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3 - Normas e práticas de contabilidade do setor público - Capítulo 3 - Procedimentos contábeis específicos

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Keila Dias

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 curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com
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ento digital, sob as penas da Lei. ©
 Editora Senac São Paulo.
Capítulo 3
Procedimentos 
contábeis 
específicos 
Este capítulo reúne temas específicos da contabilidade pública no 
Brasil. Ao longo dos anos, foram desenvolvidas atividades peculiares 
do serviço público, como: o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento 
da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 
(Fundeb), para financiar a educação básica; a possibilidade de servi-
ços públicos serem prestados pela iniciativa privada; e a criação de re-
gulamentos específicos de previdência para determinados grupos da 
sociedade. Somam-se a essas peculiaridades a gestão financeira do 
recurso público, por exemplo, quando o cidadão ou a empresa contri-
buinte deixam de pagar os tributos devidos por lei, originando a dívida 
ativa; ou quando as diferentes esferas de governos contraem dívidas 
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.por meio de operações de crédito ou reconhecem dívidas por meio de 
precatórios. Este capítulo visa a conceituar, de forma clara e precisa, 
essas operações, mostrar seu respaldo legal e apresentar os procedi-
mentos contábeis específicos de cada uma delas. 
1 Fundeb
O Fundeb existe desde 19 de dezembro de 2006 e tornou-se per-
manente a partir de agosto de 2020.
PARA SABER MAIS 
A origem do Fundeb está no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento 
do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), que 
funcionou em todo o país de 1º de janeiro de 1998 e até 31 de dezembro 
de 2006.
Em substituição ao Fundef, foi prevista a criação de um fundo, em cada 
estado e no Distrito Federal, com o objetivo de assegurar a destinação 
de recursos orçamentários para a educação, em obediência aos per-
centuais estabelecidos no artigo 212 da Constituição Federal.
Esses fundos teriam a duração de 14 anos, um ciclo escolar completo, e 
esperava-se, ao final do ciclo, uma melhoria nos resultados da educação 
básica pública. Ao não se verificarem melhorias significativas, o Con-
gresso Nacional optou por atualizar o Fundeb, o transformando em ins-
trumento permanente de financiamento da educação pública por meio da 
Emenda Constitucional no 108, de 27 de agosto de 2020. A Lei no 14.113 de 
dezembro de 2020 fez sua regulamentação (FNDE, 2017, n.p).
Conforme dispõem o inciso IV do artigo 212-A da EC 108/2020 e o arti-
go 4º da Lei no 14.113, a União complementará os recursos dos fundos 
estaduais quando o aporte da unidade federada for inferior ao mínimo 
estabelecido do valor anual por aluno. Ou seja: existe um subsídio do go-
verno federal para os estados em que a arrecadação dos tributos esta-
duais e outras fontes vinculadas ao financiamento da educação não to-
talizem o valor legal mínimo necessário ao financiamento da educação.
 
53Procedimentos contábeis específicos
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O cuidado com o registro das operações do Fundeb inicia com a cor-
reta contabilização das receitas tributárias de arrecadação própria e de 
repartição das unidades federadas. Essas informações são declaradas 
no sistema de informações sobre orçamentos públicos em educação 
(Siope), que segue com a atenção aos limites mínimos e máximos do 
uso dos recursos, em especial à remuneração mínima dos profissio-
nais de educação do munícipio ou estado, e o total de recursos a serem 
aplicados na educação básica. Por fim, a prestação de contas se dá em 
relatórios mensais, bimestrais e anuais.
2 Concessões de serviços públicos
A concessão de serviços públicos está prevista no artigo 175 da 
Constituição Federal, na Lei no 8.987 de 13 de fevereiro de 1995 e outras 
normas legais. A NBC TSP 5 estabelece os parâmetros para seu reco-
nhecimento e registros contábeis, na entidade concedente, com base 
no Ipsas 32 (Service Concession Arrangements: Grantor).
