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Interpretação de exames laboratorIaIs Prof. MSc. Fernando Vital Biomédico Interpretação de exames laboratorIaIs . Fernando Vital Biomédico HemoGrama Hemograma: exame que visa do sangue Deve-se registrar essa contagem Através dessa contagem, é possívelAtravés dessa contagem, é possível estado de saúde do paciente, prognósticos HemoGrama a quantificação dos elementos contagem possível fazer correlações entre opossível fazer correlações entre o paciente, o tipo de infecção, e sanGUe Parte celular Células da série vermelha Células da série branca Parte líquidaParte líquida Plasma Soro* Anticoagulante para hemograma EDTA (Ácido Etilendiaminotetracético 0,1mL EDTA para 5mL de sangue sanGUe hemograma: Etilendiaminotetracético) sangue sanGUe Método automatizado Rápido Barato Limitações* Limitações* Estiraço sanguíneo Permite corrigir flags Permite visualização pessoal sanGUe Coloração: - Eosina azul de metileno - Eosina azul-azur de metileno * Técnica de May-Grünwald-Giemsa HemÁCIas Transporte de hemoglobina Transporte de oxigênio Catalisa reação de CO2+ H2O formando Atua como tampão ácido-básicoAtua como tampão ácido-básico HemÁCIas formando H2CO3 d D Vit. B12Vit. B12 ÁcÁc. Fólico. Fólico FerroFerro d . Fólico. Fólico HemÁCIas Forma: disco bicôncavo anucleado HemÁCIas anucleado HemÁCIasHemÁCIas HemÁCIasHemÁCIas d D d d D d HemÁCIas Alterações morfológicas: Normocitose: tamanho normal Macrocitose: tamanho aumentado Microcitose: tamanho diminuído Microcitose: tamanho diminuído Esferócitos: células redondas, eritrócito normal Eliptócitos e ovalócitos: hemácias Equinócitos ou hemácias crenadas seu redor HemÁCIas normal aumentado diminuídodiminuído redondas, sem halo central, menores que o hemácias de formato elíptico ou oval crenadas: hemácias com espículos ao HemÁCIas Alterações morfológicas: Codócitos ou células em alvo forma de alvo Esquizócitos: células pequenas Esquizócitos: células pequenas Drepanócitos: células em formato Dacriócitos: células em forma HemÁCIas alvo: apresentam um halo central em pequenas e fragmentadaspequenas e fragmentadas formato de foice ou meia-lua forma de gota ou lácrima HemÁCIas Alterações de cor: Hipocromia: halo central maior e mais Policromasia ou policromatofia: coloração de RNA (reticulócitos) HemÁCIas mais claro na hemácia (pouca Hb) coloração azul-acizentada devido à presença HemÁCIas Alterações de estrutura: Ponteado basófilo: pequenas inclusões correspondem a agregados de cromossomos Comuns em talassemias, anemia megaloblástica, chumbo e arsênicochumbo e arsênico HemÁCIas inclusões dispersas no citoplasma que cromossomos e precipitados de mitocôndrias. megaloblástica, etilismo, intoxicação por HemÁCIas Alterações de estrutura: Corpúsculo de Howell-Jolly: partículas (DNA), presentes em anemias megaloblásticas, anemias hemolíticas. Podem aparecer na forma de anel simples Podem aparecer na forma de anel simples HemÁCIas partículas remanescentes de cromatina nuclear megaloblásticas, após esplenectomia, e simples ou duplo: Anéis de Cabotsimples ou duplo: Anéis de Cabot HemoGlobIna Proteína esferoide, globular, subunidades, compostas de dois polipeptídicas, sendo um par denominado alfa( α, ζ), e o outro de cadeias doalfa( α, ζ), e o outro de cadeias do As