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AVALIACAO PSICOLOGICA E PSICODIAGNOSTICO 3

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Professor Alyson Barros 
Aula 03 – PMCE/2022 
 
 
1 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PSICODIAGNÓSTICO. AVALIAÇÃO 
PSICOLÓGICA: OBJETIVO, TÉCNICAS, CONTEXTOS E DOCUMENTOS 
PSICOLÓGICOS. .................................................................................... 2 
CONCEITOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PSICODIAGNÓSTICO ............................. 3 
A CORRENTE MINORITÁRIA: OCAMPO, TRINCA E ARZENO. ....................................... 6 
PROBLEMAS NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E NO PSICODIAGNÓSTICO ....................... 12 
APTIDÃO E CAPACIDADE ................................................................................... 13 
FUNDAMENTOS E ETAPAS DA MEDIDA PSICOLÓGICA. .............................................. 13 
PLANO DE AVALIAÇÃO E BATERIA DE TESTES ......................................................... 14 
SATEPSI ....................................................................................................... 14 
FONTES DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E CRITÉRIOS DE VALIDAÇÃO .......................... 14 
ADMINISTRAÇÃO DOS TESTES NA APLICAÇÃO ...................................................... 17 
FASES DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA ................................................................. 20 
DEFINIÇÃO DE TESTE PSICOLÓGICO .................................................................... 21 
TIPOS DE TESTES PSICOLÓGICOS ....................................................................... 21 
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO 
DOS RESULTADOS. ........................................................................................... 28 
PADRONIZAÇÃO E NORMATIZAÇÃO ..................................................................... 28 
FIDEDIGNIDADE ............................................................................................... 30 
VALIDADE ....................................................................................................... 31 
A OPINIÃO DE PASQUALI SOBRE O CONCEITO DE VALIDADE ................................... 34 
A ABORDAGEM DINÂMICA DA INTELIGÊNCIA ......................................................... 35 
TIPOS DE TESTES ............................................................................................. 38 
DISTORÇÕES E CUIDADOS NA APLICAÇÃO DOS TESTES ........................................ 40 
TESTES DE APTIDÃO COGNITIVA. ........................................................................ 43 
TESTES VÁLIDOS EM 2022 ............................................................................... 43 
TESTES DESFAVORÁVEIS .................................................................................. 44 
ESTUDO DOS TESTES PSICOLÓGICOS ................................................................. 44 
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE OS TESTES PSICOLÓGICOS .................................... 71 
VERBETES EM PSICOMETRIA ............................................................................... 72 
PERGUNTAS DO PROFESSOR .............................................................................. 72 
BREVE HISTÓRIA DOS TESTES PSICOLÓGICOS ...................................................... 76 
DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS. .......................................................... 77 
QUESTÕES DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PSICODIAGNÓSTICO ... 78 
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS ...................................... 145 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Avaliação psicológica e Psicodiagnóstico. 
Avaliação psicológica: Objetivo, técnicas, 
contextos e documentos psicológicos. 
 
 ATENÇÃO: essa aula não tem vídeo. 
 
A avaliação psicológica e o psicodiagnóstico são ações típicas e privativas do 
psicólogo. São processos de levantamento de dados e culminam com diagnósticos. O 
diagnóstico psicológico, por sua vez, é uma função privativa do psicólogo e, como tal, 
se encontra definida na Lei N.º 4.119 de 27/08/62 (alínea "a", do parágrafo 1° do artigo 
13). 
Art. 13 - Ao portador do diploma de psicólogo é conferido o 
direito de ensinar Psicologia nos vários cursos de que trata 
esta lei, observadas as exigências legais específicas, e a 
exercer a profissão de Psicólogo. 
§ 1º- Constitui função do Psicólogo a utilização de métodos 
e técnicas psicológicas com os seguintes objetivos: 
a) diagnóstico psicológico; 
b) orientação e seleção profissional; 
c) orientação psicopedagógica; 
d) solução de problemas de ajustamento 
Fonte: Lei n.º 4.119 de 1962. 
 
Definir avaliação psicológica e psicodiagnóstico 
nem sempre é uma tarefa fácil. Na história da psicologia 
e na prática profissional, muito se tem trabalhado para 
distinguir os dois conceitos e suas pertinências, mesmo 
assim, alguns autores adotam posturas diversas. Em 
função de esta divergência ser significativa, 
conheceremos a corrente majoritária e a perspectiva da 
posição menos preponderante. 
 
Tendo como referência a história do psicodiagnóstico e da avaliação 
psicológica e no bojo da corrente dominante temos que: 
O termo "psicodiagnóstico" é introduzido por Dupré e 
por Herman Rorschach no princípio do século. Dupré utilizava-o 
para qualificar a análise dos sintomas puramente psíquicos de 
uma doença mental visando fazer o diagnóstico (Mucchielli & 
Mucchielli, 1969; Piéron, 1968). Rorscharch utilizou-o para 
qualificar o método de exploração da personalidade baseado 
nas manchas de tinta (Mucchielli & Mucchielli, 1969; Piéron, 
1968). Lafon (1973) explica que o termo adquiriu um sentido 
A psicometria procura 
explicar o sentido que 
têm as respostas dadas 
pelos sujeitos a uma 
série de tarefas, 
tipicamente chamadas 
de itens. 
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limitado aplicando-se somente ao diagnóstico realizado a partir 
da aplicação do teste projectivo de Rorscharch. Um dicionário 
mais recente (Chaplin, 1981) define psicodiagnóstico como o 
estudo da personalidade através da interpretação dos sinais do 
comportamento, marcha, gestos, expressões faciais, voz, etc. 
... 
Uma primeira análise do conceito mostra-nos que ele 
não é unívoco e que tem sido utilizado com duas grandes 
interpretações: como sinônimo de avaliação psicológica 
produzida pela utilização de metodologias projectivas, em 
particular o teste de Rorschach, e outra, mais ampla, como 
sinônimo de diagnóstico psicológico (Rapaport et ai., 1979). 
Fonte: Ribeiro e Leal, 1997. 
 
 Além disso: 
A avaliação psicológica é entendida como a busca 
sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento 
psicológico em situações específicas, que possa ser útil para 
orientação das ações e decisões futuras. Ela é referente a um 
processo de busca de dados, agrupando diferentes informações 
com três objetivos principais: conhecer o sujeito, identificar o 
problema e programar uma intervenção (PRIMI, 2005). 
O Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita 
com propósitos clínicos, um processo que visa identificar forças 
e fraquezas no funcionamento psicológico, focando se há ou 
não a presença de uma psicopatologia no sujeito (CUNHA, 2000). 
É uma atividade que vem se desenvolvendo de forma paralela à 
psicologia, utilizando praticas nas diversas teorias que têm 
como intuito a compreensão do ser humano. Ocampo (1999) 
considera o psicodiagnóstico como uma situação bi­pessoal 
(psicólogo­paciente e/ou grupo familiar), de tempo limitado, e 
objetiva uma descrição e compreensão, a mais profunda e 
completa possível, da personalidade total do paciente ou do 
grupo familiar, enfatizando os aspectos adaptativos e 
patológicos. 
Fonte: Carlos, Gonçalves e Fonseca (s.d.). 
 
 Toda avaliação psicológica/psicodiagnóstico avalia um construtoPsicológico, outro manual clássico sobre 
testes de personalidade, no capítulo sobre as técnicas expressivas, só 
inclui os estudos da grafologia, dos movimentos corporais e expressões 
fisionômicas. Testes como o PMK, o HTP, o MAPS, o teste do Mosaico, e 
as técnicas que compreendem narrativas e acabamentos serão todos 
agrupados sob a classificação Outros Métodos Projetivos. 
Anastasi (1967) e Anzieu (1978) distinguem os métodos 
expressivos por sua qualidade de catarse. Anzieu (1978) dá um lugar de 
destaque às técnicas expressivas, quando atribui ao desenho uma das 
origens dos métodos projetivos. Porém, também não dedica qualquer 
capítulo especial para eles. 
Com Anastasi (1967) as técnicas expressivas acabam sendo 
absorvidas como uma das categorias dos testes projetivos. Ela cita 
entre os principais tipos desta categoria expressiva, as técnicas do 
desenho e de pintura, as atividades de brinquedo, e o psicodrama. 
Estes métodos serviriam como recursos diagnósticos e terapêuticos. 
Através da oportunidade de auto-expressão oferecidas por eles, o 
sujeito não apenas revelaria suas dificuldades, como também 
conseguiria se libertar delas. 
[...] 
Anzieu (1978) tentou esclarecer a diferença entre expressão 
e projeção. Em relação ao desenho, ao considerar seu uso enquanto 
puramente terapêutico ou catártico, lembra que com este objetivo, o 
desenho não se configura como um teste. Isto porque um teste vai 
sempre supor uma situação padronizada, acompanhada por uma 
intenção de avaliação. Como técnicas expressivas que podem 
expressar a personalidade, o desenho livre, o relato livre e o jogo 
dramático improvisado, bastante utilizados em procedimentos 
psicoterapêuticos. Para melhor esclarecer seu ponto de vista, ele acaba 
recorrendo a uma distinção feita anteriormente por Bellak e Symonds, 
que achamos interessante reproduzir aqui. Para estes autores 
existiriam três tipos de testes: 
1] Técnicas expressivas - onde o sujeito fica inteiramente 
livre, não apenas em relação às instruções como também em relação 
ao material proposto. Porém, ao adotar esta posição, algumas 
técnicas expressivas ficam sem localização, já que para algumas 
técnicas expressivas existem regras objetivas. Em relação aos desenhos 
do tipo HTP, Desenho do Animal, Desenho da Escola, certos critérios 
são padronizados: as instruções são as mesmas, a folha ofício é padrão, 
assim como o lápis número dois, configurando um mínimo de 
objetividade no material. É preciso lembrar 
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que adaptação, expressão e projeção estão sempre presentes quando 
as técnicas expressivas se referem aos desenhos. Em termos do 
comportamento adaptativo, vai ser preciso considerar se frente à 
solicitação da tarefa o sujeito reagiu de forma adequada, além de 
verificar a adequação aos padrões de idade, sexo, grupo cultural, etc. 
Em relação ao comportamento puramente expressivo, é preciso 
analisar o estilo particular que se prende à produção do sujeito. 
Finalmente, em termos projetivos, vai ser necessário verificar os 
conteúdos simbólicos atribuídos aos desenhos. Estas abordagens são 
complementares, e precisam ser analisadas com cuidado. 
2] Testes Projetivos - onde as respostas são livres, porém o material é 
definido e padronizado. A definição aqui não se aplica ao conteúdo, e 
sim ao material que é utilizado. O conteúdo deve ser vago, ambíguo e 
pouco estruturado. Quanto mais indefinido for o conteúdo de uma 
imagem ou de uma mancha, mais certeza pode-se ter quanto à 
qualidade projetiva do material obtido. Para tornar mais claro esta 
definição relacionada a uma indefinição, podemos pensar no 
Rorschach, onde o material utilizado é bem definido: são pranchas com 
as mesmas manchas, põem onde as próprias manchas são bastante 
indefinidas. Outro exemplo pode ser visto no Teste de Apercepção 
Tridimensional de Doris Twitchell Allen (apud (BELL, 1978), uma espécie 
de Rorschach em terceira dimensão, e que se constitui de formas 
geométricas vagas e pouco estruturadas, com as quais o sujeito deve 
construir uma situação e uma estória. Anzieu (1978) vai subdividir os 
testes projetivos em temáticos e estruturais. Entretanto, vale a pena 
lembrar que os desenhos também poderiam ser posicionados dentro 
desta categoria, já que oferecem uma excelente oportunidade para a 
projeção de sentimentos sobre os quais o sujeito não tem um 
conhecimento direto, e “não quer ou não pode revelar, isto é, aspectos 
mais profundos e inconscientes; isso porque, sendo um meio menos 
usual de comunicação do que a linguagem, tem um conteúdo 
simbólico menos reconhecido” (VAN KOLCK, 1981, p.2). 
3] Testes Psicométricos - onde só existe uma resposta correta, e onde o 
material requer uma precisão rigorosa. 
Finalizando, as técnicas expressivas oferecem inúmeras 
variações. Enquanto técnicas gráficas, os desenhos podem ser 
organizados de acordo com a maior ou menor liberdade dos temas 
propostos. Baseando-nos nesta exposição que fizemos, vamos sugerir 
uma fusão dos princípios de organização de alguns autores. Sugerimos 
o agrupamento destas técnicas gráficas em quatro categorias, 
obedecendo ao princípio de liberdade que se prendem aos temas e 
tarefas. 
1] Tarefas altamente estruturadas, e que vão ser avaliadas 
de acordo com o grau de adaptação maior ou menor em relação ao 
modelo proposto. Referem-se aos testes em que se propõe que o 
sujeito procure reproduzir algumas figuras. Nesta categoria estariam 
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incluídos os Testes de Bender (CLAWSON, 1989), as Figuras Complexas 
de Rey (1942/1999), o próprio PMK de Mira y Lopéz (1962/1987) ou o 
teste Palográfico de Minicucci (1991), ou o teste de Vetter (GAYRAL, 
1977) construído em 1939, e que consiste na cópia de figuras 
geométricas elementares (quadrados, triângulos, linhas ordenadas em 
forma de escada, ângulos retos, etc.) 
2] Tarefas com estruturação intermediária, onde é pedido 
que o sujeito complemente alguns sinais iniciais (que podem ser 
pontos, linhas ou curvas). Nessa categoria inclui-se o teste de Wartegg, 
ou mesmo a técnica do Rabisco de Winnicott (1984). Tendo em vista a 
preocupação de Winnicott (1984) que não gostaria de ver sua técnica 
transformada em um método projetivo estruturado e com regras bem 
estabelecidas, é importante lembrar o quanto ele enfatizava a 
necessidade de flexibilidade. Nesta técnica, a liberdade de escolha está 
sempre em primeiro lugar, sendo a criança livre para escolher 
conversar, cantar, brincar ou desenhar (MAZZOLINI, 2007). Gayral 
(1977) fala de um outro técnica intermediária, construída por Horn e 
Hellersberg, e que apresenta 12 quadros com uma estimulação 
pictórica rica, exigindo que criação de desenhos complexos. 
3] O terceiro grupo envolve o desenho de temas 
determinados. E aqui é possível localizar as inúmeras técnicas gráficas, 
como o Teste da Figura Humana (MACHOVER, l974), o Teste da Árvore 
(KOCH, 1949/1962); o Teste HTP (BUCK, 2003) que pede o desenho de 
uma Casa-Árvore-Pessoa, o Desenho da Família de Corman (1969), o 
Desenho do Interior do Corpo, de Desenho do Interior do Corpo (TAIT & 
ASCHER, 1955), o Desenho do Animal de Levy & Levy (1969), o teste da 
Mandala de Dias (1996), o Desenho do Professor de Klepsch (1984), o 
teste de Fay (GAYRAL, 1977), onde é pedido o desenho de uma mulher 
passeando na rua, num dia de chuva. São inúmeras as derivações 
destas técnicas gráficas. 
4] Por último, algumas técnicas se diferenciam porque 
propõe ao sujeito um tema indeterminado, tal como os Desenhos 
Livres, ou o Finger-Paint. Aqui se localizam melhor o Teste das 
Garatujas na versão de Meurisse (GAYRAL, 1977), ou tal como foi 
idealizadopor Corman (1971). “Estes desenhos livres e atemáticos 
oferecem uma ampla margem de liberdade para a criação livre, 
utilizando como estímulo elementos que têm mais de um significado”. 
(GAYRAL, 1977: 72-73). Sem a intermediação de qualquer indicação, 
esta produção espontânea pode expressar vivencias e conteúdos 
emocionais bastante reveladoras. 
 
 
Fonte: Conceito de Expressão e Testes Expressivos. Elza Rocha Pinto. Disponível em: 
http://psyerp.blogspot.com.br/2013/07/o-conceito-de-expressao.html 
 
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Instrumentos de avaliação: critérios de seleção, avaliação e interpretação dos resultados. 
 
Existem “n” tipos de instrumentos de avaliação que podemos utilizar para 
mensurar nossas hipóteses de psicólogos. Para Cronbach (apud PASQUALI, 2001), um 
teste é um procedimento sistemático para observar o comportamento e 
descrevê-lo com a ajuda de escalas numéricas ou categorias fixas. Um teste 
psicológico é fundamentalmente uma mensuração objetiva e padronizada de uma 
amostra de comportamento. Uma verificação ou projeção futura dos potenciais do 
sujeito. A finalidade de um teste consiste em medir as diferenças existentes, quanto a 
determinada característica, entre diversos sujeitos, ou então o comportamento do 
mesmo indivíduo em diferentes ocasiões – diferença inter e intra – individual, 
respectivamente. 
Sabemos que na escolha dos testes, devemos atentar para alguns pontos 
importantes que listo, didaticamente, a seguir: 
1- Estar contemplado na lista do Satespsi 
a. Ser Fidedigno 
b. Ser válido 
2- O teste deve ser capaz de mensurar o que o examinador se 
propõe a examinar 
3- A aplicação deve ser realizada em um ambiente e que não 
interfira na validade e fidedignidade do teste. 
4- O examinador deve ser capaz de interpretar seus dados 
satisfatoriamente e de devolver essas informações de forma 
adequada. 
Vamos fazer um estudo um pouco mais aprofundado desses conceitos. Mas, 
antes, devemos diferenciar os conceitos de padronização, normatização e amostra de 
padronização. 
 
Padronização e Normatização 
 
Vamos começar com um quadro com definições simplificadas sobre os 
termos. 
 
Conceito Sinônimos Definição 
Validade - Capacidade do teste medir realmente o que 
pretende medir 
Fidedignidade Confiabilidade, 
precisão e 
reprodutibilidade 
capacidade dos resultados serem 
reproduzidos dados às mesmas condições 
Padronização5 - Uniformidade na aplicação dos testes 
 
5 Em resumo: é a aplicação padronizada (aplicação do teste psicológico). 
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Normatização6 - Escores utilizados para a correção dos 
resultados 
Amostra de 
Padronização 
- Identifica as amostras de estudo para validar 
os testes. Quanto maior o “erro de 
amostragem” menos útil é o teste. Por isso, a 
amostra de padronização deve ser ampla e 
representativa da população considerada, 
tanto no aspecto quantitativo como 
qualitativo. 
Preditor - Capacidade de oferecer resultados 
prospectivos capazes de servir como 
prognóstico para desempenho no cargo 
Não confunda preditor com precisão! 
 
 A grande maioria dos autores entende que os conceitos de padronização e 
normatização são diferentes, mas relacionados. Autores como Cronbach (1996) , 
Alchiere e Cruz (2003) e Pasquali (2003, 2010) diferenciam Padronização e 
Normatização da seguinte forma: 
Padronização: é a uniformidade na aplicação dos testes (material, 
ambiente, aplicador, instruções de aplicação, correção, etc.) e o 
processo de estabelecer procedimentos padronizados e valores 
normativos para a comparação e a avaliação do desempenho dos 
indivíduos ou grupos. 
Normatização: é a uniformidade na interpretação dos escores dos 
testes segundo tabelas, percentis, escore z, etc. As normas fornecem 
valores padrão por meio da equivalência dos escores brutos obtidos no 
teste, com alguma forma de escore derivado. 
 
