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Produção textual e a capacidade de 
argumentação
Apresentação
Argumentar é uma forma de expressar uma convicção, uma ideia, uma tese e um ponto de vista 
para persuadir e convencer o interlocutor a aceitar conclusões propostas. Para construir um texto 
argumentativo, existem estratégias que podem ser utilizadas a fim de que se atinja o objetivo de 
ganhar a confiança do interlocutor.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá a identificar os diferentes tipos de argumentação 
em inglês e os processos lógicos que os envolvem. Além disso, reconhecerá o sentido 
argumentativo em diferentes gêneros textuais, em particular: artigo acadêmico, artigo de opinião, 
resenha e carta de reclamação. Por fim, você saberá utilizar os marcadores argumentativos em suas 
produções textuais em língua inglesa.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os diferentes tipos de argumentação.•
Reconhecer o sentido argumentativo em diferentes gêneros textuais em inglês.•
Construir textos argumentativos em inglês.•
Desafio
Um dos gêneros que estamos trabalhando nesta Unidade de Aprendizagem é a carta ou o e-mail de 
reclamação, utilizado quando o remetente está insatisfeito com uma situação e decide reportar o 
problema para um destinatário que possa resolvê-lo.
Segundo Leal (apud SILVA e LEAL, 2007):
"Uma carta de reclamação pode se constituir de sequência argumentativa, como tipo principal, e de 
sequências narrativas e/ou descritivas, subordinadas ao tipo principal, articuladas por encaixamento 
ou fusão. Essas sequências narrativas podem ser usadas como estratégia para corroborar um 
determinado argumento através de um exemplo que comprove a tese defendida e as sequências 
descritivas para apresentar uma cena que evidencie a gravidade de um determinado problema" (p. 
2).
A estudante Karen, intercambista no curso de inglês na Up University, em Nova Iorque, é sua 
colega e passou por uma situação embaraçosa em sala de aula.
Antes de enviar a mensagem, contudo, ela pede sua opinião sobre o e-mail. Você, como amigo de 
Karen e aluno que também tem interesse no caso, deve analisar o conteúdo da mensagem.
1. Observe algumas das estratégias argumentativas utilizadas por Karen:
a) Causa e consequência:
I believe that this test should be annulled because we were completely unaware that tests would be a 
part of the evaluation.
b) Contra-argumento
I understand that the professor’s authority must be respected. However, we feel like we are the ones 
being disrespected by his measures.
Você acha que essas estratégias condizem com o gênero "e-mail de reclamação"? No lugar de 
Karen, você usaria essas estratégias? Por quê?
2. Observe as expressões, a seguir, usadas por Karen:
I know all my rights, so do not tell me I am wrong or something, because I am sure I am not. If nothing 
changes, I will go to the dean’s office and make a formal complaint about your department and, 
particularly, about Professor Stabler.
Você utilizaria essas expressões? Você as considera apropriadas? Por quê?
Infográfico
O artigo de opinião (opinion piece) é um gênero textual cuja principal característica é a exposição da 
opinião do autor. Para persuadir o leitor a respeito sua visão, o autor precisa fornecer argumentos 
contundentes, apresentar fatos e evidências que comprovem ou legitimem o que ele está dizendo.
Confira, neste Infográfico, dicas sobre como produzir um artigo de opinião em inglês. São 
estratégias que ajudarão você a expor sua opinião, fornecer fatos e outras informações, dialogar 
com leitor e, por fim, apresentar uma conclusão.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/1c11a84f-5891-4b5d-b3bb-411b37e54169/b1c5d0e6-962c-4235-8e93-3e94f1c5de75.jpg
Conteúdo do livro
Os textos argumentativos procuram convencer o leitor sobre uma determinada posição, opinião, 
ponto de vista ou tese do autor. Há inúmeros gêneros textuais que podem usar a argumentação em 
sua composição. Como exemplo, podemos citar o artigo de opinião, o artigo acadêmico, a resenha e 
a carta de reclamação.
No capítulo Produção textual e a capacidade de argumentação, da obra Oficina de textos em inglês 
avançado, você aprenderá os diferentes tipos de argumentação: causa e consequência, analogia, 
citação, exemplificação e contra-argumento. Você poderá observar como se produz o sentido 
argumentativo em diferentes gêneros textuais, além de aprender como construir argumentos em 
língua inglesa.
Boa leitura.
OFICINA 
DE TEXTOS 
EM INGLÊS 
AVANÇADO
Aline Gomes Vidal
Produção textual e 
capacidade de argumentação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar os diferentes tipos de argumentação.
  Reconhecer o sentido argumentativo em diferentes gêneros textuais 
em inglês.
  Construir textos argumentativos em inglês.
Introdução
Textos argumentativos têm como característica essencial a tentativa de 
convencimento do leitor a respeito de uma ideia, hipótese ou opinião 
por meio da discussão de tema, de uma análise crítica e da apresentação 
de um ponto de vista. Para produzir textos argumentativos, existem 
estratégias que podem ser utilizadas e que contribuem para que a ar-
gumentação seja devidamente embasada e, consequentemente, atinja 
seu objetivo de persuadir o leitor. 