cadeias alfa contém 141 aminoácidos, HemoGlobIna globular, formada por quatro dois pares de cadeia globínicas, denominado de cadeias do tipo do tipo não-alfa (β, δ, γ, ε)do tipo não-alfa (β, δ, γ, ε) aminoácidos, e as não-alfa, 146. HemoGlobIna D Hb normal em homens: 12,8 Hb normal em mulheres: 11,6 Hb > 9g/dL: irritabilidade, fadiga, palidez, Dispneia (exercício), às vezes ocorre angina *Hb tem cor avermelhada quando ligada ao oxigênio (devido ao ferro), e azulada na ausência de oxigênio. Dispneia (exercício), às vezes ocorre angina 6podem leUCÓCItos Leucofilia: aumento Leucopenia: diminuição Desvio a esquerda: liberação da comum em infecções bacterianas Desvio a esquerda: liberação da comum em infecções bacterianas Linfócitos: defesa predominante Linfócitos atípicos leUCÓCItos da reserva medular de bastões; bacterianas da reserva medular de bastões; bacterianas predominante contra vírus eosInÓFIlos Célula granulocítica muito parasitárias por helmintos, hipersensibilidade. eosInÓFIlos muito presente em infecções helmintos, e em quadros de basÓFIlos Encontrados em casos de hipersensibilidades Basofilia: útil na diferenciação LMC: aumento na contagem prognósticoprognóstico LLA: basofilia indica paciente Filadélfia LMA: indica positividade translocação t basÓFIlos hipersensibilidades e correlatos diferenciação de síndromes proliferativas contagem de basófilos é importante para Filadélfia positivo para cromossomo Filadélfia ou d D d anemIas Anemia perniciosa Deficiência de Vit. B12; há atrofia absorção Anemia microcítica hipocrômicaAnemia microcítica hipocrômica Causada por perda crônica de velocidade suficiente para repor Anemia aplástica Provocada por falha do funcionamento radioterapia, agentes químicos, anemIas atrofia na mucosa gástrica, impedindo hipocrômicahipocrômica de sangue; não se absorve Fe2+ em repor Hb perdida funcionamento da MO (quimioterápicos, químicos, autoimunidade anemIas Anemia megaloblástica Hemácias muito grandes com deficiência de Vit. B12, ácido gástrica Anemia ferropriva Deficiência de ferro Anemia falciforme Mutação na cadeia beta da Hb Doença Hemolítica do Recém anemIas com membranas frágeis; provocada por fólico e fator intrínseco de mucosa Hb, gerando HbS Recém-Nascido anemIasanemIas anemIas Anemia hemorrágica Agudas: traumatismos, cirurgias Crônicas: úlceras, distúrbios ginecológicos Anemia hemolíticaAnemia hemolítica Genética Defeitos de membrana: esferocitose Enzimáticas: deficiência de G Hemoglobinopatias: anemia instáveis anemIas cirurgias ginecológicos esferocitose, eliptocitose G-6DP e piruvato quinase anemia falciforme, talassemia, hemoglobinas anemIas Anemia hemolítica Adquirida Mediada por anticorpos (DHRN, reações transfusionais) Hemólise mecânica: microangiopática Infecções: malária, pneumonia clostidrium, etc. Agentes físicos: queimaduras Agentes químicos: intoxicação Hemoglobinúria paroxística noturna anemIas (DHRN, anemia hemolítica autoimune, microangiopática, próteses valvares pneumonia pneumocócica, bartonela, queimaduras intoxicação por metais pesados noturna anemIas Anemia hipoproliferativa Deficiência nutricional: deficiência Requerimentos aumentados: Insuficiência de medula óssea Insuficiência de medula óssea malignas anemIas deficiência de ferro, ácido fólico, vit. B12 gravidez