 Cuidado com a definição de Anne Anastasi (1977). A autora entende que 
“padronização” contém o conceito de “normatização”. Para a autora a 
padronização é alcançada quando existe a uniformidade dos procedimentos no uso 
de um teste, desde os cuidados a serem tomados na aplicação do teste, ou seja 
uniformidade das condições de testagem até os parâmetros ou critérios para a 
interpretação dos resultados dos sujeitos submetidos à testagem. 
 Urbina (2007), na esteira de Anastasi, entende que toda “padronização” 
contém o conceito de “normatização”. A padronização é a uniformidade dos 
procedimentos, desde a aplicação até a correção e interpretação dos resultados, 
englobando o local em que o teste é administrado, circunstancias de administração, 
examinador, ou seja tudo que pode afetar os resultados, objetivando tornar tão 
uniforme quanto possível todas as variáveis que estão sob controle do examinador. 
Urbina não fala de normatização, mas coloca a sua definição dentro do conceito de 
padronização, ao dizer que a padronização funciona a partir do uso de padrões para 
a avaliação dos resultados. Os padrões são normas derivadas de um grupo de 
 
6 Em resumo: é a correção padronizada. 
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indivíduos representativo de uma população, denominados amostra normativa ou 
amostra de padronização. 
 Portando, para Anastasi e Urbina não há uma diferença dos conceitos 
padronização e normatização. Mas, vamos deixar um ponto muito claro. Caso 
peçam as autoras, utilize os dois conceitos como sinônimos, senão, siga 
diferenciando os dois tópicos. 
 A padronização envolve: 
a) Material de testagem 
b) Qualidade do teste (ele tem de ser válido e preciso) 
c) Pertinência do teste à demanda 
d) Adequação do teste ao sujeito avaliado (nível intelectual, 
escolaridade, etc.) 
e) Apresentação e condições do material 
f) Ambiente de testagem 
g) Condições Psicológicas do examinador e do avaliado 
h) Rapport 
i) Tempo e duração de aplicação 
j) Habilidade do aplicador 
k) Respeito à lei de aplicação do teste psicológico 
l) Sigilo e divulgação dos resultados 
A normatização envolve: 
a) Padrões para interpretar um resultado 
b) Normas gerais, estatísticas descritivas e escore padrão 
c) Normas de desenvolvimento e normas intragrupo 
a. As normas de desenvolvimento tem relação com as faixas 
etárias e a idade mental. Pode incluir nível de escolaridade 
b. As normas intragrupo são aplicadas para a identificação da 
posição do sujeito dentro do seu grupo (exemplo: nível de 
inteligência de um aluno dentro de sua sala de aula). 
 
Fidedignidade 
 
O termo Fidedignidade (sinônimo de confiabilidade, exatidão e precisão) está 
relacionado com a capacidade dos resultados serem reproduzidos dados às mesmas 
condições (princípio da reprodutibilidade). Aqui temos de entender que a precisão 
das medidas depende, em primeiro lugar, da exatidão dos instrumentos. Quanto mais 
refinado ele for melhor será o resultado da medida. Como os resultados das repetidas 
aplicações do teste foram consistentes, pode-se afirmar que o teste apresenta boa 
fidedignidade. Fidedignidade ou confiabilidade refere à capacidade dos resultados 
serem reproduzidos dadas as mesmas condições, ou seja: na mesma amostra o 
mesmo teste apresenta o mesmo resultado. 
 A medição é formada por três elementos: 
a) A medida verdadeira 
b) O erro amostral (relacionado com o tamanho da amostra) 
c) O erro não amostral ou sistemático (relacionado com as respostas em 
branco do entrevistado) 
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A medição da confiabilidade pode ser feita a partir dos seguintes critérios: 
a) Medida de estabilidade (confiabilidade por teste-reteste) – 
estabilidade temporal 
b) Método de formas alternativas ou paralelas 
c) Método de metades Partidas (Split-half) 
d) Coeficiente Alfa de Cronbach e Coeficiente KR-20 
 
 
Validade 
 
A Validade de um teste significa a capacidade que esse teste tem em medir 
aquilo que ele se propõe, ou seja, um determinado constructo teórico. Em outras 
palavras, o seu resultado deve se relacionar significativamente com a expressão do 
comportamento que quer ser mensurado. Existem várias classificações de validade 
na literatura: 
Classificação I 
 Validade Interna: condições de aplicação do instrumento 
 Validade Externa: condições de generalização (representatividade da 
amostra e a correspondência entre os respondentes e a unidade de análise). 
Classificação II7 
a) Validade Aparente: enfoca a forma do instrumento e o vocabulário 
utilizado. É a menos satisfatória das validades, pois avalia somente se 
há consistência teórica no instrumento utilizado (relação entre teoria 
adotada e instrumento). Pode ser avaliada por um conjunto de juízes, 
é uma avaliação subjetiva. (relação teoria-teste) 
b) Validade de Conteúdo (evidências relacionadas ao conteúdo): verifica 
se o instrumento é capaz de representar o que se deseja medir. Um 
instrumento de medição deve conter todos os itens de domínio do 
conteúdo das variáveis que se pretende medir. A área do conteúdo 
deve ser sistematicamente analisada a fim de analisar que todos os 
aspectos fundamentais sejam expressos (em proporções corretas). 
Esse conteúdo deve ser descrito antes da elaboração do instrumento. 
Pode ser entendido como Validade de Traço (busca da coerência 
interna de cada medida e a consistência sob os diferentes enunciados). 
(relação itens-escopo pretendido) 
c) Validade de Constructo: elo entre o nível conceitual e o operacional. É 
dado pela medida em que a definição operacional (constructo) de um 
conceito reflete de fato seu verdadeiro significado. Aqui existe um 
marco teórico que deve estar consistente com outros instrumentos da 
área. Pode ser realizada pela correlação entre testes. (comparação 
com outros testes) 
d) Validade de Critério: é o delineamento das evidências relacionadas a 
um critério. Ocorre a comparação com algum critério externo. Este 
critério é um padrão com o qual se julga a validade de um instrumento. 
 
7 Compilação do Professor Alyson Barros que recomendo que use para concurso. 
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Se o critério se fica no presente temos a Validade Convergente 
(correlação ao mesmo tempo). Se o critério se fixa no futuro, temos a 
Validade Preditiva (validade para predizer no futuro os desempenhos 
individuais). Essa validade preditiva é estabelecida através de 
correlações dos resultados do teste com subsequente medida do 
critério. Dentro da validade de critério ainda existe a Validade 
Discriminante, que refere-se a capacidade do instrumento não fornecer 
dados estranhos ao que se propõe medir. A Validade Empírica (ou 
Nomológica) é a comparação entre os resultados de um instrumento 
com um critério exterior. Quando o instrumento consegue distinguir 
indivíduos sabidamente diferentes, estamos diante da Validade 
Simultânea. 
e) Validade Total: é obtida pela soma das validade de conteúdo, de 
critério e de constructo. Quanto maior esse desempenho, mais 
estamos medindo àquilo proposto. 
Classificação III8 
1) Validade de construto (construct validity): o teste mede um atributo 
ou qualidade que não é “operacionalmente definido”; (Cronbach & 
Meehl, 1955). 
2) Validade de conteúdo (content validity): o teste constitui uma 
amostra representativa de um universo de conteúdo (Cronbach & 
Meehl, 1955; Haynes, Richard, & Kubany, 1995), além de ser relevante 
(Messick, 1989). 
3) Validade de critério (criterion-oriented validity): o teste prediz um 
critério externo (Cronbach & Meehl, 1955). 
4) Validade preditiva (predictive validity): variedade da validade de 
critério, em que este é medido tempora- riamente depois de obtidos os 
dados do teste (Cronbach & Meehl, 1955). 
5) Validade concorrente (concorrent validity): variedade da validade de 
critério, em que este é medido simultaneamen- te à coleta dos dados 
do teste (Cronbach & Meehl, 1955). 
6) Validade aparente (face validity): consiste em se ter “peritos” revendo 
os conteúdos de um teste para ver se eles são apropriados “em sua 
cara” (Mosier, 1947, 1951). 
7) Validade generalizável (validity generalization): a informação dos 
escores do teste deve ser generalizável sobre populações e tempo 
(Mosier, 1947, 1951; Messick, 1989). 
8) Validade discriminante (discriminant validity): um teste tem validade 
discriminante se mostrar correlação nula com um teste que mede um 
 
8 ATENÇÃO: Essa terceira nos é apresentada por Pasquali, em seu artigo Validade 
dos “Testes Psicológicos: Será Possível Reencontrar o Caminho?”. Psicologia: 
Teoria e Pesquisa. 2007, Vol. 23 n. especial, pp. 099-107. Essa classificação é gigante, 
recomendo que concentre-se na classificação anterior. Porém, essa orientação não 
descartará a leitura atenta! 
 
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traço independente de persona- lidade (Campbell & Fiske, 1959). 
9) Validade convergente (convergent validity): um teste 
tem validade convergente se mostrar correlação alta 
com um teste que mede um traço de personalidade 
teoricamente rela- cionado ao que o teste mede 
(Campbell & Fiske, 1959); 
10) Validade incremental (incremental validity): a questão de se uma 
medida particular aporta poder explicativo sobre e além de outra 
media para predizer um critério relevante (Bryant, 2000). 
11) Validade fatorial (factorial validity): um tipo de validade de 
construto em que testes são submetidos à análise fatorial para verificar 
se possuem variância comum (caso em que se diz que estão cobrindo o 
mesmo construto) (Guilford, 1946). 
12) Validade lógica (logical validity): um teste julgado válido por peritos 
(Cronbach, 1949). 
13) Validade empírica (empirical validity): Cronbach (1949). 
14) Validade conseqüencial (consequential validity): os aspectos sociais 
dos escores dos testes devem ser levados em conta (Messick, 1989). 
15) Validade intrínseca (Intrinsic validity): Gulliksen (1950). 
16) Validade substantiva (Substantive validity): validade baseada em 
bases racionais ou teóricas (Messick, 1989). 
17) Validade estrutural (structural validity): as respostas devem ser 
internamente consistentes sobre diferentes partes do teste (Messick, 
1989). 
18) Validade externa (external validity): os escores do teste devem se 
correlacionar com outras medidas ou variáveis de fundo (Messick, 
1989) ou a medida pode ser generaliza- da através de várias situações 
(Emory, 1985; Lönnqvist & Hannula, s/d ). 
19) Validade interna (internal validity): são as validades de critério, de 
conteúdo e de construto (Emory, 1985; Lönn- qvist & Hannula, s/d ). 
20) Validade de hipótese (hypothesis validity): uma medi- da tem 
validade de hipótese se, em relação a outras variáveis, ela “se 
comporta” como dela se espera (Weber, 1990). 
21) Validade indireta (indirect validity): o mesmo que validade de 
hipótese (Janis, 1965). 
22) Validade posditiva (posdictive validity): o oposto de validade 
preditiva (Haynes & cols., 1995). 
23) Validade curricular (curricular validity): constitui uma extensão da 
validade de conteúdo e consiste em verificar o aumento da 
aprendizagem (se se descobre que há aumento de aprendizagemem 
dois testes com validade de conteúdo, então se verifica validade 
curricular). 
24) Validade diferencial (differential validity): validade de uma bateria 
de testes avaliada pela capacidade de predizer diferenças no 
desempenho em dois ou mais critérios. 
25) Validade cruzada (cross validity): confirmar a vali- dade dos 
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resultados a partir de um novo exame com estudo empírico feito com 
uma segunda amostra independente. 
26) Validade de grupos mistos (mixed-group validity): duas amostras 
com formatos diferentes no traço ou diferen- 
tes probabilidades em expressar dado comportamento são 
comparadas. 
27) Validade múltipla (multiple validity): um teste tem validade múltipla 
quando estiver atrelado a uma amostra vasta de critérios. 
28) Validade ecológica (ecologial validity): o quanto um instrumento 
psicológico mede fatores espaciais, temporais e situacionais do campo 
de aplicação. 
29) Validade sintética (synthetic validity): validade de teste complexo ou 
de uma bateria de testes baseada no fato de que vários fatores foram 
representados num único escore composto. 
30) Validade condicional (conditional validity): a validade do teste 
depende do uso que dele se faz. 
31) Validade incondicional (unconditional validity): a validade do teste 
depende do construto sendo medido e não do uso que dele se faz. 
32) ? 
Como disse o próprio Pasquali nessa classificação “Você está convidado a 
acrescentar outros tipos de valida- de, se quiser utilizar sua criatividade ou sobrar 
espaço! Quer dizer: parece que perdemos o rumo! Isso, porque se reduziu a validade 
de um instrumento de medida a um julgamento sobre as condições de obtenção de 
uma dada medida (o escore no teste), a utilidade e os usos que se fazem ou se podem 
fazer da mesma. Ela já não é mais um parâmetro objetivo de instrumento. Assim, 
validade significa tudo o que diz respeito aos testes psicológicos e, 
conseqüentemente, não explica mais nada”. 
 
 
 
 
A opinião de Pasquali sobre o conceito de Validade 
 
 Para Pasquali, no livro Psicometria, o entendimento da Validade de testes 
psicológicos ainda não é algo passível de consenso. No entanto ele apresenta, no seu 
ponto de vista, a divisão da validade da seguinte forma9: 
 
I. VALIDADE DE CONSTRUCTO 
Sinônimos: conceito, intrínseca, fatorial e aparente. 
Conceito: mensuração de um atributo ou qualidade, o qual não tenha sido 
definido operacionalmente (Cronbach e Meheel). 
Mensuração: 
 
9 Dica do Professor: Recomendo que preste bastante atenção às técnicas estatísticas para cada tipo 
de validade! 
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1. Análise de representação comportamental do construto (avalia 
critérios internos ao teste) 
Análise da Consistência Interna 
 Correlação interna dos itens 
Análise Fatorial 
 Quantidade de itens mínimos para produzir resultados 
2. Análise por hipótese (avalia critérios externos ao teste) 
 Validação convergente-discriminante 
 Correlação com outros testes 
3. Curva de informação de TRI 
4. Falsete estatístico do erro da TCT 
Erro de estimação 
 
II. VALIDADE DE CRITÉRIO 
Conceito: Eficácia em predizer um desempenho específico de um sujeito. 
Tipos: 
 Validade preditiva 
Validação concorrente – critério de validação é coletado após a 
aplicação do teste 
 Validade concorrente 
Validação concorrente – critério de validação é coletado 
simultaneamente. 
 
III. VALIDADE DE CONTEÚDO 
Conceito: Capacidade em descrever comportamentos específicos. 
Método: 
(1) definição do conteúdo 
(2) explicitação dos processos psicológicos (os objetivos) a serem 
avaliados 
(3) determinação da proporção relativa de representação no tópico de 
cada tópico do conteúdo. 
Mensuração: 
 Mensuração é praticamente garantida pela técnica de construção do 
teste: 
1. Definição do domínio cognitivo 
2. Definição do universo do conteúdo 
3. Definição da representatividade de conteúdo 
4. Elaboração da tabela de especificação 
5. Construção do teste 
6. Análise teórica dos itens 
7. Análise empírica dos itens 
 
A abordagem dinâmica da inteligência 
 Ao contrário da visão tradicional da inteligência, a da psicologia diferencial 
(aquela baseada no positivismo), existe uma abordagem relevante para concursos que é 
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a abordagem dinâmica. Sua base é qualitativa e seu foco é a personalidade. A 
inteligência seria uma decorrência dessa visão compreensiva. 
 Vejamos uma breve introdução antes de citarmos a diferença dada por Bock: 
A abordagem da Psicologia Diferencial 
A Psicologia diferencial, baseando-se na tradição positivista, acredita que a 
tarefa da ciência é estudar aquilo que é observável (positivo) e mensurável. 
Portanto, a inteligência, para ser estudada, deve-se tomar observável. Esta 
capacidade humana foi, então, decomposta em inúmeros aspectos e manifestações. 
Nós não observamos diretamente a inteligência, mas podemos medi-la através dos 
comportamentos humanos, que são expressões da capacidade cognitiva. 
Assim, "vemos" e medimos a inteligência das pessoas através de sua 
capacidade de verbalizar idéias, compreender instruções, perceber a organização 
espacial de um desenho, resolver problemas, adaptar-se a situações novas, 
comportar-se criativamente frente a uma situação. 
A inteligência, nesta abordagem, seria um composto de habilidades e poderia 
ser medida por meio dos conhecidos testes psicológicos de inteligência. 
Os Testes de Inteligência 
Em 1904, na França, Alfred Binet (1857-1911) criou os primeiros testes de 
inteligência, que tinham como objetivo verificar os progressos de crianças 
deficientes do ponto de vista intelectual. Programas especiais eram realizados para 
o progresso dessas crianças, e os testes tornaram-se necessários para que se 
pudesse avaliar a eficiência desses programas, isto é, o progresso obtido. 
Binet partiu daquilo que as crianças poderiam realizar em cada idade. Vários 
itens ou problemas eram colocados para as crianças, e, se a maioria delas, numa 
certa idade, conseguisse realizá-los e a maioria das crianças de uma faixa de idade 
inferior não conseguisse, esses itens eram considerados como discriminatórios, isto 
é, estava caracterizada a realização normal de crianças daquela idade. 
Ao se examinar uma criança, tornava-se possível avaliar se seu 
desenvolvimento intelectual acompanhava ou não o das crianças de sua idade. 
Os resultados de quase todos os testes de inteligência são apresentados pelo 
que se denominou Quociente Intelectual (Q.I.). Este quociente é obtido relacionando 
a idade da criança com o seu desempenho no teste, ou seja, verifica-se se ela está no 
nível de desenvolvimento intelectual considerado normal para sua idade. 
Sabemos que uma das curiosidades mais comuns entre os leigos é saber se o 
quociente intelectual modifica-se ou não no decorrer de nossas vidas. Moreira Leite 
responde a esta curiosidade afirmando que 
"nada existe, teoricamente, que impeça a modificação do Q. I. para mais 
ou para menos. Para entender esse processo, podemos pensar no que 
ocorre com o desenvolvimento do corpo: uma criança pode nascer com 
muita saúde e ter possibilidades de bom desenvolvimento físico; no 
entanto, se for subalimentada durante vários anos, é provável que 
apresente um desenvolvimento físico pior do que uma criança que 
nasceu mais fraca, mas teve melhores condições de alimentação e 
higiene. Está claro que, nos casos extremos, essas diferenças de 
ambiente não chegam a eliminar asdiferenças de constituição. Por 
exemplo, se uma criança nasce com graves defeitos físicos, pode 
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continuar deficiente, apesar de condições muito favoráveis para seu 
desenvolvimento. Não existe razão para que o mesmo não ocorra com o 
desenvolvimento da inteligência. (...) Concluindo, pode-se dizer que o 
Q.I. tende a ser estável quando as condições de desenvolvimento da 
criança também o são: se tais condições se modificarem para melhor ou 
pior, o mesmo acontecerá com o Q.I.". 
Problemas dos Testes de Inteligência 
Com a utilização dos testes de inteligência, alguns questionamentos foram 
surgindo: 
a. O termo inteligência era compreendido de diferentes maneiras 
pelos psicólogos construtores dos testes e os testes refletiam 
essas diferenças. E, apesar de diferentes testes serem considerados 
como avaliadores da inteligência, o que se viu na prática é que 
estavam medindo fatores parecidos ou completamente diferentes. 
Alguns testes avaliavam, fundamentalmente, o aspecto ou fator 
verbal, enquanto outros, o fator percepção espacial. Assim, um 
mesmo indivíduo poderia ter um alto quociente intelectual aqui e um 
baixo ali. 
b. A utilização freqüente dos testes levantou um outro 
questionamento - a rotulação ou classificação das crianças. 
Avaliadas pelos testes de inteligência e classificadas 
como deficientes, normais ou superdotadas, as crianças eram 
fechadas dentro destas classificações, os pais e professores passavam 
a agir em função das expectativas que as classificações geravam, e a 
criança era induzida a corresponder às expectativas, comportando-se 
de acordo com o novo papel imposto. 
c. Os testes sofreram também sérios questionamentos pela 
tendenciosidade que apresentavam, pois eram construídos em 
função de fatores valorizados pela sociedade, ou seja, fatores que 
os grupos dominantes apresentavam e que eram considerados 
como desejáveis. Falar bem, resolver problemas com facilidade, 
apresentar facilidade para aprender. 
A abordagem dinâmica 
A abordagem clínica da personalidade, que questionou fundamentalmente a 
decomposição da totalidade humana em diversos aspectos ou fatores, introduziu, 
na Psicologia, uma nova forma de interpretar os dados obtidos por meio dos testes 
psicológicos. 
"Os dados obtidos nos testes deixaram de ser considerados como 
medidas da inteligência. Passaram a ser vistos como medidas apenas 
de eficiência do sujeito e as alterações dessa eficiência encaradas 
como sintomas de perturbações globais e não como indicadores de 
potencial intelectual deficiente". M. Ancona-Lopez 
Assim, nesta abordagem, o termo inteligência é questionado, porque supõe 
uma existência distinta do organismo na sua totalidade. A inteligência existiria como 
algo, ou algum fator no indivíduo, que poderia ser medido e avaliado. Nesta 
abordagem dinâmica, a inteligência passa a ser um adjetivo - inteligente - que 
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qualifica a produção cognitiva e intelectual do homem. Por isso, nesta abordagem, 
os dados obtidos nos testes não são medidas da inteligência, mas medidas da 
eficiência intelectual do indivíduo. 
Cabe ressaltar ainda que os níveis baixos nos testes não implicam pouca 
inteligência, pois nesta abordagem o indivíduo é visto na sua globalidade. A criança 
que apresenta dificuldades de verbalizar, de resolver problemas, ou de aprender o 
que lhe é ensinado deve ser compreendida, não como uma criança deficiente 
intelectual ou pouco inteligente, mas como uma criança que, provavelmente, vive, 
naquele momento, dificuldades psicológicas, conflitos relacionados ao seu 
desenvolvimento, sendo um de seus sintomas um rebaixamento da produção 
intelectual. Esta criança deve ser recuperada em todas as suas capacidades, na sua 
globalidade. 
Os testes passam a ser instrumentos auxiliares na identificação de 
dificuldades, as quais são encaradas como sintomas de conflitos; tornam-se 
instrumentos para iniciar um trabalho de recuperação, e não instrumentos para 
finalizar um trabalho de classificação. Além disso, nesta abordagem, os testes 
tornam-se muitas vezes dispensáveis. 
O estudo do comportamento intelectual ou cognitivo do indivíduo, ou outro 
qualquer, é feito em função de sua personalidade e de seu contexto social. O 
indivíduo faz parte de um meio, no qual age, manipula, transforma, desenvolvendo 
concomitantemente suas estruturas psíquicas. 
A inteligência deixa de ser estudada como uma capacidade isolada, para ser 
pensada como capacidade cognitiva e intelectual que integra a globalidade 
humana. Assim, quando é enfocada uma produção intelectual do homem, esta é 
analisada nos seus componentes cognitivos, afetivos e sociais. 
A inteligência nesta abordagem não tem lugar de destaque. A noção de 
unidade do organismo e totalidade de reações enfatizou a impossibilidade de se 
decompor a personalidade em funções isoladas. 
A inteligência, compreendida como capacidade cognitiva ou intelectual, não 
pode ser estudada, analisada, nem compreendida, isolada da totalidade de 
aspectos, aptidões, capacidades do ser humano. 
Todas as expressões do homem são carregadas de elementos psíquicos, 
decorrentes de sua capacidade cognitiva, afetiva, corporal. E os atos, que são 
adjetivados como inteligentes, não estão isentos de componentes afetivos, além dos 
cognitivos. 
Nesta abordagem dinâmica, supõe-se que o indivíduo, quando está bem do 
ponto de vista da vida psíquica, conseguindo lidar adequadamente com seus 
conflitos, tem todas as condições para enfrentar o mundo, realizando atos 
"inteligentes", ou seja, resolvendo adequadamente problemas que se apresentam, 
sendo criativo, verbalizando bem suas idéias etc. 
Fonte: Ana Maria Mercês Bock. Psicologias. 15ª Edição. 
 
