Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Estágio Supervisionado em Fisioterapia Hospitalar (1ª Prova) · · Recursos e Técnicas em Fisioterapia Respiratória. · Avaliação fisioterapêutica para o paciente hospitalizado · Oxigênoterapia · Gasometria · TEV · Ventilação Mecânica (iRpa, Modos Ventilatórios e parâmetros do ventilador) · Como ventilar as diversas patologias Recursos e Técnicas em Fisioterapia Respiratória Padrão Respiratório Padrão diafragmático Ereta, dorsal ou lateral. Benefícios: Melhora da função pulmonar, da ventilação, da FR e dos gases arteriais. Freno Labial Benefícios: aumento do tempo expiratório, melhora do padrão respiratório, redução da FR, aumento VC, redução do trabalho respiratório Soluços ou suspiros inspiratórios. Benefícios: Favorece o recrutamento alveolar Inspirações fracionada ou em tempos Benefícios: Ajuda a aumentar o volume inspiratório e melhorar a relação V/Q Expiração Abreviada Relação I/E: 3:1 Benefícios: Aumenta o volume inspiratório, expande áreas colapsadas, melhora relação V/Q, aumenta a ventilação nos ápices pulmonares. Padrão Intercostais Inspiração e expiração pelo nariz (maior frequência e amplitude) Benefícios: aumento da CRF Expiração forçada Benefício: Aumenta a ventilação de ápices pulmonares. Técnicas de Remoção de Secreção das Vias aéreas e manutenção e ganho de volumes pulmonares Espirômetro de incentivo Indicação: Pacientes com predisposição a atelectasias e com redução da CRF, pacientes em PO, imobilizados e neurológicos. Benefícios: Promove a reisuflação ou hiperinsuflação de alvéolos colapsados pela pressão transpulmonar e pressão pleural. Aumento do volume pulmonar, melhora a estabilidade alveolar (sustentação do esforço inspiratório) -Pode ser realizado em pacientes traqueostomizados Exercício de fluxo inspiratório Controlado (EDIC) Indicação: Crianças maiores de 3 a 4 anos, atelectasias localizadas e pneumonia. -Dor é contraindicação. Benefícios: Expansão passiva dos alvéolos nas regiões dependentes pois favorece o aumento da negatividade da pressão pleural Expiração lenta total com a glote aberta em decúbito intralateral (ELTGOL) Indicação: distúrbios ventilatórios obstrutivos com hipersecreção Benefícios: Melhora da ventilação pulmonar, depuração de secreção brônquica Técnica de expiração lenta (ciclo ativo da respiração) (CAR) -Inspiração profunda – sustenta 2 a 3 segundos – expiração lenta Benefícios: aumento dos volumes pulmonares Técnica de expiração lenta (aumento do fluxo expiratório (AFE) -O aumento do fluxo pode ser passivo, ativo ou ativo-assistido Benefícios: aumento do fluxo expiratório para mobilizar, carrear e eliminar secreções traqueobrônquicas Contraindicação: Asma, enfisema, pacientes com refluxo gastroesofágico, pacientes que realizaram esternotomia, aumento da pressão intra-abdominal e insuficiência respiratória grave. Tosse Assistida e Provocada Fase nervosa: estimulação dos receptores e a ativação do centro da tosse; Fase inspiratória: inalação → gera um volume necessário para a tosse; Fase de compressão: fechamento da glote e contração dos músculos expiratórios → aumento da pressão intratorácica; Fase expiratória: abertura da glote → alto fluxo expiratório → deslocamento do muco das vias aéreas. Técnica de Inspiração Forçada DRR Indicações: Pacientes com infecções VAS, como rinites, sinosites e faringites, Lactantes bronco-obstrutivos, grandes quantidades de secreção em VAS, refluxo gastroesofágico, tosse noturna por gotejamento posterior Técnicas com utilização de PEEP Oscilação oral de alta frequência -Efeito tixotrópico faz com que tenha uma viscosidade das secreção por uma fluidificação. Contraindicação: pneumotórax