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Núcleo de Educação a Distância
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO
Diagramação: Rhanya Vitória M. R. Cupertino
Revisão Ortográfica: Clarice Virgilio Gomes / Bianca Yureidini Santos
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. 
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas 
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são 
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atu-
ação no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo 
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de 
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) 
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. 
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professoras: Gisele Medina
Rosivany Gomes
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela 
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profisisional.
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Em decorrência de diversas falhas constantes nas edifica-
ções, as ocorrências de patologias são cada vez mais presentes. Elas 
surgem por várias causas mencionadas ao longo deste material. Em 
síntese, essa análise tem como meta principal retratar para os profis-
sionais e estudantes de Engenharia e Arquitetura a relevância da in-
vestigação sobre as ocorrências patológicas existentes na construção 
civil. Desejamos entender as predominantes causas e as suas prová-
veis soluções, embasando-se em livros técnicos, artigos de revistas, 
boletins técnicos e através de pesquisas eletrônicas provenientes de 
sites consideráveis confiáveis via internet. Com essa investigação po-
demos evidenciar os distintos estágios das patologias vistas nas edifi-
cações e as suas repercussões.
Patologias. Construção Civil. Edificações.
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 CAPÍTULO 01
FISSURAS E UMIDADE
Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
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Definições e Causas ___________________________________________
Características e Aspectos dos Modos de Constituíção das Físsuras 
em Alvenaria ____________________________________________________
 CAPÍTULO 02
DESLOCAMENTO DE REBOCO E PISO
Definições e Causas da Patologias mais Frequentes em Rebocos 
Tradicionais ____________________________________________________ 32
29Recapitulando ________________________________________________
Sistema de Piso de Revestimento Cerâmico ____________________ 43
23Origem da Umidade nas Edificações ___________________________
37Rebocos Tradicionais Fendilhação ______________________________
Recapitulando _________________________________________________ 47
 CAPÍTULO 03
CARBONATAÇÃO E TRINCAS
Carbonatação ________________________________________________ 50
Trincas ________________________________________________________ 63
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Recapitulando __________________________________________________ 66
Fechando a Unidade ____________________________________________ 69
Referências _____________________________________________________ 72
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Entendemos por patologia das construções esse inédito ramo 
da Engenharia Civil que se encarrega da investigação dos princípios, 
maneiras de manifestações, repercussões e mecanismos de episódios 
das falhas e das sistematizações de deterioração das edificações. 
Essa análise é de fundamental relevância para estabelecer em 
qual momento é necessário realizar a manutenção, ampliando desta 
forma o período útil da construção.
As inovações tecnológicas, englobando a construção civil, es-
tão associadas a frequentemente buscar uma melhor comodidade e a 
produção, que cresce em larga escala com o emprego de metodologias 
inovadoras. 
As máquinas e equipamento são capazes de proporcionar uma 
produção sem pausa e de larga escala, isso favorece na qualidade da 
produtividade. Além disso, no quesito sustentabilidade, essa área tem 
um papel bastante significativo na reutilização dos materiais e na mini-
mização de resíduos perdido. 
Mesmo com essas inovações comprometidas na construção 
civil, as patologias continuam existentes pelo fato de uma edificação 
não durar eternamente e encontra-se frequentemente necessitando de 
ajustes e manutenções. 
O melhor que se pode executar é estende a vida útil da edifi-
cação com a regularidade das manutenções, conseguindo perceber, de 
maneira geral, a partir de laudos emitidos por profissionais responsá-
veis da área. 
Lapa (2008), em um de seus artigos sobre patologias, enfatiza 
que depois de concluída a etapa de diagnóstico e prognóstico, a pessoa 
especializada passará para o estágio de escolhaAutoportantes
De acordo com Braga (2010), geralmente, as coberturas regu-
lares encontram-se mais vulneráveis às variações térmicas da natureza 
quando se comparado aos elementos verticais, acontecendo, por isso, 
movimentações distintas entre estes elementos posicionados na hori-
zontalidade. 
Tais movimentações podem ainda ser intensificadas pelas diferenças nos 
coeficientes de expansão térmica dos materiais construtivos desses compo-
nentes. 
São significativas, também, as diferenças de movimentações entre as super-
fícies superiores e inferiores das lajes de cobertura, sendo que, geralmente, 
as primeiras são solicitadas por movimentações mais bruscas e de maior 
intensidade. 
Isso ocorre com as lajes sombreadas: parte da energia calorífica absorvida 
pelas telhas é reirradiada para a laje, além de ocorrer, através do ático, trans-
missão de calor por condução e convecção. 
Nesse caso, as movimentações térmicas a que serão submetidas às lajes 
ocorrem em função de diversos fatores, como: 
- natureza do material que compõe as telhas;
- altura do colchão de ar presente entre o telhado e a laje de cobertura;
- intensidade de ventilação;
- e rugosidade das superfícies internas do ático etc. (BRAGA, 2010, p. 22)
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Figura 53 – Irradiação das tensões em uma laje de cobertura
Fonte: (BRAGA, 2010).
Figura 54 – Movimentação que acontece em uma laje de cobertura 
Fonte: (BRAGA, 2010).
Segundo Braga (2010), as trincas encontram-se normalmente 
nas alvenarias, configurando exibições típicas, representadas nas ilus-
trações 46 e 47. Isso aparece por causa da expansão plana das lajes 
e também da convexidade disponibilizada pelo nível de temperatura ao 
decorrer de suas alturas, o que lança tensões de tracionamento e de 
cisalhamento das alvenarias das construções.
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TREINO INÉDITO
QUESTÃO 01
A reação entre o gás carbônico dissolvido e o hidróxido de 
_________ dissolvido, assim como com outros produtos carbona-
táveis da pasta de cimento, formando carbonatos. Escolha a me-
lhor opção para preencher a lacuna.
a) Potássio.
b) Cálcio.
c) Enxofre.
d) Sódio.
QUESTÃO 02
Para Sousa e Gomes (2018), quanto maior o acúmulo de _________ 
no cocreto, ficará mais ácido e, por consequência, maior será seu ex-
trato carbonatado. Escolha a melhor opção para preencher a lacuna.
a) Dióxido de carbono.
b) Óxido de ferro III.
c) Óxido de potássio.
d) Óxido de magnésio.
QUESTÃO 03
Sousa e Gomes (2018) comentam que a metodologia para o ensaio 
de mensuração da frente de cabonatação, utilizando a fenolftaleí-
na, é realizado por ________________________________. Escolha 
a melhor opção para preencher a lacuna. 
a) pontos bastante aleatórios desprovidos de cautela em sua escolha.
b) pontos que nunca precisam de critérios para sua escolha.
c) qualquer tipo de ponto independente da região em que se encontrar.
d) pontos de aferições que precisarão ser cautelosamente escolhidos.
QUESTÃO 04
Qual é o nome do aparelho utilizado em ensaios não destrutivo 
para estabelecer a dureza na superfície do concreto?
a) Teodolito.
b) Dinamômetro.
c) Esclerômetro.
d) Trena.
QUESTÃO 05
De acordo com Braga (2010), as trincas são mais frisadas e notá-
veis que as fissuras, acarretando a __________ das partes. Esco-
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lha a melhor opção para preencher a lacuna. 
a) Segmentação.
b) Junção.
c) Somatório.
d) Totalização.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Como podemos evitar uma das manifestações patológicas conhecida 
como carbonatação? uma grande quantidade de ações pode e precisa 
ser empregada para controlar ou diminuir a eminência dessa anomalia 
ocorrer. O controle de qualidade faz-se necessário desde a elaboração do 
traço até o momento da cura do concreto. Geralmente, a boa mistura dos 
agregados e a empregabilidade de aditivos viabilizam para a diminuição 
de água no preparo do concreto. Ao minimizar a quantidade de poros, as 
misturas com uma quantia mínima considerada suficiente do fator água/
cimento propiciarão menores desencadeamento de carbonatação. Sobre 
o enunciado, comente acerca da temática mencionada e a sua aplicação.
NA MÍDIA
CARBONATAÇÃO DO CONCRETO: ANÁLISE COMPARATIVA DA 
PROFUNDIDADE DA CARBONATAÇÃO EM CONCRETOS COM 
AGREGADOS CONVENCIONAIS E RECICLADOS
De acordo com Silva (2020), desde o início quando introduziram a uti-
lização do concreto armado em várias estruturas, o mesmo vem su-
portando às muitas sobrecargas e intervenções do meio externo, como 
tempo, variações de temperatura e agressividades de determinados 
ambientes. Esse modo é instaurado na superfície do concreto, conce-
bendo a frente de carbonatação, e começa adentrar pelos poros atingin-
do à armadura. O concreto geralmente tem meio não ácido aproximada-
mente 13 de potencial hidrogênico - pH.