óssea: infecções, drogas, infiltraçõesóssea: infecções, drogas, infiltrações HemostasIa Hemostasia primária Coagulação Fibrinólise Hemostasia primáriaprimária Coagulação Fibinólise HemostasIa Lesão vascular 0min Agregado plaquetário 3-5min Coágulo 5-10min Dissolução do coágulo 48-72min HemostasIaHemostasIa HemostasIaHemostasIa HemostasIaHemostasIa HemostasIaHemostasIa HemostasIa Condições que causam sangramento excessivo Diminuição dos níveis de protrombina, fator Hemofilia (deficiência do fator VIII) Trombocitopenia HemostasIa excessivo em humanos fator VII, fator IX, fator X (deficiência de vitamina K) HemostasIa Estudo laboratorial da hemostasia Avaliação plaquetária Tempo de coagulação (TC) Tempo de sangramento (TS) Tempo de sangramento (TS) Prova do laço ou fragilidade capilar Retração de coágulo (RC) Tempo de atividade de protombrina Tempo de tromboplastina parcial ativada HemostasIa hemostasia (PL) protombrina (TP) ativada (TTPA) HemostasIa Estudo laboratorial da hemostasia Avaliação plaquetária Tempo de coagulação (TC) Tempo de sangramento (TS) Tempo de sangramento (TS) Prova do laço ou fragilidade capilar Retração de coágulo (RC) Tempo de atividade de protombrina Tempo de tromboplastina parcial ativada HemostasIa hemostasia Número e morfologia (PL) protombrina (TP) ativada (TTPA) HemostasIa Estudo laboratorial da hemostasia Avaliação plaquetária Tempo de coagulação (TC) Tempo de sangramento (TS) Tempo de sangramento (TS) Prova do laço ou fragilidade capilar Retração de coágulo (RC) Tempo de atividade de protombrina Tempo de tromboplastina parcial ativada HemostasIa hemostasia O sangue colhido é transferido para um tubo de ensaio e então mede-se o tempo até formação de um coágulo firme (normal: 6-12min) (PL) protombrina (TP) ativada (TTPA) firme (normal: 6-12min) HemostasIa Estudo laboratorial da hemostasia Avaliação plaquetária Tempo de coagulação (TC) Tempo de sangramento (TS) Tempo de sangramento (TS) Prova do laço ou fragilidade capilar Retração de coágulo (RC) Tempo de atividade de protombrina Tempo de tromboplastina parcial ativada HemostasIa hemostasia Mede a eficiência do tampão plaquetário em estancar o sangue após incisão na pele. Importante para avaliação de doença de Von Willebrand (tempo normal: 1-7min) (PL) protombrina (TP) ativada (TTPA) Von Willebrand (tempo normal: 1-7min) HemostasIa Estudo laboratorial da hemostasia Avaliação plaquetária Tempo de coagulação (TC) Tempo de sangramento (TS) Tempo de sangramento (TS) Prova do laço ou fragilidade capilar Retração de coágulo (RC) Tempo de atividade de protombrina Tempo de tromboplastina parcial ativada HemostasIa hemostasia Mede a hemostasia primária e estabelece as condições de permeabilidade e fragilidade capilar pelo aumento da pressão interna dos capilares feita por garroteamento (PL) protombrina (TP) ativada (TTPA) capilares feita por garroteamento (normal: até 5 petéquias) HemostasIa Estudo laboratorial da hemostasia Avaliação plaquetária Tempo de coagulação (TC) Tempo de sangramento (TS) Colhe o tubo a banho houver retração, deixar o tubo por 24h e aí confirmar a não Tempo de sangramento (TS) Prova do laço ou fragilidade capilar Retração de coágulo (RC) Tempo de atividade de protombrina Tempo de tromboplastina parcial ativada confirmar a não ser expresso em