 
 
Tipos de testes 
 
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Para classificarmos os testes que queremos usar, precisamos usar critérios. 
Segundo a literatura, podemos usar os seguintes: 
a) Segundo o método utilizado: 
a. Psicométricos – as normas gerais utilizadas são quantitativas, o 
resultado é um número ou medida. Grupos de itens podem ser 
avaliados separadamente. Os testes psicométricos têm um caráter 
científico, se baseiam na teoria da medida e, mais especificamente, 
na psicometria. Utilizam números para descrever os fenômenos 
psicológicos, assim, são considerados objetivos. 
b. Projetivos - normas são qualitativas, ou seja, são testes menos 
objetivos. O resultado se expressa através de uma tipologia. Por 
terem uma avaliação qualitativa, evidentemente que seus 
elementos (itens de teste) não podem ser medidos em separado. E 
a constância de certas características avaliadas no teste como um 
todo que dará a relativa certeza de um diagnóstico (ex.: testes de 
personalidade em geral). Os testes projetivos caracterizam-se pela 
ambigüidade do material (geralmente imagens ou borrões de tinta) 
que é apresentado ao sujeito cuja personalidade está sendo 
avaliada. O CAT (Children Apperception Test) é uma versão do TAT 
para crianças, onde os seres humanos são substituídos por animais. 
b) Segundo a Finalidade: 
a. Testes de Velocidade ou Rapidez: Os testes puros de velocidade 
medem a rapidez de raciocínio ou execução de determinada tarefa. 
Caracterizam-se pelo tempo certo de administração e pelo fato de 
serem homogêneos, isto é, medirem o mesmo fatos comum em 
todos os itens muito fáceis para se ter como variável apenas a 
rapidez de execução. (relativa constância de dificuldade) 
b. Testes de Potênciaou Nível: Os testes puros de potência são 
aqueles que medem, não a rapidez da execução, mas a qualidade 
da mesma. Avaliam a potencialidade do indivíduo em relação a 
alguma característica. Os itens apresentam-se em dificuldade 
crescente – teste heterogêneo- e isso toma mais tempo para a sua 
realização. Não se pode dizer que o tempo é ilimitado, pois isso 
implicaria ter-se que estar à disposição do testando. 
c) Segundo a Influência do Examinador 
a. Pessoais: o administrador gerencia o rapport. Em princípio, todos 
os testes presenciais são pessoais – o que varia é o grau de 
influência. Os testes projetivos, em maior grau, e os testes 
psicométricos, em menor grau, são exemplos disso. 
b. Impessoais: geralmente são os testes auto-administrados 
d) Segundo o Modo de Administração: 
a. Individuais 
b. Coletivos 
c. auto-administrados 
e) Segundo o Atributo Medido 
a. De rendimento. 
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b. Aproveitamento ou realização: servem para medir o grau de 
eficiência na realização de uma tarefa aprendida. O objetivo é 
medir, objetivamente, o conhecimento que o indivíduo adquiriu 
sobre algo, em relação ao seu grupo. 
c. Aptidão (ou habilidade): têm como objetivo avaliar a capacidade 
com que uma pessoa pode adquirir novo conhecimento 
relacionado com uma determinada habilidade ou competência 
específica. Medem o “potencial ” do indivíduo para aprender ou 
realizar uma tarefa. Uma forma de subdivisão desses testes é: testes 
de aptidão específica; testes de aptidão especial. Os testes de 
aptidão geral (Fator g) medem inteligência como um todo; dão a 
medida geral da esfera intelectiva. São os testes que se referem, ao 
mesmo tempo, a diferentes aspectos da atividade inteligente. 
Como exemplo desses instrumentos, temos o INV, o Barcelona, o 
Dominó, etc. Os testes que medem o Fator G dividem-se em testes 
ou escalas que avaliam o desenvolvimento mental, ou seja, a 
inteligência em seu aspecto evolutivo e testes de capacidade 
mental que mensuram a função intelectiva já desenvolvida. 
d. Personalidade: Os testes de personalidade medem as 
características de personalidade propriamente ditas, que não se 
referem aos aspectos cognitivos da conduta. Ex.: estabilidade 
emocional, atitude, interesse, sociabilidade, etc. 
 
Sobre os testes de personalidade, temos dois tipos: Baylão e Rocha (2014, p. 
1210) comentam que: 
Os testes de personalidade servem para analisar os diversos traços de 
personalidade, sejam aqueles determinados pelo caráter (traços 
adquiridos ou fenotípicos) como pelo temperamento (traços inatos ou 
genotípicos). Um traço de personalidade é uma característica marcante 
da pessoa e que é capaz de distingui-la das demais. Os testes de 
personalidade são genéricos quando revelam traços gerais de 
personalidade em uma síntese global e recebem o nome de 
psicodiagnósticos. Os testes de personalidade são chamados específicos 
quando pesquisam determinados traços ou aspectos da personalidade, 
como equilíbrio emocional, tolerância a frustrações, interesses, 
motivação, etc. Tanto a aplicação como a interpretação dos testes de 
personalidade exigem necessariamente a participação de um psicólogo. 
 
 
Distorções e Cuidados na Aplicação dos Testes 
 
 
10 Fonte: BAYLÃO, A. L.S.; ROCHA, A. P. S.. A importância do processo de recrutamento e 
seleção de pessoal na organização empresarial. 2014. 
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Vamos nos concentrar, por enquanto, nos cuidados (e distorções) que o 
examinador deve ter no processo de aplicação e correção dos instrumentos 
psicológicos. 
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Testes de aptidão cognitiva. 
As principais capacidades cognitivas (ou aptidões cognitivas) são: inteligência, 
atenção/foco, percepção, memória e linguagem. Porém, podemos ter outras aptidões 
cognitivas, como planejamento, execução de tarefas, raciocínio, lógica, estratégias, 
tomada de decisões e resolução de problemas. 
 
 
Testes Válidos em 2022 
As Pirâmides Coloridas de Pfister 
Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - 4ª edição (WISC-IV) 
Teste Wisconsin de Classificação de Cartas 
Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) 
Teste Wisconsin de Classificação de Cartas - versão para idosos 
Escala de Inteligência Wechsler para Adultos (WAIS III) 
Escala de Inteligência Wechsler Abreviada (WASI) 
O Rorschach - Teoria e Desempenho (Sistema Klopfer) 
Rorschach - Sistema Compreensivo Favorável 
Rorschach - Sistema da Escola Francesa (1. O Psicodiagnóstico de Rorschach em 
Adultos: Atlas, Normas e Reflexões. 2. A Prática do Rorschach) 
Rorschach - Sistema de Avaliação por Desempenho 
Rorschach Clínico 
O teste de zulliger no sistema compreensivo - forma individual (ZSC ) 
Z-Teste Coletivo e Individual Técnica de Zulliger 
Teste de Zulliger no sistema Escola de Paris: forma individual 
O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade 
Psicodiagnóstico Miocinético (PMK) 
Casa - Árvore- Pessoa - Técnica Projetiva de Desenho (HTP) 
Teste de Apercepção Infantil - Figuras de Animais (CAT-A) 
Teste de Apercepção Infantil - Figuras Humanas (CAT-H) 
Teste de Apercepção Temática (TAT) 
Matrizes Avançadas de Raven 
Matrizes Progressivas Avançadas de Raven 
Matrizes Progressivas Coloridas de Raven-CPM 
Myers-Briggs Type Indicator -Inventário de Tipos Psicológicos (MBTI) 
Inventário de Depressão de Beck (BDI-II) 
Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5) 
Bateria Fatorial de Personalidade (bfp) 
Inventário de Personalidade NEO Revisado (NEO PI-R ) 
Inventário Dimensional Clínico da Personalidade 2 e Inventário Dimensional Clínico 
da Personalidade versão triagem (IDCP-2 ) 
Inventário dos Seis Fatores de Personalidade (IFP-6) 
Inventário Fatorial de Personalidade (IFP-II) Favorável 
Inventário Fatorial de Personalidade Revisado - Versão Reduzida (IFP-R) 
Inventário Hogan de Personalidade (HPI) 
Inventário Reduzido dos Cinco Fatores de Personalidade (ICFP-R) 
Inventário de Habilidades Sociais 2 (IHS 2 Del Prette) 
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Inventário de Habilidades Sociais Conjugais (IHSC) 
Inventário de Habilidades Sociais Para Adolescentes (IHSA-Del-Prette) 
Inventário de Habilidades Sociais, Problemas de Comportamento e Competência 
Acadêmica para Crianças (SSRS) 
Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF) 
Entrevista Familiar Estruturada (EFE) 
 
 
Testes Desfavoráveis 
16 PF - quinta edição 
BFM-5 Bateria de Funções Mentais para Motoristas - Testes de Memória de Placas 
(BFM-5) [Temos os BFMs 1, 2, 3 e 4, mas não o 5] 
Manual Prático de Avaliação do HTP (Casa-Árvore-Pessoa) e Família [Temos o Casa - 
Árvore- Pessoa - Técnica Projetiva de Desenho (HTP)] 
Teste Palográfico [Temos O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade] 
Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - Terceira Edição (WISC-III) [Temos o 
WISC-IV] 
Escala de Maturidade Mental Colúmbia (CMMS) [Temos a CMMS-3] 
Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo (EFN) 
Escalas Beck: Inventário de Depressão Beck (BDI), Inventário de Ansiedade Beck (BAI), 
Escala de Desesperança Beck (BHS), Escala de Ideação Suicida Beck (BSI) [Temos o 
BDI-II apenas] 
Escalasde Personalidade de Comrey (CPS) 
Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette) [Temos o IHS-2] 
Matrizes Progressivas de Raven - Escala Geral - Séries A, B, C, D e E [Temos o teste 
Matrizes Progressivas de Raven] 
Teste das Fábulas 
Z- Teste (Teste Zulliger) – Freitas 
Z-Teste (Técnica de Zulliger) 
 
 
Estudo dos testes psicológicos 
 
Iremos, a seguir, nos deter nos principais testes psicológicos utilizados em 
nosso país. Esse estudo não exclui a necessidade do contato com o material original 
e sua aplicação para a adequada habilidade em aplicar o mesmo. 
 
TESTES PSICOMÉTRICOS 
 
Escala Colúmbia de Maturidade Intelectual (CMMS 3 – Columbia Mental Maturity 
Scale) 
 
Escala utilizada na avaliação da capacidade de raciocínio geral de crianças 
normais e também de crianças que tenham qualquer problema de comunicação, 
audição, linguagem ou motor. É considerada, atualmente, um dos melhores 
instrumentos para avaliar crianças em idade pré-escolar (CUNHA, 2000). O teste se 
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caracteriza por ser individual, rápido, de fácil aplicação, que fornece uma estimativa 
da aptidão geral de raciocínio de crianças, a partir da idade de 3 anos e 6 meses até 
10 anos. Possui 92 itens de classificação de figuras e desenhos que são dispostos em 
uma série de 8 escalas ou níveis que se sobrepõe. 
Observação importante: embora considerado uma medida de raciocínio 
geral ou de maturidade mental, por suas autoras, ele tem sido mais indicado como 
teste de triagem intelectual, para selecionar crianças a serem submetidas a uma 
avaliação intelectual completa. 
 
 
WISC-IV (6-16 anos) 
A escala objetiva avaliar o funcionamento cognitivo dos 6 aos 16 anos, por 
meio de 15 subtestes, dez de aplicação obrigatória e cinco suplementares, agrupados 
em quatro índices fatoriais: Índice de Compreensão Verbal (ICV), Índice de 
Organização Perceptual (IOP), Índice de Memória Operacional (IMO) e Índice de 
Velocidade de Processamento (IVP). 
O ICV avalia a habilidade linguística de expressão verbal e de 
capacidade de raciocinar com palavras por meio dos subtestes de 
Vocabulário, Compreensão, Semelhanças, Raciocínio com Palavras e 
Informação, sendo os dois últimos suplementares. O subteste 
Vocabulário avalia a extensão do léxico mental, requerendo habilidade 
linguística para elaborar definições. Em Compreensão, por meio da 
habilidade verbal, avalia-se a resolução de situações-problema 
envolvendo o entendimento de regras sociais e maturidade. A 
habilidade de conceituação por meio de raciocínio verbal é examinada 
pelo subteste Semelhanças, o que exige raciocínio lógico e habilidade 
de síntese. Crianças com limitações intelectuais demonstram especial 
dificuldade em Semelhanças1. Em Raciocínio com Palavras examina-se 
o reconhecimento de conceitos em presença de pistas verbais. O teste 
Informação avalia o domínio de conhecimentos gerais. 
O IOP examina a integração visuoespacial, o raciocínio não verbal e 
planejamento por meio dos subtestes Cubos, Raciocínio Matricial, 
Conceitos Figurativos e Completar Figuras. Em Cubos, um dos 
principais subteste do Índice, são investigadas as habilidades de 
processamento visuoespacial e as funções executivas de planejamento 
e organização. O Raciocínio Matricial é uma medida de inteligência 
fluida por meio da habilidade de realizar analogias em uma matriz. Em 
Conceitos Figurativos avalia-se o raciocínio não verbal por meio da 
habilidade de categorização. No subteste Completar Figuras é avaliado 
o reconhecimento visual e a atenção aos detalhes. 
O IMO avalia os recursos de memória de trabalho e a flexibilidade 
cognitiva por meio dos subtestes Dígitos e Sequência de Números e 
Letras e Aritmética, este último um teste suplementar. O subteste 
Dígitos recruta os recursos para armazenamento e operação da 
memória de trabalho. Sequência de Números e Letras requer, 
principalmente, recursos de memória de trabalho, habilidade de 
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sequenciamento e flexibilidade cognitiva. O subteste Aritmética avalia 
o raciocínio numérico. 
Por fim, o IVP avalia a agilidade mental, a velocidade e a precisão na 
integração visuomotora e no emprego dos recursos atencionais por 
meio dos subtestes Códigos, Procurar Símbolo e Cancelamento, este 
último, suplementar. Em Códigos, examina-se a velocidade e a precisão 
com que números são associados aos códigos correspondentes. 
Quanto mais fácil for a memorização das associações entre os 
elementos, melhor será o desempenho na tarefa. Avalia-se também a 
memória visual, atenção e coordenação visuomotora. Em Procurar 
Símbolos deve-se marcar se determinado elemento está ou não 
presente em uma linha de símbolos, sendo cada linha da tarefa um item 
independente. Avalia-se também a memória visual, atenção e 
coordenação visuomotora. 
Fonte: Diniz JM, Correa J, Mousinho R. Perfil cognitivo de crianças com dislexia e de 
crianças com TDAH. Rev. Psicopedagogia 2020;37(112):18-28 
 
WAIS – III (aplicado de 16 a 89 anos) 
Ele compreende 14 subtestes, sendo aplicados de forma alternada (subteste 
de execução em seguida o verbal), iniciando pelo subteste de execução Completar 
Figuras, mas, dependendo do objetivo da avaliação, a aplicação de todos não é 
necessária. Para o cálculo do QI total, por exemplo, são necessários 11 subtestes 
(CUNHA, 2000). Os testes suplementares e opcionais não entram no cômputo do QI 
total: 
a) Subtestes Verbais: Vocabulário, Semelhanças, Aritmética, Dígitos, 
Informação, Compreensão e Sequência de Números e Letras (suplementar); 
b) Subtestes de Execução: Completar Figuras, Códigos, Cubos, Raciocínio 
Mental, Arranjo de Figuras, Procurar Símbolos (suplementar) e Armar Objetos 
(opcional); 
O que cada Índice Fatorial reflete e os subtestes referentes a cada um deles 
são: 
a) Compreensão Verbal: subtestes – Vocabulário, Informação e Semelhanças; 
evidencia o conhecimento verbal adquirido e o processo mental necessário 
para responder às questões, que seria a capacidade de compreensão 
(raciocínio verbal). 
b) Organização Perceptual: formado pelos subtestes Cubos, Completar Figuras 
e Raciocínio Matricial; mede o raciocínio não-verbal, raciocínio fluido, atenção 
para detalhes e integração viso-motora. 
c) Memória de Trabalho: obtido pelos subtestes Aritmética, Dígitos e Sequência 
de Números e Letras; está relacionado à capacidade de atentar-se para a 
informação, mantê-la brevemente e processá-la na memória para, em 
seguida, emitir uma resposta. 
d) Velocidade de Processamento: subtestes componentes – Códigos e Procurar 
Símbolos; refere-se à resistência à distrabilidade, mede os processos 
relacionados à atenção, memória e concentração para processar, 
rapidamente, a informação visual. 
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Inventário Fatorial de Personalidade – R (IFR versão reduzida) 
Atenção: o IFP-R está válido. Esse é o IFR-Reduzido. 
O IFP da Casa do Psicólogo que ainda não aparece como válido (apenas seu 
estudo de atualização) 
O IFP-R é um teste de personalidade composto de 141 afirmações e usado 
exclusivamente pelo LabPAM/CESPE. Trata-se de uma adaptação do IFP que é 
utilizado em concursos não realizados pelo CESPE, com quase todas as perguntas 
iguais, mudando basicamente a tabela de percentil, que como nos demais testes 
elaborados ou adaptados pelo LabPAM/CESPE (ICFP-R, EdAAI, Rathus), o IFP-R exige 
respostas tendendo a extremos na maioria dos fatores para se obter adequação. Isto 
se deve à amostragem usada para elaboraras tabelas de percentil especificamente 
em situações de seleção, que nestes casos as pessoas tendem majoritariamente a 
induzirem as respostas para o modo mais adequado possível. Eis os fatores avaliados: 
 