Fonte: Repositório UNIS
Data: 2020.
Leia a notícia na íntegra: 
http://repositorio.unis.edu.br/bitstream/prefix/1316/1/H%C3%A9bo-
ri%20Cristine%20Silva.pdf Acesso em: 27 de jun. 2021.
NA PRÁTICA
Além de retratar particularidades mecânicas bastante convenientes, o 
concreto armado tem comprovado possuir uma durabilidade admissível 
para a maioria da empregabilidade a que se confere. Esta característica 
de durabilidade é a repercussão natural que o concreto executa sobre 
o aço, por uma parte, transversalmente do cobrimento de concreto, que 
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não deixa de ser um obstáculo físico que assegura, por impermeabilida-
de, a defesa deste a investida de agentes nocivos do meio externo, e, a 
alta alcalinidade do concreto que progride sobre o aço capa passiva que 
a conserva isento de alterações por um tempo não definido.
PARA SABER MAIS
Título: O que é e como ocorre a carbonatação do concreto?
Data de publicação: 2021
Fonte: 
Título: Carbonatação em estruturas de concreto armado: Diagnóstico do 
processo de carbonatação em lajes de concreto armado presentes no 
estacionamento de um edifício comercial na cidade de São Luís - MA.
Data de publicação: 2020
Fonte: 
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GABARITOS
CAPÍTULO 1
TREINO INÉDITO
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
Alguns erros causados pela infiltração de umidade nas edificações têm 
como consequência não apenas a falta de conforto no recinto, mas 
inclusive pode ocasionar várias outras divergências gravíssimas, atin-
gindo até ao desuso do empreendimento. Apesar da transformação na 
maneira de construção, que anteriormente era do formato corretivo e 
hoje em dia tem se pensado cada vez mais em algo como preventivo, 
determinadas partes inseridas nos projetos ainda apresentam uma cer-
ta resistência para serem incluídas no planejamento de algumas obras, 
como por exemplo, a ação de impermeabilizar de forma correta deter-
minados elementos constituintes da edificação.
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CAPÍTULO 2
TREINO INÉDITO
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
Existem várias pesquisas e estratégias para minimização dos episódios de 
manifestações patológicas. Em destaque, em nosso país, existe a norma 
de desempenho, que é a NBR 15575. Esta norma define critérios mínimos 
para o desempenho das construções, desde a conservação até manute-
nibilidade. É fundamental enfatizar o papel da manutenção predial, que é 
um procedimento referencial para preservar as construções em perfeitas 
condições e alcançar mais durabilidade em situações harmoniosas.71
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CAPÍTULO 3
TREINO INÉDITO
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
Alguns estudos já demonstraram que em patologias das estruturas, os 
aglomerantes hidráulicos, como o cimento, com poucas adições possuem 
a tendência de serem mais apropriados para uma significativa vida útil 
ao tratarmos de estruturas sujeitas à carbonatação. Porém, os mesmos 
especialistas que estudam sobre essa temática enfatizam que é possível 
executar um excelente concreto, resistente a manifestação patológica da 
carbonatação, com qualquer espécie de cimento, desde que se preocupe 
em desenvolver um bom traço. Além disso, a atenção no momento da 
execução é decisória para a ocorrência de carbonatação e está associa-
da às fases de lançar, adensar e inclusive curar o concreto.
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ABNT. Associação brasileira de normas técnicas. NBR 5674/1999. Ma-
nutenção de Edificações: Procedimento. Rio de Janeiro, 1999.
ABNT. Associação brasileira de normas técnicas. NBR 7584/2012. Ava-
liação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão: Método de 
Ensaio. Rio de Janeiro, 2012.
BERTOLLINI, L.. Materiais de Construção: Patologia, Reabilitação, Pre-
venção. São Paulo: Oficina de textos, 2010.
CASCUDO, O.; CARASEK, H.. Ação da carbonatação no concreto. In: 
ISAIA, G. E. Concreto: Ciência e Tecnologia. 1 ed. São Paulo: Instituto 
Brasileiro do Concreto, 2011. p.1984
DAL MOLIN, D. C. C. Fissuras em estruturas de concreto armado: aná-
lise das manifestações típicas e levantamento de casos ocorridos no 
estado do Rio Grande do Sul. Dissertação (Mestrado em Engenharia) 
– Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal 
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1988.
DUARTE, R. B. Fissuras em alvenaria: causas principais, medidas pre-
ventivas e técnicas de recuperação. Porto Alegre: CIENTEC, 1998. (Bo-
letim técnico, 25).
ELDRIDGE, H. J.; Construcción defectos comunes. Barcelona: Gustavo 
Gili, 1982.
FANTINI, P. R. Patologias em revestimentos cerâmicos em escolas de 
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FONTENELLE, A. M. MOURA, Y. M. Revestimento Cerâmico em fa-
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LEAL, António Belo Cardoso. Argamassas tradicionais de revestimen-
tos de paredes: fendilhação e sua reparação. Disponível em:. Acesso em 12 jun. 2021
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Disponível em: . Acesso 
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Paulo: EPUSP, 1998. P. 79-86.
MEDEIROS, Jonas Silvestre; SABBATINI, Fernando Henrique. Tecno-
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1999.Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.
MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M.. Concreto: microestrutura, proprie-
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SILVA, Hébore Cristini. Carbonatação do concreto: Análise compara-
tiva da profundidade de carbonatação em concretos com agregados 
convencionais e reciclados. Disponível em:. 
Acesso em 27 jun. 2021.
SOUSA, Pamella Abreu; Gomes, Taís. Estudos dos efeitos da carbona-
tação da vida útil de pontes de concreto armado. Disponível em:. Acesso em 26 jun. 2021.
SOUZA, Marco Ferreira. Patologias ocasionadas pela umidade nas edi-
ficações. Disponível em: . Acesso em 08 jun. 2021.
THOMAZ, E. Trincas em edifícios: causas, prevenção e recuperação. 
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VERÇOZA, E. J. Patologia das Edificações. Porto Alegre, Editora Sa-
gra, 1991.
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ao problema.
As intercessões podem ser resultantes sob três distintas cau-
sas, que são: o reparo – que corresponde em reparar mínimas falhas; 
recuperação – que pretende fazer uma devolutiva de melhor desem-
penho ao elemento comprometido; e o reforço – que tem por objetivo 
ampliar o potencial do elemento construtivo.
No entanto, este material está organizado em três capítulos. Além 
desta abordagem introdutória anteriormente colocada, o primeiro capítulo 
vai tratar das temáticas de fissuras e umidades, já que essas patologias 
causam uma importante preocupação aos responsáveis técnicos com re-
lação ao risco à segurança e à diminuição de desempenho da edificação.
Logo adiante, o segundo capítulo menciona sobre o deslo-
camento de reboco e piso, já que os revestimentos de paredes das 
construções são os primeiros componentes da edificação passíveis de 
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alguma desagregação nítida decorrente da exposição às intervenções 
de impacto relacionados ao ecossistema e efeito de ações mecânicas.
E, finalmente, no terceiro capítulo, trataremos dos assuntos refe-
rentes à carbonatação e seus efeitos especificamente em pontes de con-
creto armado, e trincas que apresentam aberturas maiores que 0,05mm.
Como resultado, após a análise dos temas aqui abordados, 
ficará notório aos estudantes uma série de elementos relevantes que 
precisão ser bem-conceituados nos processos decisórios dentro de am-
bientes profissionais, os quais você fará parte. 
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DEFINIÇÕES E CAUSAS
De acordo com Dal Molin (1988), as edificações precisam ser 
geradas de modo a suportar o trabalho de cargas de sua respectiva estru-
tura e aplicação, aos efeitos de agentes e fenômenos da natureza, bem 
como as repercuções da associação entre seus compontes e materias 
integrantes. Desta maneira, inclusive as alvenarias, como partes inter-
venientes dos sistemas edificados, estão passíveis a eventualidades de 
indícios patológicos e de seus vários indicativos, como as fissuas.
FISSURAS E UMIDADE
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A inovação da tecnologia que possibilitou a evolução de 
estruturas mais finas e, por consequência, mais deformáveis, tam-
bém deu início nas alvenarias grandes tensões que resultaram em 
alterações, tornando maior sua exposição à probabilidade de oca-
sião de fissuras (MASSETTO; SABBATINI, 1998).
Para Sharade (2016), as fissuras são manifestações recorren-
tes de patologia nas construções e tem possibilidade de intervir na 
estética, na durabilidade e nos aspectos da estrutura da edificação. 
