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Prévia do material em texto

Curso de Bacharelado em 
Biblioteconomia na Modalidade 
a Distância
Angelo Brigato Ésther
Trabalho de Conclusão de 
Curso II (TCC II)
Semestre
8
Angelo Brigato Ésther
Curso de Bacharelado em Biblioteconomia 
na Modalidade a Distância
Trabalho de Conclusão de Curso II 
(TCC II)
2018
Brasília, DF Rio de Janeiro
Faculdade de Administração 
e Ciências Contábeis
Departamento 
de Biblioteconomia
Semestre
8
Permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não 
comerciais, desde que atribuam o devido crédito ao autor e que licenciem as novas 
criações sob termos idênticos.
Presidência da República
Ministério da Educação
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior (CAPES)
Diretoria de Educação a Distância (DED)
Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB)
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Núcleo de Educação a Distância (NEAD)
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)
Departamento de Biblioteconomia
Leitor
Cláudia Valéria Nobre Leyendecker
Comissão Técnica
Célia Regina Simonetti Barbalho 
Helen Beatriz Frota Rozados
Henriette Ferreira Gomes
Marta Lígia Pomim Valentim
Comissão de Gerenciamento
Mariza Russo (in memoriam)
Ana Maria Ferreira de Carvalho 
Maria José Veloso da Costa Santos
Nadir Ferreira Alves
Nysia Oliveira de Sá
Equipe de apoio
Eliana Taborda Garcia Santos
José Antonio Gameiro Salles 
Maria Cristina Paiva
Miriam Ferreira Freire Dias
Rômulo Magnus de Melo
Solange de Souza Alves da Silva
Coordenação de 
Desenvolvimento Instrucional
Cristine Costa Barreto
Desenvolvimento instrucional
Renata Vittoretti
Diagramação
André Guimarães de Souza
Revisão de língua portuguesa
Patrícia Sotello
Projeto gráfico e capa
André Guimarães de Souza
Patricia Seabra
Normalização
Dox Gestão da Informação
E79t Ésther, Angelo Brigato.
Trabalho de conclusão de curso II / Angelo Brigato Ésther ; [leitora] Cláudia 
Valéria Nobre Leyendecker. – Brasília, DF : CAPES : UAB ; Rio de Janeiro, RJ : 
Departamento de Biblioteconomia, FACC/UFRJ, 2018.
88 p. : il.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-85229-79-5 (brochura)
ISBN 978-85-85229-71-9 (e-book)
1. Comunicação científica. 2. Trabalho de conclusão de curso. I. 
Leyendecker, Cláudia Valéria Nobre. II. Título.
CDD 020.72
CDU 378.2
Catalogação na publicação por: Miriam Dias CRB-7 / 6995
Caro leitor,
A licença CC-BY-NC-AS, adotada pela UAB para os materiais 
didáticos do Projeto BibEaD, permite que outros remixem, adaptem e 
criem a partir desses materiais para fins não comerciais, desde que lhes 
atribuam o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos 
idênticos. No interesse da excelência dos materiais didáticos que compõem 
o Curso Nacional de Biblioteconomia na modalidade a distância, foram 
empreendidos esforços de dezenas de autores de todas as regiões do 
Brasil, além de outros profissionais especialistas, a fim de minimizar 
inconsistências e possíveis incorreções. Nesse sentido, asseguramos que 
serão bem recebidas sugestões de ajustes, de correções e de atualizações, 
caso seja identificada a necessidade destes pelos usuários do material ora 
apresentado. 
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Modelo de slide mestre ................................................ 38
Figura 2 - Exemplo básico de slide inicial ou de abertura............... 39
Figura 3 - Exemplo básico de slide de encerramento ..................... 39
Figura 4 - Exemplo básico de slide ................................................ 40
Figura 5 - Exemplo básico de slide de contextualização................. 40
Figura 6 - Exemplo básico de slide de procedimentos 
metodológicos ............................................................. 41
Figura 7 - Exemplo básico de slide de apresentação 
dos resultados .............................................................. 41
Figura 8 - Exemplo básico de slide de considerações finais ou 
conclusões ................................................................... 42
Figura 9 - Exemplo básico 2 de slide de conclusões ou 
considerações finais ...................................................... 42
Figura 10 - Exemplo básico de slide de Referências ......................... 43
Figura 11 - Exemplo de um slide simples e adequado 1 ................... 43
Figura 12 - Exemplo de um slide simples e adequado 2-a ................ 44
Figura 13 - Exemplo de um slide simples e adequado 2-b ................ 44
Figura 14 - Exemplo de slide de referencial teórico 1 ....................... 45
Figura 15 - Exemplo de slide de referencial teórico 2 ....................... 46
Figura 16 - Exemplo de slide de referencial teórico 3 ....................... 46
Figura 17 - Exemplo 1 de slide com excesso de informação ou 
“poluído” .................................................................... 47
Figura 18 - Exemplo 2 de slide com excesso de informação ou 
“poluído” .................................................................... 47
Figura 19 - Exemplo de slide com cores inadequadas ...................... 48
Figura 20 - Uso de imagens e textos ............................................... 48
Figura 21 - Slide com fonte não serifada (Arial 26) .......................... 49
Figura 22 - Slide com fonte serifada (Times New Roman 26) ........... 49
Figura 23 - Reprodução de tela principal do portal da UFRJ com 
cópia via print screen, sem edição................................. 50
Figura 24 - Reprodução de tela principal do portal da UFRJ com 
cópia via print screen, com edição de destaque ............ 51
Figura 25 - Indicação de hiperlink ................................................... 51
Figura 26 - Flipchart ........................................................................ 70
Figura 27 - Layout 1 ........................................................................ 71
Figura 28 - Layout 2 ........................................................................ 72
Figura 29 - Layout 3: Auditório ....................................................... 72
Figura 30 - Exagero na descontração e na gesticulação ................... 78
Figura 31 - Linguagem corporal ...................................................... 79
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Exemplo de critérios de avaliação de um relatório 
de qualificação ............................................................. 21
Quadro 2 - Exemplo de critérios de avaliação de um TCC ................ 22
Quadro 3 - Sugestão de distribuição de slides obrigatórios para 
apresentação do TCC ................................................... 32
Quadro 4 - Fontes ........................................................................... 35
Quadro 5 - Vantagens e desvantagens de contrastes de cores ......... 36
SUMÁRIO
 APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 11
1 UNIDADE 1: O TRABALHO ACADÊMICO-CIENTÍFICO E SUA DIVULGAÇÃO ..... 13
1.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................... 13
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 13
1.3 NATUREZA DO TRABALHO ACADÊMICO-CIENTÍFICO ........................... 15
1.4 LINGUAGEM ............................................................................................ 16
1.5 O QUE UM TRABALHO CIENTÍFICO NÃO É ............................................ 17
1.6 A DIVULGAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO ................................ 18
1.7 MODALIDADES DE APRESENTAÇÃO ORAL DE 
 TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS ................................................. 19
1.8 AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................... 20
1.8.1 Atividade ................................................................................................. 22
1.8.2 Atividade ................................................................................................. 23
1.9 CONCLUSÃO ............................................................................................a Distância
Os dois slides anteriores mostram as mesmas imagens (e, apenas para 
lembrar, uma vez que os slides destacam apenas imagens, se você optar 
por usar slides assim, use imagens que o remetam ao texto que você de-
verá apresentar).
O fundo escuro provoca um efeito mais interessante do que o fundo 
claro. No entanto, como você já tem noção, essas opções dependem de 
outras variáveis ambientais. Por exemplo, se você for projetar apenas as 
imagens da bola de futebol e as bandeirinhas de festa junina, o fundo 
branco será bem mais apropriado. Além disso, você poderá aumentar o 
tamanho das figuras, de modo a valorizar mais as imagens.
Observe, ainda, que os exemplos de slides não são sofisticados. Ao 
contrário, eles são extremamente simples, de modo que você perceba 
que não é necessário um domínio excepcional do software. Se você se-
guir regras fundamentais, irá elaborar uma apresentação simples, mas 
eficiente e minimamente agradável.
Outro tipo de slide interessante e igualmente simples contém figuras 
e conteúdos digitalizados, seja por meio de scanner, seja por outra forma 
de digitalização de conteúdo.
Há apenas uma ideia central, que, com o apoio das figuras, serve 
como ponto de partida para uma discussão acerca daquilo a que se pro-
põe discutir. A fonte do texto pode aparecer ao final, na lista de referên-
cias citadas.
Figura 14 - Exemplo de slide de referencial teórico 1
Fonte: Produção do próprio autor
O slide da imagem (Figura 14) mostra uma maneira de apresentar 
parte do referencial teórico utilizado em seu TCC. Nesse caso, o conceito 
central é reproduzido de modo a deixar claro para os espectadores sobre 
o que você irá abordar.
46 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Figura 15 - Exemplo de slide de referencial teórico 2
Fonte: Produção do próprio autor
O segundo exemplo de slide de referencial teórico (Figura 15) é um 
pouco diferente do anterior. Ele não traz uma definição específica de um 
autor específico, mas apresenta elementos gerais de uma abordagem que 
é identificada pelo título do slide. Trata-se, portanto, de uma compila-
ção do autor (do TCC, por exemplo) acerca dos pressupostos teóricos da 
abordagem que ele investigou e/ou adotou.
Figura 16 - Exemplo de slide de referencial teórico 3
Fonte: Produção do próprio autor
O terceiro exemplo de slide de referencial teórico (Figura 16) é 
semelhante ao anterior, mas se trata de indicar quais abordagens teóricas 
foram identificadas na pesquisa realizada. Nesse caso, os três exemplos 
de slides na sequência até aqui serviram não apenas para demonstrar a 
formatação, mas também modos diferentes de apresentação do conteú-
do: conceito central; pressupostos gerais de uma abordagem; e, aborda-
gens teóricas identificadas.
47Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
A imagem (Figura 17) a seguir, ilustra um slide poluído, ou seja, com 
excesso de informação textual. Nesse caso, o uso de uma fonte pequena 
é inevitável, de modo que seja possível colocar todo o conjunto de infor-
mações em uma mesma tela. A leitura fica comprometida e cansativa, 
principalmente para aqueles que estiverem mais distantes da projeção.
Figura 17 - Exemplo 1 de slide com excesso de informação ou “poluído”
Fonte: Produção do próprio autor
O mesmo tipo de situação ocorre na imagem seguinte (Figura18), 
mas de um modo diferente. Observe que, embora até possa haver pouca 
quantidade de texto, as cores são inadequadas e a inserção de figuras 
embaralha a leitura. Esse slide é um ótimo exemplo de como não se 
deve fazer um slide!
Figura 18 - Exemplo 2 de slide com excesso de informação ou “poluído”
Fonte: Produção do próprio autor
48 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
O slide da imagem (Figura 19) não pode ser considerado exatamente 
poluído, uma vez que não traz excesso de informação. No entanto, o uso 
das cores é inconveniente. Observe que apenas o título é visível, e com 
alguma dificuldade. O restante do texto tende a desaparecer, dificultando 
o leitor a acompanhá-lo. Em outras palavras, o contraste das cores e do 
fundo é fundamental.
Figura 19 - Exemplo de slide com cores inadequadas
Fonte: Produção do próprio autor
A imagem (Figura 20) mostra o uso de figuras como recurso. Você 
pode observar que essa forma tende a dizer mais do que frases longas, 
por exemplo. Como se diz, “uma imagem vale por mil palavras”. O fato 
de o título aparecer na parte de baixo do slide não o prejudica, embora 
ele possa ser colocado acima das figuras.
Figura 20 - Uso de imagens e textos
Fonte: Produção do próprio autor
49Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Agora, compare os slides abaixo. As imagens (Figura 21 e Figura 22) 
estão configuradas com fontes de tipo diferente. Observe que a fonte 
não serifada (Arial) é mais visível do que a fonte serifada (Times New Ro-
man), embora ambas sejam do mesmo tamanho no original (26 pontos).
Figura 21 - Slide com fonte não serifada (Arial 26)
Fonte: Produção do próprio autor
Observe, ainda, que os dois slides podem até ser considerados poluí-
dos. Mas, neste caso, veja como a diferença de fontes produz uma leitura 
mais ou menos difícil.
Figura 22 - Slide com fonte serifada (Times New Roman 26)
Fonte: Produção do próprio autor
50 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
A sequência de slides anterior exemplificou não apenas as fontes e 
cores. Ela também destacou a questão da quantidade de informação. 
Caso você tenha um número muito reduzido de slides, pode ficar tentado 
a preenchê-los com excesso de informação.
Na prática, pelo menos nas primeiras experiências – e isso pode ocor-
rer com o TCC – você terá de decidir entre o senso estético e a segu-
rança emocional de falar sobre algum conteúdo. Idealmente, você deve 
procurar articular as duas variáveis. Em outras palavras, coloque conteú-
do suficiente que seja esteticamente agradável e que lhe proporcione 
segurança na hora de abordá-lo.
Eventualmente, pode ser interessante exibir uma página ou portal da 
internet. Nesse caso, você tem duas opções. Você pode se conectar à 
rede e exibir o link ativo do site, ou, você pode simplesmente reproduzir 
a página na forma de figura. Visualmente, o resultado poderá ser o mes-
mo, caso você faça a reprodução tal qual à tela de seu computador.
No entanto, caso você precise mostrar apenas uma parte da tela 
para, por exemplo, realçar alguma afirmação ou demonstrar algum 
argumento, você pode copiar a figura, editá-la e reproduzir apenas o 
trecho necessário. Se você tiver de mostrar o site como um todo, o ideal 
é a conexão à internet mesmo.
As imagens (Figura 23 e Figura 24) exemplificam a reprodução de uma 
página da internet (reproduzida como um todo na medida do possível, 
pois as páginas ocupam muito mais espaço do que o disponível para um 
slide) e uma edição de parte da mesma página.
Figura 23 - Reprodução de tela principal do portal da UFRJ com cópia via print screen, 
sem edição
Fonte: UFRJ1
1 UFRJ. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Página inicial. Printscreen. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2014.
51Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Figura 24 - Reprodução de tela principal do portal da UFRJ com cópia via print screen, 
com edição de destaque
Fonte: UFRJ2
Um recurso disponível interessante que pode ser utilizado em sua 
apresentação é o uso de hiperlink para abrir uma página da internet ou 
ir para outro arquivo, por exemplo. No caso do PowerPoint, basta marcar 
a imagem ou o texto que deverá conter o hiperlink com o lado direito 
do seu mouse e escolher, na caixa de diálogo, o comando hiperlink..., e 
direcionar para onde você deseja. Observe a imagem (Figura 25), em que 
a palavra hiperlink está grifada com o lado direito do mouse, abrindo a 
caixa de diálogo na qual está o comando hiperlink....
Figura 25 - Indicação de hiperlink
Fonte: Produção do próprio autor
2 UFRJ. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Página inicial.Printscreen. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2014.
52 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Até aqui, nós nos concentramos no uso do PowerPoint como ferramenta 
de trabalho para elaborar a apresentação de seu TCC. Certamente, não 
apresentamos todas as suas funcionalidades, mas aquelas fundamentais 
para uma boa apresentação. Porém, você pode dispor de outros editores 
e recursos didáticos, os quais mostraremos, a seguir.
Para mais informação sobre como elaborar uma apresentação uti-
lizando o PowerPoint, veja estes três links de suporte para um melhor 
aproveitamento do editor:
a) Criar uma apresentação básica no PowerPoint: ;
b) Tarefas básicas para criar uma apresentação do PowerPoint: 
;
c) Sugestões para criar e fazer uma apresentação eficaz: 
.
2.6 OUTROS EDITORES DE 
APRESENTAÇÃO
Atualmente, com a evolução da informática e dos sistemas informa-
cionais, diversos recursos tecnológicos vêm surgindo a uma velocidade 
espantosa. No entanto, no que diz respeito a apresentações audiovisuais, 
não parece estar havendo uma evolução tão rápida, pelo menos no sen-
tido de uma verdadeira revolução tecnológica.
Embora tenhamos nos concentrado em editores do tipo PowerPoint, 
este software é de um tipo mais estático, embora permita o uso de 
hiperlinks para outros materiais, incluindo vídeos e áudios.
Um aplicativo que ganhou algum destaque recentemente foi o Prezi, 
cuja proposta é tornar a apresentação mais dinâmica sem ter de usar 
o conceito de slides. Na prática, é possível montar uma apresentação 
em que todo o conteúdo está – como se assim fosse – em uma única 
tela. Visualmente, o que ocorre é que o conteúdo é que se desloca 
pela tela como se estivéssemos vendo um filme, e não um conjunto de 
slides estáticos, exibidos individualmente. Evidentemente, não é possível 
demonstrar em papel tal dinâmica. Portanto, sugerimos que você visite o 
site caso deseje conhecer esse recurso.
53Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Conheça o Prezi em .
O Prezi está disponível para download, mas ele é um software 
comercial e, como tal, requer a contratação de uma licença. Você pode 
montar sua apresentação gratuitamente, sem necessidade de licenciá-
lo. No entanto, seu espaço é limitado e tem de permanecer público na 
web. No site, há um vídeo promocional que dá uma ideia de sua lógica, 
além das apresentações públicas gratuitas. Seu uso é bastante simples, 
e não possui tantos recursos quanto o PowerPoint, por exemplo.
Se quiser conhecer mais sobre o Prezi, encontre aqui um guia 
de utilização do aplicativo, elaborado pela Biblioteca Central da 
Universidade Federal de Santa Catarina: .
O PowerPoint é um programa associado ao sistema operacional 
Windows, da Microsoft. Outro sistema conhecido é o da Apple. 
Normalmente, quando é lançado um programa para Windows, é lançado 
também para equipamentos da Apple. Embora os fabricantes tenham 
sistemas operacionais bastante distintos, a lógica geral de apresentação 
não é muito diferente. Em tese, o que você aprendeu aqui servirá para 
qualquer editor. Evidentemente, cada programa terá seu próprio modo de 
operação, mas isso não o desabilita a criar apresentações interessantes. 
Na prática, se você pretende se especializar em elaborar apresentações, 
deverá estudar a fundo os programas existentes, descobrindo e explorando 
seus recursos operacionais.
O PowerPoint foi escolhido como referência por ser, provavelmente, 
o mais comum e/ou mais utilizado, pelo menos nas escolas superiores 
brasileiras. Aqui, você tem orientações mais gerais. Caso queira aprender 
mais sobre seu uso, recomendamos que você pesquise manuais, tutoriais 
e outras fontes.
No entanto, lembre-se: seguir instruções operacionais de um pro-
grama não é o mesmo que elaborar uma boa apresentação. É preciso 
entender o que está por trás e em jogo em uma apresentação. Os ma-
nuais e tutoriais irão ensiná-lo apenas o manuseio dos comandos do 
programa. Aqui, esperamos que você tenha mais base metodológica e 
didática para criar apresentações interessantes, quando realizadas em 
programas computacionais.