Assistência: Prestar auxílio e proteção às pessoas. (altruísmo) 
Intracepção: Capacidade de analisar, especular, formular, generalizar / refere-se 
ao indivíduo que racionaliza excessivamente suas emoções. 
Afago: necessidade de proteção, carinho e mimo. 
Deferência: Acatar e respeitar decisões de superiores. 
Afiliação: Capacidade de associar-se a outra pessoa e permanecer leal a ela. 
Dominância: Capacidade de controlar o ambiente e influenciar o comportamento 
alheio, através de persuasão. Diz respeito ao sujeito que manipula e manda nos 
outros, que se mete em confusão e brigas e que gosta de ser o centro das atenções. 
Desempenho: Capacidade de superar obstáculos e as próprias fraquezas, ser bom 
trabalhador. 
Exibição: Refere-se a pessoas que gostam de falar de si mesmas. 
Agressão: Usar a força para se opor. 
Ordem: Capacidade de organização, equilíbrio, precisão. 
Persistência: Perseverança ao realizar algo difícil, superando a si mesmo. 
Mudança: Capacidade de mudar diante de circunstâncias 
Autonomia: Capacidade de se governar por leis próprias; ser independente e agir 
segundo o impulso. 
Escalas de controle: 
Validação: Consiste em frases óbvias, beirando a idiotice, que servem 
para testar se o candidato entendeu o teste, se está lendo-o ou se esta 
o respondendo às cegas (chutando tudo). Uma pontuação alta nessa 
característica pode anular o teste do candidato e, consequentemente, 
eliminá-lo, além de por em dúvida sua inteligência. 
Desejabilidade social: Consiste em frases sobre coisas erradas que 
todos fazem ou já fizerem pelo menos uma vez na vida, mas que não 
são agradáveis de confessar (especialmente na hora de lutar por um 
emprego). A finalidade dessa escala é verificar se o candidato está 
respondendo o que ele acha ser a melhor resposta, em vez de 
responder o que ele realmente pensa ou é. Em outras palavras, ela 
serve para ver se o candidato está tentando se passar por “bom moço”. 
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 Atenção: Protocolos com escore acima de 30 na Escala de Validade e escore 
acima de 70 na Escala Desejabilidade Social não devem ser considerados válidos, 
uma vez que o sujeito pode ter respondido sem a devida seriedade, indicando 
manipulação das respostas. 
 
Escala de Identificação dos itens: 
7 - Totalmente característico 
6- Muito característico 
5- Característico 
4- Indiferente 
3- Pouco característico 
2- Muito pouco característico 
1- Nada característico 
 Quem quiser conhecer mais, eis um link que não indico (entre por conta 
própria): 
http://users1.ml.mindenkilapja.hu/users/huisph/uploads/ifpr.pdf 
 Também não indico: 
http://users1.ml.mindenkilapja.hu/users/huisph/uploads/k2_versao1.1.pdf 
 
 
Escalas Beck 
 Muita atenção nesse tópico. As Escalas Beck são constituídas por quatro 
escalas/inventários11: 
 O Inventário de Depressão (BDI) 
 O Inventário de Ansiedade (BAI) 
 A Escala de Desesperança (BHS) 
 A Escala de Ideação Suicida (BSI) 
 Essas escalas foram desenvolvidas por Aaron Beck e seus colegas no Center for 
Cognitive Therapy (CCT), na Universidade da Filadélfia. Apesar de Beck ser 
considerado o pai da Terapia Cognitiva, seus inventários não representam a visão 
cognitiva, mas a visão nosológica geral de classificação e diagnóstico da depressão, 
ansiedade, desesperança e ideação suicida. Assim, as escalas Beck não são de origem 
cognitivista. Ficou claro12? Cognitivistas usam, behavioristas usam, rogerianos usam, 
psiquiatras... Bom, apesar das Beck ser um psiquiatra e as escalas serem 
patentemente autoaplicáveis e de estúpida fácil correção, para fins de concurso, 
apenas psicólogos podem aplicar essas escalas no Brasil. 
Somente a Escala Beck de Depressão II está válida no Brasil atualmente. 
 
 
BPR-5 
 
 
11 Entenda Escala e Inventário como sinônimos. 
12 As escalas não refletem qualquer teoria em particular. 
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BPR-5 -Bateria de Provas de Raciocínio. O BPR-5 (Primi, 1998; Primi & 
Almeida, 2000a, 2000b) é um instrumento de avaliação das habilidades cognitivas 
que oferece estimativas do funcionamento cognitivo geral e das forças e fraquezas 
em cinco áreas específicas. Estas áreas são: a) Raciocínio Verbal (RV), indicando 
extensão do vocabulário e capacidade de estabelecer relações abstratas entre 
conceitos verbais; b) Raciocínio Abstrato (RA), indicando a capacidade de 
estabelecer relações abstratas em situações novas para as quais se possui pouco 
conhecimento previamente aprendido; c) Raciocínio Mecânico (RM), avaliando o 
conhecimento prático de mecânica e física; d) Raciocínio Espacial (RE), indicando a 
capacidade em formar representações mentais e manipulá-las, transformando-as 
em novas representações e e) Raciocínio Numérico (RN), indicando a capacidade de 
raciocínio com símbolos numéricos em problemas quantitativos e conhecimento de 
operações aritméticas básicas. 
A bateria é composta de 5 subtestes: RV (Raciocínio Verbal) composto por 
25 itens, com tempo limite de aplicação de 10 minutos; RA (Raciocínio Abstrato) 
composto por 25 itens, com tempo limite de 12 minutos; RM (Raciocínio Mecânico) 
composto por 25 itens, com tempo limite de 15 minutos; RE (Raciocínio Espacial) 
composto por 20 itens, com tempo limite de 18 minutos e RN (Raciocínio Numérico) 
composto por 20 itens e tempo limite de 18 minutos. Para pontuação dos 
raciocínios, os escores brutos, constituídos pela soma dos acertos em cada 
subteste, são convertidos em Escore Padrão Normalizado (EPN), assim como 
também é convertido em EPN o total de acertos em todos os subtestes da bateria. 
Além da pontuação em EPN, o manual do teste também fornece os valores em 
percentis para que seja possível a comparação de acertos dos sujeitos em relação 
ao grupo original de padronização da bateria, tanto para os cinco subtestes, quanto 
para o escore do total de acertos. 
Fonte: BAUMGARTL, Viviane de Oliveira; NASCIMENTO, Elizabeth do. A Bateria de Provas de 
Raciocínio (BPR-5) aplicada a um contexto organizacional. Psico-USF (Impr.), Itatiba , v. 9, n. 1, p. 1-
10, June 2004 . Available from . access on 02 Nov. 2020. https://doi.org/10.1590/S1413-
82712004000100002. 
 
 
 
 
 
 
Testes/Técnicas Projetivos(as) 
 
Segundo Silva (2008), os testes projetivos requerem respostas livres; sua 
apuração é ambígua, sujeita aos vieses de interpretação do avaliador. O psicólogo 
trabalha com tarefas pouco ou nada estruturadas, a apuração das respostas deixa 
margem para interpretações subjetivas do próprio avaliador, e os resultados são 
totalmente dependentes da sua percepção, dos seus critérios de entendimento e bom 
senso. 
Os testes e metodologias cujas metodologias são projetivas são aqueles cujas 
normas são qualitativas, ou seja, são testes menos objetivos. O resultado se expressa 
por meio de uma tipologia. Por terem uma avaliação qualitativa, seus elementos 
(itens de teste) não podem ser medidos em separado. A constância de determinadas 
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características avaliadas no teste, como um todo, que dará a relativa certeza de um 
diagnóstico (exemplo: testes de personalidade em geral) (ESTÁCIO, 2008). 
 
Teste de Apercepção Temática (TAT) 
Primeiramente,“apercepção” significa a visão integrada do todo. Não deixe o 
“a” da palavra te enganar. 
É um teste de personalidade que pode ser aplicado a partir dos 14 anos. É 
individual. O teste pretende revelar impulsos, emoções e sentimentos conflituosos de 
sujeitos de ambos os sexos com idade variante entre 14 e 40 anos. Seu valor está 
presente principalmente no fato de tornar visíveis tendências subjacentes inibidas 
que o sujeito não deseja aceitar ou que não tem condições de admitir por serem 
inconscientes. Tais relatos se fazem a partir de pranchas que são apresentadas aos 
sujeitos. No total são 30 pranchas com gravuras e 1 em branco. Destas, 11 são 
aplicadas ambos os sexos e todas as idades. Sendo assim, geralmente são aplicadas 
em cada sujeito uma média de 20 pranchas (11 universais e 9 selecionadas conforme 
sexo e faixa etária), podendo ser utilizadas duas sessões para aplicação. 
 Henry A. Murray, criador do TAT afirma que o primeiro passo na análise de 
uma história é a identificação do herói da história. Após essa etapa, identificam-se os 
motivos/tendências subjacentes ao enredo, o estado interior do herói, o exame das 
pressões ambientais e o desfecho da história. 
- Identificação do herói da história: representa a pessoa ou papel com 
quem o sujeito se identifica. As relações que se estabelecem entre o 
herói e outros personagens podem refletir atitudes conscientes ou 
inconscientes do sujeito frente a estes, ou revelar o papel que estes 
desempenham na vida do sujeito (frustração, estimulação etc.). É 
importante que se identifique os traços e as tendências dos heróis 
(superioridade, inferioridade, extroversão, introversão), bem como 
atitudes frente à autoridade (submissão, medo, agressão, 
dependência, gratidão etc.). 
- Reconhecimento de seus motivos, tendências e necessidades: são 
identificados na conduta do herói, como ações de iniciativa em relação 
a pessoas, objetos, situações; ou reação do herói às ações de outras 
pessoas. Exemplos: realização, aquisição, aventura, curiosidade, 
construção, passividade, agressão, autonomia etc. 
- Exploração dos estados interiores do herói: procura-se avaliar os 
afetos que se manifestam e em que direção e forma são conduzidos. 
Também se deve analisar como surgem, como se resolvem e qual a 
intensidade dos conflitos. 
- Exame das pressões ambientais: identificar e avaliar as pressões que 
o herói percebe como vindas do ambiente e os efeitos destas. As 
pressões podem facilitar ou impedir a satisfação da necessidade, 
representando, assim, a forma como o sujeito vê ou interpreta seu 
meio. 
- Desfecho da história: indica como o herói resolve suas dificuldades, 
conflitos e como trabalha suas necessidades internas e enfrenta as 
pressões do ambiente. A partir do desfecho pode-se identificar o êxito 
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ou fracasso na resolução das dificuldades, observando a proporção 
entre os finais felizes e infelizes, otimistas e pessimistas, mágicos e 
realistas ou os convencionais. Examina-se também se o herói 
demonstra insights das suas dificuldades, se consegue chegar a 
conclusões sobre estas. Além disso, permite avaliar a adequação ou 
não à realidade, fornecendo alguns dados para a formulação 
terapêutica. 
 Fonte: Freitas, 2000. 
Veja duas lâminas do TAT. 
 
 
CAT-A 
 O Children Apperception Test - Animais é um teste projetivo infantil indicado 
para avaliar o estágio de desenvolvimento infantil, a necessidade de intervenção 
terapêutica e o acompanhamento da evolução do processo terapêutico. É um teste 
de personalidade que, ao contrário do TAT, utiliza cartões com temas de animais. 
 É o único teste infantil de personalidade válido na atualidade! 
 
Wartegg (desfavorável) 
 
Teste/Técnica de Zulliger 
Criado por Hans Zulliger em 1942, em função da necessidade de selecionar um 
alto contingente de soldados para o exército suíço, em curto espaço de tempo. 
Apesar de ser parecido com o Rorschach, não é uma versão reduzida do mesmo. 
Sua aplicação pode ser tanto individual quanto grupal. É o único teste 
projetivo de aplicação coletiva. De forma muito parecida com o Rorschach, o Zulliger 
segue 4 etapas em sua aplicação individual: 1) rapport, 2) instruções, 3), aplicação 
propriamente dita; 4) inquérito ou investigação. 
No inquérito o psicólogo deve procurar saber onde o examinando situou as 
respostas nas manchas do Cartão. Assim, o examinador, com a orientação do 
examinado, identifica os conteúdos verbalizados e verifica a qualidade das respostas. 
 
O Zulliger avalia a personalidade humana (entre outras coisas), e constitui-se 
de três pranchas: 
Prancha I - Aspectos primitivos da personalidade 
Prancha II - Afetividade/Emoções 
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Prancha III - Relacionamento 
Sua aplicação pode ser individual ou coletiva, para toda e qualquer finalidade 
(psicodiagnóstico, avaliação da personalidade, seleção de pessoal, avaliação de 
desempenho, etc.). A interpretação integrada das três pranchas propicia uma visão 
muito aprofundada da personalidade humana, seja em sua estrutura ou em sua 
dinâmica, especialmente em relação aos seus aspectos afetivo-emocionais, bem 
como em termos de intelectualidade, pensamento, objetivos de vida, sociabilidade, 
relacionamento interpessoal, etc. 
A seguir apresento uma sistematização/simplificação do capítulo 24 do livro 
Psicodiagnóstico V, que trata da correção do Zulliger (Sistema Klopfer): 
Tanto o Rorschach como o Z-Teste apresentam categorias, tais como número 
de respostas, respostas globais (G), detalhe comum (D), forma precisa (F+), 
movimento humano (M), movimento animal (FM), altamente quantificáveis, e que, 
consequentemente, possibilitam estudos comparativos e correlacionais em elevado 
padrão estatístico. O capítulo prossegue com o método Klopfer para a correção do Z-
teste (que é a mesma coisa que Teste Zulliger). 
 Avaliamos: 
a) Localização 
b) Determinantes 
a. Forma 
b. Movimento 
c. Cor 
d. textura e conteúdo. 
c) Conteúdos 
 
Localizaç
ão 
Significado Geral 
Localizações que expressam como a pessoa usa sua inteligência 
Localizaç
ão 
Nome Significado 
(G) Figura 
identificada 
na imagem 
global 
a percepção de síntese, senso de organização, 
capacidade de planejamento e capacidade de 
abstração do sujeito 
(D) Figura 
identificada 
em detalhes 
comuns 
a capacidade de discriminação perceptiva dos dados 
da realidade e o senso de objetividade. Pode indicar o 
uso da inteligência voltada para o concreto e 
pragmático 
(Dd) Figura 
identificada 
em detalhes 
incomuns 
capacidade de análise e senso de observação 
(S) Figura 
identificada 
em espaço 
em branco 
interferência da ansiedade situacional 
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 Curiosidades: 
- Pessoas com propensão ao uso da fuga e da fantasia apresentam percentual 
de globais elevado. 
- Um índice de globais inferior à média conduz à hipótese de pessoa pouco 
inteligente, com a capacidade de síntese prejudicada e com falta de visão de 
conjunto da realidade. 
- Deficientes mentais têm dificuldades para se organizar ante as manchas, 
caindo num processo de repetição, na perseverarão de globais com o mesmo 
conteúdo. 
- Pessoas com quadro obsessivo de personalidade manifestam elevado 
percentual de D e Dd combinado com elevado número de respostas, enquanto 
defesas obsessivas de personalidade se caracterizam pelo elevado percentual 
de Dd, mas com o número de respostas considerado normal. 
 
Determin
antes: 
Forma 
SignificadoGeral 
São a expressão do modo como o examinando estabelece a relação 
entre o mundo externo através das manchas e o seu mundo interno. 
Forma: conteúdo percebido de modo particularizado, singularizado 
pelo examinando, tendo sido este levado simplesmente pela forma 
Forma Nome Significado 
(F+) Respostas de 
forma de boa 
qualidade 
O F+ indica respostas comuns e com formas simples. 
Significados do somatório Forma (F+, F– e F±). O 
somatório F num protocolo é indicativo consistente de 
o examinando perceber as coisas com objetividade, 
com adequado senso lógico; é a expressão da 
capacidade para perceber as coisas como elas se 
apresentam na realidade e sem interferência 
prejudicial ou distorcida das emoções; é a expressão 
racional e intelectual do controle geral adequado que 
a pessoa tem sobre seus dinamismos psíquicos (como 
instintos, reações afetivo-emocionais e impulsivas). O 
resultado final é o F%. 
(F-) Respostas de 
forma de má 
qualidade ou 
confusas 
(F±) Respostas 
imprecisas 
 
 Curiosidades: 
- Quando ocorrem muitas respostas F, temos a indicação de controle 
demasiado de repressão dos afetos e emoções, com prejuízo na 
espontaneidade. Quando temos poucas respostas F, temos pobreza 
intelectual e/ou pouco senso de responsabilidade. 
- A diminuição de F+% com correspondente aumento de F±% acontece mais 
comumente em pessoas com perturbação afetiva e emocional, sem, contudo, 
se tratar de psicose; isso ocorre mais em neurose de ansiedade e neurose de 
histeria. Já, por outro lado, a diminuição de F+% com correspondente 
aumento de F-% é comum de acontecer em caso de psicose ou de neurose 
depressiva. 
 
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Determin
antes: 
Movimen
to 
Significado Geral 
Movimento: interpretações determinadas pela percepção da forma e 
acrescidas de sensações cinestésicas 
Movimen
to 
Nome Significado 
M+ movimento 
de boa 
qualidade 
Espera-se como normal um índice de 1 a 2 M num 
protocolo, na forma coletiva, e um mínimo de 2 M, na 
aplicação individual. Índice elevado de M, mais do que 
três em aplicação coletiva, pode significar inteligência 
altamente criativa ou propensão da pessoa testada a 
reações ou defesas de tipo maníaco. A ausência de M é 
frequente, ainda, em casos de deficiência mental, de 
esquizofrenia simples com estereotipia de 
pensamento. 
Respostas com conteúdo humano em ação são do tipo 
movimento de boa qualidade (M+) e indicam boas 
condições intelectuais e imaginação criadora, ao 
passo que as de tipo M– são mais comuns em casos de 
pessoas inibidas, ansiosas e de relacionamento 
interpessoal receoso e tenso. 
M- movimento 
secundário 
ou de não 
boa 
qualidade 
M± Movimento 
impreciso 
(não sabe 
dizer se há 
movimento) 
FM Movimento 
animal 
válvula de escape aos impulsos libidinais e como uma 
precária tolerância à frustração. Elevado índice de FM 
pode significar imaturidade e infantilismo, e quando 
combinado com F% baixo, com ausência de M e de FC, 
é sinal de impulsividade descontrolada. Quando o 
índice de FM é alto, combinado com CF+C > FC e F% 
baixo, pode-se levantar a hipótese de compulsividade 
do sujeito testado. 
Fm Forma 
inanimada 
definida com 
movimento 
Movimento não causado por humanos ou animais, mas 
com forma definida em movimento (exemplo: um 
avião subindo) 
mF Forma 
inanimada 
INdefinida 
com 
movimento 
Movimento não causado por humanos ou animais e 
imprecisão do que está em movimento (exemplo: algo 
parecido com um avião) 
m Ações de 
conteúdos 
abstratos 
Conteúdos abstratos, sem forma e difusos em 
movimento. É indicativo de conflito intrapsíquico, em 
consequência de tensões vivenciadas pelo 
examinando entre o esquema de valores formado e 
presente no seu mundo interno, e o esquema de 
valores socioculturais que o mundo externo, em 
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transformações, está lhe apresentando. 
 