Não somente nas alvenarias como também em estruturas de concre-
to, a fissura acontece por causa da ação de tensões nos materiais. 
No momento em que a solicitação ultrapassa o potencial 
de resistência do material, a fissura tem a propensão de diminuir 
suas tensões. De modo que, quanto maior for a contenção exigida 
a movimentação dos materiais, e quanto mais vulnerável este for, 
maiores serão a significância e a expressividade da fissuração.
CARACTERÍSTICAS E ASPECTOS DOS MODOS DE CONSTITUI-
ÇÃO DAS FISSURAS EM ALVENARIA 
Para Eldridge (1982), as fissuras são concebidas no momento 
em que as cargas influentes ultrapassam a capacidade rígida da estru-
tura requerida. 
São causadas por tensões de tração e têm direção ortogonal à direção do 
esforço de tração atuante. Tensões de tração podem ser originadas em es-
forços ortogonais de compressão, esforços de cisalhamento ou tração direta.
Os materiais de construção e elementos construtivos apresentam movimen-
tações por variação de volume causadas por esforços internos ou externos. 
Restrições a estas movimentações podem causar tensões internas nos ele-
mentos construtivos que resultam em fissuras. (MAGALHÃES, 2004, p. 35)
Conforme Brink Industry association (1991), em uma obra exis-
tem relevantes interelações entre os seus vários elementos integrantes 
capazes de propagar movimentos e esforços de alguns para os outros. 
Desta forma, uma movimentação aceitável em uma artefato construtivo 
de metal, por exemplo, pode ocasionar movimentações inapropriadas 
em uma parade constituída em alvenaria de justaposição, manifestando 
fissuras. O contanto frequentemente presente entre parede e estrutura 
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de concreto com armação é, possívelmente, a mais relevante razão das 
fissuras em elementos construtivos, como as paredes de alvenaria.
Conforme podemos observar na figura 1, Magalhães (2004) abor-
da que as fissuras em paredes de alvenaria podem ser ocosionadas pelo 
movimento da própria parede ou de outros artefatos construtivo, tais como:
Figura 1 – Elementos construtivos
Fonte: (AUTORA, 2021).
Segundo Massetto; Sabbatini (1998), diversos podem ser os 
motivos de movimentos em artefatos contrutivos capazes de causar fis-
suras nas paredes de alvenaria, de acordo com a ilustração a seguir. 
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Figura 2 – Elementos construtivos
Fonte: (AUTORA, 2021).
De acordo com Eldridge (1982), as fissuras em elementos de 
alvenaria podem expor-se de distintas maneiras. Acontencendo em ân-
gulo de 90° à orientação das cargas de tração influentes, surgem em 
paredes de alvenaria sob aparência de fissuras de direção, principal-
mente verticalizada, horizontalizada ou inclinada.
Segundo Molinari Neto (1990), as juntas de argamassa agem 
como categorias de fragilidade e, conforme a orientação da somatória 
das forças empregada e da direção das juntas em associação a esta 
resultante, as fissura têm a possibilidade de configurar-se em segmento 
majoritariamente reto, por descontinuidade dos compontes integrantes 
da alvenaria, ou em linha segmentada, seguindo a inteface entre o es-
paço regula da junta de argamassa e o elemento, e pelas carcterísticas 
das peças sob tracionamento.
Os componentes de alvenaria e as juntas de argamassa são os princípais 
elementos constituintes das alvenarias e, por sua condição de pétreos, apre-
sentam uma baixa resistência aos esforços de tração. Por esse motivo, a 
ruptura de elementos de alvenaria costuma produzir-se segundo superfícies 
normais à rede de esforços de tração atuante, conforme se justifica na teoria 
e conceitos da elasticidade. As paredes de alvenaria, no entanto, possuem 
comportamento resistente ortotrópico, em função de sua execução artesanal 
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e qualidade dependente da mão-de-obra. (MAGALHÃES, 2004, p. 36)
O significado da palavra “ortotropia”, que foi mencionada pelo 
autor subescrito, confome o MeuDicionário.org (2021), pode ser enten-
dido visualizando a figura abaixo.
Figura 3 – Significado do vocábulo “ortotropia”
Fonte: (AUTORA, 2021).
Thomaz (1989) relata elementos construtivos, como paredes 
de alvenaria uniforme, com significativa ligação entre a junta da arga-
massa e os constituintes da alvenaria que tem uma tendência em exibir 
fissuras, cuja aparência responde aos conceito teóricos, principalmente 
retas e ortogonais à orientação das cargas de tração (figura 4). 
No caso de paredes compósita ou herogênea, com pouca aglu-
tinação entre junta e elementos, visam dispor fissuras nesta inferface, 
reproduzindo linhas segmentadas ou seguindo as fiadas, alterando o 
sistema comum de fissuração (figura 5).
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Figura 4 – Fissuras normalmente visualizadas em paredes homogêneas
Fonte: (MAGALHÃES, 2004).
Figura 5 – Fissuras normalmentevisualizadas em paredes heterogeneas
Fonte: (MAGALHÃES, 2004).
Classificação das Fissuras
Segundo Magalhães (2004), as fissuras identificadas em elemen-
tos construtivos, como paredes de alvenaria, podem ser apontadas segun-
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do distintos parâmetros, conforme podemos observar na ilustração abaixo.
Figura 6 – Classificação das fissuras
Fonte: (AUTORA, 2021).
Classificação das Fissuras Conforme a Abertura
De acordo com Duarte (1998), as fissuras podem ser conside-
ras, em conformidade com a sua abertura, como demonstra a figura 7.
Figura 7 – Classificação das fissuras segundo sua abertura
Fonte: (AUTORA, 2021).
Duarte (1998) menciona que outros pesquisadores apontam 
distintas escalas, também conforme a sua abertura, como podemos ob-
servar na figura a seguir.
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Figura 8 – Escalas de fissuras segundo sua abertura
Fonte: (AUTORA, 2021).
De acordo com Magalhães (2004), “além disto, fissuras com 
aberturas inferiores à 0,1mm são chamadas capilares e consideradas 
insignificantes, não causando prejuizos à durabilidade das edificações”.
Classificação das Fissuras Conforme a Atividade
Segundo Duarte (1998), a classificação das fissuras ativas e 
inativas, de acordo com a sua atividade, pode ser obsevada nas ilustra-
ções 9a e 9b abaixo.
Figura 9a – Classificação das fissuras ativas segundo sua atividade 
Fonte: (AUTORA, 2021).
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Figura 9b – Classificação das fissuras inativas segundo sua atividade
Fonte: (AUTORA, 2021).
Classificação das Fissuras Conforme o Formato
Para Duarte (1998), ao classificar as fissuras através de sua 
forma, é possível reconhecer que existem as isolada e as dissemina-
das, como se podemos ver na figura a seguir:
Figura 10 – Classificação das fissuras segundo sua forma
Fonte: (AUTORA, 2021).
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Classificação das Fissuras Conforme as Causas
Thomaz (1989) emprega a classificação de fissuras de acordo 
com o seu fenômeno originador, que tem a possibilidade de ser associa-
das da seguinte maneira apresentada na figura abaixo.
Figura 11 – Classificação das fissuras segundo as causas
Fonte: (AUTORA, 2021).
Classificação das Fissuras Conforme a Direção
Eldridge (1982) relaciona as fissuras em concordância com a 
sua direção da seguinte forma, como é retratada na figura a seguir.
Figura 12 – Classificação das fissuras segundo a direção
Fonte: (AUTORA, 2021).
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Magalhães (2004, p. 40) comenta que “por sua simplicidade, 
a classificação de fissuras segundo a sua direção é apropriada para 
análise prévia de fissuras, como parte de um processo de diagnóstico”.
ORIGEM DA UMIDADE NAS EDIFICAÇÕES
Souza (2008) enfatiza que, no setor da construção civil, as fa-
lhas mais recorrentes são causadas pela penetração de água ou por 
causa da disposição de manchas de umidade. Essas falhas geram com-
plicações muito graves e de complexas soluções, como:
- Malefício de cunho funcional da construção;
- Descomodidade dos usuários e, em situações extremas, os 
mesmos podem prejudicar à saúde de alguns moradores;
- Panes em equipamentos e bens existentes nos interiores das 
construções;
- E várias perdas financeiras.
As incoveniências da umidade podem se evidenciar em vários 
elementos das construções, conforme podemos observar na figura abaixo.
Figura 13 – Elementos das edificações
Fonte: (AUTORA, 2021).