Neste capítulo, você vai aprender quais são os tipos de argumentação e 
como eles podem funcionar na língua inglesa. Em um segundo momento, 
você vai reconhecer o sentido da argumentação nos seguintes gêneros 
textuais: artigo de opinião, artigo acadêmico, resenha e carta (ou e-mail) 
de reclamação. Por fim, você vai aprender formas de colocar em prática 
os tipos de argumentação em suas produções textuais em língua inglesa. 
Os tipos de argumentação 
Em geral, textos argumentativos apresentam dois elementos essenciais: author’s 
claim e author’s arguments. O primeiro elemento se refere à tese defendida pelo 
autor, isto é, aquilo que ele está tentando provar ou afi rmar. O segundo elemento 
consiste na série de justifi cativas que dão apoio à tese sustentada. Na composi-
ção desses elementos, podem ocorrer dois processos de raciocínio: dedutivo e 
indutivo. O primeiro conduz o leitor através de um movimento que vai do geral 
para o específi co, isto é, parte de afi rmações gerais para chegar a uma conclusão 
lógica em nível mais específi co. O silogismo é um exemplo desse processo de 
argumentação: All men are mortal. Robert is a man. Therefore, Robert is mortal 
(Todos os homens são mortais. Robert é um homem. Logo, Robert é mortal). 
Já o processo indutivo faz o movimento contrário: parte de informações 
específicas para chegar a uma conclusão mais geral. A partir desse processo, 
geralmente fazemos generalizações a respeito de pessoas, eventos, fenômenos, 
etc. January is always cold in the USA. Today is January 14 and we are in New 
York. Therefore it is going to be a cold day (Em janeiro sempre faz frio nos Estados 
Unidos. Hoje é 14 de janeiro e estamos em Nova Iorque. Logo, será um dia frio). 
Os processos supracitados são processos lógicos, são formas de argumen-
tação. A conclusão não é necessariamente verdadeira. Por isso dizemos que as 
conclusões podem ser válidas ou inválidas, a depender da análise. Utilizando 
o exemplo de processo indutivo, a conclusão segue uma lógica, mas será que é 
sempre assim? Ou será que existe a possibilidade de fazer tempo mais ameno 
em algum dia de janeiro em Nova Iorque? 
Se você quiser saber mais sobre como funcionam os tipos de argumentação indutivo 
e dedutivo, leia o artigo Types of Argumentation:
https://goo.gl/7Y2a4W
Principais tipos de argumentação 
Existem várias formas de argumentar. Por ora, podemos citar as seguintes dife-
rentes formas: causa e causation (consequência), analogy (analogia), authority 
(citação), example (exemplifi cação) econter-argument (contra-argumento). 
Causation (causa e consequência)
Buscar relações de causa e efeito é uma das maneiras de se comprovar uma 
ideia ou tese. Quais as causas do problema que estou tentando resolver em 
minha argumentação? Quais as suas consequências? Ao responder questões 
Produção textual e capacidade de argumentação2
desse tipo, o autor de um texto analisa um problema e apresenta evidências 
da veracidade de sua conclusão. Veja um exemplo:
The teachers at Up University are excellent because they all have at least 
a Master’s Degree. 
Em suma, o motivo pelo qual os professores da Up University são excelentes 
reside no fato de que todos eles têm, no mínimo, mestrado. Nessa frase, o 
autor apresenta uma tese: The teachers at Up University are excellent. E, em 
seguida, procura comprovar a sua afirmação mostrando um motivo, uma razão 
factual: because they all have at least a Master’s Degree. 
Analogy (analogia)
O argumento analógico baseia-se na apresentação de semelhanças entre dois 
elementos a fi m de legitimar a conclusão defendida. 
A person’s heart is like a box of chocolates. You never know what is inside. 
No exemplo anterior, primeiramente existe uma comparação entre o coração 
de uma pessoa e uma caixa de chocolates. Em seguida, temos a explicação 
dessa comparação. A person’s heart is like a box of chocolates (o coração de 
uma pessoa é como uma caixa de chocolates). Mas por quê? O que esses dois 
elementos têm em comum? A resposta: You never know what is inside (nunca 
se sabe o que há por dentro). Eis que se forma a analogia. 
Authority (citação de autoridade)
A argumentação por autoridade consiste em utilizar uma fonte de informação 
que trará credibilidade à ideia postulada. Por exemplo, aceitamos a opinião de 
um médico a respeito do medicamento que devemos tomar porque confi amos 
na credibilidade de sua formação, de sua especialidade. Uma forma comum 
de utilizar o recurso de autoridade é a citação, ou, ainda, a paráfrase (citação 
indireta):
According to Freud (1911/2003c), the subject in psychosis would be outside 
of the transferential logic, conceived in intersubjective terms since the creation 
of the theory of libido (ZANCHETTIN, 2018, p. 116). 
