali presentes. Assim, todos esses recursos são denominados recursos fisioterapêuticos. Quando um homem se machucava na luta ou caça, ele esfregava o local com as mãos para aquecer e imergia o membro machucado na água para aliviarador (MAYWORM,2016).
A eletroterapia também teve seus primórdios na Antiguidade, quando, nesse período, era grande a preocupação com as pessoas que tinham diferenças incômodas, antiga denominação para doenças, com isso, apesar de não existir fisioterapeutas na época, os médicos possuíam conhecimento sobre os agentes físicos e os empregavam como terapia, a exemplo, utilizavam os choques do peixe elétrico para o tratamento de algumas morbidades (REBELLATO; BOTOMÉ,1999).
Na Idade Média, esses conhecimentos foram interrompidos por influência da cultura e de denominação religiosa, uma vez que se acreditava que essas diferenças incômodas tinham de ser exorcizadas, nesse período, o corpo humano passou a ser considerado inferior. No entanto, com a ideologia contrária a esses pensamentos, surge o Renascimento, que foi marcado por diversas transformações em áreas como filosofia, arte, ciências. Nesse mesmo período, a cinesioterapia ganhou teóricos e adeptos e, no século XVII, foram produzidas obras sobre essa temática, como fundamentos da ginástica (MAYWORM, 2016).
Durante a Revolução Industrial, após o século XVIII, há o despertar,
novamente, para o interesse pelo tratamento das diferenças incômodas. Nesse período, com a crescente produção industrial, a população era submetida a exaustivas e excessivas jornadas de trabalho, as condições alimentares e sanitárias eram precárias e causavam novas doenças, com isso, a classe dominante se preocupava em não perder ou diminuir a sua fonte de riqueza, investiu em meio de tratar essas doenças, como o alemão Rudolph Klapp (1873-1949), que, ao observar que a ação da gravidade era responsável pelos desvios posturais, criou uma técnica com a utilização da posição de gato (quatro apoios) para o tratamento da escoliose (MAYWORM, 2016).
No século XIX, vários estudiosos contribuíram para o desenvolvimento do que, posteriormente, foi definido como campo da Fisioterapia. Na Suécia, Gustav Zander criou diversos exercícios terapêuticos realizados com máquinas e diferentes equipamentos, utilizando exercícios ativos, assistidos e resistidos, no início, era denominado mecanoterapia. No mesmo século, Frenkel criou o método de coordenados (REBELLATO; BOTOMÉ,1999).
O surgimento da fisioterapia no Brasil teve influência com a vinda da família Real ao Brasil, com os monarcas, vieram os nobres trazendo consigo os avanços existentes na Europa e os diversos recursos humanos de diferentes áreas para servir à elite portuguesa (GUSTINA; LEONEL, 2012).
Na década de 1930, Rio de Janeiro e São Paulo ofereciam serviços de fisioterapia construídos por médicos que experimentavam recursos físicos com o objetivo de minimizar as sequelas de seus pacientes, com isso, levou esses médicosa serem denominados médicos de reabilitação (GUSTINA; LEONEL, 2012).
No período da Segunda Guerra Mundial, surgiram escolas de cinesioterapia visando tratare reabilitar os lesados ou mutilados. O envolvimento de forma direta do Brasil nesse período histórico trouxe contribuições para o avanço da fisioterapia, como o desenvolvimento das práticas recuperadoras das sequelas físicas causadas pela guerra e a criação de novos serviços de fisioterapia em outras capitais brasileiras (GIUSTINA; LEONEL, 2012).
Por volta dos anos 50, como surto viral da poliomielite, aumentou aquantidadede pessoas com limitações físicas, em especial, as crianças. Durante esse período, surgiram os “pulmões de aço” e outros ventiladores mecânicos que ajudaram no tratamento dos pacientes com paralisia dos músculos respiratórios (CREFITO 4, 2019).
Em 1951, foi criado o primeiro curso para formação de fisioterapeutas, que, até então, eram denominados técnicos, e tinha duração de um ano. Em 1959, foi criada a Associação Brasileira de Fisioterapeutas (ABF) com o objetivo de promover amparo técnico-científico e sociocultural para o desenvolvimento dessa profissão. No dia 13 de outubro de 1969, a profissão foi regulamentada através do Decreto-lei nº. 938/69, quando a fisioterapia foi reconhecida como curso de nível superior (SIMONI et al., 2015).
2.1.2 Atribuições do fisioterapeuta na Atenção Básica
A Atenção Básica (AB) atua como um facilitador para as pessoas terem acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) através de ações coletivas e individuais, por meio da promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde (BRASIL, 2013).
