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Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 1 AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PSICODIAGNÓSTICO. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: OBJETIVO, TÉCNICAS, CONTEXTOS E DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS. .................................................................................... 2 CONCEITOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PSICODIAGNÓSTICO ............................. 3 A CORRENTE MINORITÁRIA: OCAMPO, TRINCA E ARZENO. ....................................... 6 PROBLEMAS NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E NO PSICODIAGNÓSTICO ....................... 12 APTIDÃO E CAPACIDADE ................................................................................... 13 FUNDAMENTOS E ETAPAS DA MEDIDA PSICOLÓGICA. .............................................. 13 PLANO DE AVALIAÇÃO E BATERIA DE TESTES ......................................................... 14 SATEPSI ....................................................................................................... 14 FONTES DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E CRITÉRIOS DE VALIDAÇÃO .......................... 14 ADMINISTRAÇÃO DOS TESTES NA APLICAÇÃO ...................................................... 17 FASES DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA ................................................................. 20 DEFINIÇÃO DE TESTE PSICOLÓGICO .................................................................... 21 TIPOS DE TESTES PSICOLÓGICOS ....................................................................... 21 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS. ........................................................................................... 28 PADRONIZAÇÃO E NORMATIZAÇÃO ..................................................................... 28 FIDEDIGNIDADE ............................................................................................... 30 VALIDADE ....................................................................................................... 31 A OPINIÃO DE PASQUALI SOBRE O CONCEITO DE VALIDADE ................................... 34 A ABORDAGEM DINÂMICA DA INTELIGÊNCIA ......................................................... 35 TIPOS DE TESTES ............................................................................................. 38 DISTORÇÕES E CUIDADOS NA APLICAÇÃO DOS TESTES ........................................ 40 TESTES DE APTIDÃO COGNITIVA. ........................................................................ 43 TESTES VÁLIDOS EM 2022 ............................................................................... 43 TESTES DESFAVORÁVEIS .................................................................................. 44 ESTUDO DOS TESTES PSICOLÓGICOS ................................................................. 44 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE OS TESTES PSICOLÓGICOS .................................... 71 VERBETES EM PSICOMETRIA ............................................................................... 72 PERGUNTAS DO PROFESSOR .............................................................................. 72 BREVE HISTÓRIA DOS TESTES PSICOLÓGICOS ...................................................... 76 DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS. .......................................................... 77 QUESTÕES DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PSICODIAGNÓSTICO ... 78 QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS ...................................... 145 Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 2 Avaliação psicológica e Psicodiagnóstico. Avaliação psicológica: Objetivo, técnicas, contextos e documentos psicológicos. ATENÇÃO: essa aula não tem vídeo. A avaliação psicológica e o psicodiagnóstico são ações típicas e privativas do psicólogo. São processos de levantamento de dados e culminam com diagnósticos. O diagnóstico psicológico, por sua vez, é uma função privativa do psicólogo e, como tal, se encontra definida na Lei N.º 4.119 de 27/08/62 (alínea "a", do parágrafo 1° do artigo 13). Art. 13 - Ao portador do diploma de psicólogo é conferido o direito de ensinar Psicologia nos vários cursos de que trata esta lei, observadas as exigências legais específicas, e a exercer a profissão de Psicólogo. § 1º- Constitui função do Psicólogo a utilização de métodos e técnicas psicológicas com os seguintes objetivos: a) diagnóstico psicológico; b) orientação e seleção profissional; c) orientação psicopedagógica; d) solução de problemas de ajustamento Fonte: Lei n.º 4.119 de 1962. Definir avaliação psicológica e psicodiagnóstico nem sempre é uma tarefa fácil. Na história da psicologia e na prática profissional, muito se tem trabalhado para distinguir os dois conceitos e suas pertinências, mesmo assim, alguns autores adotam posturas diversas. Em função de esta divergência ser significativa, conheceremos a corrente majoritária e a perspectiva da posição menos preponderante. Tendo como referência a história do psicodiagnóstico e da avaliação psicológica e no bojo da corrente dominante temos que: O termo "psicodiagnóstico" é introduzido por Dupré e por Herman Rorschach no princípio do século. Dupré utilizava-o para qualificar a análise dos sintomas puramente psíquicos de uma doença mental visando fazer o diagnóstico (Mucchielli & Mucchielli, 1969; Piéron, 1968). Rorscharch utilizou-o para qualificar o método de exploração da personalidade baseado nas manchas de tinta (Mucchielli & Mucchielli, 1969; Piéron, 1968). Lafon (1973) explica que o termo adquiriu um sentido A psicometria procura explicar o sentido que têm as respostas dadas pelos sujeitos a uma série de tarefas, tipicamente chamadas de itens. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 3 limitado aplicando-se somente ao diagnóstico realizado a partir da aplicação do teste projectivo de Rorscharch. Um dicionário mais recente (Chaplin, 1981) define psicodiagnóstico como o estudo da personalidade através da interpretação dos sinais do comportamento, marcha, gestos, expressões faciais, voz, etc. ... Uma primeira análise do conceito mostra-nos que ele não é unívoco e que tem sido utilizado com duas grandes interpretações: como sinônimo de avaliação psicológica produzida pela utilização de metodologias projectivas, em particular o teste de Rorschach, e outra, mais ampla, como sinônimo de diagnóstico psicológico (Rapaport et ai., 1979). Fonte: Ribeiro e Leal, 1997. Além disso: A avaliação psicológica é entendida como a busca sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento psicológico em situações específicas, que possa ser útil para orientação das ações e decisões futuras. Ela é referente a um processo de busca de dados, agrupando diferentes informações com três objetivos principais: conhecer o sujeito, identificar o problema e programar uma intervenção (PRIMI, 2005). O Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos, um processo que visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, focando se há ou não a presença de uma psicopatologia no sujeito (CUNHA, 2000). É uma atividade que vem se desenvolvendo de forma paralela à psicologia, utilizando praticas nas diversas teorias que têm como intuito a compreensão do ser humano. Ocampo (1999) considera o psicodiagnóstico como uma situação bipessoal (psicólogopaciente e/ou grupo familiar), de tempo limitado, e objetiva uma descrição e compreensão, a mais profunda e completa possível, da personalidade total do paciente ou do grupo familiar, enfatizando os aspectos adaptativos e patológicos. Fonte: Carlos, Gonçalves e Fonseca (s.d.). Toda avaliação psicológica/psicodiagnóstico avalia um construtoPsicológico, outro manual clássico sobre testes de personalidade, no capítulo sobre as técnicas expressivas, só inclui os estudos da grafologia, dos movimentos corporais e expressões fisionômicas. Testes como o PMK, o HTP, o MAPS, o teste do Mosaico, e as técnicas que compreendem narrativas e acabamentos serão todos agrupados sob a classificação Outros Métodos Projetivos. Anastasi (1967) e Anzieu (1978) distinguem os métodos expressivos por sua qualidade de catarse. Anzieu (1978) dá um lugar de destaque às técnicas expressivas, quando atribui ao desenho uma das origens dos métodos projetivos. Porém, também não dedica qualquer capítulo especial para eles. Com Anastasi (1967) as técnicas expressivas acabam sendo absorvidas como uma das categorias dos testes projetivos. Ela cita entre os principais tipos desta categoria expressiva, as técnicas do desenho e de pintura, as atividades de brinquedo, e o psicodrama. Estes métodos serviriam como recursos diagnósticos e terapêuticos. Através da oportunidade de auto-expressão oferecidas por eles, o sujeito não apenas revelaria suas dificuldades, como também conseguiria se libertar delas. [...] Anzieu (1978) tentou esclarecer a diferença entre expressão e projeção. Em relação ao desenho, ao considerar seu uso enquanto puramente terapêutico ou catártico, lembra que com este objetivo, o desenho não se configura como um teste. Isto porque um teste vai sempre supor uma situação padronizada, acompanhada por uma intenção de avaliação. Como técnicas expressivas que podem expressar a personalidade, o desenho livre, o relato livre e o jogo dramático improvisado, bastante utilizados em procedimentos psicoterapêuticos. Para melhor esclarecer seu ponto de vista, ele acaba recorrendo a uma distinção feita anteriormente por Bellak e Symonds, que achamos interessante reproduzir aqui. Para estes autores existiriam três tipos de testes: 1] Técnicas expressivas - onde o sujeito fica inteiramente livre, não apenas em relação às instruções como também em relação ao material proposto. Porém, ao adotar esta posição, algumas técnicas expressivas ficam sem localização, já que para algumas técnicas expressivas existem regras objetivas. Em relação aos desenhos do tipo HTP, Desenho do Animal, Desenho da Escola, certos critérios são padronizados: as instruções são as mesmas, a folha ofício é padrão, assim como o lápis número dois, configurando um mínimo de objetividade no material. É preciso lembrar Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 26 que adaptação, expressão e projeção estão sempre presentes quando as técnicas expressivas se referem aos desenhos. Em termos do comportamento adaptativo, vai ser preciso considerar se frente à solicitação da tarefa o sujeito reagiu de forma adequada, além de verificar a adequação aos padrões de idade, sexo, grupo cultural, etc. Em relação ao comportamento puramente expressivo, é preciso analisar o estilo particular que se prende à produção do sujeito. Finalmente, em termos projetivos, vai ser necessário verificar os conteúdos simbólicos atribuídos aos desenhos. Estas abordagens são complementares, e precisam ser analisadas com cuidado. 2] Testes Projetivos - onde as respostas são livres, porém o material é definido e padronizado. A definição aqui não se aplica ao conteúdo, e sim ao material que é utilizado. O conteúdo deve ser vago, ambíguo e pouco estruturado. Quanto mais indefinido for o conteúdo de uma imagem ou de uma mancha, mais certeza pode-se ter quanto à qualidade projetiva do material obtido. Para tornar mais claro esta definição relacionada a uma indefinição, podemos pensar no Rorschach, onde o material utilizado é bem definido: são pranchas com as mesmas manchas, põem onde as próprias manchas são bastante indefinidas. Outro exemplo pode ser visto no Teste de Apercepção Tridimensional de Doris Twitchell Allen (apud (BELL, 1978), uma espécie de Rorschach em terceira dimensão, e que se constitui de formas geométricas vagas e pouco estruturadas, com as quais o sujeito deve construir uma situação e uma estória. Anzieu (1978) vai subdividir os testes projetivos em temáticos e estruturais. Entretanto, vale a pena lembrar que os desenhos também poderiam ser posicionados dentro desta categoria, já que oferecem uma excelente oportunidade para a projeção de sentimentos sobre os quais o sujeito não tem um conhecimento direto, e “não quer ou não pode revelar, isto é, aspectos mais profundos e inconscientes; isso porque, sendo um meio menos usual de comunicação do que a linguagem, tem um conteúdo simbólico menos reconhecido” (VAN KOLCK, 1981, p.2). 3] Testes Psicométricos - onde só existe uma resposta correta, e onde o material requer uma precisão rigorosa. Finalizando, as técnicas expressivas oferecem inúmeras variações. Enquanto técnicas gráficas, os desenhos podem ser organizados de acordo com a maior ou menor liberdade dos temas propostos. Baseando-nos nesta exposição que fizemos, vamos sugerir uma fusão dos princípios de organização de alguns autores. Sugerimos o agrupamento destas técnicas gráficas em quatro categorias, obedecendo ao princípio de liberdade que se prendem aos temas e tarefas. 1] Tarefas altamente estruturadas, e que vão ser avaliadas de acordo com o grau de adaptação maior ou menor em relação ao modelo proposto. Referem-se aos testes em que se propõe que o sujeito procure reproduzir algumas figuras. Nesta categoria estariam Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 27 incluídos os Testes de Bender (CLAWSON, 1989), as Figuras Complexas de Rey (1942/1999), o próprio PMK de Mira y Lopéz (1962/1987) ou o teste Palográfico de Minicucci (1991), ou o teste de Vetter (GAYRAL, 1977) construído em 1939, e que consiste na cópia de figuras geométricas elementares (quadrados, triângulos, linhas ordenadas em forma de escada, ângulos retos, etc.) 2] Tarefas com estruturação intermediária, onde é pedido que o sujeito complemente alguns sinais iniciais (que podem ser pontos, linhas ou curvas). Nessa categoria inclui-se o teste de Wartegg, ou mesmo a técnica do Rabisco de Winnicott (1984). Tendo em vista a preocupação de Winnicott (1984) que não gostaria de ver sua técnica transformada em um método projetivo estruturado e com regras bem estabelecidas, é importante lembrar o quanto ele enfatizava a necessidade de flexibilidade. Nesta técnica, a liberdade de escolha está sempre em primeiro lugar, sendo a criança livre para escolher conversar, cantar, brincar ou desenhar (MAZZOLINI, 2007). Gayral (1977) fala de um outro técnica intermediária, construída por Horn e Hellersberg, e que apresenta 12 quadros com uma estimulação pictórica rica, exigindo que criação de desenhos complexos. 3] O terceiro grupo envolve o desenho de temas determinados. E aqui é possível localizar as inúmeras técnicas gráficas, como o Teste da Figura Humana (MACHOVER, l974), o Teste da Árvore (KOCH, 1949/1962); o Teste HTP (BUCK, 2003) que pede o desenho de uma Casa-Árvore-Pessoa, o Desenho da Família de Corman (1969), o Desenho do Interior do Corpo, de Desenho do Interior do Corpo (TAIT & ASCHER, 1955), o Desenho do Animal de Levy & Levy (1969), o teste da Mandala de Dias (1996), o Desenho do Professor de Klepsch (1984), o teste de Fay (GAYRAL, 1977), onde é pedido o desenho de uma mulher passeando na rua, num dia de chuva. São inúmeras as derivações destas técnicas gráficas. 4] Por último, algumas técnicas se diferenciam porque propõe ao sujeito um tema indeterminado, tal como os Desenhos Livres, ou o Finger-Paint. Aqui se localizam melhor o Teste das Garatujas na versão de Meurisse (GAYRAL, 1977), ou tal como foi idealizadopor Corman (1971). “Estes desenhos livres e atemáticos oferecem uma ampla margem de liberdade para a criação livre, utilizando como estímulo elementos que têm mais de um significado”. (GAYRAL, 1977: 72-73). Sem a intermediação de qualquer indicação, esta produção espontânea pode expressar vivencias e conteúdos emocionais bastante reveladoras. Fonte: Conceito de Expressão e Testes Expressivos. Elza Rocha Pinto. Disponível em: http://psyerp.blogspot.com.br/2013/07/o-conceito-de-expressao.html Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 28 Instrumentos de avaliação: critérios de seleção, avaliação e interpretação dos resultados. Existem “n” tipos de instrumentos de avaliação que podemos utilizar para mensurar nossas hipóteses de psicólogos. Para Cronbach (apud PASQUALI, 2001), um teste é um procedimento sistemático para observar o comportamento e descrevê-lo com a ajuda de escalas numéricas ou categorias fixas. Um teste psicológico é fundamentalmente uma mensuração objetiva e padronizada de uma amostra de comportamento. Uma verificação ou projeção futura dos potenciais do sujeito. A finalidade de um teste consiste em medir as diferenças existentes, quanto a determinada característica, entre diversos sujeitos, ou então o comportamento do mesmo indivíduo em diferentes ocasiões – diferença inter e intra – individual, respectivamente. Sabemos que na escolha dos testes, devemos atentar para alguns pontos importantes que listo, didaticamente, a seguir: 1- Estar contemplado na lista do Satespsi a. Ser Fidedigno b. Ser válido 2- O teste deve ser capaz de mensurar o que o examinador se propõe a examinar 3- A aplicação deve ser realizada em um ambiente e que não interfira na validade e fidedignidade do teste. 4- O examinador deve ser capaz de interpretar seus dados satisfatoriamente e de devolver essas informações de forma adequada. Vamos fazer um estudo um pouco mais aprofundado desses conceitos. Mas, antes, devemos diferenciar os conceitos de padronização, normatização e amostra de padronização. Padronização e Normatização Vamos começar com um quadro com definições simplificadas sobre os termos. Conceito Sinônimos Definição Validade - Capacidade do teste medir realmente o que pretende medir Fidedignidade Confiabilidade, precisão e reprodutibilidade capacidade dos resultados serem reproduzidos dados às mesmas condições Padronização5 - Uniformidade na aplicação dos testes 5 Em resumo: é a aplicação padronizada (aplicação do teste psicológico). Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 29 Normatização6 - Escores utilizados para a correção dos resultados Amostra de Padronização - Identifica as amostras de estudo para validar os testes. Quanto maior o “erro de amostragem” menos útil é o teste. Por isso, a amostra de padronização deve ser ampla e representativa da população considerada, tanto no aspecto quantitativo como qualitativo. Preditor - Capacidade de oferecer resultados prospectivos capazes de servir como prognóstico para desempenho no cargo Não confunda preditor com precisão! A grande maioria dos autores entende que os conceitos de padronização e normatização são diferentes, mas relacionados. Autores como Cronbach (1996) , Alchiere e Cruz (2003) e Pasquali (2003, 2010) diferenciam Padronização e Normatização da seguinte forma: Padronização: é a uniformidade na aplicação dos testes (material, ambiente, aplicador, instruções de aplicação, correção, etc.) e o processo de estabelecer procedimentos padronizados e valores normativos para a comparação e a avaliação do desempenho dos indivíduos ou grupos. Normatização: é a uniformidade na interpretação dos escores dos testes segundo tabelas, percentis, escore z, etc. As normas fornecem valores padrão por meio da equivalência dos escores brutos obtidos no teste, com alguma forma de escore derivado. Cuidado com a definição de Anne Anastasi (1977). A autora entende que “padronização” contém o conceito de “normatização”. Para a autora a padronização é alcançada quando existe a uniformidade dos procedimentos no uso de um teste, desde os cuidados a serem tomados na aplicação do teste, ou seja uniformidade das condições de testagem até os parâmetros ou critérios para a interpretação dos resultados dos sujeitos submetidos à testagem. Urbina (2007), na esteira de Anastasi, entende que toda “padronização” contém o conceito de “normatização”. A padronização é a uniformidade dos procedimentos, desde a aplicação até a correção e interpretação dos resultados, englobando o local em que o teste é administrado, circunstancias de administração, examinador, ou seja tudo que pode afetar os resultados, objetivando tornar tão uniforme quanto possível todas as variáveis que estão sob controle do examinador. Urbina não fala de normatização, mas coloca a sua definição dentro do conceito de padronização, ao dizer que a padronização funciona a partir do uso de padrões para a avaliação dos resultados. Os padrões são normas derivadas de um grupo de 6 Em resumo: é a correção padronizada. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 30 indivíduos representativo de uma população, denominados amostra normativa ou amostra de padronização. Portando, para Anastasi e Urbina não há uma diferença dos conceitos padronização e normatização. Mas, vamos deixar um ponto muito claro. Caso peçam as autoras, utilize os dois conceitos como sinônimos, senão, siga diferenciando os dois tópicos. A padronização envolve: a) Material de testagem b) Qualidade do teste (ele tem de ser válido e preciso) c) Pertinência do teste à demanda d) Adequação do teste ao sujeito avaliado (nível intelectual, escolaridade, etc.) e) Apresentação e condições do material f) Ambiente de testagem g) Condições Psicológicas do examinador e do avaliado h) Rapport i) Tempo e duração de aplicação j) Habilidade do aplicador k) Respeito à lei de aplicação do teste psicológico l) Sigilo e divulgação dos resultados A normatização envolve: a) Padrões para interpretar um resultado b) Normas gerais, estatísticas descritivas e escore padrão c) Normas de desenvolvimento e normas intragrupo a. As normas de desenvolvimento tem relação com as faixas etárias e a idade mental. Pode incluir nível de escolaridade b. As normas intragrupo são aplicadas para a identificação da posição do sujeito dentro do seu grupo (exemplo: nível de inteligência de um aluno dentro de sua sala de aula). Fidedignidade O termo Fidedignidade (sinônimo de confiabilidade, exatidão e precisão) está relacionado com a capacidade dos resultados serem reproduzidos dados às mesmas condições (princípio da reprodutibilidade). Aqui temos de entender que a precisão das medidas depende, em primeiro lugar, da exatidão dos instrumentos. Quanto mais refinado ele for melhor será o resultado da medida. Como os resultados das repetidas aplicações do teste foram consistentes, pode-se afirmar que o teste apresenta boa fidedignidade. Fidedignidade ou confiabilidade refere à capacidade dos resultados serem reproduzidos dadas as mesmas condições, ou seja: na mesma amostra o mesmo teste apresenta o mesmo resultado. A medição é formada por três elementos: a) A medida verdadeira b) O erro amostral (relacionado com o tamanho da amostra) c) O erro não amostral ou sistemático (relacionado com as respostas em branco do entrevistado) Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .com - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 31 A medição da confiabilidade pode ser feita a partir dos seguintes critérios: a) Medida de estabilidade (confiabilidade por teste-reteste) – estabilidade temporal b) Método de formas alternativas ou paralelas c) Método de metades Partidas (Split-half) d) Coeficiente Alfa de Cronbach e Coeficiente KR-20 Validade A Validade de um teste significa a capacidade que esse teste tem em medir aquilo que ele se propõe, ou seja, um determinado constructo teórico. Em outras palavras, o seu resultado deve se relacionar significativamente com a expressão do comportamento que quer ser mensurado. Existem várias classificações de validade na literatura: Classificação I Validade Interna: condições de aplicação do instrumento Validade Externa: condições de generalização (representatividade da amostra e a correspondência entre os respondentes e a unidade de análise). Classificação II7 a) Validade Aparente: enfoca a forma do instrumento e o vocabulário utilizado. É a menos satisfatória das validades, pois avalia somente se há consistência teórica no instrumento utilizado (relação entre teoria adotada e instrumento). Pode ser avaliada por um conjunto de juízes, é uma avaliação subjetiva. (relação teoria-teste) b) Validade de Conteúdo (evidências relacionadas ao conteúdo): verifica se o instrumento é capaz de representar o que se deseja medir. Um instrumento de medição deve conter todos os itens de domínio do conteúdo das variáveis que se pretende medir. A área do conteúdo deve ser sistematicamente analisada a fim de analisar que todos os aspectos fundamentais sejam expressos (em proporções corretas). Esse conteúdo deve ser descrito antes da elaboração do instrumento. Pode ser entendido como Validade de Traço (busca da coerência interna de cada medida e a consistência sob os diferentes enunciados). (relação itens-escopo pretendido) c) Validade de Constructo: elo entre o nível conceitual e o operacional. É dado pela medida em que a definição operacional (constructo) de um conceito reflete de fato seu verdadeiro significado. Aqui existe um marco teórico que deve estar consistente com outros instrumentos da área. Pode ser realizada pela correlação entre testes. (comparação com outros testes) d) Validade de Critério: é o delineamento das evidências relacionadas a um critério. Ocorre a comparação com algum critério externo. Este critério é um padrão com o qual se julga a validade de um instrumento. 7 Compilação do Professor Alyson Barros que recomendo que use para concurso. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 32 Se o critério se fica no presente temos a Validade Convergente (correlação ao mesmo tempo). Se o critério se fixa no futuro, temos a Validade Preditiva (validade para predizer no futuro os desempenhos individuais). Essa validade preditiva é estabelecida através de correlações dos resultados do teste com subsequente medida do critério. Dentro da validade de critério ainda existe a Validade Discriminante, que refere-se a capacidade do instrumento não fornecer dados estranhos ao que se propõe medir. A Validade Empírica (ou Nomológica) é a comparação entre os resultados de um instrumento com um critério exterior. Quando o instrumento consegue distinguir indivíduos sabidamente diferentes, estamos diante da Validade Simultânea. e) Validade Total: é obtida pela soma das validade de conteúdo, de critério e de constructo. Quanto maior esse desempenho, mais estamos medindo àquilo proposto. Classificação III8 1) Validade de construto (construct validity): o teste mede um atributo ou qualidade que não é “operacionalmente definido”; (Cronbach & Meehl, 1955). 2) Validade de conteúdo (content validity): o teste constitui uma amostra representativa de um universo de conteúdo (Cronbach & Meehl, 1955; Haynes, Richard, & Kubany, 1995), além de ser relevante (Messick, 1989). 3) Validade de critério (criterion-oriented validity): o teste prediz um critério externo (Cronbach & Meehl, 1955). 4) Validade preditiva (predictive validity): variedade da validade de critério, em que este é medido tempora- riamente depois de obtidos os dados do teste (Cronbach & Meehl, 1955). 5) Validade concorrente (concorrent validity): variedade da validade de critério, em que este é medido simultaneamen- te à coleta dos dados do teste (Cronbach & Meehl, 1955). 6) Validade aparente (face validity): consiste em se ter “peritos” revendo os conteúdos de um teste para ver se eles são apropriados “em sua cara” (Mosier, 1947, 1951). 7) Validade generalizável (validity generalization): a informação dos escores do teste deve ser generalizável sobre populações e tempo (Mosier, 1947, 1951; Messick, 1989). 8) Validade discriminante (discriminant validity): um teste tem validade discriminante se mostrar correlação nula com um teste que mede um 8 ATENÇÃO: Essa terceira nos é apresentada por Pasquali, em seu artigo Validade dos “Testes Psicológicos: Será Possível Reencontrar o Caminho?”. Psicologia: Teoria e Pesquisa. 2007, Vol. 23 n. especial, pp. 099-107. Essa classificação é gigante, recomendo que concentre-se na classificação anterior. Porém, essa orientação não descartará a leitura atenta! Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 33 traço independente de persona- lidade (Campbell & Fiske, 1959). 9) Validade convergente (convergent validity): um teste tem validade convergente se mostrar correlação alta com um teste que mede um traço de personalidade teoricamente rela- cionado ao que o teste mede (Campbell & Fiske, 1959); 10) Validade incremental (incremental validity): a questão de se uma medida particular aporta poder explicativo sobre e além de outra media para predizer um critério relevante (Bryant, 2000). 11) Validade fatorial (factorial validity): um tipo de validade de construto em que testes são submetidos à análise fatorial para verificar se possuem variância comum (caso em que se diz que estão cobrindo o mesmo construto) (Guilford, 1946). 12) Validade lógica (logical validity): um teste julgado válido por peritos (Cronbach, 1949). 13) Validade empírica (empirical validity): Cronbach (1949). 14) Validade conseqüencial (consequential validity): os aspectos sociais dos escores dos testes devem ser levados em conta (Messick, 1989). 15) Validade intrínseca (Intrinsic validity): Gulliksen (1950). 16) Validade substantiva (Substantive validity): validade baseada em bases racionais ou teóricas (Messick, 1989). 17) Validade estrutural (structural validity): as respostas devem ser internamente consistentes sobre diferentes partes do teste (Messick, 1989). 18) Validade externa (external validity): os escores do teste devem se correlacionar com outras medidas ou variáveis de fundo (Messick, 1989) ou a medida pode ser generaliza- da através de várias situações (Emory, 1985; Lönnqvist & Hannula, s/d ). 19) Validade interna (internal validity): são as validades de critério, de conteúdo e de construto (Emory, 1985; Lönn- qvist & Hannula, s/d ). 20) Validade de hipótese (hypothesis validity): uma medi- da tem validade de hipótese se, em relação a outras variáveis, ela “se comporta” como dela se espera (Weber, 1990). 21) Validade indireta (indirect validity): o mesmo que validade de hipótese (Janis, 1965). 22) Validade posditiva (posdictive validity): o oposto de validade preditiva (Haynes & cols., 1995). 23) Validade curricular (curricular validity): constitui uma extensão da validade de conteúdo e consiste em verificar o aumento da aprendizagem (se se descobre que há aumento de aprendizagemem dois testes com validade de conteúdo, então se verifica validade curricular). 24) Validade diferencial (differential validity): validade de uma bateria de testes avaliada pela capacidade de predizer diferenças no desempenho em dois ou mais critérios. 25) Validade cruzada (cross validity): confirmar a vali- dade dos Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 34 resultados a partir de um novo exame com estudo empírico feito com uma segunda amostra independente. 26) Validade de grupos mistos (mixed-group validity): duas amostras com formatos diferentes no traço ou diferen- tes probabilidades em expressar dado comportamento são comparadas. 27) Validade múltipla (multiple validity): um teste tem validade múltipla quando estiver atrelado a uma amostra vasta de critérios. 28) Validade ecológica (ecologial validity): o quanto um instrumento psicológico mede fatores espaciais, temporais e situacionais do campo de aplicação. 29) Validade sintética (synthetic validity): validade de teste complexo ou de uma bateria de testes baseada no fato de que vários fatores foram representados num único escore composto. 30) Validade condicional (conditional validity): a validade do teste depende do uso que dele se faz. 31) Validade incondicional (unconditional validity): a validade do teste depende do construto sendo medido e não do uso que dele se faz. 32) ? Como disse o próprio Pasquali nessa classificação “Você está convidado a acrescentar outros tipos de valida- de, se quiser utilizar sua criatividade ou sobrar espaço! Quer dizer: parece que perdemos o rumo! Isso, porque se reduziu a validade de um instrumento de medida a um julgamento sobre as condições de obtenção de uma dada medida (o escore no teste), a utilidade e os usos que se fazem ou se podem fazer da mesma. Ela já não é mais um parâmetro objetivo de instrumento. Assim, validade significa tudo o que diz respeito aos testes psicológicos e, conseqüentemente, não explica mais nada”. A opinião de Pasquali sobre o conceito de Validade Para Pasquali, no livro Psicometria, o entendimento da Validade de testes psicológicos ainda não é algo passível de consenso. No entanto ele apresenta, no seu ponto de vista, a divisão da validade da seguinte forma9: I. VALIDADE DE CONSTRUCTO Sinônimos: conceito, intrínseca, fatorial e aparente. Conceito: mensuração de um atributo ou qualidade, o qual não tenha sido definido operacionalmente (Cronbach e Meheel). Mensuração: 9 Dica do Professor: Recomendo que preste bastante atenção às técnicas estatísticas para cada tipo de validade! Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 35 1. Análise de representação comportamental do construto (avalia critérios internos ao teste) Análise da Consistência Interna Correlação interna dos itens Análise Fatorial Quantidade de itens mínimos para produzir resultados 2. Análise por hipótese (avalia critérios externos ao teste) Validação convergente-discriminante Correlação com outros testes 3. Curva de informação de TRI 4. Falsete estatístico do erro da TCT Erro de estimação II. VALIDADE DE CRITÉRIO Conceito: Eficácia em predizer um desempenho específico de um sujeito. Tipos: Validade preditiva Validação concorrente – critério de validação é coletado após a aplicação do teste Validade concorrente Validação concorrente – critério de validação é coletado simultaneamente. III. VALIDADE DE CONTEÚDO Conceito: Capacidade em descrever comportamentos específicos. Método: (1) definição do conteúdo (2) explicitação dos processos psicológicos (os objetivos) a serem avaliados (3) determinação da proporção relativa de representação no tópico de cada tópico do conteúdo. Mensuração: Mensuração é praticamente garantida pela técnica de construção do teste: 1. Definição do domínio cognitivo 2. Definição do universo do conteúdo 3. Definição da representatividade de conteúdo 4. Elaboração da tabela de especificação 5. Construção do teste 6. Análise teórica dos itens 7. Análise empírica dos itens A abordagem dinâmica da inteligência Ao contrário da visão tradicional da inteligência, a da psicologia diferencial (aquela baseada no positivismo), existe uma abordagem relevante para concursos que é Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 36 a abordagem dinâmica. Sua base é qualitativa e seu foco é a personalidade. A inteligência seria uma decorrência dessa visão compreensiva. Vejamos uma breve introdução antes de citarmos a diferença dada por Bock: A abordagem da Psicologia Diferencial A Psicologia diferencial, baseando-se na tradição positivista, acredita que a tarefa da ciência é estudar aquilo que é observável (positivo) e mensurável. Portanto, a inteligência, para ser estudada, deve-se tomar observável. Esta capacidade humana foi, então, decomposta em inúmeros aspectos e manifestações. Nós não observamos diretamente a inteligência, mas podemos medi-la através dos comportamentos humanos, que são expressões da capacidade cognitiva. Assim, "vemos" e medimos a inteligência das pessoas através de sua capacidade de verbalizar idéias, compreender instruções, perceber a organização espacial de um desenho, resolver problemas, adaptar-se a situações novas, comportar-se criativamente frente a uma situação. A inteligência, nesta abordagem, seria um composto de habilidades e poderia ser medida por meio dos conhecidos testes psicológicos de inteligência. Os Testes de Inteligência Em 1904, na França, Alfred Binet (1857-1911) criou os primeiros testes de inteligência, que tinham como objetivo verificar os progressos de crianças deficientes do ponto de vista intelectual. Programas especiais eram realizados para o progresso dessas crianças, e os testes tornaram-se necessários para que se pudesse avaliar a eficiência desses programas, isto é, o progresso obtido. Binet partiu daquilo que as crianças poderiam realizar em cada idade. Vários itens ou problemas eram colocados para as crianças, e, se a maioria delas, numa certa idade, conseguisse realizá-los e a maioria das crianças de uma faixa de idade inferior não conseguisse, esses itens eram considerados como discriminatórios, isto é, estava caracterizada a realização normal de crianças daquela idade. Ao se examinar uma criança, tornava-se possível avaliar se seu desenvolvimento intelectual acompanhava ou não o das crianças de sua idade. Os resultados de quase todos os testes de inteligência são apresentados pelo que se denominou Quociente Intelectual (Q.I.). Este quociente é obtido relacionando a idade da criança com o seu desempenho no teste, ou seja, verifica-se se ela está no nível de desenvolvimento intelectual considerado normal para sua idade. Sabemos que uma das curiosidades mais comuns entre os leigos é saber se o quociente intelectual modifica-se ou não no decorrer de nossas vidas. Moreira Leite responde a esta curiosidade afirmando que "nada existe, teoricamente, que impeça a modificação do Q. I. para mais ou para menos. Para entender esse processo, podemos pensar no que ocorre com o desenvolvimento do corpo: uma criança pode nascer com muita saúde e ter possibilidades de bom desenvolvimento físico; no entanto, se for subalimentada durante vários anos, é provável que apresente um desenvolvimento físico pior do que uma criança que nasceu mais fraca, mas teve melhores condições de alimentação e higiene. Está claro que, nos casos extremos, essas diferenças de ambiente não chegam a eliminar asdiferenças de constituição. Por exemplo, se uma criança nasce com graves defeitos físicos, pode Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 37 continuar deficiente, apesar de condições muito favoráveis para seu desenvolvimento. Não existe razão para que o mesmo não ocorra com o desenvolvimento da inteligência. (...) Concluindo, pode-se dizer que o Q.I. tende a ser estável quando as condições de desenvolvimento da criança também o são: se tais condições se modificarem para melhor ou pior, o mesmo acontecerá com o Q.I.". Problemas dos Testes de Inteligência Com a utilização dos testes de inteligência, alguns questionamentos foram surgindo: a. O termo inteligência era compreendido de diferentes maneiras pelos psicólogos construtores dos testes e os testes refletiam essas diferenças. E, apesar de diferentes testes serem considerados como avaliadores da inteligência, o que se viu na prática é que estavam medindo fatores parecidos ou completamente diferentes. Alguns testes avaliavam, fundamentalmente, o aspecto ou fator verbal, enquanto outros, o fator percepção espacial. Assim, um mesmo indivíduo poderia ter um alto quociente intelectual aqui e um baixo ali. b. A utilização freqüente dos testes levantou um outro questionamento - a rotulação ou classificação das crianças. Avaliadas pelos testes de inteligência e classificadas como deficientes, normais ou superdotadas, as crianças eram fechadas dentro destas classificações, os pais e professores passavam a agir em função das expectativas que as classificações geravam, e a criança era induzida a corresponder às expectativas, comportando-se de acordo com o novo papel imposto. c. Os testes sofreram também sérios questionamentos pela tendenciosidade que apresentavam, pois eram construídos em função de fatores valorizados pela sociedade, ou seja, fatores que os grupos dominantes apresentavam e que eram considerados como desejáveis. Falar bem, resolver problemas com facilidade, apresentar facilidade para aprender. A abordagem dinâmica A abordagem clínica da personalidade, que questionou fundamentalmente a decomposição da totalidade humana em diversos aspectos ou fatores, introduziu, na Psicologia, uma nova forma de interpretar os dados obtidos por meio dos testes psicológicos. "Os dados obtidos nos testes deixaram de ser considerados como medidas da inteligência. Passaram a ser vistos como medidas apenas de eficiência do sujeito e as alterações dessa eficiência encaradas como sintomas de perturbações globais e não como indicadores de potencial intelectual deficiente". M. Ancona-Lopez Assim, nesta abordagem, o termo inteligência é questionado, porque supõe uma existência distinta do organismo na sua totalidade. A inteligência existiria como algo, ou algum fator no indivíduo, que poderia ser medido e avaliado. Nesta abordagem dinâmica, a inteligência passa a ser um adjetivo - inteligente - que Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 38 qualifica a produção cognitiva e intelectual do homem. Por isso, nesta abordagem, os dados obtidos nos testes não são medidas da inteligência, mas medidas da eficiência intelectual do indivíduo. Cabe ressaltar ainda que os níveis baixos nos testes não implicam pouca inteligência, pois nesta abordagem o indivíduo é visto na sua globalidade. A criança que apresenta dificuldades de verbalizar, de resolver problemas, ou de aprender o que lhe é ensinado deve ser compreendida, não como uma criança deficiente intelectual ou pouco inteligente, mas como uma criança que, provavelmente, vive, naquele momento, dificuldades psicológicas, conflitos relacionados ao seu desenvolvimento, sendo um de seus sintomas um rebaixamento da produção intelectual. Esta criança deve ser recuperada em todas as suas capacidades, na sua globalidade. Os testes passam a ser instrumentos auxiliares na identificação de dificuldades, as quais são encaradas como sintomas de conflitos; tornam-se instrumentos para iniciar um trabalho de recuperação, e não instrumentos para finalizar um trabalho de classificação. Além disso, nesta abordagem, os testes tornam-se muitas vezes dispensáveis. O estudo do comportamento intelectual ou cognitivo do indivíduo, ou outro qualquer, é feito em função de sua personalidade e de seu contexto social. O indivíduo faz parte de um meio, no qual age, manipula, transforma, desenvolvendo concomitantemente suas estruturas psíquicas. A inteligência deixa de ser estudada como uma capacidade isolada, para ser pensada como capacidade cognitiva e intelectual que integra a globalidade humana. Assim, quando é enfocada uma produção intelectual do homem, esta é analisada nos seus componentes cognitivos, afetivos e sociais. A inteligência nesta abordagem não tem lugar de destaque. A noção de unidade do organismo e totalidade de reações enfatizou a impossibilidade de se decompor a personalidade em funções isoladas. A inteligência, compreendida como capacidade cognitiva ou intelectual, não pode ser estudada, analisada, nem compreendida, isolada da totalidade de aspectos, aptidões, capacidades do ser humano. Todas as expressões do homem são carregadas de elementos psíquicos, decorrentes de sua capacidade cognitiva, afetiva, corporal. E os atos, que são adjetivados como inteligentes, não estão isentos de componentes afetivos, além dos cognitivos. Nesta abordagem dinâmica, supõe-se que o indivíduo, quando está bem do ponto de vista da vida psíquica, conseguindo lidar adequadamente com seus conflitos, tem todas as condições para enfrentar o mundo, realizando atos "inteligentes", ou seja, resolvendo adequadamente problemas que se apresentam, sendo criativo, verbalizando bem suas idéias etc. Fonte: Ana Maria Mercês Bock. Psicologias. 15ª Edição. Tipos de testes Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 39 Para classificarmos os testes que queremos usar, precisamos usar critérios. Segundo a literatura, podemos usar os seguintes: a) Segundo o método utilizado: a. Psicométricos – as normas gerais utilizadas são quantitativas, o resultado é um número ou medida. Grupos de itens podem ser avaliados separadamente. Os testes psicométricos têm um caráter científico, se baseiam na teoria da medida e, mais especificamente, na psicometria. Utilizam números para descrever os fenômenos psicológicos, assim, são considerados objetivos. b. Projetivos - normas são qualitativas, ou seja, são testes menos objetivos. O resultado se expressa através de uma tipologia. Por terem uma avaliação qualitativa, evidentemente que seus elementos (itens de teste) não podem ser medidos em separado. E a constância de certas características avaliadas no teste como um todo que dará a relativa certeza de um diagnóstico (ex.: testes de personalidade em geral). Os testes projetivos caracterizam-se pela ambigüidade do material (geralmente imagens ou borrões de tinta) que é apresentado ao sujeito cuja personalidade está sendo avaliada. O CAT (Children Apperception Test) é uma versão do TAT para crianças, onde os seres humanos são substituídos por animais. b) Segundo a Finalidade: a. Testes de Velocidade ou Rapidez: Os testes puros de velocidade medem a rapidez de raciocínio ou execução de determinada tarefa. Caracterizam-se pelo tempo certo de administração e pelo fato de serem homogêneos, isto é, medirem o mesmo fatos comum em todos os itens muito fáceis para se ter como variável apenas a rapidez de execução. (relativa constância de dificuldade) b. Testes de Potênciaou Nível: Os testes puros de potência são aqueles que medem, não a rapidez da execução, mas a qualidade da mesma. Avaliam a potencialidade do indivíduo em relação a alguma característica. Os itens apresentam-se em dificuldade crescente – teste heterogêneo- e isso toma mais tempo para a sua realização. Não se pode dizer que o tempo é ilimitado, pois isso implicaria ter-se que estar à disposição do testando. c) Segundo a Influência do Examinador a. Pessoais: o administrador gerencia o rapport. Em princípio, todos os testes presenciais são pessoais – o que varia é o grau de influência. Os testes projetivos, em maior grau, e os testes psicométricos, em menor grau, são exemplos disso. b. Impessoais: geralmente são os testes auto-administrados d) Segundo o Modo de Administração: a. Individuais b. Coletivos c. auto-administrados e) Segundo o Atributo Medido a. De rendimento. