Buscar

Mecanismo de Agressão e Defesa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 84 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 84 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 84 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Seja bem-vindoS 
 2º/ 3º PERÍODOS DE farmácia
Farmacêutico
Especialista em Análises Clinicas e farmacologia clinica
	Mestre em patologia pela Universidade Federal de Viçosa
Coordenador do curso de Farmácia da FAVI.
Docente do curso de Fisioterapia, Enfermagem e Farmácia na FAVI e FACES.
Farmacêutico Hospital São Pedro Guarapari/ES e proprietário do Laboratório de Análises Clinicas Exame Center Ltda.
Email: odiloncalian@hotmail.com
ODILON CALIAN
º
Mecanismo de Agressão e Defesa
Prof. Msc Odilon Calian
Ementa:
 A disciplina visa integrar o conhecimento das áreas de imunologia, bacteriologia, virologia e micologia, possibilitando a compreensão das interações dos agentes infecciosos com o organismo humano ao abordar mecanismos de patogenicidade e virulência, assim como a imunofisiologia e os mecanismos de defesa do hospedeiro associados às doenças infecciosas
Objetivos:
Compreender os mecanismos de agressão e defesa do organismo, abordando processos infecciosos bacterianos, virais e fúngicos e o funcionamento do sistema imunológico. 
Apresentação
Unidade I 
•	Aspectos morfológicos, biológicos e patogênicos dos diferentes tipos de microrganismos.
•	Visão geral dos microrganismos: caracterização da estrutura, do metabolismo e da reprodução de bactérias, vírus e fungos.
•	Crescimento bacteriano e resistência a antimicrobianos: curva de crescimento bacteriano in vitro e fatores interferentes (temperatura, atmosfera gasosa, pH, pressão osmótica, metabolismo). 
•	Mecanismos de variabilidade genética bacteriana e desenvolvimento de resistência a agentes antimicrobianos.
•	Interação dos microrganismos com o ser humano: microbiota e microrganismos patogênicos (colonização, adesão, invasão, fatores de virulência, patogenicidade e toxinas).
•	Infecções bacterianas causadas por cocos Gram positivos, cocos Gram negativos, bacilos Gram negativos, bacilos Gram positivos, bacilos álcool-ácido resistentes, espiroquetas e vibriões.
•	Micoses superficiais (pitiríase versicolor), cutâneas (dermatofitoses), subcutâneas (esporotricose), sistêmicas (criptococose, histoplasmose e paracoccidioidomicose) e oportunistas (candidíase).
•	Infecções virais causadas por HIV, HPV, vírus da hepatite, arbovírus, herpes vírus, vírus da gripe e vírus causadores de doenças clássicas infantis.
Conteúdo
Unidade II 
•	Imunidade nas respostas aos mecanismos de agressão.
•	Imunidade inata: células envolvidas, barreiras naturais, reação inflamatória e sistema complemento.
•	Imunógenos, antígenos e epítopos.
•	Processamento e reconhecimento antigênicos.
•	Imunidade adaptativa: células, tecidos e órgãos linfoides, resposta celular com ativação de linfócitos TCD8+ e de linfócitos CD4+ (subpopulações TH1, TH2 e Treg) e resposta humoral específica (ativação de linfócitos B e produção de anticorpos).
•	Resposta imune a infecções.
Unidade III 
•	Imunidade, diagnóstico e alterações da resposta imune.
•	Imunidade ativa: histórico da imunoprofilaxia, características dos principais tipos de vacinas.
•	Imunidade passiva natural e artificial (imunoterapia).
•	Diagnóstico imunológico e interação antígeno-anticorpo.
•	Alterações do sistema imune: autoimunidade (artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, diabetes mellitus tipo 1, miastenia gravis, doença de Graves e tireoidite de Hashimoto), imunodeficiências primárias e secundárias.
•	Reações de hipersensibilidade tipo I a IV.
•	Resposta imune a transplantes – compatibilidade de grupo sanguíneo (sistema ABO, Rh e eritroblastose fetal), resposta imune a aloenxertos e imunossupressores.
•	Resposta imune a tumores – antígenos tumorais, mecanismos tumorais de evasão.