Na Atenção Básica, os trabalhos são desenvolvidos visando os princípios da universalidade, acessibilidade, integralidade, responsabilidade, humanização, equidade e da participação social, considerando a singularidade do sujeito e inserção socio cultural com o objetivo de produzir a atenção integral (BRASIL, 2013).
A atuação do fisioterapeuta na Atenção Básica ainda está em processo de construção, uma vez que esse profissional é visto por muitos profissionais e usuários como apenas reabilitador e suas práticas voltadas para os níveis secundários (nível ambulatorial e hospitalar - diagnóstico) e terciários (procedimentos de alta especialização - reabilitação). Até a década de 1980, a atuação do profissional de fisioterapia estava voltada apenas para a recuperação e reabilitação, no entanto, após essa década, a fisioterapia passou a promover promoção e a prevenção da saúde como área de atuação (ALVES et al., 2020).
Com relação à atuação profissional do fisioterapeuta no nível da atenção básica em saúde, as diretrizes do Conselho Federal de Fisioterapia (COFFITO), 2009, definem que a atenção fisioterapêutica pode estar atuando em equipes multiprofissionais destinadas ao planejamento, à implementação e execução de programas, como, também, aos projetos de ações em AB e desenvolvendo ações preventivas na atenção primária (promoção de saúde), secundária e terciária (MORAIS et al., 2019).
Dentre as possibilidades de atuação da fisioterapia na AB, podem estar os trabalhos em grupos, conseguindo, assim, atender a uma demanda maior e o incentivo mútuo estimula a continuidade do tratamento por parte dos pacientes; também pode ser citado o atendimento domiciliar que se faz importante, pois, por meio dessa intervenção, é possível observar o ambiente ao qual paciente está inserido e a atuação sendo também familiar por meio de orientações aos cuidadores do paciente (RIBEIRO; FLORES- SOARES,2015).
O fisioterapeuta também é responsável por realizar ações de acolhimento na AB, por meio do acolhimento de usuários que necessitam de cuidados, orientando, atendendo e acompanhando com base nas necessidades específicas de cada um (BRASIL, 2010).
As visitas domiciliares realizadas pelo profissional fisioterapeuta facilita o acesso à atenção à saúde, permitindo o ganho de autonomia, assim, os indivíduos usufruem de cuidados com segurança, confiança e comodidade. Essas visitas são pautadas na integralidade das ações de promoção, recuperação e reabilitação em saúde, sendo destinada a atender às necessidades de saúde da população com perdas funcionais e dependência para a realização das atividades da vida diária (AVDs). Vale ressaltar que esse atendimento é desenvolvido por meio do trabalho em equipe (BRASIL, 2012).
O acompanhamento do desenvolvimento da criança na AB tem por objetivo detectar de forma precoce as alterações passíveis de intervenção que possamrepercutir na vida futura, isso acontece por meio de ações educativas e de acompanhamento multiprofissional, os principais protocolos preconizam a avaliação objetiva das habilidades motoras, de comunicação, de interação social e cognitivas (BRASIL, 2012).
O fisioterapeuta atua na saúde da criança no ambiente de atenção básica por meio da avaliação e aplicação de procedimentos fisioterapêuticos em crianças com problemas respiratórios, neurológicos e atrasos no desenvolvimento neuro psicomotor, por meio de técnicas de estimulação para redução de retrações e encurtamentos (FREITAS; PIVETTA, 2017).
Na saúde do adulto, as atividades fisioterapêuticas dão-se através de visitas domiciliares, grupos de saúde, atendimentos individualizados com abordagem em promoção da saúde e prevenção de agravos nas doenças crônicas não transmissíveis, pré e pós-operatório, prevenção de incapacidades nas doenças osteomusculares, tendo, como exemplo, a osteoartrose de quadril, coluna e joelho, na saúde do trabalhador e o incentivo à prática de atividades físicas regulares e manutenção de hábitos de vida saudável (FREITAS; PIVETTA, 2017).
Na população idosa, a atuação do fisioterapeuta na atenção básica desenvolve ações relacionadas ao alívio de quadros álgicos, melhora funcional, autonomia, além de estimular o desenvolvimento do bem-estar e da autoestima. O profissional pode trabalhar com grupos, realizando atividades com orientação postural corporal, exercícios de relaxamento, alongamento e auxílio ao retorno venoso, caminhadas, atividades físicas, orientações quanto ao posicionamento adequado do mobiliário do lar, banheiros (FREITAS; PIVETTA, 2017).