coágulo retrátil, parcialmente retrátil, e HemostasIa hemostasia Colhe-se sangue sem anticoagulante e leva o tubo a banho-maria 37°C. Se após 2h não houver retração, deixar o tubo por 24h e aí confirmar a não-retração. O resultado deve (PL) protombrina (TP) ativada (TTPA) confirmar a não-retração. O resultado deve ser expresso em coágulo retrátil, parcialmente retrátil, e irretrátil. HemostasIa Estudo laboratorial da hemostasia Avaliação plaquetária Tempo de coagulação (TC) Tempo de sangramento (TS) Tempo de sangramento (TS) Prova do laço ou fragilidade capilar Retração de coágulo (RC) Tempo de atividade de protombrina Tempo de tromboplastina parcial ativada HemostasIa hemostasia Avalia o mecanismo extrínseco de coagulação (PL) protombrina (TP) ativada (TTPA) HemostasIa Estudo laboratorial da hemostasia Avaliação plaquetária Tempo de coagulação (TC) Tempo de sangramento (TS) Tempo de sangramento (TS) Prova do laço ou fragilidade capilar Retração de coágulo (RC) Tempo de atividade de protombrina Tempo de tromboplastina parcial ativada HemostasIa hemostasia Avalia o mecanismo intrínseco de coagulação (PL) protombrina (TP) ativada (TTPA) bIoQUÍmICa do sanGUe Série de informações que indicam órgãos e sistemas do corpo Podem ser didaticamente dividida Enzimas Enzimas Substâncias não-eletrolíticas Substâncias eletrolíticas bIoQUÍmICa do sanGUe indicam o estado de diversos dividida em: GlICose Nutriente essencial para o corpo Circula na corrente sanguínea células Glicemia em jejum:Glicemia em jejum: Até 99mg/dL:normal 100-125mg/dL: pré-diabetes Acima de 126mg/dL: diabetes* GlICose corpo sanguínea (glicemia) para nutrir todas as diabetes* GlICose Além da glicemia em jejum, prandial de 2 horas: Entre 140 e 199mg/dL: pré-diabetes glicose)glicose) Acima de 200mg/dL: diabetes GlICose jejum, há dosagem de glicose pós- diabetes (teste oral de sobrecarga à diabetes UrÉIa Originada do metabolismo do Pode diminuir em gravidez “normal”, insuficiência hepática Aumenta com aumento de ingestãoAumenta com aumento de ingestão Referência: 10 a 50mg/dL (sangue) Excretada na urina Referência: 3-7,5mmol/L (0, (0,42g/L) nas mulheres UrÉIa do nitrogênio “normal”, dietas específicas e em ingestão de proteínasingestão de proteínas (sangue) 45g/L) nos homens; 2,5-7mmol/L CreatInIna Produto da degradação da fosfocreatina Útil para medir a taxa de filtração Taxa de produção constante Ref. em mulheres: 0,5-1,0mg/Ref. em mulheres: 0,5-1,0mg/ Ref. em homens: 0,7-1,2mg/dL Alterofilistas A evolução dos níveis séricos importante para avaliar extensão CreatInIna fosfocreatina, nos músculos filtração glomerular mg/dLmg/dL dL séricos ao longo do tempo é extensão de possível dano renal ÁCIdo ÚrICo Produto do metabolismo de purinas Ref: 3,5-7,2mg/dL Excesso pode levar a GotaExcesso pode levar a Gota ÁCIdo ÚrICo purinas bIlIrrUbIna Produto da “reciclagem” de hemácias Tipos: bilirrubina direta (não indireta (conjudada) Em excesso, provoca icteríciaEm excesso, provoca icterícia Indicativo de algo errado com Ref: 1,0-1,5mg/dL bIlIrrUbIna hemácias; componente da bile (não conjugada) e bilirrubina com o fígado e/ou hemólise elevada FosFatase alCalIna Atua em processos de desfosforilação Índices elevados indicam problemas nas paratireoides FosFatase alCalIna desfosforilação nas células