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GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR •R EV ISTADO • EDUCADO R ! PÔSTERES DE ATIVIDADES4GRÁTIS GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR •R EV ISTADO • EDUCADO R ! GRÁTIS PÔSTERES DE ATIVIDADES4 + ANOS INICIAIS cé re br o pu lm ão es tô m ag o ve sí cu la co ra çã o fíg ad o in te st in o Ó rg ão s d o G U IA P R Á TI CO D O P R O FE SS O R + A N O S IN IC IA IS G U IA P R Á TI CO D O P R O FE SS O R P ar te in te gr an te d a ed iç ão n º 2 35 Sa úd e - Es te to sc óp io - P ág . 2 0 + A N O S IN IC IA IS C o rp o H u m an o n Ilustração: Freepik / Montagem: Thauan Iago J a n e ir o F e v e re ir o M a rç o A b ri l O u tu b ro J u lh o J u n h o M a io A g o s to S e te m b ro N o v e m b ro D e z e m b ro 20 25 D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S T 6 13 20 27Q 7 14 21 28 D 3 10 17 24 31S 4 11 18 25 S 1 8 15 22 29S 2 9 16 23 30 T 2 9 16 23 30Q 3 10 17 24 31Q 4 11 18 25 S 5 12 19 26 S 6 13 20 27 D 7 14 21 28S 1 8 15 22 29 T 4 11 18 25Q 5 12 19 26Q 6 13 20 27S 7 14 21 28 S 3 10 17 24 31 T 6 13 20 27Q 7 14 21 28 T 1 8 15 22 29Q 2 9 16 23 30Q 3 10 17 24 S 4 11 18 25 S 5 12 19 26 D 6 13 20 27S 7 14 21 28 T 3 10 17 24 31Q 4 11 18 25Q 5 12 19 26S 6 13 20 27S 7 14 21 28 D 1 8 15 22 29S 2 9 16 23 30 S 4 11 18 25 D 3 10 17 24 S 1 8 15 22 29T 2 9 16 23 Q 3 10 17 24 Q 4 11 18 25 S 5 12 19 26 S 6 13 20 27 S 4 11 18 25T 5 12 19 26Q 6 13 20 27Q 7 14 21 28S 1 8 15 22 29S 2 9 16 23 30 D 3 10 17 24 31 D 6 13 20 27 D 7 14 21 28 T 1 8 15 22 29Q 2 9 16 23 30Q 3 10 17 24 31S 4 11 18 25 S 5 12 19 26 S 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 T 5 12 19 26 S 4 11 18 25 Q 6 13 20 27Q 7 14 21 28 S 2 9 16 23 30 T 7 14 21 28Q 1 8 15 22 29Q 2 9 16 23 30S 3 10 17 24 D 5 12 19 26S 6 13 20 27 T 5 12 19 26Q 6 13 20 27Q 7 14 21 28 D 4 11 18 25S 5 12 19 26 Q 1 8 15 22 29S 2 9 16 23 30S 3 10 17 24 S 1 8 15 22 29 D 2 9 16 23 30 D 4 11 18 25S 5 12 19 26 Q 1 8 15 22 29S 2 9 16 23 30S 3 10 17 24 31 G U IA P R Á TI C O D O P R O FE SS O R P a rt e in te gr a nt e d a e d iç ã o nº 2 35 + A N O S IN IC IA IS 1 Q ua rt a- fe ir a A no N ov o 20 25 – C on fr at er ni za çã o U ni ve rs al 4 C ar na va l 18 S ex ta -f ei ra S an ta – P ai xã o de C ri st o 1 D ia d o Tr ab al ha do r 20 P ás co a 21 T ir ad en te s 30 Co rp us C hr is ti 7 I nd ep en dê nc ia d o Br as il 12 N os sa S ra . A pa re ci da / D ia d as c ri an ça s 2 F in ad os 20 C on sc iê nc ia N eg ra 25 N at al 15 P ro cl am aç ão d a Re pú bl ic a n Ilustração: Freepik / Montagem: Suely Danelon amarelo vermelho vermelho laranja azul azul verde amarelo verde marrom vermelho violeta vermelho azul violeta vermelho azul rosa vermelho branco Cores e suas misturas GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR + ANOS INICIAIS GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR Parte integrante da edição nº 235 Berçário - Bebês e as cores - Pág. 07+ ANOS INICIAIS n Il us tr aç ão : F re ep ik / M on ta ge m : S ue ly D an el on GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR + CONTEÚDO DE FUNDAMENTAL I Parte integrante da edição nº 235 DOMINGO QUARTA-FEIRA SEGUNDA-FEIRA QUINTA-FEIRA TERÇA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO DIAS DA SEMANA ANIVERSARIANTES DO MÊS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO JULHO MAIO JUNHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO ABRIL n Il us tr aç ão : F re ep ik / M on ta ge m : S ue ly D an el on n Il us tr aç ão : F re ep ik / M on ta ge m : S ue ly D an el on Recrie um ecossistema para observar a dinâmica da natureza Assim como nós, a Terra também muda e agora está na “adolescência” Atividades que melhoram o cálculo mental que usamos no dia a dia MatemáticaCiências Geografia Faça um porta-tudo criativo feito com material reciclado para presentear Reciclagem INFÂNCIA DIGITAL INCLUSÃO: O DIA DA CRIANÇA ESPECIAL É UMA EXCELENTE OPORTUNIDADE PARA REFLETIR SOBRE EMPATIA Veja como garantir que o uso de telas e dispositivos favoreça o aprendizado das crianças, com equilíbrio, segurança e atividades interativas CAPA- EIF 235 - APROVADA.indd 1 27/11/2024 16:55:52 Telegram @clubederevistas https://t.me/clubederevistas Graciliano Ramos retrata a dura realidade do sertão nordestino em ‘Vidas Secas’, descrevendo a vida árida e implacável de uma família de retirantes. Uma obra-prima que choca e emociona, deixando uma marca indelével na alma de quem a lê. Ou acesse www.escala.com.br NAS LIVRARIAS TEMPLATE VIDAS SECAS.indd 1TEMPLATE VIDAS SECAS.indd 1 10/05/2024 15:43:2710/05/2024 15:43:27 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 3 Technology Watercolor Background De moeda em moeda As crianças vão fazer um porta-moedas para presentear os amigos no Natal 28 24 Fazendo contas Brincar com os números é uma ótima opção para desenvolver o raciocínio lógico 30 Tudo no lugar Organização e reaproveitamento, tudo numa simples atividade de reciclagem EI 1 2 3 4 Editorial Olá professor O uso de tecnologias na educação infantil é um tema que desperta refle- xões e debates, especialmente no mundo conectado em que vivemos. Não há idade exata para começar a explorar essas ferramentas, e a verdade é que as crianças de hoje já estão imersas no universo digital desde muito cedo. Fra- ses como “as crianças de hoje já nasceram plugadas” refletem uma realidade em que televisores, tablets, celulares e outros dispositivos fazem parte do cotidiano familiar e escolar. Na Educação Infantil, contudo, o uso das tecnologias deve ser cuidado- samente planejado. É fundamental que as interações com esses recursos sejam realizadas de forma prática, sistemática e moderada, respeitando as necessidades e os estágios de desenvolvimento das crianças. Com os bebês, a exploração de objetos tecnológicos pode ser introdutória, focando no des- pertar da curiosidade e na interação básica. Já com crianças mais velhas, após o surgimento do jogo simbólico, essas interações podem ganhar um caráter mais dinâmico, permitindo que os pequenos ampliem sua criatividade e se divirtam enquanto aprendem. É essencial lembrar que o desenvolvimento infantil vai muito além das telas. As crianças precisam brincar, se movimentar e interagir com outras pessoas para desenvolver aspectos psicomotores, afetivos e sociais. A tecnologia, quando integrada ao planejamento pedagógico, pode ser uma ferramenta valiosa para ampliar possibilidades de aprendizagem, mas deve sempre coe- xistir com atividades que incentivem o convívio, a socialização e a expressão corporal. Nesta edição do Guia de Educação Infantil, exploramos como alinhar o uso das novas tecnologias a práticas educativas que valorizem a interação e o movimento. Convidamos você a refletir sobre as inúmeras oportunidades que as tecnologias oferecem, desde que usadas com equilíbrio e intenciona- lidade. Afinal, o desafio não é excluir a tecnologia, mas integrá-la de maneira que contribua para o desenvolvimento integral das nossas crianças. Da redação 04 Novas tecnologias Veja como usar aparelhos eletrônicos como recurso pedagógico 10 JardimOceano Indústria Gráfica Ltda. Nós temos uma ótima impressão do futuro IMPRESSÃO E ACABAMENTOFILIADA Á 4. Prosseguindo, no E.V.A. grosso recorte o número necessário de retângulos, cada qual medindo 10 cm por 12 cm. 5. Feito isso, com a cola quente, fixe seis tampinhas em cada retângulo. 6. Para finalizar, basta ditar algumas palavras para os alunos reproduzirem com as bolinhas de gude, a partir do gráfico que destacamos na Pág. 33 EIF_235 MIOLO FINAL.indd 34 18/11/2024 15:48:49 Telegram @clubederevistas “Você vai ter estrelas como ninguém tem... Quando olhar o céu à noite, já que vou morar numa delas, já que vou rir numa delas, vai ser para você como se todas elas estivessem rindo. Você vai ter estrelas que sabem rir.” Ou acesse www.escala.com.br NAS LIVRARIAS Com as Com as aquarelas aquarelas do autordo autor TEMPLATE PEQUENO PRINCIPE.indd 1TEMPLATE PEQUENO PRINCIPE.indd 1 14/05/2024 09:57:3014/05/2024 09:57:30 Telegram @clubederevistas Ou acesse www.escala.com.br NAS LIVRARIAS O livro acadêmico mais influente e significativo de todos os tempos agora em versão de luxo! , a_origem_das_especies.indd 4a_origem_das_especies.indd 4 20/07/2023 12:06:5720/07/2023 12:06:57 Telegram @clubederevistas amarelo vermelho vermelho laranja azul azul verdeamarelo verde marromvermelho violetavermelho azul violeta vermelho azul rosavermelho branco Cores e suas misturas GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR + ANOS INICIAIS GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR Parte integrante da edição nº 235 Berçário - Bebês e as cores - Pág. 07 + ANOS INICIAIS n Il us tr aç ão : F re ep ik / M on ta ge m : S ue ly D an el on POSTER 235.indd 1 18/11/2024 11:47:22 Telegram @clubederevistas GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR + CONTEÚDO DE FUNDAMENTAL I Parte integrante da edição nº 235 DOMINGO QUARTA-FEIRA