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Psicologia no SUS e SUAS:
Questões éticas.
Art.1 São Deveres
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente; 
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;
10%
14.407-
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Quantos Psicólogos no SUS- 2007
53%
27,9%
25,1%
Area Clínica
Área da Saúde
Trabalho e Organização
Yamamoto 2012
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Onde os Psicólogos Trabalham
Y	A	B	53	47	
Y	A	B	27.9	-72.099999999999994	
Y	A	B	25.1	-74.900000000000006	
CENSO da Psicologia 2022
Inserção da psicologia em instituições de saúde
Ínício do séc. XX: integração da psicologia na formação em medicina para a humanização dos atendimentos.
Enfoque curativo nas intervenções em saúde.
Mudanças nas características das doenças e nas causas de morbidade e mortalidade.
Enfoque preventivo e de promoção à saúde. 
Modos de Trabalhar
Estágios
Residência Multiprofissional em Saúde
Residência Multiprofissional em Saúde Mental
Residência Multiprofissional Hospitalar
Concurso
Contrato em iniciativas Privadas:
	CAPSi, I, II e III, AD; serviços especializados; atenção básica, NASF; EMULTI... 
Contexto da Inserção do Psicólogo do SUS
Reforma Sanitária
Reforma Antimanicomial
Indicação de Filmes
Estamira
Inserção da psicologia em instituições de saúde
A psicologia passou a fazer parte não somente da área da saúde mental, como também de todas as áreas da saúde, a partir da concepção de que a saúde deve ser desenvolvida e não apenas conservada.
No SUS, a psicologia se insere na atenção primária (postos de saúde e estratégia de saúde da família) secundária (CAPS e ambulatórios específicos) e terciária (hospitais e serviços de emergência).
Necessidade de transformações teóricas e práticas!
Princípios do SUS
Princípios Ideológicos ou Doutrinários
Universalidade
Integralidade
Equidade
Princípios Organizativos
Descentralização
Hierarquização e Regionalização
Controle Social
Hierarquização e Regionalização: Os serviços de saúde devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a determinada área geográfica, com conhecimento da clientela a ser atendida.
Atenção Terciária 
Atenção Secundária
Atenção Primária
Princípios do SUS 
RESOLUÇÃO Nº 17, DE 19 DE JULHO DE 2022
Dispõe acerca de parâmetros para práticas psicológicas em contextos de atenção básica, secundária e terciária de saúde.
Art.3 São regidos por esta Resolução [...] atuantes em todos os estabelecimentos de saúde, públicos e privados, que exercem a prática psicológica por meio de ações de:
I - promoção, prevenção e educação em saúde; 
E
II - intervenção e reabilitação nos diversos estágios ontogenéticos e psicodiagnósticos do processo de saúde-doença, o que inclui os casos que requeiram cuidados paliativos.
Art. 6: Atuação
I - Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB);
II - Equipe de Consultório na Rua (eCR);
III - Centro de Convivência e Cultura;
IV - Equipes de Atenção Primária Prisional (eAPP)
V - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescente em Conflito com a Lei (PNAISARI); e
VI - demais equipes e dispositivos vigentes, conforme normativas do Ministério da Saúde.
Formação em Psicologia - atuação em saúde
Realidade na área da saúde: transposição do modelo clínico = descompasso entre necessidades atuais e atuação profissional.
Diferenças entre clientela do setor público e do setor privado.
 Necessidade de fortalecimento dos aportes teóricos e práticos para embasar a atuação profissional. 
Clinica Ampliada
Articulação e diálogo de diferentes saberes para compreensão dos processos de saúde e adoecimento 
Necessidade de inclusão dos usuários como cidadãos participantes das condutas em saúde, inclusive da elaboração de seu projeto terapêutico
Politica Nacional de Humanização
Acolhimento
Clinica Ampliada e Compartilhada
Plano Terapêutico Singular
Clinica Ampliada
O Projeto Terapêutico Singular é produto da discussão coletiva dos profissionais e do compartilhamento com o usuário, pois as condutas terapêuticas e as metas são negociadas. 