IMPORTANTE 
Conceitos para contabilização dos recursos envolvidos em concessões 
de serviços públicos
Acordo vinculante: corresponde ao contrato ou outros acordos que 
conferem às partes direitos e obrigações tal como se estivessem na 
forma de contrato.
Concedente: é a entidade que confere à concessionária o direito de ex-
ploração dos serviços providos pelo ativo da concessão.
Concessionária: corresponde à entidade que usa o ativo da concessão, 
sujeito ao controle da concedente, para fornecer serviços públicos.
Acordo de concessão de serviços: corresponde a acordo vinculante en-
tre uma entidade concedente e uma concessionária em que:
(a) a concessionária usa o ativo da concessão, por prazo determinado, 
para prover serviços públicos em nome da concedente; e
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.(b) a concessionária é compensada por seus serviços durante o perío-
do da concessão.
Ativo da concessão de serviços: é o ativo usado para prover serviços 
públicos no acordo de concessão de serviços que:
(a) é fornecido pela concessionária, sendo que:
(i) constrói, desenvolve ou adquire o ativo de terceiro; ou
(ii) é um ativo preexistente da concessionária;
(b) é fornecido pela concedente, sendo que:
(i) é um ativo preexistente da concedente; ou
(ii) corresponde a uma melhoria em ativo preexistente da concedente.
Fonte: NCB TSP 5
 
Os registros contábeis dessas operações/contratos para o ente pú-
blico concedente podem ser classificados em dois grandes grupos: o 
reconhecimento e mensuração de ativos da concessão de serviço; e o 
reconhecimento e mensuração de passivos da concessão de serviço.
Os registros acontecem quando o poder público, concedente do ser-
viço, controla ou regula o serviço prestado pelo concessionário. O ati-
vo será reclassificado de “ativo imobilizado” para ”ativo de concessão 
de serviços”, ou então, na impossibilidade de fazê-lo, será reconhecido 
como passivo.
Existem três modelos de reconhecimento dos ativos envolvidos na 
concessão de serviços públicos:
 • Modelo de financiamento de passivos: quando o serviço pres-
tado demanda pagamento obrigatório ao concessionário decor-
rente da construção, reforma ou melhorias no ativo a ser usado 
para a prestação do serviço, o passivo é reconhecido como de 
financiamento. Os pagamentos pelos serviços prestados devem 
ser reconhecidos como despesa.
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 • Modelo de concessão de direitos à concessionária: é utilizado 
se o concedente precisa pagar as obras e reformas necessárias 
no ativo da prestação de serviço e concede à concessionária o 
direito de auferir receitas dos usuários ou outro ativo gerador de 
caixa. O passivo reconhecido é contabilizado como receita decor-
rente da troca de ativos entre concedentee concessionária. Essa 
é uma transação que gera receita e será contabilizada do passi-
vo reconhecido para a receita ao longo do período do contrato de 
concessão.
 • Modelo bifurcado: se a construção ou reforma do um ativo da 
concessão de serviço for paga pela concedente, em parte por 
meio da assunção de passivo financeiro e em parte pela conces-
são de direito à concessionária, deve-se contabilizar separada-
mente cada parte do passivo.
3 Operações de crédito
A Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu artigo 29, inciso III, deixa 
claro o conceito de operação de crédito: 
compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura 
de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, 
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo 
de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações 
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros. 
(BRASIL, 2000)
Há algumas características legais para a assunção de dívidas pelo 
ente público, conforme a Lei no 10.080, de 2000. O valor total a ser con-
tratado deve estar expresso na lei orçamentária, no registro contábil no 
orçamento ou em créditos adicionais no mesmo exercício fiscal a que 
se refere o orçamento e a autorização do Senado Federal quando a ope-
ração for contratada no exterior.
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.A contabilização das operações de crédito em suas diferentes for-
mas deve primar pelo rigor contábil, mesmo quando os saldos obtidos 
venham a ultrapassar os limites de endividamento estabelecidos em 
lei. O rigor contábil independente da legalidade do ato administrativo 
relativo à gestão financeira.