 A integração do fisioterapeuta na AB foi regulamentada com a criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em 2008, que, em seu projeto, incorporou uma equipe multidisciplinar, estimulando, assim, a atuação do fisioterapeuta. Com isso, o NASF possibilitou que os atendimentos ocorressem de forma compartilhada na própria unidade de saúde ou em visitas domiciliares, na construção de planejamentos terapêuticos para que ocorra a intervenção com base nas necessidades da comunidade ou grupos específicos (BRASIL, 2010).
O Ministério da Saúde criou o NASF, mediante a Portaria GM nº. 154, de 24 de janeiro de 2008, republicada em 4 de março de 2008. O objetivo principal foi apoiar a inserção da Estratégia de Saúde da Família na rede de serviços, ampliar a abrangência das ações da Atenção Básica e aumentar a resolutividade dela. A atuação dos profissionais dessa equipe é voltada para a promoção, prevenção, reabilitação, além da humanização de serviços, educação permanente, promoção da integralidade e organização territorial dos serviços de saúde (BRASIL, 2010). 
As ações desenvolvidas pela fisioterapia no NASF devem ocorrer visando à família e comunidade, identificando as necessidades no território, a exemplo de proporcionar a redução de incapacidades e deficiências, consequentemente, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos. O profissional fisioterapeuta nesse programa também realiza abordagens educativas ao paciente e aos seus familiares, como orientação postural, visando à prevenção e manutenção da saúde (BRASIL,2010).
Um outro ambiente de atuação na atenção básica para o fisioterapeuta são as Unidades Básicasde Saúde (UBS), podendo estar inseridos nos programas desenvolvidos pela UBS, como: hiperdia, saúde da mulher, saúde do idoso, gestantes, saúde da criança. Sua atuação nesse contexto é voltada para os trabalhos em grupos, com isso, atenderia a uma grande demanda e motivaria a adesão e continuidade do tratamento (RODRIGUES; SOUZA, 2013).
Por meio das atividades em grupo desenvolvida pelo fisioterapeuta na AB, é proporcionado um espaço para reunir os usuários em um momento de socialização com orientações gerais voltadas para diversos assuntos relacionados à saúde. Nas atividades coletivas, são realizados exercícios de alongamento, de equilíbrio e prevenção de quedas, posturas nas AVDs, entre outras atividades de socialização. Ressalta-se que o foco desse momento é desenvolver ações voltadas para a prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde (BRASIL, 2014).
Um exemplo de grupo específico de atuação do fisioterapeuta no contexto de UBS é área da saúde da mulher, a qual, o fisioterapeuta pode estar envolvido desde o período gestacional devido às mudanças posturais, na marcha, as dores lombares e desconforto respiratório que são desencadeados. Esse profissional poderia intervir por meio de orientações posturais, exercícios de alongamento, respiratórios, prevenindo lombalgias, como também exercícios para o fortalecimento perineal, além de discutir sobre a importância do aleitamento materno. Essa última atuação se daria de forma em grupos de gestantes em que, além dos exercícios a serem realizados, ocorreria um espaço de partilha de medos, inseguranças, expectativas e experiências (RODRIGUES; SOUZA, 2013).
O fisioterapeuta também atua no Programa Melhor em Casa que é voltado parao atendimento domiciliar com assistência multiprofissional. Foi lançado em 8 de novembro de 2011, através do Ministério da Saúde (MS). O perfil dos pacientes atendidos é com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos ou em situação pós-cirúrgica (BRASIL, 2011).
A equipe do Programa Melhor em Casa é constituída prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeuta e assistente social, porém, outros profissionais, a exemplo de fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, odontólogo e farmacêutico, podem compor a equipe de apoio (SOUSA et al., 2018).
O profissional fisioterapeuta no Programa Melhor em Casa fica responsável por atuar nos agravos das doenças crônicas-degenerativas e traumáticas, o objetivo deseu tratamento é reabilitar, prevenir agravos e tratar sequelas (ARAUJO et al., 2018). As técnicas de terapia manual, cinesioterapia, manobras respiratórias são grandes aliadas para o tratamento dos usuários deste programa, pois permitem umamelhora na recuperação dos movimentos e da mobilidade articular, obtendo uma melhora positiva na qualidade devida desses pacientes (SOUSA et al., 2018).