BÁSICA 
DELVES, Peter J. Fundamentos de imunologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
MADIGAN, Michael T.; MARTINKO, John M.; DUNPLAP, Paul V.; CLARK, David P. Microbiologia de Brock. Porto Alegre: Artmed, 2011.
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 2017.
COMPLEMENTAR
BUTEL, Janet S.; MORSE, Stephen A.; BROOKS, Geo F. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
COICO, Richard. Imunologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet; BURTON, Gwendolyn W. Microbiologia para as ciências da saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
MARTINS, Mílton Arruda. Clínica médica: alergia e imunologia clínica, doenças da pele, doenças infecciosas e parasitárias. v. 7. Barueri: Manole, 2016. 
Bibliografia utilizada
9
Mecanismo de Agressão e Defesa
Prof. Guedes
9
Vírus e Doenças Associadas
Vírus e Doenças Associadas
Definição
Os vírus são agentes infecciosos acelulares que, fora das células hospedeiras, são inertes, sem metabolismo próprio, mas dentro delas, seu ácido nucléico torna-se ativo, podendo se reproduzir.
Características Gerais
Possuem um envoltório protéico que protege o material genético denominado
capsídeo.
O capsídeo pode ou não ser revestido por um envelope lipídico derivado das membranas celulares da célula hospedeira.
Possuem um único tipo de ácido nucléico, DNA ou RNA(citomegalovírus DNA+RNA).
Existem vírus com DNA de fita dupla, simples, RNA de fita dupla ou simples.
São parasitas intracelulares obrigatórios.
Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de síntese das células.
Não possuem metabolismo. Toda energia que utilizam provém da célula hospedeira.
A infecção pode provocar aborto espontâneo e, em recém-nascidos, anemia, hemorragia e danos graves no cérebro e no fígado que podem levar à morte. Bebês que sobrevivem podem sofrer perda auditiva e deficiência intelectual. É essencial evitar a infecção durante a gravidez
Vírus e Doenças Associadas
2) Características Gerais
Tamanho dos vírus
225 nm
300 nm
90 nm
150 nm
Hemácia
10.000 nm
E. Coli (bactéria)
24 nm
nm = nanômetro
MUITO PEQUENOS NÃO CONSEGUEM SER OBSERVADOS EM MICROSCÓPIO OTICO.
VENENO- SÓ FORAM DESCOBERTOD COM O ADVENTO DO MICROSCÓPIO ELETRÔNICO
Vírus e Doenças Associadas
2)	Características Gerais
Os vírus são organismos vivos?
A vida pode ser definida como um complexo de processos resultantes da ação de proteínas codificadas por ácidos nucléicos. Os ácidos nucléicos das células vivas estão em constante atividade.
Dessa maneira, os vírus não são considerados organismos vivos porque são inertes fora das células hospedeiras.
No entanto, quando penetram em uma célula hospedeira, o ácido nucléico vitral torna- se ativo e funcional.
Sob este ponto de vista, os vírus estão vivos quando proliferam dentro da célula hospedeira infectada
Vírus e Doenças Associadas
3)	Estrutura dos vírus
Vírion = Partícula viral completa (ácido nucléico + capsídeo protéico).
Serve como veículo na transmissão de um hospedeiro para o outro.
.
O vírus da gripe é um exemplo de vírus envelopado.
Os demais são exemplos de vírus não envelopados.
Vírus e Doenças Associadas
4)	Quem são os hospedeiros dos vírus?
Praticamente todos os organismos vivos podem ser infectados pelos vírus.
Os vírus podem infectar células de animais, vegetais, fungos, bactérias e protistas.
Célula Animal
Célula Vegetal
Bactéria
Fungo
Protozoário
Vírus
Vírus e Doenças Associadas
5)	Reprodução Viral
Os vírus só se reproduzem no interior de uma célula hospedeira.
O ácido nucléico dos vírus possui somente uma pequena parte dos genes necessários para a síntese de novos vírus.
As demais enzimas necessárias para a síntese protéica, síntese de ribossomos, RNAt, RNAm e ATP são fornecidas pela célula hospedeira.
