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Seja bem-vindoS 2º/ 3º PERÍODOS DE farmácia Farmacêutico Especialista em Análises Clinicas e farmacologia clinica Mestre em patologia pela Universidade Federal de Viçosa Coordenador do curso de Farmácia da FAVI. Docente do curso de Fisioterapia, Enfermagem e Farmácia na FAVI e FACES. Farmacêutico Hospital São Pedro Guarapari/ES e proprietário do Laboratório de Análises Clinicas Exame Center Ltda. Email: odiloncalian@hotmail.com ODILON CALIAN º Mecanismo de Agressão e Defesa Prof. Msc Odilon Calian Ementa: A disciplina visa integrar o conhecimento das áreas de imunologia, bacteriologia, virologia e micologia, possibilitando a compreensão das interações dos agentes infecciosos com o organismo humano ao abordar mecanismos de patogenicidade e virulência, assim como a imunofisiologia e os mecanismos de defesa do hospedeiro associados às doenças infecciosas Objetivos: Compreender os mecanismos de agressão e defesa do organismo, abordando processos infecciosos bacterianos, virais e fúngicos e o funcionamento do sistema imunológico. Apresentação Unidade I • Aspectos morfológicos, biológicos e patogênicos dos diferentes tipos de microrganismos. • Visão geral dos microrganismos: caracterização da estrutura, do metabolismo e da reprodução de bactérias, vírus e fungos. • Crescimento bacteriano e resistência a antimicrobianos: curva de crescimento bacteriano in vitro e fatores interferentes (temperatura, atmosfera gasosa, pH, pressão osmótica, metabolismo). • Mecanismos de variabilidade genética bacteriana e desenvolvimento de resistência a agentes antimicrobianos. • Interação dos microrganismos com o ser humano: microbiota e microrganismos patogênicos (colonização, adesão, invasão, fatores de virulência, patogenicidade e toxinas). • Infecções bacterianas causadas por cocos Gram positivos, cocos Gram negativos, bacilos Gram negativos, bacilos Gram positivos, bacilos álcool-ácido resistentes, espiroquetas e vibriões. • Micoses superficiais (pitiríase versicolor), cutâneas (dermatofitoses), subcutâneas (esporotricose), sistêmicas (criptococose, histoplasmose e paracoccidioidomicose) e oportunistas (candidíase). • Infecções virais causadas por HIV, HPV, vírus da hepatite, arbovírus, herpes vírus, vírus da gripe e vírus causadores de doenças clássicas infantis. Conteúdo Unidade II • Imunidade nas respostas aos mecanismos de agressão. • Imunidade inata: células envolvidas, barreiras naturais, reação inflamatória e sistema complemento. • Imunógenos, antígenos e epítopos. • Processamento e reconhecimento antigênicos. • Imunidade adaptativa: células, tecidos e órgãos linfoides, resposta celular com ativação de linfócitos TCD8+ e de linfócitos CD4+ (subpopulações TH1, TH2 e Treg) e resposta humoral específica (ativação de linfócitos B e produção de anticorpos). • Resposta imune a infecções. Unidade III • Imunidade, diagnóstico e alterações da resposta imune. • Imunidade ativa: histórico da imunoprofilaxia, características dos principais tipos de vacinas. • Imunidade passiva natural e artificial (imunoterapia). • Diagnóstico imunológico e interação antígeno-anticorpo. • Alterações do sistema imune: autoimunidade (artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, diabetes mellitus tipo 1, miastenia gravis, doença de Graves e tireoidite de Hashimoto), imunodeficiências primárias e secundárias. • Reações de hipersensibilidade tipo I a IV. • Resposta imune a transplantes – compatibilidade de grupo sanguíneo (sistema ABO, Rh e eritroblastose fetal), resposta imune a aloenxertos e imunossupressores. • Resposta imune a tumores – antígenos tumorais, mecanismos tumorais de evasão. BÁSICA DELVES, Peter J. Fundamentos de imunologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MADIGAN, Michael T.; MARTINKO, John M.; DUNPLAP, Paul V.; CLARK, David P. Microbiologia de Brock. Porto Alegre: Artmed, 2011. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 2017. COMPLEMENTAR BUTEL, Janet S.; MORSE, Stephen A.; BROOKS, Geo F. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. COICO, Richard. Imunologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet; BURTON, Gwendolyn W. Microbiologia para as ciências da saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. MARTINS, Mílton Arruda. Clínica médica: alergia e imunologia clínica, doenças da pele, doenças infecciosas e parasitárias. v. 7. Barueri: Manole, 2016. Bibliografia utilizada 9 Mecanismo de Agressão e Defesa Prof. Guedes 9 Vírus e Doenças Associadas Vírus e Doenças Associadas Definição Os vírus são agentes infecciosos acelulares que, fora das células hospedeiras, são inertes, sem metabolismo próprio, mas dentro delas, seu ácido nucléico torna-se ativo, podendo se reproduzir. Características Gerais Possuem um envoltório protéico que protege o material genético denominado capsídeo. O capsídeo pode ou não ser revestido por um envelope lipídico derivado das membranas celulares da célula hospedeira. Possuem um único tipo de ácido nucléico, DNA ou RNA(citomegalovírus DNA+RNA). Existem vírus com DNA de fita dupla, simples, RNA de fita dupla ou simples. São parasitas intracelulares obrigatórios. Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de síntese das células. Não possuem metabolismo. Toda energia que utilizam provém da célula hospedeira. A infecção pode provocar aborto espontâneo e, em recém-nascidos, anemia, hemorragia e danos graves no cérebro e no fígado que podem levar à morte. Bebês que sobrevivem podem sofrer perda auditiva e deficiência intelectual. É essencial evitar a infecção durante a gravidez Vírus e Doenças Associadas 2) Características Gerais Tamanho dos vírus 225 nm 300 nm 90 nm 150 nm Hemácia 10.000 nm E. Coli (bactéria) 24 nm nm = nanômetro MUITO PEQUENOS NÃO CONSEGUEM SER OBSERVADOS EM MICROSCÓPIO OTICO. VENENO- SÓ FORAM DESCOBERTOD COM O ADVENTO DO MICROSCÓPIO ELETRÔNICO Vírus e Doenças Associadas 2) Características Gerais Os vírus são organismos vivos? A vida pode ser definida como um complexo de processos resultantes da ação de proteínas codificadas por ácidos nucléicos. Os ácidos nucléicos das células vivas estão em constante atividade. Dessa maneira, os vírus não são considerados organismos vivos porque são inertes fora das células hospedeiras. No entanto, quando penetram em uma célula hospedeira, o ácido nucléico vitral torna- se ativo e funcional. Sob este ponto de vista, os vírus estão vivos quando proliferam dentro da célula hospedeira infectada Vírus e Doenças Associadas 3) Estrutura dos vírus Vírion = Partícula viral completa (ácido nucléico + capsídeo protéico). Serve como veículo na transmissão de um hospedeiro para o outro. . O vírus da gripe é um exemplo de vírus envelopado. Os demais são exemplos de vírus não envelopados. Vírus e Doenças Associadas 4) Quem são os hospedeiros dos vírus? Praticamente todos os organismos vivos podem ser infectados pelos vírus. Os vírus podem infectar células de animais, vegetais, fungos, bactérias e protistas. Célula Animal Célula Vegetal Bactéria Fungo Protozoário Vírus Vírus e Doenças Associadas 5) Reprodução Viral Os vírus só se reproduzem no interior de uma célula hospedeira. O ácido nucléico dos vírus possui somente uma pequena parte dos genes necessários para a síntese de novos vírus. As demais enzimas necessárias para a síntese protéica, síntese de ribossomos, RNAt, RNAm e ATP são fornecidas pela célula hospedeira. Portanto, os vírus necessitam da via metabólica da célula para replicarem-se. Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a reprodução do bacteriófago, parasita intracelular de bactérias. Bacteriófago Vírus e Doenças Associadas 5) Reprodução Viral o Os bacteriófagos possuem dois tipos de reprodução: Ciclo lítico: Termina com a lise e amorte da célula hospedeira. Ciclo lisogênico: A célula hospedeira permanece viva. 6) Ciclo Lítico Vírus e Doenças Associadas Vírus e Doenças Associadas 6) Ciclo Lítico Vírus e Doenças Associadas 6) Ciclo Lítico Vírus e Doenças Associadas 6) Ciclo Lítico Vírus e Doenças Associadas 6) Ciclo Lítico Vírus e Doenças Associadas 6) Ciclo Lítico Vírus e Doenças Associadas Ciclo Lisogênico(HIV HERPES) O processo é semelhante ao ciclo lítico, porém o DNA do fago se insere ao DNA bacteriano. O vírus é agora chamado de profago. Toda vez que a bactéria replicar seu cromossomo o DNA do profago também é replicado, permanecendo latente nas células filhas. Cromossomo bacteriano Genoma viral Porém, o DNA viral pode ser removido do cromossomo bacteriano e iniciar um ciclo lítico Genoma viral Genoma viral Ciclo Lítico No ciclo lisogênico as células não morrem e os vírus neste caso são chamados de temperados. Vírus e Doenças Associadas 8) Retrovírus - HIV Vírus Envelopado. Possui duas fitas idênticas de RNA. Possui a enzima transcriptase reversa. o O HIV é um retrovírus pois possui a capacidade de produzir DNA a partir de RNA. Envelope Lipoprotéico Capsídeo 2 moléculas de RNA Enzimas transcriptase Reversa Atenção: Para ser considerado retrovírus, não basta possuir RNA é necessário a presença da enzima transcriptase reversa. Vírus e Doenças Associadas 8) Ciclo de um Retrovírus - HIV Como se dá a entrada do vírus nos linfócitos T-CD4 Célula T-CD4 Proteínas virais GP120 se ligam a receptores CD4 Como se dá a entrada do vírus nos linfócitos T-CD Fusão do envelope viral com a membrana da célula e liberação do capsídeo viral no citosol da célula COMPONENTES VIRUS HIV transcriptase reversa, integrase e protease.(AÇÃO MEDICAMENTOS) Abertura do capsídeo liberando o RNA + Transcriptase reversa no citosol da célula RNA+TRANSCRIPTASE REVERSA Normal Utilizou o RNA como molde e fez fita de DNA Molécula hibrida Transcriptase reversa retira RNA Transcriptase constrói fita DNA 1 2 3 Dupla fita DNA 4 DNA viral irá levado até o núcleo celular e vai se inserir através da integrase, no meio do nosso DNA. Motivo da dificuldade de cura. Basta a célula ser ativada para se montar novos vírus Célula é ativada e começa a produzir RNA viral, usando energia e todo maquinário da célula do hospedeiro RNA viral migram para o citosol aonde serão traduzidas pelos ribossomos das células e vão dar origem há 3 tipos celulares: Proteínas do envelope Proteínas do capsídeo Transcriptase reversa Proteinas do envelope migram para a membrana plasmática capsômeros + transcriptase reversa + moléculas de RNA formam novos vírus Vírus sai da célula por brotamento levando um pedaço da membrana plasmática da célula mais proteínas do envelope que migraram para ela. Por isso o envelope tem composição muito parecido com a membrana das células Proteases iniciam o processamento das proteínas virais de superfície(maturação do vírus) CICLO DO HIV União do vírus ao linfócito T. Fusão do envelope do vírus com a membrana da célula. Liberação do RNA viral e das enzimas. A transcriptase reversa converte o RNA viral em moléculas de DNA viral. Integração do DNA viral ao DNA celular por ação da enzima integrase. Transcrição do RNA viral no núcleo da célula. A célula usa o DNA viral como molde para a produção de RNA viral, que passa para o citoplasma. Síntese de proteínas. As proteases quebra as cadeias polipeptídicas, dando origem as diferentes proteínas. Montagem e liberação do vírus Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Hespes Bucal Agente Etiológico: Herpes simplex tipo I Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus. Sintomas: Formação de bolhas e feridas no tecido epitelial dos lábios. Acomete cerca de 90% da população mundial. A grande maioria das pessoas possuem o vírus, mas são assintomáticos. Os sintomas aparecem quando a pessoa apresenta elevados níveis de stress, disfunção hormonal ou excessiva exposição à raios solares. Tratamento: Utilização de pomadas que inibem o desenvolvimento viral. Profilaxia: Evitar o contato com pessoas que apresentam os sintomas Evitar o compartilhamento de copos e talheres. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Hespes Bucal - Sintomas Herpes simplex tipo I Vírus Capsulado Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Hespes Genital Agente Etiológico: Herpes simplex tipo II Forma de transmissão: Contato sexual Sintomas: Formação de ferimentos na base do pênis e na região externa da vagina. Os ferimentos liberam um líquido viscoso contendo o vírus. No estágio mais avançado, o uso de camisinha é pouco eficiente. Os principais sintomas são: dor, coceira, ardor e dificuldade ao urinar. Tratamento: Utilização de pomadas que inibem o desenvolvimento viral. Profilaxia: Abstinência sexual quando os sintomas estiverem presentes e utilização de preservativos. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Hespes Genital - Sintoma s Herpes simplex tipo II Vírus Capsulado Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Hepatite A Agente Etiológico: Vírus da Hepatite A Forma de transmissão: Ingestão de água ou alimentos contaminados com o vírus. Sintomas: Inflamação do fígado Febre Pele e olhos amarelados (Icterícia) Náuseas Vômitos Tratamento: Medicamentos que reduzem os sintomas. Geralmente o sistema imune consegue eliminar o vírus. Profilaxia: Educação Sanitária e saneamento básico. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Hepatite A - Sintomas Vírus da hepatite A Vírus Capsulado Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Hepatite B e C Agente Etiológico: Vírus da Hepatite B e C Forma de transmissão: Contato com o sangue de pessoas contaminadas. Geralmente o contágio se dá por contato sexual, compartilhamento de seringas e transfusão de sangue. Sintomas: Inflamação do fígado Dores de cabeça e do corpo Pele e olhos amarelados Náuseas Vômitos Tratamento: Utilização de medicamentos que inibem a ação viral. Profilaxia: Vacina – Hepatite B. Medicamentos antiviruais Hepatite C - Uso de preservativos nas relações sexuais, controle dos bancos de sangue, utilizar somente seringas descartáveis e não as compartilhar. A hepatite C se não tratada rapidamente pode evoluir para o quadro de cirrose. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Hepatite B e C Vírus da hepatite B e C Vírus Capsulado Vírus e Doenças Associadas Principais Viroses AIDS - (Síndrome da Imunodeficiência Humana) Agente Etiológico: Vírus da Imunodeficiência humana (HIV) Forma de transmissão: Contato com os seguintes líquidos corporais infectados: Sangue Esperma Secreções vaginais Leite materno Acredita-se que o vírus possa atravessar a placenta e infectar o feto. Sintomas: Febre, calafrios, dores musculares, aparecimento de ínguas no pescoço, náusea, vômito. Tratamento: Não há cura – O tratamento consiste na utilização de medicamentos que inibem a reprodução viral e aumentam dessa maneira a sobrevida dos pacientes. Profilaxia: Educação sexual, uso de preservativos nas relações sexuais, controle dos bancos de sangue, utilizar somente seringas descartáveis e não as compartilhar, esterilização de instrumentos cirúrgicos e odontológicos, evitar a amamentação quando as mães são soropositivas. Vírus e Doenças Associadas Principais Viroses AIDS - (Síndrome da Imunodeficiência Humana) O vírus HIV infecta células de defesa do organismo denominadas Linfócitos CD4. Os linfócitos CD4 são responsáveis por “alertar” o organismo quando há a invasão de agentes estranhos (antígenos). Com a morte de células CD4 o sistema imune se torna deficiente e começama surgir doenças oportunistas. As principais doenças oportunistas são: Tuberculose Candidíase Câncer Pneumonia Assim, a maioria das pessoas que adquirem o vírus HIV não morrem de AIDS, mas sim de doenças oportunistas que aproveitam a deficiência do sistema imune para se manifestar. Vírus e Doenças Associadas Principais Viroses AIDS - (Síndrome da Imunodeficiência Humana) Ao entrar no organismo o vírus HIV pode permanecer latente “escondido” no cromossomo dos linfócitos CD4, e dessa maneira, não é detectado pelo sistema imune. Os vírus HIV podem permanecer “inativos” por cerca de 10 anos no organismo e o paciente nesse período não manifesta nenhum sintoma. Por motivos ainda inexplicáveis