problemas hepáticos, ósseos, ou amIlase Atua na hidrólise da amilopectina No sangue, dosa-se para verificar Pancreatites agudas Às vezes eleva-se em função de Às vezes eleva-se em função de Ref: 20-160U/L amIlase amilopectina verificar função pancreática de cálculos biliaresde cálculos biliares Gama Gt Gamaglutamiltranspeptidase Associada na transferência de celular Marcador de lesão hepáticaMarcador de lesão hepática Pode ser associado a lesões provocadas Raramente associado a problemas coração, cérebro e vesículas seminais Gama Gt ou Gamaglutamiltransferase de aminoácidos da membrana provocadas por álcool problemas de vesícula, baço, seminais laCtato desIdroGenase Participa do metabolismo da glicose Converte lactato a piruvato Ocorre elevação em neoplasias, provocam hemólise),hepatites, Ocorre elevação em neoplasias, provocam hemólise),hepatites, mononucleose, trauma e obstrução laCtato desIdroGenase glicose neoplasias, cardiopatias, anemias (que hemólise),hepatites, etilismo, pancreatite, neoplasias, cardiopatias, anemias (que hemólise),hepatites, etilismo, pancreatite, obstrução abdominal, hipóxia transamInases Transaminase glutâmica oxalacética aminotransferase) Transaminase glutâmica pirúvica aminotransferase)aminotransferase) Marcadores de lesão hepática ALT pode se dar elevado em IAM transamInases oxalacética: TGO (AST: aspartato pirúvica: TGP (ALT: alanina hepática IAM e insuficiência cardíaca CreatIna QUInase Catalisa a conversão de convertendo ATP em ADP Encontrada principalmente na cérebro.cérebro. Marcador sensível (mas inespecífico) IAM, miocardites, hipertermia exercício físico, dermatopolimiosite (incluindo injeções musculares) Após exercício físico, CPK eleva alterada por até 7 dias CreatIna QUInase creatina em fosfocreatina, na musculatura estriada e no inespecífico) de lesão no miocárdio hipertermia maligna, distrofia muscular, dermatopolimiosite, rabdomiloise, traumas musculares) eleva-se imediatamente e permanece troponIna t Marcador de lesão muscular cardíaca Denota necrose do miocárdio Detectável 2 a 3h após lesão, diasdias Após 8h, a sensibilidade é de cerca Pode estar elevado em lesões tromboembolismo pulmonar ou Ref: menor que 14ng/L troponIna t cardíaca miocárdio lesão, ficando elevado por até 14 cerca de 100% lesões cardíacas não-coronarianas, ou insuficiência renal crônica psa Antígeno prostático específico Dissolve gel seminal após a ejaculação Correlaciona-se com o tamanho câncer e a resposta ao tratamentocâncer e a resposta ao tratamento Ref: 2-2,8ng/mL dos 40 aos 50 anos 2,9-3,88ng/mL dos 51 aos 60 4,0-5,3ng/mL dos 61 aos 70 anos 5,6-7,28 acima dos 71 anos psa específico ejaculação tamanho da próstata, com a fase do tratamento (quando for o caso)tratamento (quando for o caso) anos anos anos Colesterol Não é marcador, mas indica acidente vascular Tipos: HDL, LDL, VLDL Triglicerídeos Triglicerídeos Geralmente pede-se CT e frações Jejum necessário Técnica Colesterol indica possibilidade de risco de frações + triglicerídeos eletrÓlItos Potássio LIC: 150-160mEq/L LEC:3,5-5,0mEq/L Medido no LEC a fim de pesquisar Medido no LEC a fim de pesquisar Sódio 135-145mEq/L Principal partícula osmótica etc.) eletrÓlItos pesquisar arritimiaspesquisar arritimias do meio extracelular (P.A., FG, RT, eletrÓlItos Cálcio