Portanto, os vírus necessitam da via metabólica da célula para replicarem-se.
Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a reprodução do bacteriófago, parasita intracelular de bactérias.
Bacteriófago
Vírus e Doenças Associadas
5)	Reprodução Viral
o Os bacteriófagos possuem dois tipos de reprodução:
Ciclo lítico: Termina com a lise e amorte da célula hospedeira.
Ciclo lisogênico: A célula hospedeira permanece viva.
6) Ciclo Lítico
Vírus e Doenças Associadas
Vírus e Doenças Associadas
6) Ciclo Lítico
Vírus e Doenças Associadas
6) Ciclo Lítico
Vírus e Doenças Associadas
6) Ciclo Lítico
Vírus e Doenças Associadas
6) Ciclo Lítico
Vírus e Doenças Associadas
6) Ciclo Lítico
Vírus e Doenças Associadas
Ciclo Lisogênico(HIV HERPES)
O processo é semelhante ao ciclo lítico, porém o DNA do fago se insere ao DNA bacteriano.
O vírus é agora chamado de profago.
Toda vez que a bactéria replicar seu cromossomo o DNA do profago também é
replicado, permanecendo latente nas células filhas.
Cromossomo
bacteriano
Genoma viral
Porém, o DNA viral pode ser removido do cromossomo bacteriano e iniciar um ciclo lítico
Genoma viral
Genoma viral
Ciclo Lítico
No ciclo lisogênico as células não morrem e os vírus neste caso são chamados de temperados.
Vírus e Doenças Associadas
8) Retrovírus - HIV
Vírus Envelopado.
Possui duas fitas idênticas de RNA.
Possui a enzima transcriptase reversa.
o O HIV é um retrovírus pois possui a capacidade de produzir DNA a partir de RNA.
Envelope Lipoprotéico
Capsídeo
2 moléculas de RNA
Enzimas transcriptase Reversa
Atenção: Para ser considerado retrovírus, não basta possuir RNA é necessário a presença da enzima transcriptase reversa.
Vírus e Doenças Associadas
8) Ciclo de um Retrovírus - HIV
Como se dá a entrada do vírus nos linfócitos T-CD4
Célula T-CD4
Proteínas virais GP120 se ligam a receptores CD4
Como se dá a entrada do vírus nos linfócitos T-CD
Fusão do envelope viral com a membrana da célula e liberação do capsídeo viral no citosol da célula 
COMPONENTES VIRUS HIV transcriptase reversa, integrase e protease.(AÇÃO MEDICAMENTOS)
Abertura do capsídeo liberando o RNA + Transcriptase reversa no citosol da célula
RNA+TRANSCRIPTASE REVERSA
Normal
Utilizou o RNA como molde e fez fita de DNA
 Molécula hibrida
Transcriptase reversa retira RNA
Transcriptase constrói fita DNA
1
2
3
Dupla fita DNA
4
DNA viral irá levado até o núcleo celular e vai se inserir através da integrase, no meio do nosso DNA.
Motivo da dificuldade de cura.
Basta a célula ser ativada para se montar novos vírus
Célula é ativada e começa a produzir RNA viral, usando energia e todo maquinário da célula do hospedeiro
RNA viral migram para o citosol aonde serão traduzidas pelos ribossomos das células e vão dar origem há 3 tipos celulares:
Proteínas do envelope
Proteínas do capsídeo
Transcriptase reversa
Proteinas do envelope migram para a membrana plasmática 
 capsômeros + transcriptase reversa + moléculas de RNA formam novos vírus
Vírus sai da célula por brotamento levando um pedaço da membrana plasmática da célula mais proteínas do envelope que migraram para ela.
Por isso o envelope tem composição muito parecido com a membrana das células
Proteases iniciam o processamento das proteínas virais de superfície(maturação do vírus)
CICLO DO HIV
União do vírus ao linfócito T.
Fusão do envelope do vírus com a membrana da célula.
Liberação do RNA viral e das enzimas.
A transcriptase reversa converte o RNA viral em moléculas de DNA viral.
Integração do DNA viral ao DNA celular por ação da enzima integrase.