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 40 b. Aproveitamento ou realização: servem para medir o grau de eficiência na realização de uma tarefa aprendida. O objetivo é medir, objetivamente, o conhecimento que o indivíduo adquiriu sobre algo, em relação ao seu grupo. c. Aptidão (ou habilidade): têm como objetivo avaliar a capacidade com que uma pessoa pode adquirir novo conhecimento relacionado com uma determinada habilidade ou competência específica. Medem o “potencial ” do indivíduo para aprender ou realizar uma tarefa. Uma forma de subdivisão desses testes é: testes de aptidão específica; testes de aptidão especial. Os testes de aptidão geral (Fator g) medem inteligência como um todo; dão a medida geral da esfera intelectiva. São os testes que se referem, ao mesmo tempo, a diferentes aspectos da atividade inteligente. Como exemplo desses instrumentos, temos o INV, o Barcelona, o Dominó, etc. Os testes que medem o Fator G dividem-se em testes ou escalas que avaliam o desenvolvimento mental, ou seja, a inteligência em seu aspecto evolutivo e testes de capacidade mental que mensuram a função intelectiva já desenvolvida. d. Personalidade: Os testes de personalidade medem as características de personalidade propriamente ditas, que não se referem aos aspectos cognitivos da conduta. Ex.: estabilidade emocional, atitude, interesse, sociabilidade, etc. Sobre os testes de personalidade, temos dois tipos: Baylão e Rocha (2014, p. 1210) comentam que: Os testes de personalidade servem para analisar os diversos traços de personalidade, sejam aqueles determinados pelo caráter (traços adquiridos ou fenotípicos) como pelo temperamento (traços inatos ou genotípicos). Um traço de personalidade é uma característica marcante da pessoa e que é capaz de distingui-la das demais. Os testes de personalidade são genéricos quando revelam traços gerais de personalidade em uma síntese global e recebem o nome de psicodiagnósticos. Os testes de personalidade são chamados específicos quando pesquisam determinados traços ou aspectos da personalidade, como equilíbrio emocional, tolerância a frustrações, interesses, motivação, etc. Tanto a aplicação como a interpretação dos testes de personalidade exigem necessariamente a participação de um psicólogo. Distorções e Cuidados na Aplicação dos Testes 10 Fonte: BAYLÃO, A. L.S.; ROCHA, A. P. S.. A importância do processo de recrutamento e seleção de pessoal na organização empresarial. 2014. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 41 Vamos nos concentrar, por enquanto, nos cuidados (e distorções) que o examinador deve ter no processo de aplicação e correção dos instrumentos psicológicos. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 42 Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 43 Testes de aptidão cognitiva. As principais capacidades cognitivas (ou aptidões cognitivas) são: inteligência, atenção/foco, percepção, memória e linguagem. Porém, podemos ter outras aptidões cognitivas, como planejamento, execução de tarefas, raciocínio, lógica, estratégias, tomada de decisões e resolução de problemas. Testes Válidos em 2022 As Pirâmides Coloridas de Pfister Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - 4ª edição (WISC-IV) Teste Wisconsin de Classificação de Cartas Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) Teste Wisconsin de Classificação de Cartas - versão para idosos Escala de Inteligência Wechsler para Adultos (WAIS III) Escala de Inteligência Wechsler Abreviada (WASI) O Rorschach - Teoria e Desempenho (Sistema Klopfer) Rorschach - Sistema Compreensivo Favorável Rorschach - Sistema da Escola Francesa (1. O Psicodiagnóstico de Rorschach em Adultos: Atlas, Normas e Reflexões. 2. A Prática do Rorschach) Rorschach - Sistema de Avaliação por Desempenho Rorschach Clínico O teste de zulliger no sistema compreensivo - forma individual (ZSC ) Z-Teste Coletivo e Individual Técnica de Zulliger Teste de Zulliger no sistema Escola de Paris: forma individual O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade Psicodiagnóstico Miocinético (PMK) Casa - Árvore- Pessoa - Técnica Projetiva de Desenho (HTP) Teste de Apercepção Infantil - Figuras de Animais (CAT-A) Teste de Apercepção Infantil - Figuras Humanas (CAT-H) Teste de Apercepção Temática (TAT) Matrizes Avançadas de Raven Matrizes Progressivas Avançadas de Raven Matrizes Progressivas Coloridas de Raven-CPM Myers-Briggs Type Indicator -Inventário de Tipos Psicológicos (MBTI) Inventário de Depressão de Beck (BDI-II) Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5) Bateria Fatorial de Personalidade (bfp) Inventário de Personalidade NEO Revisado (NEO PI-R ) Inventário Dimensional Clínico da Personalidade 2 e Inventário Dimensional Clínico da Personalidade versão triagem (IDCP-2 ) Inventário dos Seis Fatores de Personalidade (IFP-6) Inventário Fatorial de Personalidade (IFP-II) Favorável Inventário Fatorial de Personalidade Revisado - Versão Reduzida (IFP-R) Inventário Hogan de Personalidade (HPI) Inventário Reduzido dos Cinco Fatores de Personalidade (ICFP-R) Inventário de Habilidades Sociais 2 (IHS 2 Del Prette) Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 44 Inventário de Habilidades Sociais Conjugais (IHSC) Inventário de Habilidades Sociais Para Adolescentes (IHSA-Del-Prette) Inventário de Habilidades Sociais, Problemas de Comportamento e Competência Acadêmica para Crianças (SSRS) Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF) Entrevista Familiar Estruturada (EFE) Testes Desfavoráveis 16 PF - quinta edição BFM-5 Bateria de Funções Mentais para Motoristas - Testes de Memória de Placas (BFM-5) [Temos os BFMs 1, 2, 3 e 4, mas não o 5] Manual Prático de Avaliação do HTP (Casa-Árvore-Pessoa) e Família [Temos o Casa - Árvore- Pessoa - Técnica Projetiva de Desenho (HTP)] Teste Palográfico [Temos O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade] Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - Terceira Edição (WISC-III) [Temos o WISC-IV] Escala de Maturidade Mental Colúmbia (CMMS) [Temos a CMMS-3] Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo (EFN) Escalas Beck: Inventário de Depressão Beck (BDI), Inventário de Ansiedade Beck (BAI), Escala de Desesperança Beck (BHS), Escala de Ideação Suicida Beck (BSI) [Temos o BDI-II apenas] Escalasde Personalidade de Comrey (CPS) Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette) [Temos o IHS-2] Matrizes Progressivas de Raven - Escala Geral - Séries A, B, C, D e E [Temos o teste Matrizes Progressivas de Raven] Teste das Fábulas Z- Teste (Teste Zulliger) – Freitas Z-Teste (Técnica de Zulliger) Estudo dos testes psicológicos Iremos, a seguir, nos deter nos principais testes psicológicos utilizados em nosso país. Esse estudo não exclui a necessidade do contato com o material original e sua aplicação para a adequada habilidade em aplicar o mesmo. TESTES PSICOMÉTRICOS Escala Colúmbia de Maturidade Intelectual (CMMS 3 – Columbia Mental Maturity Scale) Escala utilizada na avaliação da capacidade de raciocínio geral de crianças normais e também de crianças que tenham qualquer problema de comunicação, audição, linguagem ou motor. É considerada, atualmente, um dos melhores instrumentos para avaliar crianças em idade pré-escolar (CUNHA, 2000). O teste se Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 45 caracteriza por ser individual, rápido, de fácil aplicação, que fornece uma estimativa da aptidão geral de raciocínio de crianças, a partir da idade de 3 anos e 6 meses até 10 anos. Possui 92 itens de classificação de figuras e desenhos que são dispostos em uma série de 8 escalas ou níveis que se sobrepõe. Observação importante: embora considerado uma medida de raciocínio geral ou de maturidade mental, por suas autoras, ele tem sido mais indicado como teste de triagem intelectual, para selecionar crianças a serem submetidas a uma avaliação intelectual completa. WISC-IV (6-16 anos) A escala objetiva avaliar o funcionamento cognitivo dos 6 aos 16 anos, por meio de 15 subtestes, dez de aplicação obrigatória e cinco suplementares, agrupados em quatro índices fatoriais: Índice de Compreensão Verbal (ICV), Índice de Organização Perceptual (IOP), Índice de Memória Operacional (IMO) e Índice de Velocidade de Processamento (IVP). O ICV avalia a habilidade linguística de expressão verbal e de capacidade de raciocinar com palavras por meio dos subtestes de Vocabulário, Compreensão, Semelhanças, Raciocínio com Palavras e Informação, sendo os dois últimos suplementares. O subteste Vocabulário avalia a extensão do léxico mental, requerendo habilidade linguística para elaborar definições. Em Compreensão, por meio da habilidade verbal, avalia-se a resolução de situações-problema envolvendo o entendimento de regras sociais e maturidade. A habilidade de conceituação por meio de raciocínio verbal é examinada pelo subteste Semelhanças, o que exige raciocínio lógico e habilidade de síntese. Crianças com limitações intelectuais demonstram especial dificuldade em Semelhanças1. Em Raciocínio com Palavras examina-se o reconhecimento de conceitos em presença de pistas verbais. O teste Informação avalia o domínio de conhecimentos gerais. O IOP examina a integração visuoespacial, o raciocínio não verbal e planejamento por meio dos subtestes Cubos, Raciocínio Matricial, Conceitos Figurativos e Completar Figuras. Em Cubos, um dos principais subteste do Índice, são investigadas as habilidades de processamento visuoespacial e as funções executivas de planejamento e organização. O Raciocínio Matricial é uma medida de inteligência fluida por meio da habilidade de realizar analogias em uma matriz. Em Conceitos Figurativos avalia-se o raciocínio não verbal por meio da habilidade de categorização. No subteste Completar Figuras é avaliado o reconhecimento visual e a atenção aos detalhes. O IMO avalia os recursos de memória de trabalho e a flexibilidade cognitiva por meio dos subtestes Dígitos e Sequência de Números e Letras e Aritmética, este último um teste suplementar. O subteste Dígitos recruta os recursos para armazenamento e operação da memória de trabalho. Sequência de Números e Letras requer, principalmente, recursos de memória de trabalho, habilidade de Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 46 sequenciamento e flexibilidade cognitiva. O subteste Aritmética avalia o raciocínio numérico. Por fim, o IVP avalia a agilidade mental, a velocidade e a precisão na integração visuomotora e no emprego dos recursos atencionais por meio dos subtestes Códigos, Procurar Símbolo e Cancelamento, este último, suplementar. Em Códigos, examina-se a velocidade e a precisão com que números são associados aos códigos correspondentes. Quanto mais fácil for a memorização das associações entre os elementos, melhor será o desempenho na tarefa. Avalia-se também a memória visual, atenção e coordenação visuomotora. Em Procurar Símbolos deve-se marcar se determinado elemento está ou não presente em uma linha de símbolos, sendo cada linha da tarefa um item independente. Avalia-se também a memória visual, atenção e coordenação visuomotora. Fonte: Diniz JM, Correa J, Mousinho R. Perfil cognitivo de crianças com dislexia e de crianças com TDAH. Rev. Psicopedagogia 2020;37(112):18-28 WAIS – III (aplicado de 16 a 89 anos) Ele compreende 14 subtestes, sendo aplicados de forma alternada (subteste de execução em seguida o verbal), iniciando pelo subteste de execução Completar Figuras, mas, dependendo do objetivo da avaliação, a aplicação de todos não é necessária. Para o cálculo do QI total, por exemplo, são necessários 11 subtestes (CUNHA, 2000). Os testes suplementares e opcionais não entram no cômputo do QI total: a) Subtestes Verbais: Vocabulário, Semelhanças, Aritmética, Dígitos, Informação, Compreensão e Sequência de Números e Letras (suplementar); b) Subtestes de Execução: Completar Figuras, Códigos, Cubos, Raciocínio Mental, Arranjo de Figuras, Procurar Símbolos (suplementar) e Armar Objetos (opcional); O que cada Índice Fatorial reflete e os subtestes referentes a cada um deles são: a) Compreensão Verbal: subtestes – Vocabulário, Informação e Semelhanças; evidencia o conhecimento verbal adquirido e o processo mental necessário para responder às questões, que seria a capacidade de compreensão (raciocínio verbal). b) Organização Perceptual: formado pelos subtestes Cubos, Completar Figuras e Raciocínio Matricial; mede o raciocínio não-verbal, raciocínio fluido, atenção para detalhes e integração viso-motora. c) Memória de Trabalho: obtido pelos subtestes Aritmética, Dígitos e Sequência de Números e Letras; está relacionado à capacidade de atentar-se para a informação, mantê-la brevemente e processá-la na memória para, em seguida, emitir uma resposta. d) Velocidade de Processamento: subtestes componentes – Códigos e Procurar Símbolos; refere-se à resistência à distrabilidade, mede os processos relacionados à atenção, memória e concentração para processar, rapidamente, a informação visual. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 47 Inventário Fatorial de Personalidade – R (IFR versão reduzida) Atenção: o IFP-R está válido. Esse é o IFR-Reduzido. O IFP da Casa do Psicólogo que ainda não aparece como válido (apenas seu estudo de atualização) O IFP-R é um teste de personalidade composto de 141 afirmações e usado exclusivamente pelo LabPAM/CESPE. Trata-se de uma adaptação do IFP que é utilizado em concursos não realizados pelo CESPE, com quase todas as perguntas iguais, mudando basicamente a tabela de percentil, que como nos demais testes elaborados ou adaptados pelo LabPAM/CESPE (ICFP-R, EdAAI, Rathus), o IFP-R exige respostas tendendo a extremos na maioria dos fatores para se obter adequação. Isto se deve à amostragem usada para elaboraras tabelas de percentil especificamente em situações de seleção, que nestes casos as pessoas tendem majoritariamente a induzirem as respostas para o modo mais adequado possível. Eis os fatores avaliados: Assistência: Prestar auxílio e proteção às pessoas. (altruísmo) Intracepção: Capacidade de analisar, especular, formular, generalizar / refere-se ao indivíduo que racionaliza excessivamente suas emoções. Afago: necessidade de proteção, carinho e mimo. Deferência: Acatar e respeitar decisões de superiores. Afiliação: Capacidade de associar-se a outra pessoa e permanecer leal a ela. Dominância: Capacidade de controlar o ambiente e influenciar o comportamento alheio, através de persuasão. Diz respeito ao sujeito que manipula e manda nos outros, que se mete em confusão e brigas e que gosta de ser o centro das atenções. Desempenho: Capacidade de superar obstáculos e as próprias fraquezas, ser bom trabalhador. Exibição: Refere-se a pessoas que gostam de falar de si mesmas. Agressão: Usar a força para se opor. Ordem: Capacidade de organização, equilíbrio, precisão. Persistência: Perseverança ao realizar algo difícil, superando a si mesmo. Mudança: Capacidade de mudar diante de circunstâncias Autonomia: Capacidade de se governar por leis próprias; ser independente e agir segundo o impulso. Escalas de controle: Validação: Consiste em frases óbvias, beirando a idiotice, que servem para testar se o candidato entendeu o teste, se está lendo-o ou se esta o respondendo às cegas (chutando tudo). Uma pontuação alta nessa característica pode anular o teste do candidato e, consequentemente, eliminá-lo, além de por em dúvida sua inteligência. Desejabilidade social: Consiste em frases sobre coisas erradas que todos fazem ou já fizerem pelo menos uma vez na vida, mas que não são agradáveis de confessar (especialmente na hora de lutar por um emprego). A finalidade dessa escala é verificar se o candidato está respondendo o que ele acha ser a melhor resposta, em vez de responder o que ele realmente pensa ou é. Em outras palavras, ela serve para ver se o candidato está tentando se passar por “bom moço”. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 48 Atenção: Protocolos com escore acima de 30 na Escala de Validade e escore acima de 70 na Escala Desejabilidade Social não devem ser considerados válidos, uma vez que o sujeito pode ter respondido sem a devida seriedade, indicando manipulação das respostas. Escala de Identificação dos itens: 7 - Totalmente característico 6- Muito característico 5- Característico 4- Indiferente 3- Pouco característico 2- Muito pouco característico 1- Nada característico Quem quiser conhecer mais, eis um link que não indico (entre por conta própria): http://users1.ml.mindenkilapja.hu/users/huisph/uploads/ifpr.pdf Também não indico: http://users1.ml.mindenkilapja.hu/users/huisph/uploads/k2_versao1.1.pdf Escalas Beck Muita atenção nesse tópico. As Escalas Beck são constituídas por quatro escalas/inventários11: O Inventário de Depressão (BDI) O Inventário de Ansiedade (BAI) A Escala de Desesperança (BHS) A Escala de Ideação Suicida (BSI) Essas escalas foram desenvolvidas por Aaron Beck e seus colegas no Center for Cognitive Therapy (CCT), na Universidade da Filadélfia. Apesar de Beck ser considerado o pai da Terapia Cognitiva, seus inventários não representam a visão cognitiva, mas a visão nosológica geral de classificação e diagnóstico da depressão, ansiedade, desesperança e ideação suicida. Assim, as escalas Beck não são de origem cognitivista. Ficou claro12? Cognitivistas usam, behavioristas usam, rogerianos usam, psiquiatras... Bom, apesar das Beck ser um psiquiatra e as escalas serem patentemente autoaplicáveis e de estúpida fácil correção, para fins de concurso, apenas psicólogos podem aplicar essas escalas no Brasil. Somente a Escala Beck de Depressão II está válida no Brasil atualmente. BPR-5 11 Entenda Escala e Inventário como sinônimos. 12 As escalas não refletem qualquer teoria em particular. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 49 BPR-5 -Bateria de Provas de Raciocínio. O BPR-5 (Primi, 1998; Primi & Almeida, 2000a, 2000b) é um instrumento de avaliação das habilidades cognitivas que oferece estimativas do funcionamento cognitivo geral e das forças e fraquezas em cinco áreas específicas. Estas áreas são: a) Raciocínio Verbal (RV), indicando extensão do vocabulário e capacidade de estabelecer relações abstratas entre conceitos verbais; b) Raciocínio Abstrato (RA), indicando a capacidade de estabelecer relações abstratas em situações novas para as quais se possui pouco conhecimento previamente aprendido; c) Raciocínio Mecânico (RM), avaliando o conhecimento prático de mecânica e física; d) Raciocínio Espacial (RE), indicando a capacidade em formar representações mentais e manipulá-las, transformando-as em novas representações e e) Raciocínio Numérico (RN), indicando a capacidade de raciocínio com símbolos numéricos em problemas quantitativos e conhecimento de operações aritméticas básicas. A bateria é composta de 5 subtestes: RV (Raciocínio Verbal) composto por 25 itens, com tempo limite de aplicação de 10 minutos; RA (Raciocínio Abstrato) composto por 25 itens, com tempo limite de 12 minutos; RM (Raciocínio Mecânico) composto por 25 itens, com tempo limite de 15 minutos; RE (Raciocínio Espacial) composto por 20 itens, com tempo limite de 18 minutos e RN (Raciocínio Numérico) composto por 20 itens e tempo limite de 18 minutos. Para pontuação dos raciocínios, os escores brutos, constituídos pela soma dos acertos em cada subteste, são convertidos em Escore Padrão Normalizado (EPN), assim como também é convertido em EPN o total de acertos em todos os subtestes da bateria. Além da pontuação em EPN, o manual do teste também fornece os valores em percentis para que seja possível a comparação de acertos dos sujeitos em relação ao grupo original de padronização da bateria, tanto para os cinco subtestes, quanto para o escore do total de acertos. Fonte: BAUMGARTL, Viviane de Oliveira; NASCIMENTO, Elizabeth do. A Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5) aplicada a um contexto organizacional. Psico-USF (Impr.), Itatiba , v. 9, n. 1, p. 1- 10, June 2004 . Available from . access on 02 Nov. 2020. https://doi.org/10.1590/S1413- 82712004000100002. Testes/Técnicas Projetivos(as) Segundo Silva (2008), os testes projetivos requerem respostas livres; sua apuração é ambígua, sujeita aos vieses de interpretação do avaliador. O psicólogo trabalha com tarefas pouco ou nada estruturadas, a apuração das respostas deixa margem para interpretações subjetivas do próprio avaliador, e os resultados são totalmente dependentes da sua percepção, dos seus critérios de entendimento e bom senso. Os testes e metodologias cujas metodologias são projetivas são aqueles cujas normas são qualitativas, ou seja, são testes menos objetivos. O resultado se expressa por meio de uma tipologia. Por terem uma avaliação qualitativa, seus elementos (itens de teste) não podem ser medidos em separado. A constância de determinadas Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 50 características avaliadas no teste, como um todo, que dará a relativa certeza de um diagnóstico (exemplo: testes de personalidade em geral) (ESTÁCIO, 2008). Teste de Apercepção Temática (TAT) Primeiramente,“apercepção” significa a visão integrada do todo. Não deixe o “a” da palavra te enganar. É um teste de personalidade que pode ser aplicado a partir dos 14 anos. É individual. O teste pretende revelar impulsos, emoções e sentimentos conflituosos de sujeitos de ambos os sexos com idade variante entre 14 e 40 anos. Seu valor está presente principalmente no fato de tornar visíveis tendências subjacentes inibidas que o sujeito não deseja aceitar ou que não tem condições de admitir por serem inconscientes. Tais relatos se fazem a partir de pranchas que são apresentadas aos sujeitos. No total são 30 pranchas com gravuras e 1 em branco. Destas, 11 são aplicadas ambos os sexos e todas as idades. Sendo assim, geralmente são aplicadas em cada sujeito uma média de 20 pranchas (11 universais e 9 selecionadas conforme sexo e faixa etária), podendo ser utilizadas duas sessões para aplicação. Henry A. Murray, criador do TAT afirma que o primeiro passo na análise de uma história é a identificação do herói da história. Após essa etapa, identificam-se os motivos/tendências subjacentes ao enredo, o estado interior do herói, o exame das pressões ambientais e o desfecho da história. - Identificação do herói da história: representa a pessoa ou papel com quem o sujeito se identifica. As relações que se estabelecem entre o herói e outros personagens podem refletir atitudes conscientes ou inconscientes do sujeito frente a estes, ou revelar o papel que estes desempenham na vida do sujeito (frustração, estimulação etc.). É importante que se identifique os traços e as tendências dos heróis (superioridade, inferioridade, extroversão, introversão), bem como atitudes frente à autoridade (submissão, medo, agressão, dependência, gratidão etc.). - Reconhecimento de seus motivos, tendências e necessidades: são identificados na conduta do herói, como ações de iniciativa em relação a pessoas, objetos, situações; ou reação do herói às ações de outras pessoas. Exemplos: realização, aquisição, aventura, curiosidade, construção, passividade, agressão, autonomia etc. - Exploração dos estados interiores do herói: procura-se avaliar os afetos que se manifestam e em que direção e forma são conduzidos. Também se deve analisar como surgem, como se resolvem e qual a intensidade dos conflitos. - Exame das pressões ambientais: identificar e avaliar as pressões que o herói percebe como vindas do ambiente e os efeitos destas. As pressões podem facilitar ou impedir a satisfação da necessidade, representando, assim, a forma como o sujeito vê ou interpreta seu meio. - Desfecho da história: indica como o herói resolve suas dificuldades, conflitos e como trabalha suas necessidades internas e enfrenta as pressões do ambiente. A partir do desfecho pode-se identificar o êxito Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 51 ou fracasso na resolução das dificuldades, observando a proporção entre os finais felizes e infelizes, otimistas e pessimistas, mágicos e realistas ou os convencionais. Examina-se também se o herói demonstra insights das suas dificuldades, se consegue chegar a conclusões sobre estas. Além disso, permite avaliar a adequação ou não à realidade, fornecendo alguns dados para a formulação terapêutica. Fonte: Freitas, 2000. Veja duas lâminas do TAT. CAT-A O Children Apperception Test - Animais é um teste projetivo infantil indicado para avaliar o estágio de desenvolvimento infantil, a necessidade de intervenção terapêutica e o acompanhamento da evolução do processo terapêutico. É um teste de personalidade que, ao contrário do TAT, utiliza cartões com temas de animais. É o único teste infantil de personalidade válido na atualidade! Wartegg (desfavorável) Teste/Técnica de Zulliger Criado por Hans Zulliger em 1942, em função da necessidade de selecionar um alto contingente de soldados para o exército suíço, em curto espaço de tempo. Apesar de ser parecido com o Rorschach, não é uma versão reduzida do mesmo. Sua aplicação pode ser tanto individual quanto grupal. É o único teste projetivo de aplicação coletiva. De forma muito parecida com o Rorschach, o Zulliger segue 4 etapas em sua aplicação individual: 1) rapport, 2) instruções, 3), aplicação propriamente dita; 4) inquérito ou investigação. No inquérito o psicólogo deve procurar saber onde o examinando situou as respostas nas manchas do Cartão. Assim, o examinador, com a orientação do examinado, identifica os conteúdos verbalizados e verifica a qualidade das respostas. O Zulliger avalia a personalidade humana (entre outras coisas), e constitui-se de três pranchas: Prancha I - Aspectos primitivos da personalidade Prancha II - Afetividade/Emoções Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 52 Prancha III - Relacionamento Sua aplicação pode ser individual ou coletiva, para toda e qualquer finalidade (psicodiagnóstico, avaliação da personalidade, seleção de pessoal, avaliação de desempenho, etc.). A interpretação integrada das três pranchas propicia uma visão muito aprofundada da personalidade humana, seja em sua estrutura ou em sua dinâmica, especialmente em relação aos seus aspectos afetivo-emocionais, bem como em termos de intelectualidade, pensamento, objetivos de vida, sociabilidade, relacionamento interpessoal, etc. A seguir apresento uma sistematização/simplificação do capítulo 24 do livro Psicodiagnóstico V, que trata da correção do Zulliger (Sistema Klopfer): Tanto o Rorschach como o Z-Teste apresentam categorias, tais como número de respostas, respostas globais (G), detalhe comum (D), forma precisa (F+), movimento humano (M), movimento animal (FM), altamente quantificáveis, e que, consequentemente, possibilitam estudos comparativos e correlacionais em elevado padrão estatístico. O capítulo prossegue com o método Klopfer para a correção do Z- teste (que é a mesma coisa que Teste Zulliger). Avaliamos: a) Localização b) Determinantes a. Forma b. Movimento c. Cor d. textura e conteúdo. c) Conteúdos Localizaç ão Significado Geral Localizações que expressam como a pessoa usa sua inteligência Localizaç ão Nome Significado (G) Figura identificada na imagem global a percepção de síntese, senso de organização, capacidade de planejamento e capacidade de abstração do sujeito (D) Figura identificada em detalhes comuns a capacidade de discriminação perceptiva dos dados da realidade e o senso de objetividade. Pode indicar o uso da inteligência voltada para o concreto e pragmático (Dd) Figura identificada em detalhes incomuns capacidade de análise e senso de observação (S) Figura identificada em espaço em branco interferência da ansiedade situacional Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 53 Curiosidades: - Pessoas com propensão ao uso da fuga e da fantasia apresentam percentual de globais elevado. - Um índice de globais inferior à média conduz à hipótese de pessoa pouco inteligente, com a capacidade de síntese prejudicada e com falta de visão de conjunto da realidade. - Deficientes mentais têm dificuldades para se organizar ante as manchas, caindo num processo de repetição, na perseverarão de globais com o mesmo conteúdo. - Pessoas com quadro obsessivo de personalidade manifestam elevado percentual de D e Dd combinado com elevado número de respostas, enquanto defesas obsessivas de personalidade se caracterizam pelo elevado percentual de Dd, mas com o número de respostas considerado normal. Determin antes: Forma SignificadoGeral São a expressão do modo como o examinando estabelece a relação entre o mundo externo através das manchas e o seu mundo interno. Forma: conteúdo percebido de modo particularizado, singularizado pelo examinando, tendo sido este levado simplesmente pela forma Forma Nome Significado (F+) Respostas de forma de boa qualidade O F+ indica respostas comuns e com formas simples. Significados do somatório Forma (F+, F– e F±). O somatório F num protocolo é indicativo consistente de o examinando perceber as coisas com objetividade, com adequado senso lógico; é a expressão da capacidade para perceber as coisas como elas se apresentam na realidade e sem interferência prejudicial ou distorcida das emoções; é a expressão racional e intelectual do controle geral adequado que a pessoa tem sobre seus dinamismos psíquicos (como instintos, reações afetivo-emocionais e impulsivas). O resultado final é o F%. (F-) Respostas de forma de má qualidade ou confusas (F±) Respostas imprecisas Curiosidades: - Quando ocorrem muitas respostas F, temos a indicação de controle demasiado de repressão dos afetos e emoções, com prejuízo na espontaneidade. Quando temos poucas respostas F, temos pobreza intelectual e/ou pouco senso de responsabilidade. - A diminuição de F+% com correspondente aumento de F±% acontece mais comumente em pessoas com perturbação afetiva e emocional, sem, contudo, se tratar de psicose; isso ocorre mais em neurose de ansiedade e neurose de histeria. Já, por outro lado, a diminuição de F+% com correspondente aumento de F-% é comum de acontecer em caso de psicose ou de neurose depressiva. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 54 Determin antes: Movimen to Significado Geral Movimento: interpretações determinadas pela percepção da forma e acrescidas de sensações cinestésicas Movimen to Nome Significado M+ movimento de boa qualidade Espera-se como normal um índice de 1 a 2 M num protocolo, na forma coletiva, e um mínimo de 2 M, na aplicação individual. Índice elevado de M, mais do que três em aplicação coletiva, pode significar inteligência altamente criativa ou propensão da pessoa testada a reações ou defesas de tipo maníaco. A ausência de M é frequente, ainda, em casos de deficiência mental, de esquizofrenia simples com estereotipia de pensamento. Respostas com conteúdo humano em ação são do tipo movimento de boa qualidade (M+) e indicam boas condições intelectuais e imaginação criadora, ao passo que as de tipo M– são mais comuns em casos de pessoas inibidas, ansiosas e de relacionamento interpessoal receoso e tenso. M- movimento secundário ou de não boa qualidade M± Movimento impreciso (não sabe dizer se há movimento) FM Movimento animal válvula de escape aos impulsos libidinais e como uma precária tolerância à frustração. Elevado índice de FM pode significar imaturidade e infantilismo, e quando combinado com F% baixo, com ausência de M e de FC, é sinal de impulsividade descontrolada. Quando o índice de FM é alto, combinado com CF+C > FC e F% baixo, pode-se levantar a hipótese de compulsividade do sujeito testado. Fm Forma inanimada definida com movimento Movimento não causado por humanos ou animais, mas com forma definida em movimento (exemplo: um avião subindo) mF Forma inanimada INdefinida com movimento Movimento não causado por humanos ou animais e imprecisão do que está em movimento (exemplo: algo parecido com um avião) m Ações de conteúdos abstratos Conteúdos abstratos, sem forma e difusos em movimento. É indicativo de conflito intrapsíquico, em consequência de tensões vivenciadas pelo examinando entre o esquema de valores formado e presente no seu mundo interno, e o esquema de valores socioculturais que o mundo externo, em Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 55 transformações, está lhe apresentando. Curiosidades: - O somatório de movimento inanimado (Fm+ mF+ m) indica a presença de conflitos internos com os quais a pessoa está encontrando dificuldades para conviver. - A presença de o m (puro), sem o mínimo indicativo de forma, expressa forças e tensões internas sentidas como hostis e que o sujeito não consegue controlar. Determin antes: Cor Significado Geral Cor Cromática: avalia reações emocionais de aproximação e/ou fuga Cor Nome Significado (FC) Forma e cor Identifica a capacidade de a pessoa receber e retribuir afeto adequadamente, investir afeto nas demais e de se permitir ser objeto de afetos dos outros, também adequadamente. As condições afetivo-emocionais são tanto mais maduras quanto mais autênticas e de boa qualidade sejam as respostas de forma e cor. (CF) Cor e forma Forma imprecisa identificada através da cor (o examinado não consegue precisar o formato). . Indica tendências a excitabilidade emocional, escapes agressivos e a atitudes sem o adequado controle (C) Cor Pura Cor identificada sem forma alguma definida (exemplo: muitas cores bonitas, sangue, fumaça, etc). É uma projeção de reações emocionais livres e o examinador deve ficar atento à capacidade de controle emocional do examinado. (Cdesc) Cor descrita Identificação pura da cor (exemplo: vermelho). Indica limitação da inteligência. (Cn) Cor nomeada ou enumerada Identificação de várias cores pelo nome. Indica comprometimento emocional. Determin antes: Textura Significado Geral Textura: avalia a necessidade de contato Textura Nome Significado (Fc, cF, c) Textura (é o “c” minúsculo) A textura é uma forma tátil de expressão das condições afetivas da pessoa, quer buscando o afeto em alguém ou em alguma coisa, quer investindo o afeto em outras pessoas, situações e objetos. Aquelas que são capazes de atitudes adequadas (com a devida percepção de Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 56 limites), na dinamiza- ção dessa busca ou de investimento, apresentam, na técnica, o Fc proporcionalmente igual ou maior que cF+c. Por outro lado, as que não o fazem adequadamente (sem a devida percepção de limites) têm Fc menor que cF+c. Determin antes: Cor acromáti ca Significado Geral Cor acromática: instabilidade emocional Textura Nome Significado (FC’, C’F e C’) Cor acromática () Indica a tendência da pessoa evitar estímulos que lhe possam mobilizar reações emocionais e sentimentos para o mundo exterior. Expressam depressão como traço de personalidade e não apenas reações depressivas transitórias. Determin antes: Sombrea do e perspecti va Significado Geral Sombreado e perspectiva: avalia a necessidade de contato e meios de adaptação ou ajustamento, quando enfrenta uma situação, que lhe aumenta o nível de ansiedade e, consequentemente, lhe mobiliza sentimentos de insegurança, de temor ou medo. Nome Significado (Fk, kF e k) Sombreado radiológico e perspectiva São conteúdos vistos em transparências, imagens fotográficas, radiológicas ou radiográficas. Revelam sentimentos desagradáveis da pessoa, vividos intensamente ante situações novas e desconhecidas a serem superadas por ela, e, consequentemente, representa a ansiedade situacional. A proporção Fk > k+kF indica que o examinado consegue controlar a ansiedade situacional pela intelectualização; porém, se dispõe de poucas condições para controle da ansiedade, apresenta a proporção invertida, Fk(ou constructo). O construto é o que designa em ciência um conceito teórico não observável diretamente. Personalidades, inteligência e ansiedade são exemplos de construtos. Conceitos de Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 4 Podemos dizer, segundo a corrente majoritária, que a avaliação psicológica é mais global e que não possui limitações temporais, enquanto que o psicodiagnóstico é um processo limitado no tempo e que tem sua base nos testes psicológicos. Os dois processos de investigação podem usar entrevistas e testes psicológicos. Avaliação Psicológica Psicodiagnóstico Temporalidade Não limitado no tempo Limitado no tempo Foco Global Específico Testes Psicológicos Pode Utilizar Utiliza Entrevista Utiliza Utiliza Tabela 1: semelhanças e diferenças entre a avaliação psicológica e o psicodiagnóstico. Quando falamos que a avaliação psicológica não é limitada no tempo, estamos nos referindo ao fato desta não poder ser feita, em hipótese alguma, em momento único. O psicodiagnóstico, ao contrário, pode ser feito em apenas um encontro ou em uma sucessão de encontros. Sobre os procedimentos utilizados na avaliação psicológica, destacamos que qualquer procedimento para levantamento de dados (técnicas, entrevistas, instrumentos, observação, etc.) pode ser utilizado, desde que não seja isolado. Por outro lado, não é possível fazer psicodiagnóstico sem a utilização de testes. Nesse caso, podemos utilizar outras formas de levantar dados (como entrevistas), mas a ênfase nos testes é obrigatória. A Avaliação Psicológica, em si, refere-se à coleta e interpretação de informações psicológicas, resultantes de um conjunto de procedimentos confiáveis que permitam ao Psicólogo avaliar o comportamento. Desse modo, a avaliação visa abarcar um estudo individual acerca das diferenças de indivíduos de um mesmo grupo, ou de potencialidades e características individuais ou grupais (comportamento, afeto, cognição, memória, organização e funcionamento do psiquismo, etc.). Decorrente dessas definições, podemos listar as seguintes funções de uma avaliação psicológica: 1. Levantar condições psicológicas de um ou mais indivíduos em determinada ocasião, para diagnosticar a sua situação no presente e conhecer a sua posição dentro do universo a que pertence; 2. Fornecer bases objetivas e confiáveis para selecionar candidatos a cursos, funções, encargos e cargos, avaliar desempenhos, promover, treinar e desenvolver funcionários e dar orientação educacional e vocacional a educandos; 3. Contribuir (com informações seguras e amplas) para o autoconhecimento – noção indispensável à orientação do autodesenvolvimento e ao seu controle; 4. Promover dados fidedignos e prognósticos sobre pessoas; e, 5. Dar fundamentos confiáveis para comparações entre grupos. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 5 Existem, ainda, quatro elementos essenciais configuram o campo da Avaliação Psicológica: a) Objeto - Fenômenos ou processos psicológicos; b) Objetivo visado - Diagnosticar, compreender, avaliar a ocorrência de determinadas condutas; c) Campo Teórico - Sistema conceitual, estado da arte do conhecimento; d) Método - Condições através da qual é possível conhecer a forma de acesso ao que se pretende explorar. Destaco que, apesar de a avaliação psicológica ter diferenças em relação ao psicodiagnóstico, temos semelhanças. Os dois processos são de investigação e configuram-se como uma situação com papéis bem definidos e com um contrato no qual um paciente se submete a um psicólogo que, por sua vez, se compromete a atender as demandas dentro de suas possibilidades. Sabemos que o psicodiagnóstico é um processo investigativo limitado no tempo e que a avaliação psicológica não pode ser realizada em momento único. Sabemos que o psicodiagnóstico deve, obrigatoriamente, ser feito com a utilização de testes psicológicos enquanto que a avaliação psicológica não precisa, necessariamente, ser feita a partir desses testes. O nó górdio está no entendimento que o psicodiagnóstico é um tipo de avaliação psicológica. Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais na compreensão do que exatamente é o psicodiagnóstico. Segundo Cunha (2000), psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, no qual se realiza uma avaliação psicológica, por meio de testagem. A utilização da bateria de testes propicia o levantamento de dados que devem ser interligados com o histórico do paciente. A obtenção do histórico é realizada com base no plano de avaliação, pré- estabelecido através de perguntas ou hipóteses iniciais, que auxiliam na definição dos instrumentos e momento adequado para sua aplicação. Com isso, permite-se a identificação e avaliação de aspectos específicos, assim como a elaboração da melhor forma de intervenção para o paciente testado. Sendo assim, percebe-se que o mesmo é científico, pois é derivado de um levantamento prévio de hipóteses, confirmadas ou não por passos predeterminados e com objetivos específicos. O psicodiagnóstico é realizado numa sala (ou consultório) onde o psicólogo recebe os encaminhamentos de outros (profissionais da saúde, comunidade escolar, poder judiciário) ou atende demandas individuais que procuram diretamente esse tipo de trabalho científico. Destacamos, novamente, que o psicodiagnóstico é um procedimento científico que necessariamente utiliza testes psicológicos, diferente da avaliação psicológica na qual o psicólogo pode ou não utilizar esses instrumentos. Ainda segundo Cunha, o psicodiagnóstico pode atender a várias funções. Essas funções também são relativas à avaliação psicológica e, assim como as fases que descreveremos posteriormente, podem ser entendidas como características das duas ferramentas de trabalho (psicodiagnóstico e avaliação psicológica). Vejamos: Objetivos de uma avaliação psicológica clínica Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 6 Objetivos Especificações Avaliação compreensiva É determinado o nível de funcionamento da personalidade. São examinadas as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de defesa, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos. Entendimento dinâmico ou Psicodinâmico Ultrapassa o objetivo da avaliação compreensiva por pressupor um nível mais elevado de inferência clínica com abordagens teóricas. O diagnóstico psicodinâmico se caracteriza pela busca dos fatores causais do transtorno mental, em oposição ao diagnóstico nosológico, que pretende ser descritivo. Dentre os fatores causais estão conflitos que dificilmente chegam até a consciência e que determinam o funcionamento da estrutura psíquica do paciente Prevenção Procura investigar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e franquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis e estressantes Prognóstico Busca determinar o provável curso do caso Perícia forense Fornece subsídios para questões relacionadas com "insanidade", competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações de lei, etc. Fonte: Cunha (2000). Resumidamente, Cunha circunscreve o psicodiagnóstico ao contexto clínico, restringindo-se a uma das muitas práticas possíveis de avaliação psicológica, e tendo como um dos possíveis objetivos a identificação de psicopatologias existentes noutilizado para tolerar a ansiedade é mais adequado e, por certo, sadio. FK > KF+K indica que a pessoa usa a introspecção, partindo de auto-avaliação como processo adaptativo para tolerar a ansiedade. Conteúd os Significado Geral Pessoas flexíveis no modo de perceber e avaliar as coisas dão de três Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 57 ou mais categorias de conteúdos; já aquelas que produzem menos de três tendem a ser estereotipadas e inflexíveis, até mesmo na própria conduta. Conteúd os Nome Significado H+Hd conteúdos humanos Significa adequada capacidade de relacionamento com as pessoas. Considera-se como normal num protocolo, de pessoa adulta, o percentual dentro da faixa dos 15 a 25 do total de respostas. (H) e (Hd) Conteúdo humano descaracteriz ado Os conteúdos humanos com características de animais, de monstro, podem indicar relacionamento interpessoal receoso, cauteloso e controlador. (A +Ad) Conteúdo animal Alto nível de A indica pobreza sociocultural. (Anat) Respostas com conteúdo anatômico Supervalorização da inteligência para tolerar a ansiedade, tensão e sentimentos de frustração, ressalvado quando se tratar de profissional da área médica, que, por prática funcional. Teste/Técnica de Rorschach Talvez seja a mais famosa das técnicas de avaliação psicológica. O teste de é uma técnica de avaliação psicológica através de pictogramas (também é conhecido como método de auto-expressão). Apesar de ser vulgarmente conhecido como teste psicológico, ressalto que é uma técnica e não um teste em si. Define-se por técnica o conjunto de procedimentos (orientados, mas não padronizados) que necessitam da subjetividade do avaliador na mensuração dos resultados. Assim, não é um teste de correção objetiva. Essa técnica foi desenvolvida pelo psiquiatra suíço Hermann Rorschach e consiste em dar respostas sobre com o que se parecem as dez pranchas com manchas de tinta simétricas. A partir das respostas, procura-se obter um quadro amplo da dinâmica psicológica do indivíduo. O Rorschach baseia-se na chamada hipótese projetiva. De acordo com essa hipótese, a pessoa a ser testada, ao procurar organizar uma informação ambígua (ou seja, sem um significado claro, como as pranchas do teste de Rorschach), projeta aspectos de sua própria personalidade. Para Mangabeira (2011)13: Para Rorschach, a simetria é fundamental para o sucesso do teste, pois estimula a interpretação do borrão como uma só cena, equaliza o ponto de partida dessa interpretação para todos os pacientes e confere às figuras “ritmo” que, embora 13 Mangabeira, Clark. Morcegos e borboletas: indagações semióticas sobre o Teste de Rorschach. Estudos Semióticos, vol. 7, nº 2 (p. 34–43). Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 58 necessário, tem a desvantagem de estereotipar e agir sobre as interpretações. Objetiva-se forçar o examinando a não ver apenas “manchas” sem significado, mas visualizar algo a mais. A aplicação do teste é simples: o médico pergunta “o que poderia ser isto?” e o paciente recebe as pranchas em suas mãos, podendo movimentá-las à vontade, em qualquer direção, devendo, apenas, mantê-las a distância de, no máximo, um braço. Ele tem liberdade para falar à vontade sobre os borrões, sobre o que eles poderiam ser: a partir do que for visto, a prova teria a capacidade de examinar, separadamente, diferentes componentes da inteligência do paciente. Os examinandos creem que a prova situa-se no âmbito de um teste de imaginação. Contudo, argumenta Rorschach (1967), a interpretação de formas fortuitas está no contexto da percepção e das ideias. A imaginação é um fator que, estimulada ou não pelo médico, agirá nos indivíduos imaginativos, enquanto os pobres dessa função não a usarão. Entretanto, os resultados de ambos poderão ser comparados, pois, como está se testando as percepções, o conceito que lhes dá base é que estas têm origem na impressão que os borrões passam, ao mesmo tempo em que se ligam a sensações antigas de experiências anteriores. Desse modo, haveria três processos interrelacionados na percepção: sensação, evocação e associação. A percepção seria “uma assimilação associativa de engramas disponíveis (imagens recordação) a complexos de sensações recentes” (Rorschach, 1967, p.17), e o teste, como percepção, avaliaria exatamente a assimilação desses dois níveis, caracterizada pelo autor como um amplo trabalho intrapsíquico que dá àquela percepção seu caráter interpretativo. Rorschach (1967) delimita um nível ou zona de normalidade quanto à interpretação: nos seus termos, os doentes mentais orgânicos, os débeis, maníacos, dentre outros, além de alguns indivíduos por ele considerados normais ou acometidos por estados ou momentos afetivos diversos, não interpretam as imagens, mas as definem. Não há, nestes casos, interpretação propriamente dita – visto que esta depende da assimilação intrapsíquica entre as sensações atuais provocadas pela figura e um conjunto de antigas –, mas simples percepções: enquanto a primeira envolve a consciência do trabalho de assimilação, a segunda, não tem consciência do mesmo. […] A primeira indagação a ser registrada é sobre o número de respostas, a quantidade de recusas de pranchas e o tempo de duração entre a exibição da figura e a fala do paciente. A segunda, se a resposta foi determinada pela forma, sensação de movimento e/ou cor das imagens. Em terceiro, se o borrão foi interpretado como um todo ou em partes e, neste caso, quais partes. E, por último, o conteúdo, o que efetivamente foi visto, o que, como o autor já delineou, apenas prevalece como parte do ponto de vista formal. O número de respostas não interfere muito, para o autor, no processo de associação, pois dependeria mais do estado afetivo. O importante a ser registrado é o padrão da interpretação e sua decomposição nos fatores forma, cor, movimento e generalidade do que foi visto, a partir dos quais o resultado do protocolo será dado. A maioria dos indivíduos, Rorschach (1967) afirma, privilegia a forma dos borrões, seja a dele como um todo, seja a de um detalhe seu. Idealmente, o examinando escolhe Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 59 do seu conjunto de imagens-evocações aquela que mais se aproxima do que está vendo na figura e os associa. Esse tipo de resposta é denominado resposta-forma (F) e, por ser a maioria e para evitar conjecturas subjetivas do examinador, o autor montou, estatisticamente, a partir do protocolo de cem indivíduos normais, uma zona de normalidade – tal qual a zona já citada da interpretação – com base no número das formas que aparecem com mais frequência, classificadas como F+. Como o teste foi construído para permitir a avaliação da inteligência, um dos seus componentes é a acuidade da visão de formas a qual, num contexto superficial, é atrapalhada por distúrbios eufóricos e facilitada por perturbações depressivas. Se as interpretações forem determinadas tanto pela percepção da forma do borrão, quanto por uma sensação de movimento do mesmo, trata-se de outra categoria, as respostas-movimento (K), as quais o paciente está condicionando por uma cinestesia. A descrição de uma forma com uma associação posterior de movimento não é do tipo K: o movimento deve necessariamente ser sentido, como, por exemplo, a resposta “dois anjos batendo asas”, que difere do tipo “um pato que cai na água”. A primeira é do tipo K, enquanto a segunda é do tipo F. Na primeira, o borrão foi efetivamente,segundo Rorschach (1967), definido pela forma e pelo movimento, a segunda elucida apenas a forma da figura à qual foi, posteriormente, adicionado um movimento. A diferença para se classificar corretamente a interpretação é pautar-se por aquilo que teve participação primária na sua determinação e, em caso de dúvida, deve-se compará-la com respostas seguramente do tipo K. As respostas-cor são aquelas cuja determinação sofre influência das cores da prancha. São de três tipos: se a interpretação foi determinada primariamente pela forma e co-determinada pela cor, deve ser anotada como resposta forma-cor (FC); no caso da cor ser o elemento principal de percepção pelo paciente, embora a forma não fique negligenciada, trata-se de uma res- posta cor-forma (CF) – conforme o exemplo dado por Rorschach (1967), “um ramalhete de flores”, enquanto uma resposta apreendida a partir do vermelho do borrão –; quando a interpretação pauta-se apenas na cor, são respostas primárias de cor (C), como no caso de “o céu”. O modo de apreensão das imagens divide-se em: respostas-globais (G), se o borrão for interpretado como um todo; respostas-detalhe (D), quando versam sobre partes da figuras; e repostas de pequeno-detalhe (Dd), com interpretações das menores partes da prancha. Há, ainda, outra classificação: as G primárias são as respostas que levaram em consideração a figura como um todo abarcando o maior número possível de detalhes; as G confabulatórias partem de um detalhe para chegar ao todo, mas compreendem a totalidade da figura; nas G sucessivo-combinatórias percebe-se, em primeiro lugar, alguns detalhes que, posteriormente, são correlacionados. Ademais, as respostas de formas intermediárias I (DbI) são aquelas que apreenderam o espaço em branco existente no borrão, e as de pequeno detalhe oligofrênico (Do) se referem a partes do corpo humano em figuras que outros indivíduos viram imagens humanas inteiras. Destaca-se, ainda, que a sucessão de respostas consideradas normais é a que segue a ordem G–D–Dd, com variações de quantidade de cada uma delas, como veremos. Fonte: Mangabeira, Clark. Morcegos e borboletas: indagações semióticas sobre o Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 60 Teste de Rorschach. Estudos Semióticos, vol. 7, nº 2 (p. 34–43). As pranchas do teste, desenvolvidas por Rorschach, são sempre as mesmas. No entanto, para a codificação e a interpretação das informações, diferentes sistemas são utilizados. Para o Satepsi, os seguintes modos de correção foram aceitos: I - O Rorschach: Teoria e Desempenho (Sistema Klopfer); O Rorschach: Teoria e Desempenho II (Sistema Klopfer) II - Rorschach - Sistema da Escola Francesa ( 1. O Psicodiagnóstico de Rorschach em Adultos: Atlas, Normas e Reflexões. 2. A Prática do Rorschach) III - Rorschach Sistema Compreensivo (Manual de Classificação e Manual de Interpretação) IV - Rorschach Clínico Uma versão “tosca” do Rorschach pode ser vista aqui: http://theinkblot.com/ Veja as lâminas do Rorschach Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 61 Testes Psicomotores Teste da Casa, Árvore e Pessoa (HTP) A única versão aprovada é a de John N. Buck. Seu livro (HTP: manual e guia de interpretação). Segundo o manual: Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 62 A aplicação é simples, são entregues ao indivíduo três folhas em branco, um lápis e uma borracha, solicitando que ele desenhe uma casa, uma árvore e uma pessoa. Propõe-se que seja entregue uma folha de cada vez, sendo que, para o desenho da casa, a folha seja entregue na posição horizontal e para os outros dois desenhos, seja na posição vertical. A fase gráfica de cada desenho precede a uma fase verbal, sugerindo que o indivíduo fale sobre cada um dos desenhos, utilizando- se de um material estruturado com questionamentos específicos para este fim. Além disso, deve-se anotar as reações verbais e não-verbais do sujeito durante a aplicação. É curioso ressaltar que Ao desenho da árvore e da pessoa permitem investigar o que se costuma chamar de autoimagem e autoconceito ou diferentes aspectos do self. De modo geral, conforme o autor acima, pensa-se na casa como o lar e as suas implicações, subentendendo o clima da vida doméstica e as inter-relações familiares, tanto na época atual como na infância. Quanto mais o sujeito estiver comprometido, mais existe a possibilidade de projeções de relações mais regressivas. PMK (voltou do mortos e está válido atualmente) O psicodiagnóstico miocinético (PMK) é um teste de expressão gráfica que revela, segundo o princípio da dissociação miocinética, as tendências de reações temperamentais e caracterológicas do indivíduo, associadas aos lados dominado e dominante do cérebro, respectivamente. O Psicodiagnóstico Miocinético (PMK) foi criado pelo Prof. Emílio Mira y López em Londres. O seu teste passou a ser amplamente divulgado até ser reconhecida como uma das principais técnicas psicológicas para a avaliação e compreensão da personalidade. Ele nos dá uma visão bastante clara e diferenciada da personalidade humana, sua estrutura e dinâmica, mostrando como a pessoa é em sua essência e como ela reage em contato com o meio ambiente: Tônus vital (elação e depressão), Agressividade (hetero e auto), Reação vivencial (extra e intratensão), Emotividade, Dimensão tensional (excitabilidade e inibição), Predomínio tensional (impulsividade e rigidez/controle). Podemos dizer que: O PMK, portanto, "é uma técnica expressiva para avaliar os vários aspectos da personalidade" (Van Kolck, 1975, p. 377) [...] A base teórica desse teste pode ser resumida em três pontos principais: 1º) Teoria Motriz da Consciência ao postular que toda intenção ou propósito de reação é acompanhado de uma modificação do tônus postural, também chamado de "princípio de sinesia"; 2º) Princípio da dessimetria corporal motora ou Princípio da dissociação miocinética que postula a existência de diferenças entre os dois hemisférios cerebrais (metade dominada - genotípica - e a metade dominante - fenotípica). "Mira adotou uma hipótese própria da Psicologia Morfológica: nas pessoas destras da nossa civilização, as expressões motoras da metade direita (ou seja, dominante) do corpo revelam, tendências atuais ou caracterológicas do indivíduo enquanto que os da outra metade manifestam tendências instintivas ou temperamentais" (Anzieu, 1979, p. 225). 3º) Princípio da Miocinese no espaço: Refere-se à concepção de que o espaço psíquico não é neutro. O PMK, por meio dos movimentos nas três direções do espaço, sagital, horizontal e vertical, permite determinar o tônus postural e atitudinal, indicando o Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 63 propósito da ação dominante no sujeito com o sentido do espaço considerado. Logo, essas direções "fornecem dados sobre o 'esqueleto caracterológico' do sujeito" (Van Kolck, 1975, p. 377). População a que se destina Destina-se a indivíduos com mais de 9 anos de idade, com qualquer nível de escolaridade. Entretanto, dada à natureza da tarefa, é mais eficiente a partir da adolescência. Descrição Composto de seis folhas (tamanho 31,5 X 26 cm), nas quais já se encontram impressos os diferentes traçados a serem executados, ora com a mão dominante, ora com a mão não dominante, ou com ambas ao mesmo tempo apresentam-se ao examinando;as sete tarefas: os lineogramas, os ziguezagues, as escadas e os círculos, as cadeias e os Us. Para a aplicação é necessária uma mesa especial, possibilitando que a pessoa sentada execute os traçados nos planos sagital, horizontal e vertical, com os braços posicionados bem acima, sem apoiá-los na mesa. O material específico do teste compõe-se ainda de um anteparo manual, de dois cartões especiais, quatro lápis pretos, lápis azuis e um vermelho e borracha. O movimento é iniciado com controle visual do examinando, depois é escondida sua visão, utilizando-se o anteparo e, é solicitado ao sujeito, que continue o traçado. Para o levantamento quantitativo, há necessidade de um conjunto de máscaras criadas por Alice Galland Mira. Administração A aplicação é individual, devendo ser feita em duas sessões, com intervalo aproximado de oito dias. No caso de aplicação em uma só vez, utiliza-se a forma reduzida do teste. O reteste pode ser feito um mês depois. Avaliação e interpretação Para a avaliação de cada subteste, utiliza-se a respectiva máscara, sobrepondo-a ao traçado do modelo de cada folha, verificando-se os desvios primários e secundários, tanto da mão direita como da esquerda. Os dados são anotados nas próprias folhas do teste e são transpostos para a folha de registro a fim de que se proceda a interpretação global. Essa interpretação é feita em termos dos dados qualitativos, assim como de outros dados qualitativos, tais como: qualidade e tipo do traçado até aspectos específicos de realização de cada subteste. Indicações Avaliação de aspectos da personalidade em diagnóstico clínico, orientação vocacional e seleção para determinadas ocupações, uma vez que o PMK é praticamente o único teste que pode ser usado como medida entre a personalidade e tônus muscular, donde decorre sua utilidade para a identificação de desajustamentos espaço-motores em funções de segurança. Além disso, sua natureza não-verbal torna sua aplicação mais fácil e produtiva do que a do Rorschach (seleção de motoristas, condutores de veículos, triagem de alcoólatras, etc). (Anzieu, 1979, p. 225). Enfoque objetivo do PMK para o diagnóstico de comprometimento orgânico: segundo Alice G. Mira (1987), existem várias contribuições valiosas sobre o PMK no campo da neurologia e menciona que o autor do teste, Mira y López, observa que em se tratando de casos orgânicos com perturbações mentais, as características Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 64 qualitativas do teste são surpreendentes, pois permitem, pela análise dos resultados, confirmar o distúrbio neurológico correspondente. Segundo a referida autora, Mira y López sustenta ainda que: como característica miocinética primordial nos diversos quadros neurológicos, há uma aparência geral de organicidade, isto é, um aspecto de alteração orgânica revelada pela pressão tosca, rude e desalinhada, geralmente acompanhada por tremores e caracterizada por uma dificuldade de realização das formas complexas, notando-se alterações, aglutinações e desorganizações até a capacidade de realizá- las. (Mira, 1987, p. 151). Fonte: CHUEIRI, Mary Stela Ferreira. Estudo comparativo entre os testes psicológicos Bender e PMK no levantamento de indicadores de seqüelas neurológicas causadas por alcoolismo. Psic [online]. 2004, vol.5, n.2 [citado 2017-08-17], pp. 26-35 . Disponível em: . ISSN 1676-7314. Ele é aplicado com a ajuda de uma mesa especial (que custa o seu Rim esquerdo) e um anteparo. A mesa é móvel e pode ser colocada tanto na vertical para a aplicação do teste quanto na horizontal: Segundo a Vetor Editora: A aplicação do Teste PMK é individual, em indivíduos com idades entre 18 e 70 anos de qualquer nível de escolaridade. A correção do Teste PMK pode ser feita manualmente ou pelo sistema de correção informatizada do Teste PMK - SKIM. No Brasil usamos 6 folhas de aplicação. A própria Vetor Editora nos apresenta o nome de cada folha. A Coleção do Teste PMK é composta por [...] Teste PMK - Lineogramas, [...]Teste PMK - Zigue-Zague, [...] Teste PMK - Escadas/Círculos, [...] Teste PMK - Cadeias, [...] Teste PMK - Paralelas Egocípetas, [...] Teste PMK - Paralelas Egocífugas, [...] Quais as instruções para cada folha? Vejamos: Folha 1: “Lineogramas” (agressividade; tônus vital, tensão e emotividade) Inicia-se pela mão dominante (horizontal de dentro para fora e sagital de baixo para cim a) três ciclos com a pessoa vendo e mais dez c om os olhos tapados primeiramente com mesa deitada (na sagital). Depois de terminar as quatro primeiras linhas coloca -se a mesa na vertical e inicia-se as linhas verticais pela mão dominante, da mesma maneira três ciclos vistos e dez com os olhos tapados. Folha 2: “Zigue-e-zague” (agressividade e estrutura da personalidade) Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 65 Os movimentos são feitos com as duas mãos simultaneamente, primeiro com o zigue -e-zague egocífugo (de baixo para cima), após o egocípeto (de cima para baixo), sempre com a mesa na sagital. O testando vê os três primeiros “ zigues” se tudo estiver certo tampa -lhe os olhos e somente para quando o mesmo atingir a segunda linha com as duas mãos. Folha 3: “Escadas” (Tônus Vital e estrutura da personalidade) O teste é feito com a mesa na vertical. Primeiramente com a mão dominante, o testando deve fazer primeiramente como no exemplo, quando conseguir completar três escadas vendo tampa-lhe a visão para que continue. Ao chegar ao topo da folha o psicólogo diz desce e o mesmo começa a fazer o movimento de descida na outra metade da folha, tendo que chegar ao meio da folha (mesmo nível do início). Inverte- se a folha para que inicie com a mão dominada. Folha 4: “Cadeias” (agressividade, tensão, estrutura da personalidade e contato com o meio) A folha é usada na sagital. Inicia-se com a mão dominante (cadeias egocífugas e egocípetas respectivamente). O testando, com m ão direita deve fazer os círculos no sentido horário, com a mão esquerda o sentido anti-horário. O testando deve conseguir chegar até o início da cadeia adjacente (fazendo ego cífuga terminar no começo do desenho da egocípeta e vice-e-versa). Folha 5: “paralelas egocífugas e Us verticais” (agressividade, tensão, contato com o meio, tônus vital e emotividade) As paralelas são feitas com a mesa na sagital e o s Us na vertical. Inicia-se com a paralela da mão dominante, os traço são feitos de dentro para fora . O testando vê os primeiros três riscos depois lhe é tampada a visão, terminando com os traços chegarem até o fim da coluna. Os Us são contados a partir do terceiro ciclo (olhos abertos) terminando no décimo terceiro (olhos fechados) traços começando de dentro para fora. Folha 6: “paralelas egocípetas e Us sagitais” (agressividade, tensão, contato com o meio) Toda a folha é feita com a mesa na sagital. Iniciam-se com a paralela da mão dominante, traços de dentro para fora. O testando vê os primeiros três riscos , depois lhe é tampada a visão, terminando com os traços chegarem até o fim da coluna. Os Us são contados a partir do terceiro ciclo (olhos abertos) terminando no décimo terceiro (olhos fechados) traços começando de dentro para fora. Quando falamos de Movimento, podemos ter 3 tipos de respostas: a. Vertical - demonstra elação e depressão b. Horizontal - demonstra intra e extratensão c. Sagital - demonstra hétero e auto-agressão Caso você queira se aprofundar mais na notação do PMK, podemos resumidamente dizer que: Lineogramas verticais: DPv = o desvio primário verticalé indicado na vertical sendo os valores negativos (-) sinais de depressão, positivos (+) elação. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 66 DSv = o desvio primário vertical é indicado na horizontal sendo seus valores correspondentes à intensidade da emotividade. Sendo assim não há emotividade positiva ou negativa, apenas emotividade. Obs: sempre deve-se atentar à intensidade de cada expressão do teste para se pensar se está dentro do normal, situação limítrofe ou patologia. Lineogramas Horizontais: DPh = o desvio primário horizontal é indicado na horizontal sendo valores negativos (-) sinais de intratensão, positivos (+) de extratensão. DSh = o desvio secundário horizontal é indicado na vertical no lineograma horizontal sendo os valores negativos (-) sinais de auto- agressão, e os positivos (+) hetero-agressão. Lineogramas sagitais: DPs = o desvio primário sagital é indicado na vertical sendo os valores negativos (-) sinais de auto-agressão, positivos (+) hetero-agressão. DSs = o desvio secundário sagital é indicado na horizontal sendo valores neg ativos (-) sinais de intratensão, positivos (+) extratensão. Ainda temos a avaliação do Zigue-Zague: Zigue-zague: DP’s = desvios primários entre zigues-zagues egocífugo e egocípeto corresponde à hetero-auto-agrassividade. DS’s = desvios secundários, tanto na direção egocífuga como egocípeta correspnde à extra -intratensão. CL Max: comprimento linear máximo na direção egocífuga e egocípeta co rresponde a excitação-inibição. CL Min: comprimento linear mínimo, em ambas as direções corresponde à excitação-inibição. Obs: as diferenças entre CL Max. e CL Min. em ambas as direções corresponde à impulsividade-rigidez em casos de oscilação ou continuidade do traçado de exemplo. Quanto aos Traços, podemos ter as seguintes interpretações: Traços menores constantes – Inibição Traços maiores constantes – Excitação Traços que vão diminuindo gradativamente – angústia Traços que aumentam gradativamente – ansiedade Outro ponto importante é que a diferença do comprimento linear – expressão dada pela fórmula CLmax – Clmin - é igual a impulsividade somente quando há oscilação das linhas. Se não houver oscilação no traço, há sinal de rigidez. A insegurança pode ser detectada pela presença de ganchos ou pontos no início dos traços. Sobre as mãos com mais dominância, devemos identificar dois itens (que podem coincidir ou não): Constitucional: é a mão dominada também tratada como genótipo (traços inatos, não modificados pela natureza, dos genes da pessoa) Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 67 Reacional: é a mão dominante, também tratada como fenótipo (traços modificados pela natureza, o meio modificou e construiu através da experiência de vida) Instruções de Aplicação Folha 1 “lineogramas” Instrução: “você vai cobrir esta linha indo e voltando sem tirar o lápis do papel e sem sair dessa linha. Em um certo momento eu vou tampar a sua visão e você vai continuar fazendo o mesmo trabalho.” Mesa na sagital 1° mão dominante: 1- linha horizontal começando sempre de dentro para fora; 2- linha sagital começando de baixo para cima; 2° mão dominada: 1- linha horizontal começando sempre de dentro para fora; 2- linha sagital começando de baixo para cima; Mesa na vertical 1° mão dominante: começando de baixo para cima; 2° mão dominada: começando de baixo para cima; Marque o tamanho da ultima linha com o lápis vermelho. Aplique 6 vezes com o testando vendo e 20 vezes com sua visão tampada. Folha 2 “Zigue-e-zague” Instrução: “agora nós vamos trabalhar com as duas mãos. Você vai cobrir este traçado e continuar fazendo o mesmo traçado até ultrapassar essa linha (m ostra a segunda linha de acordo com a direção que estiver fazendo). Você terá que manter o mesmo tamanho e essa mesma largura todo o teste.” Subteste feito com a mesa na sagital, 1° o zigue-e-zague egocífugo, 2° o egocípeto. Fazer os três primeiros traçados com o testando vendo – se estiver no mesmo tamanho e espaço, se não, pedir para parar, apagar o traçado e pedir que faça novamente respeitando o tamanho e espaço do traçado – e tapar a visão no início do quarto. Folha 3 “Escada” Instrução: “você vai cobrir esta escada e continuar fazendo até chegar a esta linha (mostrar a linha no meio da folha). Quando você chegar nesta linha eu vou dizer ‘desça’ e você vai descendo deste lado (mostra o lado oposto ao do modelo).” 1° mão dominante, terminado girar a folha e iniciar com a mão dominada. O testando vai fazer as três primeiras escadas vendo, depois tampa-lhe os olhos, para somente quando ficar (quase) no mesmo nível do exemplo do lado oposto. Esse teste é todo feito com a mesa na vertical. Folha 4 “Cadeias” Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 68 Instrução: “você vai cobrir este elo e vai continuar traçando outros entrelaçando até chegar aqui (mostrar o final da cadeia de cima)” 1° mão direita: 1- cadeia egocífuga. 2- cadeia egocípeta. 2° mão esquerda: 1- cadeia egocífuga. 2- cadeia egocípeta. Com a mão direita cadeias no sentido horário, mão esquerda no sentido anti- horário. Folha 5 “paralelas egocífugas e us verticais.” Instrução das paralelas: “ você vai cobrir essa paralela e vai traçar outras do mesmo tamanho e da mesma largura até chegar aqui (mostrar o final da coluna) de dentro para fora (mostrar o sentido começando pelo primeiro de exemplo). Mesa na sagital, 1° mão dominante, 2° mão dominada fazer os três primeiros traços (depois do exemplo) e tapar no início do quarto. Traços sempre de dentro para fora. Instrução dos Us: “você vai cobrir este traçado indo e voltando sem tirar o lápis do papel e sem sair de cima deste traçado” Mesa na vertical 1° mão dominante depois mão dominada, começando sempre de dentro para fora. Sempre marcar o tamanho do ultimo u com o lápis vermelho. Fazer 6 vezes com o testando vendo e 20 vezes com sua visão tampada. Folha 6 “paralelas egocípetas e us sagitais” Idem à folha 5. Apesar de ser uma informação desatualizada, vou passar para vocês (especialmente os que forem resolver uma questão muito especial da FCC de 2012 (TER-CE). Para a banca eram quatro dos critérios quantitativos que deveriam ser considerados para efeito de mensuração do PMK: o desvio primário, o desvio secundário, o tamanho linear e o desvio axial. Desvio Primário: é medido pela diferença entre os dois traçados (com a mão esquerda e com a mão direita). Como os zig zags são feitos no plano sagital, é uma indicação de agressividade principalmente. Desvio Secundário: também é medido observando os dois traçados. È uma indicação auxiliar para a interpretação dos testes globalmente. Desvio Axial: é o ângulo entre uma linha traçada cortando os zig zags feitos e uma linha seguindo o centro dos zig zags modelo. É uma indicação de equilíbrio e estabilidade. Tamanho Linear: é o tamanho que cada diagonal do zig zag mede. Tira-se medidas da maior, menor e média das longitudes. Se os traçados aumentam de tamanho, há indicação de excitabilidade. Se diminuem, de inibição. Se o aumento da longitude é constante e progressivo, há indicação de ansiedade. Se a diminuição da longitude é constante e progressiva, há indicação de angústia. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 69Teste Palográfico O teste Palográfico foi idealizado e elaborado pelo Prof. Salvador Escala Milá, do Instituto Psicotécnico de Barcelona, na Espanha. É uma técnica projetiva de movimento expressivo e, como tal, apresenta semelhanças como o P.M.K, do professor Mira Y Lopes e outros testes. O teste palográfico (PLG), pode ser entendido como a avaliação da personalidade com base na expressão gráfica. A folha de papel representa o mundo no qual o indivíduo se coloca afetivamente e a maneira pela qual ele se relaciona com o meio externo, através dos traçados. Ao escrever, projetamos sobre o papel formas simbólicas, vivas em nós, que expressam nossa vida interior, ou seja, modificamos as formas tradicionais ou caligráficas, de acordo com as ideias conscientes e as imagens inconscientes que determinam a nossa personalidade. A folha de papel representa, portanto, o mundo onde evoluímos, e cada movimento escritural é simbólico de nosso comportamento nesse mundo. Podemos concluir, então, que todos os movimentos, todos os gestos humanos estão carregados de significado e concorrem à expressão da personalidade como um todo. Quem tiver interesse, pode conhecer o teste aqui: http://www.palografo.com/paloteste/ E quem gostar de fofoca (bem quente), acesse: http://www.palografo.com/paloteste/decisao.aspx Sim, a Vetor tem um sistema de correção informatizada (para a nossa alegria!). Chama-se SKIP - Sistema de Correção Informatizada do Palográfico. Sua versão para a testagem da personalidade encontra-se favorável no site do SATEPSI. Direto do submundo da internet, encontrei um pequeno roteiro de correção: 1. GERAL A) O teste deve analisado de forma completa, em todos os seus níveis. B) Deve ser feito todos os cálculos para obtenção da análise. Será utilizada a ficha de correção para os cálculos e anotações. C) O teste Não deve ser riscado ou ter qualquer espécie de marcação. A direção das linhas deve ser medida utilizando régua e transferidor. D) Se o resultado do teste Palográfico for incompatível ao perfil de policial, este deverá ser analisado e ponderado observando-se os resultados dos demais testes que compõem a bateria. E) Os resultados da ficha de correção devem ser registrados na planilha eletrônica que deverá ser impressa e anexa ao teste com a respectiva folha de correção. F) Será considerada na correção a Tabela de Escolaridade de acordo com o nível de escolaridade do candidato. G) A 1ª parte do teste só será considerada em caso de recurso, cuja correção será de responsabilidade do técnico competente. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 70 H) Será solicitado ao candidato que o mesmo faça a contagem dos PALOS, a qual deverá ser conferida pelo avaliador em caso de discrepâncias significativas. 2. ESPECÍFICO - Todos os pontos de análise devem ser vistos: A) Produtividade = Quantidade de trabalho, total de Palos realizados. B) Ritmo (N.O.R) = Variabilidade da produtividade do trabalho nos diferentes tempos do teste, reproduzindo possíveis flutuações de produtividade. NOR = Soma das Diferenças x 100 Total de Palos C) Gráfico de Rendimento = A análise é qualitativa e feita observando-se o tipo de curva obtida, que indica a regularidade ou irregularidade no ritmo de trabalho e a tendência à fadiga. D) Distância entre os Palos = É a distribuição dos Palos por - Centímetro quadrado – Calculada em dois sentidos: horizontal (espaçamento entre as linhas) e vertical (altura dos traços). - Medir do 1o ao último Palo, de cada intervalo, em milímetro a distância entre eles. - Divide-se este valor pelo Nº de Palos deste intervalo de tempo, assim encontra-se a média da distância. - A média de cada intervalo deve ser somada e dividida por 5, o que gera a Média Global da distância. E) Inclinação dos Palos = Medir em cada tempo, o ângulo de maior e menor inclinação do Palo em relação a linha horizontal. F) Tamanho dos Palos = Mede-se em milímetro, de cada intervalo de tempo, o Maior e o Menor Palo. - Calcula a Média dos maiores tamanhos (somar os valores e dividir por 5) - Calcula a Média dos menores tamanhos (somar os valores e dividir por 5) - Calcula a Média do Tamanho dos Palos: Somam-se as duas médias (do maior e do menor tamanho) e divide-se por 2 . G) Direção das Linhas ou Alinhamento = usar régua (sem riscar) na linha reta horizontal, Partindo do primeiro Palo da linha até o último palo da mesma linha, que é referencial, medir o ângulo. H) Distância entre Linhas = Mede-se a distância ente o ponto inferior do primeiro Palo e do último Palo de uma linha até ponto mais alto do Palo correspondente da linha seguinte. - Somam-se os valores e divide-se pelo número de intervalo multiplicado por 2. I) Margem Esquerda = Mede-se em milímetros a distância da borda esquerda da folha até o ponto médio do primeiro Palo de cada linha. Somam-se os valores e divide-se pelo número de linhas. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 71 J) Margem Direita = o mesmo procedimento anterior, não sendo necessário calcular a última linha. K) Margem Superior = medir em milímetros a distância da parte superior do primeiro Palo da primeira linha, até a linha divisória entre a primeira e segunda partes do teste, fazendo-se o mesmo com o último Palo. L) Analisar com rigor = Pressão e Qualidade do Trabalho / Irregularidades do Traçado (Tremor / Ganchos) / Organização ou Ordem, Emotividade, Depressão e Impulsividade. Teste Bender Esqueçam o que aprenderam na faculdade! O teste Bender é: um teste visomotor, um teste de inteligência e, ao mesmo tempo, um teste expressivo. O Teste Gestáltico de Bender (TGB) foi criado por Lauretta Bender, em 1938, com o objetivo de fornecer um índice de maturação percepto-motora obtido por meio de princípios de organização gestálticos. O Bender possibilita tanto uma exploração nomotética como idiográfica do indivíduo. Ele é indicado e foi validade para a mensuração da inteligência de crianças de 4 a 12 anos, mas pode ser aplicado a adolescentes e adultos, com idade mental correspondente. Esse teste é não-verbal de inteligência (ou maturidade intelectual) e é composto por nove cartões medindo 14,9 cm de comprimento por 10,1 cm de altura, cada um deles. Consiste de cartelas em cor branca, compostas por figuras diferenciadas que estão desenhadas em cor preta. São estímulos formados por linhas contínuas ou pontos, curvas sinuosas ou ângulos. Como é a aplicação? O aplicador exibe uma das 9 figuras do teste a uma criança para copiá-las em uma folha em branco. Bender não propôs qualquer forma de correção para as respostas, mas categorizou, em forma de quadro, as respostas mais frequentes para cada faixa etária. E concluiu em seus estudos que o sujeito reage ao estímulo dado pelo ato motor conforme suas possibilidades maturativas. Podem ser aplicadas a partir dos 4 anos de idade, com crianças, adolescentes e adultos, dependendo da edição escolhida. Koppitz dizia que no Bender a reprodução das figuras é determinada por princípios biológicos e sensório-motores, que variam em razão do desenvolvimento e nível maturacional do indivíduo, assim como de seu estado patológico funcional e organicamente induzido. Considerações finais sobre os testes psicológicos Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 72 Para encerrarmos esse tópico, devo tecer alguns comentáriosadicionais. Os testes projetivos requerem respostas livres; sua apuração é ambígua, sujeita aos vieses de interpretação do avaliador. Suas normas de correção são qualitativas e o resultado se expressa por meio de uma tipologia. Por conta disso, seus elementos (itens de teste) não podem ser medidos em separado. E ai vai uma observação importantíssima: Não existem testes projetivos de inteligência! Os testes de inteligência são testes de aptidão e geralmente são psicométricos. Mas Alyson, o Bender é um teste projetivo que avalia a inteligência, não é? Não!!! O Bender é um teste gráfico EXPRESSIVO (ou visomotor/psicomotor) de inteligência, não é projetivo. Muito cuidado com isso! Além disso, um dos principais problemas dos testes de inteligência é que esses testes podem apresentar vieses culturais tendendo a favorecer pessoas com nível socioeconômico mais elevado. E como calculamos o Q.I. de uma pessoa? Vejamos o seguinte exemplo: Uma criança com um Q.I. igual a 100 deve ter uma idade mental igual a sua idade cronológica. Isto porque o coeficiente de inteligência (QI) é igual à idade mental (IM) dividido pela idade cronológica (IC) e multiplicado por 100. Assim temos: QI= !" !# x 100. Se o QI é igual a 100 então a IM é igual à IC. Verbetes em Psicometria Critério: para a Psicometria clássica, critério é aquilo que o teste ou a técnica deve supostamente medir. Padronização: estabelecimento de normas, leis estatísticas e valores referenciais para poder medir a diferença entre grupos distintos. Os padrões de um teste, por exemplo, costumam variar de acordo com o grupo amostral estudado, brasileiros e americanos têm padrões de inteligência distintos. Além disso, como regra, podemos dizer que quanto maior for o grupo amostral, dentro do grupo de estudo pretendido, menor será o erro amostral. Perguntas do Professor Selecionei aqui algumas questões comuns, ao longo dos anos, em nosso fórum de questões. Pergunta 1: o psicodiagnóstico entende o funcionamento geral da personalidade? Sim, Ocampo afirma que a meta principal do processo psicodiagnóstico é a compreensão da personalidade do paciente; envolvendo aspectos passados, presentes (diagnóstico) e futuros (prognóstico) de seu estar no mundo. Para tanto, são utilizadas certas técnicas (entrevistas semi-dirigidas, técnicas projetivas, Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 73 entrevista de devolução), e atingindo uma compreensão mais global e completa do caso, o psicólogo pode elaborar um laudo psicológico. Esse processo psicodiagnóstico é constituído por quatro etapas, segundo a autora: Primeiro Momento: um contato com o paciente por meio de entrevistas iniciais. Segundo Momento: aplicação de algumas técnicas psicológicas (testes, técnicas projetivas). Terceiro Momento: encerramento do processo por meio de entrevista de devolução ao paciente e/ou seus pais. Quarto Momento: elaboração de um informe psicológico endereçado ao profissional que encaminhou o paciente ao psicólogo acompanha esta última fase. Pergunta 2: qual a diferença entre psicodiagnóstico e avaliação psicológica? Para Cunha o Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados (output), na base dos quais são propostas soluções, se for o caso. Podemos dizer, segundo a corrente majoritária, que a avaliação psicológica é mais global e que não possui limitações temporais, enquanto que o psicodiagnóstico é um processo limitado no tempo e que tem sua base nos testes psicológicos. Os dois processos de investigação podem usar entrevistas e testes psicológicos. Avaliação Psicológica Psicodiagnóstico Temporalidade Não limitado no tempo Limitado no tempo Foco Global Específico Testes Psicológicos Pode Utilizar Utiliza Entrevista Utiliza Utiliza Tabela 1: semelhanças e diferenças entre a avaliação psicológica e o psicodiagnóstico. Quando falamos que a avaliação psicológica não é limitada no tempo, estamos nos referindo ao fato desta não poder ser feita, em hipótese alguma, em momento único. O psicodiagnóstico, ao contrário, pode ser feito em apenas um encontro ou em uma sucessão de encontros. Sobre os procedimentos utilizados na avaliação psicológica, destacamos que qualquer procedimento para levantamento de dados (técnicas, entrevistas, instrumentos, observação, etc.) pode ser utilizado, desde que não seja isolado. Por outro lado, não é possível fazer psicodiagnóstico sem a utilização de testes. Nesse caso, podemos utilizar outras formas de levantar dados (como entrevistas), mas a ênfase nos testes é obrigatória. Pergunta 3: qual a definição de teste psicológico? Segundo a Resolução CFP n.º 002/2003: Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 74 Art. 1º - Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o § 1°do Art. 13 da Lei n° 4.119/62. Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos pela construção dos instrumentos. Pergunta 4: qual a classificação de testes atualmente aceita? Não existe um modo inteiramente satisfatório de classificar os testes que seja adotado por unanimidade pelos diversos autores. Diferentes critérios podem ser adotados. O que será feito a seguir é definir cada uma dessas características , integrando-as em uma única classificação. Segundo o método a) Psicométricos (normas quantitativas, resultado número ou medida, itens objetivos que podem ser mensurados independentemente): § testes de inteligência § técnicas expressivo-gráficas psicométricas § inventários de personalidade § inventário de traços ou estados afetivos § inventários de sintomas específicos § Escala de maturidade Viso-Motora. b) Projetivos (normas qualitativa, resultados menos quantitativos, resultado expresso através de uma tipologia, itens não podem ser medidos separadamente). Pergunta 5: quais os objetivos de uma avaliação psicológica clínica? Cunha responde: Objetivos de uma avaliação psicológica clínica Objetivos Especificações Classificação simples O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos da população geral ou de grupos específicos, com condições demográficas equivalentes; esses resultados são fornecidos em dados quantitativos, classificados sumariamente, como em uma avaliação de nível intelectual. [Simples classificação do desempenho do examinando em relação a um determinado Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 75 padrão, como por exemplo, em uma avaliação intelectual] Descrição Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de resultados, identificando forças e franquezas e descrevendoo desempenho do paciente, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicos Classificação nosológica Hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência critérios de diagnósticos do DSM-IV ou CID 10 Diagnóstico diferencial São investigadas irregularidades ou inconsistências de um quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou natureza da patologia Avaliação compreensiva É determinado o nível de funcionamento da personalidade. São examinadas as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de defesa, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos. Entendimento dinâmico Ultrapassa o objetivo anterior, por pressupor um nível mais elevado de inferência clínica, havendo uma integração de dados com base teórica. Permite chegar a explicações de aspectos comportamentais nem sempre acessíveis na entrevista, à antecipação de fontes de dificuldades na terapia e à definição de focos terapêuticos, etc. Prevenção Procura investigar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e franquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, df difíceis e estressantes Prognóstico Busca determinar o provável curso do caso Perícia forense Fornece subsídios para questões relacionadas com "insanidade", competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações de lei, etc. Fonte: Cunha (2000). Pergunta 6: Qual o objetivo da avaliação compreensiva? O objetivo de avaliação compreensiva considera o caso numa perspectiva mais global, determinando o nível de funcionamento da personalidade, examinando funções do ego, em especial quanto a insight, para indicação terapêutica ou, ainda, para estimativa de progressos ou resultados de tratamento. Não chega necessariamente à classificação nosológica, embora esta possa ocorrer subsidiariamente, uma vez que o exame pode revelar alterações psicopatológicas. Fonte: Cunha (2000). Pergunta 7: Qual o objetivo da avaliação dinâmica? O objetivo de entendimento dinâmico, em sentido lato, pode ser considerado como uma forma de avaliação compreensiva, já que enfoca a personalidade de maneira global, mas pressupõe um nível mais elevado de inferência clínica. Através do exame, procura-se entender a problemática de um sujeito, com uma dimensão Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 76 mais profunda, na perspectiva histórica do desenvolvimento, investigando fatores psicodinâmicos, identificando conflitos e chegando a uma compreensão do caso com base num referencial teórico. Fonte: Cunha (2000). Breve História dos Testes Psicológicos III - ORIGENS DOS TESTES PSICOLÓGICOS Com base em Pasquali (2001), a história dos testes psicológicos, se destacam em sucessivas décadas, de tal maneira que é possível associar muitos autores a alguns períodos bem específicos. 3.1 - A Década de Galton: 1880. Para Francis Galton (biólogo inglês) à avaliação das aptidões humanas se dava por meio da medida sensorial, através da capacidade de discriminação do tato e dos sons. Galton (apud ANASTASI, 1977) entendia que, A única informação que nos atinge, vinda dos acontecimentos externos, passa, aparentemente pelo caminho de nossos sentidos. Quanto maior o discernimento que os sentidos tenham de diferentes, maior o campo em que podem agir no nosso julgamento de inteligência (p.8). A contribuição de Galton para psicometria ocorreu em três áreas: Criação de testes antropométricos para medida de discriminação sensorial (barras para medir a percepção de comprimento); Apito para percepção de altura do tom; Criação de escalas de atitudes (escala de pontos, questionários e associação livre2); Desenvolvimento e simplificação de métodos estatísticos (método da análise quantitativa dos dados coletados). 3.2 - A Década de Cattell: 1890. Influenciado por Galton, James M. Cattell (psicólogo americano) desenvolveu medidas das diferenças individuais, o que resultou na criação da terminologia Mental Test (teste mental). Elaborou em Leipzig sua tese sobre diferenças no Tempo de Reação. Este consiste em registrar os minutos decorridos entre a apresentação de um estímulo ou ordem para começar a tarefa, e a primeira resposta emitida pelo examinando. Cattell seguiu as ideias de Galton, dando ênfase às medidas sensoriais, porque elas permitiam uma maior precisão. 3.3 - A Década de Binet: 1900. Seus interesses se voltavam para avaliação das aptidões mais nas áreas acadêmica e da saúde. Alfred Binet e Henri fizeram uma série de crítica aos testes até então utilizadas, afirmando que eram medidas exclusivamente sensoriais que, embora permitisse maior precisão, não tinham relação importante com as funções intelectuais. Seu conteúdo intelectual fazia somente referências às habilidades muito específicas de memorizar, calcular, quando deveriam se ater às funções mais amplas como memória, imaginação, compreensão, etc. Em 1905, Binet e Simon desenvolveram o primeiro teste com 30 itens (dispostos em ordem crescente de dificuldade) com o objetivo de avaliar as mais variadas funções como julgamento, compreensão e raciocínio, para detectar o nível de inteligência ou retardo mental de adultos e crianças das escolas de Paris. Estes testes de conteúdo cognitivo atendiam a funções mais amplas, e foram bem aceitos, Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 77 principalmente nos EUA, a partir da sua tradução por Terman (1916), nascendo, assim, a era dos testes com base no Q.I. (idealizado por W. Stern). Q.I. = 100 (IM/IC)3 O período de 1910-1930, é considerado a era dos testes de inteligência sob as influências: Do segundo teste de Binet e Simon (1909); Do artigo de Spearman sobre o fator G (1909); Da revisão do teste de Binet para os EUA (Terman, 1916); e do impacto da primeira guerra mundial com a necessidade de seleção rápida e eficiente, de contingente para as forças armadas. Na Bahia, em 1924, Isaias Alvez fez a adaptação da escala Binet-Simon, considerada como um dos primeiros estudos de adaptação de instrumentos psicométricos no Brasil (NORONHA & ALCHIERI, 2005). 