3Produção textual e capacidade de argumentação
Fazer referência a um autor importante, como Freud, como no exemplo 
anterior, é uma forma de construir um argumento forte, pois, ao basear uma 
ideia em um fundamento conhecido, destacado e célebre, o autor tenta propor-
cionar ao leitor uma sensação de conforto diante de uma verdade reconhecida. 
Trata-se, portanto, de uma estratégia de persuasão. 
Nem sempre a citação de autoridade é utilizada como uma fonte positiva de informação. 
É possível também utilizar esse recurso para contra-argumentar, isto é, para mostrar 
que a ideia de um determinado autor é inválida. Veremos mais à frente um exemplo 
concreto disso. 
Example (exemplificação)
Outra maneira de argumentar é exemplifi cando, isto é, relatando fatos exem-
plifi cativos que tornam válido o argumento proposto. Esse recurso é bastante 
utilizado em trabalhos mais teóricos que demandam esclarecimentos que 
podem ser dados por meio de dados concretos. Em geral, a exemplifi cação 
gera um efeito de generalização.
These strategies will also vary based on the grade you teach. For example, 
a Grade 1 student should not be expected to learn all of the strategies listed 
here. Similarly, a Grade 4 student should be learning the strategies at a higher 
level (for example, working with 1000’s rather than 10’s) (GRAY; HARTLEY, 
2015, p. 03). 
No excerto acima, a autora faz referência a determinadas estratégias, mas 
as relativiza dizendo que sua utilização varia dependendo da série ensinada. 
Esta é sua tese: These strategies will also vary based on the grade you teach. 
Porém, como demonstrar essa relativização? No caso, a estratégia utilizada 
pela autora foi a exemplificação. Ela aponta o que se espera de alunos do 1º e 
do 4º anos para demonstrar o motivo pelo qual as estratégias de ensino devem 
variar de acordo com a série. 
Produção textual e capacidade de argumentação4
Counter argument (contra-argumento) 
Quando um autor contra-argumenta, ele considera argumentos contrários à 
tese que ele defende, a fi m de refutá-los. 
It is true that more and more factories are being built along this stretch 
of the river and that a certain amount of waste will inevitably be discharged 
into the river. However, in all the discussions that I have had with these firms' 
representatives, I have not found one who does not have a responsible attitude 
to environmental protection (BBC, 2011, documento on-line). 
Vemos que a tese que o autor sustenta é o que está na segunda frase: I 
have not found one who does not have a responsible attitude to environmental 
protection. Entretanto, ele antecipa um possível contra-argumento do leitor, 
isto é, afirma ser verdade que fábricas estão sendo construídas ao longo do 
rio e que inevitavelmente haverá lixo sendo despejado. Entretanto, logo em 
seguida, ele apresenta um argumento refutando a ideia geral de poluição ao 
afirmar que todos os representantes das empresas que ele encontrou tinham 
uma atitude responsável em relação à questão ambiental. Essa também é uma 
maneira de convencer o leitor a respeito do ponto de vista que o autor defende.
Argumentação em diferentes gêneros textuais
Aqui citaremos, entre os inúmeros gêneros existentes dentro do tipo textual 
argumentativo, quatro gêneros em particular: artigos de opinião, artigos aca-
dêmicos (pesquisa), resenha e carta (ou e-mail) de reclamação. 
Opinion piece (artigo de opinião)
Artigos de opinião procuram persuadir o leitor a respeito de um determinado 
ponto de vista e usam a argumentação como instrumento de convencimento. 
O autor costuma iniciar esse tipo de texto argumentativo expondo sua opinião 
sobre o tema selecionado. Em seguida, ele apresenta fatos e outras evidências 
que possam corroborar sua argumentação. 
O autor também costuma apresentar argumentos que vão contra seu ponto 
de vista, desconstruindo-os e refutando-os. Isso faz parte das estratégias de 
persuasão do autor. Como exemplo, veja o excerto de um artigo de opinião 
publicado no jornal The New York Times.
5Produção textual e capacidade de argumentação
Refugees aren’t criminals and freeloaders. I know. I was one. 
By Max Boot
President Trump has run a disgraceful and hysterical campaign vilifying illegal immigrants 
and refugees – two categories that appear indistinguishable to him. He doesn’t have a positive 
word to say about any immigrants, even the legal ones. Most of his vitriol has focused on 
a caravan of a few thousand refugees fleeing Central American crime and poverty, 
which he calls an “invasion” of “criminals and gang members,” necessitating a 
response from up to 15,000 U.S. troops.
The scandal isn’t that refugees want to come to the United States. It’s that Trump is abusing 
these aspiring Americans and closing our doors to them. He has cut refugee admissions to the 
lowest level since 1980. As the country prepares to celebrate Thanksgiving – commemorating 
the journey of an earlier group of refugees – let’s open our hearts and our admissions process 
to today’s asylum-seekers. That doesn’t mean letting in everyone who wants to come 
here, but it also doesn’t mean turning away almost everyone or calumniating 
them as an invading army of terrorists, criminals and freeloaders (BOOT, 2018, 
documento on-line).