SEGUNDA-FEIRA QUINTA-FEIRA TERÇA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO DIAS DA SEMANA ANIVERSARIANTES DO MÊS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO JULHO MAIO JUNHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO ABRIL n Il us tr aç ão : F re ep ik / M on ta ge m : S ue ly D an el on n Il us tr aç ão : F re ep ik / M on ta ge m : S ue ly D an el on EIF-23 - poster ANIVERSARIANTES e SEMANA.indd 1 27/11/2024 16:54:01 Telegram @clubederevistas Janeiro Fevereiro Março Abril Outubro Julho JunhoMaio Agosto Setembro Novembro Dezembro 2025 D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S T 6 13 20 27 Q 7 14 21 28 D 3 10 17 24 31 S 4 11 18 25 S 1 8 15 22 29 S 2 9 16 23 30 T 2 9 16 23 30 Q 3 10 17 24 31 Q 4 11 18 25 S 5 12 19 26 S 6 13 20 27 D 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 T 4 11 18 25 Q 5 12 19 26 Q 6 13 20 27 S 7 14 21 28 S 3 10 17 24 31 T 6 13 20 27 Q 7 14 21 28 T 1 8 15 22 29 Q 2 9 16 23 30 Q 3 10 17 24 S 4 11 18 25 S 5 12 19 26 D 6 13 20 27 S 7 14 21 28 T 3 10 17 24 31 Q 4 11 18 25 Q 5 12 19 26 S 6 13 20 27 S 7 14 21 28 D 1 8 15 22 29 S 2 9 16 23 30 S 4 11 18 25 D 3 10 17 24 S 1 8 15 22 29 T 2 9 16 23 Q 3 10 17 24 Q 4 11 18 25 S 5 12 19 26 S 6 13 20 27 S 4 11 18 25 T 5 12 19 26 Q 6 13 20 27 Q 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 S 2 9 16 23 30 D 3 10 17 24 31 D 6 13 20 27 D 7 14 21 28 T 1 8 15 22 29 Q 2 9 16 23 30 Q 3 10 17 24 31 S 4 11 18 25 S 5 12 19 26 S 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 T 5 12 19 26 S 4 11 18 25 Q 6 13 20 27 Q 7 14 21 28 S 2 9 16 23 30 T 7 14 21 28 Q 1 8 15 22 29 Q 2 9 16 23 30 S 3 10 17 24 D 5 12 19 26 S 6 13 20 27 T 5 12 19 26 Q 6 13 20 27 Q 7 14 21 28 D 4 11 18 25 S 5 12 19 26 Q 1 8 15 22 29 S 2 9 16 23 30 S 3 10 17 24 S 1 8 15 22 29 D 2 9 16 23 30 D 4 11 18 25 S 5 12 19 26 Q 1 8 15 22 29 S 2 9 16 23 30 S 3 10 17 24 31 GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR Parte integrante da edição nº 235 + ANOS INICIAIS 1 Quarta-feira Ano Novo 2025 – Confraternização Universal 4 Carnaval 18 Sexta-feira Santa – Paixão de Cristo 1 Dia do Trabalhador20 Páscoa 21 Tiradentes 30 Corpus Christi 7 Independência do Brasil 12 Nossa Sra. Aparecida / Dia das crianças 2 Finados 20 Consciência Negra 25 Natal15 Proclamação da República n Il us tr aç ão : F re ep ik / M on ta ge m : S ue ly D an el on EIF 235 POSTER Vert CALENDARIO 2025.indd 1 18/11/2024 11:39:46 Telegram @clubederevistas cérebro pulmão estômago vesícula coração fígado intestino Órgãos do GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR + ANOS INICIAIS GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR Parte integrante da edição nº 235 Saúde - Estetoscópio- Pág. 20 + ANOS INICIAIS Corpo Humano n Il us tr aç ão : F re ep ik / M on ta ge m : T ha ua n Ia go EIF 235 POSTER Vert CALENDARIO 2025.indd 2 18/11/2024 11:39:46 Telegram @clubederevistas https://t.me/clubederevistasde cada um Recrie um miniecossistema para observar de perto as dinâmicas da natureza 14 Estetoscópio As crianças podem fazer um dispositivo para escutar as batidas do coração Brincar no verão Promova escavações no gelo para explicar as mudanças climáticas dessa estação18 Sons que ensinam Experimente novas possibilidades sonoras, novos timbres e ritmos 16 12 Painel de festas É uma boa hora de fazer um painel de aniversariantes para o próximo período letivo Beleza de Natal As decorações natalinas vão tomar conta da escola, das casas e das famílias 20 Índice Conteúdo dos pôsteres n S hu tt er St oc k/ St ep he n D en ne ss Calendário 2025 Corpo humano Cores e suas misturas Aniversariantes do mês e Dias da semana AI 32 Empatia No Dia da Criança Especial você pode trabalhar o bom relacionamento social 07 Bebês e as cores Desenvolva diversas habilidades dos pequenos por meio da percepção 26 Eras geológicas Após cinco eras geológicas distintas, hoje, nosso planeta atingiu a adolescência EIF_235 MIOLO FINAL.indd 3 27/11/2024 17:02:43 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil4 EI Capa Saiba como e quando apresentar a tecnologia para as crianças pequenas, criando um ambiente de aprendizado seguro e equilibrado Segundo Denise Tinoco, especialista em Educação Infantil e Psicopedagogia, já está comprovado que não existe uma idade determinada para o início da exploração das novas tecnologias na educação. Em nossa sociedade, crianças pequenas têm contato com a tecnologia, sendo comum ouvirmos frases como: “As crianças de hoje já nasceram ‘plugadas’ no universo digital.” Decodificando tal ideia, percebe-se que estas crianças, desde muito novinhas, têm acesso a televisões, controles remotos, computadores, n D u Fe rn an de s Novas tecnologias tablets, celulares e o seu manuseio já foi incorporado à rotina. Para a especialista, o que deve ficar claro para pais, professores e pedagogos, que atuam nesta etapa da educação básica é que toda experimentação e manipulação devem ser acompanhadas, monitoradas e com tempos determinados por adultos. Ela comenta também que na escola de educação infantil, o uso das diferentes tecnologias precisa ser planejado, por meio de metodologias que favoreçam diferentes mediações com as crianças. “Com os bebês e crianças bem pequenas e exploração dos objetos tecnológicos são atividades importantes, porém devem acontecer de forma prática, sistemática e, em pequenas doses. Depois do aparecimento do ‘jogo simbólico’ as interações podem ficar mais intensas e divertidas. Mas, é importante frisar que a criança precisa brincar, se movimentar e interagir com outras crianças, então, é preciso ofertar atividades que favoreçam o desenvolvimento de aspectos psicomotores, afetivos e sociais dos pequenos”, diz ela. Objetivos: Estimular o contato com equipamentos eletrônicos; Trabalhar com diversos recursos tecnológicos; Usar a tecnologia como recurso pedagógico. Faixa etária: diversas n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 4 18/11/2024 15:46:49 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 5 Contação de histórias tendo como base um tablet ou ipad. Favorecer a filmagem do cotidiano da turma pelo olhar de uma das crianças. Utilização de playlist de músicas infantis para embalar as brincadeiras dos pequenos nas salas de aula ou a hora do repouso. Faixa etária: 3 meses a 5 anos Com bebês ou crianças pequenas, sentadas em tapetes ou no colo de adultos, o professor conta uma história infantil, com imagens grandes e movimento. Durante a contação da história, o professor deve solicitar a participação dos pequenos, com imitação de sons, cantigas, movimentos e outros. Faixa etária: 4 e 5 anos A professora empresta um celular, tablet, máquina fotográfica ou filmadora para uma das crianças da sala e esta fará um a filmagem de alguma atividade do cotidiano do grupo. Lembramos que a atividade deverá ser acompanhada de perto por um adulto, bem como que todas as crianças, durante a semana, deverão ter a mesma oportunidade de participação. Faixa etária: 3 meses a 5 anos Com seu smartphone a professora executa uma playlist, que incentive a repetição das músicas enquanto os pequenos brincam. Ou, ainda, poderão dormir com músicas apropriadas para tal atividade de rotina. Realização de pequenas pesquisas sobre assuntos que estão sendo trabalhados pelas turmas nos seus projetos ou plano de aulas. Faixa etária: 4 a 5 anos No Laboratório de Informática da escola ou com computadores portáteis, os professores mostram sites de pesquisa escolares para os pequenos. Poderão encontrar gravuras, músicas, reportagens de jornais e revistas. Mas lembre-se, a atividade precisa de ajuda e supervisão individual. n D u Fe rn an de s n D u Fe rn an de s n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 5 18/11/2024 15:46:51 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil6 EI Capa Elaborar pequenos vídeos com cantoria, fragmentos do cotidiano, pequenas encenações e compartilhar com os bebês e crianças bem pequenas. Organizar entrevistas com diferentes atores da escola com as crianças, deixar que elas façam as perguntas e, em seguida, elaborar um arquivo e depois partilhar com a comunidade escolar. Faixa etária: 2 a 5 anos A professora ensina algumas músicas aos pequenos e depois filma a cantoria das crianças. Com recursos de aplicativos pode-se criar clip’s com imagens, fotos do cotidiano escolar e voz dos pequenos para, depois, socializar com a família. Faixa etária: 2 a 5 anos. A professora elabora com as crianças, as perguntas sobre o cotidiano de algum profissional da escola como: cozinheira, jardineiro, porteiro, coordenadora, diretora, dentre outros. Em seguida com um gravador, filmadora, máquina fotográfica ou celular realizam a entrevista. Depois, usa esses arquivos para edição e partilha em reunião do grupo, na escola. Utilizar um game, já trabalhado pelas crianças e promover um campeonato entre a turma. Faixa etária: 5 anos A professora utiliza um jogo educativo, já explorado por todos da turma. Divide