De acordo com Verçoza (1991), a umidade não é somente uma 
manifestação patológica, ela atua inclusive como um modo fundamental 
para que uma significativa parte das patologias em edificações aconte-
ça. Conforme ilustrado abaixo:
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Figura 14 – Patologias das construções
Fonte: (AUTORA, 2021).
Na figura 15, podemos observar algumas origens das umida-
des nas edificações, segundo Verçoza (1991).
Figura 15 – Origens de umidade na construção civil
Fonte: (AUTORA, 2021).
Segundo Verçoza (1991), a umidade proveniente da execução 
da edificação é aquela imprescindível para a obra, porém que vai desa-
parecendo ao longo de um período de seis meses. Elas estão presentes 
no interior dos poros dos insumos com as águas usadas para a confec-
ção de concretos e também argamassas, pinturas, dentre outros. 
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Ao se referir à umidade por capilaridade, Verçoza (1991) enfa-
tiza que é devido à umidade que vem subindo do solo que se encontra 
úmido. Souza (2008, p.9):
Ela ocorre nos baldrames das edificações, devido às próprias condições do 
solo úmido, assim como a falta de obstáculos que impeçam a sua progres-
são.
Também ocorre devido aos materiais que apresentam canais capilares, por 
onde a água passará para atingir o interior das edificações. Têm-se como 
exemplos destes materiais os: 
- blocos cerâmicos; 
- concreto; 
- argamassas;
- madeiras, etc.
A chuva é o agente mais comum para gerar umidade, tendo como fatores
Importantes:
- a direção e a velocidade do vento, 
- a intensidade da precipitação, 
- a umidade do ar e fatores da própria construção (impermeabilização, poro-
sidade de elementos de revestimentos, 
- sistemas precários de escoamento de água, dentre outros).
Este tipo de umidade pode ocorrer ou não com as chuvas. O simples fato
de ocorrer precipitação, não implica em patologias de umidades com esta 
causa.
Ao se tratar da origem por causa dos vazamentos de redes 
hidráulicas, Verçoza (1991) menciona que é complexo o reconhecimen-
to da localização e também de sua reparação. Isso acontece porque 
estes vazamentos normalmente se encontram encobertos pela edifica-
ção, sendo bastante prejudicial para a expectativa de desempenho do 
empreendimento.
Quanto à umidade de condensação, Verçoza (1991) dispõe uma 
maneira significativamente distinta das outras já abordadas, visto que a 
água já está presente no ambiente e se depõe na superfície da estrutura, 
e não se encontra mais infiltrada. Na tabela a seguir, dispõe-se o elenco 
das origens com as localizações com possibilidades de serem vistas.
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Figura 16 – Origem da umidade nas edificações
Fonte: (SOUZA, 2008).
Umidade ou Infiltração na Cobertura
No ponto de vista de Verçosa (1991), a umidade gerada por 
infiltrações nos telhados das construções tem como uma das fontes 
provedoras as águas pluviais. Isto é em razão das telhas de coberturas 
trazerem muitos vazamentos na sistematização de fluxo dessas águas 
das chuvas.
Vazamentos na Rede Pluvial
De acordo com Verçoza (1991), são muito corriqueiros “os va-
zamentos em calhas, condutores, algerozes” e os demais elementos 
que são empregados com a intenção de se captar as águas pluviais. 
Estes vazamentos são mostrados por meio de manchas na forração ou 
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paredes que se localizam abaixo, e também com as goteiras. 
Nesse tipo de vazamento, a localização, a identificação e o diagnóstico deste 
defeito são muito simples, podendo ser feito através de uma inspeção visual 
logo após uma chuva. Através de um teste pode-se constatar o problema 
sem a presença de chuva. 
Para isso basta dividir a calha em trechos com buchas de pano e papel for-
mando barreiras, represando a água. Em seguida, se enche cada trecho de 
uma vez, observando possíveis vazamentos e a causa dos mesmos. Caso fi-
que verificado que o motivo são soldas incompletas ou danificadas, a soluçãoserá uma nova solda no local. Para garantir uma maior segurança, é aconse-
lhável acrescentar uma cinta envolvendo a parte que estava com vazamento. 
A ferrugem de pregos pode causar furos nas calhas. Nesta situação, uma 
nova solda pode não trazer resultado. Aconselha-se a efetuar a troca de toda 
a peça. (SOUZA, 2008, p.11)
Segundo Souza (2008), há um tipo de vazamento nos siste-
mas de calhas que não é inspecionado com este tipo de teste confor-
me mencionado acima. Neste caso, ocorre porque a seção do trecho 
é insuficiente. Desta maneira, na ocorrência de chuvas intensas, vai 
transbordar a água. 
De acordo com Souza (2008), o problema da identificação des-
te tipo de vazamento é pela questão de ocorrer somente com fortes 
chuvas, que não é tão frequente assim, dependendo da localidade. 
Para Souza (2008), o interessante para solucionar essa situ-
ação é a substituição do elemento inteiro por outro que disponha de 
maior seção, já que este é capaz de suportar um maior volume de água. 
Para se estabelecer o adequado tamanho da seção é preciso empregar 
os cálculos exatos do sistema hidráulico.
Em média, quando se tem um caimento de 1%, a seção útil da peça (calha) 
deverá possuir no mínimo a 1 cm² de seção por m² de projeção horizontal do 
telhado, mas levando em consideração situações que podem requerer outros 
valores, principalmente porque para áreas pequenas o valor é pouco e para 
áreas grandes é excessivo. (SOUZA, 2008, p. 12)
Conforme Souza (2008), é comum situações que podem acon-
tecer em que o caimento se situa contraposto, ou ainda com bacias de 
acumulamento. Esses cenários retratados também terão como decor-
rência, em chuvas intensas, o escoamento extravasado de água. Na 
tabela abaixo são retratadas as principais localidades de vazamento 
e em que etapa foi originada a inconveniência, bem como sua razão e 
manifestação. 
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Tabela 1 – Vazamento pela cobertura
Fonte: Adaptado, (SOUZA, 2008)
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TREINO INÉDITO
QUESTÃO 01
O que podemos afirmar com a análise de problemas de fissuração 
em paredes de alvenaria?
a) é um fenômeno de origem em incorreções técnicas objetivas.
b) esse tipo de patologia não ocorre atualmente em nenhuma edificação.
c) a patologia em questão não interfere no desempenho de fachadas 
das construções.
d) a patologia mencionada no enunciado não afeta no desempenho nas 
paredes internas das edificações.
QUESTÃO 02
Escolha a melhor opção abaixo de acordo com o enunciado. As 
fissuras são manifestações recorrentes de patologia nas constru-
ções e tem possibilidade de intervir: 
a) na durabilidade e nos aspectos da estrutura da edificação.
b) na estética e nos aspectos da estrutura da edificação.
c) na estética, na durabilidade e nos aspectos da estrutura da edificação.
d) na estética, na durabilidade.
QUESTÃO 03
Qual das alternativas está correta? Magalhães (2004) aborda que 
as fissuras em paredes de alvenaria podem ser ocosionadas pelo 
movimento da própria parede ou de outros artefatos construtivo, 
tais como:
a) lajes, dentre outros, exceto os elementos constituintes das funda-
ções.
b) vigas, dentre outros, exceto os componentes diversos da cobertura.
c) pilares da estrutura do concreto armado, dentre outros, exceto os 
pisos.
d) lajes, vigas ou pilares da estrutura do concreto armado, entre outros.
QUESTÃO 04
Escolha uma das alternativas para responder ao enunciado. Com 
relação a origem das umidades nas edificações, quando a origem 
é trazida por capilaridade, está presente:
a) na execução do concreto.
b) na terra através dos lençóis freáticos.
c) na execução de pintura.
d) na execução da cobertura.
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QUESTÃO 05
Escolha a alternativa correta com relação à umidade proveniente 
da execução da edificação, aquela imprescindível para a obra, po-
rém que vai desaparecendo ao longo de um período de: 
a) dez anos.
b) cinco anos.
c) dois anos.
d) seis meses.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
O Setor da construção civil vem se atentando em realizar obras com um 
baixo índice de imperfeições em curto prazo, isso se dá pela necessi-
dade no mercado, já que o setor tem buscado constantemente novas 
tecnologias, inclusive para serem implementadas em construções mais 
simples, além da melhoria na compatibilização de projetos, o que torna 
construções mais inovadoras e adequadas para cada tipo de utilização. 
Ainda com a globalização de informações para a excelência, tanto no 
planejamento quanto na execução das obras, ocorrem diversas mani-
festações patológicas que apresentam uma significativa insatisfação no 
período de utilização da edificação.