Você também pode encontrar alternativas interessantes ao PowerPoint 
entre os chamados Softwares livres. Atualmente, pode-se usar o Apache 
Open Office ou o LibreOffice, que disponibilizam editores de texto e de 
apresentações. Você pode aprender um pouco mais sobre o assunto em 
http://softwarelivre.org/portal/o-que-e.
Em alternativa, você poderá fazer uso, se desejar ou se necessário, e se 
a universidade (ou o orientador) permitir, de outras formas de apresenta-
ção, como veremos a seguir.
54 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Explicativo
É possível que você já tenha se perguntado sobre a evolução 
dos programas de computador, ou seja, todos os anos são 
publicadas novas versões de editores, com mais recursos e mais 
interatividade.
Acompanhar toda essa evolução é realmente impossível, mesmo 
para quem é um expert da área de tecnologia e de informática. No 
entanto, não se trata apenas de dominar recursos técnicos de um 
programa informatizado.
O que você precisa conhecer são os princípios pedagógicos e 
didáticos fundamentais para uma boa aula ou uma boa apresentação. 
Em outras palavras, um pouco de teoria a esse respeito não faz mal 
algum, ao contrário, ela pode ser extremamente útil para sua atividade.
Se você quiser se aprofundar, conhecer um pouco mais ou até 
mesmo se especializar em determinados programas, você deve, 
de fato, fazer cursos presenciais ou on-line, estudar tutoriais, ler 
manuais e assim por diante. Ou seja, você deve pesquisar e se 
comprometer com aquilo que quer estudar.
Assim, não se preocupe tanto se seu editor é desta ou daquela 
versão. Se aqui tomamos o PowerPoint como referência é porque ele 
é o mais comum. Mas, sem conhecimentos mínimos sobre didática 
e processo ensino-aprendizagem, o uso de qualquer software 
será sempre limitado. Portanto, se você tiver interesse, tempo e 
disposição, vá mais fundo no uso de recursos computacionais, 
dentro daquilo que se chama, atualmente, de Tecnologias da 
Informação e da Comunicação (TIC).
2.7 OUTROS RECURSOS 
PARA APRESENTAÇÕES 
AUDIOVISUAIS
2.7.1 Cartaz ou pôster (banner)
A esta altura da sua trajetória acadêmica, é bem provável que você já 
tenha elaborado algum cartaz ou pôster (ou banner, como se costuma 
chamar) para apresentação de trabalhos.
Esse é um recurso interessante que pode ser usado, embora ele possa 
ter um custo maior do que o uso de uma apresentação em PowerPoint, 
por exemplo. É muito comum vermos pôsteres em congressos, quando 
há muitas pessoas divulgando seus trabalhos e pouco espaço e tempo 
escasso para que todos possam se apresentar verbalmente.
55Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Embora na apresentação de um TCC não seja muito comum seu uso, 
você pode utilizar esse recurso, seguindo algumas orientações gerais:
a) tamanho do pôster ou banner. Em geral, as chamadas de trabalho 
de congresso informam a medida a ser utilizada, em função do 
dimensionamento do espaço físico disponível. Uma medida razoável 
para um pôster é de 1 m x 0,8 m, por exemplo. No entanto, para 
uma apresentação com plateia, o tamanho pode ser um empecilho 
muito grande. Para diminuir esse problema, ele poderia ser exposto 
logo na entrada da sala, por exemplo, para que as pessoas pudessem 
ler antes do início da apresentação;
b) otamanho da fonte utilizada. Observe que, aqui, “tamanho é 
documento”. O pôster tem de ser lido a certa distância, embora 
os membros da banca tenham analisado com antecedência o seu 
trabalho. Porém, lembre-se de que eles avaliam a apresentação 
propriamente dita;
c) o conteúdo. No caso de um pôster, o conteúdo tem de ser visível a 
certa distância, o que implica uma possível redução da quantidade 
de conteúdo em relação a uma apresentação em computador. 
Por um lado, há a vantagem de evitar que você elabore slides em 
excesso. Por outro, você pode ficar tentado a escrever muito, o 
que implica conteúdo demais - finalmente, implicando enorme 
dificuldade de leitura do material.
Como você pode perceber, o uso de pôster ou banner deve ser esco-
lhido com muita parcimônia, pois é um recurso bastante limitado para 
apresentações com plateia. Na prática, podemos considerá-lo, até, inade-
quado. Entretanto, dependendo do seu caso e do seu objetivo, o pôster 
pode funcionar como auxiliar em uma apresentação por computador, por 
exemplo, apresentando gráficos ou tabelas muito grandes, que ficariam 
ilegíveis em um slide.
Multimídia
No YouTube você encontra diversos tutoriais que ensinam a for-
matar material para apresentações. Nos links indicados a seguir, 
você encontra instruções para a montagem de banners usando o 
PowerPoint:
a) .
b) .
2.7.2 Folhetos
Se cartazes ou pôsteres possuem o inconveniente de não serem lidos a 
distância, o uso de folhetos pode ser uma solução interessante e de custo 
bastante baixo, comparativamente ao banner.
56 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
O que estamos chamando de folheto é uma folha de papel com o 
conteúdo central de sua apresentação, no todo ou em parte, frente e/
ou frente e verso, e independente ou não do uso de apresentação por 
computador.
O folheto pode ser uma espécie de pôster miniatura, por assim dizer. 
Em outras palavras, você fornece, à plateia e/ou aos examinadores, fo-
lhetos com o conteúdo resumido de seu trabalho. Eventualmente, você 
pode até fazê-los como se estivesse elaborando os slides, mas sem a for-
matação visual que você teria.
Você também pode articular a apresentação por computador com a 
distribuição de folhetos, tal como sugerido para o caso de cartazes. A 
grande vantagem é que todos podem ler confortavelmente e, além disso, 
podem guardar para si o material. Nesse caso, é conveniente que você co-
loque todos os seus dados, referenciando, inclusive, seu TCC conforme as 
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como 
informe seus dados de contato, especialmente o endereço de e-mail.
De todo modo, você pode e deve caprichar na estética de seu folheto. 
Você pode, por exemplo, conforme o objetivo, apresentá-lo na forma es-
tética de um jornal ou revista, na forma de um cardápio etc. Nesse caso, 
o que conta é a criatividade.
É claro que você pode estar pensando, neste momento, se não seria 
loucura ou insanidade usar recursos desse tipo. Obviamente, além do 
bom senso, você deve ter em conta os objetivos de seu trabalho bem 
como deve combinar ou negociar com seu orientador a melhor forma 
de apresentar o TCC. Mas, ao mesmo tempo, uma apresentação criativa 
pode denotar envolvimento e interesse face ao tema e aos seus interlo-
cutores e ouvintes.
Observe que o pôster ou folheto aparecem quase como sinônimos. A 
diferença crucial, aqui, é quanto ao tamanho. Um pôster ou banner, de 
modo muito geral, é apresentado em tamanho 1 m x 0,8 m, enquanto 
um folheto pode ser do tamanho de uma folha A4, por exemplo (2,97 
cm x 21,0 cm).
2.7.3 Vídeo
O vídeo é um recurso poderoso quando bem utilizado. Em apresen-
tações de TCC não é muito comum, especialmente em certas áreas do 
conhecimento. No caso de artes e cinema, por exemplo, certamente é um 
recurso fundamental.
No entanto, nada impede seu uso, a priori, em outras áreas. É claro 
que, como no caso de quaisquer outros recursos, negociar com o orien-
tador ou com a orientadora é da maior importância.
Caso você possa mesmo utilizar vídeo, você tem duas possibilidades: 
ou apresenta um vídeo existente, ou apresenta um vídeo produzido por 
você (com ou sem ajuda de terceiros). Uma terceira possibilidade é o uso 
dos dois tipos.
No caso de um TCC, dificilmente o vídeo será a apresentação pro-
priamente dita. O mais provável é que você produza o próprio vídeo 
como apoio à apresentação. As possibilidades são muitas, pois você 
pode mostrar um trecho de uma entrevista e aspectos materiais de um 
lugar, entre outras. De todo modo, seja o material produzido por você 
ou por terceiros, leve em conta sempre seu tempo de apresentação. 
57Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Portanto, recomendamos que seu vídeo tenha cerca de 5 minutos de 
duração, no máximo.
Caso você crie um vídeo especialmente para a apresentação, tome os 
seguintes cuidados básicos:
a) tempo ou duração do vídeo. Tenha em mente que 5 minutos é tempo 
mais que suficiente para você ilustrar ou demonstrar algo importante 
relacionado a seu trabalho;
b) eventualmente, você pode intercalar pequenas exibições com a 
apresentação, ou, ainda, cada passo dela pode ser ilustrado com 
um vídeo bastante curto, com alguns segundos de duração, por 
exemplo. De todo modo, tenha parcimônia ao usar esse recurso, 
pois você pode se perder ou se confundir;
c) lembre-se de, no dia da apresentação, ter um vídeo e uma TV ou 
tela disponíveis e adequados para uso (tamanho da tela da TV, caso 
não seja projetado na tela via computador);
d) sugerimos que você não dependa do vídeo para sua apresentação, 
a menos que não haja outra opção. Equipamentos eletrônicos estão 
sempre sujeitos a defeitos e podem “deixá-lo na mão” na “hora H”. 
Obviamente, o mesmo pode ocorrer com o uso de computadores 
(no caso do PowerPoint), mas você sempre dispõe do recurso de 
levar sua apresentação impressa (veja último capítulo), o que não 
ocorre com o vídeo. Nesse caso, o uso de fotografias (inseridas ou 
não na sua apresentação) seria mais apropriado;
e) no caso de gravação amadora ou caseira, atente para a montagem 
de um cenário básico limpo e clean, como se diz, para que você 
fique em evidência e outros elementos não chamem a atenção dos 
espectadores;
f) use roupas apropriadas e sóbrias (a menos que o objetivo envolva 
algo diferente), fale com calma e com boa dicção, de modo que os 
espectadores possam ouvi-lo (e vê-lo) com clareza;
g) use um editor de vídeo que lhe permita fazer uma capa com título, 
com logotipo da faculdade e outros elementos que caracterizem 
seu TCC. Se não souber usar o editor, peça ajuda a quem sabe. 
A pior coisa é fazer um vídeo que vire motivo de chacota ou de 
“zoeira” durante e/ou depois de sua apresentação. Pense que, 
dependendo do que você tiver gravado, pode vir a ser interessante 
publicá-lo na internet, por meio do YouTube, ou na videoteca de 
seu curso, caso exista, por exemplo.
2.7.4 Áudio
Os cuidados com os arquivos de áudio são semelhantes aos cuidados 
com os arquivos de vídeo. A diferença óbvia é que não há imagens a 
serem utilizadas. Fundamentalmente, sua preocupação deve ser com o 
volume do áudio, com a dicção (especialmente se for um áudio gravado 
por você), com o tipo de linguagem e com a adequação do conteúdo à 
apresentação de seu TCC.
Se você utilizar trechos de entrevistas, além de atentar para os cuida-
dos acima, você poderá inserir um hiperlink para o arquivo de áudio (e/ou 
para o caso de vídeo também), que será acionado quando da apresenta-
ção dos slides.
58 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Se você não usar o recurso de hiperlink, abra o arquivo diretamente, 
certificando-se de que o computador que você irá utilizar tem instalado 
nele o leitor de áudio (e/ou vídeo).
2.7.5 Fotografias
Finalmente, um recurso muito interessante são as fotografias. Nova-
mente, você tem duas opções: fotos tiradas por você mesmo ou fotosde terceiros.
No caso de fotos tiradas por terceiros, certifique-se de que sua exi-
bição é permitida, sobretudo se você baixar arquivos da internet, por 
exemplo. Existem diversos sites que proporcionam acesso totalmente 
gratuito ou por meio de licenças – com ou sem custo financeiro – que 
podem ser utilizadas para fins de apresentação profissional, pessoal 
ou acadêmica.
No caso de fotografias tiradas por você mesmo, é sempre con-
veniente colocar em rodapé ou anunciar em algum espaço de sua 
apresentação que se trata de material produzido por você. Até porque 
não deixa de ser um material de referência do trabalho. Caso as foto-
grafias estejam no corpo de seu TCC, não se esqueça de referenciá-las. 
Se você não conhecer as normas de citação de fotografias (bem como 
de áudio e vídeo), consulte as normas da ABNT no próprio site ou em 
algum manual que as contenha.
2.7.6 Atividade
Crítica de slides
Nesta unidade, você pôde observar exemplos de slides para uma apresentação básica, porém 
esteticamente agradável e com o conteúdo minimamente necessário. Com base nesse conteúdo, 
observe os slides a seguir e critique-os conforme os critérios estabelecidos.
Slide Fonte
Clareza e 
distribuição 
dos textos
Clareza e 
apresentação 
das ilustrações
     
59Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
     
 
     
     
     
60 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Resposta comentada
Slide Fonte
Clareza e 
distribuição 
dos textos
Clareza e 
apresentação 
das ilustrações
Boa, sem 
serifa, tamanho 
adequado
Textos curtos, slide 
não poluído
 
Fonte sem serifa, 
mas de tamanho 
inadequado
Texto longo, slide 
difícil de manter 
atenção
 
Fonte sem serifa, 
estreita
Texto curto, 
mas com mal 
aproveitamento 
do slide
 
61Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Fontes pequenas, 
pouco contraste, 
praticamente 
ilegível
 
Figuras com 
informações 
confusas, poluídas
Fontes adequadas  
Figuras simples, 
bem distribuídas
2.7.7 Atividade
Aperfeiçoando slides
Suponha que você disponha de resultados de uma pesquisa 
quantitativa, cuja tabela tenha um número excessivo de linhas e 
colunas para ser exibidas em um único slide. O que você faz?
Resposta comentada
Uma possibilidade é dividir a tabela em duas ou três, de tal 
modo que você não elabore slides demais bem como possa 
mantê-los legíveis. Caso seja muito complicado garantir esses 
critérios, procure fornecer apenas aqueles dados mais cruciais e 
significativos, que ilustram ou sustentam aquilo que você afirma. 
Se for o caso, forneça uma folha impressa (o que chamamos de 
folheto anteriormente) para os membros da banca ou peça que eles 
acompanhem a tabela na página do TCC em que ela é apresentada. 
De todo modo, para fins de um TCC, é conveniente lembrar que os 
professores da banca terão lido seu trabalho.
62 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
2.7.8 Atividade
Prévia dos slides
Em relação a esta unidade, a melhor atividade que você pode 
realizar é a elaboração de seus slides propriamente ditos. Porém, 
você pode construir alguns slides ou uma pequena apresentação de, 
digamos, cinco slides, e mostrar ao seu orientador para ver se ele está 
de acordo. Procure seguir as orientações que receber. Evidentemente, 
é uma quantidade muito pequena de slides, o que pode obrigá-lo, 
por exemplo, a fundir a capa com o slide de objetivo, de modo a 
aproveitar o pouco espaço disponível. Cada apresentação é única, 
e você certamente encontrará problemas específicos e maneiras de 
solucioná-los, em conjunto com seu orientador, de forma a expor seu 
TCC de modo claro, agradável e eficaz.
2.9 CONCLUSÃO
Uma apresentação oral não precisa ser chata nem monótona, mas não 
se deve confundir a apresentação com os recursos utilizados. Em alguma 
medida, tal como você irá estudar na próxima unidade, uma boa presen-
ça de palco já o ajuda a ser bem-sucedido na apresentação de seu TCC.
No que diz respeito ao uso de recursos de computador, editores do 
tipo PowerPoint são muito interessantes e úteis, mas devem ser usados 
com parcimônia, bom senso e, é claro, com conhecimento de causa. Ou 
seja, é importante que você conheça minimamente sua funcionalidade, 
de modo a não ter problemas quando da apresentação, além de propor-
cionar a seus interlocutores e ouvintes um visual agradável com conteúdo 
adequado.
É nesse sentido que a combinação conteúdo/forma se mostra eficiente, 
pois agrada a quem vê/ouve e favorece a quem apresenta. Portanto, 
investir algum tempo na preparação e na elaboração de slides ou de 
animações (tipo Prezi), apoiadas (ou não) por folhetos, vídeos e outros 
recursos é da maior importância, denotando interesse, envolvimento e, 
sobretudo, respeito pela banca e plateia.
63Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
RESUMO
Nesta unidade, você pôde aprender como elaborar slides para sua 
apresentação de TCC, tendo como base o PowerPoint. Mas você não 
precisa utilizá-lo, necessariamente. No entanto, provavelmente, é o editor 
mais comumente utilizado, daí ser nossa referência. Foram apresentadas 
dicas e orientações para uma apresentação básica porém esteticamente 
agradável e com o conteúdo minimamente necessário. É claro que, se 
você quiser sofisticar sua apresentação, você precisará de conhecimen-
tos de técnicas avançadas, o que constituiria quase um tutorial completo 
do software de referência, e esse não é o nosso objetivo. Ao contrário, 
procuramos fornecer a você a lógica e os elementos fundamentais de 
qualquer apresentação visual, de modo a proporcionar aos seus ouvintes 
e interlocutores uma experiência agradável e tecnicamente correta.
INFORMAÇÕES SOBRE A 
PRÓXIMA UNIDADE
A próxima unidade trata do tema que, provavelmente, é responsável 
pelo nível mais elevado de estresse e/ou de ansiedade: a apresentação 
oral. Técnicas e dicas serão apresentadas de forma a lhe proporcionar 
mais segurança e tranquilidade para o dia da defesa de seu TCC. Mas, é 
sempre bom reiterar que você não deve se preocupar em excesso, pois, 
afinal, você realizou seu trabalho e, como se costuma dizer, “ninguém 
sabe mais sobre seu trabalho do que você”. Por essa e por outras razões, 
não deixe de planejá-la antes. A unidade que se encerra, assim, contri-
buiu para a sistematização da apresentação de seu TCC.
65Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
UNIDADE 3
APRESENTAÇÃO ORAL DO TCC: 
POSTURAS E PRESENÇA DE PALCO
3.1 OBJETIVO GERAL
Nesta unidade, você deverá aprender um conjunto de técnicas e dicas úteis para uma apresentação 
audiovisual agradável e eficiente de seu TCC.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Esperamos que, ao final desta aula, você seja capaz de:
a) preparar-se para a apresentação;
b) abrir a apresentação;
c) comportar-se durante a apresentação;
d) falar e gesticular durante a apresentação;
e) lidar com a banca examinadora;
f) eliminar posturas e comportamentos indesejados durante a apresentação.
67Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
3.3 INTRODUÇÃO
Chegou a hora da verdade! Você já se tornou capaz de elaborar um 
material e, a esta altura, ele já está pronto.
Falta apenas apresentá-lo!
Sem dúvida, um bom material contribui para uma apresentação bem-
-sucedida, mas é preciso que você seja capaz de transmitir seu conteúdo 
de forma adequada, didaticamente construída, baseada nos princípios 
que apontamos anteriormente.
Trata-se de uma questão de palco, o que requer o domínio de certas 
habilidades.