Baseia-se na singularidade do usuário, na receptividade das diferenças que transcendem os diagnósticos e sua inclinação para igualar os sujeitos (BRASIL, 2009).
Clinica Ampliada
Finalmente, a clínica ampliada prevê, de acordo com a necessidade dos usuários, a articulação entre os serviços de saúde e outros setores e políticas públicas tidos como recursos para promoção de saúde
RESOLUÇÃO Nº 17, DE 19 DE JULHO DE 2022
Dispõe acerca de parâmetros para práticas psicológicas em contextos de atenção básica, secundária e terciária de saúde.
 Art. 3 § 3º O exercício [...] deverá buscar a qualificação do cuidado em saúde, [...}
I - apoio, suporte, matriciamento e construção de projetos terapêuticos singulares junto aos usuários, familiares e demais profissionais de saúde;
II - compartilhamento de saberes, práticas colaborativas e articulações intra e intersetoriais;
III - educação permanente, educação popular e comunitária, preceptoria e formação; e
IV - gestão do processos de trabalho com demais profissionais de saúde, estudantes, usuários do SUS e seus familiares.
Art. 6º A psicóloga e o psicólogo deverão considerar os conceitos de Hora-Assistencial e Agenda-Padrão para realizar o dimensionamento de equipe e sistematização do seu trabalho em contextos de saúde.
I - o planejamento de atividades, inclusive leitura de prontuário, escolha, preparo, guarda e descarte de materiais;
II - a realização de intervenções, procedimentos e técnicas psicológicas;
III - as ações compartilhadas, multi e interprofissionais, territoriais e comunitárias;
IV - a supervisão, discussão de casos e reuniões de equipe;
V - o encaminhamento e direcionamento de demandas a outros profissionais; e
VI - a evolução em prontuário, elaboração de documentos, preenchimento de instrumentais de produtividade, notificação e vigilância, e demais rotinas administrativ
SUAS
O que é SUAS?
CRAS
CREAS
Centro POP
Alta Complexidade:
FASE
Acolhimento/Abrigo
Proteção Social Básica
Proteção Social Especializada (Média e Alta Complexidade)
LEI Nº 16.006, DE 25 DE OUTUBRO DE 2023 
As discussões da pesquisa realizada pelo Crepop (CFP/ CREPOP/2009) apontam dificuldades que as(os) psicólogas(os) afirmam enfrentar na pratica cotidiana
As discussões indicaram que para muitas(os) psicólogas(os) que atuam no campo da Assistência Social ainda não está bem delimitado o seu papel. 
Alguns/mas apontaram, também, que a atuação dos profissionais da Psicologia se confunde com a atuação dos/as assistentes sociais e os papéis profissionais não estão bem definidos no CREAS
Segundo a PNAS : [...]
nas situações que desencadeiam ou podem desencadear processos de exclusão social de famílias e indivíduos que vivenciem contexto de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso a serviços públicos) e/ou fragilização de vínculos afetivos, relacionais e de pertencimento social, discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência, dentre outras.(BRASIL, PNAS, 2004)
Vulnerabilidade
• Violência física, psicológica e negligência e sexual;
 • Afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida socioeducativa ou medida de proteção; 
• Tráfico de pessoas;
 • Situação de rua e mendicância; 
• Abandono;
CREAS- Público alvo (Famílias e indivíduos)
• Vivência de trabalho infantil; 
• Discriminação em decorrência de orientação sexual e/ou raça/etnia; • Descumprimento de condicionalidades (…); 
• Adolescentes em cumprim. de MSE de LA e PSC;
 • Outras formas de violação de direitos decorrentesde discriminações/submissões a situações que provocam danos e agravos a sua condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem estar.
CREAS- Público alvo (Famílias e indivíduos)
CREAS
Alta Complexidade
Acolhimento Institucional,
Acolhimento em República, 
Acolhimento em Família Acolhedora 
Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências
famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal ou social por ameaça, violência ou violação de direitos, cujos vínculos familiares e comunitários se encontram sob ruptura ou grave comprometimento, em caráter transitório ou permanente e que demandam intervenções especializadas.