os vírus tornam-se ativos e iniciam a reprodução via ciclo lítico e a partir disso o paciente começa a desenvolver os sintomas da doença. Todo HIV positivo ou (Soropositivo) é aidético? Pessoas que possuem o vírus, mas não desenvolveram os sintomas da AIDs, pelo fato dos vírus ainda estarem em estado latente (ciclo lisogênico) são denominadas Soropositivas ou HIV positivas. (HIV Positivo = Portador do vírus) Pessoas que são soropositivas ou HIV positivas, apesar de não manifestarem nenhum sintoma, podem transmitir ao vírus. São chamados de aidéticos aqueles pacientes que já apresentam os sintomas da AIDS (febre, calafrios, dores musculares, aparecimento de ínguas no pescoço, náusea, vômito) e também sintomas de doenças oportunistas. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses AIDS - (Síndrome da Imunodeficiência Humana) Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses AIDS - Sintomas Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Sarampo Agente Etiológico: Vírus do sarampo Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus. Sintomas: Febre alta Tosse seca Aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo Tratamento: Não possui. Geralmente o sistema imune consegue eliminar o vírus. Profilaxia: Vacinação na infância (tríplice viral) Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Sarampo Vírus do sarampo Vírus Capsulado Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Catapora – (Varicela) Agente Etiológico: Varicela zoster Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus. Sintomas: Lesões na pele que causam ardor e coceira Em crianças: catapora ou varicela Em aduto: cobreiro Tratamento: Não possui. Geralmente o sistema imune consegue eliminar o vírus. Profilaxia: Vacinação na infância Evitar contato com pessoas contaminadas Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Catapora – (Varicela) Principais Viroses Febre Amarela Agente Etiológico Vírus da Febre Amarela (Flavivírus – Vírus de RNA) Agente Vetor Aedes aegypti (Ambiente Urbano) Haemagogos (Ambiente Silvestre) Hospedeiros Vertebrados Macacos e Roedores (Ambiente Silvestre) Homem (Quando este invade o ambiente silvestre sem vacinação prévia) Obs: A febre amarela urbana não é mais relatada no Brasil desde 1960. Vírus e Doenças Associadas Principais Viroses Febre Amarela Transmissão Através da picada do mosquito Hemagogos contaminado em regiões endêmicas, que no Brasil, se referem as regiões Norte e Centro-Oeste. Ciclo Biológico Haemagogos Aedes aegypti Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Febre Amarela V) Áreas de Risco Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Febre Amarela Sintomas Icterícia Hemorragia (vômito escuro) Insuficiência renal aguda (albuminúria intensa) Febre de início súbito, com duração máxima de 12 dias Calafrios Dor de cabeça intensa, Dores musculares, Prostração Forma grave (50% dos infectados) Danos endoteliais (microtromboses) Anóxia Tissular Choque Destruição de células do fígado e células endoteliais (hemorragias). Vírus e Doenças Associadas Vírus e Doenças Associadas Principais Viroses Raiva Agente Etiológico: Vírus da raiva Forma de transmissão: Contato com a saliva de animais (mamíferos) doentes, principalmente através de mordidas. Ambiente urbano: cães e gatos. Ambiente rural: morcegos hematófagos. Sintomas nos animais doentes: Encefalite, agressividade excessiva, aumento da salivação, incapacidade de deglutição (hidrofobia). Sintomas no homem: Insônia, dor de cabeça, convulsões, salivação excessiva, febre, espasmo dos músculos da glote, dificuldade de deglutição (hidrofobia). Profilaxia: Não possui cura. Vacinação dos animais domésticos. Vacina anti-rábica para seres humanos. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Raiva Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Poliomielite Agente Etiológico: Poliovírus (vírus da paralisia infantil) Forma de transmissão: Ingestão de água e alimentos contaminados com o vírus e contato pessoa-pessoa. Sintomas: O vírus atinge o sistema nervoso, onde sua multiplicação pode levar à destruição de neurônios motores, levando a paralisia de membros. Tratamento: Não possui tratamento específico. Profilaxia: Não possui cura. Vacinas Sabin e Salk Erradicada no Brasil desde 1989 Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Poliomielite Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Dengue Agente Etiológico: Vírus da dengue Forma de transmissão: Através da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e Aedes abopictus. Sintomas: Dores lombares, tonteiras, desmaios e febre aguda. Tratamento: O tratamento consistem apenas na tentativa de remediar os sintomas. A aspirina é contra-indicado por interferir na coagulação sanguínea. Profilaxia: Eliminação de criadouros do mosquito (objetos que acumulem água parada) Utilização de inseticidas e repelentes. Na forma hemorrágica, além dos sintomas acima, ocorre alterações no sistema de coagulação sanguínea onde pequenos vasos podem sangrar na pele e em órgãos internos, levando a hemorragias. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Dengue Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Caxumba Agente Etiológico: Vírus da Parótida infecciosa Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus. Sintomas: Aumento das glândulas parótidas (salivares). Tratamento: Não possui. Profilaxia: Vacinação (tríplice viral) Raramente pode acometer o sistema nervoso e os testículos. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Caxumba Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Rubéola Agente Etiológico: Vírus da Rubéola Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus. Sintomas: Surgimento de manchas vermelhas na pele Tratamento: Soro. Profilaxia: Vacinação (tríplice viral), Exame pré-natal em mulheres grávidas. Vacinação de mulheres que estão no período fértil, mas que ainda não estão imunes ao vírus. Perigo! O vírus da Rubéola em mulheres grávidas é capaz de atravessar a barreira placentária e infectar o feto, causando cegueira, surdez e retardo mental. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Rubéola Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Gripe Agente Etiológico: Vírus Influenza Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus. Sintomas: Febre, calafrios, dores de cabeça e musculares. Tratamento: Não existe. Há medicamentos que aliviam os sintomas. Profilaxia: Evitar o contato com pessoas infectadas, evitar permanecer por longos períodos em ambientes fechados, vacina. Todos começam com a letra H e a letra N Hemaglutininas – glicoproteínas que reconhecem o ácido siálico no trato respiratório – tropismo Neuraminidase função de quebrar a ligação entre a hemaglutinina e o ácido siálico para que possa infectar outras células 1 1-vírus hemaglitinina reconhece o ácido siálico e é endocitado 2- Replicaçãoviral 3-liigado com o ácido siálico neuraminidase quebra a ligação e libera o vírus 2 3 Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Gripe Aviária Agente Etiológico: Vírus Influenza H5N1 Forma de transmissão: Contato direto com secreções de aves infectadas pelo vírus através do ar, água, alimentos ou roupas contaminadas. Sintomas:Febre alta, dores musculares, dificuldades e problemas respiratórios. Tratamento: Não existe. Profilaxia: Sacrificar todos os animais que possam estar infectadas pelo vírus. A maioria das aves morrem 24 horas após o contágio. O vírus atualmente só é transmitido de aves para seres humanos. O grande perigo consiste no vírus sofrer alguma mutação que o permita ser transmitido de humano para humano. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses Gripe Aviária Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses - Gripe A As formas de transmissão da gripe A são semelhantes à de qualquer outra gripe. A gripe A, ou gripe suína como era reconhecida até 30 de abril de 2009, é causada pelo vírus Influenza tipo A/H1N1 modificado, denominado A/CALIFORNIA/04/2009. Esse, resultante da união de material genético de cepas da gripe humana, aviária e suina; extrapolou a barreira de espécies e passou a atingir seres humanos. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses HPV – (Papiloma Vírus Humano) Agente Etiológico: Vírus HPV Forma de transmissão: Contato sexual. Sintomas: Lesões precursoras do câncer no colo uterino, aparecimento de verrugas na pele e principalmente nos órgãos genitais. Tratamento: Retirada das lesões através de procedimentos cirúrgicos. Profilaxia: Uso de preservativos nas relações sexuais, realização de exames periódicos (papanicolau) para detecção de lesões no útero. O HPV pode permanecer durante anos em estado de latência no organismo, suas manifestações podem aparecer ou reaparecer em qualquer momento da vida sem um motivo aparente. Vírus e Doenças Associadas 9) Principais Viroses HPV – (Papiloma Vírus Humano) Lesão causada pelo HPV na parede do colo uterino 9) Principais Viroses HPV – (Papiloma Vírus Humano) Na maioria dos estudos a respeito de terapia genética, um gene "normal" é inserido no genoma para substituir um gene "anômalo" causador de doença. Uma molécula transportadora, chamada vetor, precisa ser usada para se enviar o gene terapêutico para as células-alvo do paciente. Atualmente, o vetor mais comum é um vírus que foi geneticamente alterado para transportar DNA humano normal. Vírus evoluíram de forma a encapsular e transportar seus genes para células humanas, causando doenças. Cientistas tentaram aproveitar essa capacidade e manipular o genoma dos vírus, removendo os genes causadores de doença e inserindo genes terapêuticos. Células-alvo, tais como células do fígado ou dos pulmões do paciente, são infectadas com o vetor. O vetor, então, descarrega seu material genético, contendo o gene terapêutico humano, na célula-alvo. A produção de proteínas funcionais pelos genes terapêuticos restauram as células-alvo a um estado de normalidade. Terapia genética usando vírus Terapia genética usando vírus Terapia genética usando um Adenovírus como vetor. Um novo gene é inserido no adenovírus, que é usado para introduzir o DNA modificado na célula humana. Se o tratamento for bem sucedido, o novo gene vai produzir uma proteína funcional. CORONAVÍRUS Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem. Os coronavírus comuns que infectam humanos são alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1. Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”. SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), sendo os primeiros relatos na China em 2002. O SARS-CoV se disseminou rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Asia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando entorno de 800 mortes, antes da epidemia global de SARS ser controlada em 2003. Desde 2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente. Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês “Middle East Respiratory Syndrome” e o novo vírus nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV). Após os testes, a cloriquina conseguiu barrar a nova doença em laboratório. O antiviral existe no mercado há mais de 70 anos e é utilizado contra a malária e doenças autoimunes. Ele tem um baixo custo e uma segurança em humanos garantida. O remédio também tem uma capacidade de atuar no sistema imunológico, o que aumenta a eficiência contra a infecção. O remdesivir, um antiviral de espectro amplo, também se mostrou viável contra o novo coronavírus. É um medicamento desenvolvido pela farmacêutica “Gilead Sciences”, dos Estados Unidos. Em outras pesquisas recentes, o remdesivir foi testado em células cultivadas in vitro, camundongos e primatas. Ele está em fase clínica para o tratamento contra o Ebola, que atinge a República Democrática do Congo desde o ano passado. Também é usado em pesquisas contra o vírus Nipah, que causou um surto em 1998 na Malásia, com 105 mortes. Doença causada por um protozoários Plasmodium transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles.
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