No entanto, esteja certo de que você jamais será reprovado porque 
ficou nervoso, gaguejou, ou porque é tímido. Certamente que não!
Entretanto, nada melhor do que unir o útil ao agradável.
Por que não apresentar um belo material de forma interessante e 
aprazível?
É o que vamos lhe mostrar nas próximas páginas!
3.4 ELEMENTOS 
FUNDAMENTAIS PARA 
UMA APRESENTAÇÃO 
EFICIENTE
Apresentar oralmente um trabalho não é, necessariamente, fácil. Mas, 
semdúvida, é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Certamente, 
você não chegou ao fim de seu curso sem jamais ter feito uma apresen-
tação para um determinado público. No entanto, agora é um momento 
especial, pois se trata do TCC, quando você deverá demonstrar domínio 
daquilo que estudou.
A apresentação de seu TCC deve reunir algumas características. 
Destacaríamos que ela deve ser interessante, atrativa e efetiva. Interes-
sante, na medida em que você deve mostrar o quanto seu tema é digno 
de ser apresentado e debatido; atrativa, na medida em que você deve 
apresentar o conteúdo de uma forma esteticamente agradável e fluida; 
e, efetiva, na medida em que o conteúdo não pode ser desprezado ou 
diminuído em nome da estética.
Para obter uma apresentação com tais características, vamos apontar 
e descrever os cuidados que devem ser observados. Você não precisa ser 
um ator ou um professor treinado e experiente. No entanto, algum domí-
nio de palco é útil, pois, lembre-se de que, se você está apresentando, é 
porque alguém está ouvindo. E quem ouve e vê deve apreciar aquilo que 
está sendo apresentado.
68 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Na unidade anterior, você aprendeu como construir, visualmente, 
apresentações bem feitas, esteticamente elaboradas. Na disciplina ante-
rior, você aprendeu a importância do conteúdo e da forma do TCC. Ago-
ra, você irá observar – e praticar – como seu TCC deve ser apresentado 
oralmente. É a hora de unir o útil ao agradável, até porque haverá uma 
banca examinadora para avaliar seu trabalho. Nesse aspecto, é sempre 
bom lembrar que os examinadores levam em conta tanto o produto final 
quanto o processo que conduziu a ele. Além disso, levam em conta o seu 
domínio acerca do tema, especialmente por meio da apresentação oral.
Outro fator importante relativo à apresentação oral – como vimos an-
tes – é que ela é parte do processo de disseminação do conhecimento, ou 
seja, outras e diversas pessoas que se interessam pelo seu tema podem 
estar dispostas a ver e a ouvir o que você tem a dizer.
Portanto, vamos aos elementos principais que você deve ter em mente 
antes e durante a apresentação. Mas antes de prosseguirmos, faça esta ati-
vidade, que tem início aqui, mas só estará completa ao final da Unidade 3.
3.4.1 Atividade
Inventário de habilidades - Parte 1
Elabore um inventário, uma lista, daquilo que você consi-
dera importante para uma boa apresentação oral. Elenque três 
fatores importantes. Em seguida, continue a lista com pelo menos 
três habilidades que você acredita que possui e mais três que você 
acredita não possuir para realizar sua apresentação oral do TCC.
3.5 CONHEÇA O 
AMBIENTE ONDE 
VOCÊ FARÁ A 
APRESENTAÇÃO
Conhecer o local onde seu trabalho será apresentado é fundamental, 
afinal, conhecer seu palco é necessário para conhecer o espaço no qual 
você irá se apresentar, além de garantir que sua apresentação não terá de 
ser improvisada em função da falta de planejamento.
O local envolve as condições físico-químicas, embora nem sempre se 
tenha controle sobre isso. Em muitos casos, você pode ser colocado em 
uma sala de aula sem condições ideais, ou seja, ela pode ser muito fria 
ou muito quente, em função do clima. Quando se está em um auditório, 
69Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
é provável que o ar seja condicionado, mas nada disso é garantido de 
antemão. De todo modo, se você não tem controle sobre esses fatores, 
pode ter sobre outros elementos.
Se você estiver em uma sala de aula, deve preparar o layout adequado. 
Por exemplo, se você tem um canhão multimídia para projetar seus slides 
em PowerPoint ou equivalente, deve evitar que a projeção fique em uma 
posição em que seja difícil para a banca e os convidados visualizarem o 
material. Você deve evitar, ainda, ficar bem no caminho da projeção, ou 
seja, você não pode ficar em frente à tela de projeção, bem como deve 
evitar passar em frente a ela. Além disso, deve se assegurar de que você 
terá o equipamento – computador, tela, quadro-negro, reprodutor de 
DVD e outros necessários – a tempo e a hora. Em outras palavras, você 
deve se preocupar com um layout – disposição física de equipamentos, 
mobiliários e pessoas – adequado para sua apresentação.
Se o ambiente for muito grande, talvez você tenha de usar um mi-
crofone, o que não é uma prática muito comum para estudantes de gra-
duação. Caso você tenha de usá-lo, você deverá testá-lo antes, de modo 
a verificar o nível de áudio, a qualidade do som, o alcance das caixas 
acústicas e assim por diante.
É possível que em sua universidade ou faculdade haja uma pessoa – um 
técnico – responsável pelos equipamentos técnicos. Se houver, não hesite em 
procurá-lo, pois é a pessoa mais indicada para garantir que sua apresentação 
seja realizada sob as condições ideais. Porém, se você não dispuser das con-
dições ideais ou plenas, não se preocupe. Você pode se preparar para certos 
inconvenientes, sobre os quais falaremos um pouco mais adiante.
3.6 PREPARE SUA 
APRESENTAÇÃO COM 
ANTECEDÊNCIA
A preparação de sua apresentação começou com a informação sobre 
onde ela ocorrerá e quais os recursos que você terá disponíveis. De nada 
adianta você se preparar para projetar um vídeo, por exemplo, se a sala 
não tiver o equipamento.
Independentemente do local e do equipamento, um dos cuidados que 
merece mais atenção é conhecer o público para o qual a apresentação será 
dirigida. Como você apresentará um TCC, certamente irá falar para profes-
sores e colegas universitários. Mas poderá falar, também, para familiares, 
amigos e outros convidados ou curiosos, que nem sempre têm o conheci-
mento acerca do tema ou não estão familiarizados com a linguagem.
Na prática, você irá se concentrar nos professores e demais colegas – 
seu público principal – o que o levará a adotar uma linguagem mais téc-
nica com os termos de sua formação – e, às vezes, até mais hermética –, 
mesmo porque é esperado que você o faça, pois se trata de demonstrar o 
seu domínio sobre o tema. No entanto, isso não impede, caso seja neces-
sário, que você faça alguns esclarecimentos ou use uma linguagem menos 
70 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
densa, caso você tenha convidados que possam ter muita dificuldade. Use 
sua sensibilidade para, eventualmente, não deixar o restante da plateia de 
fora, sem o entendimento do que você está apresentando.
Neste momento, você deve começar a definir qual será sua forma de 
apresentação, ou seja, quais recursos você irá utilizar. Adiante, falaremos 
mais acerca do domínio de palco, o que envolve realizar uma apresenta-
ção interessante e que cative a audiência. Por enquanto, é preciso ter em 
conta que você pode fazer uso de diversos recursos, os quais, de forma 
combinada e ponderada, podem tornar sua apresentação mais atraente. 
Vejamos (e relembremos) as possibilidades mais comuns:
a) provavelmente o recurso mais utilizado atualmente: um computador 
pessoal ligado a um projetor multimídia, idealmente acompanhado 
de uma tela de projeção e o uso de editores de audiovisual, como o 
PowerPoint, para você aproveitar todas as funcionalidades tratadas 
na unidade anterior. Também é possível utilizar outros softwares, 
como o Prezi;
b) leitor de DVD. Você pode usar equipamentos específicos, como 
um reprodutor de DVD, independentemente de um computador 
pessoal. Nesse caso, você irá precisar de caixas acústicas e um 
sistema de amplificação de áudio, além de um projetor multimídia 
ou de uma televisão. No entanto, geralmente, os computadores 
pessoais estão equipados com leitores de vídeo e áudio;
c) retroprojetor. Embora venha caindo em desuso, ainda é possível 
que você tenha de usar um. Nesse caso, você terá de obter 
as chamadas transparências, preferencialmente imprimíveis. 
Em outras palavras, você pode criar seus slides em PowerPoint (ou 
outro software de edição de imagens), por exemplo, e imprimi-los 
em transparências desse tipo;
d) Flipchart (Figura 33). Comodissemos anteriormente, esse 
equipamento, embora considerado antigo, tem as vantagens 
apontadas anteriormente. Você pode usá-lo de forma combinada, 
fazendo anotações ou até levando-as já previamente feitas.
Figura 26 - Flipchart
Fonte: Free Images3
3 FREE IMAGES. VJ. Disponível em: . Acesso em: 13 
mar. 2018.
Flipchart
É um tipo de suporte para folhas 
de papel que funciona como um 
quadro negro. Geralmente, é 
usado um tripé ou um cavalete, no 
qual se prende um bloco ou um 
conjunto de folhas, cujo tamanho 
costuma ser de 88 cm x 64 cm. 
Escreve-se com uma caneta 
apropriada, sem necessidade 
de se apagar o conteúdo. O 
apresentador continua na folha 
seguinte. Tem as vantagens de 
não depender de energia elétrica, 
de não depender de giz (às vezes, 
causador de alergia), de se poder 
guardar as anotações para uma 
posterior transcrição, e de ser 
um equipamento barato. Há a 
desvantagem do uso de papel, 
o que implica alguns cuidados 
ecológicos, como usar papel 
reciclável, por exemplo.
71Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
a) quadro-negro ou lousa. Evidentemente, quadro-negro, aqui, tem 
um sentido genérico, pois hoje existem quadros que devem ser 
escritos por meio de uma caneta apropriada. Seja um quadro para 
giz ou para caneta, verifique, de antemão, sua disponibilidade;
b) material de suporte. Você pode preparar algum material impresso, 
elaborado ou não por você, que pode ser útil em sua apresentação. 
Podem ser cartazes, material institucional ou cópias de documentos, 
entre outros;
c) finalmente, você pode decidir por não usar recurso algum além 
de sua própria voz. Não consideramos essa decisão recomendável, 
pois você corre o risco de se perder e/ou de se repetir, prejudicando 
a sequência de argumentação e apresentação.
Além da escolha dos recursos, que podem ou não ser combinados, 
não se esqueça de preparar a disposição física do ambiente (layout), con-
forme apontamos anteriormente.
Observe as imagens que ilustram ambientes para apresentações. O 
layout 1 (Figura 27), por exemplo, é problemático. Observe que os pos-
síveis ocupantes das cadeiras das primeiras fileiras mais à direita (da ima-
gem) terão dificuldades em acompanhar uma eventual projeção, pois o 
próprio apresentador e/ou o púlpito ficarão em sua frente.
Figura 27 - Layout 1
Fonte: Free Images4
No caso do layout 2 (Figura 28), trata-se de uma sala de aula em que 
há um retroprojetor ao fundo e à esquerda. Observe que a projeção fica 
prejudicada pelo próprio equipamento, mas a situação se agrava um pou-
co se a sala estiver totalmente ocupada, pois você não teria muito espa-
ço próximo ao retroprojetor para se deslocar, atrapalhando um pouco a 
visão daqueles que estiverem mais à frente e mais à direita (da imagem).
4 FREE IMAGES. Vicky Johnson. Disponível em: . 
Acesso em: 13 mar. 2018.
72 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Figura 28 - Layout 2
Fonte: Free Images5
Finalmente, o layout 3 (Figura 29), por se tratar de um auditório, é 
perfeitamente adequado. Observe que a projeção está em um plano mais 
elevado, além de haver duas telas simultâneas, de modo que qualquer 
pessoa da plateia pode acompanhar a apresentação sem dificuldades. 
Além disso, você, como apresentador, pode se deslocar facilmente sem 
perturbar a apresentação e a visualização desta por todos.
Figura 29 - Layout 3: Auditório
Fonte: PixaBay6
Provavelmente, você não terá um auditório desse tipo disponível para 
apresentar seu TCC. Talvez o layout 2 seja o mais comum. De todo modo, 
e ainda que você não consiga contornar as dificuldades e os obstáculos, é 
certo que a plateia também saberá reconhecer que o ambiente não ajuda 
muito. Por outro lado, o ambiente não é tudo. Você é parte importante e 
pode tornar sua apresentação mais interessante por outros meios.
5 FREE IMAGES. Disponível em: . Acesso em: 13 
mar. 2018.
6 PIXABAY. Disponível em: . Acesso 
em: 13 mar. 2018.
73Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
3.7 TENHA UM “PLANO B” 
PARA EMERGÊNCIAS
É evidente que não podemos estar preparados para todo e qualquer 
imprevisto. No entanto, algumas situações podem prejudicar ou impedir 
sua apresentação. A mais evidente – por mais remota que seja a possi-
bilidade – é a falta de energia elétrica. Se você está preparado para usar 
apenas computadores ou outros equipamentos que dependem de ener-
gia elétrica, você ficará em apuros. Se a apresentação for à noite e a sala 
ficar às escuras, provavelmente a apresentação será adiada.
No entanto, se ocorrer um problema de natureza técnica, de tal modo 
que o equipamento não funcione, você terá de conduzir sua apresen-
tação. Para enfrentar esse tipo de situação, caso ela venha a acontecer, 
recomendamos que você sempre imprima uma cópia de seus slides (caso 
esteja utilizando softwares de edição). Sugerimos que você leve cópias 
para a banca examinadora, de modo que os membros possam acom-
panhar sua apresentação. Evidentemente, ela será mais útil para você, 
que poderá manter o plano original em termos do que falar. Além disso, 
você pode sempre fazer uso do quadro-negro ou do flipchart.
Se, por acaso, você não levar material impresso e os recursos lhe fal-
tarem, só lhe resta confiar em sua própria habilidade. Nesse sentido, é 
importante levar em consideração que você realizou seu trabalho e, como 
se afirma no senso comum, “ninguém sabe mais sobre ele do que você 
mesmo”. Assim, na pior das hipóteses, não tema realizar sua apresen-
tação mesmo sem material algum, a menos que a banca examinadora 
ou seu orientador decidam adiá-la. De todo modo, tal decisão pode ser 
negociada quando o problema ocorrer.
3.8 A “HORA DA 
VERDADE”: TÉCNICAS 
E DICAS PARA UMA 
APRESENTAÇÃO 
AGRADÁVEL, EFICIENTE 
E CONVINCENTE
Após ter realizado todos os preparativos para sua apresentação, você 
deverá estar pronto para realizá-la. Embora, até aqui, tenhamos nos 
concentrado em aspectos técnicos, é importante não desconsiderar 
o fator emocional. É comum você ficar ansioso ou nervoso antes da 
74 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
apresentação do TCC, o que é interpretado, geralmente, como inse-
gurança. A primeira coisa a lembrar é que é absolutamente natural fi-
carmos ansiosos ou inseguros, especialmente no nível da graduação, 
quando ainda somos relativamente inexperientes, se comparados a pro-
fessores, por exemplo.
Mas também é importante que se diga que professores, mesmo os 
mais experientes, por vezes ficam inseguros, pois uma apresentação é 
cercada por um conjunto de fatores incontroláveis. No entanto, as orien-
tações anteriores têm o propósito de diminuir o fator psicológico, ou 
seja, a ansiedade e a insegurança.
Além do mais, e talvez o mais importante, é que a apresentação e a 
defesa de um TCC ocorre em um ambiente acadêmico, o que implica 
afirmar que todos os envolvidos estão cientes do que se trata e, de um 
modo ou de outro, todos já passaram por essa situação anteriormente. 
Por ser um ambiente acadêmico, o clima, geralmente, é positivo e sau-
dável, pois o objetivo da banca não é apenas avaliar; ela também tem o 
papel de contribuir para o desenvolvimento do estudante mediante suas 
considerações, comentários e críticas. Ainda que, no final das contas, 
você continue ansioso, seu orientador estará lá para ajudá-lo.
Explicativo
Segundo o doutor Dráuzio Varela, a ansiedade é “uma reação 
normal diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou 
expectativa. É considerada normal a ansiedade que se manifesta nas 
horas que antecedem uma entrevista de emprego, a publicação dos 
aprovados num concurso, o nascimento de um filho, uma viagem 
a um país exótico, uma cirurgia delicada, ou um revés econômico. 
Nesses casos, a ansiedade funciona como um sinal que prepara a 
pessoa para enfrentar o desafioe, mesmo que ele não seja superado, 
favorece sua adaptação às novas condições de vida”7.
3.8.1 A condução da apresentação do TCC
A primeira coisa que você deve ter em conta – inclusive ao preparar sua 
apresentação – é que esta é dividida em partes. A primeira é a introdução 
– ou, como chamamos, abertura –, que é seguida do desenvolvimento 
e da conclusão. Além disso, você deve ter se preparado para falar em 
determinado período de tempo – reveja esse ponto na unidade anterior. 
Isso implica uma quantidade adequada de material a ser apresentado.
Por se tratar de uma atividade acadêmica, é conveniente ter em conta 
que a apresentação e a defesa de um TCC têm um caráter formal e 
ritualístico.
7 DRAUZIO VARELLA. Disponível em: . Acesso em: 28 out. 2014.
75Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
A seguir, veremos uma série de considerações e dicas sobre cada 
etapa. Recomendamos que você converse com seu orientador sobre 
a apresentação de seu TCC, de modo que você obtenha uma noção 
melhor das características específicas da operação de seu curso nesse 
momento da graduação.
Vejamos cada uma dessas partes a seguir.
3.8.2 Abertura ou Introdução da apresentação
Geralmente, a apresentação de um TCC se assemelha a uma aula 
expositiva. Se assim for, é importante que ela tenha um início, um meio e 
um fim. Sugerimos que você faça um slide (pressupondo um PowerPoint, 
por exemplo, mas sem se restringir a ele) que funcione como uma espécie 
de capa, no qual constem o nome da instituição, da faculdade e do curso, 
e também o título do TCC, o nome do orientador, seu nome e o ano. Veja 
na unidade anterior o exemplo de slide de abertura.
Nessa etapa, você deve ser o mais breve possível. Assim, ao começar 
sua fala, faça um agradecimento aos presentes – incluindo seu orientador 
–, seguido de uma rápida apresentação pessoal, dizendo seu nome, o 
tema e o título de seu trabalho. Você pode, ainda, falar acerca dos moti-
vos que levaram à escolha do tema – e, eventualmente, do orientador –, 
explicitando, em seguida, os objetivos de seu TCC.
O mais importante, nesse momento, é estabelecer um contato e uma 
comunicação com a banca e com os possíveis convidados e a plateia em 
geral. Nesse aspecto, não deixe de manter contato visual com todos os 
presentes. Não olhe para as paredes, pois não é para elas que você irá 
apresentar!