NA MÍDIA
PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO: ESTUDO, ANÁLISE E DIAGNÓS-
TICO NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO DE UMA CONSTRUÇÃO 
CIVIL RECENTE
A cada dia que se passa mais manifestações patológicas se encontram 
presentes em uma edificação. Estas que poderão ser ocasionadas pe-
las mais variadas circunstâncias, a patologia é vista como uma enfermi-
dade que se constitui em uma construção com a tendencia de deteriorar 
a mesma. Seja em curta ou larga dimensão, a existência de patologias 
exige uma significativa atenção direcionada a ela. 
Fonte: Repositório UNIS.edu
Data: 18 nov. 2020.
Leia a notícia na íntegra: http://repositorio.unis.edu.br/bitstream/pre-
fix/1414/1/Ricardo%20Luiz%20Pereira.pdf
Acesso em: 16 de jun. 2021.
NA PRÁTICA
Na área da Engenharia Civil, as edificações estão sujeitas a ocasionalida-
des. Devido ao fato de se encontrarem expostas ao ambiente, têm a possi-
bilidade de se danificar ao longo do tempo ou também por uma falha cons-
trutiva. As obras na construção civil, ainda que possuam uma significativa 
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durabilidade, não dispõem de um ciclo de vida eterno. Além de que, deter-
minadas condições intervêm de maneira direta para a minimização deste 
ciclo de vida útil. Com a intensão de não diminuir os lucros, as construtoras 
de obras obrigaram-se, então, a se adequar às inovações tecnológicas. 
Neste cenário, a conveniência de entender manifestações patológicas no 
setor da Engenharia Civil se tornou de fundamental importância para alcan-
çar gradativamente menores danos nas futuras edificações.
PARA SABER MAIS
Título: Principais patologia estruturais e atuais metodologias de controle 
na construção. 
Data da publicação: 2019
Fonte: 
Título: Estudos das causas e consequências das principais patologias 
identificadas nas atividades de impermeabilização em obras de cons-
trução civil.
Data da publicação: 2020
Fonte: 
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DEFINIÇÕES E CAUSAS DAS PATOLOGIAS MAIS FREQUENTES 
EM REBOCOS TRADICIONAIS
No momento da realização do projeto, os erros, como a es-
colha de materiais não compatíveis com as necessidade de uso e as 
falhas técnicas por exemplo quando os profissionais não estão habilita-
dos com a metodologia de execução, ou ainda os reponsavéis pela obra 
deixam de controlar adequadamente o processo da produção, podem 
provocar o deslocoamento de reboco e piso.
DESLOCAMENTO DE REBOCO E
PISO
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Eflorescências e Criptoflorescências
De acordo com Leal (2009), as Eflorescências e Criptoflores-
cências são transpirações provenientes de sais minerais solúveis em 
H20, que se identificam pela geração de uma substância de aspecto 
cristalino ou filamentoso, frequentementede cor branca e que emerge à 
superfície, transformando a aparência do revestimento.
Figura 17 – Eflorescência na parede
Fonte: (ISTOCK. 2021)
Segundo Leal (2009), a aquosidade, a presença de sais solúveis 
nos materiais integrantes do revestimento ou na sustentação, a pressão 
hidrostática para carregar os sais desfeitos para a superfície, que depois 
de um tempo de secagem, formam cristais, são as circunstâncias impres-
cindíveis para que se realize esta manifestação patológica.
Os carbonatos de cálcio e magnésio, os sulfatos de cálcio, magnésio, sódio e 
potássio, os cloretos de cálcio, potássio e magnésio; os nitritos e os nitratos 
de potássio, sódio e amónio são os tipos de sais solúveis que podem causar 
as patologias referidas. 
As eflorescências surgem quando a cristalização dos sais se efetua na su-
perfície exterior do revestimento.
As criptoflorescências acontecem quando a cristalização dos sais ocorre an-
tes de estas chegarem à superfície nos poros e nos vasos capilares dos 
materiais. (LEAL, 2009, p. 6)
Perda de Aderência
Para Leal (2009), a perda de aderência entre o reboco e a sua 
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base ou entre os estratos de reboco podem ocorrer por meio da desa-
fixação, da proeminência ou do destacamento no material do reboco. 
A desafixação é reconhecida no momento em que no reboco sujeito à 
percussão se escuta uma sonorização cava, desempenhado pelo dis-
tanciamento do reboco parcialmente a sua base.
De acordo com Leal (2009), a proeminência corresponde a loco-
moção do reboco em conjunto, saliências em pontos localizados da sua 
superfície. O destacamento é evidenciado pela divisão permanente do re-
boco com referência ao seu suporte. A desafixação do reboco com relação 
a seu encosto ocorre pelo fato da perda de aderência do reboco à base. 
A perda de aderência pode ter origem na falta de rugosidade do suporte, na 
sujidade do suporte, na falta de humedecimento conveniente do suporte, no 
excesso de água na amassadura, no pouco doseamento de ligante na arga-
massa de revestimento e na aplicação do chapisco em condições atmosféri-
cas desfavoráveis como calor excessivo que provoca a evaporação rápida da 
água da amassadura antes do ligante hidratar e ganhar presa e a espessura 
excessiva do reboco. (LEAL, 2009, p. 6 e 7)
Segundo Leal (2009), a desafixação entre os estratos de re-
boco convencional poderá ter início nas disposições climáticas não fa-
voráveis, a desconsideração pelos tempos mínimos de cura entre as 
aplicabilidades das consecutivas camadas, o descumprimento da de-
gressividade da proporção em ligante desde a camada inicial até à final 
empregada e falta de rugosidade da superfície da camada anterior.
Leal (2009) afirma ainda que a desafixação do reboco pode 
ter como princípio a existência duradoura de água no fulcro, o que de-
sencadeia a formação de cristais de sais expansivos presentes entre o 
reboco e a sustentação, que ao expandirem propiciam descolamento do 
reboco. “O destacamento é causado por movimentos diferenciais entre 
o suporte e o reboco, dando origem a rotura por corte da ligação entre 
os mesmos”. (LEAL, 2009, p.7)
Figura 18 – Destacamento da camada de reboco
Fonte: (LEAL, 2009).
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Biodeterioração
De acordo com Leal (2009), a biodeterioração é uma manifes-
tação patológica presente na superfície dos revestimentos, ocasionada 
por alguns organismos ou microrganismos provenientes de vidas: 
- determinados animais ou até mesmo alguns vegetais; 
-alguns tipos de musgos; 
- associações mutualísticas com os líquens; 
- seres vivos do Reino Protistas como as algas; 
- organismos heterotróficos como os fungos; quer pela sua presença, quer 
pela agressão dos mesmos ou eliminação de elementos do seu metabolismo.
Nas fendas e cavidades existentes nos revestimentos, os microrganismos 
depositam-se e multiplicam-se. A falta de ventilação, a presença prolongada 
de humidade, a iluminação, o pó e a sujidade agravam a proliferação dos 
microrganismos na superfície dos revestimentos contribuindo para a sua de-
gradação. (LEAL, 2009, p. 8)
Figura 19 – Biodeterioração da camada de reboco
Fonte: (LEAL, 2009).
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Perda de Coesão ou Desagregação 
Conforme Leal (2009), a perda de coesão ou desagregação é 
definida pela falta de junção entre os ingredientes do reboco, tornando-
-o um material vulnerável e propício à desintegração pelo fato da signi-
ficativa extinção das partículas que o constituí.
De acordo com Leal (2009), este tipo de manifestação patológica 
da construção civil pode ocorrer pelo fato de um reboco estar enfraque-
cido bem como em algumas circunstâncias retratadas na figura abaixo.
Figura 20 – Possíveis causas na camada do reboco que geram perda de 
coesão ou desagregação
Fonte: (AUTORA, 2021).
Erosão
Segundo Leal (2009), a erosão corresponde ao desmorona-
mento, por degradação, do reboco, com eliminação de parte do seu 
material ou transformação da sua superfície. 
A patologia na superfície do reboco, tem origem na ação de:
- agentes atmosféricos, 
- esforços mecânicos, 
- perda de coesão do reboco, 
- água infiltrada no interior dos poros superficiais do reboco conduzindo a 
micro-fissuração no interior e posteriormente à erosão. (LEAL, 2009, p. 9)
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REBOCOS TRADICIONAIS FENDILHAÇÃO
Para Leal (2009), sobre os elementos construtivos denomina-
dos revestimentos de paredes se pode afirmar que são normalmentes 
um dos primeiros constituintes das edificações sujeitas a um desgas-
te perceptível, consequente da exposição aos impactos mecânicos e 
ações de intempéries. 
