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Taxas epidemiológicas e indicadores de saúde Autora Graziani Izidoro Ferreira Objetivos Entender as taxas epidemiológicas e os indicadores de saúde; conceituar taxas de mortalidade, letalidade e morbidade; compreender a abordagem epidemiológica na avaliação de impacto; conhecer o uso de indicadores de saúde na gestão da ESF; entender a construção de intervenções baseadas em evidências. Taxas epidemiológicas e indicadores de saúde 1 As taxas de mortalidade, de letalidade e de morbidade são medidas essenciais para compreender a ocorrência e o impacto das doenças em uma população. A seguir, você encontrará uma explicação detalhada a respeito de cada uma dessas taxas. Taxas de mortalidade, letalidade e morbidade 1.1 A taxa de mortalidade é uma medida que descreve o número de óbitos em uma população durante um determinado período; geralmente, é expressa por 1.000 ou 100.000 habitantes. Ela pode ser calculada para diferentes grupos populacionais, idades, causas de morte, entre outros. Essa taxa é fundamental para avaliar o estado de saúde de uma população e para identificar tendências ao longo do tempo. Ela pode ser usada para comparar a mortalidade entre diferentes regiões geográficas, grupos demográficos ou períodos. Taxa de mortalidade1.1.1 A taxa de letalidade calcula a proporção de indivíduos que, ao contrair uma determinada doença, acabam morrendo devido a ela; geralmente, é expressa em termos de porcentagem. Para o cálculo, divide-se o número de óbitos relacionados à doença pelo número total de casos, e, em seguida, multiplica o resultado por 100. A letalidade é importante para avaliar a gravidade de uma doença e a eficácia dos tratamentos disponíveis. Ela pode variar a depender da idade, sexo, comorbidades e acesso aos cuidados de saúde. Taxa de letalidade1.1.2 A taxa de morbidade é uma medida que descreve a frequência de uma determinada doença ou condição de saúde em uma população durante um determinado tempo; ela pode ser expressa como incidência (número de novos casos da doença em um período específico) ou prevalência (número total de casos da doença em um momento específico). Taxa de morbidade1.1.3 Além disso, é utilizada para monitorar a carga de doenças em uma população, para identificar grupos de risco, para planejar e avaliar intervenções de saúde pública, e para avaliar a eficácia dos programas de prevenção e controle de doenças. Essas taxas são fundamentais para entender a epidemiologia das doenças, avaliar o impacto das intervenções de saúde pública e orientar políticas de saúde voltadas para a prevenção e controle de doenças. Elas ajudam a identificar áreas prioritárias para intervenção e alocar recursos de forma eficiente para promover a saúde e o bem-estar da população. A interpretação e aplicação das taxas epidemiológicas e indicadores de saúde, na prática, são fundamentais para compreender a saúde de uma população, para identificar problemas de saúde, para orientar intervenções e para avaliar o impacto das ações de saúde pública. As taxas epidemiológicas, como a de morbidade, a de mortalidade e a de letalidade, ajudam a identificar problemas de saúde em uma população. Ao analisar os números, os profissionais podem identificar quais doenças estão prevalecendo, quais são as principais causas de mortalidade e quais grupos populacionais são mais afetados. O acompanhamento das taxas epidemiológicas ao longo do tempo permite detectar mudanças na incidência de doenças, na mortalidade e na letalidade. Isso é importante para identificar tendências emergentes, para avaliar o impacto de intervenções de saúde pública e para direcionar recursos às áreas necessitadas. As taxas epidemiológicas podem ser comparadas entre diferentes grupos populacionais, por regiões geográficas, faixas etárias, sexo ou grupos étnicos. Essa análise permite perceber as disparidades de saúde e quais são os grupos de maior risco; e, dessa maneira, é possível orientar a alocação de recursos e o desenvolvimento de intervenções direcionadas. As taxas epidemiológicas são usadas para avaliar a eficácia de políticas e programas de saúde. Por exemplo, ao implementar uma campanha de vacinação, os profissionais de saúde podem monitorar a taxa de cobertura vacinal e avaliar seu impacto na redução da incidência de doenças vacináveis. Com base nas taxas epidemiológicas e nos indicadores de saúde, os profissionais de saúde podem planejar intervenções direcionadas para prevenir e controlar doenças, como campanhas de conscientização, programas de rastreamento e triagem, distribuição de recursos, implementação de medidas de prevenção e controle de infecções, entre outras ações. Essas ferramentas são poderosas para compreender a saúde de uma população, para identificar problemas, para orientar intervenções e para avaliar o impacto das ações de saúde pública. Ao interpretar e aplicar essas medidas, os profissionais de saúde podem tomar decisões informadas. Os indicadores de saúde são medidas