Um outro programa importante na Atenção Básica é a Estratégia de Saúde da Família (ESF), criado em 1994, com a nomenclatura de Programa de Saúde da Família (PSF), com o objetivo de observar e atender ao paciente como um todo, envolvendo sua família e analisando seu ambiente social e físico, com isso, possibilitando uma maior qualidade de vida da população. No ano de 2004, houve a reformulação desse programa passando, assim, a ser denominado ESF, promovendo a saúde e o fortalecimento do vínculo entre equipe multiprofissional de saúde e as famílias dos pacientes, atendendo tanto nas casas de seus usuários, como também nas unidades de saúde da família (ELIEZER; FERRAZ; SILVA, 2021).
Com base nas diretrizes da ESF, a atuação do fisioterapeuta no programa é voltada para o desenvolvimento de ações e a oferta de serviços para tratamento e reabilitação, também atua prevenindo agravos e promovendo a saúde com ações de caráter individual, de grupos e da coletividade, no entanto, para que essas intervenções aconteçam, faz-se necessário que os gestores de saúde passem a reconhecer o papel deste profissional e suas potencialidades (RIBEIRO; FLORES- SOARES, 2015).
Nesse período de pandemia da Covid-19, o fisioterapeuta desempenha um papel importante na AB incorporando em seu cotidiano práticas da fisioterapia respiratória tratando os pacientes acometidos, avaliando os sinais e sintomas quando diante de casos suspeitos ou confirmados da COVID-19, tais como, tempo de diagnóstico, presença de sintomas, saturação de pulso de oxigênio, o exame físico deve ser realizado de forma criteriosa (SANTOS; DIAS, 2020).
A reabilitação do paciente que teve COVID-19 deverá ocorrer de forma abrangente com base em avaliação completa, com intervenções pautadas nos estudos recentes sobre a patologia, incluindo exercícios de treinamento e educação, projetados para melhorar a condição física e promovendo a adesão a longo prazo damelhoria da saúde (SANTOS; DIAS, 2020).
2.1.3 Dificuldades enfrentadas pelos fisioterapeutas na Atenção Básica
Desde os primórdios da inserção do fisioterapeuta na Atenção Básica, tem-se a concepção de que este profissional está apenas voltado para o tratamento reabilitador, limitando, assim, sua área de atuação que fica apenas destinada a enfermidades, sequelas e complicações, sendo assim, nesse contexto, seu objeto de intervenção é o sujeito individualizado (BISPO JÚNIOR, 2010).
Com essa limitação de atuação do fisioterapeuta, um dos problemas enfrentados é que sua intervenção só acontecerá quando a doença já está instalada e, na maioria dos casos, de forma avançada, sendo que, na maioria das vezes, poderia ter sido evitada com uma intervenção preventiva, com base nos conhecimentos inerentes que a fisioterapia apresenta na prevençãodedoenças (BISPO JÚNIOR, 2010).
Na Atenção Básica, o profissional de fisioterapia encontra algumas dificuldades para o desenvolvimento de seu trabalho como o número insuficiente de profissionais para a demanda em excesso, a falta de recursos e infraestrutura para a realização das atividades propostas, a dificuldade de trabalho em equipe e a necessidade de formação profissional (FONSECA et al., 2016).
Uma das justificativas para essa falta de recursos é que o fisioterapeuta não está incluído oficialmente na ESF e, para tanto, faz-se necessária a tomada de medidas por parte dos gestores, de forma a garantir esses recursos para que o profissional possa estar atuando e, assim, melhorando a assistência prestada à população (FONSECA et al., 2016).
Entre os desafios que o fisioterapeuta enfrenta em sua atuação no NASF encontram-se a adequação de horários, a realização de trabalhos em grupos, descaracterização do trabalho reabilitador desse profissional e o dimensionamento da carga horária de trabalho para atender às demandas que, muitas vezes, são excessivas (SILVA et al., 2021).
Dentre as outras dificuldades enfrentadas pelos fisioterapeutas no NASF, têm-se a falta de apoio por parte das gestões, a falta de recursos e as dificuldades interpessoais, ambiente de trabalho.
3 METODOLOGIA
Tipo de estudo. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, de cunho qualitativoe carater descritivo que conta com a questão norteadora relacionada ao tema A Atuação do Fisioterapeuta na Atenção Básica.
Local. A busca das informações em livros, impressos diversos, publicações em periódicos, linhas guias, e demais publicações do Ministério da saúde, disponíveis em meios eletrônicos, bem como no bancos de dados: SCIELO e LILACS.