Ca total: 8,2-10,2mg/dL Ca2+ (ionizado): 4,65-5,28mg/ A maior parte está nos ossos extracelulares e outros tecidos A maior parte está nos ossos extracelulares e outros tecidos Cloreto 100-108mEq/L Ajuda a manter pressão osmótica ácido-base Eliminado pelos rins eletrÓlItos mg/dL e dentes; menos de 2% nos fluidos tecidos e dentes; menos de 2% nos fluidos tecidos osmótica do sangue, e afeta mecanismo eletrÓlItos Fosfatos 2,7-4,5mg/dL em adultos; 4,5 Eleva-se na desidratação e nos proporcional ao cálcioproporcional ao cálcio Magnésio 1,3-2,1mg/dL Tem importância para enzimas Seu aumento pode levar a arritmias cardíacas eletrÓlItos 5-6,7mg/dL em crianças nos exercícios físicos; inversamente enzimas intracelulares a parada cardiorrespiratória após ImUnodIaGnÓstICo Em geral, baseia-se na interação Pode-se procurar o antígeno doença e/ou técnica Está sendo substituído, em algunsEstá sendo substituído, em alguns Biologia Molecular O imunodiagnóstico mais comumente Pode haver ou não necessidade EX: VDRL ImUnodIaGnÓstICo interação entre antígeno e anticorpo ou o anticorpo, a depender da alguns casos, por diagnóstico poralguns casos, por diagnóstico por comumente utilizado é o ELISA necessidade de titulação denGUe Doença febril aguda, de etiologia maioria dos casos. Formas clínicas: Dengue Clássica eFormas clínicas: Dengue Clássica e / Síndrome do Choque da Dengue (SCD) É a virose urbana mais difundida no ocorre em todos os continentes. aegypti. denGUe etiologia viral e de evolução benigna, na Febre Hemorrágica da Dengue (FHD)Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) (SCD). no mundo. Com exceção da Europa, Transmitida pelo mosquito Aedes denGUe Diagnóstico sorológico Inibição de hemaglutinação (pouco usado) ELISA: captura de IgM e IgG ELISA tem alta sensibilidade e praticidade,ELISA tem alta sensibilidade e praticidade, sorotipos. IgM é detectável a partir do 5°-6° dia após os de infecção primária. Imunidade por IgG é duradoura NS1 denGUe praticidade, mas exibe reatividade cruzada entre os 4praticidade, mas exibe reatividade cruzada entre os 4 os sintomas, sendo em títulos mais altos nos casos ZICa Causada pelo Zica vírus, Flaviviridae. Associada a doença neurológica natais. Associada a doença neurológica natais. Síndrome de Guillain-Barré: doença reversível que causa formigamento e, às vezes, fraqueza severa. ZICa que pertence à família neurológica e complicações pós-neurológica e complicações pós- Microcefalia e calcificações intracranianas. ZICa Transmissão: Vetor: Aedes aegypti Vertical SexualSexual Diagnóstico Laboratorial: RT-PCR: - Amostras: sangue, urina, sêmen, Sorologia Tratamento ZICa sêmen, saliva.CHIKUnGUnYa Diagnóstico Sorologia RT-PCRRT-PCR Isolamento viral (cultura viral) Tratamento Mortalidade Idosos, neonatos, portadores de CHIKUnGUnYa de doenças osteoarticulares prévias HepatItes Infecção viral Cinco vírus diferentes principais VHA VHB VHC VHD VHE HepatItes principais HepatIte a Marcadores: IgM e IgG O primeiro marcador anti-HAV-IgM.anti-HAV-IgM. Anti-HAV-IgG é encontrado IgM e permanece em alto evoluçãoda doença e imunidade contra a doença HepatIte a a aparecer no soro é o encontrado depois do anti-HAV- alto título durante toda a após esta, conferindo doença. HepatIte b Marcadores imunológicos de Antígeno de