quantitativas que refletem diferentes aspectos do estado de saúde de uma população, permitindo a avaliação de tendências, as comparações entre grupos populacionais e o monitoramento do impacto de intervenções de saúde pública. Interpretação e aplicação na prática Relação entre indicadores e vigilância epidemiológica Eles fornecem informações objetivas e mensuráveis sobre diversos aspectos da saúde, como incidência de doenças, acesso aos serviços de saúde, qualidade de vida, entre outros. Os indicadores de saúde podem ser calculados de várias maneiras, a depender do aspecto específico que desejam medir. Mortalidade infantil: número de óbitos de crianças menores de um ano em um determinado tempo; para o cálculo, dividem-se os óbitos pelo total de nascidos vivos no mesmo período e multiplica-se o resultado por mil. Esperança de vida ao nascer: média de anos que uma pessoa pode esperar viver ao nascer em determinada população; para o cálculo, soma-se a idade de cada indivíduo no momento da morte e divide pelo número total de indivíduos na população. Taxa de incidência de doenças: número de novos casos de uma doença em uma população em risco durante um determinado período; para o cálculo, dividem-se os casos pelo tamanho da população em risco e multiplica o resultado por um denominador apropriado (geralmente 1.000 ou 100.000). Cobertura vacinal: proporção de indivíduos em uma população que receberam uma ou mais doses de uma vacina específica, expressa em porcentagem; para o cálculo, divide-se o número de pessoas vacinadas pelo número total de pessoas elegíveis para vacinação e multiplica o resultado por cem. A relação entre indicadores de saúde e vigilância epidemiológica está na utilização dos indicadores como ferramentas para a prática de vigilância epidemiológica. A vigilância epidemiológica é o processo contínuo de monitoramento, coleta, análise e interpretação de dados de saúde para detectar padrões, tendências e eventos de interesse em saúde pública. Os indicadores são utilizados para: Identificar problemas de saúde em uma população e monitorar sua evolução ao longo do tempo. Avaliar a eficácia de intervenções de saúde pública e programas de prevenção e controle de doenças. Detectar surtos e epidemias de doenças transmissíveis e não transmissíveis. Comparar a saúde de diferentes grupos populacionais e identificar disparidades de saúde. Orientar o planejamento, implementação e avaliação de políticas de saúde e programas de intervenção. Os indicadores de saúde são ferramentas importantes na prática da vigilância epidemiológica, fornecendo informações valiosas para a tomada de decisões em saúde pública e o monitoramento do estado de saúde de uma população ao longo do tempo. Clique aqui [https://www.youtube.com/watch?v=3pn5RW6aKPI] e assista ao vídeo sobre indicadores de saúde. https://www.youtube.com/watch?v=3pn5RW6aKPI https://www.youtube.com/watch?v=3pn5RW6aKPI A abordagem epidemiológica na avaliação de impacto é fundamental para compreender os efeitos das intervenções de saúde pública, programas de prevençãoe controle de doenças, políticas de saúde e outras iniciativas destinadas a melhorar a saúde da população. Essa abordagem utiliza princípios e métodos da epidemiologia para investigar e quantificar os impactos dessas intervenções na saúde da população. A avaliação de impacto epidemiológica geralmente envolve os seguintes passos: 1. Definição de objetivos e hipóteses: antes de iniciar a avaliação, é importante definir claramente os objetivos da intervenção ou do programa a ser avaliado, bem como as hipóteses sobre os possíveis efeitos na saúde da população. 2. Seleção de indicadores de saúde: os indicadores de saúde adequados devem ser selecionados para medir os efeitos da intervenção. Isso pode incluir indicadores de morbidade, mortalidade, qualidade de vida, acesso aos serviços de saúde, entre outros. 3. Coleta de dados: além disso, dados relevantes precisam ser coletados antes, durante e após a implementação da intervenção, utilizando fontes como registros de saúde, inquéritos populacionais, sistemas de informação em saúde, entre outras. 4. Análise dos dados: uma vez coletados, os dados devem ser analisados, utilizando métodos epidemiológicos adequados, como análise de tendências, comparação de grupos antes e depois da intervenção, análise de séries temporais, análise de regressão etc. 5. Interpretação dos resultados: os resultados da análise devem ser interpretados à luz dos objetivos e das hipóteses da avaliação, considerando fatores como viés, confundimento, causalidade e validade dos resultados. 