Atenção
Dica importante
A fase de abertura é o momento de estabelecer contato com a 
audiência, o que implica, sobretudo, obter sua atenção. Evite fazer 
afirmações sobre sua falta de tempo para se preparar, por exem-
plo, pois dá uma impressão negativa, ou seja, de que você não se 
preparou devidamente. Geralmente, há um calendário que deve 
ser respeitado.
3.8.3 Desenvolvimento da apresentação
Se na fase anterior você mostrou o que vai falar, agora é o momento 
de fazê-lo. Seu real objetivo será realizado a partir de agora, ou seja, você 
irá demonstrar aquilo que fez, como fez, e onde chegou. É quando 
você apresenta seu referencial, sua metodologia e seus resultados. 
Lembre-se da nossa lista de slides obrigatórios. Evidentemente, você terá 
preparado todo o conteúdo anteriormente.
76 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
No entanto, é fundamental que você não fique preso ao material, ou 
seja, a apresentação deve fluir da maneira mais natural possível. Os slides 
devem ser um guia para você, e não uma muleta. Em outras palavras, o 
material deve ser o mais esquemático possível em termos de conteúdo, 
mas você deve ter condições de desenvolver os elementos apresentados, 
sejam eles textos ou imagens.
Você pode subdividir seu conteúdo em três grandes partes, como re-
ferencial, metodologia e resultados.
No que diz respeito ao referencial, você pode apenas indicar, por 
exemplo, a orientação teórica que foi adotada e os nomes dos autores 
principais, colocando, no máximo, alguns conceitos centrais. Não 
vale a pena criar uma sequência de slides pesados, cheios de textos e 
citações. Lembre-se de que a banca, presumivelmente, leu seu trabalho. 
Para aqueles que não leram – plateia em geral –, sua apresentação 
será suficiente para que eles tenham uma noção. Eles não precisam 
conhecer a fundo todos os detalhes do seu trabalho no momento da 
apresentação, até porque – e isso é muito relevante – seu tempo será 
sempre muito limitado.
Como planejamentos, na unidade anterior, admitamos que você deve-
rá ter cerca de 15 a 20 minutos para sua apresentação e, se o tempo for 
um fator concreto de avaliação, você não poderá desprezá-lo.
Quando da preparação de sua apresentação, você deverá ter previsto 
a quantidade de slides em função do tempo disponível, também como 
planejamentos, na unidade anterior. Isso implica uma racionalidade, ou 
seja, você deve ajustar seus meios aos fins propostos. Novamente, reco-
mendamos a negociação com o orientador.
De modo geral, a dica é colocar o conteúdo mais em forma de tópi-
cos ou pequenas frases do que de recortes textuais, conforme vimos no 
capítulo sobre construção do material. Apenas reenfatizamos aqui para 
lembrá-lo de que deve haver uma adequação entre o material projetado 
ou impresso e sua fala.
Atenção
Dica importante
Provavelmente, a dica mais importante é: evite ler o conteúdo 
dos slides!
A leitura dos slides torna a apresentação sem graça e maçante, 
ou seja, você perde – ou sequer obtém – a atenção de seus 
ouvintes. A leitura sugere que você não domina o assunto ou que o 
preparou de tal modo que não consegue desenvolvê-lo. Na prática, 
podem significar a mesma coisa. A leitura também irá reforçar sua 
insegurança, embora, aparentemente, pareça o contrário. Lembre-
se de que a banca examinadora poderá fazer – e certamente o 
fará – perguntas e críticas sobre seu trabalho, e você deverá estar 
preparado para responder. Se você ficar preso nos slides – sobretudo 
se estiver com dificuldades em dominar o conteúdo –, ficará mais 
difícil responder às indagações.
77Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Por isso, recomendamos enfaticamente que você não contrate 
ou delegue a terceiros a elaboração de seu material, particularmen-
te no que diz respeito ao conteúdo (na fase da preparação ou do 
planejamento).
Você até pode pedir ajuda na formatação, caso tenha muita 
dificuldade, mas o conteúdo tem de ser projetado integralmente 
por você! O fato de você mesmo elaborar seu material diminui sig-
nificativamente sua insegurança.
3.8.4 Conclusão da apresentação
É evidente que as conclusões de seu trabalho constituem parte da 
etapa do desenvolvimento. Aqui, consideramos a conclusão da apresen-
tação como aquele momento, breve e objetivo, em que você, para além 
das conclusões técnicas apresentadas, faz uma espécie de fechamento, 
no qual você pode:
a) reforçar os agradecimentos iniciais, enfatizando as expectativas em 
torno da contribuição dos professores examinadores;
b) reforçar o quanto foi interessante e/ou gratificante realizar o 
trabalho;
c) colocar-se à disposição para as contribuições e perguntas. Mesmo 
sendo óbvio que este é o momento seguinte, é elegante perante a 
plateia e denota segurança;
d) finalmente, dizer simplesmente “obrigado!”, em seu slide de 
encerramento, como uma espécie de “deixa” para o presidente da 
banca – comumente, seu orientador – dar continuidade ao processo.
Evite fazer piadas ou contar histórias desnecessárias ou mal adaptadas, 
pois você pode, inadvertidamente, irritar ou aborrecer algum membro de 
sua banca, sobretudo se você é uma pessoa que não está acostumada a 
esse tipo de comportamento.
3.8.5 Dialogando com a banca examinadora
Embora possa parecer, sua apresentação ainda não terminou!
A partir do seu último “obrigado!”, o processo de debate e avaliação 
será iniciado com as palavras de seu orientador, o qual passará a palavra 
para os demais professores. A partir desse momento, você poderá se sen-
tar - a menos quehaja uma instrução contrária - para o debate. Alguns 
cuidados são importantes para a condução e a conclusão dessa etapa.
Evidentemente, ela tem um caráter diferente da apresentação propria-
mente dita. No entanto, você deve manter a postura formal esperada até 
o fim. Assim, mantenha o equipamento ligado até a conclusão. Deixe no 
slide inicial de abertura, o slide capa. Se for preciso, em função de alguma 
pergunta ou consideração, posicione no slide de referência.
Mas, na medida do possível, evite fazê-lo. Ao mesmo tempo, você de-
verá ter uma cópia impressa do TCC de modo a acompanhar os comen-
tários e as perguntas. Não hesite em consultar o texto se necessário. Isso 
não constitui nenhum problema nem depõe contra você. Ao contrário, 
demonstra seu interesse em anotar as observações.
78 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Quando os professores terminarem os comentários e estiverem satis-
feitos, agradeça as contribuições e siga as instruções de seu orientador 
para a conclusão do processo. Após a divulgação do resultado, desligue 
os equipamentos utilizados e recolha seu material.
3.9 SEU COMPORTAMENTO 
DURANTE A 
APRESENTAÇÃO: DICAS 
FUNDAMENTAIS
Nesta seção apontaremos uma série de dicas interessantes e funda-
mentais para uma apresentação atrativa e bem conduzida, válida para 
todas as etapas descritas. As dicas se referem tanto ao que você pode e 
deve fazer quanto àquilo que você deve evitar ao máximo ou não fazer:
a) alguns palestrantes utilizam um tipo de laser para apontar elementos 
que estão sendo projetados. Se você não estiver acostumado ou 
estiver nervoso, é possível que suas mãos fiquem trêmulas. Nesse 
caso, o uso do laser irá realçar seu nervosismo. Portanto, utilize-o 
apenas se estiver bastante seguro;
b) embora a apresentação de um TCC tenha uma dose de formalidade, 
você deve procurar ficar o mais descontraído possível. Descontração 
não é sinônimo de desconcentração nem de ausência de formalidade. 
Também não é sinônimo de exageros, como sugere a Figura 30. Ao 
contrário, você pode ser formal e descontraído ao mesmo tempo, 
sem ser exagerado ou demonstrar artificialidade demais;
Figura 30 - Exagero na descontração e na gesticulação
Fonte: Free Images8
8 FREE IMAGES. Disponível em: . Acesso em: 13 
mar. 2018.
79Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
c) é comum para o estudante ou para quem fala em público pela 
primeira vez ter dúvida sobre se deve ficar parado no mesmo lugar 
ou se deve se movimentar o tempo inteiro. Idealmente, é necessária 
uma mistura das duas posturas. Você não deve ficar estático ou 
parado no mesmo lugar o tempo todo. Você deve gesticular e se 
mover. Mas não deve ficar de um lado para o outro o tempo todo. 
Sua movimentação deve servir para atrair a atenção, mas não tanta 
ao ponto de a plateia começar a querer adivinhar para onde você 
irá em seguida. Seus gestos e movimentos têm de ser naturais;
d) em sua movimentação, um cuidado especial deve ser tomado: não 
se movimente em frente à projeção, ou, pelo menos, evite a todo 
custo realizar essa operação. Além disso, jamais fique parado em 
frente à projeção, pois o slide será projetado em parte do seu corpo, 
e não na tela. Essa é uma das principais razões para a verificação ou 
a preparação prévia do ambiente em que a apresentação ocorrerá;
e) no que diz respeito à gesticulação ou postura corporal, evite ficar 
segurando seus dedos e, principalmente, jamais fale de braços 
cruzados. Como você já deve ter notado, braços cruzados costumam 
indicar uma espécie de barreira ou fechamento no processo de 
comunicação. Veja a Figura 31. Imagine se, ao se apresentar, 
você diz as seguintes palavras, com os braços cruzados: “É uma 
alegria e um prazer enorme estar aqui e poder falar para vocês!” 
Concorda que você não convence ninguém, nem a si mesmo? Em 
outras palavras, nossa postura corporal emite mensagens que são 
interpretadas por quem as vê;
Figura 31 - Linguagem corporal
Fonte: Free Images9
9 FREE IMAGES. Disponível em: . Acesso em: 
13 mar. 2018.
80 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Curiosidade
O livro O corpo fala, de Pierre Weil e Roland Tompakow, é um 
dos mais conhecidos no país sobre a chamada linguagem corporal. 
Como informa seu subtítulo, a ideia dos autores é mostrar, de for-
ma amplamente ilustrada, a linguagem silenciosa da comunicação 
não verbal expressa pelo corpo. O livro, atualmente, está em sua 
74ª edição (2015).
f) Você deve falar com energia suficiente para ser bem ouvido pelos 
presentes, especialmente em ambientes amplos. Se o ambiente for 
amplo demais, pode ser necessário o uso de um microfone. De uma 
forma ou de outra, você não precisa gritar. Controle a respiração e 
mantenha a calma ao falar;
Atenção
Dicas úteis para o uso de microfone
Ruthe Pombo fornece algumas sugestões interessantes para o uso 
do microfone, apresentadas aqui resumidamente (POMBO, 2001):
a) fale com os lábios em direção ao microfone, mas não deixe 
que eles encostem nele. Portanto, não o posicione perto do 
peito ou longe da boca;
b) se você usar um microfone de pendurar ou de prender 
na roupa, do tipo usado em algumas entrevistas, procure 
colocá-lo o mais próximo possível de sua boca;
c) como regra geral, fale à distância aproximada de um 
punho fechado ou um pouco mais, de modo a evitar que o 
equipamento capte o sopro de sua voz;
d) regule o volume de sua voz procurando ouvir seu retorno nas 
caixas acústicas, o que lhe ajudará a garantir que a plateia o 
escute agradavelmente;
e) não grite ao microfone;
f) se usar um microfone de pedestal ou de mesa, cuide para 
que seu rosto permaneça visível, não o colando junto ao 
equipamento, e sem perder o direcionamento de sua boca;
g) se tiver de segurar um microfone, cuidado ao gesticular, para 
que ele não deixe de captar sua voz.
g) se você se sentir muito inseguro às vésperas de sua apresentação, 
pratique! Aliado a isso, lembre-se de que você tem um tempo 
determinado para passar sua mensagem. Ao praticar, mesmo que 
81Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
para si mesmo, cronometre seu tempo. Tente chegar a um ponto 
em que você consiga falar em um tempo menor do que aquele 
que você terá, pois, no momento da apresentação, você poderá 
desenvolver melhor o que tem a dizer;
h) ao treinar sua fala, não a transforme em algo mecânico e sem 
graça. Mas, falar em tons exagerados, gesticular demais, ou ser 
teatral demais também pode parecer um tanto forçado. Você não 
precisa levantar a voz para obter atenção, mesmo porque, em uma 
apresentação de TCC, as pessoas presentes ficarão em silêncio. De 
todo modo, somente com a prática você alcançará um desempenho 
mais profissional, por assim dizer;
i) o uso da voz requer uma boa respiração. Nesse sentido, é importante 
que tanto a inspiração quanto a expiração sejam tranquilas e 
silenciosas, de modo que você fale sem se cansar ou perder o 
fôlego. Caso isso aconteça, pare e inspire, de modo a recuperá-lo. 
Além disso, mantenha o tom da voz, sem levantá-la;
j) ao falar, não se apresse. Nesse aspecto, o fundamental é falar pausada 
e cadenciadamente para que seu ouvinte possa compreender 
melhor o que você está dizendo. Correr só irá atrapalhar, pois você 
pode acabar gaguejando ou passar rápido demais por temas ou 
questões que merecem mais atenção. Por isso, usar esquemas é 
melhor do que usar trechos de textos. No primeiro caso, você pode 
ir mais devagar, enquanto, no segundo caso, você acaba tendo de 
ler rapidamente para poder comentar;
k) neste aspecto, em especial, é fundamental e sempre importante 
(re)lembrar: não fique preso à leitura do material projetado ou 
impresso, a não ser em situações absolutamente imprescindíveis. 
Reforçando o que já afirmamos anteriormente, a regra geral é: não 
leia o conteúdo projetado. No entanto, isso não impede que você 
destaque pontos particulares ou necessáriospara frisar uma ideia, 
ou um ponto de vista, ou um conceito, por exemplo;
l) a despeito de todas as técnicas e dicas de autocontrole, é evidente 
que ninguém é perfeito. Sendo assim, não se preocupe se você vai 
errar ou demonstrar algum nervosismo. Isso é absolutamente normal;
m) no caso de perceber alguma conversa entre os membros da banca 
ou da plateia, não se incomode. Como você bem sabe, as pessoas 
não apenas se dispersam como também costumam comentar aquilo 
que estão ouvindo. Isso pode ser, inclusive, um bom sinal, pois as 
pessoas podem estar interessadas em seu trabalho. Evidentemente, 
não estamos nos referindo a uma conversação generalizada, em 
que todos estão desinteressados. Além disso, as conversas podem 
não ter nada a ver com você e com sua apresentação. Lembre-se, 
sobretudo, que você está diante de uma banca interessada naquilo 
que você está apresentando. Ao mesmo tempo, a banca não irá 
permitir conversa generalizada no caso da existência de plateia. Na 
pior das hipóteses, você pode pedir, gentilmente, a colaboração de 
todos no sentido de manter o silêncio, colocando-se a disposição 
para tirar eventuais dúvidas ao final, por exemplo;
n) como você vai se dirigir a professores e a alguns convidados, 
dentre eles outros universitários como você, sua linguagem 
deve ser adequada a seu conteúdo e objetivo. Do ponto de 
vista comportamental, você deve estabelecer um contato com 
82 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
seus ouvintes, o que implica, na prática, manter contato visual 
permanente com todos eles. Jamais apresente seu trabalho para 
as paredes ou para as janelas. Não olhe por cima da cabeça das 
pessoas, a menos que seja para estabelecer contato visual com 
quem está atrás. Não fuja do olhar de seus ouvintes. Eles estão 
ali para ouvi-lo, mas estão diante de você. Portanto, sua melhor 
atitude é dar a atenção devida aos presentes, daí a necessidade de 
contato visual. Pense bem: se você estiver em uma mesa de bar ou 
em uma conversa descontraída, você não olha para as pessoas? 
Não tenha medo delas!
o) embora, em uma universidade, os estudantes tenham um 
comportamento e um estilo mais informal de se vestir e de falar, 
recomendamos que você se apresente com um vestuário adequado, 
mesmo que simples. Não é necessário usar um terno ou um terninho, 
mas evite comparecer trajando bermuda, chinelos de dedos etc. 
Evidentemente, imagem não é tudo, mas trata-se de uma reunião 
formal e ritualística, o que exige cuidados dessa natureza;
p) embora já tenhamos dito anteriormente, reiteramos o cuidado 
quanto à linguagem utilizada, especialmente gírias e palavrões, por 
mais suaves que possam ser. Se esse tipo de linguagem for inerente 
ao seu estudo, é evidente que você poderá utilizá-la. A questão é, 
novamente, adotar uma postura minimamente formal e ritualística;
q) verifique, no computador, a configuração da ativação da chamada 
proteção de tela. Se o tempo programado for muito curto, 
a proteção pode ser ativada enquanto você fala, o que acaba por 
distrair a plateia. Portanto, a dica básica é: desligue a proteção de tela;
r) se você estiver manuseando o mouse para rolar as telas de sua 
apresentação, não o fique segurando, o que pode causar o 
deslizamento do ponteiro, causando uma possível distração, na 
medida em que a plateia pode ficar imaginando qual será sua 
intenção ao movimentar o ponteiro;
s) por fim, você pode pedir, na abertura de sua apresentação, que as 
pessoas se manifestem ao final, quando você poderá prestar todos 
os esclarecimentos que se fizerem necessários.
Obviamente, alcançar um amplo domínio e presença de palco leva 
tempo e requer treinamento. No entanto, estamos certos de que as téc-
nicas e dicas aqui apresentadas lhe foram e serão sempre úteis. O mais 
importante é que você encontre e desenvolva seu próprio estilo de falar 
em público, com segurança e de forma atraente.
Atenção
Sobre o tempo da apresentação
Mesmo com todo o planejamento, nem sempre tudo ocorre 
de acordo com o previsto. Assim, vale a pena chamar a aten-
ção para o caso da administração do tempo da apresentação. Em 
geral, as bancas informam ao orador que faltam os clássicos 5 
minutos para terminá-la.
83Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Se, no seu caso, você perceber que 5 minutos estão longe de 
serem suficientes, não se desespere. A primeira atitude é NÃO 
CORRER com todos os slides remanescentes. Mas, ao mesmo tempo, 
você terá de ser o rei da objetividade. Para isso, concentre-se apenas 
naquilo que seja absolutamente imprescindível, especialmente 
resultados e conclusões. Daí a importância de você criar slides apenas 
com tópicos e itens, pois, dessa forma, você administra melhor seu 
tempo. Se você criar um texto explicativo para cada tópico ou item 
projetado, você NÃO CONSEGUIRÁ CUMPRIR O TEMPO!
Portanto, ao elaborar seu material de apresentação, tenha 
sempre em vista o tempo de que você dispõe.
Multimídia
Uma figura bastante conhecida é Steve Jobs, um dos funda-
dores da Apple Computers. Assista ao vídeo em que ele apresen-
ta um dos seus produtos mais conhecidos, o iPhone. Pesquise na 
internet uma apresentação desse empreendedor e veja como ele 
combina texto e imagens de forma didática. É um bom exemplo de 
uma apresentação interessante e agradável. Evidentemente, é uma 
apresentação de natureza diferente daquela que você irá fazer, mas 
mostra de maneira bem clara algumas possibilidades.