Amostra. Será realizada uma leitura crítico-analítica foi realizada para seleção do material. Os conteúdos selecionados serão utilizados para refletir sobre a assistência do fisioterapeuta prestada na atenção primária a saúde e os benefícios que este traz, quando de qualidade de vida dos usuários. A pesquisa será realizada no período de fevereiro de 2023 a dezembro de 2023. Os critérios de inclusãosão: artigos relacionados ao tema e aos objetivos propostos, ou seja, aqueles cujo conteúdo inter- relaciona a APS e a fisioterapia, bem como a influência que esse exerce na diminuição de demandas no setor especializado. Foram excluídos aqueles artigos que não se adequam ao tempo de publicação que são os últimos 05 anos e, que não são pertinentes ao tema.
Após leitura dos dados, os temas serão divididos dentro dos temas: Atenção Primária a Saúde, Prevenção de doenças e reabilitação fisioterapêutica, Atuação do fisioterapeuta em atenção básica. Uma reflexão será desenvolvida sobre a importância da atuação de um profissional fisioterapeuta e qualidade de assistência prestada na atenção primária, as dificuldades para a realização de tal e como este atua na efetivação da qualidade de vida do usuário.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após a leitura dos resumos foram selecionados 15 artigos. Logo depois, foram realizadas as leituras de forma integral dos artigos selecionados e realizada uma síntese com os principais pontos, evidenciando o título do artigo, nome dos autores, em português, anos de publicação, objetivos, resultados relevantes e conclusão, e principalmente, aqueles publicados em revistas científicas. Foram selecionados então, 06 artigos, destacados no quadro 1, com suas respectivas características.
Quadro 01: Inclusão do fisioterapeuta da Saúde Pública.
	
Nome do artigo
	
Nome do autor
	
Fonte
	
Ano
	
Objetivos
	
Principais resultados
	
Conclusão
	Análise	da	atuação	do fisioterapeuta na saúde pública.
	Shetsuko,	H.;
Yoshinaga,	H.;
Miranda,	R.	A.; Moussa, L. Et Al.
	Pesquisa e Ação
	(2017).
	Realizar a revisão de literatura sobre a atuação do fisioterapeuta na saúde pública brasileira.
	É nítida a valorização excessiva quanto ao nível curativo e reabilitador do profissional, voltado para práticas ambulatoriais e hospitalares.
	Ainda sobre	as responsabilidades profissionais,					pode-se afirmar	que			uma	das competências		gerais		da Fisioterapia é a atenção básica em saúde, a partir da qual ultrapassa o modelo individualista do paradigma de saúde, definido nas políticas públicas e sociais de	saúde,		constituindo
Assim a sua integralidade. 
	
	
	
	
	
	
	A relação	entre	o fisioterapeuta e a sua atuação na saúde coletiva irá gerar novas reflexões sobre a atuação, tendo em vista uma nova lógica de organização dos serviços de
Saúde.
	Atuação da fisioterapia na Saúde Pública.
	Silva,	N.	C.	A.; Chiapeta, A. V..
	Revista Científica Univiçosa.
	(2017).
	Objetiva-se encaixar o papel do fisioterapeuta no âmbito da saúde pública e sua inclusão no Programa de Saúde da Família (PSF), além de entender suas atividades dentro de um aspecto preventivo e como atuar junto à população, auxiliando toda a equipe
de saúde.
	É essencial um profissional dedicado ao estudo e à investigação do movimento humano, das funções corporais,	do
desenvolvimento	das potencialidades, atividades laborativas e da vida diária, privilegiando a utilização de recursos da natureza e do próprio corpo humano.
	O fisioterapeuta é capaz de trabalhar com a tecnologia humana, aliada a criatividade de desenvolver ações eficientes e efetivas. Associado ao PSF, suas práticas se traduzem em um novo modelo de atenção que privilegia a promoção, a prevenção e a recuperação da saúde da população
coletiva.
	mportância do profissional de fisioterapia na equipe de estratégia da saúde da família.
	Rossafa, A.; Bugni, R. P.
	Revista Internacional	de Debates	da Administração Pública.
	(2016).
	Avaliar a importância de o profissional de fisioterapia ser parte de uma equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF), melhorando o atendimento integral do paciente e a qualificação da	equipe
multidisciplinar.
	Verifica a necessidade da inserção do fisioterapeuta nas equipes de saúde, já que o atendimento é efetuado a uma população carente, que envelhece rapidamente e necessita de uma equipe multidisciplinar	com profissionais capacitados a atender suas necessidades.
	Diante dos casos apresentados, que houve diminuição das sequelas físicas e das hospitalizações ocasionadas pelas doenças crônicas não transmissíveis com diminuição das intervenções por condições sensíveis à atenção básica além de uma melhora no bem-estar dos pacientes com uma melhor interação social, quando da inserção do fisioterapeuta nas
equipes de ESF.
