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Padrão de Resposta 
Simulado 2ª Fase – XXXIII Exame de Ordem Unificado
Página 2 de 7 
SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – PEÇA PROCESSUAL
Enunciado
A Lei Federal n. 13.467/2017 alterou a redação do art. 394-A da CLT, dispondo nos incisos II e III que: “Sem prejuízo 
de sua remuneração, nesta incluído o valor do adicional de insalubridade, a empregada deverá ser afastada: II – das 
atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde, emitido por 
médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação; III – de atividades consideradas 
insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, 
que recomende o afastamento durante a lactação”. Antes da alteração pela Lei Federal n. 13.467/2017, a redação 
era a seguinte: Art. 394-A. CLT – “A empregada gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a 
lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local salu-
bre”. A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, acreditando que a alteração do art. 394-A pela Lei 
n. 13.467/2017 afronta a Constituição Federal, contrata os seus serviços como advogado(a) para que elabore a peti-
ção inicial da medida judicial cabível, de modo que o Tribunal Superior competente reconheça a incompatibilidade 
do referido ato normativo com a Constituição da República Federativa do Brasil.
Gabarito comentado
ITEM PONTUAÇÃO NOTA
Endereçamento
1. Endereçamento: Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal (0,10). 0,00/0,10
Legitimidade
2. Autor: a ação deve ser proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores 
Metalúrgicos, (0,10).
0,00/0,10
3. Legitimidade ativa: decorre do disposto no Art. 103, IX OU no Art. 2º, inciso IX, 
da Lei nº 9.868/99 (0,10), estando presente a pertinência temática (0,20).
0,00/0,10/0,30
4. Devem ser indicados o Congresso Nacional (0,10) e o Presidente da República 
(0,10) como os autores da Lei nº 13.467/2017.
0,00/0,10/0,20 
Cabimento
5. Lei Federal dissonante da Constituição da República (0,20)), conforme previsto 
no Art. 102, inciso I, alínea a, da CRFB/88 (0,10).
0,00/0,20/0,30
Fundamentos de mérito
O examinando deve informar e demonstrar, justificadamente, os preceitos funda-
mentais da CRFB/88 violados, quais sejam: 
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Simulado 2ª Fase – XXXIII Exame de Ordem Unificado
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SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
ITEM PONTUAÇÃO NOTA
6. A proteção à maternidade é um direito social (0,60), conforme o art. 6º da 
CF (0,10) 
0,00/0,60/0,70
7. A proteção para que a gestante e a lactante não sejam expostas a atividades 
insalubres caracteriza-se como importante direito social instrumental que pro-
tege não apenas a mulher como também a criança (0,50), conforme o art. 227 
da CF (0,10) 
0,00/0,50/0,60
8. É inconstitucional a expressão “quando apresentar atestado de saúde, emitido 
por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento” OU é proibido 
o trabalho da gestante ou da lactante em atividades insalubres. (0,50)
0,00/0,50
9. proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, 
nos termos da lei, (0,50) conforme Art. 7º, XX, CF (0,10). 
0,00/0,50/0,60
Fundamentos da liminar
12. Patente afronta aos referidos preceitos fundamentais OU plausibilidade do 
direito OU fumus boni iuris ou fumaça do bom direito (0,30).
0,00/0,30
13. Urgência OU o periculum in mora OU o perigo de lesão grave caso a Lei 
n.13.467/2017. permaneça em vigor (0,40)
0,00/ 0,40
Pedidos
14. Pedido de medida liminar com o objetivo específico de suspender os efeitos da 
Lei n. 13.467/2017. (0,30)
0,00/0,30
15. Procedência da ação direta de inconstitucionalidade para que seja reconhecida 
a inconstitucionalidade da Lei n. 13.467/2017. (0,50).
0,00/0,50
Fechamento
16. Data, nome, advogado e OAB (0,10). 0,00/0,10
PEÇA: ADI
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2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 01
Enunciado
A Constituição do Estado do Rio Grande do Sul estabeleceu como requisitos para a implantação de instalações in-
dustriais relacionadas com a produção de energia nuclear:
Art. 256. A implantação, no Estado, de instalações industriais para a produção de energia nuclear dependerá de 
consulta plebiscitária, bem como do atendimento às condições ambientais e urbanísticas exigidas em lei estadual.
Art. 257. É vedado, em todo o território estadual, o transporte e o depósito ou qualquer outra forma de disposição 
de resíduos que tenham sua origem na utilização de energia nuclear e de resíduos tóxicos ou radioativos, quando 
provenientes de outros Estados ou Países.