Referencias
Costa-Rosa, A. (2000) O modo psicossocial: Um paradigma das práticas substitutivas ao modo asilar. Em P. Amarante (Org.), Ensaios: Subjetividade, saúde mental, sociedade (pp. 141-168). Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ 
Ferreira Neto, João LeiteA atuação do psicólogo no SUS: análise de alguns impasses. Psicologia: Ciência e Profissão [online]. 2010, v. 30, n. 2 [Acessado 19 Outubro 2022] , pp. 390-403. Disponível em: . Epub 12 Ago 2011. ISSN 1982-3703. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000200013.
Oliveira, T. T. S. da S. e, & Caldana, R. H. L. (2016). Psicologia e práticas psicossociais: narrativas e concepções de psicólogos de Centros de Atenção Psicossocial. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 7(2), 02. https://doi.
org/10.5433/2236-6407.2016v7n2p02 
Yamamoto, O.H. (2012). 50 anos de profissão: responsabilidade social ou projeto ético-político? Psicologia: ciência e profissão, 32(n.spe), 6-17.
Referencias
CFP (2016). NOTA TÉCNICA COM PARÂMETROS PARA ATUAÇÃO DAS (OS) PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIA NO ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)- Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2016/12/Nota-te%CC%81cnica-web.pdf
CFP (2019). Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) na atenção básica à saúde / Conselho Federal de Psicologia, Conselhos Regionais de Psicologia e Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas. 2. ed. Brasília
CFP (2021). Referências técnicas para atuação de psicólogas (os) no CRAS/SUAS / Conselho Federal de Psicologia, Conselhos Regionais de Psicologia, Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas. — 3. ed. — Brasília : CFP , 
CFP (2022). Resolução Nº 17, de 19 de julho de 2022 - Dispõe acerca de parâmetros para práticas psicológicas em contextos de atenção básica, secundária e terciária de saúde.
TDE
Jogo das Redes- Dilemas éticos.
CASO 1.
João, um adolescente de 14 anos, mora em uma comunidade periférica marcada por violência e desigualdade social. Tem histórico de se envolver em atividades ilícitas. Sua família vive em situação de extrema pobreza, e sua mãe, uma pessoa com histórico de depressão, é acompanhada pela UBS local. 
Durante uma sessão com o psicólogo João confidencia que está envolvido em novos delitos, incluindo roubos, e que teme ser preso.
Ele revela que está sendo pressionado por membros de um grupo criminoso local, que ameaçam sua família caso ele tente se afastar. No entanto, João não quer que suas ações sejam divulgadas, já que isso poderia colocar sua família em perigo imediato. 
Em visita domiciliar, foi constatado que a casa da sua mãe estava extremamente desorganizada com lixos impedindo a passagem na parte interna. O garoto tem faltado a escola.
Durante o atendimento para Cadastro Único para conseguir benefícios, a uma mulher que sofre violência doméstica, expressa que ainda não está pronta para denunciar seu agressor ou deixar o relacionamento. A mulher tem filhos pequenos, que também são afetados pela violência. Tal fato é observado na sala de espera. Durante o atendimento, fica claro sinais de desesperança e de sintomas depressivos.
CASO 2.
Uma menina de 8 anos diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), mora com sua mãe e o padrasto em uma área periférica. Ela tem uma comunicação limitada e, frequentemente, apresenta comportamentos repetitivos e dificuldades em socializar. Maria é acompanhada por uma equipe da UBS (Unidade Básica de Saúde) e também recebe suporte no CAPS Infantil, onde faz sessões de terapia ocupacional e atendimento psicológico.
Nos últimos meses, a equipe da escola notou mudanças significativas no comportamento de Maria. Ela passou a demonstrar sinais de irritabilidade intensa, evitava o contato físico com os colegas e adultos e apresentava episódios de choro sem motivo aparente. Os professores notaram que Maria ficava excessivamente agitada sempre que sua mãe ou seu padrasto vinham buscá-la na escola.
Em uma sessão no CAPS, Maria desenhou uma figura de um adulto que parecia estar machucando uma criança, e embora ela não tenha conseguido explicar verbalmente o que o desenho significava,
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Planilha1
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