3.4 - A Década da Análise Fatorial: 1930. Por volta de 1920, diminuiu o entusiasmo pelos testes de inteligência, sobretudo por se demonstrar dependentes da cultura onde foram criados, o que contrariava a ideia de fator geral universal de Spearman. Kelley quebrou a tradição de Spearman em 1928, e foi seguido, na Inglaterra, por Thomson (1939) e Burt (1941), e nos EUA, por Thurstone. Este autor é relevante para época, em vista de que, além de desenvolver a análise fatorial múltipla, atuou no desenvolvimento da escalagem psicológica (Thurstone e Chave, 1929) fundando, em 1936, a Sociedade Psicométrica Americana e a revista Psychometrika. 3.5 - A Era da Sistematização: 1940-1980. Esta época é marcada por duas tendências opostas: Os trabalhos de síntese e os de crítica. Em 1954, Guilford reedita Psychometric Methods e tenta sistematizar a teoria clássica, e Torgerson (1958) a teoria sobre a medida escolar. Além disso, Cattell e Warburton (1967) procuraram sintetizar os dados de medida em personalidade, e Guilford (1967) a teoria sobre a inteligência. Entre os trabalhos da crítica, destaca-se Stevens (1946), que levantou o problema das escalas de medidas. Divulgou-se também a primeira crítica à teoria clássica dos testes na obra de Lord e Novick (1968, Statistical Theory of Mental Tests Scores), que iniciou o desenvolvimento de uma teoria alternativa, a do traço latente, que se junta à teoria moderna de Psicometria, e aTeoria de Resposta ao Item - TRI. Outra tendência crítica para superar as dificuldades da Psicometria clássica foi iniciada pela Psicologia Cognitiva de Sternberg e Detterman (1979), Sternberg e Weil (1980), com seu modelo, procedimentos e pesquisas sobre os componentes cognitivos, na área da inteligência. 3.6 - A Era da Psicometria Moderna (Teoria de Resposta ao Item - TRI): 1980. Talvez chamar a era atual de TRI seja inadequada, porque: a) Esta teoria embora seja o modelo no Primeiro Mundo, ainda não resolveu todos seus problemas fundamentais para se tornar um modelo definitivo de psicometria e, b) Ela não veio para substituir toda a psicometria clássica, mas, apenas partes dela. Porém, é o que há de mais novo nesse campo. Documentos Psicológicos. Pessoal, peço gentilmente que entrem no curso: https://psicologianova.com.br/curso/documentos-psicologicos Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 78 Tudo o que vocês precisam está lá! Questões de Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico 1. FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário – Psicologia Segundo Jurema Alcides Cunha, no diagnóstico diferencial são investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de a) funcionamento ou a natureza da patologia. b) articulação cognitiva ou as origens familiares do conflito. c) esteriotipia das defesas ativas ou sintomas correla cionados. d) expressão de aspectos intrapsíquicos ou interpsí quicos. e) desenvolvimento pessoal ou de adaptação social. 2. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 Usualmente, um profissional que está encarregado de realizar uma avaliação neuropsicológica utiliza como recurso uma bateria neuropsicológica básica. Uma das características que essa bateria de avaliação neuropsicológica deve ter é a de (A) permitir a exploração das funções básicas do funcionamento cognitivo, resultantes da atividade do sistema nervoso central. (B) ter critérios de avaliação bastante flexíveis, uma vez que nesse tipo de avaliação a quantificação de resultados não é desejável. (C) utilizar o maior número de materiais, recursos e aparatos possíveis, para dar conta da complexidade das funções que serão analisadas. (D) apresentar instruções verbais bem detalhadas, para garantir que o desempenho atingido nas provas reflita a real possibilidade do indivíduo avaliado. (E) identificar os fatores socioculturais e educacionais que auxiliam ou comprometem o desempenho das funções cognitivas. 3. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 Durante a realização do exame do estado mental, um profissional constatou que uma mulher descreveu eventos extraordinariamente dolorosos de sua vida sem o mínimo de comoção. Nesse caso, identificou-se, por meio dessa avaliação, (A) uma desorganização do pensamento. (B) um isolamento do afeto. (C) uma ansiedade antecipatória. (D) uma labilidade do humor. (E) um lapso de linguagem. 4. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 Uma psicóloga atua em uma equipe multiprofissional formada por enfermeiros, médicos, educadores e assistentes sociais. Foi solicitada, pelos profissionais de sua Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 79 equipe, a elaboração de um laudo psicológico sobre a condição psicológica atual de um paciente por eles atendido, para a reavaliação de seu projeto terapêutico. Nesse caso, (A) um laudo psicológico deve ser elaborado para atender às demandas de cada um dos profissionais da equipe. (B) o laudo psicológico deve ser encaminhado ao coordenador da equipe, para que este garanta o sigilo das informações do documento. (C) o laudo psicológico ou as informações decorrentes da avaliação realizada podem compor um documento único. (D) o laudo psicológico não pode ser elaborado, porque os dados contidos nesse documento são para o conhecimento exclusivo de psicólogos. (E) o laudo psicológico deve conter a descrição da demanda e os dados levantados no processo, pois as conclusões sobre o material cabem à equipe. 5. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 Para avaliar o potencial de uma criança de dez anos, com relação ao uso e compreensão da linguagem, um dos testes psicológicos disponíveis é a Weschler Intelligence Scale for Children - WISC IV. O índice que avalia esse aspecto no instrumento é o de Compreensão Verbal - CV. Os subtestes que compõem o índice de CV são: (A) Dígitos, Sequência de Números e Letras e Labirintos. (B) Arranjo de Figuras, Códigos e Informação. (C) Raciocínio Matricial, Conceito de Figuras e Procurar Símbolos. (D) Semelhanças, Compreensão e Vocabulário. (E) Raciocínio com Palavras, Cancelamento e Cubos. 6. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 Durante a realização de uma observação lúdica em um processo psicodiagnóstico, conduzido segundo uma abordagem psicanalítica, é (A) fundamental interpretar os conteúdos trazidos pela criança, para diluir as suas defesas e permitir a livre expressão dos conflitos que motivaram o diagnóstico. (B) conveniente poupar a criança de um conhecimento sobre as demandas trazidas pelos pais para justificar sua avaliação, para que ela possa apresentar suas próprias queixas. (C) importante que o psicólogo não interfira, de forma alguma, no jogo elaborado e conduzido pela criança, mesmo diante de uma solicitação direta. (D) necessário que a criança brinque como desejar, sem que lhe sejam apresentados quaisquer tipos de regras ou informações sobre o espaço e o tempo disponíveis. (E) dispensável a utilização de uma caixa lúdica exclusiva para cada criança, uma vez que qualquer brinquedo oferece possibilidades lúdicas projetivas para o diagnóstico. 7. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 Em relação à etapa devolutiva de um processo psicodiagnóstico, é importante destacar que (A) somente o solicitante do psicodiagnóstico, seja ele quem for, terá acesso a todos os dados levantados sobre a pessoa avaliada durante o processo de avaliação. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 80 (B) uma devolução voltada ao ambiente escolar precisa contemplar, necessariamente, todos os dados sobre o histórico de vida da família e da criança avaliada. (C) nem todas as informações resultantes do psicodiagnóstico devem ser comunicadas a todas as pessoas contempladas com a devolução dos dados do processo. (D) no caso de crianças, adolescentes ou adultos dependentes, as impressões diagnósticas e a proposta para intervenção só precisam ser apresentadas aos responsáveis. (E) as indicações terapêuticas e encaminhamentos feitos pelo profissional que realizou o psicodiagnóstico devem se limitar à área de atuação psicológica. 8. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 Durante a realização de um processo psicodiagnóstico com um adolescente, a entrevista de anamnese (A) é desnecessária, quando a demanda pelo processo é do próprio adolescente. (B) precisa, necessariamente, ser realizada com o adolescente, que é a pessoa avaliada. (C) é realizada com os pais, pois eles são os únicos que conhecem a história de vida do jovem. (D) deve ser realizada após a testagem psicológica, para confirmar os dados levantados. (E) pode ser realizada com o jovem, com os pais, ou com ambos, em momentos diferentes. 9. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 Uma criança do sexo feminino, com seis anos, foi submetida à Técnica de Apercepção Temática Infantil com figuras de animais. Para aprimeira prancha, a criança apresentou a seguinte história: “Três passarinhos queriam comer a comida em uma mesa, mas não sabiam pôr no prato(...). Uma galinha chegou e ficou vendo eles(...) ela ficou parada olhando eles comer. O psicólogo questionou o que aconteceu a seguir. A criança respondeu: “Ficou olhando eles comer. Começaram a comer e a galinha ficou só olhando”. Do ponto de vista diagnóstico, esse relato indica (A) falta de iniciativa devido à extrema dependência em relação à figura materna. (B) necessidade acentuada de reconhecimento e atenção por parte da figura materna. (C) sentimentos de onipotência e autossuficiência, indicando forte integridade egoica. (D) percepção de falta de apoio do ambiente e tentativa de lidar com os conflitos sozinho. (E) fragmentação psíquica devido à percepção de elementos destrutivos no ambiente. 10. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018 A respeito de avaliação psicológica e dos instrumentos de avaliação, julgue os itens seguintes. Considerando-se os limites da avaliação psicológica e o comportamento humano, resultado de uma complexa teia de dimensões inter-relacionadas que interagem para Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 81 produzi-lo, as avaliações psicológicas têm um limite em relação ao que é possível entender e prever, mesmo baseando-se em métodos cientificamente comprovados. ( ) Certo ( ) Errado 11. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018 Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas e psiquiátricas que constituem um método ou técnica de uso privativo do psicólogo. ( ) Certo ( ) Errado 12. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 Julgue os itens que se seguem, acerca da avaliação psicológica. A avaliação psicológica e a testagem psicológica são processos similares, pois consistem na aplicação de testes psicológicos de diferentes tipos para diagnóstico de características comportamentais. ( ) Certo ( ) Errado 13. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 A escolha de instrumentos ou estratégias mais adequadas para a realização da avaliação psicológica é determinada a partir da coleta de informações por meio, por exemplo, da aplicação de entrevistas, dinâmicas e observações, as quais são realizadas pelo psicólogo. ( ) Certo ( ) Errado 14. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 Os psicólogos aplicam avaliações psicológicas para compreender o funcionamento psicológico das pessoas e as suas implicações com relação a como elas irão desempenhar uma dada atividade, analisando, por exemplo, a qualidade das suas interações interpessoais. ( ) Certo ( ) Errado 15. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 Profissionais de diferentes áreas podem atuar com avaliação psicológica, desde que possuam conhecimentos da área de psicometria para julgar as questões de validade, precisão e normas dos testes psicológicos. ( ) Certo ( ) Errado 16. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 Diferentemente da psicoterapia, o psicodiagnóstico prevê a checagem de seus resultados como etapa de validação do corpo de conhecimentos e técnicas aplicados no contexto da avaliação psicológica. ( ) Certo ( ) Errado 17. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 A classificação das características psicológicas e o devido enquadramento do indivíduo nas taxonomias de psicodiagnóstico permitem a explicação do Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 82 comportamento humano sob aspectos gerais, relacionado ao agir social, e específicos, que diz respeito ao agir privado. ( ) Certo ( ) Errado 18. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 Um dos riscos na atividade de psicodiagnóstico é a fragmentação em dimensões — biológica, psicológica, sociológica etc. —, o que contribui para a instabilidade, o reducionismo e a heterogeneidade da prática profissional. ( ) Certo ( ) Errado 19. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 Em uma instituição pública, foi solicitado aos psicólogos que fizessem a avaliação de um servidor, tendo em vista o alto grau de estresse apresentado por ele, após a reformulação do método de trabalho ali implantado. De acordo com seus colegas de trabalho, esse servidor estaria apresentando comportamentos estranhos. A partir da situação hipotética apresentada, julgue os itens a seguir. É desaconselhável aplicar, no caso desse servidor, testes embasados em métodos de autoexpressão, que, por facilitarem manipulação de respostas, comprometem a confiabilidade dos dados obtidos. ( ) Certo ( ) Errado 20. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 No contexto clínico apresentado, os testes aplicados não perderiam sua confiabilidade, ainda que o profissional já conhecesse esse paciente e sua dinâmica de funcionamento psíquico. ( ) Certo ( ) Errado 21. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 Em uma instituição pública, foi solicitado aos psicólogos que fizessem a avaliação de um servidor, tendo em vista o alto grau de estresse apresentado por ele, após a reformulação do método de trabalho ali implantado. De acordo com seus colegas de trabalho, esse servidor estaria apresentando comportamentos estranhos. A partir da situação hipotética apresentada, julgue os itens a seguir. No caso relatado, poderia ser aplicada compulsoriamente a avaliação com testes, na qual se indicam os inventários e as escalas, pois esses testes não são manipuláveis pelo paciente, que, nesse contexto, tenderia a responder da forma que imagina ser a mais favorável para si. ( ) Certo ( ) Errado 22. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 Se fossem aplicados, no caso em comento, os testes de Zulliger, Rorschach e Tat, o avaliado teria menores condições de manipular suas respostas. ( ) Certo ( ) Errado 23. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 83 É indicado, no caso em apreço, que os psicólogos da instituição escolham testes psicológicos que estejam inseridos na medida escalar, uma das formas de medida psicométrica. ( ) Certo ( ) Errado 24. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 No ambiente institucional (não clínico) referido na situação em tela, é indicada a aplicação de testes projetivos, capazes de acessar apenas os processos ocorridos no subconsciente. ( ) Certo ( ) Errado 25. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020 Os testes projetivos permitem a obtenção de informações sobre diferentes níveis de funcionamento da personalidade e, para isso, são oferecidos ao examinando estímulos ambíguos que produzem associações consideradas expressões da personalidade. A respeito desses testes na avaliação psicológica, assinale a opção correta. a) Mesmo que sejam desenvolvidos sistemas objetivos de avaliação, os passos finais na avaliação e integração dos dados brutos dependem da habilidade e da experiência clínica do examinador. b) A avaliação psicológica com utilização de testes projetivos baseia-se no conceito de associação controlada, uma vez que a associação livre ocorre somente em algumas circunstâncias. c) Como o estímulo apresentado é ambíguo, ao falar sobre ele, o examinando se organiza e faz uma descrição objetiva bem próxima da realidade externa. d) O termo métodos de expressão indireta é uma nomenclatura apropriada e equivalente ao termo testes projetivos. e) As técnicas projetivas fornecem informações equivalentes às obtidas por meio das escalas. 26. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020 A decisão decorrente da avaliação psicológica deve ser baseada em métodos, técnicase(ou) instrumentos psicológicos. No que tange a esse assunto, assinale a opção correta. a) A utilização de testes psicológicos não recomendados pelo Conselho Federal de Psicologia é permitida em situações específicas em que se considere seu uso histórico na psicologia. b) Em caso de dúvida acerca da classificação do instrumento (teste psicológico ou instrumento não psicológico), devem-se seguir as prescrições da American Psychological Association. c) A avaliação psicológica para tomada de decisão pode ser desnecessária quando o caso já for conhecido pelos profissionais de uma equipe multiprofissional envolvida na demanda. d) Os testes psicológicos, a entrevista e o atendimento sistemático do paciente em consultório constituem fontes fundamentais de informação. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 84 e) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes multiprofissionais, constituem fontes complementares de informação. 27. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020 A respeito da construção de instrumentos psicológicos, assinale a opção correta. a) A análise final é composta pela etapa de validação do instrumento, que consiste em coletar informação empírica válida e submetê-la às análises estatísticas pertinentes em psicometria. b) Para elaborar um inventário, é necessário partir da realização de entrevistas, para identificar os tipos e as categorias de comportamentos que constituem uma representação adequada das dificuldades de aprendizagem dos pacientes. c) A elaboração de instrumentos e escalas psicológicas baseia-se exclusivamente em dois grandes polos, que envolvem procedimentos teóricos e procedimentos analíticos (estatísticos). d) A definição constitutiva para construção dos itens envolve a concepção do construto, em termos de conceitos próprios da teoria em que ele se insere. e) A análise semântica dos itens envolve uma análise teórica feita por juízes para avaliar a pertinência dos itens ao construto que representam. 28. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020 Pode-se considerar que a avaliação psicológica no Brasil está em pleno renascimento, haja vista a descrição, por diversos autores, de técnicas e práticas mais coesas do ponto de vista teórico-metodológico. Considerando esse assunto, assinale a opção correta. a) O psicodiagnóstico é baseado na objetividade e adota uma categorização diagnóstica de baixa utilidade em termos terapêuticos. b) Em geral, a avaliação psicológica e a intervenção são abordadas, na literatura, como processos ininterruptos. c) O psicodiagnóstico interventivo propõe a condução de processos de avaliação psicológica para, entre outras finalidades, oferecer feedback para efeitos terapêuticos enquanto ocorre a avaliação. d) O psicodiagnóstico interventivo de orientação psicanalítica estabelece procedimentos pré-determinados e uniformes de conduta a serem seguidos. e) A avaliação terapêutica deve ser executada por profissionais de áreas específicas cuja orientação teórica esteja pautada em teorias intersubjetivas, fenomenológicas e interpessoais. 29. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia A evolução do processo de avaliação psicológica ocorre de forma independente do desenvolvimento dos manuais de classificação diagnóstica. ( ) Certo ( ) Errado 30. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia A respeito de psicodiagnósticos e de processos de avaliação e interpretação de resultados, julgue os itens subsecutivos. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 85 A entrevista clínica é parte do processo de avaliação e apresenta um aspecto terapêutico intrínseco. ( ) Certo ( ) Errado 31. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia Em um processo de avaliação psicológica, há espaço para a entrevista clínica não só com o paciente, mas também com sua família. ( ) Certo ( ) Errado 32. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia Na avaliação de uma psicopatologia, o psicólogo pode seguir o modelo categórico ou o modelo qualitativo, a depender dos sintomas apresentados pelo avaliado. ( ) Certo ( ) Errado 33. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia O psicólogo que atua com psicodiagnósticos deve estar familiarizado com a nomenclatura oficial dos transtornos mentais, mas não pode se ater apenas à nosologia, porque essa classificação dificultaria lidar com diferenças subjetivas que variam de um paciente para outro. ( ) Certo ( ) Errado 34. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia Ao adotar o método psicodiagnóstico, o psicólogo deve levar em consideração que a interação clínica com o paciente é uma característica da psicoterapia, e não dos processos de avaliação. ( ) Certo ( ) Errado 35. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia Ao realizar o psicodiagnóstico, o psicólogo pode sofrer pressões de quem encaminhou o paciente e até mesmo de colegas e chefias do local de trabalho. ( ) Certo ( ) Errado 36. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia Durante o processo de avaliação, o psicólogo pode, além de lidar com condutas negativas ou evasivas do paciente, experimentar sentimentos originados da contratransferência. ( ) Certo ( ) Errado 37. CESPE/CEBRASPE - Barra de Coqueiros – Psicólogo – 2020 De acordo com o disposto na Resolução n.º 9/2018 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), assinale a opção correta, acerca de avaliação psicológica. A Define-se avaliação psicológica como um processo autônomo e subjetivo de investigação de fenômenos psicológicos. B Escalas, inventários, questionários e métodos projetivos são considerados testes psicológicos e fontes fundamentais de informação, desde que aprovados pelo CFP. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 86 C Entrevistas psicológicas ou anamneses são consideradas recursos auxiliares não psicológicos. D A utilização de testes psicológicos com parecer desfavorável do CFP constitui falta ética em toda e qualquer atuação profissional. E O uso de métodos e técnicas psicológicas pode ser flexibilizado por equipes multiprofissionais que não disponham de psicólogo. 38. FEPESE - 2018 - Prefeitura de Videira - SC - Psicólogo Analise as afirmativas a seguir, sobre testes psicológicos. 1. O teste Palográfico é destinado a avaliar os construtos personalidade, criatividade e interesse profissional, sendo indicado para aplicação individual ou coletiva a adolescentes e adultos até 45 anos. 2. Os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos, destinados tão somente para realização de processos psicodiagnósticos clínicos, tendo em vista que atuam como uma forma de obtenção de amostras de comportamento e demais informações relevantes. 3. Ao planejar uma avaliação na qual usará instrumentos psicológicos, o psicólogo deverá estar atento à idade de indicação do teste, ao contexto para o qual o instrumento foi formulado e às suas propriedades psicométricas. 4. No Brasil, a exemplo de outras entidades internacionais do campo da avaliação psicológica, a regulamentação do uso de instrumentos psicológicos se dá por meio do SATEPSI - Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos. 5. O panorama brasileiro dos testes psicológicos passou por uma fase de descrédito e banalização entre os anos 1970 e 1980, sendo que, a partir de publicações do CFP relativas à produção de documentos resultantes de avaliação psicológica, nos anos 1990, a produção e a qualidade desses instrumentos apresentaram crescimento considerável. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A São corretas apenas as afirmativas 1 e 5. B São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. C São corretas apenas asindivíduo. Nesse ponto, tem-se uma perspectiva de estudar o sujeito a partir de possíveis sinais e sintomas, forças e fraquezas, por ele apresentados, que compreendidos em conjunto, levariam à identificação de um quadro de morbidade ou sofrimento psíquico. Retomando as discussões sobre as diferenças entre a avaliação psicológica e o psicodiagnóstico, qual dos dois processos tende a sofrer maior influência das abordagens psicoterapêuticas? A resposta é simples: a avaliação psicológica. Apesar dos dois processos serem científicos, trabalharem com hipóteses e a comprovação ou refutação destas, e dos dois processos possuírem algum nível de viés das escolas psicológicas, é a avaliação psicológica que possui um grau maior de organização de seus processos a partir das teorias e técnicas psicoterápicas. Isso é facilmente comprovado quando percebemos, por exemplo, a diferença da avaliação da personalidade dentro de um contexto psicodinâmico e em um contexto comportamental. A corrente minoritária: Ocampo, Trinca e Arzeno. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 7 Antes de adentrarmos no tópico seguinte, é necessário fazer uma observação fundamental e que gera muita confusão aos que estudam para concursos. Os conceitos e diferenciações que aqui trabalho estão orientados para concurso e existe uma exceção ao pensamento majoritário. É a visão de Ocampo sobre Psicodiagnóstico. Essa visão tem sido pouco cobrada nos últimos anos, mas mesmo assim você deve ter ciência para não errar na hora da prova. O modo como Ocampo, Trinca e Arzeno trabalham o Psicodiagnóstico o aproxima da avaliação psicológica. Deixa de ser a simples aplicação, correção e integração dos dados provenientes de testagens psicológicas para uma postura de "diagnóstico compreensivo" do fenômeno. Esse modelo compreensivo propõe uma visão totalizadora no entendimento do indivíduo. É uma compreensão psicológica globalizada do paciente, utilizando-se de todos os materiais que forem necessários para se chegar a essa compreensão: entrevistas, testes, e técnicas psicológicas, contatos com outros profissionais ligados ao caso, visita à escola, exames médicos, sem privilegiar nenhum deles. A aplicação de testes, que é obrigatória para o Conselho Federal de Psicologia e para a corrente majoritária, não é obrigatória nesse tipo de psicodiagnóstico de acordo com essa corrente. Desse modo, essa concepção de psicodiagnóstico torna-se sinônimo de avaliação psicológica. O único ponto que ainda reside é que ainda tratamos o psicodiagnóstico como um processo limitado no tempo. Para Ocampo o paciente sempre chega ao psicólogo com uma queixa ou sofrimento referente a um problema do qual ele não sabe como resolver. Do outro lado, encontra-se o psicólogo, considerado pelo paciente como detentor de, um conhecimento técnico capaz de decifrá-lo e tendo a solução de seu problema. Dentro desta relação bi pessoal, considera-se, também, toda a compreensão da dinâmica de relações estabelecidas entre o paciente e seus familiares. Ocampo prossegue e afirma que a meta principal do processo psicodiagnóstico é a compreensão da personalidade do paciente; envolvendo aspectos passados, presentes (diagnóstico) e futuros (prognóstico) de seu estar no mundo. Para tanto, são utilizadas certas técnicas (entrevistas semi-dirigidas, técnicas projetivas, entrevista de devolução), e atingindo uma compreensão mais global e completa do caso, o psicólogo pode elaborar um laudo psicológico. Esse processo psicodiagnóstico é constituído por quatro etapas, segundo Ocampo: Primeiro Momento: um contato com o paciente por meio de entrevistas iniciais. Segundo Momento: aplicação de algumas técnicas psicológicas (testes, técnicas projetivas). Terceiro Momento: encerramento do processo por meio de entrevista de devolução ao paciente e/ou seus pais. Quarto Momento: elaboração de um informe psicológico endereçado ao profissional que encaminhou o paciente ao psicólogo acompanha esta última fase. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 8 Para Arzeno1, no entanto, temos cinco momentos identificáveis no psicodiagnóstico: 1 - O primeiro passo ocorre desde o momento em que o consultante faz a solicitação da consulta até o encontro pessoal com o profissional. 2 - O segundo passo ocorre na ou nas primeiras entrevistas nas quais tenta-se esclarecer o motivo latente e o motivo manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que a pessoa que consulta mostra (e seus pais ou o resto da família), a fantasia de doença, cura e análise que cada um traz e a construção da história do indivíduo e da família em questão. 3 - O terceiro momento é o que dedicamos a refletir sobre o material colhido e sobre as hipóteses iniciais para planejar os passos a serem seguidos e os instrumentos diagnósticos a serem utilizados: hora lúdica, entrevistas familiares, testes gráficos, verbais, lúdicos etc. 4 - O quarto momento consiste na realização da estratégia diagnóstica planejada que pode sofrer modificações durante o percurso de acordo com a necessidade. 5 - O quinto momento é aquele dedicado ao estudo do material colhido para obter um quadro mais claro possível sobre o caso em questão. Para finalizar este ponto, é interessante destacarmos dois: O psicodiagnóstico segundo Ocampo e Arzeno Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003) sistematizaram o procedimento do psicodiagnóstico dentro do referencial psicanalítico, desenvolvendo uma concepção ampla e enriquecedora, que valoriza a entrevista clínica (em vez da tradicional anamnese descritiva), a relação transferencial/contratransferencial e a devolução, ao final do processo. Para essas autoras, o psicodiagnóstico é uma prática clínica bem delimitada, com objetivo, tempo e papéis definidos, diferenciada do processo analítico. É realizado sempre com o objetivo de obter uma compreensão profunda e completa da personalidade do paciente (ou do grupo familiar), incluindo elementos constitutivos, patológicos e adaptativos. Abrange aspectos presentes (diagnóstico atual) e futuros (prognóstico), sendo indicado para esclarecimento do diagnóstico, encaminhamento e/ou tratamento. Utiliza, como principais instrumentos, a entrevista clínica, a aplicação de testes e técnicas projetivas, a entrevista devolutiva e a elaboração do laudo (quando solicitado). Como em todo procedimento clínico, tem um cuidado especial com o enquadre: no início do processo, definem-se o objetivo; os papéis de cada um (psicólogo, paciente, pais e/ou família); a duração (em média quatro ou cinco sessões, que podem ser ampliadas ou reduzidas, de acordo com a necessidade); local, horário e tempo das entrevistas; honorários e forma de pagamento. 1 Fonte: Maria Esther Garcia Arzeno. Psicodiagnóstico Clínico: novas Contribuições. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 9 Para Ocampo et al. (2005), o psicodiagnóstico é um processo que envolve quatro etapas. A primeira vai do contato inicial à primeira entrevista com o paciente; a segunda é a fase de aplicação dos testes e técnicas projetivas; a terceira é o encerramento do processo, com a devolução oral ao paciente (e/ou aos pais); e a quarta consiste na elaboração do informe escrito (laudo) para o solicitante. Arzeno (2003) detalha essas etapas em sete passos. O primeiro passo inclui desde a solicitação da consulta pelo cliente até o primeiro encontro pessoal com o profissional. Nessa fase, é importante observar como é feito o contato inicial, quais as primeirasafirmativas 3 e 4. D São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. E São corretas apenas as afirmativas 2, 4 e 5. 39. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Campos Novos - SC - Psicólogo O psicodiagnóstico ocupa um lugar de destaque entre as opções oferecidas nos serviços de psicologia que propõem um atendimento sistematizado. Entre os seus principais objetivos estão: A Desconhecer a dinâmica familiar, sempre. B Conhecer, investigar e compreender o paciente. C Obrigatória despreocupação com o levantamento da história de vida do sujeito atendido. D Não utilização de testes psicológicos ou observação, apenas exclusivamente entrevistas. E Não observância da história de vida do paciente e da relação entre os seus comportamentos e as concepções da psicopatologia. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 87 40. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Campos Novos - SC - Psicólogo Assinale a alternativa que indica corretamente o procedimento que tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e mensurar características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão, acordados pela comunidade científica. A Anamnese B Teste psicológico C Dinâmica de grupo D Entrevista devolutiva E Acompanhamento terapêutico 41. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Campos Novos - SC - Psicólogo Consideram-se procedimentos e fontes fundamentais de informação reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional do psicólogo: 1. Entrevistas psicológicas. 2. Protocolos de equipes multiprofissionais. 3. Testes psicológicos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia para uso profissional do psicólogo. 4. Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. B São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. C São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. D São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. E São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 42. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Campos Novos - SC - Psicólogo Os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de psicólogos, devem possuir consistência técnico-científica e atender aos requisitos mínimos obrigatórios: 1. Apresentação de fundamentação teórica, com ênfase na definição do constructo. 2. Definição dos objetivos e contexto de aplicação. 3. Não apresentação de evidências empíricas sobre as características técnicas dos itens do teste. 4. Apresentação do sistema de correção e interpretação dos escores. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A São corretas apenas as afirmativas 1 e 4. B São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. C São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. D São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. E São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 43. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Psicólogo Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 88 Os testes psicológicos constituem uma medida objetiva de uma amostra de comportamento no que se refere a aptidões de pessoas. São utilizados, na seleção de pessoas, como uma medida de desempenho e se baseiam em amostras estatísticas e comparação sendo aplicados em condições padronizadas. Os testes psicológicos apresentam características que os diferenciam das entrevistas e das provas tradicionais descritas abaixo. Nesse sentido, relacione as colunas 1 e 2 abaixo: Coluna 1 Testes 1. Preditor 2. Validade 3. Precisão Coluna 2 Descrição ( ) Capacidade de oferecer resultados prospectivos capazes de servir como prognóstico para desempenho no cargo. ( ) Capacidade de apresentar resultados semelhantes em várias aplicações na mesma pessoa. Representa a consistência da mensuração e a ausência de discrepâncias na medida. ( ) Capacidade de aferir aquela variável humana que se pretende medir. Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. A 1 • 2 • 3 B 1 • 3 • 2 C 2 • 1 • 3 D 2 • 3 • 1 E 3 • 1 • 2 44. FEPESE - 2018 - Prefeitura de Concórdia - SC - Psicólogo A respeito da inteligência, assinale a alternativa correta. A A busca pelas medidas de avaliação da inteligência e pela análise quanti-qualitativa de seus resultados constituiu-se como o foco principal da abordagem dinâmica da inteligência. B Dentre as diversas concepções de inteligência disponíveis na literatura encontra-se aquela segundo a qual inteligência é a capacidade de adaptar-se a situações novas e aprender com facilidade. C A concepção atualmente vigente de inteligência nos meios científicos da Psicologia considera esse construto como derivado das capacidades orgânicas apresentadas pelo indivíduo, e passíveis de serem mensuradas por meio de instrumentos psicológicos. D Na medida em que se diversificaram, os instrumentos de medida psicológica possibilitaram à Psicologia o dimensionamento preciso da inteligência, sobretudo de crianças em idade escolar, o que permitiu otimizar o rendimento daquelas consideradas superdotadas. E Dificuldades de resolver problemas, de verbalizar ou de aprender aquilo que é ensinado são características consideradas típicas de indivíduos que possuem grau de inteligência médio-inferior. 45. FEPESE - 2017 - Prefeitura de Fraiburgo - SC - Psicólogo Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 89 Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) sobre avaliações psicológicas com suas caracterizações e suas definições. ( ) A extensão da atividade de avaliação psicológica na prática profissional dos psicólogos não a nomeia como distinta, ou seja, não é possível referir-se a uma avaliação e pretender defini-la por sua finalidade, dado que essa atividade pressupõe a construção de um conhecimento. ( ) Procedimentos de avaliação psicológica destinados à seleção de profissionais para ocupação de cargos nas empresas, nos concursos públicos e na obtenção de carteira nacional de habilitação (CNH) são comumente nomeados de psicodiagnósticos. ( ) No psicodiagnóstico podem ser utilizadas técnicas diversas, de modo conjugado ou independente, uma vez que a pluralidade de informações é elemento importante no seu desfecho, como também no prognóstico decorrente do procedimento aplicado. ( ) Exames psicológicos na área do trânsito são comumente denominados de psicotécnicos, especialmente em razão da associação com o trabalho dos técnicos que realizavam tais exames antes da existência oficial da profissão de psicólogo no Brasil. ( ) A avaliação de fenômenos e processos psicológicos e a investigação de características dos padrões comportamentais humanos se respaldam, fundamentalmente, desde seus primórdios, no conceito de inconsciente, ou seja, daquilo que se busca explicitar mediante a investigação realizada. Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. A V • F • V • V • F B V • F • F • V • V C F • V • F • V • F D F • V • F • F • V E F • F • V • F • V 46. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Fraiburgo - SC - Psicólogo Analise as afirmativas abaixo a respeito dos testes de inteligência. 1. Os primeiros foram criados por Alfred Binet, na França. 2. Os resultados de grande parte dos testes de inteligência são apresentados sob forma de Quociente Intelectual (QI). 3. Os resultados podem ser obtidos relacionando a idade do indivíduo com o seu desempenho no teste,verificando-se se ele está no nível de desenvolvimento intelectual considerado normal e padronizado para a sua idade. 4. Um dos problemas relacionados aos testes de inteligência é que o seu uso frequente levou ao questionamento quanto à rotulação de crianças. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A É correta apenas a afirmativa 1. B São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. C São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. D São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. E São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 47. FEPESE - 2016 - Prefeitura de Lages - SC - Psicólogo Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 90 Relacione as colunas 1 e 2 abaixo, a respeito de práticas e técnicas psicológicas, no que se refere à sua aplicação à população em geral: Coluna 1 Práticas e Técnicas psicológicas 1. Avaliação Psicológica 2. Entrevista 3. Observação 4. Processo grupal Coluna 2 Aplicação ( ) Registros sistemáticos de condutas. ( ) Relação dialógica, usualmente bipessoal. ( ) Recurso de intervenção pluralizado. ( ) Processo de investigação, laudo psicológico e parecer. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo: A 1 • 2 • 4 • 3 B 2 • 4 • 3 • 1 C 3 • 1 • 2 • 4 D 3 • 2 • 4 • 1 E 4 • 3 • 1 • 2 48. FEPESE - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Psicólogo Examine o trecho que se segue: “O (1)............................. , por sua vez, é um termo intimamente associado ao trabalho de (2)................................... realizado em situações de atendimento (3)................................... , notadamente de natureza consultorial, configurado, na maioria dos casos, como uma atividade com início e fim previstos a curto e médio prazo, e que tem por (4)................................ realizar diagnóstico e encaminhamentos específicos para (5).................... ” Alchieri; Cruz, 2006. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas numeradas do texto. A (1) comportamento; (2) psicoterapia ; (3) clínico ; (4) princípio ; (5) adequação de conduta B (1) setting; (2) acolhimento psicológico; (3) público; (4) tarefa ; (5) processos terapêuticos C (1) atributo; (2) avaliação psicológica; (3) ambulatorial; (4) tarefa; (5) inserção grupal D (1) psicodiagnóstico; (2) saúde mental; (3) ambulatorial; (4) princípio; (5) trabalho interdisciplinar E (1) psicodiagnóstico; (2) avaliação psicológica; (3) clínico; (4) finalidade; (5) processos terapêuticos 49. FEPESE - 2014 - Prefeitura de Brusque - SC - Psicólogo No que tange às técnicas de exame psicológico assinale a alternativa correta. A O teste “Pirâmides Coloridas de Pfister” é um teste psicológico classificado como expressivo gráfico que avalia a estrutura emocional da personalidade; é um indicador exato das alterações nos estados emocionais, de humor e de disposição. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 91 B O teste Gestáltico de Bender (versão B-SPG) é uma técnica bastante utilizada com idosos para verificar a qualidade percepto-motora, através da distorção da forma. É uma medida de aspectos cognitivos e não de características de personalidade. C O BETA-III é um teste psicológico classificado como objetivo ou psicométrico que tem por objetivo avaliar as habilidades cognitivas dos indivíduos. Este teste oferece estimativas tanto do funcionamento cognitivo geral quanto das forças e fraquezas em cinco áreas mais específicas: raciocínio abstrato, verbal, visual-espacial, numérico e mecânico. D A Escala Hare (PCL-R) é um teste psicológico cujo objetivo é avaliar a estrutura de personalidade e seus fundamentos teóricos advêm da Teoria dos Cinco Grandes Fatores (Big Five). E O Teste de Rorschach é um teste psicológico projetivo (portanto, de uso exclusivo de psicólogos), desenvolvido pelo médico suíço Hermann Rorschach que tem por objetivo avaliar a estrutura da personalidade do indivíduo e o funcionamento de seus psicodinamismos. 50. FEPESE - 2014 - Prefeitura de Brusque - SC - Psicólogo São testes psicológicos que podem ser utilizados com crianças: A HTP, Wartegg, ISSL, EATA. B TAT, R-2, WISC-IV, Zulliger. C CAT, Columbia, DFH-III, R-2. D TDAH, Bender, HTP, Teste das Fábulas. E WISC III, Pirâmides Coloridas de Pfister, QSG, R-1. 51. FEPESE - 2014 - MPE-SC - Analista - Psicologia - Reaplicação Analise o trecho abaixo: “O modelo de tipo compreensivo busca uma compreensão mais global do cliente, incluindo sua dinâmica intrapsíquica, intrafamiliar e sociocultural. O psicólogo que trabalha com esse modelo procura, junto com o cliente, compreender o significado de sua experiência, identificar fatores que estão impedindo ou dificultando seu desenvolvimento e encontrar meios de lidar melhor com suas limitações. O foco, em suma, não reside em pesquisar as causas dos problemas e nem em identificar uma patologia". Este trecho se refere a um modelo ou tipo de: A testagem. B entrevista. C observação. D psicodiagnóstico. E investigação psicométrica. 52. FEPESE - 2014 - MPE-SC - Analista - Psicologia - Reaplicação Analise a definição abaixo: “Processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos". Instrução Normativa CFP n° 07/2003. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 92 Essa definição conceitua: A teste psicométrico. B avaliação psicológica. C elaboração de laudo psicológico. D intervenção psicossociológica. E investigação científica. 53. FEPESE - 2011 - CASAN - Psicólogo Analise as afirmativas abaixo sobre o processo psicodiagnóstico psicanalítico e suas etapas, conforme Ocampo et al. (2005): 1. Na quarta fase é elaborado o informe clínico (laudo) para o solicitante. 2. A segunda fase é composta pela anamnese clínica. 3. A terceira fase é o encerramento do processo, quando ocorre a devolução oral ao paciente, pais ou família. 4. Na quinta fase ocorre a terceira entrevista, com paciente e familiares. 5. A primeira etapa vai do contato inicial à primeira entrevista com o paciente. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A São corretas apenas as afirmativas 1 e 5. B São corretas apenas as afirmativas 3 e 5. C São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 5. D São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. E São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5. 