as crianças em pequenos grupos e organiza-se um campeonato. Todos os grupos brincam com o jogo virtual e aquele que conseguir maior número de pontos é consagrado campeão! Possibilitar que as crianças registrem por meio dos tablet’s, celulares ou máquinas digitais as diferentes flores, formigas, pedras, folhas, plantas, borboletas que existem nos jardins da escola ou parques da cidade e em seguida propiciar a partilha das imagens. Faixa etária: 3 a 5 anos Os professores levam os pequenos para um jardim da escola ou parque próximo e lá incentiva, por meio do uso de smartphone e tablets, o registro por foto ou vídeo de pequenos animais. Depois o professor poderá organizar uma Mostra de vídeos ou exposição de fotos feitas pelos pequenos. n D u Fe rn an de s n D u Fe rn an de s n D u Fe rn an de s n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 6 18/11/2024 15:46:53 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 7 EI Berçário Saiba como estimular o desenvolvimento motor, cognitivo e emocional dos seus bebês Observando e pesquisando sobre o desenvolvimento do Berçário, a professora da CEI Alexis Soares Nacif, Anne Roldan, chegou à conclusão de que é necessário um plano de estimulação motora, cognitiva e emocional. Oferecer diferentes materiais é uma maneira de ampliar a capacidade de expressão das crianças e contemplar as possibilidades que se apresentam diante das atividades que envolvem os sentidos, porém, o professor é apenas o mediador. Por meio da exploração de diferentes materiais os bebês ampliam a capacidade de expressão e o conhecimento do mundo. “Quando desenvolvemos atividadesque exercitam os sentidos, proporcionando um desenvolvimento amplo e prazeroso, eles ampliam a capacidade de explorar texturas, sabores, cheiros e cores”, comenta a professora. Neste sentido todo o processo de estimulação visa a possibilitar a criança independência, autoestima, construindo autonomia e segurança para que ela possa enfrentar novas experiências que resultarão em seu crescimento e desenvolvimento. Pensando em tudo isso, Anne desenvolveu um projeto para trabalhar sensações e texturas. Em cada atividade uma nova surpresa com diferentes texturas, e a cada descoberta deles, alegria e satisfação de ter realizado esse projeto. n D u Fe rn an de s Objetivos: Estimular os sentidos; Explorar o corpo; Desenvolver capacidades posturais; Desenvolver capacidades motoras e de movimentos; Ampliar gradualmente o conhecimento do seu corpo; Deslocar-se com segurança e destreza no espaço; Explorar diferentes materiais. Faixa etária: a partir de 6 meses n F re eP ic k Bebês e as cores n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 7 18/11/2024 15:46:54 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil8 EI Berçário Atividade 1 Mostrar para as crianças o seu reflexo no espelho. Atividade 2 Conversar com as crianças usando um fantoche. Atividade 3 Levar os alunos para a área externa para brincar e tomar banho de Sol. Atividade 5 Confeccionar um bambolê com tiras de TNT para as crianças explorarem. Você pode pendurá-lo num local alto para que as crianças brinquem com os pedaços coloridos de TNT ou deixa-lo no chão para que explorem da forma como quiserem. Atividade 6 Torne a hora do banho mais divertida com livros próprios para colocar na água. Atividade 7 Estimule que a criança passe por dentro do bambolê que estará envolto por diversas tiras de tule. Atividade 4 Folhear e rasgar revistas. Conteúdos: Linguagem Oral e corporal. Atividade 8 Proponha que os alunos brinquem e explorem o sagu. n Fotos: Rogério Andrade Objetivo geral Proporcionar o desenvolvimento das expressões e dos sentidos por meio de atividades lúdicas e da experimentação de diversos materiais. Artes Exploração de diversos materiais; Elementos constituintes da linguagem visual (texturas), observação e conversação sobre imagens e objetos. Música Expressão oral e corporal. Sociedade e natureza Adaptação; Exploração do espaço; Iniciativa para fazer escolhas. Corpo e movimento Corpo humano, equilíbrio, coordenação motora, sensações, percepção de ritmo, flexibilidade: encaixar, pegar e soltar, subir e descer, empilhar, engatinhar, dançar, correr, andar, manusear, noções de lateralidade.n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 8 18/11/2024 15:47:01 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 9 Atividade 9 Hora de brincar com brinquedos sonoros. Atividade 10 Deixar os alunos explorarem garrafas sensoriais (garrafas PET bolinhas de gel, glitter e lantejoulas). A opinião de quem fez! Segundo Anne este projeto foi muito importante para o desenvolvimento dos bebês. Em todas as atividades propostas, eles se mostraram curiosos e exploravam com prazer os materiais que foram dispostos. “Foi um projeto muito gratificante, pois percebi o entusiasmo das crianças ao explorarem novas texturas, diferentes sons, enfim, experimentarem novas experiências”, conta ela. Observe se a criança: Explora com prazer materiais variados; Manipula brinquedos e materiais sonoros; Participa de brincadeiras musicais; Manuseia livros, folheando-os; Explora texturas; Demonstra espontaneidade ao movimentar seu próprio corpo; Demonstra coordenação motora fina e ampla; Utiliza suas habilidades motoras para realizar movimentos; Explora os diferentes espaços oferecidos pela Instituição; Identifica sua própria imagem em outros meios (espelho); Segura, examina e explora objetos de diferentes formas; Sacode ou aperta objetos; Imita sons, ações e gestos; Segue visualmente um objeto em movimento; Engatinha, senta, fica de pé, rola, anda; Explora diferentes posturas corporais. Produto Final Exposição de tudo o que foi trabalhado, objetos utilizados e fotos descrevendo as atividades realizadas. Atividade 13 Estimular os pequenos a explorarem bexigas sensoriais, ou seja, bexigas transparentes com bolinhas de gel. Atividade 14 Desenhar no espelho para as crianças tocarem e observarem os detalhes. Atividade 11 Brincar e explorar com plástico bolha. Atividade 12 Brincar com pecinhas (lego, encaixe). Atividade 15 As crianças deverão passar por dentro do túnel de tecido. Atividade 16 Brincar e explorar a farinha de trigo. Avaliação Atividade 17 Com um nariz de palhaço brincar com a criança e depois pintar o nariz da mesma para que ela identifique-o. Avaliação n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 9 18/11/2024 15:47:09 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil10 EI Ciências Compreender os fenômenos da natureza nem sempre é uma tarefa fácil. Mas simular e recriar um ecossistema e poder observar Recrie miniecossistemas e observe as dinâmicas da natureza Jardim de cada um Objetivos: Simular um ambiente terrestre; Verificar a ocorrência do ciclo da água no terrário; Conscientizar os alunos da importância da água e do solo na vida das plantas e dos animais (inclusive o homem); Incentivar a observação e o cuidado com a natureza. Faixa etária: a partir de 3 anos. sua dinâmica pode ser uma boa alternativa. Miniterrários podem ser uma ótima ferramenta para demonstrar as crianças como é composto o ambiente terrestre, o que as plantas precisam para sobreviver, as suas transformações e o ciclo da água. Pensando nisso, e aproveitando a tendência desses minijardins, a arte educadora Rosa Maria Rodrigues mostra como montar o seu próprio jardim no pote. Cada criança pode fazer o seu, enfeitar e observar o que acontece dentro dele, assim como desenvolver o cuidado. Veja como: n F re eP ic k n C ar lo s R ic on n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 10 18/11/2024 15:47:11 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 11 1. Coloque uma camada de pedras no fundo do pote. Estas camadas de pedras servem para escoar a água. 2. Preencha com terra até um pouco acima da metade. 3. Plante as plantinhas de maneira harmoniosa. 