A) A lei estadual do Rio Grande do Sul é formalmente compatível com a Constituição da República? (0,65)
B) As usinas que operem com reator nuclear poderão ter sua localização definida em lei estadual? (0,60)
Gabarito comentado
A) A lei estadual do Rio Grande do Sul é formalmente incompatível com a Constituição da República, visto que a 
Constituição Federal outorgou à União, em caráter privativo, a competência para legislar sobre “atividades nucleares 
de qualquer natureza” (art. 22, XXVI). 
B) Segundo a CF/88, as usinas que operem com reator nuclear não poderão ter sua localização definida em lei 
estadual: “as usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que 
não poderão ser instaladas” (art. 225, § 6º).
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PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 02
Enunciado
Felipe foi selecionado para atuar como praça prestadora de serviço militar inicial, fato que lhe permitirá ser o princi-
pal responsável pelos meios de subsistência de sua família. No entanto, ficou indignado ao saber que sua remunera-
ção será inferior ao salário-mínimo, contrariando o texto constitucional, insculpido no art. 7º, inciso IV, da CRFB/88. 
Desesperado com tal situação, Felipe entrou no gabinete do seu comandante e o questionou, de forma ríspida e 
descortês, acerca dessa remuneração supostamente inconstitucional, sofrendo, em consequência dessa conduta, 
punição administrativo-disciplinar de prisão por 5 dias, nos termos da legislação pertinente. Desolada, a família de 
Felipe procurou um advogado para saber sobre a constitucionalidade da remuneração inferior ao salário-mínimo, 
bem como da possibilidade de a prisão ser relaxada por ordem judicial.
A) Cabe habeas corpus em relação às punições disciplinares militares?
B) A remuneração inferior ao salário-mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial viola a Constitui-
ção Federal?
Gabarito comentado
A) Não. Não caberá HabeasCorpus em relação a punições disciplinares militares de acordo com o art. 142. § 2º, da 
CF, salvo se houver ilegalidade, que neste caso caberá Habeas Corpus.
RE. MATÉRIA CRIMINAL. PUNIÇÃO DISCIPLINAR MILITAR. Não há que se falar em violação ao art. 142, § 2º, da 
CF, se a concessão de HC, impetrado contra punição disciplinar militar, volta-se tão-somente para os pressupostos 
de sua legalidade, excluindo a apreciação de questões referentes ao mérito. Concessão de ordem que se pautou 
pela apreciação dos aspectos fáticos da medida punitiva militar, invadindo seu mérito. A punição disciplinar militar 
atendeu aos pressupostos de legalidade, quais sejam, a hierarquia, o poder disciplinar, o ato ligado à função e 
a pena susceptível de ser aplicada disciplinarmente, tornando, portanto, incabível a apreciação do HC. Recurso 
conhecido e provido. (STF – RE 338840).
B) Não. A remuneração inferior ao salário-mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial não viola 
a Constituição de 1988 – SV 6: Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário-
mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial. I – A CF/88 não estendeu aos militares a garantia de 
remuneração não inferior ao salário-mínimo, como o fez para outras categorias de trabalhadores.
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2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 3
Enunciado
Em 2005, visando conferir maior estabilidade e segurança jurídica à fiscalização das entidades dedicadas à pesquisa 
e à manipulação de material genético, o Congresso Nacional decidiu discipliná-las por meio da Lei Complementar 
X, embora a Constituição Federal não reserve a matéria a essa espécie normativa. Posteriormente, durante o ano 
de 2017, com os avanços tecnológicos e científicos na área, entrou em vigor a Lei Ordinária Y, prevendo novos 
mecanismos fiscalizatórios a par dos anteriormente estabelecidos, bem como derrogando alguns artigos da Lei 
Complementar X.
A) Existe hierarquia normativa entre a Lei Complementar e a Lei Ordinária? (0,60)
B) No caso em análise, a Lei Complementar X pode vir a ser revogada por Lei Ordinária? (0,65)
Gabarito comentado
A) Não. Conforme entendimento do STF, a rigor, não há hierarquia normativa entre Lei Complementar – LC e Lei 
Ordinária – LO, pois ambas são espécies normativas primárias, previstas no art. 59 da CF/88.
B) Sim, A Lei Complementar X, por tratar de matéria a respeito da qual não se exige a referida espécie normativa, 
pode vir a ser revogada por Lei Ordinária posterior que verse sobre a mesma temática.
Conforme entendimento do STF (RE419.629; RE377.457; RE382.964), as matérias não reservadas expressamente à 
LC e a nenhuma outra espécie normativa que eventualmente forem disciplinadas por LC – como é o caso em tela, 
haja vista não haver exigência constitucional de LC para este assunto – podem ser alteradas por LO. O STF afirma, 
portanto, que a lei cuja matéria poderia ter sido veiculada por LO tem essência de LO, embora seja formalmente LC, 
razão pela qual pode ser alterada por LO. (STF, ADC 1; RE419.629; AI637.299-AgR; inf 459).