Neste excerto, vemos que o autor inicia o texto expondo sua tese que con-
siste em uma crítica à campanha encabeçada pelo presidente Donald Trump 
contra refugiados e imigrantes ilegais. A primeira estratégia argumentativa é a 
citação que está entre aspas no texto e que faz referência às falas do presidente. 
Nesse caso, a citação não é tratada como uma fonte de credibilidade. Ela serve 
para desqualificar o discurso de Trump. O autor escolheu citar justamente 
palavras que têm uma conotação negativae isso tem um impacto sobre sua 
argumentação, pois sustenta a ideia de que as afirmações do presidente com 
respeito ao tema tratado são negativas. Nesse momento, o autor conduz o leitor 
a fazer uma imagem desfavorável ao presidente.
Uma segunda estratégia que podemos observar é a contra-argumentação. 
Quando o autor diz que That doesn’t mean letting in everyone who wants to 
come here (isso não significa que devamos deixar entrar todos os que querem vir 
para cá), ele antecipa um argumento que o leitor possa ter e contra-argumenta 
logo em seguida, apresentando atitudes que ele considera nocivas em relação 
aos estrangeiros. 
Produção textual e capacidade de argumentação6
Artigos acadêmicos
Artigos acadêmicos também são textos argumentativos, pois procuram comprovar 
ou debater uma ideia. Em geral, os artigos consistem em estabelecer um problema 
e propor soluções. A fi m de apresentar essas soluções, o autor busca argumentos 
persuasivos que corroborem sua tese. Esse gênero costuma depender muito do 
apoio de fontes externas para sustentar suas alegações, pois nenhuma pesquisa sai 
do ineditismo absoluto. Os estudos se baseiam em pesquisas anteriores, debates 
acadêmicos, autores consagrados, etc., dialogando constantemente com eles. 
Dado seu caráter científico, não se trata simplesmente de dar a sua opinião 
sobre um determinado assunto, mas, sim, de algo mais aprofundado que 
demanda mais investigação e maiores cuidados na hora de fazer afirmações. 
School systems function as an institution that encourages subor-
dination to power, as Chomsky states. “Starting with kindergarten, the 
main requirement is you do what you’re told.” Societal pressures promoted 
by the media and other civil institutions further encourage a consumerist 
lifestyle and discourage critical attitudes towards the institutions that benefit 
from the profit-oriented economy. However, as opposed to military or religious 
indoctrination, it is by the nature of a profit oriented society, not by conspiracy, 
that indoctrination of elite values occur (CATHEY, 2009, p. 06).
No exemplo anterior, a estratégia de persuasão mais evidente é a citação. 
Como vimos, a citação é um argumento de autoridade (authority) e é utilizado 
quando o autor quer levar ao leitor um argumento de uma fonte considerada 
confiável, isto é, uma frase ou um excerto de um texto de especialista.
Primeiramente, o autor apresenta sua ideia inicial: School systems function 
as an institution that encourages subordination to power (Os sistemas escolares 
funcionam como uma instituição que estimula a subordinação ao poder). Em 
seguida, ele procura justificar sua afirmação a partir da citação de um autor 
conhecido em sua área de estudo que corrobora o que ele acabou de afirmar. 
Por fim, logo após a citação, o autor usa sua ideia inicial para sustentar a 
conclusão de que as pressões sociais construídas pelas instituições e pela mídia 
estimulam o comportamento do consumidor e geram comportamentos acríticos.
A citação, portanto, contribui não apenas para sustentar a ideia inicial, como 
também funciona como alavanca para a conclusão que foi produzida em seguida.
7Produção textual e capacidade de argumentação
Review (resenha)
A resenha consiste em um comentário opinativo a respeito de uma obra ou 
parte dela. Em geral, ela é publicada em revistas, jornais e outros periódicos. 
Há resenhas de obras literárias, álbuns de música, mas há também resenha de 
textos acadêmicos, muito comum em periódicos científi cos. 
A resenha não é um simples resumo da obra, mas, sim, uma análise crítica, 
como o próprio nome sugere. Trata-se também de uma forma de avaliação 
da obra, dizer seus pontos positivos e negativos. Toda avaliação tem critérios 
específicos e, portanto, é preciso saber argumentar para validar a sua proposta 
avaliativa. Veja o exemplo a seguir. 
Mirai review – an anime fantasy that bottles the magic of childhood
Sibling envy is at the heart of this intimate yet kaleidoscopic anime, the first of its genre to 
premiere at Cannes, in which four-year-old Kun (Moka Kamishiraishi) must come to terms 
with the arrival of his baby sister, Mirai. His tantrums send him spinning off into fantasy ren-
dezvouses with relatives whose loftier perspective enables the youngster to get a handle on 
the cute calamity cramping his style: among them, teenage Mirai; his mother as a girl, whose 
unruliness is strangely familiar; and his Brando-esque great-grandfather, wounded in the war.
(…)
Mirai definitely puts Hosoda in the Japanese industry’s top league, showing a similar spirit 
of high-blown romanticism as Your Name (2016), anime’s high-water mark in recent 
years. It doesn’t, though, quite have the same degree of narrative mastery: a few 
flat transitions back to reality and weakness for drenching Kun’s reconciliations in 
cutesy overkill dull its finish. But Hosoda’s delicate, painterly style is perfect for capturing 
Kun’s evanescent imaginary haven – and conveying the message about the moral courage 
needed to leave it (HOAD, 2018, documento on-line).