Curiosidades: 
- O somatório de movimento inanimado (Fm+ mF+ m) indica a presença de 
conflitos internos com os quais a pessoa está encontrando dificuldades para 
conviver. 
- A presença de o m (puro), sem o mínimo indicativo de forma, expressa forças 
e tensões internas sentidas como hostis e que o sujeito não consegue 
controlar. 
Determin
antes: 
Cor 
Significado Geral 
Cor Cromática: avalia reações emocionais de aproximação e/ou fuga 
Cor Nome Significado 
(FC) Forma e cor Identifica a capacidade de a pessoa receber e retribuir 
afeto adequadamente, investir afeto nas demais e de 
se permitir ser objeto de afetos dos outros, também 
adequadamente. As condições afetivo-emocionais são 
tanto mais maduras quanto mais autênticas e de boa 
qualidade sejam as respostas de forma e cor. 
(CF) Cor e forma Forma imprecisa identificada através da cor (o 
examinado não consegue precisar o formato). . Indica 
tendências a excitabilidade emocional, escapes 
agressivos e a atitudes sem o adequado controle 
(C) Cor Pura Cor identificada sem forma alguma definida (exemplo: 
muitas cores bonitas, sangue, fumaça, etc). É uma 
projeção de reações emocionais livres e o examinador 
deve ficar atento à capacidade de controle emocional 
do examinado. 
(Cdesc) Cor descrita Identificação pura da cor (exemplo: vermelho). Indica 
limitação da inteligência. 
(Cn) Cor nomeada 
ou 
enumerada 
Identificação de várias cores pelo nome. Indica 
comprometimento emocional. 
 
 
 
Determin
antes: 
Textura 
Significado Geral 
Textura: avalia a necessidade de contato 
Textura Nome Significado 
(Fc, cF, c) Textura (é o 
“c” 
minúsculo) 
A textura é uma forma tátil de expressão das condições 
afetivas da pessoa, quer buscando o afeto em alguém 
ou em alguma coisa, quer investindo o afeto em outras 
pessoas, situações e objetos. Aquelas que são capazes 
de atitudes adequadas (com a devida percepção de 
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limites), na dinamiza- ção dessa busca ou de 
investimento, apresentam, na técnica, o Fc 
proporcionalmente igual ou maior que cF+c. Por outro 
lado, as que não o fazem adequadamente (sem a 
devida percepção de limites) têm Fc menor que cF+c. 
 
Determin
antes: 
Cor 
acromáti
ca 
Significado Geral 
Cor acromática: instabilidade emocional 
Textura Nome Significado 
(FC’, C’F e 
C’) 
Cor 
acromática () 
Indica a tendência da pessoa evitar estímulos que lhe 
possam mobilizar reações emocionais e sentimentos 
para o mundo exterior. Expressam depressão como 
traço de personalidade e não apenas reações 
depressivas transitórias. 
 
Determin
antes: 
Sombrea
do e 
perspecti
va 
Significado Geral 
Sombreado e perspectiva: avalia a necessidade de contato e meios de 
adaptação ou ajustamento, quando enfrenta uma situação, que lhe 
aumenta o nível de ansiedade e, consequentemente, lhe mobiliza 
sentimentos de insegurança, de temor ou medo. 
 Nome Significado 
(Fk, kF e 
k) 
Sombreado 
radiológico e 
perspectiva 
São conteúdos vistos em transparências, imagens 
fotográficas, radiológicas ou radiográficas. Revelam 
sentimentos desagradáveis da pessoa, vividos 
intensamente ante situações novas e desconhecidas a 
serem superadas por ela, e, consequentemente, 
representa a ansiedade situacional. A proporção Fk > 
k+kF indica que o examinado consegue controlar a 
ansiedade situacional pela intelectualização; porém, 
se dispõe de poucas condições para controle da 
ansiedade, apresenta a proporção invertida, Fk(ou 
constructo). O construto é o que designa em ciência um conceito teórico não 
observável diretamente. Personalidades, inteligência e ansiedade são exemplos de 
construtos. 
 
 
Conceitos de Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico 
 
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Podemos dizer, segundo a corrente majoritária, que a avaliação psicológica é 
mais global e que não possui limitações temporais, enquanto que o psicodiagnóstico 
é um processo limitado no tempo e que tem sua base nos testes psicológicos. Os dois 
processos de investigação podem usar entrevistas e testes psicológicos. 
 
 Avaliação Psicológica Psicodiagnóstico 
Temporalidade Não limitado no tempo Limitado no tempo 
Foco Global Específico 
Testes Psicológicos Pode Utilizar Utiliza 
Entrevista Utiliza Utiliza 
Tabela 1: semelhanças e diferenças entre a avaliação psicológica e o 
psicodiagnóstico. 
 
Quando falamos que a avaliação psicológica não é limitada no tempo, 
estamos nos referindo ao fato desta não poder ser feita, em hipótese alguma, em 
momento único. O psicodiagnóstico, ao contrário, pode ser feito em apenas um 
encontro ou em uma sucessão de encontros. Sobre os procedimentos utilizados na 
avaliação psicológica, destacamos que qualquer procedimento para levantamento 
de dados (técnicas, entrevistas, instrumentos, observação, etc.) pode ser utilizado, 
desde que não seja isolado. Por outro lado, não é possível fazer psicodiagnóstico sem 
a utilização de testes. Nesse caso, podemos utilizar outras formas de levantar dados 
(como entrevistas), mas a ênfase nos testes é obrigatória. 
A Avaliação Psicológica, em si, refere-se à coleta e interpretação de 
informações psicológicas, resultantes de um conjunto de procedimentos confiáveis 
que permitam ao Psicólogo avaliar o comportamento. Desse modo, a avaliação visa 
abarcar um estudo individual acerca das diferenças de indivíduos de um mesmo 
grupo, ou de potencialidades e características individuais ou grupais 
(comportamento, afeto, cognição, memória, organização e funcionamento do 
psiquismo, etc.). 
Decorrente dessas definições, podemos listar as seguintes funções de uma 
avaliação psicológica: 
1. Levantar condições psicológicas de um ou mais indivíduos em 
determinada ocasião, para diagnosticar a sua situação no presente e 
conhecer a sua posição dentro do universo a que pertence; 
2. Fornecer bases objetivas e confiáveis para selecionar candidatos a 
cursos, funções, encargos e cargos, avaliar desempenhos, promover, 
treinar e desenvolver funcionários e dar orientação educacional e 
vocacional a educandos; 
3. Contribuir (com informações seguras e amplas) para o 
autoconhecimento – noção indispensável à orientação do 
autodesenvolvimento e ao seu controle; 
4. Promover dados fidedignos e prognósticos sobre pessoas; e, 
5. Dar fundamentos confiáveis para comparações entre grupos. 
 
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Existem, ainda, quatro elementos essenciais configuram o campo da Avaliação 
Psicológica: 
a) Objeto - Fenômenos ou processos psicológicos; 
b) Objetivo visado - Diagnosticar, compreender, avaliar a ocorrência 
de determinadas condutas; 
c) Campo Teórico - Sistema conceitual, estado da arte do 
conhecimento; 
d) Método - Condições através da qual é possível conhecer a forma de 
acesso ao que se pretende explorar. 
Destaco que, apesar de a avaliação psicológica ter diferenças em relação ao 
psicodiagnóstico, temos semelhanças. Os dois processos são de investigação e 
configuram-se como uma situação com papéis bem definidos e com um contrato no 
qual um paciente se submete a um psicólogo que, por sua vez, se compromete a 
atender as demandas dentro de suas possibilidades. 
 Sabemos que o psicodiagnóstico é um processo investigativo limitado no 
tempo e que a avaliação psicológica não pode ser realizada em momento único. 
Sabemos que o psicodiagnóstico deve, obrigatoriamente, ser feito com a utilização 
de testes psicológicos enquanto que a avaliação psicológica não precisa, 
necessariamente, ser feita a partir desses testes. O nó górdio está no entendimento 
que o psicodiagnóstico é um tipo de avaliação psicológica. 
Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais na compreensão do que 
exatamente é o psicodiagnóstico. Segundo Cunha (2000), psicodiagnóstico é um 
processo científico, limitado no tempo, no qual se realiza uma avaliação psicológica, 
por meio de testagem. A utilização da bateria de testes propicia o levantamento de 
dados que devem ser interligados com o histórico do paciente. 
A obtenção do histórico é realizada com base no plano de avaliação, pré-
estabelecido através de perguntas ou hipóteses iniciais, que auxiliam na definição dos 
instrumentos e momento adequado para sua aplicação. Com isso, permite-se 
a identificação e avaliação de aspectos específicos, assim como a elaboração da 
melhor forma de intervenção para o paciente testado. 
Sendo assim, percebe-se que o mesmo é científico, pois é derivado de um 
levantamento prévio de hipóteses, confirmadas ou não por passos predeterminados 
e com objetivos específicos. O psicodiagnóstico é realizado numa sala (ou 
consultório) onde o psicólogo recebe os encaminhamentos de outros (profissionais 
da saúde, comunidade escolar, poder judiciário) ou atende demandas individuais que 
procuram diretamente esse tipo de trabalho científico. 
Destacamos, novamente, que o psicodiagnóstico é um procedimento 
científico que necessariamente utiliza testes psicológicos, diferente da avaliação 
psicológica na qual o psicólogo pode ou não utilizar esses instrumentos. 
 Ainda segundo Cunha, o psicodiagnóstico pode atender a várias funções. Essas 
funções também são relativas à avaliação psicológica e, assim como as fases que 
descreveremos posteriormente, podem ser entendidas como características das duas 
ferramentas de trabalho (psicodiagnóstico e avaliação psicológica). Vejamos: 
 
 
Objetivos de uma avaliação psicológica clínica 
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Objetivos Especificações 
Avaliação 
compreensiva 
É determinado o nível de funcionamento da personalidade. 
São examinadas as funções do ego, em especial a de insight, 
condições do sistema de defesa, para facilitar a indicação de 
recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos. 
Entendimento 
dinâmico ou 
Psicodinâmico 
Ultrapassa o objetivo da avaliação compreensiva por 
pressupor um nível mais elevado de inferência clínica com 
abordagens teóricas. O diagnóstico psicodinâmico se 
caracteriza pela busca dos fatores causais do transtorno 
mental, em oposição ao diagnóstico nosológico, que pretende 
ser descritivo. Dentre os fatores causais estão conflitos que 
dificilmente chegam até a consciência e que determinam o 
funcionamento da estrutura psíquica do paciente 
Prevenção Procura investigar problemas precocemente, avaliar riscos, 
fazer uma estimativa de forças e franquezas do ego, de sua 
capacidade para enfrentar situações novas, difíceis e 
estressantes 
Prognóstico Busca determinar o provável curso do caso 
Perícia forense Fornece subsídios para questões relacionadas com 
"insanidade", competência para o exercício das funções de 
cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem 
se associar com infrações de lei, etc. 
Fonte: Cunha (2000). 
 
Resumidamente, Cunha circunscreve o psicodiagnóstico ao contexto clínico, 
restringindo-se a uma das muitas práticas possíveis de avaliação psicológica, e tendo 
como um dos possíveis objetivos a identificação de psicopatologias existentes noutilizado para tolerar a ansiedade é mais adequado e, 
por certo, sadio. FK > KF+K indica que a pessoa usa a 
introspecção, partindo de auto-avaliação como 
processo adaptativo para tolerar a ansiedade. 
 
 
Conteúd
os 
Significado Geral 
Pessoas flexíveis no modo de perceber e avaliar as coisas dão de três 
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ou mais categorias de conteúdos; já aquelas que produzem menos de 
três tendem a ser estereotipadas e inflexíveis, até mesmo na própria 
conduta. 
Conteúd
os 
Nome Significado 
H+Hd conteúdos 
humanos 
Significa adequada capacidade de relacionamento 
com as pessoas. Considera-se como normal num 
protocolo, de pessoa adulta, o percentual dentro da 
faixa dos 15 a 25 do total de respostas. 
(H) e (Hd) Conteúdo 
humano 
descaracteriz
ado 
Os conteúdos humanos com características de 
animais, de monstro, podem indicar relacionamento 
interpessoal receoso, cauteloso e controlador. 
(A +Ad) Conteúdo 
animal 
Alto nível de A indica pobreza sociocultural. 
(Anat) Respostas 
com 
conteúdo 
anatômico 
Supervalorização da inteligência para tolerar a 
ansiedade, tensão e sentimentos de frustração, 
ressalvado quando se tratar de profissional da área 
médica, que, por prática funcional. 
 
 
 
 
Teste/Técnica de Rorschach 
Talvez seja a mais famosa das técnicas de avaliação psicológica. O teste de é 
uma técnica de avaliação psicológica através de pictogramas (também é conhecido 
como método de auto-expressão). Apesar de ser vulgarmente conhecido como teste 
psicológico, ressalto que é uma técnica e não um teste em si. Define-se por técnica o 
conjunto de procedimentos (orientados, mas não padronizados) que necessitam da 
subjetividade do avaliador na mensuração dos resultados. Assim, não é um teste de 
correção objetiva. 
Essa técnica foi desenvolvida pelo psiquiatra suíço Hermann Rorschach e 
consiste em dar respostas sobre com o que se parecem as dez pranchas com manchas 
de tinta simétricas. A partir das respostas, procura-se obter um quadro amplo da 
dinâmica psicológica do indivíduo. O Rorschach baseia-se na chamada hipótese 
projetiva. De acordo com essa hipótese, a pessoa a ser testada, ao procurar organizar 
uma informação ambígua (ou seja, sem um significado claro, como as pranchas do 
teste de Rorschach), projeta aspectos de sua própria personalidade. 
 Para Mangabeira (2011)13: 
Para Rorschach, a simetria é fundamental para o sucesso do teste, pois 
estimula a interpretação do borrão como uma só cena, equaliza o ponto de partida 
dessa interpretação para todos os pacientes e confere às figuras “ritmo” que, embora 
 
13 Mangabeira, Clark. Morcegos e borboletas: indagações semióticas sobre o Teste de 
Rorschach. Estudos Semióticos, vol. 7, nº 2 (p. 34–43). 
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necessário, tem a desvantagem de estereotipar e agir sobre as interpretações. 
Objetiva-se forçar o examinando a não ver apenas “manchas” sem significado, mas 
visualizar algo a mais. 
A aplicação do teste é simples: o médico pergunta “o que poderia ser isto?” e 
o paciente recebe as pranchas em suas mãos, podendo movimentá-las à vontade, em 
qualquer direção, devendo, apenas, mantê-las a distância de, no máximo, um braço. 
Ele tem liberdade para falar à vontade sobre os borrões, sobre o que eles poderiam 
ser: a partir do que for visto, a prova teria a capacidade de examinar, separadamente, 
diferentes componentes da inteligência do paciente. 
Os examinandos creem que a prova situa-se no âmbito de um teste de 
imaginação. Contudo, argumenta Rorschach (1967), a interpretação de formas 
fortuitas está no contexto da percepção e das ideias. A imaginação é um fator que, 
estimulada ou não pelo médico, agirá nos indivíduos imaginativos, enquanto os 
pobres dessa função não a usarão. Entretanto, os resultados de ambos poderão ser 
comparados, pois, como está se testando as percepções, o conceito que lhes dá base 
é que estas têm origem na impressão que os borrões passam, ao mesmo tempo em 
que se ligam a sensações antigas de experiências anteriores. 
Desse modo, haveria três processos interrelacionados na percepção: 
sensação, evocação e associação. A percepção seria “uma assimilação associativa de 
engramas disponíveis (imagens recordação) a complexos de sensações recentes” 
(Rorschach, 1967, p.17), e o teste, como percepção, avaliaria exatamente a 
assimilação desses dois níveis, caracterizada pelo autor como um amplo trabalho 
intrapsíquico que dá àquela percepção seu caráter interpretativo. 
Rorschach (1967) delimita um nível ou zona de normalidade quanto à 
interpretação: nos seus termos, os doentes mentais orgânicos, os débeis, maníacos, 
dentre outros, além de alguns indivíduos por ele considerados normais ou 
acometidos por estados ou momentos afetivos diversos, não interpretam as imagens, 
mas as definem. Não há, nestes casos, interpretação propriamente dita – visto que 
esta depende da assimilação intrapsíquica entre as sensações atuais provocadas pela 
figura e um conjunto de antigas –, mas simples percepções: enquanto a primeira 
envolve a consciência do trabalho de assimilação, a segunda, não tem consciência do 
mesmo. 
[…] 
A primeira indagação a ser registrada é sobre o número de respostas, a 
quantidade de recusas de pranchas e o tempo de duração entre a exibição da figura e 
a fala do paciente. A segunda, se a resposta foi determinada pela forma, sensação de 
movimento e/ou cor das imagens. Em terceiro, se o borrão foi interpretado como um 
todo ou em partes e, neste caso, quais partes. E, por último, o conteúdo, o que 
efetivamente foi visto, o que, como o autor já delineou, apenas prevalece como parte 
do ponto de vista formal. 
O número de respostas não interfere muito, para o autor, no processo de 
associação, pois dependeria mais do estado afetivo. O importante a ser registrado é 
o padrão da interpretação e sua decomposição nos fatores forma, cor, movimento e 
generalidade do que foi visto, a partir dos quais o resultado do protocolo será dado. 
A maioria dos indivíduos, Rorschach (1967) afirma, privilegia a forma dos borrões, seja 
a dele como um todo, seja a de um detalhe seu. Idealmente, o examinando escolhe 
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do seu conjunto de imagens-evocações aquela que mais se aproxima do que está 
vendo na figura e os associa. Esse tipo de resposta é denominado resposta-forma (F) 
e, por ser a maioria e para evitar conjecturas subjetivas do examinador, o autor 
montou, estatisticamente, a partir do protocolo de cem indivíduos normais, uma zona 
de normalidade – tal qual a zona já citada da interpretação – com base no número 
das formas que aparecem com mais frequência, classificadas como F+. Como o teste 
foi construído para permitir a avaliação da inteligência, um dos seus componentes é 
a acuidade da visão de formas a qual, num contexto superficial, é atrapalhada por 
distúrbios eufóricos e facilitada por perturbações depressivas. 
Se as interpretações forem determinadas tanto pela percepção da forma do 
borrão, quanto por uma sensação de movimento do mesmo, trata-se de outra 
categoria, as respostas-movimento (K), as quais o paciente está condicionando por 
uma cinestesia. A descrição de uma forma com uma associação posterior de 
movimento não é do tipo K: o movimento deve necessariamente ser sentido, como, 
por exemplo, a resposta “dois anjos batendo asas”, que difere do tipo “um pato que 
cai na água”. A primeira é do tipo K, enquanto a segunda é do tipo F. Na primeira, o 
borrão foi efetivamente,segundo Rorschach (1967), definido pela forma e pelo 
movimento, a segunda elucida apenas a forma da figura à qual foi, posteriormente, 
adicionado um movimento. A diferença para se classificar corretamente a 
interpretação é pautar-se por aquilo que teve participação primária na sua 
determinação e, em caso de dúvida, deve-se compará-la com respostas seguramente 
do tipo K. 
As respostas-cor são aquelas cuja determinação sofre influência das cores da 
prancha. São de três tipos: se a interpretação foi determinada primariamente pela 
forma e co-determinada pela cor, deve ser anotada como resposta forma-cor (FC); no 
caso da cor ser o elemento principal de percepção pelo paciente, embora a forma não 
fique negligenciada, trata-se de uma res- posta cor-forma (CF) – conforme o exemplo 
dado por Rorschach (1967), “um ramalhete de flores”, enquanto uma resposta 
apreendida a partir do vermelho do borrão –; quando a interpretação pauta-se 
apenas na cor, são respostas primárias de cor (C), como no caso de “o céu”. 
O modo de apreensão das imagens divide-se em: respostas-globais (G), se o 
borrão for interpretado como um todo; respostas-detalhe (D), quando versam sobre 
partes da figuras; e repostas de pequeno-detalhe (Dd), com interpretações das 
menores partes da prancha. Há, ainda, outra classificação: as G primárias são as 
respostas que levaram em consideração a figura como um todo abarcando o maior 
número possível de detalhes; as G confabulatórias partem de um detalhe para chegar 
ao todo, mas compreendem a totalidade da figura; nas G sucessivo-combinatórias 
percebe-se, em primeiro lugar, alguns detalhes que, posteriormente, são 
correlacionados. Ademais, as respostas de formas intermediárias I (DbI) são aquelas 
que apreenderam o espaço em branco existente no borrão, e as de pequeno detalhe 
oligofrênico (Do) se referem a partes do corpo humano em figuras que outros 
indivíduos viram imagens humanas inteiras. Destaca-se, ainda, que a sucessão de 
respostas consideradas normais é a que segue a ordem G–D–Dd, com variações de 
quantidade de cada uma delas, como veremos. 
Fonte: Mangabeira, Clark. Morcegos e borboletas: indagações semióticas sobre o 
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Teste de Rorschach. Estudos Semióticos, vol. 7, nº 2 (p. 34–43). 
 