	Importância do Fisioterapeuta na Atenção Básica de Saúde.
	Oliveira, F. C.; Tranin,
C. A.; Gomide, C. M. O.
	Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba.
	(2015).
	Discutir a inclusão do profissional fisioterapeuta			nos programas	de	saúde pública em nível de atenção básica.
	Aponta a importância da inclusão do fisioterapeuta na atenção básica de saúde, por ser um dos profissionais mais requisitados na Estratégia
Saúde da Família (ESF) pela população.
	Segundo as pesquisas, se houvesse	um
acompanhamento	na atenção primária, o número das sequelas e os desgastes
físicos e emocionais seriam menores.
	Desafios para a inserção	do
	Ribeiro, C. D.; Soares,
	Rev.	Salud
	(2015).
	Identificar	como	está
	Existem	na	região	45
	A inserção do fisioterapeuta
	fisioterapeuta na atenção básica: o olhar dos gestores.
	M. F.
	pública.
	
	incluído o fisioterapeuta na atenção básica (AB) e a visão dos gestores em saúde do papel e da inserção	deste profissional junto à equipe de saúde.
	fisioterapeutas inseridos na Atenção básica (AB), destes apenas um na Estratégia da Saúde da Família (ESF) e dois em Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF), 13 gestores mencionaram o fisioterapeuta como sendo o profissional apenas da reabilitação, outros ainda afirmam que ele tem
formação de nível técnico.
	na AB ainda é limitada, sendo necessária uma ampliação do olhar dos gestores das possibilidades de	atuação	deste profissional, inclusive como promotor da saúde.
	Fisioterapia, acesso e necessidades de saúde.
	Souza, M. C.; Rocha, A. A.; Cabral, T. Et Al.
	Revista Pesquisa em Fisioterapia.
	(2015).
	Entender as necessidades de saúde e o acesso da Fisioterapia na visão de ex-bolsistas do PET- SAÚDE e usuários de uma unidade de saúde em um município no interior da Bahia.
	De acordo com as falas dos entrevistados, existe uma necessidade por atenção fisioterapêutica
na USF estudada, no que concerne principalmente
de atenção à saúde curativa, o que na visão destes, poderia reduzir a demanda nos outros níveis
de atenção.
	Apesar de desconhecerem o processo de trabalho do fisioterapeuta na Atenção Básica, os entrevistados justificaram a necessidade de	atuação	desse profissional na Equipe de Saúde da Família (ESF) pela
grande demanda de usuários desassistidos, sobretudo com relação à atenção curativa/reabilitadora, mas também em relação à
promoção da saúde.
	A interface entre o trabalho do agente comunitário de saúde e do fisioterapeuta na atenção básica à saúde.
	Loures LF, Silva MCS.
	Cienc saude colet.
	(2016).
	Atuação	do
fisioterapeuta
na atenção	básica à saúde.
	Destaca-se que a possível atuação do fisioterapeuta de forma interdisciplinar com a equipe de
saúde da UBS pode contribuir na	promoção	da		saúde, prevenção	de		doenças, contribuição para a melhoria da qualidade de vida da comunidade e integralidade da assistência. Além de atuar nas visitas domiciliar, ações educativas e orientações com abordagem	individual	e coletiva, realizadas nos
domicílios e na comunidade
	O fisioterapeuta é importante na composição de uma
equipe de saúde na ABS, pois contribuem para a qualificação das ações de saúde junto à comunidade e a efetividade de um sistema de saúde universal, integral e equitativo.
O Sistema Único de Saúde tem apresentado resultados positivos nos propósitos de universalização, descentralização e ampliação de cobertura dos serviços de saúde. Avança com mais dificuldade na garantia da qualidade, equidade e na resolutividade da assistência ambulatorial e hospitalar, principalmente, pela falta de profissionais habilitados a prestar assistência integral de saúde (BADUY; OLIVEIRA, 2001). Torna-se necessário o incentivo à educação permanente como estratégia nareorganização dos serviços de saúde, assim integrando os membros da equipe envolvidos no processo.
O Fisioterapeuta vem adquirindo crescente importância nos serviços de atenção primária à saúde, como é o caso da ESF (TRELHA et al., 2007). A inserção deste profissional nos serviços de atenção primária à saúde é um processo em construção, associado, principalmente a criação da profissão, rotulado como um profissional reabilitador, voltando-se apenas, para uma pequena parcela do seu objetivo de trabalho, que é tratar a doença e suas sequelas (RAGASSON et al., 2006).