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2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 4
Enunciado
O Presidente da República deu um soco no olho de um indivíduo, porque este vestia a camisa do Flamengo, time 
adversário do Presidente. O incidente foi presenciado por policiais. Com base no caso em análise, responda as 
questões a seguir.
A) Os policiais poderão efetuar a prisão em flagrante do Presidente da República?
B) O Presidente da República poderá ser responsabilizado pelo seu ato em algum momento?
Gabarito comentado
A) Não. Enquanto não sobrevier sentença condenatória nas infrações comuns, o Presidente da República não está 
sujeito à prisão (0,55) conforme o art. 86. § 3º, CF (0,10).
B) Sim. O presidente poderá ser responsabilizado pelo seu ato após o término do mandato (perante a justiça comum). 
(0,40) Conforme o art. 86. § 4º, o Presidente da República, na vigência do seu mandato, não pode ser responsabilizado 
por atos estranhos ao exercício de suas funções (cláusula de irresponsabilidade penal temporária) (0,20).
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2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Enunciado
O Tribunal de Justiça do Estado Alfa julgou a improcedente ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo Pre-
feito do município Beta, tendo o acórdão declarado constitucional norma da Lei Orgânica Municipal, de iniciativa 
da Câmara dos Vereadores, que aumentou a remuneração dos servidores públicos do referido município. No prazo 
recursal, foram ofertados embargos declaratórios, improvidos. Contratado como advogado pelo Prefeito do muni-
cípio, após a decisão proferida nos embargos declaratórios, apresente a peça cabível.
Gabarito comentado
Quesito Avaliado Valores
Item 1 – Petição de interposição do recurso endereçada ao TJ do Estado Alfa. 0,00/0,50
Item 2 – Razões endereçadas ao STF. 0,00/0,50
Item 3 – Recorrente – Prefeito do município Beta (0,25)/recorrida – Câmara Munici-
pal. (0,25)
0,00/0,25/0,50
Item 4 – Cabimento do RE (CRFB, Art. 102, III, “a” e/ou “c”). (0,25) 0,00/0,25
Item 5 – Repercussão geral. 0,00/0,50
Item 6 – Prequestionamento. 0,00/0,50
Item 7 – Fundamentação – Menção ao princípio da simetria ou da norma de obser-
vância obrigatória. (0,50)
CRFB, Art. 29, caput. (0,10)
Inconstitucionalidade formal subjetiva. (0,40)
Competência do Chefe do Executivo (prefeito) para propor projeto de lei que visa a 
aumentar a remuneração dos Servidores Públicos. (0,40)
Art. 61, §1°, II, “a”. (0,10)
0,00/1,50
Item 8 – Pedido de provimento do recurso (especificação). 0,00/0,75
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 1
Enunciado
Maria é servidora do Judiciário há vinte anos. Infelizmente, envolveu-se em um acidente automobilístico que a 
deixou com severas limitações cognitivas e motoras.
Na qualidade de advogado(a) consultado(a), responda aos itens a seguir.
A) Há previsibilidade na Constituição Federal no que tange à aposentadoria de Maria? (0,65)
B) Supondo que Maria tivesse direito ao auxílio-alimentação enquanto estava na ativa, ao ingressar na inatividade, 
ela mantém esse direito? (0,60)
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PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
Gabarito comentado
A) Sim. Maria será aposentada por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em 
que está investida, visto ser insuscetível de readaptação (0,55). Art. 40, §1º, I, da CF/88 (0,10).
B) Não. O direito ao auxílio alimentação é exclusivo dos servidores ativos, de forma que, ao 
passar para a inatividade,ela perde tal direito (0,50), em conformidade com a Súmula Vincu-
lante n. 55 do STF ou Art. 49, §1º, da Lei n. 8.112/1990 (0,10).
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 2
Enunciado
A Confederação Sindical ZZ, que zelava pelos interesses dos profissionais da área de saúde, ajuizou ação declaratória 
de constitucionalidade (ADC) da Lei Estadual n. XX, que estabeleceu importantes medidas em prol da realização de 
exames, em caráter preventivo, com o objetivo de detectar a presença de patologias de natureza viral. Como esse 
diploma normativo gerou muita insatisfação por parte de algumas sociedades empresárias, foram ajuizadas diver-
sas demandas que postulavam a sua não aplicação sob o argumento de ser inconstitucional, sendo atendidos, em 
muitas delas, os pedidos formulados. Em caráter cautelar, ZZ postulou a suspensão do julgamento dos processos 
que envolvessem a aplicação da Lei Estadual n. XX, até o julgamento definitivo da ADC. 
A) Há irregularidade na ação declaratória de constitucionalidade? (0,65)
B) É cabível medida cautelar nas ações declaratórias de constitucionalidade? (0,60)
Gabarito comentado
A) Sim. Não é possível ajuizar a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato norma-
tivo estadual, apenas federal, conforme o art. 102, I, “a”, CF/88.