superfície (AgHBs) Anticorpos contra AgHBS Anticorpos contra antígeno do Antígeno “e” (AgHBe) Anticorpos contra AgHBe AgPré-S1/anti-Pré-S1, AgPré-S são pouco usados na rotina HepatIte b HBV: (AgHBs) core (anti-HBc IgM ou IgG) S2/anti-Pré-S2, AgHBx/anti-HBx HepatIte b Indivíduo 1 Anti-HBs positivo Anti-VHB-IgG negativo HepatIte b Indivíduo 2 Anti-HBs potisito Anti-VHB-IgG positivo HepatIte C Transmissão: via parenteral, via sanguínea, Há relatos de ocorrência de forma esporádica, forma de transmissão Os tipos 1, 2 e 3 predominam* noOs tipos 1, 2 e 3 predominam* no Diagnóstico sorológico: ELISA Detecção do antígeno core do HCV Imunnoblot: teste complementar Mais de 70% dos casos evoluem para HepatIte C sanguínea, via sexual. esporádica, sem ser possível determinar a Brasil.Brasil. HCV (HCVcAg) e IgM e IgG para a cronicidade. HepatIte d envelope AgHBs HBV Vírus delta HepatIte d HDV HepatIte d Marcadores sorológicos: IgG Detecção por ELISA ou RIA Geralmente não se concontra, apenas anti-Hbe. HepatIte d anti-HDV IgM e anti-HDV- concontra, no soro, AgHBe, HepatIte e Marcadores sorológicos: anti ELISA Métodos utilizando Ac identificação do Ag viral E em HepatIte e anti-HEV IgM e anti-HEV IgG Ac fluorescente permite em tecido hepático lÚpUs erItematoso sIstÊmICo Manifestações clínicas comuns: Febre Manchas na pele Vermelhidão no nariz e faces em forma de borboletade borboleta Fotossensibilidade Dores articulares Fadiga Anemia e problemas hematológicos Comprometimento renal, cardíaco, etc. Dependem do(s) órgão(ões) afetado(s) e comprometimento tecidual lÚpUs erItematoso sIstÊmICo forma ) comprometimento lUpUs erItematoso sIstÊmICo Diagnóstico: Pesquisa e anamnese clínicas Pesquisa de anticorpos antinúcleoPesquisa de anticorpos antinúcleo Pesquisa de anticorpos anti Pesquisa de anticorpos anti Pesquisa de anticorpos anti Pesquisa de anticorpos anti lUpUs erItematoso sIstÊmICo clínicas antinúcleo (FAN)antinúcleo (FAN) anti-Sm anti-DNA anti-SSA anti-SSB dIabetes Diabetes mellitus pode ser dividida em tipo 1 e tipo 2. Somente a tipo 1 é auto-imune. É conhecida como diabetesÉ conhecida como diabetes melito dependente de insulina. Caracterizada por deficiência grave de insulina decorrente da destruição das células β pancreáticas. dIabetes dIabetes Anticorpos anticélulas de presença de auto-anticorpos Anticorpos anti-GAD (antidescarboxilase glutâmico) mostram boaglutâmico) mostram boa valor preditivo em adultos. Anticorpos anti-IA-2 (insuloma 2, ou tirosina fosfatase) apresentam desenvolvimento da doença dIabetes de ilhotas (ICA) mostram a anticorpos. antidescarboxilase do ácido sensibilidade. Tem maiorsensibilidade. Tem maior insuloma-associates antigen apresentam valor preditivo de doença em pacientes jovens. dIabetes Anticorpos antiinsulina (IAA) anterior do desenvolvimento Podem combinar-se comPodem combinar-se com insulina animal), formando imunocomplexos A produção de auto especificidades é mais importante individual de apenas um. dIabetes (IAA) são produzidos na fase desenvolvimento clínico da doença. a insulina circulante (mesmoa insulina circulante (mesmo imunocomplexos. auto-anticorpos de várias importante que o título doença de GraVes Hipertireoidismo autoimune Caracterizado por elevados níveis de T3 e T4, com redução dos níveis de TSHdos