6. Comunicação dos resultados: por fim, os resultados da avaliação precisam ser comunicados de forma clara e acessível a todas as partes interessadas (gestores de saúde, profissionais de saúde, comunidade e outros envolvidos na intervenção). A abordagem epidemiológica na avaliação de impacto permite avaliar não apenas se uma intervenção teve algum efeito na saúde da população, mas também a magnitude desse efeito, os grupos populacionais mais beneficiados, os efeitos colaterais indesejados e outros aspectos relevantes para a tomada de decisões em saúde pública. É importante ressaltar que a avaliação de impacto epidemiológica nem sempre é capaz de estabelecer uma relação causal entre uma intervenção e seus efeitos na saúde da população, devido a limitações como viés de seleção, confundimento e outras fontes de erro. No entanto, quando realizada de forma rigorosa e cuidadosa, pode fornecer evidências sólidas para apoiar a tomada de decisões em saúde pública e o aprimoramento de políticas e programas de saúde. Abordagem epidemiológica na avaliação de impacto 1.2 Os indicadores de saúde podem ser utilizados na gestão da Estratégia Saúde da Família (ESF), a fim de fornecer informações objetivas e mensuráveis sobre o desempenho e os resultados Uso de indicadores de saúde na gestão da ESF 1.3 das unidades de saúde da família. Dessa forma, utiliza-se, por exemplo, cobertura vacinal, taxa de consultas médicas e de enfermagem, e proporção de visitas domiciliares realizadas. Além disso, eles são utilizados para avaliar a qualidade da atenção primária prestada pelas unidades de saúde da família; logo, são indicadores relacionados à prevenção, ao diagnóstico precoce, ao tratamento e acompanhamento de doenças crônicas e transmissíveis, à saúde materno-infantil, à saúde mental, entre outros. Os indicadores de saúde também são utilizados para identificar as principais necessidades de saúde da comunidade atendida pela ESF e para orientar o planejamento e a alocação de recursos nas unidades de saúde da família. No primeiro caso, podemos incluir indicadores de morbidade, mortalidade, condições de vida e acesso aos serviços de saúde, os quais ajudam a direcionar as ações de saúde de acordo com as necessidades da população; enquanto, no segundo, a identificação de áreas prioritárias para intervenção, a distribuição equitativa de recursos humanos e materiais, e o desenvolvimento de estratégias para melhorar a eficiência e eficácia dos serviços de saúde. Por fim, eles são utilizados para avaliar o impacto das intervenções de saúde realizadas pela ESF, ou seja, fazem a monitorização de indicadores de saúde antes e depois da implementação das intervenções, a comparação com grupos de controle e a avaliação do alcance dos objetivos e metas estabelecidos. De forma geral, os indicadores de saúde desempenham um papel fundamental na gestão da ESF, fornecendo informações essenciais para monitorar o desempenho, avaliar a qualidade da atenção primária, identificar necessidades de saúde da comunidade, planejar e alocar recursos de forma eficiente, e avaliar o impacto das intervenções. Eles ajudam a orientar as ações de saúde, promover a melhoria contínua dos serviços e garantir a prestação de uma atenção primária de qualidade à população atendida pela ESF. Construção de intervenções baseadas em evidências 1.4 Construção de intervenções baseadas em evidências Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou acesse o link: "https://player.vimeo.com/video/957095936". A construção de intervenções baseadas em evidências é um processo fundamental na gestão da Estratégia Saúde da Família (ESF), pois visa implementar práticas e políticas de saúde que tenham demonstrado eficácia na melhoria dos resultados de saúde da população. 1. Identificação do problema de saúde: o primeiro passo é identificar os principais problemas de saúde enfrentados pela comunidade atendida pela ESF. Isso pode ser feito por meio da análise de indicadores de saúde, dados epidemiológicos, levantamentos de saúde comunitária e consulta aos profissionais de saúde e à comunidade. 2. Revisão da literatura: uma revisão da literatura científica deve ser realizada para identificar as melhores práticas e intervenções comprovadas como eficazes na abordagem do problema de saúde identificado. Ou seja, é necessário buscar por estudos clínicos, revisões sistemáticas, diretrizes clínicas e outras fontes de evidências científicas. 3. Adaptação à realidade local: as intervenções identificadas na revisão da literatura precisam ser avaliadas quanto à relevância e viabilidade para a realidade local da ESF. Logo, devem ser considerados fatores como as características da população atendida, os recursos disponíveis, o contexto socioeconômico e cultural, entre outros. 4. Desenvolvimento do plano de intervenção: com base na revisão da literatura e na adaptação à realidade local, deve ser desenvolvido um plano de intervenção detalhado, descrevendo os objetivos, as estratégias, as atividades, os recursos necessários, o cronograma de implementação e os indicadores de avaliação. 5. Implementação da intervenção: o plano de intervenção, então, deve ser implementado de forma prática. Essa aplicação envolve a mobilização de recursos humanos, materiais e financeiros necessários, o treinamento dos profissionais de saúde envolvidos, a sensibilização da comunidade e a coordenação das atividades. 