4. Para decorar coloque as pedras decorativas. Algumas dicas podem ajudar alunos e professores a cuidarem melhor do seu jardim. Essa manutenção favorece que as crianças entendam melhor o que plantas e árvores necessitam para sobreviver. Essas sugestões foram retiradas do site: www.jardimnopote.com.br Rega Regue de 7 em 7 dias ou de 10 em 10 dias. (Observe o clima). Quem manda na rega do pote aberto é a terra. Sempre que o solo estiver completamente seco ao toque, use o borrifador de pote para regar todo o interior do jardim, diretamente na terra, evite borrifar agua diretamente nas plantinhas. Um sinal de que elas estão sentindo sede é quando as folhas começam a ficar murchas, com aparência enrugada. Outro sinal importante de se observar é se as folhas começarem a ficarem amareladas, isso significa excesso de água. Sol Preste atenção à quantidade de luz que ele receberá, terrários não gostam de raios solares intensos por muito tempo. Isso pode aumentar a temperatura excessivamente dentro do pote, ou deixar as plantinhas secas. Uma boa circulação de ar também é legal para deixar o vento bater nas folhas. Limpeza Fique de olho em indícios de mofo ou bolor no vidro ou nas plantas. Neste caso, limpe o pote com um papel toalha e remova as folhas infectadas. A poda também é uma limpeza necessária para a renovação das plantas. Removafolhas que murcharem ou ressecarem. Jardim no Pote Materiais: Pote de vidro Pedrinhas Pedras decorativas Terra adubada Plantas Colher n Cainã Gabriel n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 11 18/11/2024 15:47:15 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil12 EI Arte Comece a preparar a sala para o próximo ano letivo com um novo painel de aniversariantes... e surpreenda seus alunos! Painel de festas n D u Fe rn an de s Objetivos: Conhecer os meses do ano; Decorar a sala de aula; Conhecer mais sobre os amigos; Ter noção de tempo. Faixa etária: livre. Semanas antes de iniciarem as aulas, os professores e a equipe escolar já retornaram para planejar as atividades que irão desenvolver durante o ano e prepararem suas salas para receber os alunos com chave de ouro. Todos os anos essa edição do Guia EI traz dicas de painéis e murais para o professor realizar e enfeitar a sua sala, além de ajudar no trabalho pedagógico diário com os seus alunos. Nessa edição, a arte educadora Rosa Maria Rodrigues preparou um painel dos aniversariantes, bonito, divertido e que muitos professores podem usar como base para realizarem o seu. Veja como fazer: n F re eP ic k n F re eP ic k Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 12 18/11/2024 15:47:16 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 13 1. Corte o E.V.A. preto ao meio. 2. Una os dois pedaços, colocando uma faixa de E.V.A. no verso do painel, sobre a junção dos dois para reforçar. 3. Ainda no verso, cole lacres de latinha na extremidade superior, serão os ganchos para fixar o painel na parede. 4. Abra doze clips transformando-os em ganchos. 5. Fixe no verso do painel, um ao lado do outro colando um pedaço de E.V.A. sobre eles para reforçar. 6. No E.V.A. estampado, recorte doze círculos e cole sobre eles a letra correspondente aos meses do ano. 7. Cole os círculos na ordem correta, de janeiro a dezembro acima dos ganchos. 8. Decore o painel com os apliques e escreva “FELIZ ANIVERSÁRIO” com as letras de E.V.A. 9. Nos E.V.A. grossos coloridos, recorte o número de círculos correspondente ao número de alunos da sala. 10. Com o furador, faça dois orifícios em cada círculo. 11. Com a caneta permanente escreva o nome dos alunos e o dia do mês que fazem aniversário. 12. Pendure os nomes nos meses correspondentes introduzindo os ganchos feitos com clips nos orifícios dos círculos. Materiais: E.V.A. grosso (cores diversas) E.V.A. estampado (tema aniversário) Letras de E.V.A. Apliques de E.V.A. Clips Cola quente Tesoura Caneta permanente Lacre de latinha Furador n Cainã Gabriel Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro n F re eP ic k Painel de aniversariantes EIF_235 MIOLO FINAL.indd 13 18/11/2024 15:47:31 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil14 EI Saúde Estetoscópio Que tal fazer uma atividade que permita escutar as batidas do coração? Nosso corpo nunca para de funcionar. Ele trabalha dia e noite para nos manter vivos e nem sempre percebemos isso. Entre os órgãos mais importantes está o coração, que é o órgão responsável pelo percurso do sangue bombeado através de todo o organismo. Ele bate cerca de 109.440 a 110.880 vezes por dia, bombeando aproximadamente 5 n D u Fe rn an de s n F re eP ic k litros de sangue. Neste tempo o órgão bombeia sangue suf iciente a uma pressão razoável, para percorrer todo o corpo nos sentidos de ida e volta, transportando assim, oxigênio e nutrientes necessários às células que sustentam as atividades orgânicas. Para chamar a atenção das crianças que ligam esse órgão, ao amor e carinho, que tal fazer as crianças ouvirem como ele trabalha e está “vivo” dentro de nós? Para isso, construa com os seus alunos um estetoscópio, instrumento utilizado por diversos profissionais, como médicos e enfermeiros, para amplificar sons corporais. Foi desenvolvido pelo médico francês René Laennec, quando trabalhava no Hospital Necker, em Paris, em 1816. Siga o passo a passo desenvolvido pela arte educadora Rosa Maria Rodrigues e logo terá um estetoscópio em suas mãos. Objetivos: Estimular a criatividade; Conhecer o próprio corpo; Estimular a socialização; Aprender a contar. Faixa etária: a partir de 4 anos. n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 14 18/11/2024 15:47:33 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 15 1. Corte um pedaço de mangueira medindo 60 cm. 2. Com o ferro de solda ou prego quente faça um orifício em cima da tampa que caiba a mangueira. 3. Introduza a mangueira no orifício e vede com a cola quente, fora... 4. ...e dentro da tampa 5. Corte o bico de uma bexiga. 6. Com a parte que sobrou forre a tampa. 7. Estique bem a bexiga e prenda com o durex colorido. 8. Com a tesoura, faça um pequeno orifício na parte de borracha do conta gotas. 9. Introduza o conta gotas na outra extremidade da mangueira Mangueira de nível Tampa plástica (neste caso usamos de lava roupas líquido) Conta gotas Ferro de solda ou prego quente Durex colorido Bexiga Cola quente Tesoura Materiais: n Fotos: Cainã Gabriel Estetoscópio n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 15 18/11/2024 15:47:43 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil16 EI Educação musical Que a música é essencial para o desenvolvimento do indivíduo isso já é provado. Mas segundo Marcia Victorio, doutora em Ciências da Educação e mestre em Música, a organização de sons com intenções estéticas, mediada pelas O ensino de música na educação básica é obrigatório no Brasil desde 2008. Este é um recurso que pode desenvolver diversas habilidades Sons que ensinam n C ar lo s R ic on vibrações do corpo e do movimento, se apresenta como uma linguagem simbólica pessoal e coletiva com poder de comunicar e expressar sentidos e afetos. A especialista diz ainda que a Educação Musical inserida no contexto da Educação Infantil deve ser fundamentada na experimentação sonora tendo o corpo como referência para todas as relações musicais que se estabelecerão a partir do contato intuitivo com os elementos musicais. Desta forma, um ensino de música pautado na construção empírica e sensível do conhecimento musical muito beneficiará crianças da Educação Infantil possibilitando o seu desenvolvimento global. Veja como trabalhar com esse recurso com os seus pequenos alunos: Objetivos: Experimentar as possibilidades sonoras; Produzir som com o corpo; Perceber os diversos timbres; Trabalhar pulso rítmico; Imaginar e reproduzir sons. Faixa etária: livre. n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 16 18/11/2024 15:47:45 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 17 Chocalho: corte garrafas PET pequenas separando gargalo e fundo e coloque dentro algumas tampas, contas ou pedrinhas. Una as partes com um pedaço de fita durex colorida ou fita crepe. Vassourinha: corte duas garrafas PET, mais ou menos a 20 cm da tampa. Utilize um pedaço de fita durex colorida para prender a tampa na garrafa e decorar o objeto sonoro. Em seguida, faça franjas não muito estreitas. Objetivo Possibilitar à criança a experimentação livre e prazerosa das possibilidades sonoras por meio de objetos e instrumentos, sem qualquer preocupação com regras ou condicionamentos musicais. Experimentando sons por meio da construção de instrumentos Sugestão 2 Após a livre e estimulada experimentação, cada criança escolhe um som e o reproduz, uma de cada vez. Para este momento,crie um pequeno refrão musical de modo a trabalhar a forma rondó (refrão, som, refrão, som) para dar uma ideia musical mais perceptível aos sons produzidos pelas crianças. Para facilitar você pode escolher uma melodia conhecida e inserir nova letra. A título de ilustração sugiro a música tradicional francesa Frère Jacques, com a seguinte letra: “Com meu corpo, com meu corpo, faço sons, faço sons. / Como é divertido, como é divertido. / Descobrir, descobrir”. Objetivo Estimular as crianças a produzirem sons com as mãos, com os dedos, com as mãos nos braços, no peito, na barriga, nas coxas, com a boca e a língua, com os pés, e a perceberem os timbres variados que surgirão. Escutando os sons do corpo Inicialmente, apenas cante a canção Marcha Soldado e marque o pulso rítmico com algum instrumento de percussão, como um tambor, por exemplo. Poderá comandá-los a andar para frente, para trás, na ponta dos pés e nos calcanhares. Depois, distribua instrumentos como clavas e coquinhos para que toquem e marchem. Nem sempre todas as crianças conseguem a uniformidade rítmica e esse é um sinal para que a atividade seja repetida e a criança observada com mais atenção. Dificuldades no pulso rítmico podem estar relacionadas, dentre outros motivos, a questões auditivas ou a transtornos de ansiedade, por exemplo. Convém observar cada