Esse texto é uma resenha crítica de um anime. O autor inicia o texto fazendo 
um breve resumo do enredo do filme e destacando a sua importância no cenário 
cinematográfico (foi o primeiro anime a estrear em Cannes, festival francês 
de grande repercussão internacional no mundo do cinema). 
Em sua avaliação, o autor faz uma analogia entre Mirai e outro anime 
japonês chamado Your name, de 2016. O autor compara os dois filmes, dizendo 
que ambos têm um traço característico dos animes desse período: um espí-
rito altamente romântico. Em seguida, o autor faz uma avaliação dos pontos 
Produção textual e capacidade de argumentação8
negativos do filme. É um contraponto que ele coloca aos elogios iniciais. 
Ainda dentro da analogia, fazendo uma comparação com o filme Your name, 
ele afirma que Mirai não tem o mesmo grau de maestria narrativa. O autor 
finaliza retomando os elogios, qualificando o estilo de Hosoda, realizador do 
filme, delicado e artístico. 
Vemos, portanto, que a base do argumento do autor é a analogia. A com-
paração com outro filme serviu, nesse caso, para ilustrar as críticas positivas 
e negativas do autor do texto. 
Entre as qualidades mais importantes de uma resenha crítica, poderíamos citar a impar-
cialidade e a capacidade de síntese. No site da Universidade Federal do Amazonas, você 
encontra um roteiro detalhado sobre como produzir uma resenha crítica de qualidade: 
https://goo.gl/iEYd3H
Complaint letter (carta de reclamação)
A carta de reclamação é um texto que tem destinatário específi co. Pode ser um 
estabelecimento comercial, uma repartição pública, pode ser um departamento 
da universidade, um laboratório, etc. O gênero obriga o uso de algumas formas 
específi cas, como cabeçalho, local, data, vocativo, saudação introdutória, 
despedida e assinatura, como você pode ver no exemplo a seguir. Como não 
é uma carta pessoal, mas, sim, ofi cial, existe também a necessidade do uso 
da linguagem formal. Veja o exemplo a seguir.
8 Kennedy Avenue
New York
NSW 2010
11 November, 2018
Up University
School of Arts, Languages and Cultures
9Produção textual e capacidade de argumentação
Nessa carta de reclamação, uma estratégia de argumentação que chama a aten-
ção do leitor é a relação de causa e consequência (causation). Josh White apresenta 
um problema, a dizer, o fechamento de uma das bibliotecas da universidade onde 
estuda. Em seguida, ele procura persuadir o destinatário da carta, no caso o reitor 
da universidade, a não fechar a biblioteca. O principal argumento apresentado 
reside nas consequências negativas que essa ação poderá causar nos estudantes que 
ficarão no prejuízo: it puts your students at a disadvantage. Ele alega, ainda, que 
não haverá espaço para todos os livros que deveriam ser remanejados para outro 
local e questiona o que será feito com esses livros, reforçando sua reclamação.
Outra estratégia que precisa ser mencionada é a contra-argumentação.Logo na introdução da carta, Josh afirma: I understand the costs of having 
three faculty libraries (eu entendo que ter três bibliotecas universitárias tem 
um custo). Nesse caso, Josh antecipa o argumento que o reitor poderia usar 
para justificar o fechamento da biblioteca para, em seguida, refutá-lo. Esse 
recurso é também uma forma de amenizar a crítica que será feita. É uma 
Josh White
16 Bright Street
New York
jwhite@upuniversity.com
555-555-555
Subject: Library to be closed
Dear Dean of Up University,
My name is Josh White, and I am a freshman at Up University. I am contacting you regarding 
your proposal to close one of the school libraries. I understand the costs of having three 
faculty libraries. However, I believe that you will be gravely compromising the education of 
your students if you close Library 3.
Many students from the School of Arts, Languages and Cultures depend on Library 3 to 
have access to books and articles they need. I know that some works will be transferred to 
the main library. Nevertheless, there will not be enough space for all of it and, therefore, I 
would like to ask you a question: where will all these extra books go? I believe that discarding 
these works is a huge mistake and it puts your students at a disadvantage because we will 
not have access to those books anymore.
I ask you, on behalf of the students of Up University, to reconsider your decision to close 
Library 3. This university has always been a good place to learn, and it would be a shame 
to destroy such an important resource. 
If you have any further questions about my position on this issue, please do not hesitate to 
contact me at jwhite@upuniversity.com or by phone at 555-555-555. 
Sincerely,
Josh White
Produção textual e capacidade de argumentação10
tentativa de sensibilizar o leitor, demonstrando empatia em relação a ele. É, 
portanto, uma estratégia de persuasão.
A carta de reclamação precisa ser crítica, mas não precisa soar agressiva. Algumas 
dicas para escrever um texto desse gênero são: 
  Seja claro e conciso e não se estenda demais.