Transcrição do RNA viral no núcleo da célula. A célula usa o DNA viral como molde para a produção de RNA viral, que passa para o citoplasma. 
Síntese de proteínas.
As proteases quebra as cadeias polipeptídicas, dando origem as diferentes proteínas.
Montagem e liberação do vírus
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Hespes Bucal
Agente Etiológico: Herpes simplex tipo I
Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus.
Sintomas: Formação de bolhas e feridas no tecido epitelial dos lábios.
Acomete cerca de 90% da população mundial.
A grande maioria das pessoas possuem o vírus, mas são assintomáticos.
Os sintomas aparecem quando a pessoa apresenta elevados níveis de stress, disfunção hormonal ou excessiva exposição à raios solares.
Tratamento: Utilização de pomadas que inibem o desenvolvimento viral.
Profilaxia: Evitar o contato com pessoas que apresentam os sintomas Evitar o compartilhamento de copos e talheres.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Hespes Bucal - Sintomas
Herpes simplex tipo I Vírus Capsulado
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Hespes Genital
Agente Etiológico: Herpes simplex tipo II
Forma de transmissão: Contato sexual
Sintomas: Formação de ferimentos na base do pênis e na região externa da vagina.
Os ferimentos liberam um líquido viscoso contendo o vírus.
No estágio mais avançado, o uso de camisinha é pouco eficiente.
Os principais sintomas são: dor, coceira, ardor e dificuldade ao urinar.
Tratamento: Utilização de pomadas que inibem o desenvolvimento viral.
Profilaxia: Abstinência sexual quando os sintomas estiverem presentes e utilização de preservativos.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Hespes Genital - Sintoma
s
Herpes simplex tipo II Vírus Capsulado
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Hepatite A
Agente Etiológico: Vírus da Hepatite A
Forma de transmissão: Ingestão de água ou alimentos contaminados com o vírus.
Sintomas: Inflamação do fígado
Febre
Pele e olhos amarelados (Icterícia)
Náuseas Vômitos
Tratamento: Medicamentos que reduzem os sintomas. Geralmente o sistema imune consegue eliminar o vírus.
Profilaxia: Educação Sanitária e saneamento básico.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Hepatite A - Sintomas
Vírus da hepatite A
Vírus Capsulado
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Hepatite B e C
Agente Etiológico: Vírus da Hepatite B e C
Forma de transmissão: Contato com o sangue de pessoas contaminadas. Geralmente o contágio se dá por contato sexual, compartilhamento de seringas e transfusão de sangue.
Sintomas: Inflamação do fígado
Dores de cabeça e do corpo Pele e olhos amarelados Náuseas
Vômitos
Tratamento: Utilização de medicamentos que inibem a ação viral.
Profilaxia: Vacina – Hepatite B. Medicamentos antiviruais Hepatite C - Uso de preservativos nas relações sexuais, controle dos bancos de sangue, utilizar somente seringas descartáveis e não as compartilhar.
A hepatite C se não tratada rapidamente pode evoluir para o quadro de cirrose.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Hepatite B e C
Vírus da hepatite B e C
Vírus Capsulado
Vírus e Doenças Associadas
Principais Viroses
AIDS - (Síndrome da Imunodeficiência Humana)
Agente Etiológico: Vírus da Imunodeficiência humana (HIV)
Forma de transmissão: Contato com os seguintes líquidos corporais infectados:
Sangue
Esperma
Secreções vaginais
Leite materno
Acredita-se que o vírus possa atravessar a placenta e infectar o feto.
Sintomas: Febre, calafrios, dores musculares, aparecimento de ínguas no pescoço, náusea, vômito.
Tratamento: Não há cura – O tratamento consiste na utilização de medicamentos que inibem a reprodução viral e aumentam dessa maneira a sobrevida dos pacientes.
Profilaxia: Educação sexual, uso de preservativos nas relações sexuais, controle dos bancos de sangue, utilizar somente seringas descartáveis e não as compartilhar, esterilização de instrumentos cirúrgicos e odontológicos, evitar a amamentação quando as mães são soropositivas.
Vírus e Doenças Associadas
Principais Viroses
AIDS - (Síndrome da Imunodeficiência Humana)
O vírus HIV infecta células de defesa do organismo denominadas Linfócitos CD4.