B) Sim. Art. 21 da Lei n. 9868/1999. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria abso-
luta de seus membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de cons-
titucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o 
julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação 
até seu julgamento.
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ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 3
Enunciado
O Município Beta, situado em região com elevado potencial turístico, editou a Lei n. XX/2019, segundo a qual os 
supermercados deveriam disponibilizar funcionários para ensacar os itens adquiridos por seus clientes. A edição 
desse diploma normativo decorreu de ampla campanha popular, já que, nos finais de semana e nos feriados, a 
população do Município Beta chegava a triplicar, sendo que a ausência dos empacotadores acarretava a formação 
de extensas filas nesses locais, causando grande desconforto aos munícipes. No mesmo ano, o Município Beta 
editou a Lei n. XY/2019, estabelecendo que os supermercados e hipermercados do Município Beta estavam obri-
gados a colocar à disposição dos consumidores pessoal suficiente no setor de caixas, de forma que a espera na fila 
para o atendimento fosse de, no máximo, 15 minutos.
De acordo com o caso em análise, responda as questões:
a) À Lei n. XX/2019 é compatível com a Constituição Federal de 1988? (0,65)
b) À Lei n. XY/2019 é compatível com a Constituição Federal de 1988? (0,60)
Gabarito comentado
A) Não. A Lei n. XX/2019 é incompatível com a Constituição Federal, visto que viola o princípio 
da livre iniciativa (0,55), conforme art. 1º, IV, e 170 da CRFB. (0,10)
Recurso Extraordinário julgado improcedente para a fixação da seguinte tese em Repercussão 
Geral (art. 1.038, § 3º, do CPC/2015): “São inconstitucionais as leis que obrigam supermerca-
dos ou similares à prestação de serviços de acondicionamento ou embalagem das compras, 
por violação ao princípio da livre iniciativa (art. 1º, IV, e 170 da Constituição)”.
(RE n. 839950, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 24/10/2018, PROCESSO 
ELETRÔNICO DJe-081 DIVULG 01-04-2020 PUBLIC 02-04-2020).
B) Sim. Trata-se de assunto de interesse local, sendo, portanto, de competência dos Municípios 
(0,50) segundo o art. 30, I, da CF/88 (0,10).
“É constitucional lei municipal que estabelece que os supermercados e hipermercados do 
Município ficam obrigados a colocar à disposição dos consumidores, pessoal suficiente no setor 
de caixas, de forma que a espera na fila para o atendimento seja de, no máximo, 15 minutos.
Isso porque compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local, notadamente 
sobre a definição do tempo máximo de espera de clientes em estabelecimentos empresariais.
Vale ressaltar que essa lei municipal não obriga a contratação de pessoal, e sim sua colocação 
suficiente no setor de caixas para o atendimento aos consumidores”.
STF. 1ª Turma. ARE n. 809489 AgR/SP, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 28/5/2019 (Info 942).
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ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 4
Enunciado
A Associação Alfa obteve decisão favorável, transitada em julgado, em mandado de injunção coletivo ajuizado com 
o objetivo de assegurar o exercício de certos direitos por seus associados, os quais se mostravam pertinentes com 
suas finalidades. A decisão determinou a aplicação, por analogia, de uma lei já existente. Após o trânsito em jul-
gado, a Associação Alfa tomou conhecimento de que diversos associados, anos antes, embora tenham tomado 
ciência comprovada do mandado de injunção coletivo, não desistiram dos mandados de injunção individuais que 
tinham ajuizado. Além disso, poucos anos depois do trânsito em julgado, foi editada a norma regulamentadora, 
a Lei n. YY, que se mostrava mais desfavorável aos beneficiários que a decisão judicial.
De acordo com o caso em análise, responda as questões:
A) A decisão favorável à Associação Alfa beneficia os associados que não requereram a desistência das demandas 
individuais?
B) Quais os efeitos que a Lei n. YY produz?
Gabarito comentado
A) A decisão favorável à Associação Alfa não beneficia os associados que não requereram 
a desistência das demandas individuais, conforme o art. 13 da Lei n. 13.300/2016.
Art. 13. No mandado de injunção coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente às pes-
soas integrantes da coletividade, do grupo, da classe ou da categoria substituídos pelo impe-
trante, sem prejuízo do disposto nos §§ 1º e 2º do art. 9º.
Parágrafo único. O mandado de injunção coletivo não induz litispendência em relação aos 
individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante que não requerer a 
desistência da demanda individual no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada 
da impetração coletiva.
B) Os efeitos que a Lei n. YY produz é ex nunc (não retroativos), conforme o art. 11 da Lei n. 
13.300/16.
Art. 11. A norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos ex nunc em relação aos 
beneficiados por decisão transitada em julgado, salvo se a aplicação da norma editada lhes for 
mais favorável. 