criança atentamente. Objetivo Trabalhar o pulso rítmico de forma lúdica por meio da canção Marcha Soldado, bem simples e de fácil execução. Trabalhando o pulso rítmico Uma imagem de floresta pode ser apresentada como estímulo e, em seguida, solicitado às crianças que identifiquem os sons percebidos, como: passarinhos, grilos, mosquitos, cachoeiras, vento etc. Após experimentarem vocalmente esses sons, o professor combina alguns sinais de regência que expressem sons fortes ou fracos, sons crescendo ou diminuindo, sons longos ou curtos, voz solista, grupo ou todos. Objetivo Levar as crianças a imaginarem e reproduzirem sons da floresta em dinâmicas variadas. Paisagem sonora: uma orquestra diferente Ao cantar individual e coletivamente a criança tem a oportunidade de escutar a si própria, ao outro e ao grupo todo desenvolvendo a noção de grupo. A proposta objetiva a interpretação de canções e os gestos dela decorrentes. Na ausência de um microfone improvise um e estimule as crianças a cantarem sozinhas ou com amigos, tanto músicas conhecidas ou músicas inventadas. Objetivo Interpretar canções e os gestos dela decorrentes. Quem quer brincar de cantar? Sugestão 1 Sugestão 3 Sugestão 4 Sugestão 5 n C ar lo s R ic on n C ar lo s R ic on n C ar lo s R ic on n C ar lo s R ic on n C ar lo s R ic on n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 17 18/11/2024 15:47:50 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil18 EI SocializaçãoEI Especial Dia 21 de dezembro, aqui no hemisfério Sul, inicia-se o verão. Neste período, as temperaturas permanecem elevadas e os dias são mais longos do que os dias de outras estações. No Brasil, apesar do forte calor, essa estação também é marcada pelas fortes tempestades. Para aproveitar esse período e ainda divertir-se com água, num período quente, que tal propor uma atividade diferente para os seus alunos? E quem pensa que escavação se faz apenas em areias e terra, verá que no gelo também é possível escavar e encontrar grandes surpresas. Siga o passo a passo desenvolvido pela arte educadora, Rosa Maria Rodrigues: Escavação no gelo é divertida e ajuda as crianças a entenderem as mudanças climáticas nessa estação Brincar no verão n D u Fe rn an de s Pote plástico Bandeja plástica Água Corante comestível azul Mini brinquedos n Cainã Gabriel Objetivos: Compreender fenômenos naturais; Conhecer as estações do ano; Trabalhar a coordenação; Estimular a criatividade. Faixa etária: a partir de 2 anos. Escavação no gelo Materiais: Ferramentas plásticas Sal refinado Sal grosso Bisnagas plásticas Freezer n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 18 18/11/2024 15:47:53 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 19 1. Coloque algumas gotas de corante comestível na água. 3. Coloque a água no pote. 2. Misture. Deve-se obter um tom azul claro. 4. Espalhe os brinquedos. 1. Fixe três rolhas, uma à outra, usando a cola quente, será o barco. 2. No E.V.A., corte duas tiras de 1 cm de largura e cole nas duas laterais do barco. 3. Corte um palito de churrasco de maneira que ele fique com 15 cm. 4. No E.V.A. corte um triângulo e cole na extremidade do palito, será a bandeira. 5. Para fazer a vela, corte no E.V.A. um retângulo de 10 cm X 15 cm e introduza no palito, abaixo da bandeira. 5. Coloque no freezer para congelar. 6. Coloque na bandeja plástica. 7. Distribua para as crianças potinhos com sal grosso, sal fino e bisnagas com água morna e em temperatura ambiente, distribua também ferramentas plásticas. Como brincar? 1. As crianças irão colocar sal e água aos pouquinhos, experimentando as sensações e fazendo assim com que o gelo derreta. 2. Com as ferramentas farão as escavações para retirar as pecinhas do gelo. 3. No final terão um mini oceano azul para continuar a brincadeira. Dica! Caso prefira, as crianças podem brincar no Sol, esperando o gelo derreter com a ação do calor. n F re eP ic k Barco com rolhas Rolhas Retalhos de E.V.A. Palito de churrasco Tesoura Cola quente Materiais: n Fotos: Cainã Gabriel n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 19 18/11/2024 15:48:08 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil20 EI SocializaçãoEI Data comemorativa Nesta época do ano, além da alegria contagiante, a maioria das pessoas também se preocupa em decorar a casa para receber a família Beleza de Natal C ar lo s R ico n Com a aproximação de dezembro, grandes cidades montam enormes árvores de Natal em praças, parques e shoppings. Mesmo aqueles que não seguem o costume, associado ao catolicismo, muitas vezes se encantam com a magia da época e deixam os filhos fascinados pelo show de luzes e cores. No entanto, poucos sabem que a tradição das árvores é muito mais antiga. Três séculos antes de Cristo, civilizações da Europa e da Ásia já cultivavam árvores para celebrar a fertilidade da natureza, que, após o adormecer do inverno no hemisfério norte, renascia esplendorosa na primavera. Nos países bálticos, na véspera do solstício de inverno, povos considerados pagãos cortavam pinheiros para decorar suas casas, uma tradição que lembra as árvores de hoje (você pode saber mais sobre o assunto na edição 234, na seção Geografia, pág 26). Quando chegou aos povos germânicos, presentes começaram a ser colocados debaixo das árvores para as crianças. Já no século 18, o monge São Bonifácio tentou extinguir o culto a um pinheiro sagrado na Turíngia, mas, ao não conseguir, associou o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas perenes à eternidade de Cristo. Assim, a Árvore de Natal ganhou o significado que conhecemos hoje, associado à Igreja Católica. Contudo, sua origem é bem mais antiga, como mostramos neste resumo, que pode ser explorado em sala de aula para enriquecer o aprendizado e discutir a diversidade cultural. Objetivo: Transformar o imaginário relativo ao Natal em peças decorativas que poderão ser elaboradas em sala de aula. Faixa etária: crianças a partir do 2º ano. n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 20 18/11/2024 15:48:09 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 21 p t. w ik ip ed ia .o rg Mas como toda história tem suas próprias versões, há também quem atribuía a tradição de enfeitar árvores no período de Natala Martinho Lutero (na imagem), uma das f iguras centrais da Reforma Protestante, que, certa noite, enquanto caminhava pela floresta, ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve e iluminados pelas estrelas do céu. Inspirado, ele pegou alguns galhos e os levou para casa, onde os decorou com algodão e outros enfeites, como velas acesas, para que seus familiares pudessem ver a bela cena que havia presenciado na f loresta. Entre tantos bichinhos, escolhemos a rena para estilizar os enfeites-embalagens, simplesmente porque é com a ajuda delas que Papai Noel entrega todos os presentes de Natal ao redor do mundo! Dica: a quantidade de rolinhos de papel higiênico que usamos é compatível com o tamanho da árvore que suge- rimos a seguir. Consequentemente, se você quiser fazê-la menor ou maior, diminua ou aumente do número deles. 1. De início, achate todos os rolos de papel higiênico e recorte em formato de meia-lua as duas extremidades de cada um deles. 2. Arredonde todos os rolinhos e, então, dobre um dos lados da meia-lua em direção ao interior das peças. 3. Repita a mesma dobra do lado oposto à meia-lua já abaixada. 4. Repita ambos os procedimentos nos lados opostos dos rolinhos para formar uma caixinha. Feito isso, cole a parte de baixo das peças. Independentemente de como surgiu, o certo é que o costume, aos poucos, espalhou-se, tanto que, durante o século 19, a prática foi levada para outros países europeus e também para os Estados Unidos. No entanto, ainda demorou um século para a tradição chegar à América Latina e, em consequência, ao Brasil. A partir daí, a árvore de Natal tornou-se popular entre católicos, protestantes e ortodoxos. Mas como queremos contentar todo mundo, a sugestão que segue extrapola toda a simbologia existente, pois ganha a função de suporte de presente, tanto que seus enfeites também servem de embalagens para eles! Outras versões Fotos: Carlos Ricon 9 rolos de papel higiênico Tesoura Fita de gorgorão na cor desejada (usamos a verde) 9 pares de olhos móveis Retalhos de E.V.A. nas cores vermelha e marrom Caneta hidrocor ponta fina na cor preta Cola quente Fita autoadesiva transparente Materiais: Enfeite-embalagem em forma de rena 5. Prosseguindo, no E.V.A. marrom, desenhe e recorte 18 chifres semelhante ao das renas. Ao terminar, aos pares, cole-os na parte de trás de cada caixinha obtida. n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 21 18/11/2024 15:48:10 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil22 EI Data comemorativa 9. Logo após, passe os pedaços de fita ao redor de cada caixinha e, então, fixe todos conforme a foto, na intenção de formar uma espécie de cachecol. 10. Na sequência, guarde pequenas lembranças nos enfeites-embalagens obtidos. 