Assista também a um vídeo interessante e divertido sobre como 
não se apresentar em público:
a) Veja em: .
Dentre vários outros disponíveis, há fonoaudiólogos que forne-
cem dicas para melhorar a fala.
b) Veja, por exemplo: .
3.10 APRESENTAÇÃO ORAL 
COM SUPORTE DE 
OUTROS RECURSOS
Na unidade anterior, você estudou a possibilidade de usar outros re-
cursos juntamente com sua apresentação em PowerPoint – ou não.
Lá, você viu algumas possibilidades, como vídeos, áudios, pôsteres 
(banners) ou folhetos, aprendendo algumas dicas sobre como produzi-los. 
Aqui, seguem algumas dicas para usá-los quando da apresentação oral.
84 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
3.10.1 Áudios e Vídeos
Obviamente, se você for utilizar arquivo de áudio ou de vídeo, deverá 
se certificar de que o equipamento disponível possui as condições neces-
sárias de funcionamento.
Isso implica verificar, entre outros elementos, se o arquivo é audível e vi-
sível na sala de aula. Esse é outro motivo pelo qual o planejamento de sua 
apresentação é fundamental bem como um teste prévio, de preferência 
nas condições em que sua apresentação ocorrerá.
Por exemplo, quando você vai ao cinema, sabe que a sala escura pro-
porciona melhores condições para a audiência assistir ao filme. O mesmo 
vale para sua casa, se você tem um home theater, por exemplo. Mas, 
mesmo que você não tenha esse recurso em casa, certamente você já 
deparou com situações – uma aula mesmo de seu curso, lembra-se? – em 
que a TV era pequena ou o áudio estava muito baixo, ou a legenda muito 
pequena para a distância em que você estava.
Esses são os tipos de situação que você deve evitar a todo custo, mes-
mo que seu material dure 30 segundos!
Portanto, procure testar seu material todo antes de sua apresentação, 
preferencialmente com mais algumas pessoas, localizadas em pontos di-
ferentes da sala, para lhe dizerem sobre as condições presentes.
3.10.2 Pôster
Se você for usar apenas o pôster, o tamanho será crucial, pois se a sala 
estiver cheia e/ou for muito grande, as pessoas não o verão, ou, terão de 
circular pela sala durante a apresentação.
Esse é um dos principais – senão o principal – problema de um pôster 
para uma apresentação desse tipo (TCC). Num congresso faz mais senti-
do, e as condições são projetadas para isso.
No caso de um TCC, recomendamos que você só utilize um pôster ou 
banner como suporte. Ele pode ficar à entrada da sala, do lado de fora, 
de modoque as pessoas o vejam antes de adentrar o recinto, o que evita 
tumultos. Por outro lado, pode esvaziar sua apresentação. De todo modo, 
esta é uma possível escolha.
Se você utilizar o banner como elemento único e fundamental de sua 
apresentação, o ideal é que ele seja maior do que costuma ser no caso de 
congressos, dependendo das condições ambientais em que ele for exposto.
Caso você tenha de utilizá-lo exclusivamente, e nas piores condições 
possíveis, ou seja, sala grande e cheia, coloque o banner próximo à banca 
examinadora e onde você possa vê-lo. Nesse caso, pode ser que, em algum 
momento, você tenha de ler algum trecho para que as pessoas compreen-
dam ou possam acompanhar a sua fala. Essa é outra razão para evitá-lo.
Ainda assim, se for mesmo o caso, faça um pôster muito esquemá-
tico, de modo que, caso você tenha de ler algum trecho, que este seja 
muito breve.
Se ele for usado como suporte, use-o apenas de forma complemen-
tar, ou seja, não coloque o conteúdo obrigatório no banner, apenas o 
que for acessório.
85Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Finalmente, uma opção – a menos viável de todas – é espalhar diversos 
pôsteres pelo ambiente, para evitar que as pessoas circulem pela sala. 
Porém, a solução pode estar nos folhetos.
3.10.3 Folhetos
O uso de folhetos pode substituir os pôsteres, sendo que os presentes 
na sala de aula recebem uma cópia impressa de seu material, seja a cópia 
dos slides ou não, evitando, assim, a circulação pelo ambiente ou uma 
indesejável aglomeração à porta, por exemplo.
Caso os folhetos sejam seu único material, você deve ficar com um à 
mão, e também as anotações que julgar necessárias. No entanto, você 
deve evitar, novamente, ficar lendo o material, pois a plateia e a banca 
podem fazê-lo, tal como no caso dos slides.
Uma vantagem do folheto nessas condições é que você pode ficar 
mais à vontade, sem ter de ficar se virando para os slides. Além disso, não 
precisa ficar voltando em slides anteriores, pois a plateia e a banca têm 
todo o material em mãos.
Recomendamos o uso de folhetos como material adicional, quando 
carregar o PowerPoint seria inadequado. Você pode colocar tabelas e grá-
ficos, fazendo menções a eles no próprio slide de conteúdo, por exemplo.
Portanto, no momento de sua apresentação, o folheto pode ser um 
aliado importante até no sentido de que, caso você não mencione ou 
comente oralmente algum conteúdo dos slides, seus ouvintes e banca 
podem ler seu material. Além disso, no momento da interlocução com a 
banca, esse material pode ser útil tanto para os professores anotarem e 
fazerem seus comentários, quanto para você ao respondê-los.
3.10.4 Fotografias
As fotografias são um recurso adicional que pode ser útil, dependendo 
de seu objetivo e de seu material. Elas podem ser projetadas no próprio 
PowerPoint ou colocadas no folheto ou no banner.
No entanto, no momento de sua apresentação, as fotografias têm de 
ser comentadas ou, no mínimo, mencionadas. É muito desagradável quan-
do se coloca um conteúdo que a plateia e a banca leem, e você passa direto 
por ele sem qualquer tipo de comentário. Esse procedimento gera a im-
pressão de insegurança ou falta de planejamento, no mínimo, de sua parte.
Lembre-se de que as imagens falam por si só, mas elas estão sendo 
apresentadas por alguma razão. Por isso, é importante que você forneça 
sua própria interpretação delas.
3.10.5 Atividade
Inventário de habilidades – PARTE 2
Agora, depois de passar por esta unidade, vamos recuperar aquele 
inventário de habilidade que você fez lá no início. Releia-o e reveja-o à 
luz do que foi apresentado. Há alguma coisa a acrescentar ou retirar? 
86 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Que habilidades você terá de reforçar e praticar? Certamente, apenas 
a leitura não lhe garantirá o domínio das habilidades, pois você terá 
de praticá-las. No entanto, é bem provável que você se sinta mais 
seguro para tentá-lo e desenvolvê-las.
Resposta comentada
A expectativa é que você perceba, ao final da unidade, que 
realizar uma boa apresentação não é nenhum mistério nem exige 
superpoderes. Ao contrário, exige mesmo um conjunto de habi-
lidades, mas que podem ser desenvolvidas com relativa facilidade.
3.10.6 Atividade
Aprendendo com apresentações alternativas
Acesse a internet e procure, no YouTube ou em outro site 
do gênero, videoaulas de instrumentos musicais, de artesanato 
(patchwork, cerâmicas etc.), de uso de softwares ou de jogos, por 
exemplo. Analise-os, procurando responder às seguintes questões:
a) O vídeo (ou a aula) foi interessante? Prendeu minha atenção?
b) Por quê?
c) Eu aprendi aquilo que foi ensinado? Por quê? Por que não?
d) Do ponto de vista didático, quais foram os acertos e os erros?
e) O que eu faria de diferente?
Após a análise deste material, procure vídeos de aulas, de 
palestras e/ou de congressos e seminários, preferencialmente 
de sua área de formação, e faça as mesmas perguntas anteriores. 
Depois compare as respostas. Quais são suas conclusões?
Resposta comentada
O objetivo desta atividade é estimulá-lo a conhecer apresentações 
de áreas diferentes, de modo que você perceba as possibilidades de 
aplicação de técnicas para suas próprias apresentações.
3.10.7 Atividade
A melhor maneira de desenvolver uma habilidade é praticando. 
Caso você tenha alguma dificuldade ou insegurança quanto à 
apresentação de seu TCC, recomendamos que você faça uma 
87Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
simulação. Chame alguns colegas e amigos mais próximos e 
apresente seu material. Peça críticas e melhore os pontos que 
forem apontados. Uma especial atenção deve ser dada ao tempo 
de sua apresentação. É muito desagradável quando o presidente 
da banca lhe informa que faltam apenas 5 minutos e você ainda 
tem 15 minutos de apresentação. Caso você não se sinta à vontade 
para simular para os outros, faça uma filmagem de você mesmo. 
Atualmente, aparelhos do tipo smartphone ou câmeras digitais 
possuem recurso de filme. Utilize-o! O exercício proposto é uma 
maneira lúdica e divertida de aprendizado, pois você pode explorar 
e desenvolver habilidades necessárias para uma boa apresentação. 
A participação de colegas pode ser útil, inclusive daqueles que 
estejam na mesma situação que você. Alternativamente, exercite 
com quem tem alguma experiência.
3.11 CONCLUSÃO
Esta unidade consistiu na evidenciação dos principais aspectos envolvi-
dos em uma apresentação oral. A conclusão fundamental de tudo o que 
foi estudado é que você não precisa ser um expert em oratória. Você não 
precisa ser como um apresentador de televisão ou como um palestrante 
do tipo show man. Em ambos os casos, é comum que eles tenham do-
mínio de palco e pouco conteúdo substancial a oferecer. Sua missão, em 
um TCC, é demonstrar seu conhecimento de forma clara e didática, e 
esteticamente agradável.
Falar em público requer concentração e foco, mesmo para os mais ex-
perientes. Caso contrário, você pode se perder facilmente. Daí o suporte 
de material visual, com suporte computacional ou não.
Como toda habilidade, falar para um público com desenvoltura requer 
algum treino. Se a defesa de seu TCC é uma de suas primeiras experiên-
cias nesse terreno, fique tranquilo, pois as orientações fornecidas irão 
ajudá-lo e favorecer uma apresentação minimamente eficiente.
Ainda que você se sinta inseguro, procure elaborar o próprio material 
a ser apresentado. Uma das situações mais constrangedoras é se apoiar 
em material elaborado por terceiros, sobretudo sem sua supervisão.
Se você é seguro e tem alguma experiência, as dicas certamente lhe 
serão úteis como uma forma de se aperfeiçoar, na medida em que cha-
mam atenção para uma série de aspectos e elementos que nem sempre 
são considerados. Se você é inexperiente e inseguro, treine e pratique 
com colegas ou com o espelho. Em ambos os casos, lembre-se de com-
binar e negociar com seu orientador o conteúdo e a forma de sua apre-23
 RESUMO .................................................................................................... 24
 INFORMAÇÕES SOBRE A PRÓXIMA UNIDADE ............................................ 24
2 UNIDADE 2: ELABORAÇÃO DE APRESENTAÇÕES AUDIOVISUAIS ................ 25
2.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................... 25
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 25
2.3 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 27
2.4 PRESSUPOSTOS GERAIS ........................................................................... 27
2.5 CONSTRUINDO SUA APRESENTAÇÃO: ETAPAS E CUIDADOS ............... 28
2.5.1 Planejamento da apresentação .............................................................. 28
2.5.2 Planejamento dos slides a serem utilizados .......................................... 29
2.5.3 Slides obrigatórios .................................................................................. 29
2.5.4 Elaboração dos slides necessários (ou obrigatórios) ............................ 30
2.5.5 A linguagem e a escrita dos slides ......................................................... 33
2.5.6 Apresentação visual dos slides .............................................................. 34
2.5.6.1 Fontes ........................................................................................................ 34
2.5.6.2 Cores ......................................................................................................... 35
2.5.7 Programas utilizados .............................................................................. 36
2.5.7.1 Slide mestre (PowerPoint) .......................................................................... 37
2.5.7.2 Exemplos de slides para sua apresentação (PowerPoint) ............................. 38
2.6 OUTROS EDITORES DE APRESENTAÇÃO ................................................ 52
2.7 OUTROS RECURSOS PARA APRESENTAÇÕES AUDIOVISUAIS ............... 54
2.7.1 Cartaz ou pôster (banner) ...................................................................... 54
2.7.2 Folhetos ................................................................................................... 55
2.7.3 Vídeo ........................................................................................................ 56
2.7.4 Áudio ....................................................................................................... 57
2.7.5 Fotografias .............................................................................................. 58
2.7.6 Atividade ................................................................................................. 58
2.7.7 Atividade ................................................................................................. 61
2.7.8 Atividade ................................................................................................. 62
2.9 CONCLUSÃO ............................................................................................ 62
 RESUMO .................................................................................................... 63
 INFORMAÇÕES SOBRE A PRÓXIMA UNIDADE ............................................ 63
3 UNIDADE 3: APRESENTAÇÃO ORAL DO TCC: 
 POSTURAS E PRESENÇA DE PALCO ............................................................ 65
3.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................... 65
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 65
3.3 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 67
3.4 ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA UMA APRESENTAÇÃO 
 EFICIENTE ................................................................................................. 67
3.4.1 Atividade ................................................................................................. 68
3.5 CONHEÇA O AMBIENTE ONDE VOCÊ FARÁ A APRESENTAÇÃO ........... 68
3.6 PREPARE SUA APRESENTAÇÃO COM ANTECEDÊNCIA .......................... 69
3.7 TENHA UM “PLANO B” PARA EMERGÊNCIAS ....................................... 73
3.8 A “HORA DA VERDADE”: TÉCNICAS E DICAS PARA UMA 
 APRESENTAÇÃO AGRADÁVEL, EFICIENTE E CONVINCENTE ....................73
3.8.1 A condução da apresentação do TCC .................................................... 74
3.8.2 Abertura ou Introdução da apresentação ............................................. 75
3.8.3 Desenvolvimento da apresentação ....................................................... 75
3.8.4 Conclusão da apresentação .................................................................... 77
3.8.5 Dialogando com a banca examinadora ................................................. 77
3.9 SEU COMPORTAMENTO DURANTE A APRESENTAÇÃO: 
 DICAS FUNDAMENTAIS ........................................................................... 78
3.10 APRESENTAÇÃO ORAL COM SUPORTE DE OUTROS RECURSOS .............83
3.10.1 Áudios e Vídeos ...................................................................................... 84
3.10.2 Pôster ....................................................................................................... 84
3.10.3 Folhetos ................................................................................................... 85
3.10.4 Fotografias .............................................................................................. 85
3.10.5 Atividade ................................................................................................. 85
3.10.6 Atividade ................................................................................................. 86
3.10.7 Atividade ................................................................................................. 86
3.11 CONCLUSÃO ............................................................................................ 87
 RESUMO .................................................................................................... 88
 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 88
APRESENTAÇÃO
Para muitos alunos, é um verdadeiro terror quando o professor anuncia que a 
disciplina terá, como forma de avaliação, a apresentação de um seminário.
No entanto, em sua vida profissional, você terá inúmeras apresentações a fazer, 
embora nem sempre você perceba dessa forma. Na prática profissional, uma reunião 
de apresentação de um projeto ou uma demonstração de resultados se parecem, 
sobremaneira, com uma sala de aula?
Não? Pense bem: você está diante de uma plateia, de posse de conhecimentos ou 
informações a serem disseminadas, aquela plateia lhe faz perguntas, e tudo isso ocorre 
em um determinado lugar, com o uso de determinados recursos tecnológicos. Desse 
ponto de vista, parece muito com uma aula, concorda?
Então, aquele temor que toma conta de você em um primeiro momento constitui 
um problema que, se não for trabalhado, será uma eterna ameaça, sendo, inclusive, 
muitas vezes, um fator decisivo na manutenção de um emprego ou na conquista de uma 
promoção, por exemplo.
Em contrapartida, essa ameaça pode se transformar em uma grande oportunidade. 
Mas, para isso, você precisa desenvolver ou melhorar certas habilidades. Aliás, esta é a 
grande questão: habilidades podem ser desenvolvidas! E a apresentação oral é uma 
questão de habilidade. Não é um dom para poucas pessoas iluminadas ou geniais.
De outra forma, se você ainda não desenvolveu totalmente essa habilidade, agora 
pode ser uma ótima oportunidade. A apresentação de um Trabalho de Conclusão de 
Curso (TCC) é um momento crucial sob vários aspectos. É claro que você pode encará-
lo como um mal necessário. Mas, entendemos que é muito mais interessante encará-lo 
como uma oportunidade, inclusivesentação. E, por mais incrível que pareça, não é incomum que professores 
também não dominem os recursos audiovisuais. Você se lembra daquela 
atividade de elencar quais professores mais o marcaram? É possível até 
que seu orientador não tenha grande domínio de recursos didáticos, es-
pecialmente os computacionais.
88 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Portanto, vá em frente. Com toda certeza não terá sido nem a primei-
ra e muito menos a última vez em que você apresentará publicamente 
algum conhecimento ou informação.
RESUMO
Este capítulo apontou diversos cuidados e orientações para uma apre-
sentação oral eficiente e agradável. Dominar a apresentação é uma mis-
tura de técnica e arte, na medida em que você pode seguir dicas e, ao 
mesmo tempo, desenvolver seu próprio estilo de apresentar.
REFERÊNCIAS
BRUYNE, P. de; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. Dinâmica 
da pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco 
Alves, 1991.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para 
uso dos estudantes universitários. São Paulo: Edusp, 1991.
CYRANKA, L. F. M; SOUZA, V. P. Orientações para 
normalização de trabalhos acadêmicos. 2. ed. Juiz de Fora: 
UFJF, 1997.
GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA na modalidade a 
distância: projeto pedagógico. Brasília: MEC/CAPES/Conselho 
Federal de Biblioteconomia, 2010.
MORA, J. F. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins 
Fontes, 2001.
POMBO, R. R. Curso de oratória CAEF. Petrópolis: Vozes, 2001.
SANTOS, C. R. dos; NORONHA, R. T. da S. de. Monografias 
científicas: TCC, dissertação, tese. São Paulo: Avercam, 2005.
SILVA, H. C. da. O que é divulgação científica? Ciência 
& Ensino, v. 1, n. 1, dez. 2006. Disponível em: . Acesso em: 20 dez. 2018.
TAVARES, R. H. Didática geral. Belo Horizonte: Editora 
UFMG, 2011.
UFRJ. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Missão. 2006.
Disponível em: . Acesso em: 20 dez. 2018.
VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. 
São Paulo: Atlas, 2006.
VIEIRA, M. M. F. Por uma boa pesquisa (qualitativa) em 
administração. In: VIEIRA, M. M. F.; ZOUAIN, D. M. Pesquisa 
qualitativa em administração. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
WEIL, P.; TOMPAKOW, R. O corpo fala. Petrópolis: Vozes, 2014.