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presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Enunciado
João, empresário, decidiu investir parte de seu patrimônio na construção de um edifício em terreno de sua proprie-
dade no município Alfa, onde reside. Como o terreno está localizado ao lado de um imóvel considerado patrimônio 
histórico, o empresário solicitou autorização do Secretário Municipal do Meio Ambiente para dar início à execução 
de seu projeto,e celebrou contrato administrativo com a sociedade empresária ZZ, que seria responsável pela re-
alização das obras de reforma. Com resposta favorável do Secretário Municipal do Meio Ambiente, o empresário 
foi autorizado a dar início à construção do prédio. Porém, os laudos de peritos técnicos indicaram que a construção 
causará danos estruturais ao imóvel considerado patrimônio histórico. Maria, cidadã, residente e eleitora do Mu-
nicípio Beta, viveu sua infância no Município Alfa, pelo qual possui grande apreço, e quer ajuizar a medida judicial 
cabível para anular o ato lesivo ao patrimônio histórico.
Gabarito comentado
ITEM PONTUAÇÃO
Endereçamento
1. A petição deve ser endereçada ao Juízo Cível ou ao Juízo de Fazenda Pública (0,10). 0,00/0,10
2. Demandante: Maria (0,10). 0,00/0,10
3. Demandados: João, empresário (0,10), Secretário Municipal do Meio Ambiente 
(0,10) Sociedade empresária ZZ (0,10).
0,00/0,10/0,20/0,30
4. Preliminar de legitimidade ativa de Maria, no sentido e que a autora é cidadã com direi-
tos políticos vigentes, conforme título de eleitor (0,10), tal como exige o art. 5º, inciso 
LXXIII, da CRFB OU o art. 1º, caput, da Lei n. 4.717/1965 (0,10).
0,00/0,10/0,20
Legitimidade passiva
5. Secretário Municipal do Meio Ambiente, por autorizar o início da construção do 
prédio (0,10), nos termos do art. 6º, caput, da Lei n. 4.717/1965 (0,10).
0,00/0,10/0,20
6. João, por celebrar o contrato administrativo (0,10), nos termos art. 6º, caput, da Lei n. 
4.717/1965 (0,10).
0,00/0,10/0,20
7. Sociedade Empresária ZZ por se beneficiar do contrato administrativo (0,10), nos termos 
do art. 6º, caput, da Lei n. 4.717/1965 (0,10).
0,00/0,10/0,20
8. A do Município Alfa, por se almejar a declaração de nulidade do contrato administra-
tivo (0,10), nos termos do art. 6º, § 3º, da Lei n. 4.717/1965 (0,10).
0,00/0,10/0,20
Cabimento da ação
9. É possível o uso da ação popular porque o contrato administrativo é lesivo ao patrimô-
nio histórico (0,20), com base no art. 5º, inciso LXXIII, da CRFB (0,10).
0,00/0,20/0,30
Fundamentos de mérito
10. O conjunto urbano de valor histórico, alcançado pelo contrato administrativo, integra 
o patrimônio cultural brasileiro (0,40), conforme o art. 216, inciso V, da CRFB OU art. 216, 
§ 1º, da CRFB (0,10).
0,00/0,40/0,50
Padrão de Resposta 
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SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
11. O fato de Maria ser eleitora em Município diverso daquele onde ocorreram as irregula-
ridades não a impede de ajuizar ação popular (0,50), visto que não pode haver distinções 
entre brasileiros ou preferências entre si (0,20) de acordo com o art. 19, III, da CRFB (0,10).
0,00/0,50/0,70/0,80
12. O contrato administrativo celebrado é nulo (0,20), em razão da inobservância das 
normas constitucionais vigentes (0,20), segundo o art. 2º, alínea c, E parágrafo único, 
alínea c, da Lei n. 4.717/1965 (0,10).
0,00/0,20/0,40/0,50
Pedidos
13. Concessão de provimento liminar, para impedir/suspender o início de execução do 
contrato administrativo (0,10), segundo o art. 5º, § 4º, da Lei n. 4.717/1965 (0,10).
0,00/0,10/0,20
14. O fumus boni iuris decorre da ofensa à ordem constitucional (0,20). 0,00/0,20
15. O periculum in mora decorre da iminência de serem causados danos ao patrimônio 
histórico-cultural (0,20).