Os linfócitos CD4 são responsáveis por “alertar” o organismo quando há a invasão de agentes estranhos (antígenos).
Com a morte de células CD4 o sistema imune se torna deficiente e começama surgir doenças oportunistas.
As principais doenças oportunistas são:
Tuberculose
Candidíase
Câncer
Pneumonia
Assim, a maioria das pessoas que adquirem o vírus HIV não morrem de AIDS, mas sim de doenças oportunistas que aproveitam a deficiência do sistema imune para se manifestar.
Vírus e Doenças Associadas
Principais Viroses
AIDS - (Síndrome da Imunodeficiência Humana)
Ao entrar no organismo o vírus HIV pode permanecer latente “escondido” no cromossomo dos linfócitos CD4, e dessa maneira, não é detectado pelo sistema imune.
Os vírus HIV podem permanecer “inativos” por cerca de 10 anos no organismo e o paciente nesse período não manifesta nenhum sintoma.
Por motivos ainda inexplicáveis os vírus tornam-se ativos e iniciam a reprodução via ciclo lítico e a partir disso o paciente começa a desenvolver os sintomas da doença.
Todo HIV positivo ou (Soropositivo) é aidético?
Pessoas que possuem o vírus, mas não desenvolveram os sintomas da AIDs, pelo
fato dos vírus ainda estarem em estado latente (ciclo lisogênico) são denominadas Soropositivas ou HIV positivas. (HIV Positivo = Portador do vírus)
Pessoas que são soropositivas ou HIV positivas, apesar de não manifestarem
nenhum sintoma, podem transmitir ao vírus.
São chamados de aidéticos aqueles pacientes que já apresentam os sintomas da AIDS (febre, calafrios, dores musculares, aparecimento de ínguas no pescoço, náusea, vômito) e também sintomas de doenças oportunistas.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
AIDS - (Síndrome da Imunodeficiência Humana)
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
AIDS - Sintomas
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Sarampo
Agente Etiológico: Vírus do sarampo
Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus.
Sintomas: Febre alta
Tosse seca
Aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo
Tratamento: Não possui. Geralmente o sistema imune consegue eliminar o vírus.
Profilaxia: Vacinação na infância (tríplice viral)
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Sarampo
Vírus do sarampo
Vírus Capsulado
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Catapora – (Varicela)
Agente Etiológico: Varicela zoster
Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus.
Sintomas: Lesões na pele que causam ardor e coceira
Em crianças: catapora ou varicela
Em aduto: cobreiro
Tratamento: Não possui. Geralmente o sistema imune consegue eliminar o vírus.
Profilaxia: Vacinação na infância
Evitar contato com pessoas contaminadas
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Catapora – (Varicela)
Principais Viroses
Febre Amarela
Agente Etiológico
Vírus da Febre Amarela (Flavivírus – Vírus de RNA)
Agente Vetor
Aedes aegypti (Ambiente Urbano)
Haemagogos (Ambiente Silvestre)
Hospedeiros Vertebrados
Macacos e Roedores (Ambiente Silvestre)
Homem (Quando este invade o ambiente silvestre sem vacinação prévia)
Obs: A febre amarela urbana não é mais relatada no Brasil desde 1960.
Vírus e Doenças Associadas
Principais Viroses
Febre Amarela
Transmissão
Através da picada do mosquito Hemagogos contaminado em regiões endêmicas,
que no Brasil, se referem as regiões Norte e Centro-Oeste.
Ciclo Biológico
Haemagogos
Aedes aegypti
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Febre Amarela
V) Áreas de Risco
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Febre Amarela
Sintomas
Icterícia
Hemorragia (vômito escuro)
Insuficiência renal aguda (albuminúria intensa)
Febre de início súbito, com duração máxima de 12 dias
Calafrios
Dor de cabeça intensa,
Dores musculares,
Prostração
Forma grave (50% dos infectados)
Danos endoteliais (microtromboses)
Anóxia Tissular
Choque
Destruição de células do fígado e
células endoteliais (hemorragias).
