3 Família Paramyxoviridae

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Família Paramyxoviridae
Micro Especial
Sub-família Paramyxovirinae
 
gênero respirovírus – Parainfluenza 3 dos bovinos
gênero rubulavirus – vírus da caxumba
gênero morbillivirus – vírus da cinomose e sarampo
gênero avulavirus – Virus da doença de Newcastle
gênero henipavirus – vírus hendra
Sub-família Pneumovirinae	
gênero pneumovirus – vírus respiratório sincicial bovino
gênero metapneumovirus – vírus da rinotraqueíte dos perus
Família Paramyxoviridae
Micro Especial
Envelopados, pleomórficos, capsídeo helicoidal.
Genoma RNA, senso negativo, não segmentado.
Glicoproteínas do envelope
Hemaglutininas
Neuraminidades
Fusão
Micro Especial
Família Paramyxoviridae
Micro Especial
Infectam varias espécies de interesse veterinário
São sensíveis a pH ácido, aquecimento (56o 30 min), solventes lipídicos, agentes oxidantes.
Em climas frios resistem mais no ambiente.
Família Paramyxoviridae
Micro Especial
Família Paramyxoviridae
Micro Especial
Replicação
Ocorre no citoplasma da célula infectada.
O RNA (-) é usado como molde para mRNA e copias do genoma.
Os genes são transcritos individualmente.
Após a transcrição de várias cópias de mRNA ocorre a replicação do genoma.
Família Paramyxoviridae
Micro Especial
Família Paramyxoviridae
virus de interesse em veterinária
Micro Especial
Pneumovírus 
Virus respiratório sincicial bovino – BRSV
Possui relação antigênica com o HRSV.
Junto com BHV-1, Parainfluenza 3 (PI-3), Diarreia Viral Bovina e Pasteurela participa do “Complexo Respiratório Bovino”.
Família Paramyxoviridae
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BRSV
Distribuição mundial
Transmissão
Através de secreções respiratórias por contato direto entre animais infectados.
aerossóis
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BRSV
Causa doença respiratória grave em animais jovens.
Não faz viremia.
Pode ser detectado 2 dias pós infecção..
Família Paramyxoviridae
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BRSV
DIAGNÓSTICO
Detecção do agente em amostras clínicas – swab nasal, lavado broncoalveolar, soro e pulmão.
Imunofluorescência, Imunoperoxidase (ag)
Isolamento difícil.
ELISA e soroneutralização (ac)
Família Paramyxoviridae
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Micro Especial
Virus Parainfluenza tipo 3 de bovinos – PI 3
Possui proteína H que hemaglutina eritrócitos de cobaio, suínos, humanos e aves.
Distribuido mundialmente com prevalência alta entre os animais.
Transmissão
Contato direto com secreções contaminadas
Família Paramyxoviridae
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PI-3
O estresse é um fator predisponente para infecção.
A imunidade por IgA é importante para proteção.
A proteção está associada a altos níveis de anticorpos neutralizantes e presença de resposta imune celular.
Família Paramyxoviridae
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Micro Especial
PI-3
DIAGNÓSTICO
Isolamento a partir de secreções
O vírus produz citomegalia, arredondamento celular e sincícios
Para pesquisa de antígeno pode ser usado HA e RT-PCR.
Para sorologia ELISA e HI.
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Micro Especial
Vírus da Cinomose Canina
Hospedeiros
Família Canidae – cães, dingos, raposas, coiotes, lobos, etc.
Família Procyonidae – coati, graxaim, etc.
Família Mustelidae – ferrets, martas, vison, etc.
Família Felidae – leões, leopardos e tigres
Família hyenidae – hienas
Família Viveridae – civetas e binturongs
Família Ailuronidae – pandas
Mamíferos marinhos – golfinhos, leões marinhos
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Micro Especial
Vírus da Cinomose Canina
A disseminação rápida esta relacionada a potência da resposta imune
O vírus pode permanecer por longos períodos em células gliais e neurônios
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Micro Especial
Vírus da Cinomose Canina
Atinge animais de 3-6 meses de idade
Transmissão por contato direto ou aerossóis
Hoje é bastante controlada por vacinação em países desenvolvidos.
Micro Especial
Infecção oronasal
Replicação primária no epitélio resp. superior ou conjuntival (2-4 dias)
Linfonodos regionais
1ª viremia (dentro de linfócitos, 1º pico febril)
Atinge sistema reticulo endotelial (replicação secundária)
2ª viremia (2º pico febril) 
PATOGENIA
Família Paramyxoviridae
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Micro Especial
Vírus da Cinomose Canina
Diagnóstico
Diferencial: hepatite canina, parvovírus, raiva, leptospira e toxoplasmose 
Clínico: doença com curso de febre e secreção (sinais neurológicos). 
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Micro Especial
Isolamento em células: primeiro em linfócitos depois em células de rim canino (MDCK) ou cultivo de células de pulmão canino – corpúsculos de LENZ
Família Paramyxoviridae
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Micro Especial
Diagnóstico do vírus:
imunofluorescência e imunohistoquímica a partir de swab conjuntival ou esfregaço sanguineo.
RT-PCR - a partir de tecidos (pulmão, estômago, intestino, bexiga)
VACINAÇÃO pode interferir em testes de diagnóstico