As pranchas do teste, desenvolvidas por Rorschach, são sempre as mesmas. 
No entanto, para a codificação e a interpretação das informações, diferentes sistemas 
são utilizados. Para o Satepsi, os seguintes modos de correção foram aceitos: 
I - O Rorschach: Teoria e Desempenho (Sistema Klopfer); O Rorschach: Teoria e 
Desempenho II (Sistema Klopfer) 
II - Rorschach - Sistema da Escola Francesa ( 1. O Psicodiagnóstico de Rorschach em 
Adultos: Atlas, Normas e Reflexões. 2. A Prática do Rorschach) 
III - Rorschach Sistema Compreensivo (Manual de Classificação e Manual de 
Interpretação) 
IV - Rorschach Clínico 
Uma versão “tosca” do Rorschach pode ser vista aqui: http://theinkblot.com/ 
Veja as lâminas do Rorschach 
 
 
 
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Testes Psicomotores 
 
 
 
Teste da Casa, Árvore e Pessoa (HTP) 
A única versão aprovada é a de John N. Buck. Seu livro (HTP: manual e guia de 
interpretação). Segundo o manual: 
 
 
 
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A aplicação é simples, são entregues ao indivíduo três folhas em branco, um 
lápis e uma borracha, solicitando que ele desenhe uma casa, uma árvore e uma 
pessoa. Propõe-se que seja entregue uma folha de cada vez, sendo que, para o 
desenho da casa, a folha seja entregue na posição horizontal e para os outros dois 
desenhos, seja na posição vertical. A fase gráfica de cada desenho precede a uma 
fase verbal, sugerindo que o indivíduo fale sobre cada um dos desenhos, utilizando-
se de um material estruturado com questionamentos específicos para este fim. Além 
disso, deve-se anotar as reações verbais e não-verbais do sujeito durante a aplicação. 
É curioso ressaltar que Ao desenho da árvore e da pessoa permitem investigar o que 
se costuma chamar de autoimagem e autoconceito ou diferentes aspectos do self. De 
modo geral, conforme o autor acima, pensa-se na casa como o lar e as suas 
implicações, subentendendo o clima da vida doméstica e as inter-relações familiares, 
tanto na época atual como na infância. Quanto mais o sujeito estiver comprometido, 
mais existe a possibilidade de projeções de relações mais regressivas. 
 
PMK (voltou do mortos e está válido atualmente) 
O psicodiagnóstico miocinético (PMK) é um teste de expressão gráfica que 
revela, segundo o princípio da dissociação miocinética, as tendências de reações 
temperamentais e caracterológicas do indivíduo, associadas aos lados dominado e 
dominante do cérebro, respectivamente. 
O Psicodiagnóstico Miocinético (PMK) foi criado pelo Prof. Emílio Mira y López 
em Londres. O seu teste passou a ser amplamente divulgado até ser reconhecida 
como uma das principais técnicas psicológicas para a avaliação e compreensão da 
personalidade. Ele nos dá uma visão bastante clara e diferenciada da personalidade 
humana, sua estrutura e dinâmica, mostrando como a pessoa é em sua essência e 
como ela reage em contato com o meio ambiente: Tônus vital (elação e depressão), 
Agressividade (hetero e auto), Reação vivencial (extra e intratensão), Emotividade, 
Dimensão tensional (excitabilidade e inibição), Predomínio tensional (impulsividade 
e rigidez/controle). 
Podemos dizer que: 
O PMK, portanto, "é uma técnica expressiva para avaliar os vários aspectos da 
personalidade" (Van Kolck, 1975, p. 377) [...] 
A base teórica desse teste pode ser resumida em três pontos principais: 
1º) Teoria Motriz da Consciência ao postular que toda intenção ou propósito de reação 
é acompanhado de uma modificação do tônus postural, também chamado de 
"princípio de sinesia"; 
2º) Princípio da dessimetria corporal motora ou Princípio da dissociação miocinética 
que postula a existência de diferenças entre os dois hemisférios cerebrais (metade 
dominada - genotípica - e a metade dominante - fenotípica). "Mira adotou uma 
hipótese própria da Psicologia Morfológica: nas pessoas destras da nossa civilização, 
as expressões motoras da metade direita (ou seja, dominante) do corpo revelam, 
tendências atuais ou caracterológicas do indivíduo enquanto que os da outra metade 
manifestam tendências instintivas ou temperamentais" (Anzieu, 1979, p. 225). 
3º) Princípio da Miocinese no espaço: Refere-se à concepção de que o espaço psíquico 
não é neutro. O PMK, por meio dos movimentos nas três direções do espaço, sagital, 
horizontal e vertical, permite determinar o tônus postural e atitudinal, indicando o 
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propósito da ação dominante no sujeito com o sentido do espaço considerado. Logo, 
essas direções "fornecem dados sobre o 'esqueleto caracterológico' do sujeito" (Van 
Kolck, 1975, p. 377). 
População a que se destina 
Destina-se a indivíduos com mais de 9 anos de idade, com qualquer nível de 
escolaridade. Entretanto, dada à natureza da tarefa, é mais eficiente a partir da 
adolescência. 
Descrição 
Composto de seis folhas (tamanho 31,5 X 26 cm), nas quais já se encontram 
impressos os diferentes traçados a serem executados, ora com a mão dominante, ora 
com a mão não dominante, ou com ambas ao mesmo tempo apresentam-se ao 
examinando;as sete tarefas: os lineogramas, os ziguezagues, as escadas e os círculos, 
as cadeias e os Us. Para a aplicação é necessária uma mesa especial, possibilitando 
que a pessoa sentada execute os traçados nos planos sagital, horizontal e vertical, 
com os braços posicionados bem acima, sem apoiá-los na mesa. O material específico 
do teste compõe-se ainda de um anteparo manual, de dois cartões especiais, quatro 
lápis pretos, lápis azuis e um vermelho e borracha. O movimento é iniciado com 
controle visual do examinando, depois é escondida sua visão, utilizando-se o 
anteparo e, é solicitado ao sujeito, que continue o traçado. Para o levantamento 
quantitativo, há necessidade de um conjunto de máscaras criadas por Alice Galland 
Mira. 
Administração 
A aplicação é individual, devendo ser feita em duas sessões, com intervalo 
aproximado de oito dias. No caso de aplicação em uma só vez, utiliza-se a forma 
reduzida do teste. O reteste pode ser feito um mês depois. 
Avaliação e interpretação 
Para a avaliação de cada subteste, utiliza-se a respectiva máscara, 
sobrepondo-a ao traçado do modelo de cada folha, verificando-se os desvios 
primários e secundários, tanto da mão direita como da esquerda. Os dados são 
anotados nas próprias folhas do teste e são transpostos para a folha de registro a fim 
de que se proceda a interpretação global. Essa interpretação é feita em termos dos 
dados qualitativos, assim como de outros dados qualitativos, tais como: qualidade e 
tipo do traçado até aspectos específicos de realização de cada subteste. 
Indicações 
Avaliação de aspectos da personalidade em diagnóstico clínico, orientação 
vocacional e seleção para determinadas ocupações, uma vez que o 
PMK é praticamente o único teste que pode ser usado como medida entre a 
personalidade e tônus muscular, donde decorre sua utilidade para a identificação de 
desajustamentos espaço-motores em funções de segurança. Além disso, sua natureza 
não-verbal torna sua aplicação mais fácil e produtiva do que a do Rorschach (seleção 
de motoristas, condutores de veículos, triagem de alcoólatras, etc). (Anzieu, 1979, p. 
225). 
Enfoque objetivo do PMK para o diagnóstico de comprometimento orgânico: 
segundo Alice G. Mira (1987), existem várias contribuições valiosas sobre o PMK no 
campo da neurologia e menciona que o autor do teste, Mira y López, observa que em 
se tratando de casos orgânicos com perturbações mentais, as características 
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qualitativas do teste são surpreendentes, pois permitem, pela análise dos resultados, 
confirmar o distúrbio neurológico correspondente. Segundo a referida autora, Mira y 
López sustenta ainda que: 
como característica miocinética primordial nos diversos quadros neurológicos, há 
uma aparência geral de organicidade, isto é, um aspecto de alteração orgânica 
revelada pela pressão tosca, rude e desalinhada, geralmente acompanhada por 
tremores e caracterizada por uma dificuldade de realização das formas complexas, 
notando-se alterações, aglutinações e desorganizações até a capacidade de realizá-
las. (Mira, 1987, p. 151). 
Fonte: CHUEIRI, Mary Stela Ferreira. Estudo comparativo entre os testes psicológicos 
Bender e PMK no levantamento de indicadores de seqüelas neurológicas causadas 
por alcoolismo. Psic [online]. 2004, vol.5, n.2 [citado 2017-08-17], pp. 26-35 . 
Disponível em: . ISSN 1676-7314. 
 
Ele é aplicado com a ajuda de uma mesa especial (que custa o seu Rim 
esquerdo) e um anteparo. A mesa é móvel e pode ser colocada tanto na vertical para 
a aplicação do teste quanto na horizontal: 
 
Segundo a Vetor Editora: 
A aplicação do Teste PMK é individual, em indivíduos com idades entre 
18 e 70 anos de qualquer nível de escolaridade. A correção do Teste 
PMK pode ser feita manualmente ou pelo sistema de correção 
informatizada do Teste PMK - SKIM. 
No Brasil usamos 6 folhas de aplicação. 
A própria Vetor Editora nos apresenta o nome de cada folha. 
A Coleção do Teste PMK é composta por [...] Teste PMK - Lineogramas, 
[...]Teste PMK - Zigue-Zague, [...] Teste PMK - Escadas/Círculos, [...] 
Teste PMK - Cadeias, [...] Teste PMK - Paralelas Egocípetas, [...] Teste 
PMK - Paralelas Egocífugas, [...] 
 Quais as instruções para cada folha? Vejamos: 
Folha 1: “Lineogramas” (agressividade; tônus vital, tensão e emotividade) 
Inicia-se pela mão dominante (horizontal de dentro para fora e sagital de baixo 
para cim a) três ciclos com a pessoa vendo e mais dez c om os olhos tapados 
primeiramente com mesa deitada (na sagital). Depois de terminar as quatro 
primeiras linhas coloca -se a mesa na vertical e inicia-se as linhas verticais pela mão 
dominante, da mesma maneira três ciclos vistos e dez com os olhos tapados. 
Folha 2: “Zigue-e-zague” (agressividade e estrutura da personalidade) 
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Os movimentos são feitos com as duas mãos simultaneamente, primeiro com 
o zigue -e-zague egocífugo (de baixo para cima), após o egocípeto (de cima para 
baixo), sempre com a mesa na sagital. O testando vê os três primeiros “ zigues” se 
tudo estiver certo tampa -lhe os olhos e somente para quando o mesmo atingir a 
segunda linha com as duas mãos. 
Folha 3: “Escadas” (Tônus Vital e estrutura da personalidade) 
O teste é feito com a mesa na vertical. Primeiramente com a mão dominante, 
o testando deve fazer primeiramente como no exemplo, quando conseguir completar 
três escadas vendo tampa-lhe a visão para que continue. Ao chegar ao topo da folha 
o psicólogo diz desce e o mesmo começa a fazer o movimento de descida na outra 
metade da folha, tendo que chegar ao meio da folha (mesmo nível do início). Inverte-
se a folha para que inicie com a mão dominada. 
Folha 4: “Cadeias” (agressividade, tensão, estrutura da personalidade e contato com 
o meio) 
A folha é usada na sagital. Inicia-se com a mão dominante (cadeias egocífugas 
e egocípetas respectivamente). O testando, com m ão direita deve fazer os círculos no 
sentido horário, com a mão esquerda o sentido anti-horário. O testando deve 
conseguir chegar até o início da cadeia adjacente (fazendo ego cífuga terminar no 
começo do desenho da egocípeta e vice-e-versa). 
Folha 5: “paralelas egocífugas e Us verticais” (agressividade, tensão, contato com 
o meio, tônus vital e emotividade) 
As paralelas são feitas com a mesa na sagital e o s Us na vertical. Inicia-se com 
a paralela da mão dominante, os traço são feitos de dentro para fora . O testando vê 
os primeiros três riscos depois lhe é tampada a visão, terminando com os traços 
chegarem até o fim da coluna. Os Us são contados a partir do terceiro ciclo (olhos 
abertos) terminando no décimo terceiro (olhos fechados) traços começando de 
dentro para fora. 
Folha 6: “paralelas egocípetas e Us sagitais” (agressividade, tensão, contato com o 
meio) 
Toda a folha é feita com a mesa na sagital. Iniciam-se com a paralela da mão 
dominante, traços de dentro para fora. O testando vê os primeiros três riscos , depois 
lhe é tampada a visão, terminando com os traços chegarem até o fim da coluna. Os 
Us são contados a partir do terceiro ciclo (olhos abertos) terminando no décimo 
terceiro (olhos fechados) traços começando de dentro para fora. 
 
Quando falamos de Movimento, podemos ter 3 tipos de respostas: 
a. Vertical - demonstra elação e depressão 
b. Horizontal - demonstra intra e extratensão 
c. Sagital - demonstra hétero e auto-agressão 
 
Caso você queira se aprofundar mais na notação do PMK, podemos 
resumidamente dizer que: 
Lineogramas verticais: 
DPv = o desvio primário verticalé indicado na vertical sendo os valores 
negativos (-) sinais de depressão, positivos (+) elação. 
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DSv = o desvio primário vertical é indicado na horizontal sendo seus 
valores correspondentes à intensidade da emotividade. Sendo assim 
não há emotividade positiva ou negativa, apenas emotividade. 
Obs: sempre deve-se atentar à intensidade de cada expressão do teste 
para se pensar se está dentro do normal, situação limítrofe ou 
patologia. 
Lineogramas Horizontais: 
DPh = o desvio primário horizontal é indicado na horizontal sendo 
valores negativos (-) sinais de intratensão, positivos (+) de extratensão. 
DSh = o desvio secundário horizontal é indicado na vertical no 
lineograma horizontal sendo os valores negativos (-) sinais de auto-
agressão, e os positivos (+) hetero-agressão. 
Lineogramas sagitais: 
DPs = o desvio primário sagital é indicado na vertical sendo os valores 
negativos (-) sinais de auto-agressão, positivos (+) hetero-agressão. 
DSs = o desvio secundário sagital é indicado na horizontal sendo 
valores neg ativos (-) sinais de intratensão, positivos (+) extratensão. 
 Ainda temos a avaliação do Zigue-Zague: 
Zigue-zague: 
DP’s = desvios primários entre zigues-zagues egocífugo e 
egocípeto corresponde à hetero-auto-agrassividade. 
DS’s = desvios secundários, tanto na direção egocífuga como 
egocípeta correspnde à extra -intratensão. 
CL Max: comprimento linear máximo na direção egocífuga e 
egocípeta co rresponde a excitação-inibição. 
CL Min: comprimento linear mínimo, em ambas as direções 
corresponde à excitação-inibição. 
Obs: as diferenças entre CL Max. e CL Min. em ambas as direções 
corresponde à impulsividade-rigidez em casos de oscilação ou 
continuidade do traçado de exemplo. 
Quanto aos Traços, podemos ter as seguintes interpretações: 
Traços menores constantes – Inibição 
Traços maiores constantes – Excitação 
Traços que vão diminuindo gradativamente – angústia 
Traços que aumentam gradativamente – ansiedade 
Outro ponto importante é que a diferença do comprimento linear – expressão 
dada pela fórmula CLmax – Clmin - é igual a impulsividade somente quando há 
oscilação das linhas. 
Se não houver oscilação no traço, há sinal de rigidez. 
A insegurança pode ser detectada pela presença de ganchos ou pontos no 
início dos traços. 
 Sobre as mãos com mais dominância, devemos identificar dois itens (que 
podem coincidir ou não): 
Constitucional: é a mão dominada também tratada como genótipo 
(traços inatos, não modificados pela natureza, dos genes da pessoa) 
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Reacional: é a mão dominante, também tratada como fenótipo (traços 
modificados pela natureza, o meio modificou e construiu através da 
experiência de vida) 
 
Instruções de Aplicação 
Folha 1 “lineogramas” 
Instrução: “você vai cobrir esta linha indo e voltando sem tirar o lápis do papel 
e sem sair dessa linha. Em um certo momento eu vou tampar a sua visão e você 
vai continuar fazendo o mesmo trabalho.” 
Mesa na sagital 
1° mão dominante: 
1- linha horizontal começando sempre de dentro para fora; 
2- linha sagital começando de baixo para cima; 
2° mão dominada: 
1- linha horizontal começando sempre de dentro para fora; 
2- linha sagital começando de baixo para cima; 
Mesa na vertical 
1° mão dominante: começando de baixo para cima; 
2° mão dominada: começando de baixo para cima; 
Marque o tamanho da ultima linha com o lápis vermelho. Aplique 6 vezes com 
o testando vendo e 20 vezes com sua visão tampada. 
 
Folha 2 “Zigue-e-zague” 
Instrução: “agora nós vamos trabalhar com as duas mãos. Você vai cobrir este 
traçado e continuar fazendo o mesmo traçado até ultrapassar essa linha (m 
ostra a segunda linha de acordo com a direção que estiver fazendo). Você terá 
que manter o mesmo tamanho e essa mesma largura todo o teste.” 
Subteste feito com a mesa na sagital, 1° o zigue-e-zague egocífugo, 2° o 
egocípeto. 
Fazer os três primeiros traçados com o testando vendo – se estiver no mesmo 
tamanho e espaço, se não, pedir para parar, apagar o traçado e pedir que faça 
novamente respeitando o tamanho e espaço do traçado – e tapar a visão no 
início do quarto. 
 
Folha 3 “Escada” 
Instrução: “você vai cobrir esta escada e continuar fazendo até chegar a esta 
linha (mostrar a linha no meio da folha). Quando você chegar nesta linha eu 
vou dizer ‘desça’ e você vai descendo deste lado (mostra o lado oposto ao do 
modelo).” 
1° mão dominante, terminado girar a folha e iniciar com a mão dominada. O 
testando vai fazer as três primeiras escadas vendo, depois tampa-lhe os olhos, 
para somente quando ficar (quase) no mesmo nível do exemplo do lado 
oposto. 
Esse teste é todo feito com a mesa na vertical. 
 