PARA PENSAR 
A limitação do endividamento público à capacidade de pagamento do 
estado, município ou qualquer ente público nos parece óbvia, não é 
mesmo? Deveria ser inerente ao gestor público a preocupação com o 
comprometimento das gerações futuras, ou seja, não onerar com dívi-
das quem ainda não nasceu.
Mas isso nem sempre acontece, pois, muitas vezes, governos (federal, 
estaduais, municipais) e outras organizações públicas preocupam-se 
com o sucesso a curto prazo e deixam volumosos compromissos fi-
nanceiros para o futuro.
 
4 Regime Próprio de Previdência Social
A Emenda Constitucional 103 de 2019 estabeleceu o Regime Próprio 
de Previdência Social (RPPS) para os servidores públicos ao alterar a 
redação do artigo 40 da Constituição Federal. O mesmo instrumento 
legal permite, no artigo 149, a criação de contribuições para custeio do 
RPPS; em casos de déficit atuarial, outras formas de tributos e contri-
buições estão previstas, sempre mediante respaldo legal. Esses fundos 
são constituídos pelos diferentes entes federativos para as entidades 
públicas sob sua alçada, sempre mediante lei, e referem-se aos siste-
mas de aposentadoria dos funcionários públicos, seja na esfera fede-
ral, estadual, municipal e do Distrito Federal. No ano de 2020, existiam 
2.150 RPPS no Brasil, envolvendo 10 milhões de segurados, entre servi-
dores ativos, aposentados e pensionistas.
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Os trabalhadores da iniciativa privada estão sob a égide do Regime Geral 
de Previdência Social (RGPS), conforme a Lei no 8.213 de julho de 1991.
PARA SABER MAIS 
Se você quiser saber informações quantitativas sobre a previdência 
social dos servidores públicos, acesse a página de estatísticas e in-
formações dos RPPS do Ministério da Economia: https://www.gov.br/
trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publi-
co/estatisticas-e-informacoes-dos-rpps-1/estatisticas-e-informaco-
es-dos-rpps.
 
Os recursos dos fundos constituídos para cada um dos RPPS pro-
vêm de duas fontes principais: contribuições dos trabalhadores da ativa 
e repasses do governo, como forma de complementar os déficits atua-
riais do fundo. O quadro 1 apresenta as principais atividades de gestão 
de um RPPS.
Quadro 1 – Atividades de gestão dos RPPS
NOME DEFINIÇÃO ATIVIDADES
Administrativa
Área de suporte administrativo aos 
setores internos da unidade gestora.
Contratos, compras, licitações, 
material de almoxarifado, imóveis, 
bens patrimoniais, recursos humanos, 
protocolo, arquivo geral, serviços gerais.
Arrecadação
Área de controle dos repasses das 
contribuições previdenciárias e aportes.
Controle de repasse de contribuições e 
aportes, cobrança de débitos em atraso, 
parcelamentos de débitos, servidores 
licenciados, cedidos ou afastados sem 
remuneração.
Atendimento
Área de serviços de atendimento aos 
servidores, aposentados e pensionistas.
Atendimento presencial aos segurados, 
atendimento telefônico, ouvidoria.
Atuarial
Área de estudos e acompanhamento 
dos resultados das avaliações atuariais.
Acompanhamento atuarial, elaboração 
de relatório de gestão atuarial.
(cont.)
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NOME DEFINIÇÃO ATIVIDADES
Benefícios
Área de concessão, implantação, 
manutenção e pagamento dos 
benefícios previdenciários.
Análise, concessão e revisão de 
benefícios, gestão da folha de 
pagamento.
Compensação 
previdenciária
Área de atividades específicas de 
compensação previdenciária, como 
regime instituidor – RI ou regime de 
origem – RO.
Procedimentos de envio e análise de 
requerimentos via sistema COMPREV.