11. Por fim, feche a tampa de cada caixinha e, para evitar que elas se abram, aplique um pedaço de fita autoadesiva transparente ou recorra à cola quente para tanto. 6. Na sequência, sobre cada caixinha, mas do lado oposto aos chifres, fixe os olhos móveis. 7. Depois, para cada caixinha, recorte um pequeno círculo no E.V.A. vermelho e fixe cada um deles, abaixo dos olhos, para simular o nariz. Logo após, com a caneta hidrocor preta, faça o focinho e a sobrancelha da rena. 8. Em seguida, ainda para cada caixinha, recorte um pedaço de fita e picote as extremidades delas para simular uma franja. Extremamente decorativa, mas superfácil de ser feita, ela não ocupa espaço e, na maioria das vezes, acaba por ser desmontada na própria noite ou no dia de Natal. 1. Para começar, usando três varetas, forme um triângulo que simulará a base da árvore. Árvore suporte de presentes de Natal Carlos Ricon 3 varetas de pipa Cola quente Cordão de sisal Retalho de E.V.A. Glíter na cor dourada Tesoura 1 lacre de latinha Materiais: n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 22 18/11/2024 15:48:12 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 23 2. Feito isso, fixe a base obtida com cola quente. Se necessário, recorte o excesso das varetas. Em tempos de crise é preciso economizar, mas isso também não signif ica que os amigos deixarão de ganhar pequenas lembranças no Natal, pois elas podem ser feitas com criatividade e imaginação, acompanhadas por uma boa dose de carinho, que se evidenciará pelo toque artesanal e a dedicação necessária à elaboração de cada peça. Como há inúmeras sugestões que podem atender essa exigência, elegemos e destacamos passo a passo o colar sangue de unicórnio na seção Oficina de Criatividade para que a criançada tenha uma boa opção de presente para os entes queridos! Economize com arte 3. Em seguida, começando pelo topo da árvore, fixe quatro partes de varetas na horizontal em intervalos regulares. 4. Prosseguindo, recorte os excessos das varetas, para ajustá-las à base da árvore. 5. Na sequência, com o cordão de sisal, enrole todas as junções das varetas, tanto para decorar a árvore quanto deixá-la mais firme. Depois, fixe todas as junções com a cola quente para garantir uma maior firmeza à árvore. 6. Na sequência, no E.V.A. glítter dourado recorte uma estrela com tamanho aproximado de 10 cm x 10 cm. 7. Feito isso, cole-a no topo da árvore. 8. Logo após, vire a base da árvore, e no lado oposto à estrela, fixe o lacre de latinha, que ganhará a função de gancho para pendurá-la na parede. 9. Para finalizar, ainda usando a cola quente, fixe as caixinhas de presente nas varetas que formam a estrutura da árvore. Assim, no momento de presentear os amigos, peça para que cada um deles retire um enfeite, abra a embalagem e se surpreenda com o conteúdo! C ar lo s R ico n n F re eP ic k n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 23 18/11/2024 15:48:13 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil24 AI Matemática No dia a dia, mesmo que inconscientemente, todos nós somos obrigados tanto a identificar quantidades (no momento de comprar ovos ou laranjas, por exemplo, pedimos meia dúzia, uma dúzia, duas dúzias etc.) quanto fazer composições e decomposições numéricas (ao pagarmos e recebermos o troco de algo que adquirimos, entre outros casos). Portanto, devemos dominar as noções referentes às operações básicas que, no caso dos alunos do 1º e do 2º ano do Ensino Fundamental, pode se restringir à adição. Para tanto, ajude sua turma a elaborar e, então, introduza o Jogo dos 12 que, além de educativo e divertido, é ideal para a criançada entender o conceito de soma, pois, ao utilizar o Objetivos: Trabalhar o conceito de adição por meio de um jogo lúdico, que poderá ser feito em sala de aula e usado como diversão até nas férias. Faixa etária: crianças do 1º e do 2º ano. tabuleiro com numerais (de 2 a 12), dois dados e 20 marcadores (de duas formas ou cores diferentes), as duplas deverão fazer adições até 12. Durante a brincadeira, que pode ser realizada até nas férias, os pequenos vão acabar por perceber que, por meio de várias somas diferentes, é possível se chegar a um mesmo resultado, momento em que também se dará a passagem da contagem nos dedos ao cálculo mental. Como? Bem simples, se um jogador lança aos dois dados e neles saem 6 e 4, cuja adição é 10, ele usa o marcador escolhido sobre o numeral obtido no tabuleiro e passa a vez para o adversário que repete o mesmo procedimento. Caso os dados do segundo jogador revelem 5 e 5, além de ocupar a mesma casa do desafiante, ambos perceberão que o resultado final pode ser composto por adições variadas, caso de 6 + 4 e 5 + 5, ambas as somas sempre totalizaram 10 e, assim, consecutivamente, para todos os demais numerais (note que, se usamos o 4, como exemplo, ele poderá ser obtido pela soma de 3 + 1 ou de 2 + 2). Como a matemáticaé um exercício diário, brincar com os números é uma ótima opção para desenvolver o raciocínio lógico! Fazendo contas C ar lo s Ri co n n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 24 18/11/2024 15:48:14 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 25 1. Para começar, no E.V.A. grosso recorte um quadrado de 30 cm por 30 cm. 5. Feito isso, conforme a foto, recorte os quatro quadrados das extremidades superiores e inferiores do retângulo. 2. Em seguida, no E.V.A. estampado recorte outro quadrado, dessa vez, com 25 cm por 25 cm e, então, fixe-o com cola instantânea sobre o quadrado obtido no passo anterior. Reserve. 6. Logo após, ainda conforme a foto, sobre os 11 quadrados que sobraram, cole os números de 2 a 12. 3. Prosseguindo, no E.V.A. liso recorte um retângulo medindo 15 cm por 25 cm. 7. Depois, sobre o centro do quadrado duplo reservado no passo 2, cole a peça numerada para obter o tabuleiro do jogo. 8. Por fim, ao tabuleiro obtido junte tanto os 20 botões (dez de um modelo ou cor e dez de outro) que simularão os marcadores do jogo quanto os dois dados, para iniciar a atividade que, em média, deve durar de 15 a 20 minutos. 4. Na sequência, sobre o retângulo obtido, trace 15 quadrados, cada qual com 5 cm por 5 cm. Jogo dos 12 Materiais: Retalho de E.V.A. grosso (usamos um na cor vermelha) Retalhos de E.V.A. fino liso e estampado (usamos um na cor amarelo e outro de losangos verdes) Números de E.V.A. (de 2 a 12) Cola instantânea Tesoura Caneta permanente 20 botões grandes (dez de um modelo ou cor e dez de outro) 2 dados Fotos: Carlos Ricon n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 25 18/11/2024 15:48:26 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil26 AI Geografia Eras geológicas Desde quando o nosso planeta surgiu, ele começou a envelhecer, tanto que já passou por cinco eras geológicas distintas e, hoje, em termos comparativos, especialistas dizem que ele atingiu a adolescência Objetivos: Apresentar as eras geológicas da Terra, para que os alunos possam conhecer mais sobre o nosso planeta, bem como sobre o aparecimento dos seres vivos. Faixa etária: crianças a partir da 4o série. Características de cada era geológica Arqueozoica – nome dado ao período de formação da crosta terrestre, em que surgiram os escudos cristalinos e as rochas magmáticas, nos quais encontramos as mais antigas formações de relevo. Teve início há aproximadamente 4 bilhões de anos, época em que a Terra era até três vezes mais quente do que hoje, tinha milhares de vulcões em atividade e constantemente era atingida por meteoros, eventos naturais que não impediram o aparecimento dos primeiros organismos unicelulares. Proterozoica – estima-se que essa era teve início há cerca de 2,5 bilhões de anos e prolongou-se até 550 milhões de anos. Nesse período ocorreu uma intensa atividade vulcânica, o que promoveu o deslocamento do magma do interior da Terra para a superfície, originando os grandes depósitos de minerais metálicos, entre os quais de ferro, manganês, ouro, etc. Deu-se também um grande acúmulo de oxigênio na atmosfera que, por sua vez, possibilitou o surgimento das primeiras formas de vida unicelulares, além da formação da camada de ozônio, que gerou uma camada protetora contra os raios solares. n S hu tt er st oc k/ O rl a Diferentemente de nós que nascemos e aniversariamos todo o ano, a idade da Terra foi estimada por cientistas que se dedicam a pesquisar rochas e fósseis. Graças aos estudos que fizeram e ainda fazem, em consenso, eles passaram a afirmar que o nosso planeta tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos, período pelo qual sua crosta sofreu grandes transformações. Como esse tempo é muito longo para imaginarmos, saiba que, por analogia, a Terra também vai mudando como nós. Porém, enquanto temos a infância, a juventude, a idade adulta e a velhice, o nosso planeta tem suas respectivas eras geológicas, todas distintas, que até agora foram subdivididas em cinco grandes intervalos de tempo: Arqueozoico, Proterozoico, Paleozoico, Mesozoico