Folha 4 “Cadeias” 
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Instrução: “você vai cobrir este elo e vai continuar traçando outros 
entrelaçando até chegar aqui (mostrar o final da cadeia de cima)” 
1° mão direita: 1- cadeia egocífuga. 2- cadeia egocípeta. 
2° mão esquerda: 1- cadeia egocífuga. 2- cadeia egocípeta. 
Com a mão direita cadeias no sentido horário, mão esquerda no sentido anti-
horário. 
 
Folha 5 “paralelas egocífugas e us verticais.” 
Instrução das paralelas: “ você vai cobrir essa paralela e vai traçar outras do 
mesmo tamanho e da mesma largura até chegar aqui (mostrar o final da 
coluna) de dentro para fora (mostrar o sentido começando pelo primeiro de 
exemplo). 
Mesa na sagital, 1° mão dominante, 2° mão dominada fazer os três primeiros 
traços (depois do exemplo) e tapar no início do quarto. Traços sempre de 
dentro para fora. 
Instrução dos Us: “você vai cobrir este traçado indo e voltando sem tirar o lápis 
do papel e sem sair de cima deste traçado” 
Mesa na vertical 1° mão dominante depois mão dominada, começando 
sempre de dentro para fora. 
Sempre marcar o tamanho do ultimo u com o lápis vermelho. Fazer 6 vezes 
com o testando vendo e 20 vezes com sua visão tampada. 
 
Folha 6 “paralelas egocípetas e us sagitais” 
Idem à folha 5. 
 
 Apesar de ser uma informação desatualizada, vou passar para vocês 
(especialmente os que forem resolver uma questão muito especial da FCC de 2012 
(TER-CE). Para a banca eram quatro dos critérios quantitativos que deveriam ser 
considerados para efeito de mensuração do PMK: o desvio primário, o desvio 
secundário, o tamanho linear e o desvio axial. 
Desvio Primário: é medido pela diferença entre os dois traçados (com 
a mão esquerda e com a mão direita). Como os zig zags são feitos no 
plano sagital, é uma indicação de agressividade principalmente. 
Desvio Secundário: também é medido observando os dois traçados. È 
uma indicação auxiliar para a interpretação dos testes globalmente. 
Desvio Axial: é o ângulo entre uma linha traçada cortando os zig zags 
feitos e uma linha seguindo o centro dos zig zags modelo. É uma 
indicação de equilíbrio e estabilidade. 
Tamanho Linear: é o tamanho que cada diagonal do zig zag mede. 
Tira-se medidas da maior, menor e média das longitudes. Se os 
traçados aumentam de tamanho, há indicação de excitabilidade. Se 
diminuem, de inibição. Se o aumento da longitude é constante e 
progressivo, há indicação de ansiedade. Se a diminuição da longitude 
é constante e progressiva, há indicação de angústia. 
 
 
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69Teste Palográfico 
 
O teste Palográfico foi idealizado e elaborado pelo Prof. Salvador Escala Milá, 
do Instituto Psicotécnico de Barcelona, na Espanha. É uma técnica projetiva de 
movimento expressivo e, como tal, apresenta semelhanças como o P.M.K, do 
professor Mira Y Lopes e outros testes. 
O teste palográfico (PLG), pode ser entendido como a avaliação da 
personalidade com base na expressão gráfica. A folha de papel representa o mundo 
no qual o indivíduo se coloca afetivamente e a maneira pela qual ele se relaciona com 
o meio externo, através dos traçados. 
Ao escrever, projetamos sobre o papel formas simbólicas, vivas em nós, que 
expressam nossa vida interior, ou seja, modificamos as formas tradicionais ou 
caligráficas, de acordo com as ideias conscientes e as imagens inconscientes que 
determinam a nossa personalidade. 
A folha de papel representa, portanto, o mundo onde evoluímos, e cada 
movimento escritural é simbólico de nosso comportamento nesse mundo. Podemos 
concluir, então, que todos os movimentos, todos os gestos humanos estão 
carregados de significado e concorrem à expressão da personalidade como um todo. 
 Quem tiver interesse, pode conhecer o teste aqui: 
http://www.palografo.com/paloteste/ 
 E quem gostar de fofoca (bem quente), acesse: 
http://www.palografo.com/paloteste/decisao.aspx 
Sim, a Vetor tem um sistema de correção informatizada (para a nossa alegria!). 
Chama-se SKIP - Sistema de Correção Informatizada do Palográfico. 
Sua versão para a testagem da personalidade encontra-se favorável no site do 
SATEPSI. 
Direto do submundo da internet, encontrei um pequeno roteiro de correção: 
1. GERAL 
A) O teste deve analisado de forma completa, em todos os seus 
níveis. 
B) Deve ser feito todos os cálculos para obtenção da análise. Será 
utilizada a ficha de correção para os cálculos e anotações. 
C) O teste Não deve ser riscado ou ter qualquer espécie de 
marcação. A direção das linhas deve ser medida utilizando régua e 
transferidor. 
D) Se o resultado do teste Palográfico for incompatível ao perfil de 
policial, este deverá ser analisado e ponderado observando-se os 
resultados dos demais testes que compõem a bateria. 
E) Os resultados da ficha de correção devem ser registrados na 
planilha eletrônica que deverá ser impressa e anexa ao teste com a 
respectiva folha de correção. 
F) Será considerada na correção a Tabela de Escolaridade de 
acordo com o nível de escolaridade do candidato. 
G) A 1ª parte do teste só será considerada em caso de recurso, cuja 
correção será de responsabilidade do técnico competente. 
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H) Será solicitado ao candidato que o mesmo faça a contagem dos 
PALOS, a qual deverá ser conferida pelo avaliador em caso de 
discrepâncias significativas. 
 
 2. ESPECÍFICO - Todos os pontos de análise devem ser vistos: 
A) Produtividade = Quantidade de trabalho, total de Palos 
realizados. 
B) Ritmo (N.O.R) = Variabilidade da produtividade do trabalho nos 
diferentes tempos do teste, reproduzindo possíveis flutuações de 
produtividade. 
 NOR = Soma das Diferenças x 100 
 Total de Palos 
C) Gráfico de Rendimento = A análise é qualitativa e feita 
observando-se o tipo de curva obtida, que indica a regularidade ou 
irregularidade no ritmo de trabalho e a tendência à fadiga. 
D) Distância entre os Palos = É a distribuição dos Palos por - Centímetro 
quadrado – Calculada em dois 
 sentidos: horizontal (espaçamento entre as linhas) e vertical (altura 
dos traços). 
 - Medir do 1o ao último Palo, de cada intervalo, em milímetro a 
distância entre eles. 
 - Divide-se este valor pelo Nº de Palos deste intervalo de tempo, assim 
encontra-se a média da distância. 
 - A média de cada intervalo deve ser somada e dividida por 5, o que gera 
a Média Global da distância. 
E) Inclinação dos Palos = Medir em cada tempo, o ângulo de maior e 
menor inclinação do Palo em relação a linha horizontal. 
F) Tamanho dos Palos = Mede-se em milímetro, de cada intervalo de 
tempo, o Maior e o Menor Palo. 
- Calcula a Média dos maiores tamanhos (somar os valores e dividir por 5) 
- Calcula a Média dos menores tamanhos (somar os valores e dividir por 5) 
- Calcula a Média do Tamanho dos Palos: Somam-se as duas médias (do 
maior e do menor tamanho) e divide-se por 2 . 
G) Direção das Linhas ou Alinhamento = usar régua (sem riscar) na linha 
reta horizontal, 
Partindo do primeiro Palo da linha até o último palo da mesma linha, que 
é referencial, medir o ângulo. 
H) Distância entre Linhas = Mede-se a distância ente o ponto inferior do 
primeiro Palo e do último Palo de uma linha até ponto mais alto do Palo 
correspondente da linha seguinte. 
- Somam-se os valores e divide-se pelo número de intervalo multiplicado 
por 2. 
I) Margem Esquerda = Mede-se em milímetros a distância da borda 
esquerda da folha até o ponto médio do primeiro Palo de cada linha. 
Somam-se os valores e divide-se pelo número de linhas. 
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J) Margem Direita = o mesmo procedimento anterior, não sendo 
necessário calcular a última linha. 
K) Margem Superior = medir em milímetros a distância da parte superior 
do primeiro Palo da primeira linha, até a linha divisória entre a primeira e 
segunda partes do teste, fazendo-se o mesmo com o último Palo. 
L) Analisar com rigor = Pressão e Qualidade do Trabalho / Irregularidades 
do Traçado (Tremor / Ganchos) / Organização ou Ordem, Emotividade, 
Depressão e Impulsividade. 
 
 
 
 
Teste Bender 
 
Esqueçam o que aprenderam na faculdade! 
O teste Bender é: 
um teste visomotor, um teste de inteligência e, ao mesmo tempo, um 
teste expressivo. 
O Teste Gestáltico de Bender (TGB) foi criado por Lauretta Bender, em 1938, 
com o objetivo de fornecer um índice de maturação percepto-motora obtido por meio 
de princípios de organização gestálticos. 
O Bender possibilita tanto uma exploração nomotética como idiográfica do 
indivíduo. Ele é indicado e foi validade para a mensuração da inteligência de crianças 
de 4 a 12 anos, mas pode ser aplicado a adolescentes e adultos, com idade mental 
correspondente. 
Esse teste é não-verbal de inteligência (ou maturidade intelectual) e é 
composto por nove cartões medindo 14,9 cm de comprimento por 10,1 cm de altura, 
cada um deles. Consiste de cartelas em cor branca, compostas por figuras 
diferenciadas que estão desenhadas em cor preta. São estímulos formados por linhas 
contínuas ou pontos, curvas sinuosas ou ângulos. 
Como é a aplicação? O aplicador exibe uma das 9 figuras do teste a uma 
criança para copiá-las em uma folha em branco. 
Bender não propôs qualquer forma de correção para as respostas, mas 
categorizou, em forma de quadro, as respostas mais frequentes para cada faixa etária. 
E concluiu em seus estudos que o sujeito reage ao estímulo dado pelo ato motor 
conforme suas possibilidades maturativas. Podem ser aplicadas a partir dos 4 anos 
de idade, com crianças, adolescentes e adultos, dependendo da edição escolhida. 
Koppitz dizia que no Bender a reprodução das figuras é determinada por 
princípios biológicos e sensório-motores, que variam em razão do desenvolvimento e 
nível maturacional do indivíduo, assim como de seu estado patológico funcional e 
organicamente induzido. 
 
 
 
Considerações finais sobre os testes psicológicos 
 
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Para encerrarmos esse tópico, devo tecer alguns comentáriosadicionais. Os 
testes projetivos requerem respostas livres; sua apuração é ambígua, sujeita aos 
vieses de interpretação do avaliador. Suas normas de correção são qualitativas e o 
resultado se expressa por meio de uma tipologia. Por conta disso, seus elementos 
(itens de teste) não podem ser medidos em separado. E ai vai uma observação 
importantíssima: 
Não existem testes projetivos de inteligência! 
 
 Os testes de inteligência são testes de aptidão e geralmente são psicométricos. 
Mas Alyson, o Bender é um teste projetivo que avalia a inteligência, não é? Não!!! O 
Bender é um teste gráfico EXPRESSIVO (ou visomotor/psicomotor) de inteligência, 
não é projetivo. Muito cuidado com isso! 
Além disso, um dos principais problemas dos testes de inteligência é que esses 
testes podem apresentar vieses culturais tendendo a favorecer pessoas com nível 
socioeconômico mais elevado. E como calculamos o Q.I. de uma pessoa? Vejamos o 
seguinte exemplo: 
Uma criança com um Q.I. igual a 100 deve ter uma idade mental igual a sua 
idade cronológica. Isto porque o coeficiente de inteligência (QI) é igual à idade 
mental (IM) dividido pela idade cronológica (IC) e multiplicado por 100. Assim 
temos: QI= !"
!#
 x 100. Se o QI é igual a 100 então a IM é igual à IC. 
 
 
Verbetes em Psicometria 
 
Critério: para a Psicometria clássica, critério é aquilo que o teste ou a técnica deve 
supostamente medir. 
Padronização: estabelecimento de normas, leis estatísticas e valores referenciais 
para poder medir a diferença entre grupos distintos. Os padrões de um teste, por 
exemplo, costumam variar de acordo com o grupo amostral estudado, brasileiros e 
americanos têm padrões de inteligência distintos. Além disso, como regra, podemos 
dizer que quanto maior for o grupo amostral, dentro do grupo de estudo pretendido, 
menor será o erro amostral. 
 
Perguntas do Professor 
 
 
 Selecionei aqui algumas questões comuns, ao longo dos anos, em nosso fórum 
de questões. 
 
Pergunta 1: o psicodiagnóstico entende o funcionamento geral da personalidade? 
Sim, Ocampo afirma que a meta principal do processo psicodiagnóstico é a 
compreensão da personalidade do paciente; envolvendo aspectos passados, 
presentes (diagnóstico) e futuros (prognóstico) de seu estar no mundo. Para tanto, 
são utilizadas certas técnicas (entrevistas semi-dirigidas, técnicas projetivas, 
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entrevista de devolução), e atingindo uma compreensão mais global e completa do 
caso, o psicólogo pode elaborar um laudo psicológico. 
Esse processo psicodiagnóstico é constituído por quatro etapas, segundo a 
autora: 
Primeiro Momento: um contato com o paciente por meio de 
entrevistas iniciais. 
Segundo Momento: aplicação de algumas técnicas psicológicas 
(testes, técnicas projetivas). 
Terceiro Momento: encerramento do processo por meio de 
entrevista de devolução ao paciente e/ou seus pais. 
Quarto Momento: elaboração de um informe psicológico 
endereçado ao profissional que encaminhou o paciente ao 
psicólogo acompanha esta última fase. 
 
Pergunta 2: qual a diferença entre psicodiagnóstico e avaliação psicológica? 
Para Cunha o Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, 
que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para 
entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos 
específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os 
resultados (output), na base dos quais são propostas soluções, se for o caso. 
Podemos dizer, segundo a corrente majoritária, que a avaliação psicológica é 
mais global e que não possui limitações temporais, enquanto que o psicodiagnóstico 
é um processo limitado no tempo e que tem sua base nos testes psicológicos. Os dois 
processos de investigação podem usar entrevistas e testes psicológicos. 
 
 
 Avaliação Psicológica Psicodiagnóstico 
Temporalidade Não limitado no tempo Limitado no tempo 
Foco Global Específico 
Testes Psicológicos Pode Utilizar Utiliza 
Entrevista Utiliza Utiliza 
Tabela 1: semelhanças e diferenças entre a avaliação psicológica e o 
psicodiagnóstico. 
Quando falamos que a avaliação psicológica não é limitada no tempo, 
estamos nos referindo ao fato desta não poder ser feita, em hipótese alguma, em 
momento único. O psicodiagnóstico, ao contrário, pode ser feito em apenas um 
encontro ou em uma sucessão de encontros. Sobre os procedimentos utilizados na 
avaliação psicológica, destacamos que qualquer procedimento para levantamento 
de dados (técnicas, entrevistas, instrumentos, observação, etc.) pode ser utilizado, 
desde que não seja isolado. Por outro lado, não é possível fazer psicodiagnóstico sem 
a utilização de testes. Nesse caso, podemos utilizar outras formas de levantar dados 
(como entrevistas), mas a ênfase nos testes é obrigatória. 
 
Pergunta 3: qual a definição de teste psicológico? 
Segundo a Resolução CFP n.º 002/2003: 
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Art. 1º - Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou 
mensuração de características psicológicas, constituindo-se um 
método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em decorrência 
do que dispõe o § 1°do Art. 13 da Lei n° 4.119/62. 
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os 
testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e 
registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos 
com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e processos 
psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas 
emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade, 
psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas 
suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos 
pela construção dos instrumentos. 
 
Pergunta 4: qual a classificação de testes atualmente aceita? 
Não existe um modo inteiramente satisfatório de classificar os testes que seja 
adotado por unanimidade pelos diversos autores. Diferentes critérios podem ser 
adotados. O que será feito a seguir é definir cada uma dessas características , 
integrando-as em uma única classificação. 
Segundo o método 
a) Psicométricos (normas quantitativas, resultado número ou medida, 
itens objetivos que podem ser mensurados independentemente): 
§ testes de inteligência 
§ técnicas expressivo-gráficas psicométricas 
§ inventários de personalidade 
§ inventário de traços ou estados afetivos 
§ inventários de sintomas específicos 
§ Escala de maturidade Viso-Motora. 
b) Projetivos (normas qualitativa, resultados menos quantitativos, 
resultado expresso através de uma tipologia, itens não podem ser 
medidos separadamente). 
 
 
 
Pergunta 5: quais os objetivos de uma avaliação psicológica clínica? 
Cunha responde: 
Objetivos de uma avaliação psicológica clínica 
Objetivos Especificações 
Classificação 
simples 
O exame compara a amostra do comportamento do 
examinando com os resultados de outros sujeitos da 
população geral ou de grupos específicos, com condições 
demográficas equivalentes; esses resultados são fornecidos 
em dados quantitativos, classificados sumariamente, como em 
uma avaliação de nível intelectual. [Simples classificação do 
desempenho do examinando em relação a um determinado 
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padrão, como por exemplo, em uma avaliação intelectual] 
Descrição Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de 
resultados, identificando forças e franquezas e descrevendoo 
desempenho do paciente, como em uma avaliação de déficits 
neuropsicológicos 
Classificação 
nosológica 
Hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência 
critérios de diagnósticos do DSM-IV ou CID 10 
Diagnóstico 
diferencial 
São investigadas irregularidades ou inconsistências de um 
quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, 
níveis de funcionamento ou natureza da patologia 
Avaliação 
compreensiva 
É determinado o nível de funcionamento da personalidade. 
São examinadas as funções do ego, em especial a de insight, 
condições do sistema de defesa, para facilitar a indicação de 
recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos. 
Entendimento 
dinâmico 
Ultrapassa o objetivo anterior, por pressupor um nível mais 
elevado de inferência clínica, havendo uma integração de 
dados com base teórica. Permite chegar a explicações de 
aspectos comportamentais nem sempre acessíveis na 
entrevista, à antecipação de fontes de dificuldades na terapia 
e à definição de focos terapêuticos, etc. 
Prevenção Procura investigar problemas precocemente, avaliar riscos, 
fazer uma estimativa de forças e franquezas do ego, de sua 
capacidade para enfrentar situações novas, df difíceis e 
estressantes 
Prognóstico Busca determinar o provável curso do caso 
Perícia forense Fornece subsídios para questões relacionadas com 
"insanidade", competência para o exercício das funções de 
cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem 
se associar com infrações de lei, etc. 
Fonte: Cunha (2000). 
 
Pergunta 6: Qual o objetivo da avaliação compreensiva? 
O objetivo de avaliação compreensiva considera o caso numa perspectiva mais 
global, determinando o nível de funcionamento da personalidade, examinando 
funções do ego, em especial quanto a insight, para indicação terapêutica ou, ainda, 
para estimativa de progressos ou resultados de tratamento. Não chega 
necessariamente à classificação nosológica, embora esta possa ocorrer 
subsidiariamente, uma vez que o exame pode revelar alterações psicopatológicas. 
Fonte: Cunha (2000). 
 
Pergunta 7: Qual o objetivo da avaliação dinâmica? 
O objetivo de entendimento dinâmico, em sentido lato, pode ser considerado 
como uma forma de avaliação compreensiva, já que enfoca a personalidade de 
maneira global, mas pressupõe um nível mais elevado de inferência clínica. Através 
do exame, procura-se entender a problemática de um sujeito, com uma dimensão 
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mais profunda, na perspectiva histórica do desenvolvimento, investigando fatores 
psicodinâmicos, identificando conflitos e chegando a uma compreensão do caso com 
base num referencial teórico. 
Fonte: Cunha (2000). 
 