Vírus e Doenças Associadas
Vírus e Doenças Associadas
Principais Viroses
Raiva
Agente Etiológico: Vírus da raiva
Forma	de	transmissão:	Contato	com	a	saliva	de	animais	(mamíferos)	doentes, principalmente através de mordidas.
Ambiente urbano: cães e gatos.
Ambiente rural: morcegos hematófagos.
Sintomas	nos	animais	doentes:	Encefalite,	agressividade	excessiva,	aumento	da salivação, incapacidade de deglutição (hidrofobia).
Sintomas no homem: Insônia, dor de cabeça, convulsões, salivação excessiva, febre, espasmo dos músculos da glote, dificuldade de deglutição (hidrofobia).
Profilaxia: Não possui cura.
Vacinação dos animais domésticos. Vacina anti-rábica para seres humanos.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Raiva
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Poliomielite
Agente Etiológico: Poliovírus (vírus da paralisia infantil)
Forma de transmissão: Ingestão de água e alimentos contaminados com o vírus e contato pessoa-pessoa.
Sintomas: O vírus atinge o sistema nervoso, onde sua multiplicação pode levar à destruição de neurônios motores, levando a paralisia de membros.
Tratamento: Não possui tratamento específico.
Profilaxia: Não possui cura.
Vacinas Sabin e Salk
Erradicada no Brasil desde 1989
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Poliomielite
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Dengue
Agente Etiológico: Vírus da dengue
Forma de transmissão: Através da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e Aedes abopictus.
Sintomas: Dores lombares, tonteiras, desmaios e febre aguda.
Tratamento: O tratamento consistem apenas na tentativa de remediar os sintomas. A aspirina é contra-indicado por interferir na coagulação sanguínea.
Profilaxia: Eliminação de criadouros do mosquito (objetos que acumulem água parada) Utilização de inseticidas e repelentes.
Na forma hemorrágica, além dos sintomas acima, ocorre alterações no sistema de coagulação sanguínea onde pequenos vasos podem sangrar na pele e em órgãos internos, levando a hemorragias.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Dengue
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Caxumba
Agente Etiológico: Vírus da Parótida infecciosa
Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus.
Sintomas: Aumento das glândulas parótidas (salivares).
Tratamento: Não possui.
Profilaxia: Vacinação (tríplice viral)
Raramente pode acometer o sistema nervoso e os testículos.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Caxumba
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Rubéola
Agente Etiológico: Vírus da Rubéola
Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus.
Sintomas: Surgimento de manchas vermelhas na pele
Tratamento: Soro.
Profilaxia:	Vacinação (tríplice viral), Exame pré-natal em mulheres grávidas. Vacinação
de mulheres que estão no período fértil, mas que ainda não estão imunes ao vírus.
Perigo! O vírus da Rubéola em mulheres grávidas é capaz de atravessar a barreira placentária e infectar o feto, causando cegueira, surdez e retardo mental.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Rubéola
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Gripe
Agente Etiológico: Vírus Influenza
Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus.
Sintomas: Febre, calafrios, dores de cabeça e musculares.
Tratamento: Não existe. Há medicamentos que aliviam os sintomas.
Profilaxia:	Evitar o contato com pessoas infectadas, evitar permanecer por longos períodos em ambientes fechados, vacina.
Todos começam com a letra H e a letra N
Hemaglutininas – glicoproteínas que reconhecem o ácido siálico no trato respiratório – tropismo 
Neuraminidase função de quebrar a ligação entre a hemaglutinina e o ácido siálico para que possa infectar outras células
1
1-vírus hemaglitinina reconhece o ácido siálico e é endocitado
2- Replicaçãoviral
3-liigado com o ácido siálico neuraminidase quebra a ligação e libera o vírus
2
3
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Gripe Aviária
Agente Etiológico: Vírus Influenza H5N1
Forma de transmissão: Contato direto com secreções de aves infectadas pelo vírus através do ar, água, alimentos ou roupas contaminadas.
Sintomas:Febre alta, dores musculares, dificuldades e problemas respiratórios.
Tratamento: Não existe.
Profilaxia: Sacrificar todos os animais que possam estar infectadas pelo vírus.