54. FEPESE - 2011 - CASAN - Psicólogo As entrevistas iniciais têm um importante papel no processo psicodiagnóstico psicanalítico (Arzeno, 2003). Assinale a alternativa correta quanto a esta etapa do processo: A A capacidade de ambas as partes, paciente e terapeuta, de observarem, aprenderem e compreenderem constitui a base indispensável ao trabalho do profissional que diagnostica. B A observação do que é priorizado no relato do paciente e o tipo de relação que estabelece com o psicólogo (e entre si, no caso do casal e/ou família) não são elementos importantes. C Procura identificar os aspectos transferenciais e contratransferenciais, bem como os comportamentos, reforçamentos e privações do paciente. D O psicólogo utiliza um roteiro de anamnese com perguntas fechadas e um protocolo para registro dos comportamentos. E Busca identificar o motivo latente e manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que o paciente, pais e/ou família apresentam, as expectativas e fantasias de doença e de curaque trazem. 55. FEPESE - 2011 - CASAN - Psicólogo Relativamente a definições e nomenclaturas associadas à avaliação psicológica, assinale a alternativa correta. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 93 A O termo exame psicológico é comumente associado a procedimentos de avaliação psicológica utilizados em contextos escolares, sobretudo em resposta a queixas relacionadas a defasagem de desempenho por parte de estudantes. B Os exames psicológicos na área de psicologia do esporte se disseminaram no contexto brasileiro sob a denominação de psicotécnicos, em razão da tradição do campo da avaliação psicológica nessa área avaliando o rendimento de atletas de alto desempenho, como também seus indicadores de motivação para os treinos. C Avaliação psicológica se refere ao modo de conhecer fenômenos e processos psicoterapêuticos por meio de procedimentos de diagnóstico e prognóstico e, ao mesmo tempo, aos procedimentos de encaminhamentos propriamente ditos para aferir ou tratar os fenômenos e processos psicológicos indesejáveis visando à promoção da saúde mental. D Os procedimentos de avaliação psicológica sempre são iniciados por meio da submissão do avaliando a um conjunto de testes psicométricos que avaliam um vasto leque de habilidades e competências previamente definidas, as quais constituem indicadores ideais do fenômeno psicológico que se obtém alcançar. E O psicodiagnóstico é um termo intimamente associado ao trabalho de avaliação psicológica realizado em situações de atendimento clínico, notadamente de natureza consultorial, com início e fim previstos a curto e médio prazo e com finalidade de realizar diagnóstico e encaminhamentos específicos para processos terapêuticos. 56. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde (seleção) – Psicólogo – 2018 Na síntese de um psicodiagnóstico, utilizando o teste de Rorschach para a mensuração da estrutura e dinâmica da personalidade de um indivíduo, deparamo- nos com: - F+% elevado; - sucessão rígida; - tipo de apreensão G D Do; - A% elevado; - poucas ou nenhuma resposta original; - coartativo (traço essencial); - R baixo; - T/R elevado; - Hd > h; - consciência aguda da atitude interpretativa. Em função dessas características, podemos concluir que o indivíduo possui: (A) um retardamento mental. (B) sinais de esquizofrenia. (C) estado depressivo. (D) personalidade borderline. 57. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2018 Sobre psicodiagnóstico. Qual dessas afirmações NÃO está correta. (A) Psicodiagnóstico é um processo científico, que utiliza técnicas e testes psicológicos. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 94 (B) Psicodiagnóstico pode ser caracterizado como um processo científico, que deve partir de um levantamento prévio de hipóteses que serão confirmadas ou infirmadas por meio de passos pré-determinados e com objetivos precisos. (C) Psicodiagnóstico ou avaliação psicológica é conhecido por ser um conjunto de práticas e de técnicas (testes, observações, entrevistas, questionários, inventários) que configuram um método de conhecimento do estado atual do psiquismo de uma pessoa, com possibilidades prognósticas. (D) Psicodiagnóstico é um conceito do ramo da psicologia. Significa uma técnica usada para criar uma ligação de sintonia, de confiança e de empatia com outra pessoa, geralmente, esse termo é usado quando falamos sobre a relação psicólogo paciente. 58. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 Segundo Jurema Alcides Cunha, os passos do processo de psicodiagnóstico, excluindo o encaminhamento, são: (A) hipóteses, estabelecimento de plano de trabalho, interconsulta, administração de técnicas, levantamento, análise, diagnóstico, comunicação dos resultados. (B) hipóteses, estabelecimento de plano de trabalho, entrevistas preliminares, interconsulta, administração de técnicas, levantamento, análise, diagnóstico, comunicação dos resultados. (C) hipóteses, contrato de trabalho, estabelecimento de plano de avaliação, administração de testes e técnicas, levantamento, análise, interpretação e integração dos dados, diagnóstico e prognóstico, comunicação dos resultados. (D) hipóteses, contrato de trabalho, estabelecimento de plano de trabalho, interconsulta, contato com o solicitante do psicodiagnóstico, administração de técnicas, levantamento, análise, diagnóstico, comunicação dos resultados. 59. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 O Roschasch é um teste do tipo: (A) psicométrico. (B) projetivo. (C) psicométrico. (D) dissociativo. 60. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 Os testes de personalidade podem ser dos tipos: (A) aberto e fechado. (B) projetivo, inventário e discursivo. (C) projetivo, inventário e gráfico. (D) clínico e social. 61. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 Marcelo Tavares, no livro Psicodiagnóstico V, conceitua entrevista clínica como sendo: (A) um conjunto de técnicas de investigação, de tempo delimitado, dirigido por um entrevistador treinado, que utiliza conhecimentos psicológicos em uma relação Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 95 profissional, com o objetivo de descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos, em um processo que visa a fazer recomendações, encaminhamentos ou propor algum tipo de intervenção em benefício das pessoas entrevistadas. (B) um conjunto de técnicas de investigação psicológicas, sem tempo determinado, dirigido por um entrevistador treinado, em uma relação profissional paga, com o objetivo de fazer um encaminhamento clínico. (C) uma relação dual composta por entrevistador e entrevistado, em que o entrevistador é profissional qualificado que se utiliza de técnicas psicológicas, com o objetivo de localizar queixas do entrevistado que possam tornar-se alvo de uma intervenção clínica por parte do entrevistador ou de outro profissional. (D) uma etapa prévia ao tratamento que se caracteriza por uma relação entre dois ou mais sujeitos em um setting terapêutico, com o objetivo de criar possibilidades para o trabalho clínico sobre os sintomas que a entrevista conseguir localizar. 62. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 Quais desses pacientes precisa ter uma avaliação psicológica-psiquiátrica? (A) Hemodiálise e pacientes queimados. (B) Paciente de cirurgia bariátrica e de mudança de sexo. (C) Queimados e mudança de sexo. (D) Paciente de cirurgia bariátrica e hemodiálise. 63. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 Segundo Jurema Alcides Cunha, no livro Psicodiagnóstico V, quais são os objetivos de um psicodiagnóstico? (A) Classificação simples, descrição, encaminhamento clínico, diagnóstico diferencial, avaliação compreensiva, perícia civil, prevenção, prognóstico, laudo diferencial e perícia forense. (B) Classificação simples, descrição, avaliação discriminativa, diagnóstico diferencial, avaliação compreensiva, direcionamento clínico, perícia civil, prevenção, prognóstico e perícia forense. (C) Classificação simples, descrição, classificação nosológica, diagnóstico diferencial, avaliação compreensiva, entendimento dinâmico, prevenção, prognóstico e perícia forense. (D) Classificação simples, descrição, encaminhamento clínico, diagnóstico diferencial, avaliação compreensiva, direcionamento clínico,prevenção, prognóstico e perícia forense. 64. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 Os inventários de personalidade podem ser caracterizados por: (A) testes de fabricação de desenhos que fornecem material a ser interpretado pelo psicólogo. (B) testes de mancha gráfica que avaliam traços da personalidade. (C) testes de lâminas com imagens diversas que precisam ser interpretadas pelo paciente, a fim de que o psicólogo possa gerar uma interpretação. (D) testes psicométricos que avaliam a personalidade, separando-a por características (fatores) que podem ser analisadas separadamente ou por associação. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 96 65. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 No livro Psicodiagnóstico V, destaca-se a diferença entre psicodiagnóstico e avaliação psicológica, segundo essa publicação a diferença é que: (A) na avaliação psicológica, se utilizam testes, no psicodiagnóstico não (B) não existe diferença entre as duas práticas, sendo apenas uma diferença de nomenclatura. (C) a avaliação psicológica é uma avaliação do paciente, utilizando-se técnicas e meios psicológicos, enquanto o psicodiagnóstico tem sempre propósito clínico. (D) na avaliação psicológica, não se utilizam testes, mas, no psicodiagnóstico, eles devem ser utilizados. 66. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde (seleção)– Psicólogo – 2018 Se quisermos verificar a capacidade de compreensão verbal de um examinando deficiente visual num concurso público, que se exige, para o ingresso no cargo, a avaliação de sua inteligência, usando para isso seu conhecimento das palavras, procurando uma relação entre elas, e essas palavras estão associadas às suas experiências educacionais e aos conhecimentos que adquiriu ao longo de sua vida, devemos utilizar: (A) teste de inteligência cubos de Kohs. (B) teste de inteligência de Raven - escala c. (C) teste de inteligência G36. (D) teste de inteligência V47. 67. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde (seleção)– Psicólogo – 2018 O teste de personalidade em que o indivíduo fica livre para dizer ou fazer o que quiser, a partir do material apresentado e do tipo de atividades que lhe é proposto, sem existir boas ou más respostas predeterminadas (liberdade de expressão), podendo dispor do tempo que julgar necessário (liberdade de tempo), que provoca o aparecimento de associações livres essenciais para a elaboração de um diagnóstico é conhecido como: (A) teste expressivo de personalidade. (B) teste gráfico de personalidade. (C) teste projetivo de personalidade. (D) inventário fatorial de personalidade. 68. Instituto AOCP – EMSERH – Psicologia – 2018 A realização das entrevistas e dos atendimentos aos pacientes são fundamentais para qualificar o profissional como habilidoso ou não, sendo um dos atributos fundamentais ao bom andamento dos procedimentos psicológicos. Nos atendimentos, o psicólogo deve ser (A) sincero, expressar sempre sua opinião pessoal e estabelecer limites aos pacientes invasivos ou agressivos. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 97 (B) enfático, posicionando-se como aquele que rege a conversa e fala mais do que o paciente, nesse momento. (C) metódico, seguindo sua organização prévia obre as perguntas a serem realizadas durante a entrevista, não permitindo que o paciente fale de outro assunto que não fora planejado. (D) empático, acolhendo e ouvindo o sofrimento trazido pelo paciente. (E) organizado e atento, a fim de registrar e escrever tudo o que o paciente disser na entrevista. 69. Instituto AOCP – ITEP-RN – Psicólogo – 2018 Quem pode solicitar a perícia em um processo judicial? (A) Somente o requerente. (B) A parte que inicia o litigio (requerente) e a parte que se opõe (requerido) quando contesta a ação. (C) A parte requerida. (D) O juiz. (E) Os órgãos municipais (conselho tutelar, etc.). 70. Instituto AOCP – ITEP-RN – Psicólogo – 2018 Criança de 4 anos de idade vem para avaliação psicológica devido à suspeita de abuso sexual pelo professor de música da creche onde estuda em turno integral. A genitora revela que a filha, após chegar da escola, no momento do banho, queixou-se de dor nas partes íntimas. Informou também que no dia anterior esteve na casa do avô da menina e presenciou o primo e a criança com brincadeiras sexuais. Acrescenta que a criança não possui auxílio na escola para a higiene após fazer suas necessidades fisiológicas. Em entrevista individual com a criança, a mesma não consegue ordenar os fatos no tempo, fazer um encaixe contextual dos fatos, descrever interações entre ela e o professor, não faz correções espontâneas, seu relato foge da estrutura lógica e tampouco apresenta detalhes suficientes sobre os fatos ocorridos na escola. Levando-se em conta a técnica da avaliação da credibilidade do testemunho das vítimas, Statement Validity Assessment (SVA), e os critérios compostos nessa técnica, Criteria-Based Content Analysis – CBCA, é correto afirmar que (A) a técnica é somente utilizada para adolescentes. (B) a técnica SVA somente é válida para os Estados Unidos. (C) a técnica SVA é usada apenas para crianças estrangeiras devido a quantidade de detalhes trazidos por elas. (D) devido ao número de detalhes insuficientes na narrativa da criança não se pode indicar o professor como autor do abuso sexual. (E) o genitor também pode ser indicado como autor dos fatos. 71. Instituto AOCP – ITEP-RN – Psicólogo – 2018 Ainda em relação ao caso da questão anterior, no que se refere à técnica utilizada, a entrevista foi analisada quanto ao seu conteúdo pelos critérios propostos pelo Statement Validity Assessment (SVA). São alguns dos 11 critérios elencados na análise do controle de validade da declaração, EXCETO (A) pressão para realizar a falsa denúncia. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 98 (B) afeto inapropriado. (C) não há correções espontâneas. (D) linguagem e conhecimento inapropriado. (E) entrevista sugestiva, conduzida ou coercitiva. 72. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar A Avaliação Psicológica é um instrumento muito rico da nossa profissão. Muitas vezes na instituição ela é solicitada por diferentes profissionais, sendo muito importante o feedback. Assinale a alternativa que justifica essa importância. (A) O feedback dado ao solicitante, após a avaliação, responde as perguntas do mesmo, pois se solicitou tinha algum motivo, bem como contribui para planejar e avaliar os procedimentos a serem executados de acordo com os resultados apresentados. (B) O feedback é importante pois promove a comunicação entre os membros da equipe. (C) O feedback só é importante para o paciente pois cabe a ele saber sobre si. (D) O feedback pode ser dado a qualquer membro da equipe independente do solicitante. (E) O feedback é importante pois transmite à equipe a vida e os conflitos presentes no avaliado. 73. AOCP - EBSERH - HC-UFMG - Psicologia Hospitalar - 2014 É um documento que informa: “Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando necessário; Acompanhamento psicológico do atendido; Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários)”. Segundo o CFP (doc. 007/2003), trata-se do (A) parecer psicológico. (B) atestado psicológico. (C) declaração psicológica (D) laudo psicológico. (E) relatório psicológico. 74. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014De acordo com CAMON (1996), sobre as funções do Roteiro de Avaliação Psicológica no Hospital, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(a) correta(s). I. Função Diagnóstica. II. Fornecimento de dados sobre a estrutura psicodinâmica da personalidade da pessoa. III. Instrumento de avaliação continuada do processo evolutivo da relação do paciente com sua doença e a perícia médica. IV. Estabelecimento das condições de relação da pessoa com seu prognóstico. (A) Apenas I. (B) Apenas I e II. (C) Apenas I, II e III. (D) Apenas I, II e IV. (E) I, II, III e IV. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 99 75. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014 No roteiro de Avaliação Psicológica no Hospital, encontramos a avaliação do estado emocional geral do paciente. Nesta perspectiva, assinale a alternativa INCORRETA. (A) Seu objetivo é possibilitar uma visão geral das condições emocionais da pessoa hospitalizada. (B) Avalia-se a relação afetiva do indivíduo consigo mesmo. (C) Avalia-se o grau de informação que o paciente tem sobre sua doença. (D) Exclui-se a identificação da presença de ruptura psicótica. (E) Avalia-se o estado de autoconceituação do paciente frente às implicações que a doença e hospitalização lhe impuseram. 76. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014 Na Avaliação Psicológica aplicada ao hospital, mais precisamente no exame psíquico, encontramos a avaliação da consciência, incluindo o estado em que o paciente praticamente perde a capacidade de verbalizar, e com grande dificuldade de demonstrar compreensão aos estímulos que lhe são impostos. A motricidade fina está totalmente comprometida e a ampla, severamente complicada, e sua atenção voluntária começa a apresentar fortes sinais de dispersividade. Há também deterioração do pensamento conceptual, que se torna incoerente e fragmentário. Este estado denomina-se (A) Estado de Torpor. (B) Estado de Obnubilação. (C) Estado de Turvação. (D) Coma I ou Coma Vigil. (E) Coma IV 77. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014 Estudos descritivos, estudos observacionais, estudos experimentais, estudos epidemiológicos e metanálise, são exemplos de (A) cenário de pesquisa. (B) método de coleta de dados. (C) vantagens. (D) desvantagens. (E) método de pesquisa. 78. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014 Diante de uma solicitação para realizar uma Avaliação Psicológica de um paciente, assinale a alternativa que descreve a melhor maneira de prosseguir antes e depois dela. (A) Conversar com o solicitante buscando compreender o caso clínico e, após realizar a avaliação, evoluir no prontuário do paciente. (B) Perguntar ao paciente quem fez a solicitação da avaliação, sendo desnecessário o feedback após a mesma. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 100 (C) Conversar com o solicitante buscando compreender o motivo da solicitação e, após a avaliação, dar um feedback ao mesmo e registrar a avaliação no prontuário do paciente. (D) Conversar com o solicitante e, após a avaliação, dar um feedback à equipe de enfermagem, pois é ela quem tem mais contato com o paciente avaliado. (E) O psicólogo não faz avaliação no contexto hospitalar, apenas oferece suporte emocional. 79. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014 O que se entende por Avaliação Psicológica? (A) É a busca sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento psicológico em situações específicas e que possa ser útil para orientar ações e decisões futuras. (B) É a busca não sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento fisiológico em situações específicas e que possa ser útil para orientar ações e decisões futuras. (C) É a busca sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento neurológico em situações não específicas e que possa ser útil para impedir ações e decisões futuras. (D) É a busca não sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento psicológico em situações não específicas e que possa ser útil para orientar ações e decisões futuras. (E) É a busca sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento neurológico em situações específicas e que possa ser útil para orientar ações e decisões futuras. 80. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014 No processo de exame psicológico, o momento em que é importante conhecer o motivo da solicitação da avaliação psicológica e a suspeita ou impressão de que o profissional que fez a solicitação tem do paciente ou do familiar denomina-se (A) leitura de prontuário. (B) exame psíquico. (C) discussão de caso. (D) avaliação da dinâmica emocional. (E) registro em prontuário. 81. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014 Assinale a alternativa correta quanto ao objetivo da avaliação psicológica, no contexto hospitalar. (A) Identificar as repercussões psicológicas provocadas pelo processo de adoecimento. (B) Identificar as repercussões fisiológicas provocadas pelo processo de internamento. (C) Analisar as repercussões neurológicas provocadas pelo processo de doença. (D) Caracteriza-se pela ausência de caráter investigativo. (E) A avaliação psicológica torna-se dispensável mediante qualquer intervenção psicológica. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 101 82. Instituto AOCP - EBSERH/HUSM-UFSM - Psicólogo Organizacional – 2014 Os testes psicológicos apresentam duas principais características: (A) fidedignidade e rapidez. (B) precisão e organização. (C) validade e precisão. (D) porcentagem e percentil. (E) padronização e nível mental. 83. Instituto AOCP - EBSERH/HUB - Psicólogo – Organizacional – 2014 De acordo com os instrumentos de avaliação psicológica, assinale a alternativa correta. (A) Os testes projetivos não permitem que os sujeitos respondam com liberdade completa no que diz respeito ao conteúdo e à organização. (B) Nos testes projetivos, as instruções e os estímulos proporcionam poucas diretrizes para responder, e os propósitos do teste e as interpretações das respostas são ocultas do sujeito. (C) O teste de Rorschach consiste em uma prancha contendo diferentes esferas diagonais quadriláteras. (D) O Teste de Apercepção Temática (TAT) consiste em dez cubos de estenciometros. (E) O Teste de Apercepção Temática (TAT) é um teste objetivo. 84. Instituto AOCP - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Organizacional – 2013 Dentro de um processo Psicodiagnóstico, podem ser utilizados testes. Os testes selecionados devem apresentar as seguintes características: (A) Padronização, Fidedignidade, Validade. (B) Individuação, Perspicácia, Prontidão. (C) Fidedignidade, Originalidade, Exatidão. (D) Validade, Exclusividade. (E) Inadequação, Fidedignidade, Padronização. 85. Instituto AOCP - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Organizacional – 2013 Leia atentamente a definição a seguir e assinale a alternativa a qual se refere. “Habilidade atual da pessoa em determinada atividade ou comportamento adquiridos por meio de treino ou prática”. (A) Capacidade. (B) Aptidão. (C) Potencial. (D) Tarefa. (E) Cargo. 86. Instituto AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - Psicólogo Organizacional - 2013 Para medir o potencial do indivíduo em aprender ou realizar uma tarefa específica, qual teste é necessário utilizado? (A) HTP. (B) TAT. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .com - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 102 (C) Testes de Aptidão. (D) Desenho da Família. (E) Rorschach. 87. Instituto AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - Psicólogo Organizacional - 2013 Durante a seleção de novos candidatos podem ser utilizados testes. Os testes HTP e TAT avaliam qual aspecto do candidato? (A) Memória. (B) Inteligência. (C) Personalidade. (D) Atenção. (E) Fluência verbal. 88. Instituto AOCP - EBSERH/MEAC-UFC E HUWC-UFC – Neuropsicólogo – 2014 Inteligência, de maneira geral, é uma capacidade mental que permite que a pessoa raciocine, planeje, resolva problemas, pense de maneira abstrata e aprenda com sua experiência. Sobre a inteligência, assinale a alternativa INCORRETA. (A) Fator g ou inteligência geral refere-se a uma alta correlação entre habilidades, por exemplo: pessoas que resolvem bem problemas matemáticos costumam ler bem também. (B) As habilidades sinestésico-corporais e as habilidades musicais são altamente correlacionadas com o fator g. (C) A Escala Wechsler é um teste que pode ser utilizado para medir a capacidade cognitiva geral. (D) Ainda não há um consenso entre a base neuroanatômica da inteligência, se a capacidade cognitiva apresenta uma natureza distribuída ou frontal. (E) Algumas pessoas possuem um bom resultado no teste de QI, mas apresentam um desempenho não coerente ao resultado no teste. Um dos motivos que explica isso é que é preciso somar a inteligência à criatividade, estabilidade de humor e capacidade de se relacionar com outras pessoas. 89. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Abreu e Lima - 2008 Considerando as características do PMK (Teste Psicodiagnóstico Miocinético), assinale a alternativa incorreta. A) É uma técnica gráfica expressiva e potencialmente projetiva. B) Contempla a existência de uma relação mensurável entre os fatores de personalidade e o tônus muscular. C) Destina-se a sujeitos acima de 9 anos de idade, embora seu uso seja frequentemente recomendado a partir da adolescência. D) É indicado para a avaliação clínica da personalidade (agressividade, aspectos psicopatológicos, emocionalidade etc.). E) Compreende a execução de traços, sem controle visual, ora com a mão direita, ora com a mão esquerda ou com ambas, sendo essa atividade complementada pela elaboração de histórias diante de estímulos visuais ambíguos. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 103 90. Instituto AOCP - EBSERH/HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar – 2014 Sobre os testes psicológicos, enquanto instrumentos de avaliação psicológica, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). I. Os testes têm como objetivo avaliar os aspectos dinâmicos da personalidade de modo amplo e global. II. Os testes psicológicos podem ser projetivos gráficos. III. Os testes podem ser utilizados para avaliar a inteligência e as funções cognitivas, psicomotoras e neuropsicológicas. IV. Os testes devem ser escolhidos e aplicados independente de responderem às questões específicas do paciente, num dado momento. (A) Apenas I. (B) Apenas II e III. (C) Apenas I, II e III. (D) Apenas II, III e IV. (E) I, II, III e IV. 91. Instituto AOCP - EBSERH/MEAC-UFC E HUWC-UFC – Neuropsicólogo – 2014 A avaliação neuropsicológica é um método que investiga as funções cognitivas e o comportamento. Sobre a avaliação, assinale a alternativa INCORRETA. (A) Fazem parte da avaliação neuropsicológica: técnicas de entrevistas, exames quantitativos e qualitativos das funções que compõem a cognição, sendo que algumas delas já estão bem estabelecidas e outras estão em construção. (B) O neuropsicólogo tem por maior objetivo correlacionar alterações comportamentais com as possíveis áreas cerebrais envolvidas. (C) No Brasil, a Neuropsicologia é uma especialidade reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia, de acordo com a Resolução n°002/2004. Contudo, deve-se ressaltar a importância da avaliação em uma equipe interdisciplinar. (D) Em uma boa avaliação neuropsicológica, investiga-se o nível pré-mórbido do paciente para que se possa relacionar o desempenho atual e hipotetizar sobre declínios ou alterações. (E) A Psicometria contribuiu para o desenvolvimento da Neuropsicologia. Ambas têm a postura de construção da metodologia e desenvolvimento dos testes privilegiando as amostragens e padronizações de grandes grupos de pessoas normais. 92. Instituto AOCP – Prefeitura Municipal de Fundão – Psicólogo – 2014 Sobre o processo psicodiagnóstico, assinale a alternativa correta. (A) O processo psicodiagnóstico não abrange os aspectos passados da história do paciente, atem-se apenas ao presente (diagnóstico) e futuro (prognóstico). (B) Antes mesmo da entrevista inicial, é importante a aplicação de testes e técnicas projetivas, as quais o psicólogo deve aplicar obrigatoriamente. (C) O enquadramento é dispensável, ou seja, não é preciso estabelecer o local onde serão realizadas as entrevistas, assim como o horário e duração do processo, pois isso torna rígido o processo de psicodiagnóstico. (D) Na entrevista inicial, é importante observar a linguagem corporal do paciente, suas roupas, seus gestos, sua maneira de ficar quieto ou de mover-se, seu semblante Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 104 etc. (E) Em relação ao que o paciente verbaliza ou sua coerência, não há tanta importância, pois é preciso se ater exclusivamente aos não ditos. 93. Instituto AOCP - EBSERH/CH-UFPA – Psicologia Hospitalar – 2017 Em relação à Avaliação Psicológica, assinale a alternativa correta. (A) Avaliação psicológica é um processo técnico e científico, podendo também ser denominada testagem psicológica. (B) Por ser um processo avaliativo em que o psicólogo deve ser imparcial, o planejamento e a elaboração devem ser feitos por outro profissional, cabendo ao psicólogo apenas a aplicação. (C) A avaliação psicológica não se torna eficaz quando aplicada a um grupo de pessoas, sendo o processo individual o mais indicado. (D) A avaliação psicológica é um processo mecânico que visa avaliar determinadas características, sendo rápida e fácil sua aplicação, já que os testes psicológicos são utilizados como instrumentos facilitadores. (E) A avaliação psicológica é dinâmica e se constitui em fonte de informações de caráter explicativo sobre os fenômenos psicológicos, com a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo, dentre eles, saúde, educação, trabalho e outros setores em que ela se fizer necessária. 94. Instituto AOCP – TRT-RJ – Psicólogo – 2018 Relacione a modalidade de testes psicológicos com os respectivos instrumentos e assinale a alternativa com a sequência correta. Modalidades 1. Teste de Personalidade 2. Teste de Aptidão 3. Teste de Inteligência Instrumentos ( )TAT. ( ) G – 38. ( ) IFP – II. ( ) BMF – 3. ( ) STAXI – 2. ( ) WAIS – III. (A) 2–1–3–1–3–3. (B) 1–2–1–3–1–3. (C) 2–1–3–1–1–2. (D) 1–3–1–2–1–3. (E) 1–3–1–2–3–1. 95. Instituto AOCP – TRT-RJ – Psicólogo – 2018 Em relação à Avaliação Psicológica, é correto afirmar que (A) é o processo aplicado e técnico de produção de instrumentos para o psicólogo. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 105 (B) é a área da psicologia responsável por produzir um conhecimento específico sobre o comportamento observado, de caráter definitivo e diagnóstico, por meio de estratégiaspsicológicas. (C) é a etapa responsável pela aplicação de testes e instrumentos de caráter técnico- científico de coleta de dados. (D) é um processo padronizado que tem por objetivo chegar a uma determinação sustentada a respeito de uma ou mais questões psicológicas. (E) é a área da psicologia responsável por operacionalizar as teorias psicológicas em eventos observáveis. 96. Instituto AOCP – ITEP-RN – Psicólogo – 2018 Assinale a alternativa que se encontra entre os passos essenciais para se alcançar os resultados esperados em um processo de avaliação psicológica, segundo a cartilha de avaliação psicológica. (A) Coleta de informações por meio de entrevistas, dinâmicas, observações e testes projetivos e/ou psicométricos, entre outros. (B) Levantamento dos objetivos sem levar em conta particularidades do indivíduo a ser avaliado. (C) Entrevista com testemunhas do fato. (D) Leitura criteriosa dos dados. (E) Contato com outros profissionais envolvidos. 97. Instituto AOCP – ITEP-RN – Psicólogo – 2018 Na perícia realizada no âmbito da justiça, no sentido de avaliar a guarda de menores, a solicitação de avaliação para ambos os genitores tem qual função? (A) Aferir indício de psicopatologia no histórico familiar avoengo. (B) Avaliar qual dos genitores tem melhores condições emocionais. (C) Identificar doenças físicas e não tratáveis. (D) Verificar se os genitores são portadores de deficiência física. (E) Investigar se os genitores possuem inteligência inferior. 98. Instituto AOCP – EMSERH – Psicologia – 2018 Para compreender a patologia, observação e instrumentos são importantes para obter informações sobre o paciente, bem como a realização de uma Anamnese, que se constitui em (A) junção de exames físicos para a constatação do estado atual do paciente. (B) entrevista elaborada sobre a história do paciente. (C) reunião com os setores que já atenderam o paciente. (D) relatório sobre o atendimento do paciente a ser enviado a outro profissional. (E) plano de atendimento individualizado para a atenção básica. 99. Instituto AOCP - AJ TRT1 - TRT 1 - Apoio Especializado - Psicologia - 2018 Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Na entrevista clínica para recomendação diagnóstica ou terapêutica, dentre outras habilidades, o profissional de Psicologia também deve ser capaz de: I. facilitar a expressão dos motivos que levaram o paciente a buscar ajuda. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 106 II. evitar o confronto das contradições e esquivas do paciente. III. confrontar esquivas e contradições do paciente. IV. reconhecer defesas e modos de estruturação do paciente. a) Apenas I e III. b) Apenas I, III e IV. c) Apenas II, III e IV. d) Apenas II e IV. e) Apenas I, II e IV. 100. Instituto AOCP - AJ TRT1 - TRT 1 - Apoio Especializado - Psicologia - 2018 Assinale a alternativa INCORRETA quanto à linguagem adequada a ser utilizada para cada tipo de profissional a quem se destina o documento decorrente de Avaliação Psicológica. a) Nos momentos em que o documento destina-se a outro psicólogo, o relato pode ser em linguagem técnica, fazendo referência concreta ao material do teste do qual foi extraída esta ou aquela conclusão. b) Nos casos em que o destino é um empresário, o documento deve sempre partir das qualidades do avaliando e o informe responderá apenas às condições exigidas para a classificação e em que nível estão presentes ou se estão ausentes. c) Quando o documento destina-se a um advogado, o cuidado deve ser redobrado. Deve ser expresso em termos inequívocos deixando margem para que as conclusões sejam usadas conforme a causa. d) Para outros profissionais (médico, fonoaudiólogos), o psicólogo deve limitar-se a responder sobre a presença ou ausência de transtornos emocionais, informando ao profissional apenas o necessário para o encaminhamento do caso. e) Nos casos em que os documentos destinam-se a professores, o informe deverá ser breve e referenciar exclusivamente ao que o professor necessita saber. A linguagem deve ser formal, porém cotidiana, procurando não transparecer intimidades do caso que não se relacionam com o aspecto pedagógico. 101. Instituto AOCP – TRT-RJ – Psicólogo – 2018 Assinale a alternativa INCORRETA quanto à linguagem adequada a ser utilizada para cada tipo de profissional a quem se destina o documento decorrente de Avaliação Psicológica. (A) Nos momentos em que o documento destina-se a outro psicólogo, o relato pode ser em linguagem técnica, fazendo referência concreta ao material do teste do qual foi extraída esta ou aquela conclusão. (B) Nos casos em que o destino é um empresário, o documento deve sempre partir das qualidades do avaliando e o informe responderá apenas às condições exigidas para a classificação e em que nível estão presentes ou se estão ausentes. (C) Quando o documento destina-se a um advogado, o cuidado deve ser redobrado. Deve ser expresso em termos inequívocos deixando margem para que as conclusões sejam usadas conforme a causa. (D) Para outros profissionais (médico, fonoaudiólogos), o psicólogo deve limitar-se a responder sobre a presença ou ausência de transtornos emocionais, informando ao profissional apenas o necessário para o encaminhamento do caso. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 107 (E) Nos casos em que os documentos destinam- se a professores, o informe deverá ser breve e referenciar exclusivamente ao que o professor necessita saber. A linguagem deve ser formal, porém cotidiana, procurando não transparecer intimidades do caso que não se relacionam com o aspecto pedagógico. 102. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014 São diretrizes a serem consideradas em unidades de internação, EXCETO (A) exame das funções psíquicas. (B) relação com a doença e a hospitalização. (C) relação com a instituição de saúde. (D) avaliação psicotécnica. (E) intervenções já realizadas na fase de avaliação. 103. AOCP - EBSERH - HDT-UFT - Psicólogo Hospitalar - 2015 O objetivo da investigação psicológica, no contexto da psicologia da saúde, é (A) investigar e realizar o diagnóstico diferencial com vocabulário próprio. (B) auxiliar no diagnóstico diferencial, mantendo o compromisso ético. (C) adotar procedimentos de medida, mantendo o compromisso humanitário. (D) aplicar testes específicos, mantendo o compromisso ético e humanitário. (E) descrever, por meio de técnicas reconhecidas e vocabulário próprio, a melhor compreensão de alguns aspectos da vida de um sujeito ou grupo, mantendo o compromisso ético e humanitário. 104. AOCP - EBSERH - HDT-UFT - Psicólogo Hospitalar - 2015 A avaliação psicológica, no contexto da psicologia da saúde, investiga (A) o sujeito enfermo com ou sem sintomas. (B) somente o sujeito com sintomas. (C) somente o sujeito enfermo com sintomas. (D) somente o sujeito com ausência de sintomas. (E) somente o sujeito enfermo. 105. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015 Sobre avaliação psicológica, podemos afirmar que (A) a Avaliação Psicológica é um processo padronizado, que tem por objetivo chegar a uma determinação sustentada a respeito de uma ou mais questões psicológicas através de coleta, avaliação e análise de dados apropriados ao objetivo em questão. (B) a Avaliação Psicológica se refere ao modo de conhecer fenômenos e processos psicológicos por meio de entrevista, para criar as condições de aferição ou dimensionamento do comportamento humano. (C) a Avaliação Psicológica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos,que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 108 (D) a Avaliação Psicológica refere-se a um conjunto de procedimentos confiáveis que permitem ao psicólogo julgar vários aspectos do individuo através da observação de seu comportamento em qualquer situação. (E) a Avaliação Psicológica é feita por meio de testes e fornece um conhecimento definitivo sobre o comportamento observado. 106. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015 Dentre as alternativas a seguir, assinale a que apresenta um teste com parecer desfavorável pelo Conselho Federal de Psicologia. (A) Zulliger. (B) Matrizes Progressivas de Raven-Escala Avançada. (C) WISC-IV. (D) H.T.P. (E) A.I.P. 107. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015 O psicodiagnóstico NÃO é (A) uma avaliação psicológica feita com propósitos clínicos, que não abarca, portanto, todos os modelos de avaliação psicológica usados por psicólogos em outros contextos, mas visa identificar as forças e fraquezas no funcionamento psicológico da pessoa com foco na existência ou não de uma psicopatologia. (B) uma aplicação de testes. (C) um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos, em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados, na base do qual são propostas soluções. (D) um processo que concebe as dinâmicas intrapsíquicas, intrafamiliares e socioculturais como conjuntos de forças em interação que podem resultar em desajustamentos individuais. (E) uma situação bipessoal de duração limitada com o objetivo de conseguir uma descrição e compreensão mais profunda e completa possível da personalidade total do paciente, abrangendo aspectos passados, presentes e futuros dessa personalidade e usando determinadas técnicas para o atingimento desses fins. 108. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015 NÃO é um instrumento de avaliação psicológica (A) entrevista. (B) dinâmicas. (C) observações. (D) testes. (E) exames de imagem. 109. AOCP - EBSERH - HU-UFJF - Psicólogo Hospitalar - 2015 Na seguinte situação hipotética apresentada: criança atendida em emergência apresenta grande angústia, médico solicita a intervenção pontual do profissional, que Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 109 opta por abordar a criança com um procedimento técnico. Assinale, dentre os procedimentos técnicos a seguir, o mais adequado ao contexto e que poderia ser aplicado de imediato para auxiliar o psicólogo a esclarecer o médico e contribuir no atendimento da criança, considerando que o psicólogo já fez uma entrevista com os pais da criança (A) CAT. (B) Fábula de Düss. (C) Gestáltico Visomotor Bender Infantil. (D) Hora do jogo diagnóstica. (E) Desenho-estórias livre com tema. 110. PRÓ-MUNICÍPIO – Prefeitura de Tabuleiro do Norte – Ceará – Psicólogo – 2011 São características dos testes psicológicos: A) Comprovação científica, controle da subjetividade e rapidez; B) Imparcialidade, objetividade e comprovação científica; C) Predição, validade e precisão; D) Comprovação científica, objetividade e rapidez; E) Objetividade, segurança e rapidez. 111. PRÓ-MUNICÍPIO – Prefeitura de Tabuleiro do Norte – Ceará – Psicólogo – 2011 De acordo com Ancona Lopez, o psicodiagnóstico é um modelo: A)Que vê o cliente como um campo de possibilidades e como co-participante do processo de psicodiagnóstico; B)Não factível de ser realizado, pois o psicodiagnóstico exige uma postura de neutralidade constante; C) De intervenção que gera angústias ansiedades nos indivíduos que estão sendo diagnosticados; D) Que não recomenda a utilização de testes; E) Pouco recomendável em casos de conflito envolvendo crianças em tenra idade. 112. PRÓ-MUNICÍPIO – Prefeitura de Eusébio – Ceará – Psicólogo – 2013 Levando em consideração a atuação do psicólogo quanto à utilização de testes no processo psicodiagnóstico, assinale a alternativa correta: A) Deve-se incluir o mínimo de testes, se possível evitá-los, visto que despertam muita ansiedade; B) Deve-se organizar uma bateria exaustiva evitando, assim, deixar-se influenciar pelos dados da entrevista; C) Deve-se evitar incluir na bateria de testes aqueles que mobilizem condutas ligadas ao sintoma; D) Deve-se organizar uma sequência de aplicação considerando os dados obtidos nas entrevistas, e iniciando, em geral, pelos testes menos diretivos; E)Deve-se aplicar uma bateria de testes para colher informações e, em seguida, realizar a Entrevista Inicial. 113. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 Segundo Ocampo, Arzeno, Piccolo e os colaboradores no livro O processo Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 110 psicodiagnóstico e as técnicas projetivas, os momentos ou os passos do processo de psicodiagnóstico projetivo são: a) primeiro contato e entrevista inicial, entrevistas, aplicação de testes e técnicas projetivas, atendimento, encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou a seus pais) e informe escrito para o remetente. b) primeiro contato, entrevista inicial, aplicação de testes e técnicas projetivas, encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou a seus pais), encaminhamento e informe escrito para o remetente. c) primeiro contato e entrevista inicial, entrevistas, aplicação de testes e técnicas projetivas, atendimento, encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou a seus pais), encaminhamento e informe escrito para o remetente. d) primeiro contato e entrevista inicial, aplicação de testes e técnicas projetivas, encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou a seus pais) e informe escrito para o remetente. 114. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 No livro Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições, Mara Esther Garcia Arzeno aponta os fatores mais importantes a serem considerados na montagem de um psicodiagnóstico (seleção dos testes e sequência). Segundo a autora, esses fatores são: a) o autor da solicitação; a idade cronológica do consultante; o nível sociocultural do paciente e seu grupo étnico; os casos com deficiência sensorial ou comunicativa; o momento vital; o contexto espaçotemporal no qual se realiza; os elementos da personalidade a investigar. b) a idade cronológica do consultante; o nível sociocultural do paciente; os casos com deficiência sensorial ou comunicativa; o momento vital; o contexto espaçotemporal no qual se realiza; os elementos da personalidade a investigar. c) a idade cronológica do consultante; o nível sociocultural do paciente e seu grupo étnico; os casos com deficiência sensorial ou comunicativa; o momento vital; o contexto espaçotemporal no qual se realiza; os elementos da personalidade a investigar. d) o autor da solicitação; a idade cronológica do consultante; o nível sociocultural do paciente e seu grupo étnico; o momento vital; o contexto espaçotemporal no qual se realiza; os elementos da personalidade a investigar. 115. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 Das opções abaixo, qual é a única que enumera apenas testes projetivos e/ou gráficos? a) Zulliger, 16PF, palográfico e as pirâmides de Pfister com crianças e adolescentes.b) Zulliger, HTP, Quati e BRD. c) HTP, Rorschach, palográfico e as pirâmides de Pfister com crianças e adolescentes. d) Palográfico, AIP, Bender, BFM e CAT. 116. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 Sobre os testes de personalidade, é correto afirmar que: a) estão geralmente associados a testes neuropsicológicos e são amplamente usados Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 111 como diagnóstico preliminar no trabalho clínico. b) se baseiam na teoria psicanalítica sobre a constituição e o funcionamento da personalidade e têm como principal foco aferir traços da personalidade que tem características sintomáticas, como traços neuróticos, perversos e psicóticos. c) podem ter como pressuposto teórico qualquer abordagem psicológica que tenha uma teoria sobre a formação e o funcionamento da personalidade, baseiam-se na premissa de que o paciente projeta em desenhos, em manchas de tinta ou em histórias contadas seus traços de personalidade. d) podem ser apresentados na forma de testes psicométricos, como testes projetivos ou testes gráficos. 117. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 Em relação à bateria de testes de um psicodiagnóstico, qual é a alternativa correta? a) Elas se dividem em quatro tipos: baterias padronizadas de um mesmo autor/editora; baterias com padronização usual feita pelos profissionais; baterias não padronizadas; baterias para a avaliação específica. b) É utilizada principalmente por duas razões: um teste isolado não consegue fazer uma avaliação abrangente; uma série de testes gera validação “interteste” dos dados. c) São sempre compostas de teste e reteste para um mesmo parâmetro avaliado. d) Dividem-se em três tipos: baterias padronizadas de um mesmo autor/editora; baterias não padronizadas; baterias para a avaliação específica. 118. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 Sobre os testes do tipo inventário, é correto afirmar que: a) são considerados técnicas gráficas e assumem o pressuposto de que a forma de grafia utilizada pelo examinando externa componentes de sua personalidade. b) são considerados testes psicométricos e assumem igualmente os postulados da teoria da medida e da teoria do traço latente. c) são considerados técnicas gráficas e admitem os mesmos princípios do grafotécnico. d) são considerados testes psicométricos e se baseiam na teoria da medida e na teoria da unidade do ego. 119. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 Ainda sobre os testes do tipo inventário, ao se falar da análise da representação, é correto afirmar que: a) são utilizadas duas técnicas como demonstração da adequação da representação do constructo: a análise fatorial e a análise do item. b) são utilizadas duas técnicas como demonstração da adequação da representação do constructo: a análise do item e a análise do discurso. c) são utilizadas duas técnicas como demonstração da adequação da representação do constructo: a análise do discurso e análise fatorial. d) são utilizadas duas técnicas como demonstração da adequação da representação do constructo: a análise fatorial e a análise da consistência interna. 120. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013 Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 112 Para psicanalistas como Melanie Klein e Arminda Aberastury, o brincar, no contexto da ludoterapia, é a) uma forma de atuação que não pode ser comparada às associações livres dos adultos. b) uma etapa de aquecimento para o verdadeiro trabalho analítico que é realizado pela palavra. c) uma expressão do cotidiano da criança, independentemente do grau de consciência que ela tenha de sua doença. d) a linguagem típica da criança e transmite conteúdos que se encontram no seu inconsciente. e) uma estratégia de sedução que visa promover a abertura da criança para o processo e as interpretações analíticas. 121. VUNESP - SAP-SP - Psicólogo - 2011 Durante a realização de uma observação lúdica, um garoto de quatro anos, embora tenha acompanhado o terapeuta até a sala de entrevistas, não trocou nenhuma palavra ou contato visual com ele, evitando qualquer aproximação física. Passou a maior parte do tempo, ora correndo pela sala, ora andando em círculos, ora andando na ponta dos pés, balançando as mãos e movimentando os dedos. Também pegou um boneco da caixa lúdica e bateu com ele na própria cabeça. A modalidade de brincar apresentada por esse garoto pode ser considerada a) rígida e não adaptativa, própria de crianças com componentes neuróticos. b) patológica em relação ao funcionamento do ego, característica de crianças com funcionamento psicótico. c) plástica, com riqueza de recursos egoicos e ausência de mecanismos de controle excessivos. d) estereotipada, com tendência à inibição e característica de comportamento antissocial. e) criativa, com facilidade para exploração do ambiente e do corpo, característica de personalidade narcísica. 122. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013 Na hora de jogo diagnóstica, é recomendável deixar o conteúdo da caixa lúdica a) à mostra, como um amontoado indiscriminado, de modo a representar, para a criança, sua própria confusão interna. b) à mostra, bem organizado, de modo a representar, para a criança, a função egóica do brincar. c) à mostra, sem agrupamentos rígidos, de modo a permitir que a criança o ordene a seu próprio modo. d) disperso pela sala, sem caixa, para evitar que a criança guarde os brinquedos e não brinque com o que lhe é oferecido. e) fechado na caixa, oferecendo-a à criança quando ela solicitar que a caixa seja aberta e mostrar disposição para revelar seus próprios conteúdos. 123. VUNESP - FUNDAÇÃO CASA - Analista Técnico – Psicólogo – 2013 Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 113 Para muitos dos profissionais de orientação psicanalítica, o primeiro encontro entre o psicólogo e a criança se dá em uma sessão de ludodiagnóstico. O principal objetivo desse primeiro contato é a) apreciar a consciência que a criança tem dos problemas que levaram ao seu encaminhamento e deixá-la livre para expressar suas vivências b) oferecer à criança uma oportunidade de acting out que reduza sua ansiedade antes do processo de avaliação psicológica propriamente dito. c) avaliar os recursos de que a criança dispõe para tolerar a angústia, propondo situações que a mobilizem e estimulem sua manifestação. d) averiguar se a criança é capaz de compreender os limites e os objetivos específicos da hora de jogo como parte do processo de avaliação diagnóstica. e) observar a criança de modo a confirmar ou rejeitar a queixa original trazida pelos pais na primeira entrevista do processo de avaliação psicológica. 124. VUNESP – Valinhos – Psicólogo – 2019 Para avaliar o potencial cognitivo de uma criança de dez anos, especificamente o fator relacionado à Velocidade de Processamento (VP), um psicólogo utilizou a Wechsler Intelligence Scale for Children - WISC IV. As provas que permitem avaliar esse fator são: (A) Arranjo de Figuras; Vocabulário. (B) Informação; Completar Figuras. (C) Labirintos; Raciocínio Matricial. (D) Sequência de Números e Letras; Cubos. (E) Códigos; Procurar Símbolos. 125. FAURGS – Hospital das Clínicas – Psicólogo – 2014 No que se refere à pesquisa em psicologia, é INCORRETO afirmar que (A) uma tarefa central para as teorias psicológicas é explicar a mudança. Para isso, existem duas principais classes de modelo de coleta de dados: longitudinal(os dados são coletados a partir da mesma amostra de indivíduo em pelo menos duas ocasiões) ou sequencial (envolve obter informação de uma única vez a partir de pessoas em uma série de diferentes condições significativas para a mudança). (B) os dados podem variar quanto à origem: podem ser intrapessoais (ex.: informação genotípica, cognições, emoções), intersubjetivos (ex.: redes de amizades, padrões de comunicação) ou societais (ex.: hierarquias institucionais, sistemas ideológicos). (C) os dados podem ser obtidos direta ou indireta- mente. Métodos de coleta direta podem incluir estímulos à autodescrição (ex.: entrevistas, questionários) ou autorrevelação por meio do comportamento (ex.: interpretação de um papel, desempenho de tarefas). (D) métodos de pesquisa podem ser diferenciados de acordo com a exposição dos dados a dois tipos de tratamento: qualitativo e quantitativo. Um trata- mento qualitativo descreve quais processos estão ocorrendo e detalha diferenças no caráter desses processos ao longo do tempo. Um tratamento quantitativo define o que são os processos, como geral- mente eles ocorrem e quais diferenças em sua magnitude podem ser medidas ao longo do tempo. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 114 (E) tipos de dados, técnicas de obtenção, modelos de monitoramento de mudança, nível de manipulação e tratamento qualitativo e quantitativo dos dados são dimensões independentes, que podem ser combinadas de modos variáveis, de acordo com o delineamento de cada pesquisa. 126. FAURGS – Hospital das Clínicas – Psicólogo Hospitalar – 2014 Com relação às implicações clínicas das escalas e dos subtestes Wechsler, é correto afirmar que (A) nos subtestes de execução, desempenham-se melhor, pessoas mais inteligentes, com nível de escolaridade elevado e com tendência para valorizar a autorrealização. (B) o subteste de vocabulário mede basicamente o fundo de conhecimentos que o sujeito mantém armazenado e é capaz de lembrar. (C) o subteste semelhanças avalia o conhecimento de normas socioculturais, capacidade de senso comum, juízo social e conhecimento de normas socioculturais. (D) a escala de execução sofre menos influência da educação formal, além de envolver a capacidade de integrar estímulos perceptuais e respostas motoras pertinentes. (E) completar figuras é um subteste que avalia a capacidade de análise e síntese, é isento de influências socioculturais ou da educação formal, apresentando uma relação substancial com a inteligência geral. 127. FAURGS – Hospital das Clínica – Psicólogo Hospitalar – 2007 Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, associando alguns subtestes das Escalas Wechsler com suas respectivas funções. (1) Dígitos (2) Vocabulário (3) Completar Figuras (4) Cubos (5) Código ( ) Avaliação de desenvolvimento da linguagem, conhecimento semântico e inteligência geral verbal. ( ) Avaliação de capacidade de análise e síntese e coordenação viso-motor-espacial. ( ) Avaliação de velocidade do processamento e flexibilidade mental. ( ) Avaliação de capacidade de reconhecimento e de memória visual e percepção das relações todo- parte. ( ) Avaliação de extensão da atenção, retenção da memória imediata e capacidade de reversibilidade. A seqüência numérica correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna, de cima para baixo, é (A) 2–5–4–3–1. (B) 2–4–5–3–1. (C) 2–3–4–1–5. (D) 1–5–3–2–4. (E) 1–5–4–3–2. 128. FAURGS – Hospital das Clínica – Psicólogo Hospitalar – 2007 Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 115 Considerando as interpretações do WAIS-III, assinale as afirmações abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso). ( ) O QI Verbal constitui uma medida do conhecimento adquirido, do raciocínio verbal e da facilidade com materiais verbais. Já o QI de Execução é uma medida do raciocínio fluido, do processamento viso-espacial, da atenção para detalhes e da integração viso-motora. ( ) QI de Execução maior do que QI Verbal sugere, possivelmente, lentidão psicomotora, falta de motivação ou esforço, reduzida coordenação viso-motora e de processamento, estresse ou ansiedade devido à pressão do tempo, dano orgânico, déficit visual ou de organização perceptual, depressão, ansiedade. ( ) QI Verbal maior do que QI de Execução sugere, possivelmente, falta de educação formal ou de fatores culturais, impulsividade, falta de atenção, problemas de audição e fala. ( ) Para a identificação das diferenças significativas de cada subteste entre os resultados individuais e as médias calculadas, a regra de considerar a diferença de maior ou menor um ponto é usada para identificar as forças e as fraquezas do indivíduo. Desse modo, subtestes com resultados ponderados um ponto acima da média indicam a presença de um componente forte e com um ponto abaixo da média indicam a presença de um componente fraco. ( ) O WAIS-III não é aplicável em pessoas com retardo mental grave ou extremamente inteligentes. A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é (A) V–F–F–F–V. (B) F–V–V–V–F. (C) V–V–V–F–F. (D) F–V–V–F–F. (E) V–F–F–V–V. 129. UFG – UFG – Psicólogo Clínico e da Saúde – 2015 O sistema de avaliação de testes psicológicos, do Conselho Federal de Psicologia, considera testes favoráveis ao uso na prática do psicólogo (A) a Bateria Fatorial CEPA e o Bender Infantil – Manual de Diagnóstico Clínico. (B) o Teste de Apercepção Infantil com figuras de Animais (CAT) e o Perfil Caliper. (C) a Avaliação dos Interesses Profissionais (AIP) e a Bateria Fatorial de Personalidade. (D) as Figuras Complexas de Rey e o Manual Prático de Avaliação do HTP (Casa-Árvore- Pessoa). 130. CONSULPLAN – TRF2 – Psicólogo – 2017 “O processo de uma avaliação clínica em psicopatologia é comparado a um funil. O clínico começa coletando uma grande quantidade de informações sobre muitos aspectos do funcionamento do indivíduo para determinar onde pode estar a fonte do problema. Após obter um juízo preliminar do funcionamento geral da pessoa, é importante que o clínico adote o uso de instrumentos visando estabelecer um foco em áreas que sinalizem ser mais relevantes. Para assegurar que este foco seja bem estabelecido, o instrumento adotado deve ser caracterizado por: Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 116 I. Confiabilidade: que é o grau de consistência de uma medida. II. Validade: que é o grau no qual uma técnica mede o que deve medir. III. Padronização: que é a aplicação de certos padrões para garantir consistência entre medições diferentes. Estão corretas as afirmativas A) I, II e III. B) I e II, apenas. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. 131. CONSULPLAN – TRF2 – Psicólogo – 2017 O exame do estado mental, ou exame psíquico, envolve a observação sistemática do comportamento de alguém. O desafio para os clínicos, naturalmente, é organizar as observações de forma que seja possível dispor de informações suficientes para determinar se um transtorno psicológico pode estar presente. Os exames de estado mental podem ser estruturados e detalhados (Barlow e Durand Psicopatologia. Uma abordagem integrada, SP, Cencage 2015 páginas 74 e 75.), mas, na maioria das vezes, são desenvolvidos de maneira rápida por clínicos experientes no decorrer da entrevista ou da observação de um paciente. Esses exames cobrem algumas categorias. São elas: 1. Aparência e comportamento. 2. Processos de pensamento. 3. Humor e afeto. 4. Funcionamento intelectual. 5. Orientação. De acordoimpressões etc. O segundo passo envolve a realização das primeiras entrevistas, quando se busca identificar o motivo latente e manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que o paciente, pais e/ou família apresentam, as expectativas e fantasias de doença e de cura que trazem. É importante observar como o paciente se coloca, o que é priorizado no relato, que tipo de relação estabelece com o psicólogo (e entre si, no caso do casal e/ou família), para identificar os aspectos transferenciais e contratransferenciais, bem como as resistências e a capacidade de elaboração e mudança. O terceiro passo é o momento de reflexão sobre o material colhido e análise das hipóteses iniciais, para planejamento dos passos seguintes e escolha dos instrumentos diagnósticos a serem empregados. O quarto passo é o momento da realização da estratégia diagnóstica planejada – entrevistas e aplicação dos testes e técnicas selecionadas, de acordo com o caso. Em geral, age-se conforme o planejado, mas, se houver necessidade, podem-se introduzir modificações, durante o processo. O quinto passo é o momento da análise e integração dos dados levantados. É o estudo conjunto do material apreendido nas entrevistas, nos testes e na história clínica, para obter uma compreensão global do caso. Essa fase exige do profissional domínio teórico-metodológico e grande capacidade analítica, a fim de identificar as recorrências e convergências entre os dados, assim como os aspectos mais relevantes dentro do material, que possibilitam uma compreensão ampla da personalidade do indivíduo e/ou da dinâmica familiar e do casal. O sexto passo é o momento da devolução da informação, que pode ser feita em uma ou mais entrevistas. Geralmente, é realizada de forma separada – uma com o indivíduo que foi trazido como protagonista principal da consulta, e outra com os pais e o restante da família. Freqüentemente, durante a entrevista devolutiva, surgem novos elementos, os quais ajudam a validar as conclusões ou esclarecer os pontos obscuros. O último passo envolve a elaboração do laudo psicológico com as conclusões diagnósticas e prognósticas, incluindo as recomendações terapêuticas adequadas ao caso. A elaboração do laudo é um aspecto importante do processo, pois, quando malfeito, pode prejudicar o paciente, em vez de ajudá-lo. O modelo compreensivo O processo diagnóstico do tipo compreensivo, desenvolvido por Trinca (1984a), é outro modelo muito difundido entre os profissionais brasileiros, que trabalham com avaliação psicológica na abordagem psicanalítica. Ele também busca uma visão totalizadora e integradora da personalidade, por meio de uma compreensão abrangente das dinâmicas psíquicas, intrafamiliares e socioculturais. Para isso, utiliza referenciais múltiplos – além da psicanálise, a análise é complementada com outros referenciais teóricos (teorias do desenvolvimento e Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 10 maturação e da família). Tem ainda, como características importantes, a valorização do pensamento clínico e uma maior flexibilidade, na estruturação do processo. O modelo compreensivo se estrutura de acordo com o contexto. O uso ou não de testes psicológicos ou de outros procedimentos clínicos de investigação da personalidade fica na dependência do pensamento clínico empregado (TRINCA, 1983). Na interpretação dos dados, o pensamento clínico funciona como um princípio organizador, define critérios, procedimentos e esquemas de raciocínio, para integração dos dados e análise. Ele é influenciado não só pela teoria, mas, também, pela experiência clínica do profissional, pelo contexto e pelas personalidades do cliente e do psicólogo. Para Trinca (1984b, p. 32): embora as teorias sejam fatores importantes no background do profissional, é mister que sua atividade clínica seja empreendida com o mínimo de interferência de suas teorias sobre sua capacidade de observar e captar os fatos relevantes. O modelo fenomenológico O psicodiagnóstico fenomenológico (ANCONA-LOPEZ, 1995; CUPERTINO, 1995; YEHIA, 1995) introduz algumas mudanças significativas no modelo proposto por Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003). Dentre suas inovações, destacam-se quatro características principais: 1. considera o processo psicodiagnóstico uma prática interventiva: diagnóstico e intervenção são processos simultâneos e complementares; 2. propõe que a devolução seja feita durante o processo e não ao final; 3. enfatiza o sentido da experiência dos envolvidos no processo; e 4. redefine a relação paciente-psicólogo em termos de poder, papéis e realização de tarefas. No modelo fenomenológico, o cliente é um parceiro ativo e envolvido no trabalho de compreensão e eventual encaminhamento posterior. O psicólogo se afasta do lugar de técnico ou especialista detentor do saber e estabelece com o paciente uma relação de cooperação, em que a capacidade de ambas as partes, de observarem, aprenderem e compreenderem, constitui a base indispensável ao trabalho. Psicólogo e paciente se envolvem, a partir de pontos de vista diferentes, mas igualmente importantes, na tarefa de construir os sentidos da existência de um deles – o cliente (YEHIA, 1995). Fonte: Araujo, 2007. Os 7 Fatores que Devem Ser Considerados 1. Quem Formula a Solicitação Se a consulta chegar diretamente a nós podemos agir com inteira liberdade e selecionar os testes conforme as hipóteses provisórias surgidas na primeira entrevista e com base na história clínica do paciente. Se a solicitação for feita por outro profissional, é imprescindível pedir-lhe que seja absolutamente claro no que se refere ao motivo da solicitação de psicodiagnóstico, de forma a selecionar a bateria mais adequada. O teste que foi solicitado não deve ser excluído da bateria de testes a ser aplicada. 2. Idade Cronológica do Consultante Uma caixa de brinquedos será imprescindível se a consulta for para uma criança. Na entrevista familiar também será incluída a caixa de brinquedos se houver crianças ou púberes. Quanto à administração dos testes não tenho encontrado diferenças substanciais em relação aos adultos. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 11 3. O Nível Sociocultural do Paciente e o Seu Grupo Étnico Quanto a este aspecto, a seleção de uma bateria de testes deve levar em consideração o seguinte: Que a instrução dada ao sujeito seja perfeitamente entendida. Isso ocorre com uma maioria estatística do grupo de idêntico nível sociocultural e pertencente ao mesmo grupo étnico. Que a conduta através da qual esperamos a resposta à instrução dada seja a habitual para o sujeito comum pertencente a esse grupo. Que o material usado como estímulo seja também o habitual para a maioria. 4. Casos com Deficiência Sensorial ou Comunicativa A experiência clínica e a hora de jogo tornam-se muito importante e os testes que vierem a ser aplicados são mais do que nunca um meio complementar. Os testes com histórias relatadas podem ser transformados em histórias escritas pelo próprio sujeito se as suas dificuldades são com a fala. Até o Rorschach pode ser respondido por escrito. Tratando-se de um cego pode-se usar, por exemplo, o teste de frases incompletas, os Questionários de Personalidade ou o Questionário Desiderativo. Existe uma versão do Raven, para crianças pequenas, de blocos com sistemas de encaixe. 5. O Momento Vital O momento ideal deve ser o de um momento evolutivo no qual o indivíduo possa estabelecer pelo menos um mínimo de "rapport" com o psicólogo e em que ele consiga também se ligar na tarefa que a bateria projetiva lhe propõe. São mais complicados em momentos de resistência e em momentos evolutivos nos quais necessariamente acom o exposto, assinale a alternativa correta. A) Somente constam no exame de estado mental: processos de pensamento, humor e afeto e orientação. B) Somente constam no exame de estado mental: processos de pensamento, função intelectual e orientação. C) Somente constam no exame de estado mental: aparência e comportamento, processo de pensamento e funcionamento intelectual. D) Aparência e comportamento, processos de pensamento, humor e afeto, funcionamento intelectual e orientação: todos constam no exame do estado mental. 132. CONSULPLAN – TRF2 – Psicólogo – 2017 Avaliando os transtornos psicológicos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) A avaliação clínica é avaliação e medida sistemáticas de fatores psicológicos, biológicos e sociais em um indivíduo com um possível transtorno psicológico; o diagnóstico é o processo de determinar se esses fatores satisfazem todos os critérios de um transtorno psicológico específico. ( ) A confiabilidade, a validade e a padronização são componentes importantes para determinar o valor de uma avaliação psicológica. ( ) Para avaliar diversos aspectos dos transtornos psicológicos, em um primeiro Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 117 momento os clínicos podem entrevistar e fazer um exame informal do estado mental do paciente. Observações mais sistemáticas do comportamento são chamadas de avaliação comportamental. ( ) Uma variedade de testes psicológicos pode ser usada durante a avaliação, só excluindo os testes projetivos (nos quais o paciente responde a estímulos ambíguos projetando pensamentos inconscientes), mas são comumente usados os inventários de personalidade, nos quais o paciente responde a um questionário de autorrelato elaborado para avaliar seus traços de personalidade e teste de inteligência, que oferece uma pontuação conhecida como Quociente de Inteligência (Q.I.). ( ) Os aspectos biológicos dos transtornos psicológicos não podem ser avaliados por meio de testes neuropsicológicos construídos para identificar possíveis áreas de disfunção cerebral. A neuroimagem pode ser utilizada para identificar a estrutura e o funcionamento do cérebro. Por fim, a avaliação psicofisiológica se refere às mudanças mensuráveis no sistema nervoso que refletem eventos emocionais ou psicológicos que poderiam ser relevantes para um transtorno psicológico. A sequência está correta em A) F, F, F, F, F. B) F, F, F, V, V. C) V, V, V, V, V. D) V, V, V, F, F. 133. CONSULPLAN - Analista Judiciário – Psicologia – 2012 As críticas que se fazem ao teste de inteligência Standford-Binet estão relacionadas nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a. a) Mede habilidades mentais diferentes para cada idade. b) A personalidade e as emoções do sujeito influem na pontuação. c) Trabalha com experiências vinculadas a uma cultura universal e variada. d) Mede uma habilidade atual, e não uma capacidade inata. 134. CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário - Psicologia NÃO faz parte dos traços observados nos “Big Five” a a) abertura à experiência. b) extroversão. c) afabilidade. d) tolerância. 135. CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário - Psicologia Em relação aos testes psicológicos, assinale a afirmativa INCORRETA. a) Nas técnicas projetivas é indispensável a presença de um psicólogo. b) Pelo teste de Rorschach, é possível ao psicólogo extrair dados da personalidade humana. c) As técnicas psicométricas só podem ser aplicadas com a presença de um psicólogo. d) O MMPI é um teste de técnicas psicométricas. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 118 136. FUNIVERSA – Ministério Público do Estado de Goiás – Técnico em Psicologia – 2010 O teste de Rorschach é um dos mais aplicados no mundo. É um teste projetivo, conhecido por sua capacidade descritiva. Assinale a alternativa que apresenta uma situação em que ele deve ser aplicado. (A) Obtenção de um inventário das principais características de personalidade do sujeito, a partir de sua história pregressa. (B) Necessidade de uma descrição detalhada da capacidade cognitiva do sujeito diante de situações traumáticas. (C) Determinação da capacidade elaborativa da pessoa ao longo de sua vida, bem como dos meios cognitivos envolvidos na resolução de problemas. (D) Obtenção de um perfil multidimensional dos traços mais marcantes da personalidade do sujeito. (E) Definição de perfil unidimensional das capacidades cognitivas do sujeito. 137. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Saúde do Distrito – 2009 A avaliação psicológica refere-se ao modo de conhecer fenômenos e processos psicológicos por meio de procedimentos de diagnóstico e prognóstico. Muitos autores em psicologia sugerem que testes gráficos simples e rápidos são mais adequados para começar um exame ou avaliação psicológica, pois (A) revelam o inconsciente de uma forma mais clara e fidedigna para a compreensão da personalidade em relação à patologia. (B) transmitem informações que podem ser confirmadas por exames neurológicos relacionados à visão e à psicomotricidade. (C) os desenhos podem ser coletados mesmo sem a pessoa saber e, como dispensam a autorização, sua realização é mais difundida. (D) refletem aspectos mais estáveis da personalidade, mais difíceis de serem modificados ou disfarçados, dada a simplicidade de sua utilização. (E) podem ser escaneados, submetidos à interpretação por softwares que favorecem melhor e rapidez na emissão de resultados. 138. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Saúde do Distrito – 2009 [Questão desatualizada, mas vale a pena ler os comentários] Referenciado pelo teste HTP, todos os componentes de um desenho realizado durante o processo, com o propósito de avaliação, são analisáveis. Figuras estereotipadas — a exemplo de coqueiro, bananeira e pessoa feita de "palitos" — devem receber orientação e justificativa do avaliador. Assinale a alternativa que apresenta a orientação e a justificativa, respectivamente, que o avaliador deve passar. (A) Pede para refazer a pessoa, pois ninguém é de palito, mas aceita o coqueiro. (B) Pede para refazer todos os desenhos, pois desse jeito não oferecem material suficiente para análise. (C) Diz que as figuras são aceitas para análise, pois no teste não tem resposta certa nem errada, apenas o jeito particular. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 119 (D) Diz que esses desenhos, quando feitos no hospital, traduzem depressividade e necessidade de tratamento. (E) Diz que a pessoa está infantilizada e que precisa reagir para ter uma atitude mais colaborativa e madura. 139. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Saúde do Distrito – 2009 [Questão desatualizada, mas vale a pena ler os comentários] Em uma situação hospitalar de primeiro contato para avaliação no momento da testagem através do HTP, um adolescente alega que não sabe desenhar, sugerindo uma preocupação com a plástica do desenho. Na verdade, a atitude representa uma defesa ou uma resistência à comunicação com o profissional e de contato com a realidade externa e interna. O psicólogo, nessa situação, assume uma atitude técnica reconhecidamente adequada e justificada para lidar com a situação quando (A) aceita a preocupação plástica, oferece de imediato outro teste sem desenho, em substituição ao anterior, pois adolescentes gostam de desafio. (B) compreende e interpreta para o adolescente queé a maneira de ele lidar com a realidade, interna ou externa, com alto nível de exigência que veio de seus pais. (C) se interessa em conhecer quais os perigos fantasiados que ele tenta evitar, no que acredita que possa ocorrer de ruim caso relaxe essa conduta defensiva. (D) entende que se trata de uma defesa que precisa ser superada, então o profissional deve ser firme, não aceitar a desculpa, explicar que é parte do tratamento até que ele ceda. (E) solicita apoio dos pais e parentes para pedir o desenho, fazendo com que a família colabore com o processo de tratamento convencendo-o a fazer. 140. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Saúde do Distrito – 2009 A avaliação psicológica é atividade pericial cuja qualidade pode ser cobrada judicialmente, por isso a exigência de profissional psicólogo na testagem. Os direitos do testando em situação de hospitalização, que devem ser observados, segundo normas para Testagem Educacional e Psicológica da American Psychological Association (APA), observa alguns aspectos. Assinale a alternativa que apresenta esses aspectos. (A) São necessários consentimento do próprio ou responsáveis antes (com exceções), bem como (s) informação dos escores e da interpretação depois. (B) O solicitante da testagem, médico, justiça ou direção, tem acesso sem sigilo e as características personalógicas passam ao domínio dos profissionais. (C) São exigidas solicitação institucional, informação de que será testado e divulgação pública dos escores para justificar decisões de tratamento, julgamentos ou seleção. (D) São necessários atendimento personalizado, divulgação pública sem nomes, destruição de arquivo, no caso de pessoas cujo tratamento tenha finalizado. (E) O solicitante, médico, justiça ou direção, acessa os escores sem nomes para julgamento impessoal, a pessoa não pode ser avisada do tipo de teste; apenas que será testada. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 120 141. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Saúde do Distrito – 2009 Testes psicológicos são utilizados para fins de avaliação da personalidade, de diagnóstico e de seleção de pessoal e, em geral, a psicologia hospitalar tem a compreensão sobre testes psicológicos de que (A) são utilizados em pacientes em atendimento ambulatorial, pois a dinâmica de funcionamento de uma enfermaria inviabiliza sua aplicação. (B) auxiliam na avaliação psicológica, são privativos de profissionais habilitados e devem ser associados a outras fontes de informações. (C) não devem ser utilizados em pacientes hospitalizados, pois não foram elaborados nem validados nesse contexto. (D) fornecem uma avaliação psicológica confiável e de fácil manuseio por psicólogos, médicos ou enfermeiras no contexto de hospitalização. (E) respondem pela avaliação psicológica e são fontes para discriminar diagnóstico, separando situações de somatização e adoecimento fisiológico. 142. FUNIVERSA – SEED/AP – Especialista em Educação – 2012 Acerca da avaliação psicológica, assinale a alternativa correta. (A) Testes psicológicos podem ser aplicados por profissionais de qualquer área, desde que o laudo seja feito por psicólogos. (B) Testes psicológicos objetivam descrever e(ou) mensurar características e processos psicológicos. (C) Avaliação psicológica é feita exclusivamente com técnicas quantitativas. (D) Testes psicológicos mensuram apenas processos cognitivos, como a memória. (E) Testes psicológicos são sempre a melhor técnica para realizar avaliação psicológica. 143. FUNIVERSA – IFB – Psicólogo – 2012 Em relação aos métodos e às técnicas de avaliação psicológica, assinale a alternativa correta. (A) O uso sistemático de técnicas psicológicas é o único caminho para a produção do conhecimento científico. (B) O rigor metodológico é avaliado por meio do uso de técnicas validadas psicometricamente. (C) Os testes projetivos têm validade inferior aos índices de significância exigidos pela psicometria. (D) A avaliação psicológica reúne um conjunto de técnicas válidas e fidedignas. (E) A entrevista clínica é um método científico. 144. FUNIVERSA – IFB – Técnico Administrativo – Psicólogo – 2012 Acerca da avaliação psicológica, assinale a alternativa correta. (A) A aplicação de testes psicológicos pode ser feita por profissionais de outras áreas, desde que autorizada por um psicólogo responsável. (B) O teste psicológico é uma técnica de intervenção importante para alunos com dificuldade de aprendizagem. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 121 (C) A avaliação psicológica vale-se exclusivamente dos testes psicológicos para coleta de dados que visam descrever e classificar comportamentos dos indivíduos. (D) Por permitir uma atuação mais neutra do psicólogo, o teste psicológico sempre resulta em dados mais fidedignos quando da avaliação psicológica. (E) O processo de avaliação psicológica envolve, para além dos resultados, a análise de seus objetivos, sua finalidade e as consequências para os envolvidos na avaliação. 145. FUNIVERSA – IFB – Técnico Administrativo – Psicólogo – 2012 Texto para responder às questões 46 e 47. Sabe-se que a avaliação psicológica é uma habilidade primordial do profissional psicólogo. Sua utilidade e exigência estão fundamentadas na necessidade de que a atividade do ser humano deve dar conta do que faz, no sentido de poder afirmar que seus atos são legítimos, benéficos e condizentes com o investimento da natureza e da sociedade de que ele faz uso. Para a aferição psicológica, devem ser utilizadas as técnicas apropriadas de avaliação, que precisam ser variadas conforme a enorme gama de tipos de atividades e de processos psicológicos envolvidos nelas. Por isso, o uso dos testes psicológicos devem ser válidos e fidedignos. Assim, nessa dimensão, os testes psicológicos têm cinco finalidades: classificação, intervenção psicoterápica e psicopedagógica, promoção de autodesenvolvimento, avaliação de programas e pesquisa científica. Luiz Pasquali. Fundamentos das técnicas psicológicas. In: Técnicas de exame psicológico (TEP). São Paulo: Casa do Psicólogo/Conselho Federal de Psicologia, 2001, p. 33-7 (com adaptações). Acerca de validade e fidedignidade, assinale a alternativa correta. (A) Fidedignidade refere-se ao grau no qual evidência e teoria sustentam as interpretações dos escores dos testes vinculados pelo propósito do uso dos testes. (B) Validade de critério refere-se à hipótese da legitimidade da representação comportamental dos traços latentes, evidentes nos testes psicológicos. (C) Validade de construto refere-se ao grau de eficácia que ele tem para predizer um desempenho específico de um indivíduo, podendo ser medido por vários instrumentos. (D) Validade do teste pode ser indicada por meio de correlação teste-reteste, análise fatorial, formas alternativas, consistência interna e precisão na apuração dos escores. (E) Validade de conteúdo é realizada por meio da especificação da definição do conteúdo, da explicitação dos processos psicológicos a serem avaliados e da proporção de conteúdos representada no teste. 146. FUNIVERSA – IFB – Técnico Administrativo – Psicólogo – 2012 Com base no texto, assinale a alternativa correta a respeito dos testes psicológicos. (A) Para fins de classificação, são utilizados para definir o problema mental de pessoas, algumas patologias e certos problemas de aprendizagem. (B) Para fins de intervenção psicoterápica e psicopedagógica, visam orientar um tratamento e caracterizar em detalhes o problema apresentado pela pessoa. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 122 (C) Para fins de promoção de autodesenvolvimento, são usados para instaurar uma investigação mais rápida da pessoa e verificar se ela encontra-se apta para entrar em uma categoria. (D) Para fins de avaliação de programas, objetivam a tomada de decisões, em geral acerca da vida das pessoas, tais como em educação, profissão, saúde, entre outros. (E) Para fins de pesquisa científica, são usados para fazer uso útil do autoconhecimento a fim de melhorar a condição de existência, de interesses e aptidões próprias. 147. FUNIVERSA – SEGPLAN – Goiás – Psicologia – 2014 A avaliação psicológica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos. Os resultados das avaliações devem considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da demanda até a conclusão do processo de avaliação psicológica. Resolução CFP n.º 007/2003 que institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos. Com relação à avaliação psicológica e ao psicodiagnóstico, o psicólogo pode (A) ser avaliador em qualquer situação para a qual esteja capacitado tecnicamente. (B) fornecer, a quem lhe solicitar, na prestação de serviços psicológicos, informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional. (C) zelar para que a comercialização, a aquisição, a doação, o empréstimo, a guarda e a forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitos conforme os princípios éticos da profissão. (D) interferir na validade e fidedignidade de instrumentos psicológicos. (E) receber porcentagem de pagamento por utilizar um determinado instrumento. 148. FUNIVERSA – GDF – SEJUS – Psicólogo - 2010 O psicodiagnóstico de patologias relacionadas à saúde mental deve ser realizado por meio de diferentes técnicas. Assinale a alternativa que não se aplica a essa intervenção. (A) entrevistas em profundidade (B) análise biográfica (C) análise ergonômica (D) avaliação clínica psicossocial (E) testes projetivos 149. FUNIVERSA – SEPLAG – Psicologia – 2010 Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 123 Nos últimos anos, a prática psicológica tem revisado seus paradigmas. Um modelo que entrou em questão foi o do psicodiagnóstico como simples etapa do processo psicoterápico. Pesquisas recentes apontam para novas formas de psicodiagnóstico; entre elas, o denominado psicodiagnóstico interventivo, que é entendido como (A) uma bateria de testes, entre os quais, escalas de habilidades sociais, com vistas ao diagnóstico psiquiátrico e à indicação de encaminhamentos a outros profissionais. (B) uma forma de avaliação psicomotora, de origem pedagógica, que apreende distúrbios do desenvolvimento visando a uma intervenção eficaz. (C) um conjunto de técnicas psicopedagógicas, originadas na Psicologia da Aprendizagem, que apreendem conflitos e incertezas do sujeito, buscando seu encaminhamento a serviços psiquiátricos. (D) uma forma de avaliação psicológica, subordinada ao pensamento clínico, para apreensão da dinâmica intrapsíquica, dos conflitos e dos desajustamentos, visando a uma intervenção eficaz. (E) um modo de intervenção de reforço das habilidades sociais do sujeito objetivando a melhoria de seu desempenho escolar e social. 150. FUNIVERSA – SEPLAG – Professor de Educação Básica – Psicólogo – 2010 Os testes, tanto de inteligência quanto de personalidade, são importantes instrumentos para a prática clínica e diagnóstica do psicólogo. No processo de psicodiagnóstico, os testes devem (A) ser compilados e retomados como decisivos ao processo de diagnóstico. (B) traduzir os sintomas do sujeito, a fim de facilitar o encaminhamento. (C) ser entendidos como instrumentos auxiliares na coleta de dados. (D) compor o material de base para a intervenção psiquiátrica, se necessário. (E) traduzir os processos de subjetivação oriundos da patologia apresentada. 151. FUNIVERSA – IFB – Psicólogo – 2012 A psicologia trabalha atualmente com diferentes abordagens metodológicas para a realização de psicodiagnóstico. Uma delas é o psicodiagnóstico interventivo. Apesar de possuir metodologia semelhante à das consultas terapêuticas, o psicodiagnóstico interventivo difere delas por (A) tratar da queixa e das resistências do cliente previamente à aplicação de testes projetivos. (B) dispensar o uso de testes psicológicos em detrimento de entrevistas de anamnese. (C) dispor das vantagens do uso de testes psicológicos ao lado da intervenção, desde as primeiras entrevistas. (D) proporcionar uma visão integrada do sujeito em virtude da aplicação de testes cognitivos. (E) caracterizar o paciente a partir de entrevistas estruturadas em paralelo à observação participante. 152. FUNIVERSA – IFB – Psicólogo – 2012 Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 124 A prática do psicodiagnóstico compõe-se de diferentes etapas. Uma dessas etapas é a entrevista inicial, que pode ser sintetizada como etapa de (A) sintetização de informações acerca do paciente a partir do uso de testes psicológicos. (B) formulação de hipóteses para planejamento da bateria de testes a ser aplicada. (C) coleta e devolução, ao cliente, das hipóteses diagnósticas. (D) encaminhamento do cliente para psicoterapia tendo em vista as hipóteses levantadas. (E) reorganização psíquica para o cliente a partir de bateria de técnicas projetivas. 153. FUNIVERSA – IFB – Psicólogo – 2012 Durante o século XX, o prestígio do psicodiagnóstico e a prática concreta das estratégias de avaliação psicodiagnósticas refletiram o debate teórico que vem marcando o campo da saúde mental desde seus primórdios. Ari Pedro BALIEIRO JUNIOR. Psicodiagnóstico e psicoterapia dimensões e paradoxos. In: Psicol. cienc. prof Brasília. 2005 v. 25, n.º 2. . Acesso em 13/2/2012. Tais debates, no campo da saúde mental, levaram a comunidade científica, na prática do psicodiagnóstico, a (A) criar uma tipologia dos tipos de caráter por traços de fisionomia. (B) sistematizar os parâmetros para a prática psicoterápica breve. (C) padronizar testes cognitivos individualizados de acordo com raça e gênero. (D) buscar um sistema de classificação diagnóstica unificada. (E) pesquisar os diferentes tipos de patologias mentais de origem genética. 154. FUNIVERSA – SESA/AP – Psicólogo Clínico – 2012 O psicodiagnóstico é uma ferramenta útil, pois permite direcionar o trabalho do psicólogo em diferentes contextos. O psicodiagnóstico colaborativo é uma modalidade utilizada, por exemplo, no psicodiagnóstico infantil. Uma característica básica dessa modalidade de psicodiagnóstico compreende (A) a intervenção solitária do psicólogo, que deve voltar-se apenas para a criança. (B) o uso de técnicas que busquem isolar a criança de sua família. (C) a escuta da criança, visando rever a informação dada pelos pais. (D) o prognóstico médico, visando orientar o trabalho do psicólogo. (E) o trabalho, que deve ser realizado com os pais da criança. 155. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Abreu e Lima - 2008 O processo de avaliação psicológica pode considerar, dentre outros instrumentos, o teste e a entrevista. Sobre estes, assinale a alternativa incorreta. A) A elaboraçãode um teste psicológico compreende a formulação e a análise dos itens e a avaliação destes quanto a sua validade, precisão e padronização. Este último aspecto consiste no estabelecimento de normas gerais e específicas para sua utilização, por exemplo, a faixa etária e o nível de escolaridade para o qual é indicado. B) A utilização de um instrumento psicológico pode ter diversos objetivos, como, por exemplo, permitir que o sujeito tenha uma autocompreensão e um entendimento do Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 125 seu comportamento, tal qual ocorre em um processo de orientação vocacional. Todavia, é desaconselhável seu uso para a investigação científica, evitando, assim, torná-lo objeto de conhecimento pelo senso comum, o que invalida sua aplicabilidade. C) Em um processo de avaliação, o examinador deve ater-se rigorosamente às normas de aplicação do teste, sem, contudo, assumir uma postura estereotipada. D) Estabelecer o rapport e aplicar os testes de forma objetiva, permitindo, por um lado, tranqüilidade e, por outro, evitando o aumento desnecessário da ansiedade situacional. E) A entrevista, enquanto instrumento de avaliação, caracteriza-se como um processo interativo assimétrico, estruturado pelo uso da linguagem verbal e não-verbal. A relação interpessoal entre entrevistado e entrevistador – transferência, empatia, rappor etc. – deve ser circunstancializada, dentre outros fatores, apelo contexto de uso: psicoterapia, seleção, psicodiagnóstico, hospitalização etc. 156. FGV – ALBA - 2014 A respeito do teste das Matrizes Progressivas de Raven, aplicado em diferentes situações inclusive as de processos seletivos, analise as afirmativas a seguir. I. O teste de Raven busca avaliar o fator g. II. O teste de Raven é um teste verbal. III. O teste de Raven tem base no referencial teórico de Spearman. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 157. FGV – AL-MT – Psicólogo - 2013 Em relação ao teste das Matrizes Progressivas de Raven, utilizado em processos de seleção e recrutamento, analise as afirmativas a seguir. I. O teste baseia-se no fator g de Spearman e é livre de influências socioculturais. II. O tempo de realização da escala não deve ultrapassar 30 minutos. III. O teste permite avaliar também a capacidade de exatidão e clareza de raciocínio lógico. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 158. FGV - MPMS – Psicólogo - 2012 A respeito da influência de Emílio Mira y Lopez em diferentes áreas da psicologia brasileira, assinale a afirmativa incorreta. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 126 (A) Mira y Lopez desenvolveu trabalhos que tiveram grande impacto na seleção profissional. (B) Mira y Lopez teve importante atuação na sistematização dos cursos de graduação em psicologia no Brasil. (C) Mira y Lopez criou a revista Arquivos Brasileiros de Psicologia, quando à frente do Instituto de Seleção e Orientação Profissional. (D) Mira y Lopez foi o criador do teste PMK. (E) Mira y Lopez teve importante atuação na luta pela regulamentação da profissão de psicólogo no Brasil. 159. FGV - MPMS – Psicólogo - 2012 O Inventário de Sintomas de stress para Adultos de Lipp - Kit procura avaliar o impacto do stress sobre os indivíduos. A esse respeito, assinale a afirmativa incorreta. (A) O inventário pode ser aplicado a crianças com mais de dez anos apesar de ter sido formulado para aplicação em adultos. (B) A construção do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISS) baseou-se no modelo trifásico desenvolvido por Selye. (C) A fase de quase–exaustão foi detectada durante a padronização do Inventário, o que teve efeitos sobre o Inventário. (D) As doenças como enfarte, úlceras, psoríase ou depressão aparecem, com frequência, na fase de exaustão. (E) O Inventário de Sintomas de Stress para Adultos avalia o impacto de sintomas psíquicos e somáticos. 160. FGV - AL-MT – Psicologia - 2013 A Escala Wais III tem sido um apoio para o trabalho de avaliação em diferentes áreas. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. (A) No Wais-III, a escala verbal inclui 8 subtestes. (B) A escala de execução inclui 8 subtestes. (C) A padronização do Wais-III no Brasil foi realizada com uma amostra de conveniência. (D) O Wais-III não tem sido utilizado entre as baterias neuropsicológicas mais comuns. (E) A aplicabilidade do Wais-III mostra-se adequada, mesmo em casos de limitação intelectual muito severa. 161. FGV - AL-MT – Psicologia - 2013 Sobre o TAT , teste temático bastante utilizado em processos diagnósticos, assinale a afirmativa correta. (A) A escolha das pranchas do TAT não varia segundo o sexo e a idade do examinando. (B) Das 30 pranchas que compõem o teste, o examinador deve selecionar um total de 15 pranchas. Dez são iguais, sendo chamadas universais, e 5 variam de acordo com a problemática do examinando. (C) Não se costuma utilizar formas abreviadas do TAT. (D) O herói tem a ver com o personagem central da história com o qual o Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 127 examinando se identifica. (E) O TAT é um teste temático baseado no conceito de projeção. 162. FGV - AL-MT – Psicologia - 2013 Quando é necessário utilizar testes para avaliação de pacientes em maior escala, um dos fatores de dificuldade é o tempo necessário à sua aplicação. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir. I. O tempo necessário para a aplicação de uma bateria pode ter influência negativa sobre os resultados, tanto pela fadiga quanto pela diminuição da motivação e da atenção. II. As formas abreviadas das escalas, como no caso da forma abreviada do WAIS-III, são alternativas para aplicação do teste completo e seu uso é particularmente interessante no caso de rastreio de pesquisas. III. O método de uso das formas abreviadas consiste na redução do número de escalas. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 163. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 A respeito do método Zulliger, teste bastante utilizado em processos seletivos, assinale a afirmativa correta. (A) Nesse método, as determinantes de resposta são forma, movimento e cor. (B) Nesse método, a aplicação individual inclui as instruções, a aplicação propriamente dita e o inquérito. (C) Nesse método, pessoas com menos de quatro respostas com conteúdos diversificados tendem a ser estereotipadas e inflexíveis. (D) Nesse método, as respostas de movimento humano estão associadas à criatividade. (E) Nesse método, as respostas de cor pura indicam incapacidade de controle emocional. 164. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 Na escolha dos instrumentos psicológicos a serem aplicados, uma série de aspectos devem ser considerados: I. o coeficiente de fidedignidade diz respeito a duas mensurações similares de um mesmo traço, com a utilização desse instrumento ou de instrumentosequivalentes. II. a validade de um teste diz respeito à possibilidade do teste medir exatamente o que o teste pretende medir. III. a fidedignidade pode ser de construto ou de consistência. Assinale: (A) se somente o aspecto I estiver correto. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 128 (B) se somente o aspecto II estiver correto. (C) se somente o aspecto III estiver correto. (D) se somente os aspectos I e II estiverem corretos. (E) se todos os aspectos estiverem corretos. 165. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 A Baterial Fatorial de Personalidade é um instrumento aprovado pelo CPF que avalia a personalidade, sendo utilizado em numerosos contextos. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. (A) A Baterial Fatorial de Personalidade é constituída por 4 dimensões. (B) Um dos pontos importantes da Baterial Fatorial de Personalidade é o fato de ter sido construída no Brasil. (C) A dimensão de sociabilidade inclui a amabilidade e a confiança nas pessoas. (D) A dimensão de realização inclui a competência e o comprometimento. (E) A dimensão de extroversão inclui a comunicação, o dinamismo e as interações sociais. 166. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 A respeito do teste das Matrizes Progressivas de Raven, aplicado em diferentes situações inclusive as de processos seletivos, analise as afirmativas a seguir. I. O teste de Raven busca avaliar o fator g. II. O teste de Raven é um teste verbal. III. O teste de Raven tem base no referencial teórico de Spearman. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 167. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 O Inventário Fatorial de Personalidade (IVPII) é um instrumento que pode auxiliar nos processos de recrutamento e seleção, a partir da avaliação dos motivos ou necessidades que determinam o comportamento dos indivíduos. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. (A) O (IVPII) é constituído por 10 itens. (B) Os fatores afago e heterossexualidade foram retirados da relação de itens compreendidos no Inventário Fatorial de Personalidade (IVPII). (C) O fator intracepção diz respeito à tendência a atuarem função de sentimentos ou inclinações difusas. (D) O Inventário Fatorial de Personalidade(IVPII) não tem uma padronização para o Brasil. (E) Os blocos de apuração de respostas não são diferenciados segundo o sexo do sujeito. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 129 168. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 A respeito da Escala Weschler de Inteligência para Adultos (WAIS), um dos testes mais utilizados para medir fatores de inteligência, assinale a afirmativa correta. (A) O WAIS não está padronizado para o Brasil. (B) O WAIS é comporto de um QI verbal e de um QI de execução. (C) O QI verbal é composto pelos itens informação, compreensão, aritmética e semelhanças. (D) O QI de execução é composto pelos itens completar figuras, cubos e armar objetos. (E) A análise do WAIS inclui a análise das discrepâncias entre os resultados globais e os resultados dos sub-testes. 169. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Psicólogo Hospitalar – 2013 É correto afirmar que são importantes estratégias de avaliação psicológica a(o/os) (A) entrevista, a observação comportamento e as escalas e inventários. (B) testes projetivos e os encaminhamentos para outros profissionais da equipe. (C) parecer e o psicodiagnóstico. (D) matriciamento em saúde e o acionamento da rede de proteção social. (E) encaminhamentos no modelo referência e contra- referência. 170. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Psicólogo Organizacional – 2013 Quanto à administração de testes e técnicas psicológicas, assinale a alternativa correta. (A) Ainda que o psicólogo tenha estabelecido seu plano de avaliação com cuidado, é importante revisar certas particularidades referentes aos instrumentos a serem utilizados e às características do paciente. (B) Uma vez que as instruções dos testes costumam ser claras, basta ao psicólogo conhecer as instruções para aplicá-los não necessitando ter “intimidade” com o material do teste, com a maneira de conduzir o inquérito ou mesmo com a forma adequada de registro das respostas. (C) Por questões éticas referentes ao processo psicodiagnóstico, o psicólogo deve iniciar a administração de testes e técnicas sem o estabelecimento de um rapport. (D) Diferentemente da terapia psicológica, a contratransferência jamais pode acontecer na situação de testagem. (E) O foco da testagem deve estar nos testes com suas peculiaridades, e não no sujeito que reage de forma personalizada. 171. IADES - EBSERH/SEDE – Psicólogo – 2012 Considerando os recursos básicos de um psicodiagnóstico, assinale a alternativa incorreta. (A) A história clínica do paciente pretende caracterizar a emergência de sintomas ou de mudanças comportamentais, numa determinada época, e a sua evolução, até o momento atual. (B) Determinado o início da história clínica e sua evolução, ainda é necessário um levantamento da sintomatologia e das condições de vida do paciente, no momento Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 130 atual, em várias áreas. (C) A anamnese pressupõe uma reconstrução global da vida do paciente, como um marco referencial, em que a problemática atual se enquadra e ganha significação. (D) Na anamnese, é possível coletar dados completos sobre a vida do paciente, uma vez que ela é delineada de forma sistemática e formal, possuindo um enfoque puramente normativo. (E) O exame subjetivo se baseia em informações, dadas pelo paciente e em observações de seu comportamento e, eventualmente, deve ser complementado por um exame objetivo. 172. IADES – EBSERH – HUOL –Psicólogo Organizacional – 2013 Quanto à avaliação psicológica, assinale a alternativa correta. (A) Os problemas graves e frequentes no uso dos testes psicológicos estão sempre relacionados a problemas do próprio instrumento, que comumente possuem limitações se comparados à questão da subjetividade humana. (B) A avaliação psicológica não pode se constituir em uma estratégia de prevenção de mortes e acidentalidade no trânsito, uma vez que considerável porcentagem das mortes está relacionada ao uso de álcool. (C) É possível fazer uma previsão segura de comportamento violento no futuro em se tratando de avaliação psicológica para porte de arma de fogo. (D) O melhor instrumento que o psicólogo tem à sua disposição é ele mesmo com todo o respectivo conhecimento da área e da profissão, mesmo se tendo à disposição técnicas e testes psicológicos viáveis e válidos no que se refere a suas propriedades psicométricas. (E) A avaliação psicológica é uma técnica de trabalho exclusiva do psicólogo, que não requer treino ou habilidade e pode ser utilizada em diversas áreas de atuação. 173. IADES – EBSERH – HUOL – Psicólogo Hospitalar – 2013 Assinale a alternativa que apresenta uma função do roteiro de avaliação psicológica utilizada por psicólogos nas instituições de saúde. (A) Função de classificar o paciente em uma escala de urgência emocional. (B) Função de orientador de foco do atendimento psicológico. (C) Fornecimento de dados sobre a estrutura psicodinâmica da personalidade da pessoa, para formulação de um psicodiagnóstico tradicional. (D) Conhecimento da história da pessoa, fazendo uma anamnese completa do seu desenvolvimento. (E)Fornecimento de dados estatísticos sobre a atuação do psicólogo no setor. 174. IADES - EBSERH/SEDE – Psicólogo – 2012 Tendo por base os objetivos das entrevistas, em saúde mental, julgue os itens a seguir. I- A entrevista diagnóstica visa estabelecer o diagnóstico e o prognóstico do paciente. II- A entrevista de desligamento visa indicar um tratamento ao paciente, que não será conduzido pelo analista que o entrevistou. III - A entrevista de pesquisa visa investigar temas diversos de interesse da investigação clínica e que é realizada com o consentimento documentado do paciente. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 131 IV- A entrevista de encaminhamento tem por objetivo colocar em prática estratégias de intervenção psicológica. A quantidade de itens certos é igual a (A) 0. (B) 1. (C) 2 (D) 3. (E) 4. 175. IADES – EBSERH – HUOL –Psicólogo Organizacional – 2013 No que diz respeito ao teste Rorschach, assinale a alternativa correta. (A) O material do teste compreende nove lâminas com manchas de tinta, as quais são apresentadas uma a uma ao examinando. (B) Cada resposta é geralmente classificada, no sistema de Klopfer, quanto à localização, aos determinantes, ao conteúdo, à popularidade-originalidade e ao nível formal. (C) Por se tratar de um teste de diagnóstico da personalidade, a interpretação leva em conta apenas aspectos qualitativos. (D) Esse teste preferencialmente utilizado no contexto clínico, sendo contraindicado em seleção profissional e na área forense. (E) Em avaliações neuropsicológicas, o teste Rorschach não pode ser utilizado. 176. IADES – EBSERH – HUOL –Psicólogo Organizacional – 2013 Considerando os aspectos envolvidos em um processo psicodiagnóstico, assinale a alternativa correta. (A) Na avaliação dinâmica, pretende-se colocar a problemática presente em um perspectiva histórica, que permita compreender o transtorno/sintoma dentro de um processo vital, em um contexto atemporal que desconsidera a questão afetiva e social. (B) Uma entrevista dinâmica é o mesmo que uma sessão de psicanálise. (C) Não se pode entender a situação atual do paciente em termos de denominadores comuns na vida dele, uma vez que os padrões psicodinâmicos tendem a mudar sempre. (D) A história clínica pretende caracterizar a emergência de sintomas ou de mudanças comportamentais, em uma determinada época, e a sua evolução até o momento atual. (E) A história pessoal e a anamnese são consideradas questões distintas em um processo de psicodiagnóstico. Questões Inéditas Alyson Barros Considerando a importância da avaliação de testes psicológicos para a comunidade, o Conselho Federal de Psicologia - CFP elaborou o Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos - SATEPSI, reunindo as principais informações referentes ao assunto. Sobre o atual estado da arte dos testes psicológicos no Brasil e a natureza destes, julgue os itens a seguir. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 132 177. ( ) O 16 PF e o CAT-S são testes com parecer desfavorável pelo Conselho Federal de Psicologia. 178. ( ) O Minimental é um teste psicológico que avalia o estado mental do paciente e apresenta parecer favorável pelo Conselho Federal de Psicologia. 179. ( ) Testes com parecer desfavorável não podem ser usados na atividade profissional de avaliação psicológica. 180. ( ) Testes de aptidão têm como objetivo avaliar a capacidade com que uma pessoa pode adquirir novo conhecimento relacionado com uma determinada habilidade ou competência específica. 181. ( ) O teste RAVEN mede a inteligência e, assim como outros testes psicométricos que mensuram esse constructo, é limitado pelo seu viés cultural. Desse modo, o aplicador deve ter ciência das limitações quanto sua validade. 182. ( ) O SATEPSI apresenta uma lista de testes projetivos e psicométricos válidos para a mensuração da inteligência. 183. ( ) A classificação entre testes objetivos e projetivos é uma caracterização entre métodos nomotético e idiográfico. 184. ( ) O psicodiagnóstico é um procedimento científico que, necessariamente, utiliza testes psicológicos, diferente da avaliação psicológica na qual o psicólogo pode ou não utilizar esses instrumentos. 185. ( ) Os testes de personalidade são também conhecidos como testes de execução típica ou habitual 186. ( ) Nas técnicas projetivas, a ambiguidade ajuda a revelar conflitos de natureza inconsciente. Questões Inéditas –Alyson Barros 187. ( ) A capacidade de um teste psicológico com objetivo de predição do desempenho futuro está relacionada com características de validade preditiva desse teste. 188. ( ) O teste do Psicodiagnóstico Miocinético é um teste projetivo adequado para avaliar traços de personalidade. Questões Inéditas – Alyson Barros Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 133 Acerca do Psicodiagnóstico e da Avaliação Psicológica, julgue os itens seguintes. 189. ( ) Sobre a definição do conceito de Psicodiagnóstico, é correto afirmar que ele não é unívoco e que tem sido utilizado com duas grandes interpretações: como sinônimo de avaliação psicológica produzida pela utilização de metodologias projetivas, em particular o teste de Rorschach, e outra, mais ampla, como sinônimo de diagnóstico psicológico. 190. ( ) A avaliação psicológica refere-se a um processo de busca de dados, agrupando diferentes informações com três objetivos principais: conhecer o sujeito, identificar o problema e programar uma intervenção. 191. ( ) O Psicodiagnóstico, apesar de ser um processo constante e que deve ser feito em diferentes momentos da psicoterapia, pode ser entendido como uma forma de avaliação psicológica. 192. ( ) Em essência, o psicodiagnóstico é feito com propósitos clínicos na identificação de forças e fraquezas no funcionamento psicológico, focando se há ou não a presença de uma psicopatologia no sujeito. 193. ( ) O psicodiagnóstico, segundo a corrente compreensiva de Ocampo, é uma situação bipessoal, de tempo limitado, e objetiva uma descrição e compreensão, a mais profunda e completa possível, da personalidade total do paciente ou do grupo familiar, enfatizando os aspectos adaptativos e patológicos. 194. ( ) A avaliação compreensiva tem como objetivo determinar o nível de funcionamento da personalidade. São examinadas as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de defesa, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos bem como estimar o progresso ou os resultados desse tratamento. 195. ( ) Em função da natureza dos transtornos de personalidade, deve-se preferir um diagnóstico claro dessa condição a partir de uma avaliação psicológica e não de um psicodiagnóstico. 196. ( ) O Plano de Avaliação e a bateria de testes adotados por um profissional psicólogo refletem um conjunto de testes ou de técnicas que são escolhidos no processo psicodiagnóstico para fornecer subsídios que permitam confirmar ou infirmar as hipóteses iniciais, atendendo o objetivo da avaliação. 197. ( ) É preferível utilizar uma bateria de testes à um único teste pois se acredita que o uso de diferentes testes envolve a tentativa de uma validação inter testes dos dados obtidos, diminuindo assim a margem de erro e Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 134 provendo um fundamento mais embasado para se chegara inferências clínicas. 198. ( ) Toda avaliação psicológica e todo psicodiagnóstico resulta em um diagnóstico. 199. ( ) A Declaração e o Parecer psicológico são documentos decorrentes da avaliação Psicológica. 200. TRE-SP – FCC – 2012 Teste que consta de seis páginas com traços que devem ser acompanhados pelo examinando, com as mãos direita e esquerda, a princípio sob controle visual e depois às cegas; para interceptar a vista, na segunda fase das operações, usa-se uma folha de papelão ou tabuleta quadrangular. Trata-se do teste denominado (A) Kohs. (B) PMK. (C) TAT. (D) CAT. (E) Rorschach. 201. FCC – TRE-CE – Analista Judiciário Psicologia – 2012 Os quatro principais dados quantitativos que devem ser considerados para efeito de mensuração do PMK são: o desvio primário, o desvio secundário, o tamanho linear e o desvio a) axial. b) central. c) vertical. d) horizontal. e) modal. 202. FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário – Psicologia A Resolução CFP nº 002/2003 define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos, revoga a Resolução CFP nº 025/2001 e resolve, no Art. 10, que será considerado teste psicológico em condições de uso, seja ele comercializado ou disponibilizado por outros meios, aquele que: a) após receber Parecer da Comissão Executiva em Testes Psicológicos, for recomendado pelo CRP. b) após receber Parecer da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica, for aprovado pelo CFP. c) receber autorização prévia do CRP para a padronização do teste para a população brasileira. d) tiver seu conteúdo avaliado pelo Plenário de todos os CRPs e receber parecer favorável. e) tiver tramitação interna de acordo com as etapas estabelecidas pelo CRP e não tiver recebido parecer desfavorável em ocasião anterior. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 135 203. FCC - 2007 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário – Psicologia É responsabilidade do psicólogo a avaliação e a escolha dos instrumentos, métodos e técnicas no exercício profissional. No entanto, diante dos inúmeros questionamentos e representações éticas decorrentes da utilização de testes psicológicos sem respaldo científico, que acarretam possíveis danos à sociedade, e para manter a imagem da psicologia como sendo uma profissão fundamentada pela ciência e de grande contribuições para o desenvolvimento social, a) o CFP – Conselho Federal de Psicologia editou a Resolução CFP no 002/2003 que regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos. b) as universidades estaduais e federais se uniram para organizar grupos de validação imediata dos testes psicológicos mais utilizados na atualidade. c) os Conselhos Regionais de Psicologia vêm reco- mendando a utilização de testes, desde que suficientemente estudados pelo psicólogo que irá aplicá-los. d) o CRP – Conselho Regional de Psicologia editou a Resolução 002/2001 que estabeleceu as especialidades e definiu que apenas psicólogos clínicos podem usar todo e qualquer tipo de teste psicológico. e) os psicólogos clínicos se organizaram em comissões para buscar alternativas que legitimem todos os materiais relacionados a testes em nosso país. 204. FCC - TJ-PI - Analista Judiciário – Psicologia – 2009 Os testes gráficos adquirem um papel central dentro do psicodiagnóstico porque detectam níveis profundos de integração e estruturação e apoiam-se no fato de que o desenho surge, na evolução, como expressão da necessidade infantil de recriação dos objetos internos e do mundo interno, sentido profundo que conserva na vida a) pregressa. b) instintiva. c) material. d) adulta. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 136 e) primeva. 205. FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Psicologia Henry A. Murray formulou uma teoria da personalidade e criou a técnica do TAT - Teste de Apercepção Temática. Segundo Murray (1977), o primeiro passo na análise de uma história é a identificação a) dos motivos e tendências do sujeito em teste. b) do protagonista. c) dos sentimentos patológicos do sujeito em teste. d) dos pensamentos do sujeito em teste. e) das reações delirantes do sujeito em teste. 206. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Psicologia Os testes psicológicos podem ser divididos em psicométricos e de personalidade. Os testes psicométricos são aqueles que medem as a) características de personalidade que são adequadas para a realização de um dado cargo. b) preferências de personalidade dos candidatos visando a auxiliar o selecionador a escolher o melhor candidato para a vaga em aberto. c) aptidões individuais, determinando um índice comparado com escores ponderados e validados anteriormente. d) potencialidades presentes e latentes, visando a auxiliar o selecionador a garantir que o candidato terá sucesso e se manterá durante um longo prazo de tempo na organização. e) tendências motivacionais de um candidato, visando a garantir sua adaptação dentro da cultura organizacional presente. 207. FCC - TRE-CE - Analista Judiciário – Psicologia – 2012 Os testes de Rorschach e de Apercepção Temática (TAT) são classificados como a) visuais. b) expressivos. c) específicos. d) projetivos. e) gerais. 208. FCC - TRE-AP - Analista Judiciário – Psicologia – 2012 A aplicação do Método de Rorschach consta de dois momentos distintos: as fases de a) associação e a do inquérito. b) investigação e a de relatos sobre estórias. c) insight e a de expressão verbal. d) conexão e a de insight. e) investigação e a de avaliação. 209. FCC – DP/RS – Analista de Saúde – Psicologia – 2013 Uma adaptação da Escala Binet-Simon, a Escala de Inteligência Stanford-Binet, foi preparada na Universidade de Stanford por L. M. Terman e publicada em 1916. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 137 Terman apresentou o conceito de (A) Inteligências Múltiplas (IM). (B) Quoeficiente de Inteligência (QI). (C) Inteligência Emocional (IE). (D) Elemento Fatorial (EF). (E) Inteligência Triárquica (IT). 210. FCC – AL/RN – Psicologia – 2013 Segundo Murray (1977), o TAT é uma técnica projetiva, com o objetivo de revelar conteúdos emocionais (A) latentes através da conduta manifesta. (B) presentes através da conduta manifesta. (C) conscientes através de comportamentos não expressos. (D) conscientes através da manifestação de projeções comportamentais inconscientes. (E) conscientes através da observação das reações não verbais expressas quando da interpretação das gravuras apresentadas na aplicação do teste. 211. FCC – DP/RS – Analista de Saúde – Psicologia – 2013 Para realizar um psicodiagnóstico, um psicólogo estabeleceu seu plano de avaliação e decidiu sobre os testes que utilizaria, incluindo a aplicação do HTP − Casa, Árvore, Pessoa. Ponderou que seria necessário ampliar o tempo da entrevista destinada à realização do HTP, pois ao consultar o Manual e Guia de Interpretação do HTP, de John N. Buck, verificou que para a sua aplicação, dependendo do número de desenhos solicitados pelo examinador, são necessários (A) 15 a 85 minutos. (B) 20 a 70 minutos. (C) 40 a 80 minutos. (D) 50 a 75 minutos. (E) 30 a 90 minutos. 212. FCC – DP/RS – Analista de Saúde – Psicologia – 2013 O protocolo básico de avaliação neuropsicológica deve permitir ao examinador vislumbrar o funcionamento cognitivo global do paciente, sendo que se pode identificar 3 tipos de avaliação: diagnóstica, prognóstica e longitudinal (Andrade, 2002).A avaliação diagnóstica é utilizada para (A) o acompanhamento evolutivo e para determinar as consequências de um procedimento cirúrgico, nos estágios de doença não degenerativa e no seguimento de um programa de reabilitação e treinamento cognitivo. (B) delinear o impacto de determinado fenômeno (tumor, trauma cranioencefálico, acidente vascular cerebral, infecção, intoxicação, abuso de substâncias, por exemplo) sobre o funcionamento comportamental do indivíduo. (C) o acompanhamento evolutivo e para determinar as consequências de um procedimento cirúrgico, nos estágios de doença degenerativa, no acompanha mento de tratamento medicamentoso. (D) determinar a natureza, a extensão e as implicações do déficit neuropsicológico, Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 138 estabelecendo relações entre os comprometimentos e os recursos preservados. (E) impedir a evolução de um prognóstico ruim, garantindo o retorno do indivíduo ao emprego ou para dirigir um veículo. 213. FCC – TRT 12˚ Região – Psicologia – 2013 Para Maria Esther Garcia Arzeno, o primeiro passo do psicodiagnóstico ocorre (A) quando há a realização de estratégia diagnóstica planejada, fazendo-se modificações durante o per- curso, se necessário. (B) na ou nas primeiras entrevistas nas quais tenta-se esclarecer o motivo latente e o motivo manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que a pessoa que consulta mostra, a fantasia de doença, cura e aná- lise que cada um traz. (C) com a disponibilidade para refletir sobre o material colhido anteriormente e sobre nossas hipóteses iniciais para planejar os passos a serem seguidos e os instrumentos diagnósticos a serem utilizados. (D) desde o momento em que o consultante faz a solicitação da consulta até o encontro pessoal com o profissional. (E) quando se estuda o material colhido para obter um quadro o mais claro possível sobre o caso em questão. 214. FCC – TRT 18˚ Região - 2013 Para que se possa confiar em um teste, ele deve ser válido. Validade significa que os escores do teste se relacionam significativamente com (A) outros testes de personalidade já consagrados. (B) o desempenho do cargo ou algum outro critério relevante. (C) outros testes de conhecimentos aplicados por outras organizações. (D) testes aprovados pelo Conselho Internacional de Psicologia. (E) índices de correlações positivos se comparados a outros testes de personalidade. 215. FCC - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário – Psicologia - 2011 Foi solicitado a um psicólogo que prescreva um tratamento a um indivíduo. Para avaliá-lo ele resolveu incluir nos seus procedimentos, um teste como técnica para a investigação da dinâmica da personalidade, composto por 31 pranchas que abrangem situações humanas clássicas, em cujas instruções originais, a cada sujeito devem ser aplicados 20 estímulos, perfazendo o total de vinte histórias. O teste escolhido foi o Teste a) de Szondi. b) de Rorschach. c) de Apercepção Temática. d) das Frases Incompletas. e) de Apercepção Infantil. 216. FCC - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário – Psicologia - 2007 Segundo Tereza Mito, em um processo psicodiagnóstico há algumas formas de avaliação e, dentre elas, uma que é decorrente de um processo mais pessoal, pelo qual se avaliam alguns aspectos da relação psicólogo-cliente que não são passíveis Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 139 de ser analisados no processo formal de psicodiagnóstico. A este processo chamamos de a) avaliação psicométrica. b) avaliação informal. c) psicodiagnóstico interativo. d) psicodiagnóstico personalizado. e) diagnóstico focal. 217. FCC - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário – Psicologia - 2011 Quando para o estabelecimento de um diagnóstico, inicia- se a investigação com a obtenção de uma história clínica do paciente, a mais completa possível (esclarecimento dos sintomas atuais com sua descrição objetiva e detalhada, as circunstâncias em que surgiram, se houve ou não algum estressor que desencadeou ou agravou o quadro, o grau de interferência na vida social, nas atividades profissionais diárias, nas relações interpessoais e a intensidade do sofrimento psíquico; breve histórico do desenvolvimento pessoal e de como ocorreu a ultrapassagem das diferentes etapas evolutivas), tal procedimento usualmente recebe o nome de a) histórico social. b) anamnese. c) biografia. d) entrevista aberta. e) entrevista prévia. 218. FCC - DPE-SP - Agente de Defensoria – Psicólogo - 2010 Do ponto de vista do conhecimento e da intervenção, podemos afirmar que a ciência psicológica e, especialmente as disciplinas associadas ao campo da avaliação psicológica, possuem a) um acúmulo de informações sobre métodos e técnicas de observação e medida, suficientes para dotar o psicólogo de uma capacidade teórica e técnica para mensurar fenômenos e processos psicológicos. b) uma dificuldade para lidar com situações observáveis e acessíveis, distanciando-se das características do fenômeno investigado. c) pouca destreza para reconhecer quando uma situação de investigação é representada por uma complexa rede de eventos comportamentais, ambientais, organizacionais e tecnológicos. d) uma facilidade para selecionar instrumentos que mensurem quantitativamente e qualitativamente os fenômenos a serem estudados, principalmente aqueles que façam a interface com as doenças de origem orgânica apenas. e) um recurso pouco usual para efetivar pesquisas de campo, já que seus achados não são de interesse de outras áreas quaisquer. 219. FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Psicologia Tendo em vista a importância da avaliação de testes psicológicos para a comunidade, o CFP - Conselho Federal de Psicologia elaborou o SATEPSI - Sistema de Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 140 Avaliação dos Testes Psicológicos, reunindo as principais informações referentes ao assunto. Os seguintes testes estão incluídos na lista dos testes atualmente aprovados: a) Questionário Desiderativo; Prova de Nível Mental e Método Gomes. b) Bateria de testes de aptidões gerais II - BTAG II; Inventário de interesses de L.L. Thurstone e Teste Zulliger (Sistema Freitas). c) HTP; Palográfico e Rorschach Sistema Compreensivo. d) Figuras Complexas de Rey; Suplemento para o teste de apercepção temática CAT - S e Inventário de Interesses Kuder. e) Teste de personalidade 16 PF; Teste do desenho - Wartegg e Teste de Apercepção Infantil com figuras de animais CAT - A. 220. FCC - METRÔ-SP - Analista Treinee – Psicologia - 2010 Em um processo psicodiagnóstico, o estabelecimento de um prognóstico pode ser um dos objetivos da avaliação psicológica clínica, o que corresponde a determinar a) forças e fraquezas do examinando. b) a identificação de problemas precocemente. c) o nível de funcionamento da personalidade. d) o curso provável do caso. e) uma comparação entre a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos da população geral. 221. FCC - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário – Psicologia – 2012 No processo psicodiagnóstico de tipo compreensivo, o psicólogo busca a) aplicar e avaliar testes psicológicos, com a finalidade de auxiliar o trabalho de outros profissionais, entrando em contato com aspectos parciais da personalidade do examinando. b) transpor para o diagnóstico psicológico, noções advindas do diagnóstico clínico em medicina. c) configurar uma espécie de antevisão dos fenômenos que a prática psicanalíticabem-sucedida encontraria no paciente, e com os quais lidaria. d) considerar prioritário os dados da observação objetiva, com exclusão de apreciações a respeito do mundo interno, respaldado na Psicologia da Aprendizagem. e) encontrar um sentido para o conjunto das informações disponíveis, tomar aquilo que é relevante e significativo na personalidade. 222. FCC - MPE-PE - Analista Ministerial – Psicologia – 2012 Em psicodiagnóstico, na avaliação psicométrica, ocorre que a maioria das escalas de medida em ciências do comportamento são escalas aditivas, isto é, são obtidas a partir da soma de vários itens selecionados como indicadores do constructo teórico em relação ao qual há interesse em a) medir. b) acirrar. c) modificar. d) suprimir. e) desqualificar. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 141 223. FCC – Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ - Analista de Desenvolvimento e Gestão Júnior – 2012 Segundo Jurema Alcides Cunha, quando o psicólogo inicia uma avaliação psicológica, pela reconstituição global da vida do paciente, este processo corresponde à Anamnese ou (A) História Pessoal. (B) Avaliação Interpessoal. (C) Diagnóstico Longitudinal. (D) Diagnóstico Psicoevolutivo. (E) Desenvolvimento Psicoafetivo. 224. FCC – Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ - Analista de Desenvolvimento e Gestão Júnior – 2012 Para compor o conjunto de instrumentos selecionados para realizar um psicodiagnóstico, um psicólogo incluiu no seu programa de avaliação um teste composto por um conjunto de lâminas. Cada uma das lâminas tem um significado e explora questões específicas. Analisar este teste consiste em destacar as modalidades do discurso que precedem à construção das diversas narrativas, produzidas a partir das diferentes lâminas. A forma como os relatos são construídos e comunicados ao psicólogo possibilita o acesso (A) às estruturas operatórias presentes nas ações do sujeito. Trata-se das Provas de Piaget. (B) ao Percentil de Inteligência. Trata-se do Teste Raven. (C) às modalidades de ação do sujeito frente a situações adversas. Trata-se do Teste Desiderativo. (D) aos mecanismos de defesa do ego. Trata-se do T A T −Teste de Apercepção Temática. (E) aos conteúdos inconscientes relativos aos temas sugeridos pelas pranchas. Trata-se do Teste de Histórias de Walter Trinca. 225. FCC – Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ - Analista de Desenvolvimento e Gestão Júnior – 2012 No Manual e Guia de Interpretação do H.T.P. (House-Tree-Person), John N. Buck aponta que, em relação à Perspectiva, um planejamento das relações espaciais no desenho da casa, da árvore e da pessoa indica a capacidade do indivíduo para compreender e reagir com sucesso a aspectos mais complexos, mais abstratos e mais exigentes da vida. Quanto à localização horizontal na página, quanto mais afastado para a esquerda estiver localizado o ponto médio da figura em relação ao ponto médio da folha, maior é a probabilidade de que o indivíduo tenda a se comportar (A) de modo a preferir satisfações intelectuais e emocionais. (B) de modo estável, rigidamente controlado, de estar propenso a adiar a satisfação de suas necessidades e impulsos imediatos. (C) impulsivamente, buscar satisfação emocional imediata e direta de suas necessidades e impulsos. (D) de forma insegura e inadequada e de se sentir deprimido no humor. (E) inadequadamente, tendendo a ser concreto e a buscar satisfação mais na Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 142 realidade do que na fantasia. 226. FCC – Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ - Analista de Desenvolvimento e Gestão Júnior – 2012 O Teste Gestáltico Bender trata-se de teste (A) projetivo, composto por 7 figuras que são apresentadas conjuntamente e sobre as quais o indivíduo deve construir uma história escrita. (B) gráfico, composto por 5 figuras que são apresentadas conjuntamente, para serem copiadas uma após a outra. (C) de personalidade, composto por 8 pranchas que são apresentadas uma de cada vez, solicitando-se a confecção de histórias ao indivíduo. (D) visomotor, composto por 9 figuras que são apresentadas uma de cada vez, para serem copiadas pelo sujeito em folha branca. (E) inteligência, composto por 20 problemas de raciocínio lógico que devem ser resolvidos respeitando a sequência da apresentação das questões. 227. FCC – Tribunal de Justiça do Amapá - Analista Judiciário - Psicologia – 2014 Um psicólogo incluiu em seu plano psicodiagnóstico, na avaliação de uma senhora de 40 anos, o Teste de Apercepção Temática − TAT. Seguindo o que o Manual de Henry A. Murray (Casa do Psicólogo, 2005) indica, selecionou para aplicação, dentre as 31 pranchas, 20 estímulos, perfazendo o total de vinte histórias, orientando- se pelos números e letras impressos no verso das pranchas, incluindo as que contêm apenas o número (universais) ou número seguido de (A) H. (B) R. (C) F. (D) M. (E) Z. 228. FCC – Tribunal de Justiça do Amapá - Analista Judiciário - Psicologia – 2014 Segundo o Manual do HTP, comentários verbais sobre a capacidade artística, tais como “Nunca aprendi a desenhar” ou “Isto aqui está fora de proporção” são comuns, porém, quando excessivos, tais comentários indicam potencial para (A) constituição de um autoconceito favorável, especialmente se não houver tentativas para corrigir erros gráficos, sendo o indivíduo capaz de lidar com imperfeições. (B) bipolaridade, especialmente se não houver tentativas para corrigir sinais destrutivos nas imagens. (C) esquizofrenia, especialmente se não houver tentativas para corrigir falsas cognições a respeito da imagem gráfica criada. (D) depressão, especialmente se não houver tentativas para corrigir más interpretações. (E) patologia, especialmente se não houver tentativas para corrigir as falhas identificadas verbalmente. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 143 229. FCC - TRE Roraima - Analista Judiciário – Psicólogo – 2015 De acordo como Manual de Interpretação do Rorschach, para o sistema compreensivo, em crianças não é habitual que apareça o estilo hipercorporador. Quando o encontramos, estamos diante de um traço de (A) hiperansiedade. (B) hiperatividade. (C) hiperimaturidade. (D) hipermaturidade. (E) hipersensibilidade. 230. UFPR - 2010 - UFPR - Psicólogo O teste psicológico é uma amostra de comportamento que possibilita a medida padronizada de determinado construto estudado. Quando o psicólogo escolhe os instrumentos de avaliação, ele deve atentar para as características psicométricas do teste e do grupo normativo. Sobre o teste psicológico, assinale a alternativa correta. a) A validade de um teste pode ser aferida através da verificação sistemática do seu conteúdo, para garantir que ele abrange uma amostra representativa do domínio a ser medido. b) A fidedignidade do teste refere-se àquilo que o teste mede e o quão bem ele faz isso. c) O coeficiente de fidedignidade de um instrumento, para que seu uso seja recomendado, deve ser menor ou igual a 0,50. d) A técnica de teste e reteste é utilizada para identificar problemas de validade do teste, sendo desconsiderada quando se analisa sua fidedignidade. e) Existem diversos tipos de normas obtidos através de procedimentos estatísticos considerando a curva normal. O percentil seria um exemplo de norma desenvolvimental. 231. ACEP - 2010 - Prefeitura de Quixadá - CE - Psicólogo A avaliação psicológica é um instrumentode análise que propicia um perfil de caracteres de personalidade e atitudinais do indivíduo. Quando da utilização da avaliação psicológica em seleção de pessoal, é CORRETO afirmar: a) os testes psicológicos não são considerados ferramentas essenciais nas organizações no âmbito da seleção de pessoal. Sua utilização, segundo pesquisas recentes, é de apenas 15% em empresas de todo o mundo. A maioria das organizações utiliza a dinâmica de grupo e a prova de conhecimentos específicos. b) a escolha de um teste psicológico, em uma seleção empresarial, não precisa ser feita obrigatoriamente por um psicólogo. É o próprio administrador que determina quais fatores de personalidade devem ser considerados. Caberá ao psicólogo apenas aplicar os testes e detectar suas aptidões. c) são exemplos de técnicas projetivas os testes de aptidões, de interesse, de habilidades e de inventários de personalidade. Todos são voltados para a análise ocupacional do candidato, avaliando sua vocação para a função. d) um teste psicológico voltado para a seleção de pessoal tem como objetivo avaliar características de personalidade, conhecimentos e competências do candidato, no Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 144 momento em que ele concorre a uma vaga. Tal avaliação tenta prever possíveis formas de desempenho que ele poderia apresentar, em funções ligadas ao trabalho pretendido. Gabarito: D Comentários: Vejamos cada uma: a) os testes psicológicos não são considerados ferramentas essenciais nas organizações no âmbito da seleção de pessoal. Sua utilização, segundo pesquisas recentes, é de apenas 15% em empresas de todo o mundo. A maioria das organizações utiliza a dinâmica de grupo e a prova de conhecimentos específicos. [São essenciais, mas não são indispensáveis] b) a escolha de um teste psicológico, em uma seleção empresarial, não precisa ser feita obrigatoriamente por um psicólogo. É o próprio administrador que determina quais fatores de personalidade devem ser considerados. Caberá ao psicólogo apenas aplicar os testes e detectar suas aptidões. [Somente psicólogo pode trabalhar com testes psicológicos] c) são exemplos de técnicas projetivas os testes de aptidões, de interesse, de habilidades e de inventários de personalidade. Todos são voltados para a análise ocupacional do candidato, avaliando sua vocação para a função. [Testes de aptidões não são técnicas projetivas e nem são orientados apenas para o campo laboral] d) um teste psicológico voltado para a seleção de pessoal tem como objetivo avaliar características de personalidade, conhecimentos e competências do candidato, no momento em que ele concorre a uma vaga. Tal avaliação tenta prever possíveis formas de desempenho que ele poderia apresentar, em funções ligadas ao trabalho pretendido. [Correta!] 232. PUC-PR - 2010 - COPEL - Psicólogo O profissional psicólogo deve ter consciência do poder e da influência que exerce sobre a vida dos pacientes, em qualquer campo de trabalho como, por exemplo, na avaliação psicológica. Sobre esse tema, considere as assertivas abaixo: I. A avaliação psicológica não se esgota numa racionalidade técnica e científica, e sim no conhecimento do indivíduo como um todo. II. A constante reavaliação das práticas, como são construídas as observações e forma de tomada de decisões no processo de avaliação, é uma atitude básica de respeito ao indivíduo. III. A experimentação de técnicas inovadoras presentes no mercado deve ser uma prática corrente na avaliação, para atender às atuais necessidades e defasagens de instrumentos. IV. É fundamental que o profissional mantenha um embasamento científico, objetivo e pormenorizado na sua prática profissional. a) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. b) Apenas as assertivas II e III estão incorretas. c) Apenas a assertiva I está correta. d) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. e) Todas as assertivas estão corretas. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 145 Questões Comentadas e Gabaritadas 1. FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário – Psicologia Segundo Jurema Alcides Cunha, no diagnóstico diferencial são investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de a) funcionamento ou a natureza da patologia. b) articulação cognitiva ou as origens familiares do conflito. c) esteriotipia das defesas ativas ou sintomas correla cionados. d) expressão de aspectos intrapsíquicos ou interpsí quicos. e) desenvolvimento pessoal ou de adaptação social. Gabarito: A Comentários: Psicodiagnóstico do tipo Diferencial: " investigar a natureza de irregularidades ou inconsistências no quadro sintomático ou em resultados de testes, para diferenciar níveis de funcionamento, quadros psicopatológicos (especialmente patologias subacentes), tipo de emergência, etc." Jurema Alcides Cunha, no livro Psicodiagnóstico. 2. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 Usualmente, um profissional que está encarregado de realizar uma avaliação neuropsicológica utiliza como recurso uma bateria neuropsicológica básica. Uma das características que essa bateria de avaliação neuropsicológica deve ter é a de (A) permitir a exploração das funções básicas do funcionamento cognitivo, resultantes da atividade do sistema nervoso central. (B) ter critérios de avaliação bastante flexíveis, uma vez que nesse tipo de avaliação a quantificação de resultados não é desejável. (C) utilizar o maior número de materiais, recursos e aparatos possíveis, para dar conta da complexidade das funções que serão analisadas. (D) apresentar instruções verbais bem detalhadas, para garantir que o desempenho atingido nas provas reflita a real possibilidade do indivíduo avaliado. (E) identificar os fatores socioculturais e educacionais que auxiliam ou comprometem o desempenho das funções cognitivas. Gabarito: A Comentários: O fundamento de uma bateria neuropsicológica é que ela avalie as funções cognitivas superiores. A avaliação psicológica estuda a relação dessas funções como expressão do sistema nervoso central. 3. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 Durante a realização do exame do estado mental, um profissional constatou que uma mulher descreveu eventos extraordinariamente dolorosos de sua vida sem o mínimo de comoção. Nesse caso, identificou-se, por meio dessa avaliação, (A) uma desorganização do pensamento. (B) um isolamento do afeto. (C) uma ansiedade antecipatória. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 146 (D) uma labilidade do humor. (E) um lapso de linguagem. Gabarito: B Comentários: Ela estava demonstrando o que antigamente chamávamos de embotamento afetivo. Essa frieza consiste na incapacidade de vivenciar um afeto coerente com os fatos narrados. 4. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 Uma psicóloga atua em uma equipe multiprofissional formada por enfermeiros, médicos, educadores e assistentes sociais. Foi solicitada, pelos profissionais de sua equipe, a elaboração de um laudo psicológico sobre a condição psicológica atual de um paciente por eles atendido, para a reavaliação de seu projeto terapêutico. Nesse caso, (A) um laudo psicológico deve ser elaborado para atender às demandas de cada um dos profissionais da equipe. (B) o laudo psicológico deve ser encaminhado ao coordenador da equipe, para que este garanta o sigilo das informações do documento. (C) o laudo psicológico ou as informações decorrentes da avaliaçãocapacidade libidinal do sujeito estará voltada para si mesma (introversão) porque o Ego está enfrentando situações atuais complicadas. É contra- indicado realizar um psicodiagnóstico quando o sujeito estiver atravessando uma séria crise evolutiva ou existencial. Nesses casos, somente após um período de tratamento seria válido realizar o psicodiagnóstico. 6. Contexto Espaço-Temporal no qual se realiza Em nossos consultórios e em condições normais: Faço uma primeira entrevista com os pais, logo recebo o paciente para uma entrevista livre (hora de jogo se for uma criança). Após uns trinta minutos começo com os testes gráficos. Na entrevista seguinte aplico o Rorschach, deixando para uma terceira o Bender. Se for necessário aplicar o WISC ou Wechsler, os divido entre as três entrevistas individuais. Finalmente realizo a entrevista familiar. Tudo depende do caso. No final faço a entrevista de devolução para os pais, para o filho e, às vezes, para toda a família. Dificilmente isso tudo levará mais de seis entrevistas. Em instituições: Escolho um Desenho Livre, Duas Pessoas, Desiderativo e Rorschach. Em crianças, o Rorschach raramente leva mais de dez minutos. Nos mais velhos ele pode ser aplicado em quinze ou vinte minutos usando a técnica de limitar ao máximo de três respostas por lâmina. Costumo usar também o teste "Z" de Zulliger, semelhante ao Rorschach mas com três lâminas, que é possível aplicar em dez minutos com adolescentes e adultos. Nessas condições de trabalho é também necessário limitar o tempo dos testes gráficos. Com crianças bastam vinte minutos de hora de jogo e outros tantos para Desenho Livre, H.T.P. e Rorschach. Tudo depende do motivo de consulta. E o psicólogo que possuir uma grande experiência clínica e profundos conhecimentos poderá trabalhar com baterias menores. 7. Elementos da Personalidade a Investigar Não coloco no inicio da bateria aquele Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 12 teste que considero o mais importante, para não ser sujeito à desconfiança lógica por parte do paciente, o aplico em uma segunda entrevista. Também não o deixo para o final, quando o paciente já poderá estar cansado de responder a tantas instruções. Organicidade: H.T.P. Cromático, Rorschach e Bender. Oligofrenia e oligotimia em crianças: teste de figura humana. É recomendável alternar subtestes verbais com os de execução para torná-Ios mais amenos. Em adolescente ou adulto: Wechsler, Rorschach, Raven para adultos, junto a outros testes gráficos para verificar se consegue ou não ver o clichê. Neurose ou psicose: bateria completa de testes projetivos incluindo a escala de execução do Wechsler. Perigo de atuações (adição a drogas, homossexualismo; condutas antissociais, abortos, etc.): bateria completa de testes projetivos. Sendo muito importante deter- se nas associações verbais (que estimularemos ao máximo) nos inquéritos do Rorschach Fonte: Arzeno, Psicodiagnóstico Clínico. Problemas na avaliação psicológica e no psicodiagnóstico Aqui é salutar recorrer a um trecho de artigo para elucidar corretamente essa discussão: […] No entanto, não parece ser possível estabelecer uma concordância entre a comunidade psicológica, no que diz respeito aos métodos e às técnicas utilizadas, assim como ao tempo previsto para a realização da avaliação, e aos procedimentos, pois considerando que a Psicologia é uma ciência em que muitas orientações teóricas e leituras de homem são possíveis, e considerando ainda, que há dentro da psicologia uma grande variedade de contextos de atuação do psicólogo, o que exige dele diferentes posturas de acordo com as necessidades específicas, certamente diferentes processos avaliativos são necessários. É compreensível que, de tal subdivisão, decorram diferentes estilos e posturas profissionais e essas diferenças podem trazer contribuições para a área, à medida que estimulam reflexões, discussões e críticas; acredita-se, desta forma, que o resultado disto seja positivo e gere o desenvolvimento. Muitos são os estudos e as pesquisas que geram discussões a respeito da Avaliação Psicológica. Azevedo, Almeida, Pasquali e Veiga (1996) apontam que o baixo teor científico dos instrumentos padronizados vem sendo veementemente denunciado. Esses autores discutem que o fato de estudos na área estarem sendo realizados revela uma melhor reputação da investigação psicológica e do uso de instrumentos padronizados. Apontam também para os últimos estudos que partem do princípio de que a avaliação psicológica é indispensável, e procuram destacar a melhora da qualidade dos instrumentos padronizados. […] Para eles, não haveria problemas se instrumentos novos fossem lançados no mercado, se fossem criados instrumentos que abordassem diferentes tipos de construtos, se as amostras utilizadas para a padronização dos instrumentos fossem Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 13 brasileiras, se fossem realizadas mais pesquisas sobre validade e fidedignidade, se as instruções fossem melhor estruturadas, se os manuais fossem completos, se houvesse instrumentos para avaliar diferentes realidades sócio-culturais, ou ainda, se o custo do material não fosse tão alto. Tais exigências dos sujeitos não parecem exageradas, já que muitos autores têm falado sobre isso, como por exemplo, Wechsler (1999) que sugeriu um Guia de Procedimentos Éticos para a Avaliação Psicológica, em que consta: "Ao selecionar um teste psicológico, o psicólogo deve: (...) considerar as características psicométricas do instrumento a ser utilizado, tais como sensibilidade, validade, precisão e existência de normas específicas ou gerais para a população brasileira, (...) verificar se o manual do teste possui informações necessárias para aplicação, correção e interpretação dos resultados do mesmo" (p. 136). Ainda em relação aos problemas graves, os psicólogos justificam também que esses problemas não estariam ocorrendo se os testes não fossem aplicados indevida, indiscriminada e mecanicamente; por pessoal não qualificado, sem critérios; com instruções erradas; se não houvesse erro de avaliação; supervalorização do quantitativo; interpretação generalizada e o uso de um único instrumento como resultado definitivo. Fonte: NORONHA, Ana Paula Porto. Os problemas mais graves e mais freqüentes no uso dos testes psicológicos. Psicol. Reflex. Crit.[online]. 2002, vol.15, n.1 [cited 2014- 01-25], pp. 135-142 . Available from: . ISSN 0102- 7972. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722002000100015. Aptidão e Capacidade2 Capacidades - habilidade atual da pessoa em determinadas atividades ou comportamentos, adquirida a partir do desenvolvimento de uma aptidão por meio do treino ou da prática; Aptidões – potencialidade ou predisposição da pessoa em aprender determinada habilidade ou comportamento; Interesses ou características de comportamento humano - envolve a determinação da quantidade de presença das aptidões, interesses ou características de comportamento no candidato, baseando-se nas diferenças individuais, que podem ser físicas, intelectuais e de personalidade. A característica principal é a comparação dos perfis individuais. Fundamentos e etapas da medida psicológica. 2 Retirado do site: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/tecnicas -e-testes-utilizados-no-processo-seletivo/11092 Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022realizada podem compor um documento único. (D) o laudo psicológico não pode ser elaborado, porque os dados contidos nesse documento são para o conhecimento exclusivo de psicólogos. (E) o laudo psicológico deve conter a descrição da demanda e os dados levantados no processo, pois as conclusões sobre o material cabem à equipe. Gabarito: C Comentários: Coerente com a atual Resolução n 6 de 2019, anterior à prova, teríamos a figura do Relatório Multiprofissional. 5. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 Para avaliar o potencial de uma criança de dez anos, com relação ao uso e compreensão da linguagem, um dos testes psicológicos disponíveis é a Weschler Intelligence Scale for Children - WISC IV. O índice que avalia esse aspecto no instrumento é o de Compreensão Verbal - CV. Os subtestes que compõem o índice de CV são: (A) Dígitos, Sequência de Números e Letras e Labirintos. (B) Arranjo de Figuras, Códigos e Informação. (C) Raciocínio Matricial, Conceito de Figuras e Procurar Símbolos. (D) Semelhanças, Compreensão e Vocabulário. (E) Raciocínio com Palavras, Cancelamento e Cubos. Gabarito: D Comentários: O ICV avalia a habilidade linguística de expressão verbal e de capacidade de raciocinar com palavras por meio dos subtestes de Vocabulário, Compreensão, Semelhanças, Raciocínio com Palavras e Informação, sendo os dois últimos suplementares. 6. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 147 Durante a realização de uma observação lúdica em um processo psicodiagnóstico, conduzido segundo uma abordagem psicanalítica, é (A) fundamental interpretar os conteúdos trazidos pela criança, para diluir as suas defesas e permitir a livre expressão dos conflitos que motivaram o diagnóstico. (B) conveniente poupar a criança de um conhecimento sobre as demandas trazidas pelos pais para justificar sua avaliação, para que ela possa apresentar suas próprias queixas. (C) importante que o psicólogo não interfira, de forma alguma, no jogo elaborado e conduzido pela criança, mesmo diante de uma solicitação direta. (D) necessário que a criança brinque como desejar, sem que lhe sejam apresentados quaisquer tipos de regras ou informações sobre o espaço e o tempo disponíveis. (E) dispensável a utilização de uma caixa lúdica exclusiva para cada criança, uma vez que qualquer brinquedo oferece possibilidades lúdicas projetivas para o diagnóstico. Gabarito: E Comentários: A criança projeta até com um jogo de rabisco, com qualquer brinquedo. Não precisa de uma caixa lúdica obrigatoriamente. Qual o erro das outras? Interpretar é necessário, mas isso NÃO dilui as defesas da criança ou permite a livre expressão dos conflitos que motivaram o diagnóstico. A criança pode ser informada sobre o motivo de estar sendo avaliada. Mesmo sendo criança, temos o enquadre. 7. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 Em relação à etapa devolutiva de um processo psicodiagnóstico, é importante destacar que (A) somente o solicitante do psicodiagnóstico, seja ele quem for, terá acesso a todos os dados levantados sobre a pessoa avaliada durante o processo de avaliação. (B) uma devolução voltada ao ambiente escolar precisa contemplar, necessariamente, todos os dados sobre o histórico de vida da família e da criança avaliada. (C) nem todas as informações resultantes do psicodiagnóstico devem ser comunicadas a todas as pessoas contempladas com a devolução dos dados do processo. (D) no caso de crianças, adolescentes ou adultos dependentes, as impressões diagnósticas e a proposta para intervenção só precisam ser apresentadas aos responsáveis. (E) as indicações terapêuticas e encaminhamentos feitos pelo profissional que realizou o psicodiagnóstico devem se limitar à área de atuação psicológica. Gabarito: C Comentários: Terão acesso ao resultado do psicodiagnóstico os demandantes e os legalmente constituídos para tal ato. Além disso, o que é compartilhado está no laudo. Não são compartilhados todos os dados levantados! 8. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 Durante a realização de um processo psicodiagnóstico com um adolescente, a entrevista de anamnese (A) é desnecessária, quando a demanda pelo processo é do próprio adolescente. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 148 (B) precisa, necessariamente, ser realizada com o adolescente, que é a pessoa avaliada. (C) é realizada com os pais, pois eles são os únicos que conhecem a história de vida do jovem. (D) deve ser realizada após a testagem psicológica, para confirmar os dados levantados. (E) pode ser realizada com o jovem, com os pais, ou com ambos, em momentos diferentes. Gabarito: E Comentários: A entrevista de anamnese é necessária. É realizada com os responsáveis e/ou com o adolescente (sempre em momentos diferentes). É feita antes da testagem psicológica. 9. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 Uma criança do sexo feminino, com seis anos, foi submetida à Técnica de Apercepção Temática Infantil com figuras de animais. Para a primeira prancha, a criança apresentou a seguinte história: “Três passarinhos queriam comer a comida em uma mesa, mas não sabiam pôr no prato(...). Uma galinha chegou e ficou vendo eles(...) ela ficou parada olhando eles comer. O psicólogo questionou o que aconteceu a seguir. A criança respondeu: “Ficou olhando eles comer. Começaram a comer e a galinha ficou só olhando”. Do ponto de vista diagnóstico, esse relato indica (A) falta de iniciativa devido à extrema dependência em relação à figura materna. (B) necessidade acentuada de reconhecimento e atenção por parte da figura materna. (C) sentimentos de onipotência e autossuficiência, indicando forte integridade egoica. (D) percepção de falta de apoio do ambiente e tentativa de lidar com os conflitos sozinho. (E) fragmentação psíquica devido à percepção de elementos destrutivos no ambiente. Gabarito: D Comentários: A primeira prancha é universal e tem o nome “o menino e o violino”. Segundo o manual: frequentemente o discurso reflete, ainda, a atitude do indivíduo frente à situação de teste. Por ser o primeiro estímulo a ser apresentado, dá margem à investigação da capacidade de adaptação do sujeito a uma nova situação. A sensação que a questão passa está próximo da letra D. Um desamparo. 10. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018 A respeito de avaliação psicológica e dos instrumentos de avaliação, julgue os itens seguintes. Considerando-se os limites da avaliação psicológica e o comportamento humano, resultado de uma complexa teia de dimensões inter-relacionadas que interagem para produzi-lo, as avaliações psicológicas têm um limite em relação ao que é possível entender e prever, mesmo baseando-se em métodos cientificamente comprovados. ( ) Certo ( ) Errado Gabarito: C Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 149 Comentários: O contexto da avaliação psicológica é complexo e inabarcável em sua integralidade. Ademais, mesmo com toda a ciência que temos, devemos reconhecer o limite em relação ao que é possível entender e prever. 11. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018 Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas e psiquiátricas que constituem um método ou técnica de uso privativo do psicólogo. ( ) Certo ( ) Errado Gabarito: E Comentários: Avaliação psiquiátrica não. Só psicológica. O correto seria: Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características14 Quais os fundamentos e etapas da medida psicológica? Os fundamentos são os conceitos básicos da avaliação psicológica e as etapas são a sucessão de processos definidos que levam à conclusão da avaliação psicológica ou psicodiagnóstico. Plano de avaliação e bateria de testes Segundo Cunha (2000), esta é uma expressão usada para designar um conjunto de testes ou de técnicas que podem variar entre dois e cinco ou mais instrumentos, que são incluídos no processo psicodiagnóstico para fornecer subsídios que permitam confirmar ou infirmar as hipóteses iniciais, atendendo o objetivo da avaliação. A bateria de testes é utilizada principalmente por duas razões: 1. Por se considerar que nenhum teste sozinho conseguiria fazer uma avaliação abrangente da pessoa como um todo. 2. Por se acreditar que o uso de diferentes testes envolve a tentativa de uma validação inter-testes dos dados obtidos, diminuindo assim a margem de erro e provendo um fundamento mais embasado para se chegar a inferências clínicas. SATEPSI O Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (Satepsi) do Conselho Federal de Psicologia, iniciado em 2001 (Resolução CFP nº 002/2003), consiste em um sistema de certificação de instrumentos de avaliação psicológica para uso profissional, que avalia e qualifica os instrumentos em apto ou inapto para uso, a partir da verificação objetiva de um conjunto de requisitos técnicos mínimos (fundamentação teórica, precisão, validade e normatização) definidos pela área. Essa resolução surgiu, entre outros motivos, pela observação da grande quantidade de processos éticos envolvendo a avaliação psicológica. Ao mesmo tempo, notava-se que grande parte dos testes publicados que até então eram frequentemente usados na prática profissional não possuíam estudos que comprovassem sua eficiência como técnica de avaliação. Grave isso: só podemos utilizar os testes psicológicos listados como favoráveis no Satepsi. Mas Alyson, podemos utilizar os outros? Podemos sim, mas não são considerados científicos e, logo, não são reconhecidos como válidos (seria como dizer: não perca seu tempo usando um teste não reconhecido). Relembrando a Resolução CFP n.º 002/2003: Art. 10 - Será considerado teste psicológico em condições de uso, seja ele comercializado ou disponibilizado por outros meios, aquele que, após receber Parecer da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica, for aprovado pelo CFP.3 Fontes de avaliação Psicológica e critérios de validação 3 Esse artigo já caiu em concurso. Fica a dica. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 15 Segundo a Resolução CFP nº 9 de 25 de abril de 20184: DAS DIRETRIZES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA PSICÓLOGA E DO PSICÓLOGO Art. 1º - Avaliação Psicológica é definida como um processo estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e finalidades específicas. §1 - Os testes psicológicos abarcam também os seguintes instrumentos: escalas, inventários, questionários e métodos projetivos/expressivos, para fins de padronização desta Resolução e do SATEPSI. §2 - A psicóloga e o psicólogo têm a prerrogativa de decidir quais são os métodos, técnicas e instrumentos empregados na Avaliação Psicológica, desde que devidamente fundamentados na literatura científica psicológica e nas normativas vigentes do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Art. 2º - Na realização da Avaliação Psicológica, a psicóloga e o psicólogo devem basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da psicóloga e do psicólogo (fontes fundamentais de informação), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de informação). Consideram-se fontes de informação: I – Fontes fundamentais: a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da psicóloga e do psicólogo e/ou; b) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou; c) Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo. II - Fontes complementares: a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as garantias da legislação da profissão; b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes multiprofissionais. DA SUBMISSÃO E AVALIAÇÃO DE TESTES AO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE TESTES PSICOLÓGICOS (SATEPSI) Art. 4º - Um teste psicológico tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e mensurar características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão, acordados pela comunidade científica. 4 Fonte: http://satepsi.cfp.org.br/docs/Resolução-CFP-nº-09-2018-com-anexo.pdf Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 16 Art. 6º – Os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de psicólogas e psicólogos, devem possuir consistência técnico-científica e atender os requisitos mínimos obrigatórios, listados a seguir: I - apresentação de fundamentação teórica, com especial ênfase na definição do(s) construto(s), descrevendo seus aspectos constitutivo e operacional; II - definição dos objetivos do teste e contexto de aplicação, detalhando a população-alvo; III - pertinência teórica e qualidade técnica dos estímulos utilizados nos testes; IV - apresentação de evidências empíricas sobre as características técnicas dos itens do teste, exceto para os métodos projetivos/expressivos; V - apresentação de evidências empíricas de validade e estimativas de precisão das interpretações para os resultados do teste, caracterizando os procedimentos e os critérios adotados na investigação; VI - apresentação do sistema de correção e interpretação dos escores, explicitando a lógica que fundamenta o procedimento, em função do sistema de interpretação adotado, que pode ser: a) Referenciada à norma, devendo, nesse caso, relatar as características da amostra de normatização de maneira explícita e exaustiva, preferencialmente comparando com estimativas nacionais, possibilitando o julgamento do nível de representatividade do grupo de referência usado para a transformação dos escores. b) Diferente da interpretação referenciada à norma, devendo, nesse caso, explicar o embasamento teórico e justificar a lógica do procedimento de interpretação utilizado. VII - apresentação explícita da aplicação e correção para que haja a garantia da uniformidade dos procedimentos. Parágrafo único - Testes psicológicos estrangeiros adaptados para o Brasil devem atender aos incisos supracitados. VIII - Atenção aos requisitos explicitados nos artigos 30, 31, 32 e 33. Art. 13 - Os testes psicológicos com parecer final desfavorável do CFP poderão ser reapresentados a qualquer tempo e seguirão o trâmite previsto no Artigo 12 desta Resolução. Art. 14 - Os estudos de validade, precisão e normas dos testes psicológicos terão prazo máximo de 15 (quinze) anos, a contar da data da aprovação do teste psicológico pela Plenária do CFP. §1º - Caso novas versões do teste sejam apresentadas e recebam parecer favorável, versões anteriores poderão ser utilizadas até o vencimento dos estudos de normatização, validade e precisão. §2º - Os testes comparecer favorável no SATEPSI com data anterior à publicação desta Resolução terão sua vigência mantida para os estudos de validade (20 anos) e para normas (15 anos). §3º - Não sendo apresentada a revisão no prazo estabelecido no caput deste artigo, o teste psicológico perderá a condição de uso e será excluído da relação de testes com parecer favorável pelo SATEPSI. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 17 Art. 15 - A responsabilidade pela submissão dos estudos de validade, precisão e de atualização de normas dos testes psicológicos ao SATEPSI, será do responsável técnico pelo teste ou psicóloga ou psicólogo legalmente constituído. DA SUBMISSÃO AO SATEPSI DE VERSÕES EQUIVALENTES DE TESTES PSICOLÓGICOS APROVADOS (INFORMATIZADAS E NÃO INFORMATIZADA) Art. 18 - Será considerada versão equivalente de um teste psicológico aquela com formato diferente de aplicação descrita na versão aprovada pelo SATEPSI. DA ATUALIZAÇÃO DE NORMAS DE TESTES PSICOLÓGICOS Art. 21- Define-se Atualização de Normas o processo de elaboração de novos estudos normativos para testes psicológicos aprovados e com evidências de validade vigentes. §1 - Não se trata de atualização de normas o estudo com amostras que possuam características sociodemográficas diferentes das especificadas no Manual do teste aprovado pelo SATEPSI. §2 - Nesse caso, o material deverá ser submetido à nova avaliação pelo SATEPSI, seguindo as normas desta Resolução, incluindo-se as novas evidências de validade e estudos de precisão. DA ATUALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE VALIDADE DE TESTES PSICOLÓGICOS Art. 26 - Define-seAtualização de Estudos de Validadeo processo de elaboração ou compilação de novos estudos de evidências de validade que não constem no manual de teste psicológico com parecer favorável pelo SATEPSI. Administração dos Testes na Aplicação Alguns outros pontos devem ser observados na aplicação dos testes. Não tenho a pretensão de escrever melhor que alguns autores. Por isso transcrevo literalmente um trecho que acho fundamental: Os procedimentos na aplicação dos testes têm como objetivo garantir a sua validade, porque, mesmo dada a sua condição técnica e científica, um teste pode produzir resultados inválidos se for mal aplicado. Assim, deve seguir a risca as instruções e recomendações que explicitam os seus manuais. Sem, entretanto, como dizem Alchieri & Cruz (2003), assumir uma postura estereotipada e rígida. Como se espera saber o nível de aptidão ou as preferências do testando, este deve se sentir na sua melhor forma para agir de acordo com as suas habilidades, e não sob a interferência de distratores ambientais. No processo de aplicação levam-se em consideração alguns aspectos indispensáveis para a realização satisfatória dessa atividade: Qualidade do ambiente físico; Qualidade do ambiente psicológico; e Material de testagem. 1 - A Qualidade do Ambiente Físico Todas as estruturas do ambiente físico devem colocar o testando em favorável disposição de reação. De forma que é preciso considerar as condições do local de Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 18 trabalho: cadeira, mesa, espaço físico; Atmosféricas: iluminação, temperatura, higiene; De silêncio: isolamento acústico. 2 - A Qualidade do Ambiente Psicológico O psicólogo deve atenuar o nível de ansiedade do(s) examinando(s) a um mínimo possível através do rapport, bem como: a) Verificar se o(s) examinando(s) apresenta(m) alguma dificuldade de saúde e/ou impedimentos relacionados (Alchieri & Cruz, 2003); b) Esclarecer o(s) examinado(s) de modo que ele(s) compreenda(m) exatamente as tarefas a serem executadas; c) Memorizar as instruções e ministrá-las em voz alta e pausada, de uma única vez, e igual para todos (qualquer mudança implica em alteração ou invalidade dos resultados). 3 - Material de Testagem Todo material que será utilizado no processo de aplicação deve constar em quantidade a mais do número de candidato ou examinando: Quando se trata de material reutilizável verificar se está em perfeito estado (ALCHIERI & CRUZ, 2003); Cadernos de exercício; Folhas de resposta; Papel ofício A4 e lápis específicos conforme o teste (para o H.T.P - teste da casa/árvore/pessoa -, por exemplo, exige-se o grafite no 2). Questões Relacionadas ao Aplicador ou Examinador 1 - Das Condições Técnicas do Aplicador Segundo Anastásia e Ordena (2000), muitas das questões sobre o rigor e o valor da avaliação psicológica passam pela atuação do psicólogo que a realiza, assim sendo, exige-se dele que apresente tais condições mínimas: a) Conhecimento atualizado da literatura e de pesquisas disponíveis sobre o comportamento humano e sobre o instrumental psicológico; b) Treinamento específico para o uso dos instrumentos; c) Domínio sobre os critérios estabelecidos para avaliar e interpretar resultados obtidos; d) Capacidade para considerar os resultados obtidos à luz das informações mais amplas sobre o indivíduo, contextualizando-os; e) Seguir as orientações existentes sobre organizações dos laudos finais e, acima de tudo, garantir princípios éticos quanto ao sigilo e à proteção ao(s) indivíduo(s) avaliado(s) (apud Pacheco, 2005). 2 - Modo de Atuação do Aplicador O aplicador ou examinador também deve ter cuidados com os itens seguintes: a) Não aceitar pressão quanto ao emprego de determinados instrumentos a fim de reduzir os custos para empresa ou escola, que interfiram na qualidade do trabalho (Alchieri & Cruz, 2003); b) Fazer prevalecer o princípio da isonomia, que consiste em tratar a todos do mesmo modo (remarcar um teste para um candidato, por exemplo, é dar tratamento diferenciado, o que infringe este princípio legal); c) Não responder as questões dos examinandos com maiores detalhes do que os permitidos pelo manual (Alchieri & Cruz, 2003). Ou seja, as dúvidas sobre todas as Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 19 questões devem ser esclarecidas sem que o aplicador dê indicativo de resposta (este item é mais delicado quando se trata de criança ou pessoa com cuidados especiais); d) Usar um vocabulário apropriado (sem: gíria, jargão psicológico, palavras chulas ou rebuscadas); procurar ter equilíbrio emocional; e evitar interrupções durante a testagem; e) Evitar a familiarização do público com os conteúdos dos testes, o que perderia sua característica avaliativa; assegurar que os testes são utilizados por examinador qualificado; controlar a comercialização dos testes psicológicos; considerar as condições em que foram realizados os testes, quando for apurar e interpretar seus resultados; f) A aparência, nesse tipo de atividade, o aplicador não é livre para usar qualquer roupa, uma vez que esta variável interfere nos resultados. Recomendam-se roupas limpas e adequadas, ou seja, formais, discretas, nunca “chamativas” ou sensuais; e o uso moderado de perfume. Tem pessoas muito sensíveis à odores, que podem se sentir incomodadas ao lado ou na mesma sala com a fragrância muito forte de uma outra. Se for uma grávida o incômodo pode ser ainda mais acentuado. 3 - Controle dos Vieses do Aplicador A postura do aplicador pode afetar o processo. Pesquisas conclusivas dão conta de sua grande interferência nos resultados. O psicólogo é um ser humano com seus problemas, etc., como os demais, mas também é um técnico, e por isto mesmo deve está consciente desta influência, para procurar minimizá-la. Espera-se que tenha adquirido habilidades próprias da profissão, das quais faça usoem situação de testagem, a exemplo, do autoconhecimento mais elaborado que lhe permita conhecer melhor as suas aptidões e limitações. Para ser psicólogo, Calligaris (2004) diz que não é necessário ser “normais” nem é preciso estarmos curados de nossas neuroses, mas seria bem-vindo que a gente não se tomasse pelo ouro do mundo (p.92). Ou seja, entre outros, a arrogância, parece mais comprometedora em quaisquer dos processos desse exercício profissional. Questões Específicas que Dizem Respeito ao(s) Examinado(s) ou Testando(s) 1 - Os Direitos dos Testandos No Brasil, a atuação do psicólogo na testagem é considerada uma atividade pericial. Por lei, os peritos devem prestar serviço de qualidade à sociedade, e esta qualidade pode ser cobrada judicialmente. Isto é, o psicólogo responde até criminalmente por sua conduta na área dos testes psicológicos. Os direitos do testando, de modo geral, são norteados pelos comitês de ética em Psicologia e pelas normas para Testagem Educacional e Psicológica da American Psychological Association (APA), nos seguintes aspectos: a) Consentimento dos testandos ou seus representantes legais, antes da realização da testagem. As exceções a esta regra são: Testagem por determinação legal (perícia) ou governamental (testagem nacional); Testagem como parte de atividades escolares regulares; Testagem de seleção, em que a participação implica consentimento; b) Testagem em escolares e aconselhamento, os sujeitos têm o direito a explicações em linguagem que eles compreendam sobre os resultados que os testes irão produzir e das recomendações que deles decorram; Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 20 c)Testagem em escolas, clínicas, quando os escores são utilizados para tomar decisões que afetam os testandos, estes ou seus representantes legais têm o direito de conhecer seu escore e sua interpretação. 2 - Sigilo e Divulgação dos Resultados O candidato (empresa), paciente (clínica), orientando (clínica e escola) que submetem aos testes tem o direito a toda e qualquer informação que desejar; O solicitante da testagem, dono da empresa, no caso da seleção ou juiz, no caso pericial (mas, as informações serão estritamente relacionadas ao motivo da solicitação). O sigilo e a segurança dos resultados dos testes devem seguir as normas seguintes: a) Os arquivos devem ser seguros, de modo que ninguém possa ter acesso a um dado sem a autorização do profissional responsável; b) O código de ética do psicólogo diz: É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional (Art. 9º, 2005, p.13). Fonte: http://www.algosobre.com.br/psicologia/os-testes-psicologicos-e-as-suas- praticas.html Fases da Avaliação Psicológica E quanto as fases da avaliação psicológica? Cunha facilita nossas vidas e descreve as etapas do Processo de Avaliação Psicológica ou Psicodiagnóstico - 1º momento: realização da(s) primeira(s) entrevista(s) para levantamento e esclarecimento dos motivos (manifesto e latente) da consulta, as ansiedades, defesas, fantasias e a construção da história do indivíduo e da família em questão. Nesta etapa ocorre a definição das hipóteses iniciais e dos objetivos do exame. (demanda, hipóteses) - 2º momento: reflexão sobre material coletado na etapa anterior e sobre as hipóteses iniciais a fim de planejar e selecionar os instrumentos a serem utilizados na avaliação. Em alguns casos se mostram de suma importância as entrevistas, incluindo os membros mais implicados na patologia do paciente e/ou grupo familiar. (seleção de escopo e de testes) - 3º momento: realização da estratégia diagnóstica planejada. Na avaliação, de um modo geral, não é obrigatório (apesar de bastante indicado) o uso de testes psicológicos. Nessa fase ocorre o levantamento quantitativo e qualitativo dos dados. É relevante salientar que não deve haver um modelo rígido de psicodiagnóstico ou de avaliação psicológica, uma vez que cada caso é único, demonstrando necessidades únicas, sendo estas sanadas com instrumentos próprios para elas. (aplicação de testes e/ou técnicas) - 4º momento: estudo do material coletado. Nesta etapa faz-se a integração dos dados e informações, buscando recorrências e Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 21 convergências dentro do material, encontrar o significado de pontos obscuros, correlacionar os instrumentos entre si e com as histórias obtidas no primeiro momento, formulando inferências por estas relações tendo como ponto de partida as hipóteses iniciais e os objetivos da avaliação. (consolidação das informações) - 5º momento: entrevista de devolução. Nela ocorre a comunicação dos resultados obtidos, as orientações a respeito do caso e o encerramento do processo. Ela pode ocorrer somente uma vez, ou diversas vezes, uma vez que, geralmente, faz-se uma devolutiva de forma separada para o paciente (em primeiro lugar) e outra para os pais e o restante da família. Quando o paciente é um grupo familiar, a devolutiva e as conclusões são transmitidas a todos. (devolução das informações) Podemos simplificar essas cinco etapas em três, de acordo com as entrevistas realizadas: a) Entrevista Inicial: É a primeira entrevista de um processo de psicodiagnóstico. Semidirigida, durante a qual o sujeito fica livre para expor seus problemas. b) Entrevistas Subsequentes: busca a obtenção de mais dados com riqueza de detalhes. c) Entrevista de Devolução ou Devolutiva: No término do psicodiagnóstico, o técnico tem algo a dizer ao entrevistado em relação ao que fundamenta a indicação. Deve-se evitar o uso de jargão técnico (expressões própria da ciência circulante entre os profissionais da área, em outras palavras “gíria profissional”), e iniciar por sintoma ligado diretamente à queixa principal; A entrevista de devolução deve encerrar com a indicação terapêutica. Definição de Teste Psicológico Segundo a Resolução CFP n.º 002/2003: Art. 1º - Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o § 1°do Art. 13 da Lei n° 4.119/62. Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos pela construção dos instrumentos. Tipos de testes Psicológicos Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 22 Quais são as técnicas de investigação psicológica? São todas as técnicas utilizadas pelo psicólogo que não são testes psicológicos. Por testes psicológicos devemos entender tanto os testes psicométricos quanto os projetivos. Para facilitar, podemos listar da seguinte forma: Em uma antiga questão de concurso encontramos a melhor distinção entre as classificações: CESPE – TCU – Psicólogo – 2011 Os testes psicométricos baseiam-se na teoria da medida e, especificamente na psicometria, fazem uso de números para descrever os fenômenos psicológicos, aopasso que os testes impressionistas (projetivos e expressivos), ainda que se utilizem de números, fundamentam-se na descrição linguística. A assertiva está correta e devemos entender a mesma da seguinte forma: A melhor maneira de entender e classificar os testes é a partir da forma como ele produz os próprios resultados. Temos, portanto, três formas gerais de testes psicológicos: os testes psicométricos, os testes projetivos e os testes gráficos. Observe que os testes projetivos e os expressivos são “tipos” de testes impressionistas. Vamos começar! Os testes psicométricos são escalas ou inventários, de resposta previamente determinada e que podem apresentar resultados, mesmo quando apenas uma subescala é a aplicada. As normas gerais utilizadas são quantitativas, o resultado é um número ou medida. Grupos de itens podem ser avaliados separadamente. Os testes psicométricos têm um caráter científico, se baseiam na teoria da medida e, mais especificamente, na psicometria. Utilizam números para descrever os Testes Psicológicos Testes Impressionistas Testes ProjetivosTestes Expressivos Testes Gráficos Testes Psicométricos Métodos e Técnicas Testes Psicológicos Entrevista (todos os tipos): anamnese, devolutiva, inicial, triagem, com a criança, com a mãe, com os pais, com a família, etc. Visita à escola, ao trabalho, etc. Hora do jogo Desenho livre da família, de uma história, etc. Jogo da memória Observação Pesquisa documental, etc. Testes Impressionistas (projetivos ou gráficos) Testes Psicométricos Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 23 fenômenos psicológicos, assim, são considerados objetivos. É o caso, por exemplo, das Escalas Weschler, do IHS, do IFP, dos Inventários Beck, etc. Os testes projetivos, diferentemente dos testes psicométricos, são caracterizados por estímulos ambíguos, ou seja, estímulos que podem eliciar diferentes tipos de respostas em diferentes pessoas. Esse tipo de teste é usado apenas para a avaliação da personalidade. Suas normas de correção são qualitativas, ou seja, são testes menos objetivos. Apesar disso, apresentam fatores ainda quantitativos (quando contamos a frequência de respostas, por exemplo). O resultado se expressa através de uma tipologia. Além disso, o diagnóstico não pode ser dado apenas por uma prancha, mas pela avaliação global dos resultados de todo o teste (pois trabalham com tipologias). É a constância de certas características avaliadas no teste como um todo que dará a relativa certeza de um diagnóstico (ex.: testes de personalidade em geral). Não se confundem com os testes gráficos, pois o avaliado não expressa-se graficamente para a produção da projeção. Esses testes manifestam conteúdos latentes através da conduta manifesta. Seguem, em regra, a fase de aplicação seguida de inquérito. São exemplos de testes projetivos o Rorschach, Zulliger, TAT e CAT-A. Por fim, os testes gráficos, também conhecidos como expressivos, são caracterizados pela participação motora do avaliado na produção de informações para a avaliação. Esses testes adquirem um papel central dentro do psicodiagnóstico porque detectam níveis profundos de integração e estruturação e apoiam-se no fato de que o desenho surge, na evolução, como expressão da necessidade infantil de recriação dos objetos internos e do mundo interno, sentido profundo que conserva na vida primeva (infantil). São exemplos de testes gráficos o HTP, PMK e Palográfico. >>> Escalas Aditivas Várias escalas de medida psicológica classificam-se como aditivas. Escalas aditivas são aquelas que possuem itens correlacionados uns com outros. Segundo Cunha (Psicodiagnóstico V), a maioria das escala de medidas em ciências do comportamento são escalas aditivas, obtidas a partir da soma de vários itens selecionados. A construção de escalas aditivas é normalmente feita a partir de marcos teóricos estabelecidos e de resultados empíricos de pesquisas já realizados ou adaptadas de outros países para o contexto local. Lembro de uma questão da FCC que tratava exatamente do mesmo assunto. FCC - 2012 - MPE-PE - Analista Ministerial - Psicologia Em psicodiagnóstico, na avaliação psicométrica, ocorre que a maioria das escalas de medida em ciências do comportamento são escalas aditivas, isto é, são obtidas a partir da soma de vários itens selecionados como indicadores do constructo teórico em relação ao qual há interesse em a) medir. b) acirrar. c) modificar. d) suprimir. e) desqualificar. Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 24 Gabarito: A O que são os testes impressionistas A diferença fundamental entre estes dois tipos de testes, é que os testes psicométrico se baseiam na teoria da medida, em que usava números (estatística) para descrever os fenômenos psicológicos, já os testes impressionista, podem, mas não se fundamentam nos números ou na teoria da medida. Exemplo de teste psicométrico, como o de Inteligência (QI), assim como testes de atitudes. Já os testes impressionistas ou projetivos, são como desenho de um casa ou figura humana. Os testes psicométrico são maximamente padronizados em suas tarefas e em sua interpretação, em que o aplicador deve chegar a resultados. Já os impressionistas apresentam tarefas não- estruturadas, sendo a decodificação e interpretação dependentes em grande parte do aplicador, pode gerar resultados e interpretação até contrastantes. Por isso os testes psicométrico preferem utilizar técnicas de resposta do tipo escolha forçada, não gerando ambigüidades, já os testes impressionistas requerem livres dos sujeitos, tornando a apuração mais ambígua e sujeita aos vieses de interpretação. Os testes psicométrico aparecem menos riscos do que os testes impressionistas. O psicométrista prima pela objetividade, por tarefas são padronizadas, a correção ou apuração das respostas é mecânica, já o impressionista trabalha com a subjetividade, por tarefas que são pouco ou nada estruturadas, a apuração das respostas deixam margem para interpretações subjetivas. Portanto, o Teste Psicométrico (fotógrafo, medida, padronização, pobreza, produto, objetividade) x Teste Impressionista (artista, descrição, não-padronização, riqueza, processo, subjetividade). PASQUALI, L. Testes Psicológicos: conceitos, história, tipos e usos. Em: PASQUALI, L. Técnicas de Exame Psicológico – TEP: manual. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. Cap. 1 O que são os testes expressivos: Para Mira y López (MIRA, 1987) as técnicas expressivas apresentam uma singularidade bem específica. Elas abrangem todas aquelas técnicas onde as expressões da personalidade poderiam ser registradas através de meios audiovisuais, incluindo além das técnicas grafológicas e miocinéticas, fonográficas, fisiognomônicas, assim como todos os registros feitos com filme e fotografias, além daquelas técnicas que registram reações de natureza fisiológica (cutâneas, respiratórias, circulatórias, metabólicas, eletroencefalográficas). Segundo este autor, estas técnicas permitiriam a exploração da personalidade, mas nelas o sujeito não se projetaria. As pessoas concentram-se em si mesmas; elas se comportam como podem, com Geo rg e W all ac e Gom es - 04 4. 53 1. 36 3- 31 - ge or ge vo nle ite @ gm ail .co m - 24 /0 1/ 20 22 1 3: 13 :4 0 Professor Alyson Barros Aula 03 – PMCE/2022 25 suas reações habituais, que independem de uma vontade consciente. São técnicas que não utilizam a linguagem falada, e onde o sujeito não pode intervir no resultados porque este escapa ao seu controle consciente. Já Anderson e Anderson (1967), em seu livro Técnicas Projetivas do Diagnóstico