níveis de TSH Sintomas Diagnóstico: Dosagem de hormônios Anti-TPO, anti-Tg, anti-TSH-R doença de GraVes doença de HasHImoto Hipotireoidismo autoimune Destruição dos folículos da tireóide com infiltração linfocitária e macrofágica,linfocitária e macrofágica, levando a queda nos níveis de T3 e T4 e aumento de TSH Diagnóstico doença de HasHImoto neoplasIas Antígenos específicos expressados em células células normais.células normais. Antígenos associados expressados em células tumorais são expressados neoplasIas específicos de tumos (TSAs): tumorais mas não em a tumores (TAAs): são normais, e em células expressados de forma aberrante. neoplasIas Proteínas expressas em cancerosas e em tecidos normais expressas* em adultos saudáveis, antígenos oncofetais. Antígeno carcinoembrionárioAntígeno carcinoembrionário Alfa-fetoproteína (AFP) CEA pode ser encontrado intestino e do fígado. AFP pode ser encontrada em neoplasIas em altos níveis em células normais do feto, mas não saudáveis, são chamadas de carcinoembrionário (CEA)carcinoembrionário (CEA) em inflamações crônicas do em cirrose. neoplasIas A maioria dos tumores glicoproteínas ou glicolipídeos mais altos que o normal oumais altos que o normal ou podem servir de marcadores para a terapia. CA-125 e CA-19-9: carcinomas MUC-1: carcinomas de mama GM2, GD2 e GD3: melanomas neoplasIas tumores humanos expressa glicolipídeos de superfície em níveis ou em formas anormais, queou em formas anormais, que marcadores diagnósticos e de alvos carcinomas ovarianos mama melanomas HormÔnIosHormÔnIos HormÔnIosHormÔnIos HormÔnIos Estrógenos: 17-betaestradiol: medido em casos de amenorreia e monitoramento do desenvolvimento folicular Estriol: estrógeno mais importante da gravidez Estrona: na menopausa, é maior que estradiol; útil na avaliação de hipogonadismode hipogonadismo Relação LH/FSH > 2 indica POV Testosterona: Pico máximo entre 04:00 e 08:00 Pico mínimo entre 16:00 e 20:00 Deidroepiandrosterona (DHEA): esteroide HormÔnIos betaestradiol: medido em casos de amenorreia e monitoramento : estrógeno mais importante da gravidez : na menopausa, é maior que estradiol; útil na avaliação Pico máximo entre 04:00 e 08:00 Pico mínimo entre 16:00 e 20:00 (DHEA): esteroide virilizante HormÔnIos Beta-HCG HCG: subunidades α e β Produzidos pelo trofoblasto Gravidez, coriocarcinoma, mola células germinativas dos ovários e testículos HormÔnIos , mola hidatiforme, neoplasias das células germinativas dos ovários e testículos mICrobIoloGIamICrobIoloGIa sUmÁrIo de UrInasUmÁrIo de UrIna sUmÁrIo de UrInasUmÁrIo de UrIna sUmÁrIo de UrInasUmÁrIo de UrIna sUmÁrIo de UrIna Células sanguíneas Células epiteliais Microrganismos Bactérias Leveduras Protozoários Espermatozoides Espermatozoides Cilindros: indica proteinúria Cristais: De urina ácida (“normal”): Uratos amorfos, ácido úrico, oxalato de cálcio sUmÁrIo de UrIna Cristais: De urina alcalina: fosfatos amorfos, fosfato triplo, carbonato de cálcio Anormais: cistina, Anormais: cistina, leucina, tirosina, colesterol, sulfonamidas parasItolÓGICo de FeZes parasItolÓGICo de FeZes parasItolÓGICo de FeZes Teste seriado 3 dias seguidos Intervalo de 15 dias Aliar diagnóstico laboratorial ao hemograma e à clínica parasItolÓGICo de FeZes Aliar diagnóstico laboratorial ao hemograma e à clínica