não drenado (absoluta) presença de secreção sanguinolenta ou hemoptise ativa Shaker e Flutter -Presença de uma esfera, faz uma geração de pressão e oscilação – depende da gravidade e do fluxo expiratório Acapella Mecanismo de contrapeso magnético – oclusão de modo intermitente, nçao depende da gravidade Modelo verde: fluxo expiratório maior igual a 15l/min Modelo Azul: fluxo expiratório menor igual a 15l/min Sistema EPAP Pode ser utilizado com máscara ou bucal Válvula unidirecional Resistor expiratório Indicação: Aumentar o volume pulmonar, CRF e VC, reduzir hiperinsuflação, melhora da depuração da secreção das vias aéreas. Treinamento dos músculos respiratórios Treshold IMT e PowerBreathe Dispositivos com carga pressóricas linear Não dependem do fluxoo inspiratório do paciente Resistencia constante Músculos inspiratórios Protocolo preconizado para treino de força: Carga inicial: 30 a 50% da Pimáx. Progressão: 60 a 80% da Pimáx. Protocolo para endurance: Método de avaliação como forma de treinamento: carga de 15 cmH2O no Threshold® IMT → a cada 2 min, → aumenta-se a carga em 5 cmH2O; Carga máxima sustentada por 2 min completos → é utilizada para o treinamento diário do paciente → capaz de sustentá-la por 30 min ao dia. Músculos Expiratórios Cinesioterapia simples → exercícios de abdominais; Threshold PEP → válvula fechada → abertura quando o paciente atinge a pressão pré-determinada. Carga inicial de 30% da PEmáx. Avaliação Fisioterapêutica para o paciente hospitalizado Avaliação do sistema respiratório PeakFlow: mensura o pico de fluxo expiratório Ventilômetro: Mede a capacidade vital do paciente por meio do volume de reserva inspiratória (VRI), expiratória (VRE) e volume corrente (VC). Manovacuometro: Mensura a Pimáx e Pemáx do paciente Para homens: PImáx: y = −0,80 × idade + 155,3 PEmáx: y = −0,81 × idade + 165,3 Para mulheres:PImáx: y = −0,49 × idade + 110,4 PEmáx: y = −0,61 × idade + 115,6 Testes Funcionais Ergometria de braço: é um teste com apoio. Mensura a capacidade aeróbica do paciente (utiliza BORG e monitorização dos dados vitais) TC6: Avalia a distância máxima percorrida em 6 minutos. Senta e Levanta: avalia a capacidade funcional (é um substituto do TC6) Teste do Degrau: Avaliar a capacidade física do paciente por 6 minutos (é um substituto do TC6) Shunttle Walk Test: Teste submáximo para incremento de carga progressiva que avalia a capacidade funcional do paciente. Teste incremental de MMSS: Avalia Força e resistência de MMSS pode ser realizada em 2 ou 1 minuto. Ele recruta maior grupos musculares e está mais associado a AVDs do paciente. Teste das argolas: Teste de força/resistência dos MMSS para pacientes com DPOC. O indivíduo move as argolas dos pinos superiores para os inferiores. MRC: Avaliação de força muscular dos grupos: abdução de ombro, flexão de cotovelo, extensão de punho, flexão de quadril, extensão de joelho, dorsiflexão. 0 – Nenhuma contração visível 1- Contração visível sem movimento do segmento 2- Contração fraca, produzindo movimento a favor da gravidade 3- Realiza movimento contra a gravidade, porém sem resistência adicional 4- Realiza movimento contra a resistência externa moderada e gravidade 5- É capaz de superar maior quantidade de resistência que o nível anterior FSS: avalia tarefas de mobilidade que incluem rolar, transferir-se da posição supina para sentada, transferir-se da posição sentada para em pé, sentar-se à beira do leito e caminhar. 