  Vá direto ao ponto, não fique dando voltas no texto até chegar ao ponto que deseja.
  Não escreva de forma irônica ou agressiva, pois isso imprime um tom ameaçador 
no texto.
  Inclua cópias de documentos relevantes, se for o caso.
Construindo textos argumentativos em inglês
A fi m de estabelecer uma argumentação convincente, alguns fatores devem 
compor a estrutura textual. Primeiramente, é preciso que o autor defi na cla-
ramente sua tese. Muitas vezes os argumentos são até pertinentes, porém, se 
o leitor não tem clareza a respeito da ideia central que está sendo defendida, 
todo o processo de argumentação fi ca comprometido. Em segundo lugar, 
para estruturar um argumento, é preciso defender a sua tese, é o momento 
de estruturá-la, trabalhando todos os pontos que a corroboram. 
Nesse momento, costuma ser ainda mais forte a presença dos operadores 
argumentativos. Por fim, é necessário também que a elaboração da conclusão 
seja cuidadosa. É quando o autor arremata o texto, costurando tudo o que veio 
construindo ao longo de sua produção textual. É a síntese do problema debatido e 
pode conter frases de efeito ou outros recursos que permitam que as ideias “ecoem” 
na cabeça do leitor por mais tempo do que o simples tempo de leitura do texto. 
No artigo How to Write an Argumentative Essay, publicado no site do British Council, 
você encontra dicas sobre como estruturar a produção de um ensaio argumentativo:
https://goo.gl/VhPiwE
11Produção textual e capacidade de argumentação
Para estruturar melhor sua argumentação, você pode colocar algumas 
questões e avaliar se seu texto tem as seguintes características:
1. Meu texto está interessante? Será que o leitor vai procurar aprender 
mais sobre o assunto de que estou tratando? 
2. Explicitei claramente qual o problema que me propus a discutir? 
3. Coloquei apenas o meu ponto de vista? Ou acrescentei pontos de vista 
opostos ao meu?
4. Minha posição/opinião ficou clara no texto?
5. Meu texto está convincente, isto é, consegui ser persuasivo?
6. Antecipei argumentos contrários a minha tese e os refutei?
Em seguida, você deve checar se seu texto tem três partes essenciais:
a) Introdução: espaço no qual você deve expor sua tese, ou seja, sua 
ideia principal.
b) Corpo do texto: parte na qual você deve explicar os motivos pelos 
quais defende sua tese. Aqui, nossos tipos de argumentação se fazem 
ainda mais presentes (exemplificação, causa e efeito, analogia, citação 
e contra-argumento).
c) Conclusão: espaço no qual você apresenta suas considerações finais, mos-
trando ao leitor o motivo pelo qual ele deve aderir ao seu ponto de vista. 
Marcadores argumentativos
Até aqui, estudou-se a estrutura básica de um texto argumentativo. Porém, é 
importante utilizar os marcadores argumentativos adequadamente, pois eles 
dão grandes contribuições para a construção da argumentação. 
Causation (causa e consequência)
Causa e consequência têm uma dimensão temporal, pois a causa precede a 
consequência. Existem diversas maneiras de expressar relação de causa e 
consequência em inglês. Algumas conjunções podem ajudar você na hora de 
utilizar esse recurso em suas produções escritas. Veja os exemplos: 
The elections were successful because the police provided safety.
President Donald Trump made that statement in order to maintain po-
litical stability.
Produção textual e capacidade de argumentação12
Since Brazilian economy was showing signs of decline at that time, there 
was an aggravation of social problems.
That is the reason why Germany entered the war.
The railway was built so that the country could achieve rapid modernization.
Analogy (analogia)
Como vimos, a comparação entre elementos que têm uma ou mais carac-
terísticas em comum é uma estratégia de argumentação bastante utilizada 
em diferentes gêneros textuais. Confi ra agora algumas maneiras de se fazer 
analogias na língua inglesa. Atente para os elementos em destaque que marcam 
a ideia de comparação: 
An election is like a race. One must strive to win.
Just as a caterpillar transforms into a butterfly, so American government 
must come out of its comfort zone.
Eastern cultures are as rich as western cultures.
Julia Robert’s lattest movies show similar traces.
Authority (citação)
Como a citação procura confi rmar ou legitimar a tese defendida, utilizá-la 
é uma forma de demonstrar a veracidade ou a validade das ideias alegadas. 
According to talvez seja uma das expressões mais utilizadas para fazer uma 
citação. Entretanto, não é a única opção. Logo a seguir você encontra algumas 
alternativas para fazer citações:
According to Freud...
As Chomsky writes...
In accordance with the Clinical Trials recommendation...
As stated by Hegel...
Based on Lacan’s study on...it is possible to state that...
Example (exemplificação)
A exemplifi cação é talvez uma das maneiras mais simples, porém não menos 
importante, de se enriquecer um argumento. Usamos exemplos cotidianamente 
para nos expressar nas mais diversas situações — das mais simples às mais formais. 
A seguir, você pode conferir algumas formas de fazer exemplifi cações em inglês: 
13Produção textual e capacidade de argumentação
Federer exemplifies strength in tennis.