Segundo Leal (2009), as argamassas convencionais utilizadas em 
revestimentos de paredes exibem uma grande sensibilidade de desempe-
nho, considerando a sua composição, estrutura e estado de superfície das 
sustentações onde estão empregados e ao meio no qual se adentram, sen-
do capaz de conceber patologias variadas, dentre as quais a fendilhação.
De acordo com Leal (2009), a fendilhação é uma manifestação 
patológica considerada não estrutural, muito recorente, que se verifica 
nas camadas de rebocos de paredes. Esta patologia, quando encontra-
da especialmente nos rebocos de paredes externas, mantém a capaci-
dade do revestimento, possibilitando o infiltramento de água por meio 
de fendas, prejudicando “o conforto termohigrométrico, a estética e a 
durabilidade dos parmentos”. (LEAL, 2009, p. 11)
Conforme Leal (2009), a fendilhação é uma ruptura visível, lo-
calizada, que aparece constantemente que as ações atuantes que os 
revestimentos estão submetidos vão além de sua capacidade de soli-
dez. Na figura a seguir visualizamos estas referidas ações atuantes.
Figura 21 – Ações atuantes que os rebocos estão sujeitos 
Fonte: (AUTORA, 2021).
Para Leal (2009), o potencial dos rebocos suportarem as in-
tervenções influentes depende das peculiaridades dos materiais, dos 
ingredientes que os compõem, da forma de execução, da estrutura e 
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condição da base em que são empregados e do desempenho dos ma-
teriais no meio ambiente em que estão postos.
A fendilhação de argamassas tradicionais de revestimento de paredes é uma 
das patologias mais difíceis de avaliar e controlar devido à sua dependência 
de vários fatores e à complexidade dos fenómenos envolvidos.
Aos fenômenos da fendilhação estão associadas diversas causas que se 
podem relacionar com determinadas tipologias, cujo conhecimento tem como 
objetivo uma reparação adequada e minimizar uma nova ocorrência de fen-
dilhação. (LEAL, 2009, p. 11)
Caracterização da Fendilhação
Os critérios, segundo Leal (2009), queidentificam uma tipolo-
gia de fendilhação podem ser avistados na figura abaixo.
Figura 22 – Ações atuantes que os rebocos estão sujeitos
Fonte: (AUTORA, 2021).
De acordo com Leal (2009), com a finalidade de esclarecer 
o motivo que deu início a uma específica tipologia de fendilhação no 
reboco convencional, é preciso realizar uma descrição geral, quando 
praticável a fendilhação, levando em consideração os seguintes tópicos 
descritos na figura a seguir.
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Figura 23 – Aspectos das fendilhações
Fonte: (AUTORA, 2021).
 Variação de Umidade dos Materiais
A argamassa é uma mistura de um tipo de aglomerante (ci-
mento), agregado miúdo (areia), água e em alguns casos aditivo. Uma 
das empregabalidades das argamassa, podemos citar, é a junção entre 
blocos de concreto ou blocos cerâmicos, 
As argamassas de revestimento, bem como o tijolo cerâmico, apresentam 
uma estrutura porosa que permite trocas permanentes de humidade com o 
ambiente onde estão inseridos.
As trocas de humidade provocam alterações de volume, expansões e con-
trações que no caso de existirem barreiras a impedir essas movimentações, 
criam tensões que originam fendilhações. (LEAL, 2009, p. 18)
Na ilustração abaixo, podemos observar um exemplo de aber-
turas de pequenas fendas próximo ao vão da janela de uma edificação.
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Figura 24 – Fendilhação de reboco por expansão da parede
Fonte: (LEAL, 2009).
Segundo Leal (2009), a dilatação, por crescimento do teor de 
umidade, só ocasiona fendilhação significativa em paredes não enclau-
suradas, em fachadas-cortina com suportes e grampeamento inapro-
priados ou em componentes construtivos limítrofe, nomeadamente, em 
paredes ortogonais, aquelas em que se encontra a expansão.
Figura 25 – Fendilhação de reboco pela variação do teor de umidade dos 
materiais
Fonte: (LEAL, 2009).
A fendilhação apresentada na Figura 25 segue o traçado das juntas, se os 
tijolos apresentam uma resistência à tração elevada e a argamassa é mais 
fraca.
A fendilhação é vertical, podendo mesmo atravessar os tijolos, se estes têm 
uma baixa resistência à tração. Figura 26. (LEAL, 2009, p. 19)
Uma das propriedades necessárias que o bloco cerâmico, ou 
mais conhecido popularmente com tijolo, tem é a resistência à tração, 
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essa é imprecindível que esteja dentro dos valores esperados para evi-
tar as patologias ilustradas nos exemplos a seguir.
Figura 26 – Fendilhação de reboco pela variação do teor de umidade dos 
materiais com reduzida resitência à tração
Fonte: (LEAL, 2009).
A ilustração abaixo representa uma patologia encontrada em 
determinados tipos de elementos estruturais, como é o exemplo dos pi-
lares de uma edificação que estão comprometidos devido à fendilhação 
do reboco.
 
Figura 27 – Fendilhação de reboco pela variação do teor de umidade dos 
materiais junto aos pilares
Fonte: (LEAL, 2009)
Nas ilustrações 10 e 11, paredes de enchimento de sustenta-
ções retiformes, a fendilhação é perceptível ao centro das paredes ou 
adjacente aos pilares.
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Figura 28 – Fendilhação de reboco nos cantos de uma abertura
Fonte: (LEAL, 2009).
Na Figura 29, “observa-se fendilhações em zonas singulares, 
nos cantos de aberturas e nas zonas sujeitas a um aquecimento dife-
rencial”. (LEAL, 2009, p. 20)
Figura 29 – Fendilhação de reboco ocasionada pela tranferência de umidade 
do solo para a parede (ilustrativa)
Fonte: (LEAL, 2009).
Podemos observar através da foto abaixo fendas no reboco, 
que tiveram origem pela presença de água vinda do solo e que atingiu 
a parede de alvenaria.
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Figura 30 – Fendilhação de reboco ocasionada pela tranferência de umidade 
do solo para a parede (in locu)
Fonte: (LEAL, 2009).
Na situação ilustrada a seguir, conseguimos verificar que a 
fendilhação ocorrida no reboco é causada pela distribuição inadequada 
das forças dos elementos construtivos.
Figura 31 – Fendilhação de reboco ocasionada pela concentração excessiva 
de esforços
Fonte: (LEAL, 2009).
SISTEMA DE PISO DE REVESTIMENTO CERÂMICO
Segundo Melo (2020), o sistema de piso configurado com re-
vestimento cerâmico é constituído por alguns estratos fundamentais:
- base de contrapiso, 
- camada de fixação e
- revestimento de acabamento.
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Esse sistema precisa ter um desempenho monolítico aglutina-
do ao solo quando incorporados em edificações térreas ou a estruturas 
em construções que apresentem mais do que dois pavimentos. O cená-
rio pode ser observado na figura abaixo.
Figura 32 – Sistema de pisos
Fonte: (MELO 2020).
Segundo Melo (2020), o contrapiso tem atribuições, como base 
para a colagem de revestimentos e outros objetos, normalização do ali-
cerce para inserção do piso e diferença de níveis entre ambientes. 
Melo (2020) enfatiza o que se relaciona ao contrapiso na etapa de 
execução, além do traço perfeito, é preciso que o insumo cimentício seja 
adequadamente hidratado para que não ocorra o esfarelamento após a se-
cagem, com esforços causados através das pisadas dos operários ou ob-
jetos pontudos. Ainda mais fundamental é a secagem bem realizada para 
assegurar o endurecimento correto do aglomerante hidráulico (cimento). 
Para Melo (2020, p.3), “esta camada deve oferecer trabalha-
bilidade, aderência, capacidade de absorver deformações e uma maior 
resistência mecânica.” 
De acordo com Fantini (2010), a camada do contrapiso é o 
ponto central do revestimento, porque se a marca de resistência for 
excedida pelas cargas presentes, ocorre a remoção das placas ou até 
mesmo a deslocação da faixa de contrapiso.
As placas cerâmicas por fim são componentes do sistema estrutural que são 
assentadas sobre uma terceira camada, são o componente principal, sendo 
a camada mais externa do sistema. As placas cerâmicas apresentam uma 
capacidade de absorção de água através da extrusão tipo(a) e prensagem 
tipo (b). Abaixo segue uma classificação genérica em função da capacidade 
de absorção de água. (MELO, 2020, p. 3)
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Figura 33 – Correção entre o processo produtivo e a absorção da peça cerâ-
mica
Fonte: (MELO 2020).