A maioria das aves morrem 24 horas após o contágio. O vírus atualmente só é transmitido de aves para seres humanos. O grande perigo consiste no vírus sofrer alguma mutação que o permita ser transmitido de humano para humano.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
Gripe Aviária
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses - Gripe A
As formas de transmissão da gripe A são semelhantes à de
qualquer outra gripe.
A gripe A, ou gripe suína como era reconhecida até 30 de abril de 2009, é causada pelo vírus Influenza tipo A/H1N1 modificado, denominado A/CALIFORNIA/04/2009.
Esse, resultante da união de material genético de cepas da gripe humana, aviária e suina; extrapolou a barreira de espécies e passou a atingir seres humanos.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
HPV – (Papiloma Vírus Humano)
Agente Etiológico: Vírus HPV
Forma de transmissão: Contato sexual.
Sintomas: Lesões precursoras do câncer no colo uterino, aparecimento de verrugas na pele e principalmente nos órgãos genitais.
Tratamento: Retirada das lesões através de procedimentos cirúrgicos.
Profilaxia:	Uso de preservativos nas relações sexuais, realização de exames periódicos
(papanicolau) para detecção de lesões no útero.
O HPV pode permanecer durante anos em estado de latência no organismo, suas manifestações podem aparecer ou reaparecer em qualquer momento da vida sem um motivo aparente.
Vírus e Doenças Associadas
9) Principais Viroses
HPV – (Papiloma Vírus Humano)
Lesão causada pelo HPV na parede do colo uterino
9) Principais Viroses
HPV	–	(Papiloma
Vírus Humano)
Na maioria dos estudos a respeito de terapia genética, um gene "normal" é inserido no genoma para substituir um gene "anômalo" causador de doença.
Uma molécula transportadora, chamada vetor, precisa ser usada para se enviar o
gene terapêutico para as células-alvo do paciente.
Atualmente, o vetor mais comum é um vírus que foi geneticamente alterado para transportar DNA humano normal.
Vírus evoluíram de forma a encapsular e transportar seus genes para células
humanas, causando doenças.
Cientistas tentaram aproveitar essa capacidade e manipular o genoma dos vírus,
removendo os genes causadores de doença e inserindo genes terapêuticos.
Células-alvo, tais como células do fígado ou dos pulmões do paciente, são infectadas com o vetor.
O vetor, então, descarrega seu material genético, contendo o gene terapêutico humano, na célula-alvo. A produção de proteínas funcionais pelos genes terapêuticos restauram as células-alvo a um estado de normalidade.
Terapia genética usando vírus
Terapia genética usando vírus
Terapia genética usando um Adenovírus como vetor. Um novo gene é inserido no adenovírus, que é usado para introduzir o DNA modificado na célula humana. Se o tratamento for bem sucedido, o novo gene vai produzir uma proteína funcional.
CORONAVÍRUS
Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem. Os coronavírus comuns que infectam humanos são alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, 
 síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”. SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), sendo os primeiros relatos na China em 2002. O SARS-CoV se disseminou rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Asia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando entorno de 800 mortes, antes da epidemia global de SARS ser controlada em 2003. Desde 2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente.
Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês “Middle East Respiratory Syndrome” e o novo vírus nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV).
Após os testes, a cloriquina conseguiu barrar a nova doença em laboratório. O antiviral existe no mercado há mais de 70 anos e é utilizado contra a malária e doenças autoimunes. Ele tem um baixo custo e uma segurança em humanos garantida. O remédio também tem uma capacidade de atuar no sistema imunológico, o que aumenta a eficiência contra a infecção.
O remdesivir, um antiviral de espectro amplo, também se mostrou viável contra o novo coronavírus. É um medicamento desenvolvido pela farmacêutica “Gilead Sciences”, dos Estados Unidos.
Em outras pesquisas recentes, o remdesivir foi testado em células cultivadas in vitro, camundongos e primatas. Ele está em fase clínica para o tratamento contra o Ebola, que atinge a República Democrática do Congo desde o ano passado. Também é usado em pesquisas contra o vírus Nipah, que causou um surto em 1998 na Malásia, com 105 mortes.
Doença causada por um protozoários Plasmodium transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles.

Continue navegando