CNN serves as an example of biased journalism.
This international forum could, for instance, include women’s empo-
werment in the debates. 
Police officers can also commit crimes, for example: illegal search and 
accepting a bribe.
Counter-argument (contra-argumento)
Apresentar ideias opostas àquela que se está a defender, a fi m de mostrar por 
que elas são inválidas ou insufi cientes para compreender o fenômeno discu-
tido, é uma estratégia que fortalece a posição do autor na medida em que os 
discursos contrários passam a ser refutados ou, ao menos, amenizados. Para 
utilizar esse recurso, é importante estar atento para a estrutura que apresenta 
o contra-argumento e, em seguida, paraa estrutura que o invalida. Veja alguns 
exemplos: 
It might seem that a company could increase profits by downsizing. 
However, the consequeces may be devastating to the company’s image. 
It is true that the leader of North Korea is controversial. Nevertheless, 
that does not mean that the country should be bombed. 
Admittedly, racism is a very sensitive subject. Yet, it must be discussed. 
Some might object that this approach is not compatible with the marxist 
theory. Nonetheless, there are some congruences that must be underlined.
Como foi visto até aqui, existem diferentes tipos de argumentação, por exemplo, 
causa e consequência, analogia, citação, exemplifi cação e contra-argumento. 
Deve-se atentar ao fato de que cada um desses tipos de argumentação é produ-
zido em diferentes gêneros textuais; além disso, procure analisar seus efeitos 
do ponto de vista discursivo. 
Produção textual e capacidade de argumentação14
BBC. Learning English. 2011. Disponível em: . Acesso em: 28 nov. 2018.
BOOT, M. I was a refugee. I know Trump is wrong. 05 nov. 2018. Disponível em: . Acesso em: 28 nov. 2018. 
CATHEY, P. B. Understanding Propaganda: Noam Chomsky and the Institutional Analysis 
of Power. 2009. Disponível em: . Acesso 
em: 28 nov. 2018.
HOAD, P. Mirai review: an anime fantasy that bottles the magic of childhood. 2018. 02 nov. 
2018. Disponível em: . Acesso em: 28 nov. 2018.
ZANCHETTIN, J. Sigmund Freud’s clinical intuition in the field of psychosis. Psicologia USP, 
v. 29, n. 1, p. 116-125, 2018. Disponível em: . Acesso em: 28 nov. 2018.
Leituras recomendadas
MACHADO, A. R.; DIONISIO, A. P.; BEZERRA, M. A. (Org.). Gêneros textuais e ensino. 2. ed. São 
Paulo: Parábola, 2010. 
CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. 
DIAKIDOY, I. N.; IOANNOU, M. C.; CHRISTODOULOU, S. A. Reading argumentative texts: 
comprehension and evaluation goals and outcomes. Reading and Writing, v. 30, n. 9, p. 
1869-1890, 2017. 
DRUMMOND, J. A. Roteiro para escrever uma resenha crítica. 2009. Disponível em: . Acesso em: 28 nov. 2018.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gênero e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
NEELEMAN, A.; KOOT, H. V. The linguistic expression of causation. In: EVERAERT, M.; MARELJ, 
M.; SILONI, T. (Ed.). The theta system: Argument Structure at the Interface. Oxford: Oxford 
University Press, 2012.
SONG, G.; WOLFF, P. Linking perceptual properties to the linguistic expression of causation. 
Language, culture and mind, p. 237-250, 2003.
VAN EEMEREN, F. H.; GROOTENDORST, R. From analysis to presentation: a pragma-dialectical 
approach to writing argumentative texts. In: VAN EEMEREN, F. H. Reasonableness and Effec-
tiveness in Argumentative Discourse: Fifty Contributions to the Development of Pragma-
-Dialectics. Amsterdam: Springer, 2015. p. 713-729.
15Produção textual e capacidade de argumentação
Conteúdo:
Dica do professor
A resenha é um gênero textual que procura analisar uma obra de maneira crítica. Isso quer dizer 
que fazer um resumo não é o mesmo que fazer uma resenha, pois a resenha deve conter uma 
avaliação da obra, ou seja, ela deve apontar os pontos positivos e negativos do livro, filme, artigo, 
álbum musical que pretende analisar, a fim de recomendá-lo (ou não) ao leitor.
Nesta Dica do Professor, você aprenderá mais sobre as estratégias de argumentação que podem 
ser utilizadas na produção de uma resenha. Você poderá analisar alguns exemplos e observar como 
essas estratégias funcionam na prática.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
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Exercícios
1) A analogia consiste em fazer uma comparação entre dois elementos que têm similaridade. A 
comparação procura ilustrar uma situação para o leitor, a fim de convencê-lo de que se trata 
de algo legítimo, verdadeiro. Qual das opções a seguir apresenta um exemplo de analogia?
A) Admittedly, the death penalty is a very sensitive subject. However, it must be discussed.
B) Measures were taken in order to maintain political stability.
C) Fox News serves as an example of unbiased journalism.