6. Monitoramento e avaliação: durante e após a implementação da intervenção, devem ser realizados monitoramento e avaliação, a fim de avaliar o progresso em relação aos objetivos estabelecidos, identificar desafios e obstáculos e ajustar o plano de intervenção conforme necessário. Para isso, é necessário acompanhar os indicadores de saúde relevantes, a coleta de dados, a análise dos resultados e a comunicação dos achados para todas as partes interessadas. 7. Disseminação dos resultados: por fim, os resultados da intervenção precisam ser disseminados para profissionais de saúde, gestores, tomadores de decisão e outros interessados, com o objetivo de compartilhar as lições aprendidas, algumas boas práticas e evidências sobre a eficácia das intervenções implementadas. Ao seguir essas etapas, a ESF pode desenvolver e implementar intervenções baseadas em evidências eficazes, relevantes e sustentáveis, contribuindo para a melhoria da saúde da população e para o alcance dos objetivos da ESF em promover uma atenção primária de qualidade e centrada na comunidade.Recapitulando Nesta unidade, vimos como as taxas de mortalidade, letalidade e morbidade são medidas cruciais para compreender a incidência e o impacto das doenças em uma população. A taxa de mortalidade indica o número de óbitos em uma população durante um período específico, sendo fundamental para avaliar o estado de saúde e identificar tendências ao longo do tempo; e a de letalidade descreve a proporção de indivíduos com uma doença específica que morrem devido a essa condição, sendo útil para avaliar a gravidade da doença e a eficácia dos tratamentos disponíveis. Já a taxa de morbidade reflete a frequência de uma doença em uma população em um determinado período, fornecendo informações essenciais para monitorar a carga de doenças, identificar grupos de risco e avaliar a eficácia das intervenções de saúde pública. Também estudamos que a interpretação e aplicação prática das taxas epidemiológicas e indicadores de saúde são fundamentais para compreender a saúde de uma população, para identificar problemas de saúde, para orientar intervenções e para avaliar o impacto das ações de saúde pública. Enquanto as taxas ajudam a identificar problemas de saúde prevalentes, detectar mudanças ao longo do tempo e orientar o planejamento de políticas de saúde, os indicadores de saúde desempenham um papel crucial na gestão da Estratégia Saúde da Família (ESF), fornecendo informações para monitorar o desempenho das equipes de saúde, avaliar a qualidade da atenção primária, identificar necessidades de saúde da comunidade e avaliar o impacto das intervenções de saúde implementadas. Autoria Autora Graziani Izidoro Ferreira Doutora em Enfermagem pela Universidade de Brasília. Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal de São Carlos. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia e em Gestão de Políticas Públicas Informadas. Atualmente, é chefe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde da Região Central de Saúde do Distrito Federal, coordenando a execução do Plano Anual de Educação Permanente em Saúde local. Atua como docente nas disciplinas de Saúde da Mulher, Saúde da Família, Vigilância em Saúde, Bioética, Ética e Lei do Exercício Profissional e Políticas Públicas em Saúde, bem como na orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e Iniciação Científica no Centro Universitário Unieuro. Foi membro do conselho científico do Instituto de Gestão Estratética de Saúde do Distrito Federal (IGESDF). É membro do corpo editorial da Revista Saúde e Inovação e da Revista Médica Eletrônica da Universidade de Ciências Médicas de Matanzas - Cuba. É revisora ad hoc da Revista Comunicação em Ciências da Saúde, Arquivos de Ciências da Saúde e do European Journal of Bioethics. Como pesquisadora, trabalha nas linhas de pesquisa em Cuidado e Saúde, Saúde da Mulher, Políticas Públicas, Bioética, Ética e Integridade Científica, por meio do desenvolvimento de estudos epidemiológicos e qualitativos, de revisões integrativas, de sistemática e de escopo. Trabalhou como enfermeira assistencial no Pronto Socorro do Hospital Regional da Asa Norte; como enfermeira especialista em pesquisa, responsável pela coordenação de pesquisas clínicas no Centro de Pesquisa do Hospital de Base do Distrito Federal; e como enfermeira domiciliar em pesquisa clínica na empresa inglesa Medical Research Network. Foi responsável, como gestora, pela coordenação de estágio em Enfermagem do Centro Universitário Unieuro de 2018 a 2020. Glossário Medidas quantitativas utilizadas para avaliar diferentes aspectos do estado de saúde de uma população. Medida que descreve a proporção de indivíduos que, ao contrair uma determinada doença, acabam morrendo devido a ela. Medidas quantitativas utilizadas na epidemiologia para descrever a ocorrência e a distribuição de doenças em uma população. Indicadores de saúde Taxa de letalidade Taxas epidemiológicas Bibliografia BARRETO, M. L. 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