0,00/0,20
16. Declaração de nulidade do contrato administrativo (0,20). 0,00/0,20
17. Produção de provas (0,20). 0,00/0,20
18. Juntada dos documentos (0,10), inclusive título de eleitor (0,10). 0,00/0,10/0,20
Fechamento
19. Valor da causa (0,10). 0,00/0,10
20. Local, data, nome e OAB (0,10). 0,00/0,10
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 1
Enunciado
A Lei Estadual n. XX/1990 impôs que toda pessoa física ou jurídica que disponibilizasse local para estacionamento 
deveria prestar o serviço de segurança em tais estabelecimentos, além de exigir a utilização de empregados pró-
prios na entrada e saída dos estacionamentos, impedindo, dessa forma, a terceirização. Preocupada com a situação 
no Estado Alfa, a Confederação Nacional do Comércio, contratou os seus serviços como advogado(a) para ajuizar a 
medida judicial cabível, de modo que o Tribunal Superior competente reconheça a incompatibilidade do referido 
ato normativo com a Constituição da República Federativa do Brasil.
A) A lei estadual XX/1990 é compatível com a Constituição Federal? (0,80)
B) Qual medida judicial seria cabível para que o Tribunal Superior reconheça a incompatibilidade do referido ato 
normativo com a Constituição da República Federativa do Brasil? (0,45)
Gabarito comentado
A) Não. Há inconstitucionalidade formal por violação competência privativa da União para legislar sobre Direito 
Civil (0,20) conforme dispõe o art. 22, inciso I, da CRFB/1988 e Direito do Trabalho (0,20) conforme dispõe o art. 22, 
inciso I, da CRFB/1988 (0,10). Além disso, há inconstitucionalidade material por violação ao princípio constitucional 
da livre iniciativa OU livre concorrência (0,30), prevista no art. 170, IV, OU art. 174 da CRFB/1988 (0,10).
B) AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (0,35) com fundamento no art. 102, I, “a”, da CRFB/1988 OU na Lei n. 
9.868/1999 (0,10).
Padrão de Resposta 
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PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 2
Enunciado
Maria graduou-se em Direito e passou no Exame da Ordem, tornando-se advogada. Logo na primeira semana de 
Trabalho, foi contratada para atuar na defesa dos interesses de Marcos, que estava sendo investigado pela Polícia Ci-
vil, da suposta prática de homicídio. Maria, foi a delegacia para ter acesso às diligências já documentadas no inqué-
rito policial, ocorre que o Delegado negou qualquer acesso a Maria, sob o argumento que tudo acontece naquela 
delegacia corre sob segredo absoluto, não podendo inclusive ter cópia ou vistas dos documentos. Maria, resolveu 
te consultar, para saber se a atitude do delegado encontrava respaldo em lei. 
A) A atitude do delegado afronta a Constituição ou Jurisprudência do STF? (0,65)
B) Caso haja violação, qual a medida judicial cabível? (0,60)
Gabarito comentado
A) Sim. A atitude do Delegado afronta a Constituição e Jurisprudência do STF visto ser direito do defensor, no 
interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento 
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de 
defesa (Súmula Vinculante n. 14) (0,55), violando assim a ampla defesa e o contraditório, conforme art. 5º, LV, da 
CF (0,10).
B) A medida judicial cabível será a Reclamação Constitucional (0,50), conforme o art. 103-A, § 3º, da CF, por violar a 
Súmula Vinculante n. 14 do STF. (0,10)
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 3
Enunciado
Joana, vereadora no Município Alfa, alugou imóvel de sua propriedade, situado no mesmo município, para o Esta-
do estrangeiro XX, que ali instalou um serviço assistencial para pessoas carentes. Após alguns anos, momento em 
que o contrato de locação, nos termos da lei brasileira, se encontrava vigendo por prazo indeterminado, o Estado 
estrangeiro XX “comunicou” a Joana que ele, consoante a sua legislação, se tornara proprietário do imóvel, fazendo 
cessar o pagamento de aluguéis. Joana, sentindo-se esbulhada em sua propriedade, decidiu ajuizar ação em face 
do Estado estrangeiro XX.
A) A referidaação deve ser ajuizada perante qual juízo? (0,60)
B) Caso a sentença não seja favorável a Joana, é possível recorrer? (0,65)
Padrão de Resposta 
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2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
Gabarito comentado
A) Perante a Justiça Federal (0,50), conforme o artigo 109, II, da CF (0,10). Aos juízes federais, compete processar 
e julgar as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou 
residente no País.
B) Sim. É possível ajuizar um Recurso Ordinário Constitucional (0,35) perante o Superior Tribunal de Justiça (0,15), 
conforme o art. 105, II, “c”, da CF (0,15). 
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: (...)
II – julgar, em recurso ordinário: (...)
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do 
outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 4
Enunciado
O Presidente da República deu um tiro na cabeça de João, um indivíduo, que deu “luz alta”, após o Presidente lhe fe-
char no trânsito. O incidente foi presenciado por policiais. Com base no caso em análise, responda as questões a seguir.