D) Socks are to feet what gloves are to hands.
E) North Korea suffers with political attacks because their leader is too controversial.
2) Ao escrever uma carta de reclamação, é preciso tomar cuidado para não soar agressivo. 
Nesse sentido, o contra-argumento pode ser um excelente aliado, pois, muitas vezes, ele 
serve como uma espécie de amenizador do discurso, demonstrando empatia em relação ao 
leitor. Qual das alternativas a seguir apresenta a característica supracitada?
A) I would like to ask for my money back. I understand it is unpleasant to receive a complaint, but I 
really feel like I am being harmed.
B) I will not do business with your company ever again. You guys are the worst!
C) I have gotten no response from your company for the last 10 days... very nice! I appreciate it!
D) I am feeling cheated by YAYA because your service is horrible and that is not what we see in the 
commercials.
E) First, the delay. Now I cannot talk to any of your employees. No answer at all! Excellent job!
3) O gênero opinion piece é marcado por seu caráter opinativo. Porém, para persuadir o leitor, o 
autor precisa “provar sua tese”. Uma das formas de argumentar é usando a relação de causa 
e consequência (causation). Assinale a alternativa que apresenta um exemplo disso.
A) This political scandal seems like a Stephen King’s novel.
B) I believe white people have a stereotype of black people being criminals because they can’t 
acknowledge the historical grounds of social problems in the first place.
C) I did not see any acknowledgement that Britain had been responsible for this problem. Did you?
D) Today, we see black men being murdered by cops. We all can see that this is absurd!
E) Britain means to Africa what Portugal and Spain mean to Latin America.
4) A resenha não é um simples resumo. Ela é também uma avaliação de uma obra. Uma das 
maneiras de enriquecer a argumentação em uma resenha é usando exemplos que possam 
fornecer ao leitor uma imagem mais concreta da tese do autor. Qual das alternativas a seguir 
apresenta um caso de exemplificação?
A) This book is an excellent resource to students, educators, and aviation enthusiasts.
B) This book is intriguing, but there are a few gaps. For example, why is the most serious case of 
aggression limited to only a few passing sentences?
C) The confession made right at the beginning of the narrative really spoils the book’s ending.
D) “Miscellaneous” can really get to you. However, you might not feel empathy for the characters.
E) It is difficult not to like the author because the book provides a valuable window to human feelings.
5) Na composição de um argumento, existem essencialmente dois processos de raciocínio 
possíveis: o indutivo e o dedutivo. Um exemplo de raciocínio indutivo pode ser observado 
em: January is always cold in the USA. Today is January 14 and we are in New York. Therefore, it 
is going to be a cold day. Qual das alternativas a seguir melhor define o processo indutivo?
A) No processo indutivo, parte-se de premissas para alcançar uma conclusão logicamente 
correta. 
B) O processo indutivo parte de informações específicas para chegar a uma conclusãomais 
geral.
C) Ao contrário do processo dedutivo, o indutivo permite partir tanto de informações genéricas 
quanto de informações específicas para se chegar a uma conclusão. 
D) O processo indutivo parte de informações genéricas para chegar a conclusões específicas.
E) O processo indutivo considera que a conclusão está implícita nas premissas. 
Na prática
O artigo acadêmico é um texto dissertativo-argumentativo que é resultado de um trabalho de 
pesquisa. Segundo Costa (2011), "seu propósito é comunicar os resultados de pesquisas, ideias e 
debates de uma maneira clara, concisa e fidedigna; servir de meio de comunicação e de intercâmbio 
de ideias entre cientistas da sua área de atuação e levar os resultados do teste de uma hipótese, 
provar uma teoria (tese, trabalho científico)."
Como estudantes, sempre nos deparamos com situações nas quais precisamos ler ou mesmo 
produzir artigos científicos. É muito importante conhecer as características desse gênero discursivo, 
bem como as estratégias discursivas mais utilizadas em sua produção.
Confira, na prática, uma situação hipotética envolvendo o uso desse gênero. Leia a apresentação do 
problema e observe a solução encontrada pelas personagens envolvidas.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Argumentative texts and clause types
Este artigo fala sobre a relação entre argumentação e tipos de orações.
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The Construction of Argumentation in Judicial Texts: 
Combining a Genre and a Corpus Perspective
Este artigo trata da construção argumentativa em textos jurídicos.
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A expansão argumentativa na escrita de multimodal essays na 
graduação em letras língua inglesa
Este artigo traz a perspectiva da expansão argumentativa na construção de textos em língua 
inglesa.
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http://www.aclweb.org/anthology/W16-2803
https://link.springer.com/article/10.1007/s10503-007-9020-8
http://www.entremeios.inf.br/published/620.pdf
O gênero “notícia”: uma proposta de análise e intervenção
No artigo é apresentada uma leitura e análise linguística do gênero discursivo notícias jornalísticas, 
além de propor uma intervenção de ensino que aborda marcas linguístico-enunciativas de uma 
notícia jornalística.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://ple.uem.br/3celli_anais/trabalhos/estudos_linguisticos/pfd_linguisticos/069.pdf

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