0- Incapaz de tentar ou concluir a tarefa completa em razão da fraqueza 1- Dependência total 2- Assistência máxima (paciente realiza ≤ 25% do trabalho 3- Assistência moderada (paciente realiza 26% - 74% do trabalho) 4- Assistência mínima (paciente realiza ≥ 75% do trabalho) 5- Apenas supervisão 6- Independência modificada 7- Independência total Oxigenoterapia Fatores determinantes para oferta de oxigênio aos tecidos são o débito cardíaco e o conteúdo arterial de oxigênio. Débito cardíaco = FC/Volume Sistolico Hipoxemia: Baixa concentração de oxigênio no sangue Hipoxemia tecidual: Fornecimento Insuficiente de oxigênio. Hipoxia Tecidual: Tecidos não são adequadamente oxigenados Sistema de oxigenoterapia : 1 a 4l/min (não tem necessidade de umidificação suplementar) fluxo maior que esses é necessário a umidificação para ser evitado o ressecamento das vias aéreas e das secreções traqueobrônquicas. Sistema de baixo fluxo Oferta o2 puro menor que o fluxo inspiratório do paciente. Cânula Nasal ou Cateter Nasal · Dispositivo de baixo fluxo · Oferece uma FIO2 até 40% com fluxo de até 6l/min. · Permite que o paciente continue executando suas tarefas (tossir, fala, alimentar) CNAF (Cânula Nasal de Alto Fluxo) · Utiliza sistema de umidificação aquecido · Oferece um fluxo de 15-60 l/min e uma FIO2 modificada · Benefícios: melhora diminuição da FR e do Trabalho respiratório e maior aceitação e conforto do paciente Máscaras Simples · Aumenta o reservatório artificial do Oxigênio · Apresenta um reservatório de 100 a 200ml de oxigênio permite uma FIO2 35 a 50l/min com fluxo de 5 a 10 l/min · Fluxo inferior a 5 l/min possui um risco maior de reinalação de CO2 · No momento das refeições a máscara deve ser substituída pelo CN Máscara com reservatório Armazena oxigênio a 100% na expiração Possibilita uma FIO2 de 40 a 70% com fluxo de 6 a 10 l/min · Não deve ser utilizado fluxo menor que 10 l/min Tenda Facial · Alcança FIO2 de 21 a 40% com fluxo de 6 a 4 l/min Colar de Traqueostomia · Alcança uma FIO2 de 35 a 60% com fluxo de 6 a 15 l/min Sistema de alto fluxo Máscara de Venturi Utiliza um alto fluxo de oxigênio,, suficiente para exceder o pico de fluxo inspiratório do paciente. Essa máscara é utilizada quando se deseja uma concentração de oxigênio mais consistetnte e previsível, atingindo valores de FIO2 de 24 a 50% com fluxo de 5 a 12 l/min. Gasometria Resumindo... HCO3 é diretamente proporcional ao pH Valores de referências: pH: 7,35 a 7,45 PcO2: 35-45 HCO3: 22-26 SaA: > 90 PaO2: >60 BE: - 2,2 ± 2,2 Passos para interpretação Passo 1: O pH Passo 2: Definir o Distúrbio Ácido Basico, isto é avaliar a PaCO2 e O HCO3 Passo 3: Observar sinais de compensação Passo 4: Avaliar a oxigenação a partir da PaO2 e da SaO2 TEV ´Formação de coágulos sanguíneoem uma veia profunda que pode levar a complicações, incluindo trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar ou síndrome pós trombótica. Fatores de risco: Obesidade, cirurgia, avanço de idade, Triade de Virchow (lesão endotelial, Hipercoagulabilidade, estase venosa) Estase do fluxo: é comum em razão da redução acentuada do fluxo sanguíneo venoso dos membros decorrente da imobilidade e do uso de sedativos e bloqueadores neuromusculares. Além desses fatores, o uso VM e o aumento da pressão abdominal diminuem o retorno venoso para o coração. Lesão endoteliais: decorrem, principalmente, das inserções de cateteres em regiões centrais ou periféricas e/ou de intervenções cirúrgicas. Hipercoagubilidade: Pode ocorrer em função de sepse, falência renal crônica e instabilidade hemodinâmica com administração de medicações vasoativas. Nos casos confirmados de TVP, em que não há possibilidade de mobilização de um membro afetado, realizar mobilização das demais articulações caso seja confirmada a inexistência de trombos Geralmente é feito o tratamento de anticoagulação com heparina ou outro tipo de medicação.
Compartilhar