e Cenozoico. n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 26 18/11/2024 15:48:28 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 27 Paleozoica – prevaleceu de 550 milhões de anos a 250 milhões de anos. Nesse período, deu-se o surgimento de conjuntos montanhosos como os Alpes Escandinavos (Europa), a ocorrência de rochas sedimentares e metamórficas, a formação de grandes florestas, as glaciações e o aparecimento dos primeiros insetos, répteis vertebrados e peixes primitivos. Mesozoica – iniciou-se à cerca de 250 milhões de anos, período que ficou marcado pelo intenso vulcanismo e o consequente derrame de lavas em várias partes do planeta, somado ao processo de sedimentação dos fundos marinhos, momento em que se originou grande parte das jazidas petrolíferas conhecidas na atualidade. Outras características dessa era geológica foram a divisão do grande continente chamado de Pangeia, o surgimento de grandes répteis (como, por exemplo, os dinossauros), dos animais mamíferos e das flores nas plantas. Cenozoica – essa era geológica está dividida em dois períodos: o Terciário (que ocorreu há aproximadamente 60 milhões de anos) e o Quaternário (que começou a 1 milhão de anos): 1) Período Terciário: foi caracterizado pelo intenso movimento da crosta terrestre, fato que originou as mais altas cadeias montanhosas da Terra, como os Andes (América do Sul), os Alpes (Europa) e o Himalaia (Ásia). Nele também se deu a origem das aves e de várias espécies de mamíferos mais complexos, incluindo os primatas. 2) Período Quaternário: teve início há cerca de 1 milhão de anos e perdura até os dias de hoje. Suas principais ocorrências foram as grandes glaciações, a atual formação dos continentes e oceanos e o surgimento do homem. Portanto, o intervalo de tempo chamado de paleolítico, que abordamos tanto ao enfocarmos a importância da escrita quanto à arte rupestre, faz parte do período quaternário. Os primórdios do paleolítico O período paleolítico compreende as primeiras manifestações de atividade humana ou ante-humana, que aconteceram por volta de 1 milhão de anos. O paleolítico também é dividido em partes: Paleolítico inferior – constitui a maior parte do período, no qual o povoamento era disperso. Nessa época, surgiram os instrumentos que se limitavam a duas ou três formas que, aos poucos, foram ganhando mais complexidade. Paleolítico médio – abrange o início da terceira glaciação (as duas precedentes ocorreram durante o paleolítico inferior). Na época, a caça e a coleta de frutos e sementes foram as primeiras atividades do homem, que também começou a usar osso como material para fazer instrumentos de pontas e raspadores. Aparentemente a população crescia de forma rápida, tanto que alguns pesquisadores estimam que 20 mil pessoas ocupavam uma extensão de terra correspondente ao território francês. Paleolítico superior – ele se estende até o início do neolítico. Do período, foram encontrados anzóis primitivos, machados de mão, agulha de osso, entre outros artefatos de pedra lascada. É também caracterizado pela arte rupestre, pelo desenvolvimento da agricultura e pela domesticação dos animais, aspectos que ajudaram o homem a diminuir sua dependência com relação à natureza. Com esses avanços, foi possível a sedentarização, pois a habitação fixa tornou-se uma necessidade. Ao mesmo tempo, houve a divisão do trabalho por sexo dentro das comunidades. Enquanto o homem ficou responsável pela proteção e sustento das famílias, a mulher ficou encarregada de procriar, criar os filhos e cuidar da habitação. Logo após o paleolítico vem o período Neolítico, que compreende de aproximadamente 10 mil a 8 mil a.C. na maioria das culturas, mas que também pode ser estendido até o ano 3.000 a.C.em outras. Mas esse é um assunto para a póxima! n S hu tt er st oc k/ O rl a n F re eP ic k n F re eP ic k EIF_235 MIOLO FINAL.indd 27 18/11/2024 15:48:31 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil28 AI Educação financeira F re ep ik De moeda em moeda Como os cofrinhos geralmente ficam em casa, os pequenos valores sempre se perdem dentro da mochila da criançada Objetivos: Trabalhar conceitos de Educação Financeira e, em paralelo, a criatividade infantil, a partir da técnica da cartonagem que permite a elaboração de inúmeras peças, incluindo o porta-moedas. Faixa etária: crianças a partir da 4o série. Quase ninguém tem paciência para carregar moedas, seja na carteira, bolsa ou mochila. Por isso, que tal propor aos alunos a criação de um porta-moedas de uso pessoal ou para presentear os amigos no Natal? Aqueles que tiveram aulas de Educação Financeira vão adorar essa opção, porque moedas de pequenos valores, quando somadas após certo período, garantem uma boa quantia, tanto para eles quanto para os presenteados! Mas segundo a artesã Erika Martins que idealizou a peça, o único cuidado para seguir os passos que destacamos, refere-se ao uso da Cascola Cascorez Extra, que deve ser aplicada por um adulto, para prevenir acidentes entre a criançada. Porta-moedas especial Materiais: Cascola Cascorez Extra 1 kit porta-níquel para cada aluno (pode ser encontrado em lojas que vendem produtos para cartonagem. Mas preste atenção, porque a maioria vem com tecido, apesar de que somente alguns já os trazem recortados). 1 botão-imã 1 folha de papel sulfite Régua Caneta Fita crepe Pincel e rolo Espátula de silicone Fotos: Rogério Andrade Dica: Se o kit adquirido não vier com tecido já recortado, para os pedaços usados no passo 10 não formarem laterais frouxas, quando o porta-moedas estiver pronto, basta franzir levemente a borda de cada um deles para ajustá-los ao tamanho da peça. F re ep ik F re ep ik EIF_235 MIOLO FINAL.indd 28 18/11/2024 15:48:33 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 29 1. De início, pinte totalmente a caixa e a tampa com a tinta marrom clara. Deixe secar. 4. Na sequência, recorte o excesso de tecido, deixando cerca de 1 cm a mais em torno da estrutura de cartão 8. Depois, marque o centro interno de uma das partes ovaladas. Sobre ela, encaixe a base do botão-imã pelo lado externo e, com a ajuda do alicate, vire as pontas dele em direção ao lado interno. 12. Dê, então, o formato de porta-moedas a estrutura de cartão e fixe o tecido nas laterais dele, aplicando mais cola em ambas às bordas. Lembre-se apenas de manter a parte revestida como o lado interno da peça. 5. Prosseguindo, nas pontas quadradas, recorte o excesso de tecido na diagonal, preservando apenas uma pequena margem. Nas partes redondas faça picotes com a ponta da tesoura. Em seguida, aplique cola nas margens do cartão. 9. Feito isso, desconsiderando a parte ovalada, com a ajuda da régua e do lápis, determine o centro da estrutura do porta- moedas que já está com o botão-imã e, a partir dele, trace um margem de 1 cm ao lado de ambas as bordas. 13. Enquanto aguarda, pegue a estrutura do porta- moedas que foi trabalhada até o passo 7 e fixe a outra parte do imã, conforme o explicado no passo 8, mas no lado reto (observe a foto), de forma oposta ao botão-imã já aplicado no lado ovalado. 6. Feito isso, com a ajuda do pincel, espalhe bem a cola tanto sobre o cartão quanto o tecido. 10. De acordo com o tamanho obtido, recorte dois pedaços de tecido. 14. Na sequência, ajuste a segunda estrutura sobre a primeira, mantendo os tecidos de ambas as partes visíveis. Aplique cola sobre a superfície da segunda estrutura e, então, fixe-a sobre primeira, para dar um melhor acabamento ao porta-moedas. 7. Em seguida, com a ajuda da espátula, vire o tecido sobre a borda do cartão, para que ele se fixe a base do porta-moedas. Deixe secar. Enquanto aguarda, repita os passos 4, 5, 6 e 7, para obter a outra parte da peça. 11. Prosseguindo, aplique cola sobre as bordas marcadas no passo 9 e espalhe com o pincel. 15. Por fim, coloque pedaços de fita crepe em todas as partes coladas, para garantir a fixação do porta-moedas que, assim, já estará pronto. Só não se esqueça de deixá-lo com os pedaços de fita por pelo menos 12 horas ou até que seque por completo. Note que, embora a peça que apresentamos tenha um toque feminino, basta mudar a padronagem do tecido para atender o sexo masculino. 2. Enquanto aguarda, molhe o pedacinho de tecido na água, torça, enrole e reserve. 