Curso de Bacharelado em 
Biblioteconomia na Modalidade 
a Distância
Angelo Brigato Ésther
Trabalho de Conclusão de 
Curso II (TCC II)
Semestre
8de autoconhecimento.
Se você concluiu a disciplina TCC I, chegou a hora de apresentar os resultados de 
sua pesquisa.
A disciplina TCC II irá ajudá-lo a elaborar a apresentação de seu TCC em dois 
momentos: a construção do material acadêmico-científico e a apresentação oral.
Antes de partir para a elaboração do material, é imprescindível que você tenha 
noções mínimas acerca dos tipos de comunicação científica bem como da distribuição 
dos conteúdos relevantes, pois é fundamental para a confecção e a apresentação de 
qualidade daquilo que foi investigado. Esse será o conteúdo da Unidade 1.
Na Unidade 2, são recomendadas formas de elaboração do material acadêmico-
científico a ser apresentado. Em função da popularidade, priorizamos o uso do 
PowerPoint como referência básica, mas fornecemos indicações alternativas para uma 
boa apresentação, como o Prezi.
Na Unidade 3, você terá informações, recomendações e sugestões acerca de como 
apresentar oralmente um TCC.
Ao final, você verá que muito do que é apresentado é baseado tanto na vivência 
da pesquisa quanto no aporte teórico investigado e usado para a elaboração do TCC. De 
todo modo, é importante ficar claro que não há, exatamente, uma receita única para a 
construção de apresentações de trabalhos acadêmico-científicos.
12 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
É possível, e provável, que você esteja um pouco tenso ou ansioso para concluir 
seu TCC. A despeito do aspecto psicológico envolvido, certamente as orientações aqui 
fornecidas irão ajudar no sentido de tornar esse momento mais tranquilo, na medida em 
que o domínio do tema é um fator de segurança.
Então, vamos começar?
13Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
UNIDADE 1
O TRABALHO ACADÊMICO-
CIENTÍFICO E SUA DIVULGAÇÃO
1.1 OBJETIVO GERAL
Nesta unidade, você irá aprender um conjunto de conceitos e princípios que fundamentam e susten-
tam a comunicação científica no que tange à elaboração do TCC e sua apresentação oral. Você também 
terá noções sobre as peculiaridades das principais modalidades de trabalhos científicos, como apresen-
tações em congressos, pôsteres e um seminário em sala de aula, entre outros.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Esperamos que, ao final desta aula, você seja capaz de:
a) identificar as características de um trabalho científico;
b) reconhecer os elementos da linguagem científica;
c) relacionar divulgação com conhecimento científico;
d) identificar formas de avaliação de um TCC.
15Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
1.3 NATUREZA DO 
TRABALHO 
ACADÊMICO-
CIENTÍFICO
Como dizia Pablo Neruda, “escrever é fácil - você começa com uma letra 
maiúscula e termina com um ponto final; no meio você coloca as ideias.”.
E é isso... Ao longo de sua vida acadêmica, você terá de desenvolver 
diversos trabalhos. Elaborará resumos, resenhas, artigos, pôsteres e tra-
balhos de disciplinas. E, quando chegar ao final de seu curso de gradua-
ção, o tão esperado TCC.
Seu TCC será um trabalho acadêmico-científico, em que você se dedi-
cará a um tema e desenvolverá suas reflexões, baseadas em uma série de 
leituras e pesquisas que terá feito, objetivando expor um conhecimento 
mais estruturado e aprofundado.
De modo geral, o TCC é um documento no qual são expostos os re-
sultados parciais ou finais de um trabalho final de graduação voltado 
a assuntos de determinada natureza, de forma sistemática, organizada e 
apoiado em determinados princípios e normas técnicas. Em outras pala-
vras, o TCC consiste em um tipo de trabalho acadêmico-científico cujo 
rigor metodológico deve ser observado, respeitando-se o grau de apro-
fundamento teórico. Como um tipo de trabalho científico, ele deve pos-
suir certas características, descritas a seguir:
a) buscar incessantemente explicações e soluções para os problemas 
da humanidade, em todas as esferas de necessidades;
b) ser um processo dinâmico e em constante evolução;
c) ser útil e público;
d) ser um processo em construção.
O trabalho científico se caracteriza como a busca incessante de ex-
plicações e de soluções para os problemas da humanidade, em todas as 
esferas de necessidades. Uma vez que os problemas do homem e da so-
ciedade são intermináveis e infinitos, depreende-se da noção acima que 
a ciência não é algo pronto, acabado ou definitivo. Dito de outro modo, 
o trabalho científico é um processo dinâmico e em constante evolução.
Simultaneamente, o trabalho científico deve ser útil e público, ainda 
que sua abrangência seja mínima e seu impacto reduzido, mesmo porque 
ele é “[...] um processo em construção.” (CERVO; BERVIAN, 1983, p. 9).
Embora haja uma histórica e infrutífera discussão acerca da divisão en-
tre trabalho científico quantitativo e qualitativo – em geral expressa na 
divisão pesquisa quantitativa e pesquisa qualitativa – atualmente ten-
de-se a admitir que tal dicotomia é falsa, sendo necessário assumir uma 
posição metodológica em que diversos métodos podem e devem coexistir, 
até porque há momentos em que classificar uma pesquisa de uma forma 
ou de outra se torna uma tarefa extremamente difícil (VIEIRA, 2006).
16 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Assim, pode-se perceber que o TCC deve receber um tratamento 
metodológico apropriado, de modo que sua contribuição possa ser efe-
tiva. Em outras palavras, para ser útil, o conhecimento deve ser obtido 
de modo confiável e válido, o que requer o uso do método científico. 
Não pode prescindir, simultaneamente, de aporte teórico adequado 
e aprofundado.
Para Vergara (2006, p. 9):
[...] teoria e método são interdependentes. Ambos 
buscam realizar o objetivo da pesquisa, seja ele 
descrever, explicar, descobrir, compreender, predizer 
determinado fenômeno. A teoria pode gerar e dar 
forma ao método e o contrário também é verdadeiro. 
Ambos se nutrem. (VERGARA, 2006, p. 9).
A teoria é uma rede estendida para capturar o que chamamos de 
mundo, de modo a racionalizá-lo, explicá-lo e dominá-lo, enquanto o 
método pressupõe uma lógica e uma heurística, capaz de explicar não 
apenas seus próprios produtos, mas seu próprio processo (BRUYNE; 
HERMAN; SCHOUTHEETE, 1991). Assim, teoria e método são entendidos 
basicamente como as duas faces de uma mesma moeda.
1.4 LINGUAGEM
A linguagem utilizada no trabalho científico é a vertente culta, não 
se admitindo o descaso com as regras formais vigentes. Além disso, a 
linguagem escrita é diferente da falada, por mais elegante que esta possa 
se apresentar.
É importante assinalar que a linguagem é referencial, ou seja, o foco 
de interesse deve estar centrado no objeto em estudo ou em análise. Isso 
significa que o texto deve ser redigido não se utilizando de considerações 
subjetivas, de modo a aproximar o leitor do centro de interesse e não do 
autor do trabalho (CYRANKA; SOUZA, 1997).
Operacionalmente, a linguagem deve apresentar, no mínimo, os se-
guintes elementos:
a) precisão: definições exatas, preferencialmente apoiadas em 
referências ou dados comprovados;
b) objetividade: toda afirmação deve se basear em provas e não em 
opiniões infundadas. Isso significa que se devem evitar expressões 
como: “talvez, é provável que, melhor seria...”;
c) clareza: a informação deve ser compreendida pelo leitor, não 
devendo conter ambiguidades;
d) simplicidade: qualquer explicação ou afirmação deve ser redigida 
de modo a ser facilmente assimilada pelo leitor, respeitando a 
vertente culta;
17Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
e) coerência: refere-se ao uso de nomes, de números, à grafia de 
palavras, ao emprego de termos. Além disso, o autor deve estar 
atento para não afirmar o que negou e vice-versa;
f) ordem: a apresentação das ideias deve ser organizada e estar 
inserida em uma sequência lógica;
g) imparcialidade: não se deve deixar levar por vieses e/ou por ideias 
preconcebidas.
Explicativo
A Escrita Científica
Para se aprofundar mais no tema, conheça o portal da 
Universidade de São Paulo (USP)– São Carlos sobre Escrita 
Científica. Você encontrará um repositório de uma variedade de 
informações relacionadas à Escrita Científica, tanto em português 
quanto em inglês: materiais didáticos, videoaulas, tutoriais etc. 
Visite .
Depois de vermos as características de um trabalho acadêmico-
científico e sua linguagem, você pode estar se perguntando, afinal, o que 
não se caracteriza como um trabalho acadêmico-científico. É isso 
que começaremos a discutir na próxima seção.
1.5 O QUE UM TRABALHO 
CIENTÍFICO NÃO É
Como vimos explorando desde o início da unidade, trabalhos 
científicos devem primar pelo chamado rigor acadêmico, de modo a 
garantir sua qualidade. Nesse sentido, também o TCC deve ser um estudo 
pormenorizado e sistemático, de acordo com as normas técnicas.
No entanto, convém destacar, especialmente, o que não é um traba-
lho científico:
- repetição do que já foi dito por outros, sem 
nenhum acréscimo ao enfoque, desenvolvimento 
ou às conclusões;
- resposta a uma espécie de questionário e execução 
de um trabalho semelhante ao que se faz em uma 
prova, em um exame ou em deveres escolares;
- manifestação de meras opiniões pessoais, sem 
fundamentação com dados comprobatórios 
18 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
logicamente correlacionados e embasados em 
raciocínio;
- exposição de ideias demasiadamente abstratas, 
alheias aos pensamentos, às preocupações, aos 
conhecimentos ou aos desejos pessoais do autor 
da monografia, assim como de sua particular 
maturidade psicológica e intelectual;
- manifestação de uma erudição livresca, com 
citação de frases irrelevantes, não pertinentes e 
mal assimiladas, ou desenvolvimento de perífrases 
sem conteúdo ou distanciadas da particular 
experiência de cada caso. (SANTOS; NORONHA, 
2005, p. 67).
Agora que esclarecemos as diferenças entre trabalho científico e tra-
balho não científico, podemos abordar a divulgação ou disseminação dos 
trabalhos acadêmico-científicos.
1.6 A DIVULGAÇÃO DO 
CONHECIMENTO 
CIENTÍFICO
A divulgação ou disseminação do conhecimento é uma das funções 
primordiais de uma universidade, na medida em que proporciona a distri-
buição do saber a todos que tenham interesse por ele, contribuindo para 
avanços sociais, econômicos e culturais, entre outros.
A rigor, a disseminação do conhecimento é indissociável de sua produ-
ção e desenvolvimento.
A disseminação do saber é ação fundamental da universidade. Ge-
ralmente, você pode consultar o site da sua universidade e ver como ela 
trata do tema formalmente. A Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ) (2006), por exemplo, apresenta a missão da instituição da seguinte 
forma:
A finalidade que justifica a existência da Universidade 
Federal do Rio de Janeiro e que baliza seus objetivos 
estratégicos consiste em proporcionar à sociedade 
brasileira os meios para dominar, ampliar, cultivar, 
aplicar e difundir o patrimônio universal do saber hu-
mano, capacitando todos os seus integrantes a atuar 
como força transformadora. Mais especificamente, a 
universidade destina-se a completar a educação inte-
gral do estudante, preparando-o para:
- exercer profissões de nível superior;
- valorizar as múltiplas formas de conhecimento e ex-
pressão, técnicas e científicas, artísticas e culturais;
- exercer a cidadania;
19Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
- refletir criticamente sobre a sociedade em que vive;
- participar do esforço de superação das desigual-
dades sociais e regionais;
- assumir o compromisso com a construção de uma 
sociedade socialmente justa, ambientalmente 
responsável, respeitadora da diversidade e livre de 
todas as formas de opressão ou discriminação 
de classe, gênero, etnia ou nacionalidade;
- lutar pela universalização da cidadania e pela con-
solidação da democracia;
- contribuir para a solidariedade nacional e interna-
cional.
1.7 MODALIDADES DE 
APRESENTAÇÃO 
ORAL DE TRABALHOS 
ACADÊMICO-
CIENTÍFICOS
A esta altura do curso, você já conhece os principais tipos de traba-
lhos acadêmico-científicos, especialmente em sua forma escrita. De todo 
modo, todos eles constituem uma forma de divulgação, embora, por ve-
zes, eles tenham de ser apresentados e debatidos oralmente.
As principais modalidades de apresentação oral podem ser resumidas 
conforme a seguir:
a) exposição em sala de aula. Geralmente, trata-se do professor 
ministrando ou apresentando um conteúdo ou conjunto de 
conteúdos. Certamente, é o tipo de exposição que você mais 
conhece;
b) apresentação em congressos, seminários, painéis, mesas-redondas 
e colóquios, entre outros. A apresentação em si não difere tanto 
de uma aula. No entanto, o público desses eventos costuma ter 
algum conhecimento anterior, o que proporciona, após a exposição 
oral, uma ou mais rodadas de perguntas e respostas, em forma 
de debate. Embora a metodologia dos tipos de eventos varie um 
pouco, a ideia fundamental é a mesma: o conteúdo é apresentado e 
discutido, tendo como base uma pesquisa anteriormente realizada;
c) apresentação e defesa de projetos de qualificação, em mestrado, 
doutorado e mesmo na graduação. Esses são eventos muito 
específicos, com públicos também específicos. Geralmente, o 
estudante apresenta seu trabalho para uma banca examinadora, 
em sessão fechada (ou aberta, conforme o regulamento da 
20 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
instituição). O objetivo é explorar as possibilidades e as falhas da 
pesquisa que irá ser desenvolvida. Portanto, é uma apresentação 
que antecede a pesquisa (pelo menos em parte), cuja defesa 
ocorrerá posteriormente;
d) defesas de teses e dissertações. Tipo de evento específico de 
programas de pós-graduação strictu senso, cujo modelo básico é a 
apresentação da pesquisa final a uma banca examinadora, seguida 
de arguição e/ou debate. Seu público também costuma ser bastante 
específico e reduzido, embora seja um evento público;
e) apresentação de TCC. De modo geral, assemelha-se a todos os 
tipos anteriores. Após o exame e a avaliação do projeto ou relatório 
de qualificação, ocorrerá a apresentação da pesquisa, a qual, na 
graduação, é chamada de Trabalho de Conclusão de Curso, ou 
TCC, na linguagem cotidiana.
É muito importante, sob todos os aspectos, que você esteja preparado 
para apresentar seu trabalho acadêmico-científico, tanto do ponto de vis-
ta do conteúdo – domínio do conhecimento – quanto do ponto de vista 
da forma – no caso, a forma oral de apresentação.
No caso de um TCC, a menos que a coordenação do curso ou seu 
orientador assinale o contrário, você deverá apresentar seu trabalho na 
forma mais tradicional da exposição, ficando a parte do diálogo para o 
momento seguinte, ou seja, quando os professores irão lhe fazer pergun-
tas, críticas e comentários. Em outras palavras, como o objetivo do TCC, 
perante o curso, é fazer com que você demonstre conhecimento sobre 
algo, você deverá fazê-lo por meio da exposição.
Uma aula expositiva pode ser monótona, sobretudo se for de longa 
duração. No caso de um TCC, o tempo é curto, mas alguns cuidados 
deverão ser tomados, tal como mostramos no capítulo 3.
Desenvolver essa habilidade é importante e pode ser útil, pois aulas 
expositivas são usadas, tradicionalmente, em concursos públicos para 
professor, defesas de dissertações e de teses, apresentações de relatórios 
financeiros em uma empresa, por exemplo, entre outras situações.
1.8 AVALIAÇÃO DO 
TRABALHO DE 
CONCLUSÃO DE 
CURSO
É certo que seu TCC será avaliado e receberá uma nota, da qual 
depende sua aprovação. Há sempre uma dúvida sobre o que será avaliado, 
sobretudo se não houver um modelo estabelecido que oriente o processo.
21Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Em geral, a avaliação envolve considerações tanto sobre o processo 
de elaboração do TCC quanto o produto final, o trabalho final pro-
priamente dito.
Nesse aspecto, o relatório de qualificação é uma etapa da avalia-
ção de seutrabalho acadêmico-científico, o desenvolvimento de seu 
relatório de qualificação culminará em seu TCC definitivo, que será 
avaliado novamente.
Quando da apresentação de seu TCC, ele será avaliado em termos 
tanto de conteúdo quanto de forma bem como sua apresentação oral.
A seguir, são apresentados exemplos de critérios de avaliação tanto 
para seu relatório de qualificação quanto para seu TCC, bem como da 
apresentação oral de ambos.
Quadro 1 - Exemplo de critérios de avaliação de um relatório de qualificação
Avaliação do relatório de qualificação Insatisfatório Satisfatório Bom Muito bom
Adequação do título 0,5 0,7 0,8 1,0
Coerência do conteúdo apresentado no resu-
mo e no abstract
0,5 1,0 1,5 2,0
Problema de pesquisa 0,5 1,0 1,5 2,0
Justificativa da pesquisa 0,5 1,0 1,5 2,0
Revisão da literatura 0,5 1,0 1,5 2,0
Procedimentos metodológicos 0,5 0,7 0,8 1,0
Análise e apresentação parcial dos resultados 0,5 0,7 0,8 1,0
Considerações parciais 0,5 0,7 0,8 1,0
Referências 0,5 0,7 0,8 1,0
Apêndices 0,5 0,7 0,8 1,0
Nota final atribuída 0,5 0,7 0,8 1,0
Comentários do professor avaliador
Avaliação da apresentação oral e 
arguição
Insatisfatório Satisfatório Bom Muito bom
Estruturação e ordenação do conteúdo da 
apresentação, coerente com o relatório
1 2 2,5 3,0
Elaboração e uso adequado do material de 
apoio para apresentação
1 2 2,5 3,0
Clareza e fluência na apresentação das ideias 1 2 2,5 3,0
Observância do tempo determinado 0,5 0,7 0,8 1,0
Nota final atribuída à apresentação
Comentários do professor avaliador
Fonte: Produção do próprio autor
22 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Quadro 2 - Exemplo de critérios de avaliação de um TCC
Avaliação do Trabalho de Conclusão 
de Curso
Insatisfatório Satisfatório Bom Muito bom
Adequação do título 0,5 0,7 0,8 1,0
Coerência do conteúdo apresentado no 
resumo e no abstract
0,5 1,0 1,5 2,0
Problema de pesquisa 0,5 1,0 1,5 2,0
Justificativa da pesquisa 0,5 1,0 1,5 2,0
Revisão da literatura 0,5 1,0 1,5 2,0
Procedimentos metodológicos 0,5 0,7 0,8 1,0
Análise e apresentação parcial dos resultados 0,5 0,7 0,8 1,0
Considerações finais 0,5 0,7 0,8 1,0
Referências 0,5 0,7 0,8 1,0
Apêndices 0,5 0,7 0,8 1,0
Nota final atribuída 0,5 0,7 0,8 1,0
Comentários do professor avaliador
Avaliação da apresentação oral e 
arguição
Insatisfatório Satisfatório Bom Muito bom
Estruturação e ordenação do conteúdo da 
apresentação, coerente com o relatório
1 2 2,5 3,0
Elaboração e uso adequado do material de 
apoio para apresentação
1 2 2,5 3,0
Clareza e fluência na apresentação das ideias 1 2 2,5 3,0
Observância do tempo determinado 0,5 0,7 0,8 1,0
Nota final atribuída à apresentação
Comentários do professor avaliador
Fonte: Produção do próprio autor
1.8.1 Atividade
Por que é necessário fazer divulgação científica?
