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Micheli Biasibetti
Terapia de Expansão e Reexpansão
Pulmonar
• Inclui uma variedade de modalidades de fisioterapia respiratória
destinadas à prevenir ou reverter atelectasia;
• Os principais tipos de atelectasia são:
• Atelectasia de Reabsorção: Lesões ou tampões mucosos bloqueiam a
ventilação da região afetada;
• Atelectasia Passiva: Uso persistente de volumes correntes reduzidos;
Terapia de Expansão Pulmonar
Aumentam o volume pulmonar através do aumento do gradiente de 
pressão transpulmonar:
Quanto maior for o gradiente de pressão transpulmonar, maior a 
expansão alveolar;
Pp= Palv - Ppl
Objetivo:
• Elevação no fluxo da expiração e uma variação súbita de fluxo
durante a inspiração, o que favorece tanto a reexpansão
pulmonar quanto a desobstrução das vias aéreas e a
expectoração
Manobra de Compressão-Descompressão
Procedimento:
• É feita com a colocação das mãos do fisioterapeuta na base
das últimas costelas.
• Enquanto o paciente expira o fisioterapeuta faz uma
compressão torácica para dentro e para baixo, e
posteriormente uma descompressão súbita quando o paciente
inicia a inspiração.
Manobra de Compressão-Descompressão
Terapia Expiratória Manual Passiva
• Compressão torácica manual para
auxiliar na drenagem de secreções.
• Intensidade da compressão deve ser
tolerada pelo paciente.
• CUIDAR: Fraturas de arcos costais;
contusões pulmonares; fragilidade
óssea; drenos torácicos.
Técnica Manual de Farley-Campos
• A técnica manual de Farley proporciona um aumento do fluxo expiratório e durante 
a inspiração a descompressão gera uma variação do fluxo de forma súbita. 
• Objetivos: 
• Favorecer a aceleração, variação de fluxo expiratório e a desobstrução 
brônquica;
• Favorecer a expectoração, melhora da relação ventilação/ perfusão e a melhora 
da expansibilidade pulmonar. 
• Indicação: 
• Pacientes que necessitam de reexpansão pulmonar localizada em um 
hemitórax;
• Atelectasias 
Direcionamento de Fluxo
• Direcionar o fluxo para um dos pulmões a fim de expandí-los;
• Deve ser realizada em um dos hemitórax no final da expiração;
• Manter a compressão nas incursões ventilatórias.
Contraindicações – Técnicas manuais
• Instabilidade torácica
• Alteração mecânica congênita
• Fraturas de arcos costais 
• PO cirurgias torácicas (relativa)
• Instabilidade hemodinâmica (relativa)
• Aumento da PIC
• Choques hipovolêmicos
• Pneumotórax não drenado
Manobra de Freno-labial
• Manobra fundamentada em uma inspiração nasal seguida de uma expiração 
oral suave, por meio dos dentes cerrados e lábios franzidos.
• Objetivo:
• Deslocamento do ponto de igual pressão (PIP), promovendo uma pressão expiratória 
positiva e evitando colapso ou fechamento precoce das vias aéreas.
Manobra de Freno-labial
Espirometria de Incentivo
• Dispositivos que oferecem orientações visuais aos pacientes;
• Objetivos: 
• Inspirações profundas e lentas (Sustentadas por 5 a 10 segundos);
• Da CRF até a CPT;
• Indicações:
• Atelectasia, cirurgias abdominais (superiores) e torácicas;
• Defeito Pulmonar Restritivo;
• Contraindicações:
• Pacientes Inconscientes;
• Incapazes de gerar inspiração adequada;
Espirometria de Incentivo
Exercícios ventilatórios
(Padrões ventilatórios)
• Para a realização, considera-se:
• Ritmo ventilatório
• Profundidade ventilatória
• Trabalho respiratório
• Variáveis integradas dos padrões ventilatórios (PsVs):
• Pressão
• Fluxo
• Tempo inspiratório e expiratório
• Relação I:E
Padrões ventilatórios terapêuticos
• Objetivos:
• Ganho do volume inspiratório
• Otimização do fluxo laminar inspiratório
• Distribuição homogênea da ventilação (expansão)

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