Contudo, o atendimento domiciliar, é imprescindível ao trabalho de atenção primária do profissional fisioterapeuta, pois é quando se depara com a realidade das pessoas, percebe-se suas atividades de vida diária, suas limitações e a partir disso ocorrem os encaminhamentos e orientações pertinentes a cada caso (RAGASSONet al., 2006).
Nos estudos de Brasil (2005) e Bispo-Junior (2010) as atividades coletivas em grupo de gestantes, idosos e com escolares foram citadas, como sendo algumas das possibilidades para a prática de educação em saúde pelo fisioterapeuta na AB.
Sampaio (2002) cita em seu estudo os grupos de patologias crônicas da coluna, grupo de atividade física para a 3ª idade e para gestantes, como sendo importante para reduzir o número de atendimentos individualizados, assim como facilitando a adesão dos participantes ao tratamento.
Segundo Ferreira, Leão e Saqueto (2005), a intervenção da fisioterapia na comunidade contribui para uma assistência integral, por meio de um conjunto de ações que possam diminuir ou prevenir riscos a saúde. Em seu estudo foram realizadas técnicas fisioterapêuticas em conjunto com orientações ao paciente e a família e adaptações do domicílio, tais ações foram medidas que preveniram complicações da diabetes melitus, hipertensão arterial, quedas, sobrecargas articulares e trombose. 
Os resultados obtidos nesta pesquisa, foram na conscientização do paciente e da família, quanto às limitações da deficiência e o compromisso com o tratamento, fazendo uso de recursos fisioterapêuticos acessíveis à comunidade, proporcionando maior independência, autonomia, prevenindo os acidentes no domicílio e na comunidade em geral. 
Também foram observados em nível secundário e terciário, o retorno de algumas atividades de vida diária (AVD’s), treino de marcha e a melhora da dinâmica circulatória (FERREIRA et al, 2005).
A fisioterapia carrega ligações profundas com a filosofia multiprofissional reinantes no Programa de Atenção em Saúde, uma vez que, por natureza, já é uma ciência que frequentemente trabalha em conjunto com outros profissionais da áreada saúde.
Além disso, Herbert et al. (2001) relata em seu estudo, que a fisioterapia possui efeitos benéficos na dor crônica, diminuindo as incapacidades; na abordagem multidisciplinar da reabilitação após acidente vascular cerebral (AVC); na reabilitação de doenças pulmonares e na redução do risco de queda acidentais em idosos.
Porém, sob a ótica das políticas de saúde específicas do SUS, a atuação do fisioterapeuta nos programas de AB pode ainda captar uma demanda reprimida pelo serviço de fisioterapia, ou seja, a parcela da população que não possui acesso passa a usufruir do atendimento à medida que, o fisioterapeuta é inserido para próximo das famílias e da comunidade (HOLDSWORTH; WEBSTER, 2004). 
A atuação deste profissional nos ESFs vai, ainda, prevenir o aumento do volume e complexidade da atenção em saúde, reduzindo os gastos públicos, concomitante, colaborando com a mudança do modelo assistencial, evitando o incremento das doenças ao mesmo tempo em que limita os danos e sequelas já instalados (RODRIGUES, 2004).
Nesse sentido, Kato, Silveira e Santos (1994) ressalta em sua pesquisa realizada em Londrina/Paraná, a necessidade da inclusão do fisioterapeuta nas equipes de atendimento dos postos de saúde. Assim como, Ceccato, Ioris e Laguna (1992) ressalta a importância do fisioterapeuta na AB, relatando em seus estudos a necessidade da atuação deste profissional em comunidades de baixa renda, na prevenção de doenças e no treinamento dos agentes de saúde.
Outros estudos corroboram com a discussão e apresentam, algumas avaliações mais objetivas sobre os benefícios da prática fisioterapêutica na AB. Costa et al., (2009) realizou um estudo descritivo com na cidade de Maracanaú/Ceará, entrevistando 15 indivíduos (7 cuidadores e 8 usuários), a pesquisa objetivou descrever a percepção dos usuários em relação à atuação da fisioterapia na ESF. 
Como resultado percebe-se que a fisioterapia interferiu demaneira positiva na qualidade de vida da população atendida, facilitando o acessoda população mais carente e, segundo os cuidadores entrevistados, reduzindo condições clínicas desfavoráveis encontradas em pacientes crônicos, tais como dor, parestesia e úlceras de decúbito.
Ruas, Paula e Faria (2007) em sua pesquisa envolvendo seis municípios do norte do estado de Minas Gerais. Utilizou questionário composto por 10 questões direcionadas à populações com temas direcionados às condições da comunidade, ao grau de satisfação em relação aos serviços de saúde prestados e à importância da inserção do fisioterapeuta na ESF, totalizando 262 participantes. 