A partir da leitura do texto indicado a seguir, destaque a impor-
tância da comunicação científica no âmbito acadêmico-científico 
de uma área do conhecimento.
SILVA, H.C. da. O que é divulgação científica? Ciência & Ensino, 
v. 1, n. 1, dez. 2006. Disponível em: . Acesso em: 
20 dez. 2018.
23Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
1.8.2 Atividade
Pensar o trabalho de conclusão de curso
Embora as unidades seguintes tenham sido elaboradas para 
ajudá-lo a programar a apresentação de seu TCC, que tal pensar, 
preliminarmente, o planejamento da apresentação do seu relatório 
de qualificação e posterior TCC? Ao longo da disciplina, cheque em 
que medida seu esboço original precisou ser trabalhado.
Conforme sugerimos, o ideal é você ir construindo seu material 
ao longo da disciplina, tentando seguir as orientações fornecidas.
Nas atividades, seria interessante haver um retorno aos seus ob-
jetivos e às suas metas.
1.9 CONCLUSÃO
Como você deve ter concluído, é fundamental compreender a 
importância da comunicação científica em suas distintas modalidades. 
O TCC é uma delas e, portanto, tem papel essencial para o ensino-
aprendizagem do aluno no que tange à construção de conhecimento 
bem como divulgá-lo à comunidade acadêmico-científica de uma área.
De todo modo, uma das questões mais importantes é que o 
conhecimento gerado, seja no âmbito da graduação, seja no âmbito da 
pós-graduação, pode ser desenvolvido e divulgado.
Em outras palavras, ser um bom pesquisador, um bom orador ou 
palestrante requer aprendizado e prática. É uma habilidade que pode ser 
desenvolvida por qualquer pessoa, não constituindo um dom exclusivo de 
poucas pessoas brilhantes, geniais ou especiais.
Além disso, os modelos e técnicas de comunicação científica 
contribuem para uma boa apresentação oral e, portanto, podem ser 
aplicados a um TCC.
E, melhor do que isso, ao apresentar um TCC utilizando minimamente 
técnicas de comunicação científica, você desenvolverá sua habilidade para 
apresentar trabalhos futuros, sejam eles acadêmicos ou profissionais.
Por essa razão, não menospreze esse tipo de conhecimento e de 
habilidade, pois eles serão úteis para seu crescimento profissional.
24 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
RESUMO
Nesta unidade, você aprendeu como a comunicação científica pode 
contribuir para a apresentação do TCC. A despeito de existirem distintas 
formas de divulgar o conhecimento, a preocupação básica se resume a 
favorecer um processo eficiente de construção do conhecimento e di-
vulgação científica, o qual envolve as dimensões de “o que construir de 
conhecimento”, “para quem divulgar o conhecimento”, “quem pode 
usufruir do conhecimento construído”, “para que este conhecimento foi 
construído”, e “de que maneira o conhecimento construído contribui 
para a própria aprendizagem”. Embora o modelo expositivo – geralmente 
envolvendo um debate – tenha sido destacado - pois será a forma básica 
de apresentação de um relatório de qualificação e do TCC –, a comuni-
cação científica não se resume apenas a ela. São várias as possibilidades. 
Ela lhe será útil neste momento, cabendo a você, imbuído do espírito da 
aprendizagem constante, buscar seus próprios caminhos, criando e de-
senvolvendo seu estilo pessoal de comunicar o conhecimento construído, 
seja no âmbito acadêmico, seja no profissional.
INFORMAÇÕES SOBRE A 
PRÓXIMA UNIDADE
Agora que você já possui noções fundamentais sobre a comunicação 
científica, é hora de partir para o planejamento e a elaboração da apre-
sentação audiovisual de sua apresentação.
Na próxima unidade, você aprenderá recursos fundamentais para 
apresentar seu TCC, em especial o uso de editores do tipo PowerPoint, o 
qual será utilizado como referência, mas não se limitando a ele em termos 
de sua lógica e elaboração. Alternativamente, você terá algumas informa-
ções do Prezi para a elaboração de sua apresentação.
UNIDADE 2
ELABORAÇÃO DE 
APRESENTAÇÕES 
AUDIOVISUAIS
2.1 OBJETIVO GERAL
Nesta unidade, você deverá aprender um conjunto de técnicas e dicas úteis para uma apresentação 
audiovisual agradável e eficiente de seu TCC.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Esperamos que, ao final desta aula, você seja capaz de:
a) conceber e construir uma apresentação oral, com conteúdo acadêmico-científico adequado a seus 
propósitos;
b) construir uma apresentação visualmente agradável e eficaz, de acordo com princípios didático-
pedagógicos fundamentais.
27Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
2.3 INTRODUÇÃO
A esta altura de sua trajetória acadêmica, você já assistiu a algumas 
apresentações audiovisuais. Certamente algumas foram muito inte-
ressantes e agradáveis, enquanto outras nem tanto. Talvez você tenha 
saído de alguma antes mesmo de ela terminar. Talvez alguma tenha sido 
até de tirar o fôlego, como se diz. Mas, em geral, não precisamos de tanto.
Uma boa apresentação deve agradar em função de duas variáveis bá-
sicas: conteúdo e forma. Entretanto, é comum que apresentações façam 
sucesso mais pela forma – e pela performance doapresentador – do que 
por seu conteúdo.
Do ponto de vista do trabalho acadêmico, o ideal é conciliar as duas 
dimensões, de modo que quem assiste a ele mantenha ou aumente seu 
interesse pelo tema.
No caso de um TCC, você já aprendeu como elaborá-lo na disciplina 
anterior. Porém, agora, você deverá apresentá-lo ou defendê-lo perante 
uma banca examinadora composta por professores de seu curso ou mes-
mo de fora dele.
A rigor, segundo o projeto pedagógico de seu curso:
[...] o TCC será avaliado por três pareceristas sendo 
um, obrigatoriamente, o próprio orientador e 
os demais ad hoc, externos à Universidade, com 
reconhecida experiência acadêmica e/ou profissional 
na área específica do trabalho a ser apresentado em 
um evento específico para este fim. (GRADUAÇÃO 
EM BIBLIOTECONOMIA, 2010, p. 50).
Supondo que você tem um TCC com conteúdo bem elaborado e arti-
culado, sua tarefa agora é mostrar às pessoas o que você fez e aprendeu. 
E, por mais assustador ou desafiador que possa parecer, não é nenhum 
mistério insondável elaborar uma apresentação interessante e agradável.
Nesta unidade, você irá aprender como construir um material 
visualmente agradável e adequado para transmitir e debater sua pesquisa, 
materializada em forma de TCC.
2.4 PRESSUPOSTOS GERAIS
Uma boa apresentação oral começa com um bom planejamento, ou 
seja, não elabore nenhum slide (como chamaremos cada tela do editor de 
imagens a partir de agora) sem pensar a respeito.
Quanto menos slides você elaborar, melhor! Em outras palavras, você 
não precisa de uma enorme quantidade de telas para apresentar seu con-
teúdo – até porque você terá um tempo limitado para sua apresentação.
28 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Imagens dizem mais do que palavras. Tente utilizar mais imagens do 
que textos. A regra geral é que você deve ter o que falar sem necessidade 
de ler textos. Ou seja, gere imagens que possibilitem falar o texto neces-
sário sem necessidade de leitura do slide e, por outro lado, evite slides 
com muitos textos de leitura.
Vamos considerar que você fará uso de um editor de conteúdo audio-
visual ou visual apenas. Geralmente, o mais comum é o PowerPoint, mas 
é evidente que você pode usar outros editores de fabricantes diversos, 
como o Prezi ou sites gratuitos especializados em apresentações, como 
em .
Aqui, você identificará fatores relevantes na apresentação de seus sli-
des, mas, na medida do possível, tentaremos apontar os cuidados e os 
procedimentos comuns a diversos editores. Todas as figuras de slides e 
apresentações por nós elaboradas foram feitas naquele editor.
2.5 CONSTRUINDO SUA 
APRESENTAÇÃO: 
ETAPAS E CUIDADOS
2.5.1 Planejamento da apresentação
Na disciplina anterior (TCC I), você aprendeu como elaborar seu TCC. 
A partir de agora, vamos ajudá-lo em sua divulgação oral, por meio de 
uma apresentação.
Como se trata de seu TCC, você já conhece o conteúdo que deve ser 
apresentado. No entanto, você deve decidir o quanto de conteúdo e a 
forma como ele será exposto. Embora pareça uma tarefa simples, ela 
requer algum planejamento.
O primeiro elemento a ter em mente é a duração de sua apresentação. 
O tempo é determinante, pois, em princípio, quanto mais tempo, mais in-
formação e mais detalhes você poderá apresentar e debater. Se você tiver 
tempo de sobra, digamos uma hora, o ideal é mesclar o uso de diversos 
recursos, de modo a não tornar a apresentação maçante. Nesse caso, 
você deve decidir que conteúdo será apresentado em qual recurso. Por 
exemplo, você pode usar um vídeo para reforçar um conceito ou parte 
de seus resultados; ou você pode usar o quadro-negro para fazer algu-
ma demonstração; ou, se permitido, até realizar uma rápida dinâmica de 
grupo com os presentes.
No entanto, é muito improvável que você tenha todo esse tempo. Por-
tanto, vamos nos concentrar na hipótese de que você terá cerca de 15 a 
20 minutos, ou, até, com muita boa vontade, 30 minutos. Em tendo este 
tempo - 15 a 20 minutos -, o mais provável é que você utilize um editor 
do tipo PowerPoint. Assim, nosso foco será como elaborar sua apresenta-
ção, utilizando recursos audiovisuais, nesse período de tempo.
29Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Acrescido a isso, independentemente da quantidade de tempo de 
que você disponha, alguns slides não devem ficar de fora. Observe que, 
embora estejamos nos referindo aos recursos, estamos nos referindo, 
igualmente, a qual conteúdo e com qual quantidade de conteúdo você 
deverá trabalhar. Em outras palavras, sua missão é articular conteúdo e 
forma! Tal articulação será vital para sua apresentação oral, cujas técnicas 
e dicas você encontrará no capítulo seguinte. Ao longo deste capítulo, 
ilustraremos cada etapa, fornecendo modelos nos quais você pode se ba-
sear. Além disso, você terá indicações de sites, livros e vídeos que poderão 
auxiliá-lo em seu TCC e apresentações futuras.
A estética da apresentação
Ao elaborar seus slides, procure sempre conciliar o conteúdo com 
a forma, ou, em outras palavras, preocupe-se com a estética de seu 
trabalho, de modo a equilibrar o conteúdo com os elementos gráficos 
que venham a ser utilizados.
2.5.2 Planejamento dos slides a serem utilizados
Inicialmente, você deverá tomar as seguintes decisões, em função do 
tempo de que dispõe e do objetivo de sua apresentação. Em seu TCC, 
provavelmente o tempo é sua primeira preocupação:
a) qual é o tempo disponível para toda a apresentação;
b) quais conteúdos serão apresentados;
c) em quantos slides os conteúdos serão apresentados;
d) de que forma os conteúdos serão apresentados;
e) quanto tempo será utilizado, aproximadamente, para cada slide;
f) qual será a estética da apresentação.
A partir das escolhas acima, sua missão será elaborar os slides pro-
priamente ditos. Alguns slides serão obrigatórios; outros não. A seguir, 
faremos recomendações sobre quais tópicos de seu TCC você deverá 
apresentar em seus slides.
2.5.3 Slides obrigatórios
Recomendamos que você elabore os seguintes slides para a apresen-
tação de seu relatório de qualificação e TCC, explicados e exemplifica-
dos adiante:
a) abertura;
b) apresentação do tema;
c) problema de pesquisa;
d) justificativa;
e) objetivo geral;
f) objetivos específicos;
g) referencial teórico;
h) procedimentos metodológicos;
30 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
i) apresentação dos resultados (parciais, no caso do relatório de 
qualificação; ou finais, no caso do trabalho final);
j) conclusões ou considerações finais (parciais, no caso do relatório de 
qualificação; ou finais, no caso do trabalho final);
k) referências;
l) encerramento.
Por outro lado, existem passagens, conteúdos e tópicos em seu 
TCC cujo aprofundamento não é obrigatoriamente necessário em 
uma apresentação.
Em seus slides, você não precisa apresentar todos os resultados em 
detalhes. Além de não haver tempo para isso, a banca examinadora terá 
lido seu trabalho. Os convidados ou ouvintes tomarão conhecimento ape-
nas por meio de sua apresentação, caso não tenham tido acesso anterior.
Você também não precisa apresentar nem descrever em detalhes seu 
referencial teórico, bem como não é necessário listar todas as referências 
da pesquisa, mas apenas aquelas que aparecem nos slides.
Curiosidade
O que é Estética
A estética pertence ao domínio do estudo filosófico e, dentre 
outros significados, diz respeito à essência do belo. No caso de uma 
apresentação de um TCC, não se trata apenas da qualidade 
visual dos slides; ao contrário, envolve todo um conjunto 
de elementos, que incluem os slides, a postura do apresentador, 
a forma como o conteúdo é apresentado, o próprio conteúdo e 
o ambiente, entre outros. Evidentemente, o que é belo para uns 
pode não o ser para outros.
Se desejar saber mais sobre estética, há várias publicações de 
qualidade. Sugerimos, por exemplo, o Dicionário de Filosofia, 
de José Ferrater Mora. Se quiser conhecer mais sobre estudos 
filosóficos,visite o site da Associação Nacional de Pós-Graduação 
em Filosofia (ANPOF): .
2.5.4 Elaboração dos slides necessários (ou 
obrigatórios)
Os slides obrigatórios devem ser elaborados segundo sua finalidade. 
Vejamos cada um deles, seguido de um ou mais exemplos ou modelos:
a) abertura: seu conteúdo deve conter, pelo menos: Instituição de 
ensino; nome da disciplina; nome do orientador; título do seu trabalho; 
seu nome; ano. Eventuais informações podem ser adicionadas, mas 
faça-o com parcimônia e buscando um senso estético;
31Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
b) apresentando o tema: consiste em mostrar o que será abordado 
em sua apresentação. Basta fazer uma estrutura de tópicos, que 
pode mais ou menos espelhar a estrutura de seu TCC;
c) justificativa: consiste em pontuar as razões principais que 
justificaram a pesquisa que você desenvolveu. Nesse caso, você 
não irá copiar/colar do seu texto original, senão você terá de 
reproduzir elementos textuais muito longos. O ideal é apenas 
apontar, com palavras-chave ou frases muito curtas, o que o levou 
a realizar o trabalho. A contextualização envolve o posicionamento 
acerca da relevância do tema, uma visão geral acerca de trabalhos 
desta natureza já realizados, ou seja, o estado atual das pesquisas 
acerca do tema;
d) objetivos de seu TCC: Consiste em apontar os objetivos da 
investigação realizada. Você pode retirar os objetivos diretamente 
do texto do seu TCC e reproduzi-los no slide. Você pode ter 
adotado a forma de objetivo geral e objetivos específicos. 
Neste caso, você pode colocar o primeiro em um único slide e os 
demais em outro;
e) referencial teórico: aqui você tem algumas opções que podem ser 
negociadas com seu orientador, em função do tempo disponível. 
A questão central é deixar clara qual é a orientação teórica que foi 
adotada, apontando os principais autores, conceitos e/ou modelos 
teóricos utilizados bem como, eventualmente, suas orientações 
epistemológicas. De uma forma ou de outra, você deve elaborar 
poucos slides, preocupando-se em jamais criar slides recheados de 
texto colados a partir do texto original. Você pode apenas fazer 
uma lista de autores, uma lista de conceitos, relacionando uns com 
os outros ou não, pode reproduzir um modelo teórico de análise, 
ou destacar um ou alguns conceitos centrais, por exemplo. Mas é 
importante reiterar o uso parcimonioso de elementos textuais muito 
longos, de modo a não poluir esteticamente o slide, o que dificulta o 
acompanhamento por parte de quem assiste. Veja adiante exemplos 
de slides bem feitos e de slides poluídos, ou seja, mal feitos;
f) procedimentos metodológicos: consiste em pontuar as caracte- 
rísticas fundamentais da pesquisa realizada, tais como sua 
natureza, tipo, forma de coleta de dados, forma de análise dos da-
dos e limitações da investigação. Evidentemente, você pode incluir 
informações adicionais, mas faça-o sempre com parcimônia, 
incluindo apenas o estritamente necessário;
g) apresentação dos resultados: aqui você deverá usar, 
provavelmente, uma quantidade de slides um pouco maior, 
pois eles dirão respeito àquilo que foi investigado. No entanto, 
concentre-se em pontuar os resultados, evitando textos longos. Se 
você tiver quadros, tabelas e gráficos, os slides tenderão a ficar 
mais leves. Se os resultados forem expressos apenas em forma 
de texto, escreva frases curtas ou palavras-chave. A partir daí, em 
sua apresentação oral, você realizará as devidas explicações ou 
esclarecimentos. Nesse sentido, é preferível você levar algumas 
anotações, em vez de reproduzir texto em excesso nos slides. Por 
outro lado, caso seja imprescindível reproduzir textos – tais como 
citações ou depoimentos, por exemplo – procure colocá-los em 
slides separados, de modo que eles não fiquem com quantidade 
excessiva de texto, o que polui os slides;
32 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
h) conclusões ou considerações finais: consiste em apresentar 
suas principais conclusões acerca da pesquisa, ou seja, como 
você interpreta tudo o que pesquisou. As recomendações são 
semelhantes às dos resultados. Seja breve nos slides, deixando para 
a apresentação oral os esclarecimentos e explicações. Tanto no caso 
dos resultados quanto nas considerações finais, o conteúdo será 
parcial quando do relatório de qualificação e definitivo quando 
da monografia final;
i) referências citadas: consiste em listar as referências citadas nos 
slides, e não as referências completas do TCC como um todo;
j) encerramento: slide final, em que deve aparecer apenas a expressão 
“Muito obrigado(a)!” ou “Obrigado(a)!”, seu nome novamente e 
seu e-mail. Em sua fala, além de agradecer verbalmente, você pode 
se colocar à disposição para as questões, comentários e críticas, 
bem como se dispor a responder àqueles que desejarem, por e-mail.