Financeira Área da gestão e controle financeiro.
Tesouraria, orçamento, contabilidade 
geral.
Investimentos
Área de estudos, tomada de decisão e 
acompanhamento dos resultados das 
aplicações dos recursos do RPPS.
Operações de investimentos, análises 
de risco e gestão dos ativos mobiliários 
e imobiliários, elaboração da política 
de investimentos, credenciamento de 
instituições financeiras.
Jurídica
Área de consultoria e defesa judicial da 
unidade gestora do RPPS.
Pareceres em processos de contratação, 
processos de concessão de benefícios 
e revisão de legislação, defesa em 
processos judiciais e cumprimento de 
decisões judiciais.
Tecnologia da 
informação
Área de apoio de informática e 
manutenção de bases de dados.
Segurança, acesso e operacionalização 
dos sistemas de informática e das bases 
de dados.
Fonte: Manual do pró-gestão RPPS, 2020, p.54.
PARA SABER MAIS 
O Manual do pró-gestão RPPS, versão 3.1 aprovada em agosto de 
2020, visa a facilitar a gestão dos 2.150 RPPS existentes no Brasil 
e orientar a criação de novos. Por meio de processo de certificação, 
o manual apresenta as premissas para a certificação dos gestores, 
os procedimentos e as entidades certificadoras. Além disso, dispõe 
sobre os controles internos, a governança corporativa e a educação 
previdenciária, fatores a serem desenvolvidos pelos entes públicos 
ao implantar os RPPS. Conheça o manual na íntegra, acessando 
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sua página na internet: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/ 
pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/pro-gestao-rpps- 
certificacao-institucional/arquivos/2020/manual-do-pro-gestao- 
rpps-versao-3-1_1092020.pd%20f.
 
5 Dívida ativa
O conceito de dívida ativa está no parágrafo segundo do artigo 39 da 
Lei no 4.320/1964, que diferencia a dívida ativa tributária e não tributária: 
Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natu-
reza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respecti-
vos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os de-
mais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de 
empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, 
multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, fo-
ros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processu-
ais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, 
indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis 
definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de 
obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, 
fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras 
obrigações legais.
A receita decorrente do pagamento dessas dívidas é registrada como 
relativa ao ano corrente, independente da data de origem da dívida, em 
consonância com o regime de caixa adotado para a contabilização da 
receita pública. O quadro 2 mostra os principais devedores, inscritos em 
dívida ativa da União, setor de informação e comunicação, com desta-
que para os “Demais Débitos Tributários” e o valor total da dívida. 
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.Quadro 2 – Exemplo de devedores inscritos em dívida ativa da União 
(setor de informação e comunicação)
CPF/CNPJ NOME DEMAIS DÉBITOS 
TRIBUTÁRIOS
VALOR TOTAL DA 
DÍVIDA
11.669.325/0001-88 Ympactus Comercial SA 3.044.924.901,05 4.931.378.714,92
08.362.807/0001-86
Simternet Tecnologia 
Da Informação LTDA
254.962.782,65 2.098.341.254,45
50.747.732/0001-18 Gazeta Mercantil SA 477.754.469,99 997.563.882,13
30.506.919/0001-12
Ebid Editora Páginas 
Amarelas LTDA
347.372.898,58 758.070.498,71
54.540.448/0001-27 Dynamix Sistemas LTDA 754.613.896,12 754.613.896,12
10.443.079/0001-89 Giovanni Zem Rodrigues 619.469.389,29 619.583.951,57
00.310.334/0001-61
Radio Club De Cuiabá 
Limitada
619.446.071,54 619.446.071,54
07.265.939/0001-27
Lider Telecom 
Comércio e Serviços 
em Telecomunicação 
LTDA em Recuperação 
Judicial
425.950.435,00 490.776.279,26
30.664.064/0001-58 TV Manchete LTDA 77.063.045,65 481.930.934,73
22.810.550/0001-09
IBD da Amazônia 
Impressos de 
Segurança LTDA
463.366.702,25 470.372.814,81
Fonte: Ministério da Economia, 2019.