3. Depois, quando a caixa e a tampa estiverem secas, passe outra camada de tinta, dessa vez, marrom escura sobre ambas as peças. F re ep ik F re ep ik F re ep ik EIF_235 MIOLO FINAL.indd 29 18/11/2024 15:48:37 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil30 AI Reciclagem D u Fe rn an de s Tudo no lugar Exigir das crianças a organização dos materiais escolares e ter uma mesa toda bagunçada é algo bem contraditório, não é? Objetivos: Criar um porta-treco para arrumar os materiais de uso diário, inclusive os coletivos, na intenção de dar exemplo de organização e reaproveitamento à criançada. Faixa etária: livre. Em sala de aula, o professor é a figura que inspira a criançada. Suas palavras têm peso, mas são seus gestos que se tornam exemplos, principalmente quando o assunto é organização e reaproveitamento. Então, se você quiser impactar positivamente os alunos novatos, que tal elaborar um porta-tudo para manter em ordem canetas, lápis, cola, tesoura e outros objetos indispensáveis? Fácil de ser feito, depois de ser pintado, ele ainda ganhará um toque especial que chamará a atenção da criançada que, em poucos dias, irá descobrir que a peça é composta apenas por rolinhos de papel higiênico. Nesse momento, a surpresa delas será evidente e você terá um gancho tanto para introduzir os benefícios do reaproveitamento quanto explicar que para preservar o planeta basta ser criativo! F re ep ik F re ep ik EIF_235 MIOLO FINAL.indd 30 18/11/2024 15:48:38 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 31 1. De início, disponha os rolinhos em quatro fileiras, de quatro peças cada, para formar uma espécie de quadrado. Depois, usando o grampeador, una um rolinho ao outro, tanto pela parte superior quanto inferior. 4. Feito isso, envolva, por duas vezes, o porta-treco com a fita e, então, dê um laço simples no centro da peça 5. For fim, cole as duas sobras de lápis sobre o laço, para dar um toque diferenciado ao porta- treco que, além de ter mil e uma utilidades em sala de aula, ainda dará um charme especial a sua mesa! 2. Obtida a estrutura principal do porta-treco, com a tinta spray pinte tanto ela quanto as sobras de lápis. Deixe secar. 3. Enquanto aguarda, na sobra de E.V.A., recorte uma base para o porta-treco. Quando ele estiver totalmente seco, com a cola quente, fixe-o sobre ela. Porta-tudo criativo Materiais: Rolinhos internos de papel higiênico Sobras de E.V.A. na cor preta Tinta spray na cor ouro Fita de cetim na cor preta 2 sobras de lápis de cor (daquelas que são descartadas devido ao tamanho, que dificulta o manuseio) Tesoura Grampeador Cola quente Como a mídia é recorrente quando o assunto é preservação ambiental, as crianças que ingressam no Ensino Fundamental I estão acostumadas a ouvir o termo reciclagem, que signif ica introduzir determinados materiais em um novo ciclo de produção, normalmente, industrial. Portanto, ainda é necessário explicar a elas o que é reaproveitamento ou reutilização. Comece dizendo que, na maioria das vezes, produto usado não é lixo. Com imaginação, muitas coisas podem e devem ser reutilizadas na mesma função ou não: papéis usadospodem se transformar em blocos de rascunho, móveis podem ganhar novas funções, garrafas podem se tornar objetos de decoração etc. Consequentemente, com um pouco de criatividade, muita coisa que iria para o lixo, pode ganhar uma nova vida, o que evita a exploração de mais recursos naturais destinados à produção de novos materiais. Para falar de reaproveitamento F re ep ik Como a mídia é recorrente quando o assunto é preservação ambiental, as crianças que ingressam no Ensino Fundamental I estão acostumadas a ouvir o termo reciclagem, que signif ica introduzir determinados materiais em um novo ciclo de produção, normalmente, industrial. Portanto, ainda é necessário explicar a elas o que é reaproveitamento ou reutilização. Comece dizendo que, na maioria das vezes, produto usado não é lixo. Com imaginação, muitas coisas podem e devem ser reutilizadas na mesma função ou não: papéis usados podem se transformar em blocos de rascunho, móveis podem ganhar novas funções, garrafas podem se tornar objetos de decoração etc. Consequentemente, com um pouco de criatividade, muita coisa que iria para o lixo, pode ganhar uma nova vida, o que evita a exploração de mais recursos naturais destinados à produção de novos materiais. Dica: embora tenhamos usamos 16 rolinhos de papel higiênico para elaborar o porta-treco, ainda é possível aumentar ou diminuir a quantidade deles, para adequar a peça as suas próprias necessidades. Fotos: Du Fernandes F re ep ik F re ep ik EIF_235 MIOLO FINAL.indd 31 18/11/2024 15:48:42 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil32 AI Inclusão D u Fe rn an de s Empatia Esta é a proposta para o Dia da Criança Especial, definida como aquela que apresenta deficiências que podem ou não interferir no relacionamento social Objetivos: Colocar a criança no lugar do outro, para que ela possa refletir sobre a importância tanto da inclusão quanto da aceitação do coleguinha especial. Faixa etária: crianças a partir da 3o série. Como a data é uma excelente oportunidade para os alunos refletirem sobre a importância da inclusão dos coleguinhas, que tal apresentar a eles o Sistema Braille que, por sua vez, permite as crianças com deficiências visuais ler e escrever? Para começar, explique que tal sistema é um processo de escrita e leitura baseado em 63 símbolos em alto-relevo, que formam o alfabeto convencional, números, sinais matemáticos e até notas musicais, por meio da combinação de até seis pontos, dispostos nas chamadas Celas Braille, que têm duas colunas de três pontos cada. Para decifrar o significado dessas celas, o portador de deficiência visual usa apenas o tato. F re ep ik EIF_235 MIOLO FINAL.indd 32 18/11/2024 15:48:43 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil 33 Um pouco de história O Sistema Braille surgiu oficialmente em 1825 na França, graças a Louis Braille, que perdeu a visão aos 3 anos. Mesmo assim, como seus pais queriam que o menino tivesse uma vida normal, eles o matricularam em uma escola convencional. Só que aos 10 anos, Braille que não via, mas era bem inteligente, ganhou uma bolsa de estudos e, então, pode ir para o Instituto Real de Jovens Cegos de Paris, a primeira escola para deficientes visuais, fundada em 1724 por Valentin Hauy, homem que já empregava a representação dos caracteres comuns em linhas em alto-relevo, para ensinar os deficientes visuais a ler. Mas como até então não havia recurso que permitisse à pessoa cega comunicar-se pela escrita individual, já jovem, Braille conheceu a sonografia, um código militar desenvolvido por Charles Barbier, oficial do exército francês, que deveria possibilitar a comunicação noturna nas campanhas de guerra. O invento não teve êxito para o fim destinado, mas Barbier resolveu testá-lo entre as pessoas cegas do instituto. Era a base que faltava para Braille desenvolver e aperfeiçoar o sistema que recebeu seu nome e que teve grande aceitação mundial, tanto que, hoje, o método elaborado há quase 200 anos, torna a palavra escrita disponível a milhões de deficientes visuais! 1. Para começar, corte a garrafa PET, preservando dois terços do seu tamanho (observe a foto). 2. Com o ferro de passar aquecido, faça movimentos circulares rápidos em torno da borda da garrafa já cortada, para deixá-la bem arredondada e evitar que as crianças machuquem a mão ao manuseá-la. 3. No potinho obtido, guarde as bolinhas de gude. Celas Braille Materiais: Folhas de E.V.A. grossas Tesoura Tampinhas de garrafa PET Bolinhas de gude Cola quente Pôster com alfabeto em Braile Garrafa PET Ferro de passar Dica: A quantidade de tampinhas, bolinhas de gude e retângulos de E.V.A. dependerá tanto do número de alunos quanto das palavras que serão trabalhas em sala de aula. W ik ip ed ia Retrato de Louis Braille (de autor desconhecido) F ot os : D u Fe rn an de s F re ep ik Alfabeto em Braile EIF_235 MIOLO FINAL.indd 33 18/11/2024 15:48:45 Telegram @clubederevistas Guia Prático do Professor - Educação Infantil34 DIRETO COM A REDAÇÃO Av. Profª Ida Kolb, 551, Casa Verde – CEP 02518-000 - São Paulo - SP - (+55) 11 3804-6141 - redacao@escala.com.br PARA ANUNCIAR anunciar@escala.com.br SÃO PAULO: (+55) 11 3855-2179 SP (CAMPINAS): (+55) 19 98132-6565 SP (RIBEIRÃO PRETO): (+55) 16 3667-1800 RJ: (+55) 21 2224-0095 RS: (+55) 51 3249-9368 PR: (+55) 41 3026-1175 BRASÍLIA: (+55) 61 3226-2218 SC: (+55) 47 3041-3323 Tráfego: material.publicidade@escala.com.br ASSINE NOSSAS REVISTAS (+55) 11 3855-2117 - www.assineescala.com.br EDIÇÕES ANTERIORES Adquira as edições anteriores de qualquer revista ou publicação da Escala (+55) 11 3855-1000 www.escala.com.br (sujeito à disponibilidade de estoque) ATENDIMENTO AO LEITOR De seg. a sex., das 9h às 18h. 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Ethel Santaella DIRETORA EDITORIAL PUBLICIDADE GRANDES, MÉDIAS E PEQUENAS AGÊNCIAS E DIRETOS: publicidade@escala.com.br REPRESENTANTES Interior de São Paulo: L&M Editoração, Luciene Dias – Paraná: YouNeed, Paulo Roberto Cardoso – Rio de Janeiro: Marca XXI, Carla Torres, Marta Pimentel – Santa Catarina: Artur Tavares – Regional Brasília: Solução Publicidade, Beth Araújo. www.midiakit.escala.com.br COMUNICAÇÃO, MARKETING E CIRCULAÇÃO GERENTE: Paulo Sapata IMPRENSA – comunicacao@escala.com.br VENDAS DE REVISTAS E LIVROS AVULSOS (+55) 11 3855-2142 – atendimento@escala.com.br ATACADO DE REVISTAS E LIVROS (+55) 11 3855-2275 / 3855-1905 – vendas@escala.com.br EBR - Empresa Brasil de Revistas Ltda Av. 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