A esta altura, você pode estar se perguntando – ou já ter se pergunta-
do –, afinal, “quantos slides eu devo elaborar para uma apresentação de 
15 a 20 minutos?”.
A imagem (Quadro 3) a seguir apresenta uma mera sugestão da 
distribuição dos slides conforme sua natureza. Note que o quantitativo 
é relativo, pois depende, além do fator tempo, do material que será 
apresentado e como ele será apresentado.
Quadro 3 - Sugestão de distribuição de slides obrigatórios para apresentação do TCC
Natureza do slide Quantidade
Abertura 1
Apresentando o tema 1
Problema de pesquisa 1
Justificativa 1 
Objetivo geral 1
Objetivos específicos 1
Referencial utilizado 2 ou 3
Procedimentos Metodológicos 1 ou 2
Apresentação dos Resultados (parciais ou finais) 2 a 4
Conclusões ou Considerações (parciais ou finais) 1 ou 2
Referências citadas 1
Encerramento 1
Fonte: Produção do próprio autor
33Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Observe que o quadro sugere um mínimo de 14 slides e um máximo 
de 19. Embora pareça excessivo, leve em conta que a capa somente é 
exibida até você começar a apresentação. O slide de referências é exibido 
durante poucos segundos e o slide de encerramento, no qual estão seus 
agradecimentos, é apenas para marcar, elegantemente, o final de sua 
exposição. Os slides de apresentando o tema e de objetivos são exibidos 
rapidamente. Portanto, na prática, se trabalhar com o número mínimo 
de slides, você irá dividir o tempo entre 11, sendo que a distribuição do 
tempo entre eles é desigual.
De todo modo, nunca é demais lembrar que tal distribuição é apenas 
uma recomendação. Não há um número mágico, inequívoco. O lema cen-
tral é “quanto menos slides, melhor!”. O argumento é simples: quanto 
mais slides, mais tempo você terá de utilizar. Mas, se você não tiver muito 
tempo ou não conseguir distribui-lo adequadamente, certamente você irá 
começar a acelerar sua apresentação de modo a passar por todos. Esse 
procedimento torna a apresentação de seu TCC mais confusa, além de 
denotar um mau planejamento. Portanto, é preferível pecar por falta a 
pecar por excesso nesse caso. Mesmo porque, se você perceber, durante 
sua apresentação, que seu tempo está sobrando, você pode sempre recor-
rer ao material da pesquisa – o TCC propriamente dito – ou aproveitar para 
contar uma história relativa à pesquisa, entre outras possibilidades.
Dica importante para a construção dos slides
O efeito que você vê na tela do computador costuma ser diferente 
quando você projeta os slides em uma tela na sala de aula, seja durante 
o dia, seja à noite. É sempre recomendável saber com antecedência 
o horário e as condições da sala e dos equipamentos. Nesse sentido, 
testar o arquivo sob as mesmas condições de uso da apresentação do 
TCC, antes desta, pode ser muito útil.
2.5.5 A linguagem e a escrita dos slides
Evidentemente, sua apresentação é baseada no texto final de seu TCC. 
No entanto, algumas adaptações deverão ser feitas.
Nesse aspecto, dois cuidados são fundamentais. Aliás, as recomenda-
ções a seguir são válidas para a elaboraçãodo TCC propriamente dito:
a) linguagem utilizada: por se tratar de um trabalho acadêmico, o qual 
consiste no fechamento de seu curso (daí ser trabalho de conclusão), 
ou seja, é por meio dele que você irá demonstrar o quanto seu curso 
lhe ensinou, ainda que você esteja tratando de um tema específico. 
Desse modo, você deverá usar uma linguagem apropriada, isto é, 
a linguagem científica, o que implica evitar ao máximo o uso de 
adjetivos e advérbios e escolher as palavras com atenção devido aos 
significados que acarretam, entre outros cuidados;
b) ortografia e gramática: este tema requer atenção especial. 
Escrever em português correto é fundamental. Não há nada mais 
desagradável para uma audiência atenta – e, no caso, uma banca 
examinadora formada por professores – do que palavras escritas 
erroneamente, ou seja, ortograficamente incorretas. Atualmente, 
alguns programas de pós-graduação exigem que os candidatos a 
mestre e a doutor procedam a uma revisão gramatical e ortográfica 
da dissertação ou da tese, respectivamente. Em alguns casos, 
34 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
exigem até que sejam contratados revisores credenciados pela 
instituição. Mesmo que não seja esse o caso de sua instituição – até 
porque essa prática ainda não é comum no nível de graduação –, 
recomendamos uma revisão atenta e, se possível, profissional, de 
seu texto e de sua apresentação, especialmente se você não estiver 
seguro. Embora possa parecer exagero ou preciosismo, pense em 
sua própria reação quando depara com um problema do tipo. Além 
disso, a grafia e a gramática corretas constituem um aspecto da 
estética de seu trabalho que não pode ser desconsiderada.
Em nossa própria experiência, temos visto alguns erros ortográficos 
comuns. Por exemplo, “afim de” (no sentido de finalidade), em vez de 
“a fim de”, “acerca de” (no sentido de falar sobre algo), quando se quer 
dizer “acerca de”, entre outros.
Além dos erros ortográficos, são comuns erros quanto ao uso da cra-
se, do uso de “mim” e “eu”, de “meia” e “meio”, do uso de locuções, 
do uso de “porque” e “por que”, quando acentuados e quando não 
acentuados.
Ruthe Pombo (2001) ainda elenca outros erros, como nos casos de 
“cumprimento” e “comprimento”, “conserto” e “concerto”, “sessão”, 
“seção” e “cessão”, “mesmo” e “igual”.
Multimídia
A Academia Brasileira de Letras disponibiliza em seu site as re-
gras do novo acordo ortográfico, bem como possibilita a consulta 
on-line da ortografia correta das palavras.
Acesse e navegue pelo menu.
2.5.6 Apresentação visual dos slides
A estética dos slides propriamente ditos é uma questão importante, 
o que implica considerar uma visualização ao mesmo tempo agradável 
e eficiente. Em outras palavras, a apresentação dos slides deve conter o 
mínimo necessário, cuja forma estética deve ser agradável aos olhos, por 
assim dizer.
Nesse aspecto, algumas questões são fundamentais: as fontes, as cores 
e os recursos utilizados.
2.5.6.1 Fontes
Basicamente, não utilize fontes do tipo serifada. Fonte serifada é toda 
fonte que possui contornos elaborados, como prolongamentos e pequenos 
traços nas bordas da letra. O exemplo típico é a fonte Times New Roman 
(observe que o nome da fonte está escrito com a própria fonte).
35Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Como regra geral, prefira fontes não serifadas (do tipo Arial, tal 
como este texto está escrito), mas não use fontes estreitas, como o Arial 
Narrow (observe a diferença na grafia em relação ao Arial). Além disso, 
o tamanho da fonte também é fundamental. O ideal é fazer um teste 
antes de elaborar seus slides definitivos. Em geral, um tamanho de fonte 
20, permite que o texto seja bem visível para uma sala de aula. Por outro 
lado, somente o tamanho da fonte não é o bastante. A distância entre 
o projetor e a tela de projeção faz diferença. Quanto maior a tela e mais 
distante o projetor, mais visível fica a projeção.
Curiosidade
As serifas são os pequenos traços e prolongamentos que ocor-
rem no fim das hastes das letras.
Observe em seu editor de textos ou PowerPoint, por exemplo, 
os diversos tipos de fontes que você pode escolher. Veja, logo a 
seguir, exemplos de fontes de serifadas e não serifadas, em sua 
forma original.
Quadro 4 - Fontes
Fontes serifadas Fontes não serifadas (sans serif)
Courier New Arial
Garamond Calibri
Palatino Comic Sans MS
Times New Roman Microsoft Sans Serif
Fonte: Produção do próprio autor
Veja, também, um artigo interessante sobre fontes em:
a) .
2.5.6.2 Cores
A regra básica é obter contraste entre a cor do fundo e a cor do texto 
(ou entre o fundo e os objetos, como imagens, diagramas, modelos, ta-
belas, gráficos etc.). Você tem duas opções básicas: fundo escuro e texto 
claro, ou fundo claro e texto escuro.
Veja algumas vantagens e desvantagens das opções de fundo/texto na 
imagem (Quadro 5) a seguir.
36 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Quadro 5 - Vantagens e desvantagens de contrastes de cores
Configuração Vantagens Desvantagens
Fundo claro com texto 
escuro
A apresentação fica mais brilhante e ajuda 
a iluminar o ambiente, sobretudo se você 
se apresentar à noite ou em uma sala muito 
escura.
Por causa do brilho, em uma sala escura, 
pode ajudar a evitar o sono.
Por causa do brilho, a apresentação pode 
se tornar mais cansativa, levando a um 
efeito contrário ao de manter a atenção da 
audiência.
Fundo escuro com 
texto claro
A apresentação fica mais sofisticada.
As fontes ficam mais legíveis com fundo 
escuro.
O fundo escuro, sobretudo em uma sala 
escura, pode induzir o sono na plateia. 
Fonte: Produção do próprio autor
Como se pode perceber na figura (Quadro 5), as duas configurações 
têm suas vantagens e desvantagens. Por essa razão, insistimos na possibili-
dade de se fazer um teste nas condições em que a apresentação será feita.
Uma terceira opção pode ser variar as cores de fundo e de textos, de 
modo a evitar ou diminuir as desvantagens apontadas. No caso de um TCC, 
há de se considerar que, se o tempo for de 15 a 20 minutos de projeção, 
a plateia deverá ser capaz de manter a atenção ao longo desse período.
Atenção
Dica importante:
É comum que a visualização dos slides na tela de seu computador 
se mostre muito diferente quando eles são projetados em uma tela. 
Em outras palavras, nem sempre o contraste e os efeitos vistos na 
tela do computador são idênticos quando projetados. Isso vale para 
o uso de gráficos, quadros, tabelas e outros elementos gráficos 
eventualmente utilizados.
2.5.7 Programas utilizados
Em geral, editores como o PowerPoint possuem diversos recursos 
visando a otimizar e a dinamizar apresentações profissionais, como as 
animações e transições entre slides. Evidentemente, você pode usar os 
recursos que achar conveniente. Novamente, a regra geral é parcimônia, 
sobretudo se você não domina o editor que está utilizando. Além disso, o 
uso indiscriminado ou exagerado de recursos técnicos do editor não de-
monstra eficiência nem garante eficácia na apresentação. Ao contrário, a 
37Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
plateia pode ficar mais interessada nos recursos do que no conteúdo do 
que está sendo projetado ou dito. Nesse caso, o efeito é exatamente o 
contrário do esperado.
Em contrapartida, se você quer mostrar ou explicar, por exemplo, um 
modelo de análise mais complexo, pode ser interessante que os elemen-
tos apareçam aos poucos na tela. Igualmente interessante pode ser o uso 
de superposição de slides caso você precise ir adicionando informações, 
entre outras possibilidades.
Atualmente, os editores possuem recursos de inserção de hiperlinks 
e de vídeos, por exemplo. Seu uso deve seguir a mesma recomenda-
ção de parcimônia. Além disso, caso você utilize vídeos, certifique-se 
de que a sala possui um sistemade áudio adequado. Se não, provi-
dencie-o com a devida antecedência. Se você precisa fazer uso de 
um hiperlink ativo, ou seja, que ele seja acessado no momento exato 
de sua apresentação, garanta que a sala a ser utilizada disponibilize 
conexão com a internet.
No caso do PowerPoint, outro recurso disponível é a transição de 
slides, ou seja, o software disponibiliza artifícios visuais quando se troca 
um slide por outro, algo impossível de ser aqui exemplificado, pois se 
trata de movimentos de imagens.
Atenção
Dicas importantes
Um recurso básico comumente esquecido é a geração de um 
arquivo de backup de sua apresentação! Em outras palavras, faça 
sempre uma cópia de segurança e leve ambas (ou mais, se achar 
necessário) no dia da apresentação.
Você pode levar sua apresentação em um pen drive, um CD ou 
um DVD, enviar pela internet para você mesmo, ou utilizar os três 
recursos simultaneamente.
Finalmente, recomendamos que você leve seus slides impressos! 
O PowerPoint possibilita que você imprima no modo folheto, ou 
seja, você pode imprimir 1, 2, 3, 4, 6 ou 9 slides em uma mesma 
página, e com a possibilidade de inserir anotações ao lado deles.
2.5.7.1Slide mestre (PowerPoint)
O PowerPoint possui um recurso muito interessante chamado slide 
mestre. Nele você configura tudo o que for constante, ou seja, tudo o 
que deve aparecer em todos os slides de sua apresentação.
Por exemplo, você pode desejar manter em todos os slides o logotipo 
de sua universidade ou faculdade, seu nome e a data, entre outras pos-
sibilidades. Caso seja essa sua intenção, edite o slide mestre inserindo o 
logotipo – após isso feito, todos os seus slides apresentarão o logotipo 
na posição desejada.
38 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
A imagem (Figura 1) mostra um exemplo de slide mestre, no qual você 
pode configurar o estilo e os níveis de texto, ou seja, o tipo, o tamanho 
e a cor da fonte, bem como as informações de rodapé, como a data e o 
número da página.
Figura 1 - Modelo de slide mestre
Fonte: Produção do próprio autor
Você pode colar uma imagem, um logotipo, por exemplo. Em todos os 
slides de sua apresentação, essa imagem será apresentada, sem que você 
tenha de colá-la em cada um dos slides manualmente. O mesmo ocorrerá 
com o texto, e assim por diante.
2.5.7.2 Exemplos de slides para sua apresentação 
(PowerPoint)
Observe na imagem (Figura 2) que o slide contém a identificação da 
instituição, do curso e do orientador, prevendo um espaço para também 
identificar o aluno e o ano. Esse slide é projetado instantes antes do início 
da apresentação formal. Em geral, o presidente da banca irá abrir a ses-
são e lhe passar a palavra.
39Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
Figura 2 - Exemplo básico de slide inicial ou de abertura
Fonte: Produção do próprio autor
Figura 3 - Exemplo básico de slide de encerramento
Fonte: Produção do próprio autor
Este slide é necessário para o encerramento da sua apresentação. Como 
dissemos anteriormente, basta colocar os dizeres “Muito obrigado!”, 
seguido de seu e-mail (Figura 3).
40 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Figura 4 - Exemplo básico de slide
Fonte: Produção do próprio autor
Como se pode perceber pelo slide da imagem (Figura 4), o sumário 
consiste nos grandes títulos do seu TCC. Para a apresentação, você preci-
sa detalhar cada capítulo em suas diversas seções. A partir desse sumário, 
você deverá elaborar pelo menos um slide para cada título.
Por exemplo, na imagem acima, estão previstos seis tópicos a serem 
abordados. Você deverá elaborar pelo menos um slide para a contextua-
lização, um slide para o referencial e assim por diante. Mas não deixe de 
observar o limite de slides em função do tempo que você tem disponível, 
o qual, convém lembrar mais uma vez, gira em torno de 15 a 20 minutos.
Figura 5 - Exemplo básico de slide de contextualização
Fonte: Produção do próprio autor
41Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
É interessante observar, na imagem (Figura 5), que o slide traz a con-
textualização em forma de frases curtas, e não em tópicos. Essa é uma 
opção possível, pois já informa ao leitor o núcleo do conteúdo, que deverá 
ser explorado por você durante sua fala. Nesse momento, sua preocupa-
ção deve ser apenas colocar o mínimo de texto para guiar o que será dito. 
O texto não deve constituir, per si, sua fala.
Figura 6 - Exemplo básico de slide de procedimentos metodológicos
Fonte: Produção do próprio autor
Na imagem (Figura 6), está representado um slide de procedimentos 
metodológicos. Você deve reparar que foi utilizado um recurso de diagra-
mas contendo palavras-chave ou expressões, as quais serão comentadas 
ou explicadas por você.
Figura 7 - Exemplo básico de slide de apresentação dos resultados
Fonte: Produção do próprio autor
42 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
O exemplo de slide de apresentação dos resultados (Figura 7) traz o 
conteúdo não apenas em forma de frases curtas, como também as apre-
senta de modo gráfico, em vez de uma sequência de parágrafos. Você 
pode alternar esses modos de apresentação de conteúdo, de forma a 
tornar o visual mais dinâmico e menos repetitivo.
Figura 8 - Exemplo básico de slide de considerações finais ou conclusões
Fonte: Produção do próprio autor
As conclusões ou considerações finais foram representadas no slide 
da imagem (Figura 8) em forma textual. Observe como o efeito visual é 
diferente de quando se usam figuras e pequenas frases ou apenas ex-
pressões. É comum que apresentações apresentem essa configuração. 
Compare-a com o slide seguinte, quando as conclusões são apresentadas 
apenas com expressões-chave (Figura 9).
Figura 9 - Exemplo básico 2 de slide de conclusões ou considerações finais
Fonte: Produção do próprio autor
43Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade a Distância
O exemplo de slides de referências (Figura 10) apresenta uma lista 
curta e com uma fonte de tamanho bastante visível a distância. Aqui 
não aparecem todas as referências de seu TCC, mas apenas aquelas que 
foram mencionadas nos slides. É comum que alunos apresentem a lista 
de referências mencionadas com fontes pequenas e em um único slide, 
sob a alegação de que a lista não será lida nem mencionada, ou seja, ela 
aparece apenas como mera formalidade.
A recomendação básica é que esse slide siga a mesma formatação e os 
mesmos princípios didáticos de todos os demais.
Figura 10 - Exemplo básico de slide de Referências
Fonte: Produção do próprio autor
O exemplo da imagem (Figura 11) pode ser considerado adequado, 
embora bastante simples em sua formatação. Aliás, esse é um aspecto 
interessante a ser notado. Você não precisa fazer slides altamente sofis-
ticados. A simplicidade é um princípio poderoso, pois você não peca por 
excesso, nem por falta.
Figura 11 - Exemplo de um slide simples e adequado 1
Fonte: Produção do próprio autor
44 Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
Por que o slide pode ser considerado simples e adequado? Veja que 
ele traz um título e textos com fontes legíveis a distância; ele traz também 
apenas quatro informações em forma de uma lista, sendo que ela é apre-
sentada em frases curtíssimas, e há contraste suficiente entre as cores de 
fundo e a cor do texto.
Veja o conteúdo do próximo slide apresentado apenas por meio de 
figuras referentes aos conteúdos que você irá abordar.
Figura 12 - Exemplo de um slide simples e adequado 2-a
Fonte: Produção do próprio autor
Você deve ter reparado que o título foi suprimido. Isso depende de 
alguns fatores. Por exemplo, esse slide pode estar em alguma sequência 
de informações, o que pode justificar a supressão do título, supondo que 
ele aparece em slide anterior, por exemplo (Figura 12).
Agora observe a mesma figura, porém com fundo claro (Figura 13).
Figura 13 - Exemplo de um slide simples e adequado 2-b
Fonte: Produção do próprio autor
45Curso de Bacharelado em Biblioteconomia na Modalidade

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