Patologias nos Pisos
Para Melo (2020, p.5), as patologias em pisos de revestimentos 
cerâmicos acontecem por diversos fatores. Os mais corriqueiros “são des-
tacamentos, trincas, fissuras, gretamentos, eflorescência e deterioração 
das juntas”. Geralmente, as manifestações patológicas mais percebidas 
em revestimentos provenientes de peças cerâmicas são denominadas de 
deslocamento, e são frequentemente as mais severas, podendo oferecer 
riscos aos usuários e danos das funcionalidades do revestimento.
Essas patologias ocorrem por diversas razões, as mais comuns são por falta 
de projeto bem elaborado que define as características dos revestimentos 
a serem inseridos no seu devido local, falta de qualidade da mão de obra 
do profissional que assenta a placa, na regularização correta do contrapiso, 
no preparo e fixação correta e bom estado de conservação da argamassa. 
(MELO, 2020, p. 5)
De acordo com Medeiros e Sabattini (1999), as fissuras e os 
deslocamentos nos revestimentos são manifestações patológicas que 
decorrem de uma somatória de condições, ocasionando da dissemina-
ção de fissuras que surgem nas suas áreas de interação com a estrutu-
ra, ausência de argamassa na execução do assentamento, inexistência 
de juntas de controle, camada de emboço praticamente sem reforço, 
preenchimentoinapropriado das juntas de colocação e falta de atenção 
com as limitações de tempo aberto dos insumos de assentamento.
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Destacamentos
Conforme Fontenelle (2004), os destacamentos acontecem 
quando deixa de apresentar aderência às peças cerâmicas ou da ar-
gamassa colante, deste modo o tensionamento nos revestimentos ex-
cedem o potencial de aderência entre a camada de contrapiso com a 
argamassa e o revestimento cerâmico.
De acordo com Fontenelle (2004), um dos primeiros aponta-
mentos que manifesta esse tipo patológico é a som cavo nas peças 
quando percutidas e o inchaço da faixa de acabamento. A figura a se-
guir retrata um exemplo de destacamento.
Figura 34 – Destacamento
Fonte: (MELO 2020).
Segundo Melo (2020), essa manifestação patológica acontece 
frequentemente nos andares iniciais e finais das construções, por en-
contrar uma grande tensão nestas localidades. O destacamento destas 
regiões pode ser rápido ou não, sendo suscetíveis a acidentes envol-
vendo pessoas que transitam por lá. Por esse motivo “essa patologia é 
uma das mais sérias e perigosas aos moradores”. (MELO, 2020, p. 5)
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TREINO INÉDITO
QUESTÃO 01
As ____________ surgem quando a cristalização dos sais se efetua 
na superfície exterior do revestimento.
a) Fissuras.
b) Eflorescências.
c) Trincas.
d) Rachaduras.
QUESTÃO 02
A __________ é reconhecida no momento em que no reboco sujei-
to à percussão se escuta uma sonorização cava.
a) Desafixação.
b) Eflorescências.
c) Trincas.
d) Rachaduras.
QUESTÃO 03
A ___________ é uma manifestação patológica presente na super-
fície dos revestimentos, ocasionada por alguns organismos ou mi-
crorganismos.
a) Fissuras.
b) Eflorescências.
c) Trincas.
d) Biodeterioração.
QUESTÃO 04
A ___________ corresponde ao desmoronamento, por degradação, 
do reboco, com eliminação de parte do seu material.
a) Fissuras.
b) Eflorescências.
c) Erosão.
d) Biodeterioração.
QUESTÃO 05
A _________ de argamassas tradicionais de revestimento de pa-
redes é uma das patologias mais difíceis de avaliar e controlar, 
devido à dependência de vários fatores e à complexidade dos fe-
nômenos envolvidos.
a) Fendilhação.
b) Eflorescências.
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c) Erosão.
d) Biodeterioração.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
As manifestações patológicas presentes são inúmeras e podem ter vá-
rias origens. O cenário de patologias é bastante corriqueiro. Algumas 
delas são naturais, ou seja, aparecem ao longo do tempo e da utiliza-
ção das edificações, enquanto outras, surgem em decorrência de erros 
construtivos ou de elaboração de projeto. Uma construção com patolo-
gia pode ser desconfortável, gerando um incômodo visual e até mesmo 
psicológico. Além disso, é necessário gastos para reparos que podem 
ser mais desconfortantes ainda. Sobre o enunciado, comente acerca da 
temática mencionada e a sua aplicação.
NA MÍDIA
PATOLOGIA EM REVESTIMENTO: APLICAÇÃO CONVENCIONAL 
DE REVESTIMENTO DE ARGAMASSA COM GESSO EM CONSTRU-
ÇÃO CIVIL
Levando em consideração que as camadas de reboco ou emboço como 
inclusive é chamado, trata-se de uma espécie de revestimento que irá 
estabelecer o acabamento de uma edificação e se emprega a qualquer 
atividade de construção. De acordo com os especialistas e profissionais 
da Engenharia Civil e Arquitetura, corresponde-se de um dos compo-
nentes mais relevantes da obra, já que o revestimento é a aparência 
explícita da edificação. 
Fonte: Núcleo do conhecimento
Data: 09 mai. 2019.
Leia a notícia na íntegra: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/en-
genharia-civil/revestimento-de-argamassa Acesso em: 14 de mai. 2021.
NA PRÁTICA
É imprescindível que os profissionais que irão desempenhar o papel dire-
tamente na execução de assentamento de revestimentos com argamassa 
sejam habilitados e se encontrem preparados para respeitar as normas de 
especificação, já que, nos dias atuais, elas dispõem de vários subterfúgios 
para evitar manifestações patológicas. Ela menciona sobre a indispensa-
bilidade das juntas de dilatação e de que maneira precisa ser realizado 
o reboco de paredes ou pisos internos e externos, por exemplo. Depois 
disso, é fundamental ter um procedimento bem estabelecido, de que forma 
executar e inclusive é preciso atentar-se especialmente à manutenção.
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PARA SABER MAIS
Título: Revestimento de Argamassa.
Data da publicação: 2021
Fonte: 
Título: Levantamento das patologias de um edifício histórico na cidade 
de Pombal/PB: Escola estadual de ensino fundamental João da Mata. 
Data da publicação: 2019
Fonte: 
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CARBONATAÇÃO
De acordo com Silva (2016), as patologias das edificações são 
mencionadas como um campo da engenharia que analisa os indícios, prin-
cípios e razões das “doenças” que têm a possibilidade de ocorrer nas cons-
truções. A palavra patologia quer dizer algum tipo de anomalia em área ou 
determinado material. Seria um defeito que foi ocasionado por algum pro-
blema não detectado em projeto ou até mesmo na realização da obra, ten-
do a possibilidade de impactar a estética e inclusive a segurança do imóvel.
Segundo Sousa e Gomes (2018), as investigações das mani-
festações patológicas são de extrema relevância, pois a construção pode 
apresentar uma aparência desconfortável, e intensificando-se pode pre-
judicar a estrutura. A redução de existências de patologia minimiza custos 
CARBONATAÇÃO E TRINCAS
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de execução e manutenção, com a evolução de metodologias construti-
vas que contribuem ao atendimento das exigências coletivas.
Com o progresso da urbanização, Possan (2010) enfatiza que 
houve um crescimento das emissões de dióxido de carbono, também co-
nhecido como gás cabônico, que podemos abreviá-lo desta maneira: (CO2) 
na atmosfera, impactando negativamente as estruturas de concreto nas 
cidades. Isso acontece por causa da profundidade de carbonatação que 
amplia a concentração do dióxido de carbono no ecossistema, danificando 
o ciclo de vida das estruturas e minimizando o tempo de duração destas. 
A carbonatação é um processo físico-químico caracterizado pela formação 
de sais de carbonato pela reação de neutralização do hidróxido de cálcio 
(CH) pelo gás carbônico (CO2). 
Na fase aquosa dos poros, ocorre a dissolução do hidróxido de cálcio, forma-
do nas reações de hidratação do cimento. 
Por difusão, o gás carbônico penetra no concreto e se desloca através da 
fase aquosa do poro da matriz, se dissolvendo na solução aquosa. 
Por fim, temos a reação entre o gás carbônico dissolvido e o hidróxido de 
cálcio [Ca(OH)2] dissolvido, assim como com outros produtos carbonatáveis 
da pasta de cimento, formando carbonatos (CASCUDO, et al., 2011 apud 
SOUSA & GOMES, 2018, p.2).
Como o CH é a reserva alcalina responsável por manter o pH da pasta de 
cimento elevado (valores superiores a 12,5), caso seja consumido na rea-
ção de carbonatação, tem-se um efeito de redução do pH do concreto para 
valores inferiores a 8,3, e essa camada de concreto perde a capacidade de 
proteger quimicamente as barras de aço dos elementos estruturais (MEHTA 
et al., 2008 apud SOUSA & GOMES, 2018, p 2). 