PARA SABER MAIS 
O site da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional permite a consulta 
dos devedores inscritos em dívida ativa da União. A pesquisa pode ser 
feita de diferentes formas. Os devedores com as dívidas já negociadas 
não aparecem nas listagens.
 
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6 Precatórios em regime especial
Precatórios são títulos emitidos pelo ente público em reconhe-
cimento de dívida. Esses títulos são emitidos apenas quando não há 
mais possibilidade de recursos diante da decisão judicial (trânsito em 
julgado). O artigo 100 da Constituição Federal estabelece as condições 
de emissão, prioridades de pagamento e limites de endividamento do 
ente público.
Os precatórios em regime especial se referem especificamente aos 
títulos a serem pagos em até 15 anos ou em parcelas anuais, pela des-
tinação de 1% a 2% da receita líquida da entidade devedora, conforme 
permite a Emenda Constitucional 62/2009. Na prática, isso significa 
adequar o pagamento das dívidas em precatórios aos recursos dispo-
níveis do ente devedor. No entanto, o respaldo legal para esse parce-
lamento foi questionado e a Emenda Constitucional 99/2017 prevê a 
quitação dessas dívidas até 2024 e dá outras providências para a rea-
lização de compensações e acordos. Em 2020, o Superior Tribunal de 
Justiça (STJ) propôs a criação de um grupo de trabalho para pacificar 
essa questão dos precatórios em regime especial (COUTINHO, 2020).
Os registros contábeis dos precatórios devem iniciar com o reco-
nhecimento dos precatórios em conta de passivos não circulantes, por-
que são dívidas de longo prazo. Ao vislumbrar espaço orçamentário, o 
saldo a ser pago no ano é transferido para passivo circulante, que deve 
ser extinto quando do pagamento, em contrapartida a saídas de caixa.
7 Consórcios públicos
O consórcio público surge no Brasil a partir da Emenda Constitucional 
19/1998, que alterou o artigo 241 da Constituição Federal, permitindo 
a gestão associada de serviços públicos e a transferência de encar-
gos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços 
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.transferidos. Pode se constituir na forma de associação pública, pessoa 
jurídica de direito público ou pessoa jurídica de direito privado, constitu-
ída para prestar serviço público, regido pela Lei no 11.107/2005. 
O consórcio ou associação de direito público usualmente envolve 
apenas entidades do setor público – por exemplo, a associação entre 
universidades e institutos de pesquisa, prestação de serviço público 
de saúde, ou ainda projetos específicos envolvendo mais de uma es-
fera de governo.
NA PRÁTICA 
Um exemplo de consórcio público profícuo é o Paraná Saúde, que re-
úne 398 dos 399 municípios do estado (apenas a capital do Paraná, 
Curitiba, não participa do consórcio). Surgiu em junho de 1999, com 
o objetivo de reunir as compras de medicamentos dos municípios do 
estado e obter ganhos de escala, já que 79% das cidades tinha menos 
de 20.000 habitantes à época. 
No site do consórcio, você pode consultar toda a movimentação de re-
cursos destinados a aquisição de medicamentos no estado, desde a 
origem das receitas até a destinação de recursos. A partir de 2020, o 
site também destaca os recursos específicos para o COVID -19 (CON-
SÓRCIO PARANÁ SAÚDE, n.d.).
Outro exemplo foi o consórcio criado para as olimpíadas de 2016: Au-
toridade Pública Olímpica (APO), que reuniu a União ao estado e ao mu-
nicípio do Rio de Janeiro para garantir as obras e demais responsabili-
dades do Brasil junto ao Comitê Olímpico Internacional. Esse consórcio 
foi extinto em 31 de março de 2017, com uma dívida de 124,5 mil reais 
junto a fornecedores (DOLZAN, 2019).