A) Os policiais poderão efetuar a prisão em flagrante do Presidente da República? (0,65)
B) O Presidente da República poderá ser responsabilizado pelo seu ato em algum momento? (0,60)
Gabarito comentado
A) Não. Enquanto não sobrevier sentença condenatória nas infrações comuns, o Presidente da República não está 
sujeito à prisão (0,55) conforme o art. 86, § 3º, da CF (0,10).
B) Sim. O Presidente poderá ser responsabilizado pelo seu ato após o término do mandato (perante a justiça comum) 
(0,40). Conforme o art. 86, § 4º, o Presidente da República, na vigência do seu mandato, não pode ser responsabilizado 
por atos estranhos ao exercício de suas funções (cláusula de irresponsabilidade penal temporária) (0,20).
Padrão de Resposta 
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2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – PEÇA PROCESSUAL
Enunciado
O Município Alfa editou legislação que criou o benefício denominado “aluguel social” para pessoas que tiveram 
suas moradias destruídas pelas fortes chuvas que assolaram o referido Município. Para ter direito ao benefício do 
“aluguel social”, bastava o preenchimento dos requisitos objetivos estabelecidos na mencionada norma, dentre os 
quais a situação de hipossuficiência e a comprovação de comprometimento das residências familiares pelos men-
cionados fatos da natureza.
Maria preenche todos os requisitos determinados na lei e, ao contrário de outras pessoas que se encontravam na 
mesma situação, teve indeferido o seu pedido pela autoridade competente (Secretário Municipal) na via adminis-
trativa, sob o argumento que o “aluguel social” está no âmbito da discricionariedade da Administração. Além disso, 
segundo o Secretário, não seria possível pleitear judicialmente tal benefício, visto que o mérito não pode ser invadi-
do pelo Poder Judiciário, sob pena de violação do princípio da separação dos Poderes. Poucos dias após o ocorrido, 
Maria te procura, jovem advogado(a), a fim de obter de forma célere o benefício em questão, diante da existência 
de prova pré-constituída acerca de suas alegações.
Gabarito comentado
MANDADO DE SEGURANÇA
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS
ITEM PONTUAÇÃO
Ao Juízo de Direito da Vara de Fazenda Pública OU Vara Cível OU Vara Única da Comarca 
do Município Alfa (0,10)
0,00 /0,10
Qualificação das partes: 
Impetrante: Maria (0,10).
Autoridade coatora: Secretário Municipal (0,10).
Pessoa jurídica a que se vincula a autoridade: Município Alfa (0,10).
0,00 /0,10/ 0,20/ 0,30
Cabimento:
É cabível o Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo. (0,50)
0,00 /0,50
Fundamentação
i) O fundamento de que a concessão do “aluguel social” NÃO se submete à discriciona-
riedade da Administração, pois trata-se de ato vinculado. (0,30)
0,30
ii) Inexistência de violação ao princípio da separação de poderes, em decorrência 
do controle de legalidade ou juridicidade a ser exercido sobre tal ato (0,90), diante 
do princípio da inafastabilidade de jurisdição OU conforme o art. 5º, inciso XXXV, da 
CRFB/1988. (0,10)
0,00/ 0,90/ 1,00
iii) Violação de direito líquido e certo da impetrante à concessão do benefício, diante 
do preenchimento de todos os requisitos estabelecidos na lei. (0,60) 
0,00/0,60
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ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
iv) Violação ao princípio da isonomia OU da impessoalidade, diante do deferimento do 
benefício a outras pessoas que estão na mesma situação de Maria (0,60), conforme o 
art. 5º, caput, OU o art. 37, caput, da CRFB/1988. (0,10)
0,00/ 0,60/ 0,70
v) Proteção constitucional ao direito de moradia (0,50), constante do art. 6º da 
CRFB/1988. (0,10).
0,00/ 0,50/ 0,60
Liminar: demonstração da relevância dos fundamentos da impetração, conforme as 
razões de mérito. (0,20)
Há perigo na demora, tendo em vista a urgência da situação, já que a impetrante teve 
sua moradia destruída pelas fortes chuvas e está sem moradia. (0,20)
0,00/ 0,20/ 0,40
Pedidos:
i) Concessão da medida liminar para determinar que a autoridade coatora conceda o 
benefício do aluguel social. (0,20)
0,00/ 0,20
ii) Ao final, a concessão da ordem em definitivo, com confirmação da liminar. (0,20). 0,00/ 0,20
Fechamento
Local, data, assinatura e número de inscrição na OAB. (0,10)
0,00/ 0,10
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 1
Enunciado
A Lei Estadual X/2021 dispôs que o Poder Executivo poderia proibir a suspensão ou o cancelamento de planos de 
saúde por falta de pagamento durante a situação de emergência do novo coronavírus (Covid-19). De acordo com a 
Constituição Federal e a jurisprudência, responda:
A) A Lei Estadual X é formalmente compatível com a Constituição Federal? (0,65)
B) Qual medida judicial seria cabível para que o Tribunal Superior reconheça a incompatibilidade do referido ato 
normativo com a Constituição da República Federativa do Brasil? (0,60)
Gabarito comentado
A) Não. A Lei Estadual X é formalmente incompatível com a Constituição Federal, visto que tratou de tema que é de 
competência privativa da União (0,25). Dessa forma, de acordo com o art. 22, I e VII, da CF/1988, compete à União 
legislar sobre direito civil (0,20) e política de seguros (0,20).
B) AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (0,40) com fundamento no art. 102, I, “a”, da CRFB/1988 OU na Lei 
n. 9.868/1999. (0,20)
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ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 2
Enunciado
Atos generalizados de violência e vandalismo foram praticados nas capitais de alguns estados do país,com ações 
orquestradas pelo crime organizado. Identificados e presos alguns dos líderes desses movimentos, numerosos polí-
ticos, com apoio popular, propuseram a criação, pela forma juridicamente correta, de um juízo especial para apre-
ciação desses fatos, em caráter temporário, a fim de que o julgamento dos líderes presos se revele exemplar.
A) A criação de tal juízo é constitucional? (0,60)
B) Mediante uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), é possível a criação de tal juízo especial? (0,65)
Gabarito comentado
A) Não. É inconstitucional, em razão de vedação expressa da Constituição da República de 1988 à criação de juízo 
ou tribunal de exceção (0,50). CF/1988, art. 5º, XXXVII (0,10) - não haverá juízo ou tribunal de exceção; e LIII - 
ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; - Princípio do Juiz natural.
B) Não. Segundo a Constituição Federal, trata-se de uma cláusula pétrea, portanto, conforme o art.60, § 4º, IV: 
“Não será objeto de deliberação a proposta de Emenda tendente a abolir os direitos e garantias individuais”.
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 3
Enunciado
Ante o iminente vencimento do prazo para adimplemento de compromissos internacionais assumidos pelo Brasil 
perante o Fundo Monetário Internacional, bem como diante da grave crise econômica enfrentada pelo Estado, 
o Presidente da República, no regular exercício do mandato, edita a Medida Provisória X. A medida dispõe sobre 
a possibilidade de detenção e sequestro, pelo governo federal, de bens imóveis com área superior a 250 m² si-
tuados em zonas urbanas, desde que não se trate de bem de família e que o imóvel esteja desocupado há mais 
de dois anos.
A) A medida provisória X é compatível com a Constituição Federal? (0,65)
B) O que vem a ser o denominado “contrabando legislativo”? (0,60)
Gabarito comentado
A) A medida provisória X é inconstitucional, pois de acordo com o art. 62, § 1º, II (0,10), é vedada a edição de 
medidas provisórias sobre matéria que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer 
outro ativo financeiro (0,55).
B) O STF, na ADI 5127, decidiu que o Congresso Nacional não pode incluir nas medidas provisórias editadas pelo 
executivo, emendas parlamentares que não possuam pertinência temática com o texto original (0,60)
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Simulado 2ª Fase – XXXIII Exame de Ordem Unificado
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ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO CONSTITUCIONAL
Aplicação: 2021
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 4
Enunciado
Os produtores rurais do Município X organizaram uma associação civil sem fins lucrativos para dinamizar a explo-
ração de atividade econômica pelos associados, bem como para fins de representá-los nas demandas de caráter 
administrativo e judicial. Anderson, proprietário de uma fazenda na região, passa a receber, mensalmente, carnê 
contendo a cobrança de uma taxa associativa, embora nunca tivesse manifestado qualquer interesse em ingressar 
na referida entidade associativa. Em consulta junto aos órgãos municipais, Anderson descobre que a associação de 
produtores rurais, embora tenha sido criada na forma da lei, jamais obteve autorização estatal para funcionar. Dian-
te disso, procura um escritório de advocacia especializado, para pleitear, judicialmente, a interrupção da cobrança 
e a suspensão das atividades associativas.
A) A falta de autorização estatal configura motivo idôneo para a suspensão das atividades da associação? (0,65)
B) Anderson pode pleitear judicialmente a interrupção da cobrança? (0,60)
Gabarito comentado
A) A falta de autorização estatal não configura motivo idôneo para a suspensão das atividades da associação, visto 
que, segundo o art. 5º, XVIII (0,10), da CRFB: “a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas inde-
pendem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento” (0,55).
B) Anderson pode pleitear judicialmente a interrupção da cobrança, a qual revela-se indevida, pois ninguém pode 
ser compelido a associar-se ou a permanecer associado de acordo com o art. 5º, XX, da CRFB. Além disso, o art. 5º, 
XXXV, dispõe sobre o princípio da inafastabilidade de jurisdição no qual a lei não excluirá da apreciação do Poder 
Judiciário lesão ou ameaça a direito.
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