Para Sousae Gomes (2018), quanto maior o acúmulo de dióxido 
de carbono no cocreto, ficará mais ácido e, por consequência, maior será 
seu extrato carbonatado. A agilidade com que o progresso da carbonata-
ção acontece depende tanto dos estados de exposição, que induzem na 
propagação do gás carbônico, como também das propriedades do con-
creto, que intervêm no estoque alcalino disponível e no conjunto de poros. 
Quanto maior o teor de CO2 no ambiente, maior será a carbonatação. A car-
bonatação cresce também com o aumento da temperatura ambiente. Acrés-
cimos de temperatura aumentam a mobilidade das espécies iônicas, aumen-
tando a velocidade das reações químicas. A umidade relativa do ambiente 
influi na quantidade de água presente nos poros, a qual governa a velocidade 
de difusão dos gases. (SOUSA & GOMES, 2018, p 2) 
Poros saturados (100%) causam baixa velocidade de difusão e em poros 
com umidadecom 16 impactos
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018).
Na foto abaixo, podemos visualizar um tipo de aparelho em-
pregado na realização de ensaios não destrutível para a verificação da 
dureza da camada de concreto endurecido. 
Figura 40 – Esclerômetro de reflexão
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018).
Resultados – Manifestações Patológicas
Conforme Sousa e Gomes (2018), perante o inspecionamento 
visual executado na ponte, quase nenhum problema foi observado, mos-
trando uma ponte em bom estado de conservação. Foram empregadas 
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britas juntamente com argamassa, para realizar acabamento do fluxo:
Diante da inspeção visual realizada na ponte, poucos problemas foram iden-
tificados, indicando uma ponte bem conservada. 
Foram utilizadas pedras juntamente com argamassa, para fazer acabamento 
da passagem do tubo da estação de água da cidade; 
EPS utilizado como aparelho de apoio, prática comum na época de constru-
ção; (SOUSA & GOMES, 2018, p. 6)
Conforme a foto a seguir, foi observado que, por causa da falta 
de estabilidade do nível da água, ocasionou-se a manifestação patoló-
gica, denominada lixiviação na base inferior dos pilares.
Figura 41 – Pedra aparente na superfície
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018).
Na ilustração abaixo, foi utilizado um tipo de material alternati-
vo para servir como suporte.
Figura 42 – EPS empregado como suporte 
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018).
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As manchas do pilar retratadas na figura abaixo podem de-
monstrar que a água sofre variação de níveis, possibilitando os proble-
mas causados pela lixiviação.
Figura 43 – Lixiviação no pilar 
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018).
Ensaio de Esclerometria
Metodologia aplicada para obtenção do valor próximo da resis-
tência à compressão superficial do concreto no seu estado endurecido e 
de sua uniformidade. A execução do ensaio de esclerometria correspon-
de em uma massa martelo que, arremessada por mola, colide-se com a 
superfície a ser ensaiada.
O esclerômetro foi aplicado no sentido horizontal e antes de levá-lo a ponte, 
ele foi devidamente calibrado no Laboratório de Materiais da ITPAC Porto. 
Todos os dados foram registrados ‘in loco’ em uma planilha para depois se-
rem analisados. (SOUSA & GOMES, 2018, p. 7)
Uma das preocupações com o ensaio da Esclerometria é a ca-
libragem do aparelho utilizado para a realização do processo, para que 
no momento da execução dos testes os dados encontrados possam ser 
o mais confiável possível.
Figura 44 – Gabarito do pilar
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018).
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Segundo Sousa e Gomes (2018), a superfície dos pilares de-
monstrou ser regular pelo fato do grande perímetro dos pilares de for-
mato circular e ser apropriado para o ensaio e, por estarem secas e 
isentos de sujeira, aumetou a exatidão dos resultados. O quadro abaixo 
retrata os índices esclerométricos, originados através do instrumento na 
aplicabilidade dos pontos executados nos pilares.
Figura 45 – Esclerometria dos pilares
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018).
Os valores que estão com um ‘asterisco’ representam os que estão dentro 
da tolerância de +/- 10% da média total do grupo inteiro. Para se obter a 
resistência dos pilares (Mpa), foi utilizado o ábaco esclerométrico (Gráfico 
1). Para detalhar melhor esse estudo de caso, será feito a média do índice 
esclerométrico de cada pilar, individualmente, mais detalhado no Quadro 3. 
(SOUSA & GOMES, 2018, p. 8)
Os valores finais com relação a resistência à compressão do con-
creto são normalmente obtidos através da correção do percentual esclero-
métrico médio, com o auxílio do ábaco demonstrado na figura abaixo.
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Figura 46 – Ábaco da aquisição do índice esclerométrico
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018).
No quadro a seguir, podemos observar a resistência medida 
em Mpa do concreto encontrado nos pilares em estudo.
Figura 47 – Resistência adquirida por pilar
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018).
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Dimensionamento da Profundidade de Carbonatação
Uma das patologias do concreto, a denominada carbonatação, 
é desencadeada através de um composto químico corriqueiro nos gran-
des centros urbanos.
Foram medidas as profundidades de carbonatação e cobrimento do concreto 
em todos os pilares (Quadro 4). Dentre os pilares a maior profundidade car-
bonatada encontrada foi de 23,75 mm no pilar 3, valor este que será usado 
para a correção do índice esclerométrico, uma vez que a carbonatação in-
fluencia os resultados da resistência superficial pelo I.E., com a introdução 
do CO2 para o interior do concreto, ocorre a formação de carbonato de cálcio 
nos poros, o que densifica a superfície do concreto, interferindo na reflexão 
do esclerômetro. (SOUSA & GOMES, 2018, p. 8)
Conforme se pode observar nas figuras abaixo, a carbonata-
ção de alguns pontos escolhidos para a verificação desta manifestação 
patológica.
Figura 48 – Verificação da carbonatação
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018)
O quadro a seguir demonstra a profundidade em milímetros 
que tem uma variação de aproximadamente 16mm a pouco mais do que 
23 milímetros.
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Figura 49 – Profundidade da carbonatação e cobrimento do concreto
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018).
Podemos observar no gráfico abaixo que existe uma diferença 
entre os valores de carbonatação e também os valores de resitência do 
concretos nos diferentes pilares das investigações.
Figura 50 – Profundidade e resistência superficial do concreto 
Fonte: (SOUSA; GOMES, 2018).
De acordo com Sousa e Gomes (2018), o gráfico 2 retrata o 
correlacionamento entre dois ensaios executados. Verifica-se que os pi-
lares de n° 2 e de n° 3 possui uma profundidade de carbonatação mais 
volumosa do que os pilares de n° 1 e n° 4. Pode constatar inclusive que 
nenhuma frente de carbonatação atingiu as armaduras.
Sousa e Gomes (2018), porém, tornam-se importantes ao acom-
panhamento ao longo do tempo da progressão dessa circunstância de car-
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bonatação, já que, apesar da brevidade de difusão do gás carbônico mini-
mizar com o passar do tempo em decorrência da densificação dos orifícios, 
o extrato de proteção averiguado nos pilares é somente de 1 a 2 cm. 
Já em relação à dureza superficial, temos maiores valores para os pilares 2, 3 e 
4, onde a literatura afirma que o índice esclerométrico aumenta de acordo com 
aumento da profundidade de carbonatação. (SOUSA & GOMES, 2018, p. 9)
Para Sousa e Gomes (2018), fazendo a utilização do modelo 
de Helene (1997) para a progressão da carbonatação, que associa a 
“espessura de cobrimento com a resitência a compressão do concre-
to”, foi executável a poderação da quantidade de vida útil da estrutura 
de concreto, possibilitanto antever a exigência futura de influências. De 
acordo com a ilustração da figura 51:
Figura 51 – Carbonatação/tempo/fcd
Fonte: (HELENE, 1997 apud SOUSA; GOMES, 2018, p. 9).
TRINCAS
De acordo com Braga (2010), as trincas são mais frisadas e 
notáveis que as fissuras, acarretando a segmentação das partes. Po-
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dem apontar que determinada situação considerada de estado grave 
está acontecendo e, por isso, necessita de uma atenção especial dos 
responsáveis pelo empreedimento. Exibem aberturas de no mínimo 
0,05 milímetros e de no máximo 1,5 milímetros.
Figura 52 – Exemplo de trinca na alvenaria
Fonte: (BRAGA, 2010).
Laje de Cobertura sobre Alvenaria

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