 
Considerações finais
A gestão pública vem criando instrumentos de ação peculiares para 
dinamizar a prestação de serviços públicos. Este capítulo apresentou 
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algumas dessas atividades sob a ótica doregistro contábil, à luz do 
MCASP. O Fundeb foi apresentado já em sua nova versão, aprovada em 
2020. As diferentes formas de concessão do serviço público foram ex-
plicadas desde sua conceituação até a normatização contábil relativa 
a seus registros. O capítulo explicou também as operações de crédito 
e seu registro contábil para as entidades públicas. Outro assunto abor-
dado foi o RPPS, estratégia para equacionar o problema da previdência 
dos servidores públicos em diferentes níveis de governo. O conceito e 
as formas de registro contábil da dívida ativa também foram ilustra-
dos, assim como os precatórios em regime especial, outra tentativa de 
equacionar problemas financeiros dos entes públicos – nesse caso, o 
reconhecimento de dívidas dos entes com pessoas físicas e jurídicas, a 
serem pagas ao longo dos anos. Por fim, os consórcios públicos foram 
explicados e exemplificados. 
Referências
BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.
htm. Acesso em: 21 jun. 2021.
BRASIL. Emenda Constitucional no 19, de 4 de junho de 1998. Modifica o re-
gime e dispõe sobre princípios e normas da Administração Pública, servidores 
e agentes políticos, controle de despesas e finanças públicas e custeio de ati-
vidades a cargo do Distrito Federal, e dá outras providências. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc19.htm. 
Acesso em: 21 jun. 2021.
BRASIL. Emenda Constitucional no 62, de 9 de dezembro de 2009. Altera o 
art. 100 da Constituição Federal e acrescenta o art. 97 ao Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, instituindo regime especial de pagamento de pre-
catórios pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc62.htm. 
Acesso em: 21 jun. 2021.
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.BRASIL. Emenda Constitucional no 99, de 14 de dezembro de 2017. Altera o 
art. 101 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir novo 
regime especial de pagamento de precatórios, e os arts. 102, 103 e 105 do Ato 
das Disposições Constitucionais Transitórias. Disponível em: http://www.planal-
to.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc99.htm. Acesso em: 21 jun. 
2021.
BRASIL. Emenda Constitucional no 103, de 12 de novembro de 2019. 
Altera o sistema de previdência social e estabelece regras de transição e dispo-
sições transitórias. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/consti-
tuicao/emendas/emc/emc103.htm. Acesso em: 21 jun. 2021.
BRASIL. Emenda Constitucional no 108, de 27 de agosto de 2020. Altera a 
Constituição Federal para estabelecer critérios de distribuição da cota mu-
nicipal do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias 
e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal 
e de Comunicação (ICMS), para disciplinar a disponibilização de dados con-
tábeis pelos entes federados, para tratar do planejamento na ordem social e 
para dispor sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação 
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); altera o 
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; e dá outras providências. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/
emc/emc108.htm. Acesso em: 21 jun. 2021.
BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. 2017. Disponível 
em: https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/bio-
grafia. Acesso em: 21 jun. 2021.
BRASIL. Lei no 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de 
Direito Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da 
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm. Acesso em: 21 jun. 2021.
BRASIL. Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de 
Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm. Acesso em: 21 jun. 2021.
BRASIL. Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Dispõe sobre o regime de 
concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 
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da União, em favor de diversos órgãos do Poder Executivo, crédito suplementar 
no valor global de R$ 177.760.250,00, para reforço de dotações consignadas no 
orçamento vigente. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
l10080.htm. Acesso em: 21 jun. 2021.
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tratação de consórcios públicos e dá outras providências. Disponível em: http://
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Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos 
Profissionais da Educação (Fundeb), de que trata o art. 212-A da Constituição 
Federal; revoga dispositivos da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007; e dá 
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DOLZAN, Márcio. Extinta, autoridade pública olímpica ainda deve R$. 124,5 
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-124-5-mil,70002723675. Acesso em: 21 jun. 2021.

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