Em todas as cidades abordadas havia a atuação do fisioterapeuta nos grupos de ESF, sendo os resultados obtidos considerados positivos: 95% da população afirmaram melhora na sua qualidade de vida ou de familiares devido ao atendimento fisioterapêutico; 72% considerou o serviço de saúde como ótimo e 28% classificaram como bom; 79% consideraram a inserção do fisioterapeuta nos grupos de ESF muito importantes e 21% consideraram importantes (RUAS; PAULA; FARIA, 2007).
A inserção do fisioterapeuta nos serviços de AB em saúde está em processo de construção, iniciando pela formação dos profissionais de modo a habilitá -los para atuar nestes serviços. Apesar de não estar incluído no quadro de profissionais obrigatórios do programa, a criação desse modelo de atenção foi crucial para uma reflexão conjunta da classe de fisioterapeutas sobre sua função e inserção na AB de saúde, buscando aprimorar e estruturar as ações no sentido de consolidar as estratégias de atuação compactuando também com o novo conceito de saúde- doença. Este fato vem a enfatizar os preceitos de intervenção precoce, no sentidode prevenção e promoção da saúde, impulsionando a mudança do perfil do profissional fisioterapeuta a não mais estar limitado a garantir sobrevida, mas assumindo um papel decisivo para garantir, a qualidade de vida à população.
Experiências focais em algumas regiões do país mostram as possibilidades de atuação do fisioterapeuta na AB. Desta forma, a cada dia surgem novas experiências, campos de atuação profissional e propostas na busca da atuação deste profissional neste nível de atenção, no intuito de ampliar o cuidado à saúde e melhorar a qualidade de vida (RIBEIRO et al., 2006).
A saúde básica, antes pouco citada no meio fisioterapêutico, tornou-se um tópico mais estudado e até um alvo novo de atuação, e um tema atualizado que vem sendo discutido. A fisioterapia vem acumulando experiências e saberes no sentido de propor um desenho assistencial para a profissão na Atenção Básica.
Assim, mostra-se que com a inserção do serviço de fisioterapia na atenção básica em saúde é possível diminuir a demanda de atendimentos em níveis de maior complexidade, diminuindo os custos com saúde e as filas de espera.
5 CONCLUSÃO
A atuação fisioterapêutica pode ser desenvolvida em todos os níveis de Atenção à Saúde, por ter sua abordagem prática voltada para a prevenção, o tratamento e a reabilitação de distúrbios cinéticos funcionais. Porém, deve-se destacar que estes profissionais enfrentam dificuldades paraa atuação na atenção básica e no desenvolvimento de atividades preventivas e promocionais.
O fisioterapeuta em consonância com a equipe de saúde e com os gestores locais, poderiam planejar e desenvolver estratégias para contemplar tanto as ações de reabilitação, quanto as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. A atuação do fisioterapeuta na atenção básica não deve corresponder ao exclusivo desenvolvimento de ações reabilitadoras, o que corresponderia à simples reprodução do modelo biomédico-curativo na comunidade, mas sim constituir-se de nova força para a transformação da realidade social e epidemiológica.
Alguns princípios devem nortear a sua atuação na atenção básica em saúde. O fisioterapeuta deve atuar em equipe multiprofissional e com abordagem interdisciplinar, objetivando a integralidade da assistência em saúde. Deve seguir a lógica da territorialização, agregar a população, inserindo a prática do cuidado continuado. A atuação deve ocorrer em âmbito coletivo, com a participação e envolvimento da população. As ações devem ser articuladas com diversos setores da sociedade e de gestão, primando pela reversão dos determinantes e condicionantes sociais da saúde.
Destarte a importância da formação do profissional para consolidação do modelo de fisioterapia coletiva. O fisioterapeuta possui formação curativo/reabilitadora, a substituição desta ênfase para uma lógica promocional/preventiva, apresenta-se como um novo modelo de atuação, assim surgindo como um novo campo de atuação. .
O presente estudo não teve a intenção de esgotar as discussões sobre o tema e, os autores ressaltam que as pesquisas e experiências práticas na área de fisioterapia na atenção básica em saúde são, ainda, deficitárias, esporádicas, pontuais e pouco frequente no sistema de saúde do Brasil. Por fim, espera-se ter estimulado e destacado a importância, complexidade e subjetividade da atuação do fisioterapeuta na atenção básica, além se servir de fomento para futuros estudos.
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