 
 
Breve História dos Testes Psicológicos 
 
III - ORIGENS DOS TESTES PSICOLÓGICOS 
Com base em Pasquali (2001), a história dos testes psicológicos, se destacam 
em sucessivas décadas, de tal maneira que é possível associar muitos autores a 
alguns períodos bem específicos. 
3.1 - A Década de Galton: 1880. Para Francis Galton (biólogo inglês) à avaliação das 
aptidões humanas se dava por meio da medida sensorial, através da capacidade de 
discriminação do tato e dos sons. Galton (apud ANASTASI, 1977) entendia que, 
A única informação que nos atinge, vinda dos acontecimentos externos, passa, 
aparentemente pelo caminho de nossos sentidos. Quanto maior o discernimento que 
os sentidos tenham de diferentes, maior o campo em que podem agir no nosso 
julgamento de inteligência (p.8). 
A contribuição de Galton para psicometria ocorreu em três áreas: Criação de 
testes antropométricos para medida de discriminação sensorial (barras para medir a 
percepção de comprimento); Apito para percepção de altura do tom; Criação de 
escalas de atitudes (escala de pontos, questionários e associação 
livre2); Desenvolvimento e simplificação de métodos estatísticos (método da análise 
quantitativa dos dados coletados). 
3.2 - A Década de Cattell: 1890. Influenciado por Galton, James M. Cattell (psicólogo 
americano) desenvolveu medidas das diferenças individuais, o que resultou na 
criação da terminologia Mental Test (teste mental). Elaborou em Leipzig sua tese 
sobre diferenças no Tempo de Reação. Este consiste em registrar os minutos 
decorridos entre a apresentação de um estímulo ou ordem para começar a tarefa, e a 
primeira resposta emitida pelo examinando. Cattell seguiu as ideias de Galton, dando 
ênfase às medidas sensoriais, porque elas permitiam uma maior precisão. 
3.3 - A Década de Binet: 1900. Seus interesses se voltavam para avaliação das 
aptidões mais nas áreas acadêmica e da saúde. Alfred Binet e Henri fizeram uma série 
de crítica aos testes até então utilizadas, afirmando que eram medidas 
exclusivamente sensoriais que, embora permitisse maior precisão, não tinham 
relação importante com as funções intelectuais. Seu conteúdo intelectual fazia 
somente referências às habilidades muito específicas de memorizar, calcular, quando 
deveriam se ater às funções mais amplas como memória, imaginação, compreensão, 
etc. Em 1905, Binet e Simon desenvolveram o primeiro teste com 30 itens (dispostos 
em ordem crescente de dificuldade) com o objetivo de avaliar as mais variadas 
funções como julgamento, compreensão e raciocínio, para detectar o nível de 
inteligência ou retardo mental de adultos e crianças das escolas de Paris. Estes testes 
de conteúdo cognitivo atendiam a funções mais amplas, e foram bem aceitos, 
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principalmente nos EUA, a partir da sua tradução por Terman (1916), nascendo, 
assim, a era dos testes com base no Q.I. (idealizado por W. Stern). 
Q.I. = 100 (IM/IC)3 
O período de 1910-1930, é considerado a era dos testes de inteligência sob as 
influências: Do segundo teste de Binet e Simon (1909); Do artigo de Spearman sobre 
o fator G (1909); Da revisão do teste de Binet para os EUA (Terman, 1916); e do 
impacto da primeira guerra mundial com a necessidade de seleção rápida e eficiente, 
de contingente para as forças armadas. 
Na Bahia, em 1924, Isaias Alvez fez a adaptação da escala Binet-Simon, 
considerada como um dos primeiros estudos de adaptação de instrumentos 
psicométricos no Brasil (NORONHA & ALCHIERI, 2005). 
3.4 - A Década da Análise Fatorial: 1930. Por volta de 1920, diminuiu o entusiasmo 
pelos testes de inteligência, sobretudo por se demonstrar dependentes da cultura 
onde foram criados, o que contrariava a ideia de fator geral universal de Spearman. 
Kelley quebrou a tradição de Spearman em 1928, e foi seguido, na Inglaterra, por 
Thomson (1939) e Burt (1941), e nos EUA, por Thurstone. Este autor é relevante para 
época, em vista de que, além de desenvolver a análise fatorial múltipla, atuou no 
desenvolvimento da escalagem psicológica (Thurstone e Chave, 1929) fundando, em 
1936, a Sociedade Psicométrica Americana e a revista Psychometrika. 
3.5 - A Era da Sistematização: 1940-1980. Esta época é marcada por duas tendências 
opostas: Os trabalhos de síntese e os de crítica. Em 1954, Guilford 
reedita Psychometric Methods e tenta sistematizar a teoria clássica, e Torgerson 
(1958) a teoria sobre a medida escolar. Além disso, Cattell e Warburton (1967) 
procuraram sintetizar os dados de medida em personalidade, e Guilford (1967) a 
teoria sobre a inteligência. Entre os trabalhos da crítica, destaca-se Stevens (1946), 
que levantou o problema das escalas de medidas. 
Divulgou-se também a primeira crítica à teoria clássica dos testes na obra de Lord e 
Novick (1968, Statistical Theory of Mental Tests Scores), que iniciou o desenvolvimento 
de uma teoria alternativa, a do traço latente, que se junta à teoria moderna de 
Psicometria, e aTeoria de Resposta ao Item - TRI. Outra tendência crítica para superar 
as dificuldades da Psicometria clássica foi iniciada pela Psicologia Cognitiva de 
Sternberg e Detterman (1979), Sternberg e Weil (1980), com seu modelo, 
procedimentos e pesquisas sobre os componentes cognitivos, na área da inteligência. 
3.6 - A Era da Psicometria Moderna (Teoria de Resposta ao Item - TRI): 1980. Talvez 
chamar a era atual de TRI seja inadequada, porque: a) Esta teoria embora seja o 
modelo no Primeiro Mundo, ainda não resolveu todos seus problemas fundamentais 
para se tornar um modelo definitivo de psicometria e, b) Ela não veio para substituir 
toda a psicometria clássica, mas, apenas partes dela. Porém, é o que há de mais novo 
nesse campo. 
 
 
Documentos Psicológicos. 
Pessoal, peço gentilmente que entrem no curso: 
https://psicologianova.com.br/curso/documentos-psicologicos 
 
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Tudo o que vocês precisam está lá! 
 
 
 
Questões de Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico 
 
 
1. FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário – Psicologia 
 Segundo Jurema Alcides Cunha, no diagnóstico diferencial são investigadas 
irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar 
alternativas diagnósticas, níveis de 
a) funcionamento ou a natureza da patologia. 
b) articulação cognitiva ou as origens familiares do conflito. 
c) esteriotipia das defesas ativas ou sintomas correla cionados. 
d) expressão de aspectos intrapsíquicos ou interpsí quicos. 
e) desenvolvimento pessoal ou de adaptação social. 
 
2. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 
Usualmente, um profissional que está encarregado de realizar uma avaliação 
neuropsicológica utiliza como recurso uma bateria neuropsicológica básica. Uma das 
características que essa bateria de avaliação neuropsicológica deve ter é a de 
(A) permitir a exploração das funções básicas do funcionamento cognitivo, 
resultantes da atividade do sistema nervoso central. 
(B) ter critérios de avaliação bastante flexíveis, uma vez que nesse tipo de avaliação a 
quantificação de resultados não é desejável. 
(C) utilizar o maior número de materiais, recursos e aparatos possíveis, para dar conta 
da complexidade das funções que serão analisadas. 
(D) apresentar instruções verbais bem detalhadas, para garantir que o desempenho 
atingido nas provas reflita a real possibilidade do indivíduo avaliado. 
(E) identificar os fatores socioculturais e educacionais que auxiliam ou comprometem 
o desempenho das funções cognitivas. 
 
3. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 
Durante a realização do exame do estado mental, um profissional constatou que uma 
mulher descreveu eventos extraordinariamente dolorosos de sua vida sem o mínimo 
de comoção. Nesse caso, identificou-se, por meio dessa avaliação, 
(A) uma desorganização do pensamento. 
(B) um isolamento do afeto. 
(C) uma ansiedade antecipatória. 
(D) uma labilidade do humor. 
(E) um lapso de linguagem. 
 
4. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 
Uma psicóloga atua em uma equipe multiprofissional formada por enfermeiros, 
médicos, educadores e assistentes sociais. Foi solicitada, pelos profissionais de sua 
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equipe, a elaboração de um laudo psicológico sobre a condição psicológica atual de 
um paciente por eles atendido, para a reavaliação de seu projeto terapêutico. Nesse 
caso, 
(A) um laudo psicológico deve ser elaborado para atender às demandas de cada um 
dos profissionais da equipe. 
(B) o laudo psicológico deve ser encaminhado ao coordenador da equipe, para que 
este garanta o sigilo das informações do documento. 
(C) o laudo psicológico ou as informações decorrentes da avaliação realizada podem 
compor um documento único. 
(D) o laudo psicológico não pode ser elaborado, porque os dados contidos nesse 
documento são para o conhecimento exclusivo de psicólogos. 
(E) o laudo psicológico deve conter a descrição da demanda e os dados levantados no 
processo, pois as conclusões sobre o material cabem à equipe. 
 
5. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 
Para avaliar o potencial de uma criança de dez anos, com relação ao uso e 
compreensão da linguagem, um dos testes psicológicos disponíveis é a Weschler 
Intelligence Scale for Children - WISC IV. O índice que avalia esse aspecto no 
instrumento é o de Compreensão Verbal - CV. Os subtestes que compõem o índice de 
CV são: 
(A) Dígitos, Sequência de Números e Letras e Labirintos. 
(B) Arranjo de Figuras, Códigos e Informação. 
(C) Raciocínio Matricial, Conceito de Figuras e Procurar Símbolos. 
(D) Semelhanças, Compreensão e Vocabulário. 
(E) Raciocínio com Palavras, Cancelamento e Cubos. 
 
6. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 
Durante a realização de uma observação lúdica em um processo psicodiagnóstico, 
conduzido segundo uma abordagem psicanalítica, é 
(A) fundamental interpretar os conteúdos trazidos pela criança, para diluir as suas 
defesas e permitir a livre expressão dos conflitos que motivaram o diagnóstico. 
(B) conveniente poupar a criança de um conhecimento sobre as demandas trazidas 
pelos pais para justificar sua avaliação, para que ela possa apresentar suas próprias 
queixas. 
(C) importante que o psicólogo não interfira, de forma alguma, no jogo elaborado e 
conduzido pela criança, mesmo diante de uma solicitação direta. 
(D) necessário que a criança brinque como desejar, sem que lhe sejam apresentados 
quaisquer tipos de regras ou informações sobre o espaço e o tempo disponíveis. 
(E) dispensável a utilização de uma caixa lúdica exclusiva para cada criança, uma vez 
que qualquer brinquedo oferece possibilidades lúdicas projetivas para o diagnóstico. 
 
7. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 
Em relação à etapa devolutiva de um processo psicodiagnóstico, é importante 
destacar que 
(A) somente o solicitante do psicodiagnóstico, seja ele quem for, terá acesso a todos 
os dados levantados sobre a pessoa avaliada durante o processo de avaliação. 
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(B) uma devolução voltada ao ambiente escolar precisa contemplar, 
necessariamente, todos os dados sobre o histórico de vida da família e da criança 
avaliada. 
(C) nem todas as informações resultantes do psicodiagnóstico devem ser 
comunicadas a todas as pessoas contempladas com a devolução dos dados do 
processo. 
(D) no caso de crianças, adolescentes ou adultos dependentes, as impressões 
diagnósticas e a proposta para intervenção só precisam ser apresentadas aos 
responsáveis. 
(E) as indicações terapêuticas e encaminhamentos feitos pelo profissional que 
realizou o psicodiagnóstico devem se limitar à área de atuação psicológica. 
 
8. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 
Durante a realização de um processo psicodiagnóstico com um adolescente, a 
entrevista de anamnese 
(A) é desnecessária, quando a demanda pelo processo é do próprio adolescente. 
(B) precisa, necessariamente, ser realizada com o adolescente, que é a pessoa 
avaliada. 
(C) é realizada com os pais, pois eles são os únicos que conhecem a história de vida 
do jovem. 
(D) deve ser realizada após a testagem psicológica, para confirmar os dados 
levantados. 
(E) pode ser realizada com o jovem, com os pais, ou com ambos, em momentos 
diferentes. 
 
9. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 
Uma criança do sexo feminino, com seis anos, foi submetida à Técnica de Apercepção 
Temática Infantil com figuras de animais. Para aprimeira prancha, a criança 
apresentou a seguinte história: “Três passarinhos queriam comer a comida em uma 
mesa, mas não sabiam pôr no prato(...). Uma galinha chegou e ficou vendo eles(...) ela 
ficou parada olhando eles comer. O psicólogo questionou o que aconteceu a seguir. A 
criança respondeu: “Ficou olhando eles comer. Começaram a comer e a galinha ficou 
só olhando”. Do ponto de vista diagnóstico, esse relato indica 
(A) falta de iniciativa devido à extrema dependência em relação à figura materna. 
(B) necessidade acentuada de reconhecimento e atenção por parte da figura materna. 
(C) sentimentos de onipotência e autossuficiência, indicando forte integridade 
egoica. 
(D) percepção de falta de apoio do ambiente e tentativa de lidar com os conflitos 
sozinho. 
(E) fragmentação psíquica devido à percepção de elementos destrutivos no ambiente. 
 
10. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018 
A respeito de avaliação psicológica e dos instrumentos de avaliação, julgue os itens 
seguintes. 
Considerando-se os limites da avaliação psicológica e o comportamento humano, 
resultado de uma complexa teia de dimensões inter-relacionadas que interagem para 
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produzi-lo, as avaliações psicológicas têm um limite em relação ao que é possível 
entender e prever, mesmo baseando-se em métodos cientificamente comprovados. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
11. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018 
Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de 
características psicológicas e psiquiátricas que constituem um método ou técnica de 
uso privativo do psicólogo. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
12. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 
Julgue os itens que se seguem, acerca da avaliação psicológica. 
A avaliação psicológica e a testagem psicológica são processos similares, pois 
consistem na aplicação de testes psicológicos de diferentes tipos para diagnóstico de 
características comportamentais. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
13. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 
A escolha de instrumentos ou estratégias mais adequadas para a realização da 
avaliação psicológica é determinada a partir da coleta de informações por meio, por 
exemplo, da aplicação de entrevistas, dinâmicas e observações, as quais são 
realizadas pelo psicólogo. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
14. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 
Os psicólogos aplicam avaliações psicológicas para compreender o funcionamento 
psicológico das pessoas e as suas implicações com relação a como elas irão 
desempenhar uma dada atividade, analisando, por exemplo, a qualidade das suas 
interações interpessoais. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
15. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 
Profissionais de diferentes áreas podem atuar com avaliação psicológica, desde que 
possuam conhecimentos da área de psicometria para julgar as questões de validade, 
precisão e normas dos testes psicológicos. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
16. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 
Diferentemente da psicoterapia, o psicodiagnóstico prevê a checagem de seus 
resultados como etapa de validação do corpo de conhecimentos e técnicas aplicados 
no contexto da avaliação psicológica. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
17. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 
A classificação das características psicológicas e o devido enquadramento do 
indivíduo nas taxonomias de psicodiagnóstico permitem a explicação do 
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comportamento humano sob aspectos gerais, relacionado ao agir social, e 
específicos, que diz respeito ao agir privado. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
18. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018 
Um dos riscos na atividade de psicodiagnóstico é a fragmentação em dimensões — 
biológica, psicológica, sociológica etc. —, o que contribui para a instabilidade, o 
reducionismo e a heterogeneidade da prática profissional. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
19. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 
Em uma instituição pública, foi solicitado aos psicólogos que fizessem a avaliação de 
um servidor, tendo em vista o alto grau de estresse apresentado por ele, após a 
reformulação do método de trabalho ali implantado. De acordo com seus colegas de 
trabalho, esse servidor estaria apresentando comportamentos estranhos. 
A partir da situação hipotética apresentada, julgue os itens a seguir. 
É desaconselhável aplicar, no caso desse servidor, testes embasados em métodos de 
autoexpressão, que, por facilitarem manipulação de respostas, comprometem a 
confiabilidade dos dados obtidos. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
20. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 
No contexto clínico apresentado, os testes aplicados não perderiam sua 
confiabilidade, ainda que o profissional já conhecesse esse paciente e sua dinâmica 
de funcionamento psíquico. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
21. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 
Em uma instituição pública, foi solicitado aos psicólogos que fizessem a avaliação de 
um servidor, tendo em vista o alto grau de estresse apresentado por ele, após a 
reformulação do método de trabalho ali implantado. De acordo com seus colegas de 
trabalho, esse servidor estaria apresentando comportamentos estranhos. 
A partir da situação hipotética apresentada, julgue os itens a seguir. 
No caso relatado, poderia ser aplicada compulsoriamente a avaliação com testes, na 
qual se indicam os inventários e as escalas, pois esses testes não são manipuláveis 
pelo paciente, que, nesse contexto, tenderia a responder da forma que imagina ser a 
mais favorável para si. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
22. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 
Se fossem aplicados, no caso em comento, os testes de Zulliger, Rorschach e Tat, o 
avaliado teria menores condições de manipular suas respostas. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
23. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 
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É indicado, no caso em apreço, que os psicólogos da instituição escolham testes 
psicológicos que estejam inseridos na medida escalar, uma das formas de medida 
psicométrica. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
24. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019 
No ambiente institucional (não clínico) referido na situação em tela, é indicada a 
aplicação de testes projetivos, capazes de acessar apenas os processos ocorridos no 
subconsciente. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
25. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020 
Os testes projetivos permitem a obtenção de informações sobre diferentes níveis de 
funcionamento da personalidade e, para isso, são oferecidos ao examinando 
estímulos ambíguos que produzem associações consideradas expressões da 
personalidade. A respeito desses testes na avaliação psicológica, assinale a opção 
correta. 
a) Mesmo que sejam desenvolvidos sistemas objetivos de avaliação, os passos finais 
na avaliação e integração dos dados brutos dependem da habilidade e da experiência 
clínica do examinador. 
b) A avaliação psicológica com utilização de testes projetivos baseia-se no conceito 
de associação controlada, uma vez que a associação livre ocorre somente em 
algumas circunstâncias. 
c) Como o estímulo apresentado é ambíguo, ao falar sobre ele, o examinando se 
organiza e faz uma descrição objetiva bem próxima da realidade externa. 
d) O termo métodos de expressão indireta é uma nomenclatura apropriada e 
equivalente ao termo testes projetivos. 
e) As técnicas projetivas fornecem informações equivalentes às obtidas por meio das 
escalas. 
 
26. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020 
A decisão decorrente da avaliação psicológica deve ser baseada em métodos, 
técnicase(ou) instrumentos psicológicos. No que tange a esse assunto, assinale a 
opção correta. 
a) A utilização de testes psicológicos não recomendados pelo Conselho Federal de 
Psicologia é permitida em situações específicas em que se considere seu uso histórico 
na psicologia. 
b) Em caso de dúvida acerca da classificação do instrumento (teste psicológico ou 
instrumento não psicológico), devem-se seguir as prescrições da American 
Psychological Association. 
c) A avaliação psicológica para tomada de decisão pode ser desnecessária quando o 
caso já for conhecido pelos profissionais de uma equipe multiprofissional envolvida 
na demanda. 
d) Os testes psicológicos, a entrevista e o atendimento sistemático do paciente em 
consultório constituem fontes fundamentais de informação. 
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e) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes 
multiprofissionais, constituem fontes complementares de informação. 
 
27. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020 
A respeito da construção de instrumentos psicológicos, assinale a opção correta. 
a) A análise final é composta pela etapa de validação do instrumento, que consiste 
em coletar informação empírica válida e submetê-la às análises estatísticas 
pertinentes em psicometria. 
b) Para elaborar um inventário, é necessário partir da realização de entrevistas, para 
identificar os tipos e as categorias de comportamentos que constituem uma 
representação adequada das dificuldades de aprendizagem dos pacientes. 
c) A elaboração de instrumentos e escalas psicológicas baseia-se exclusivamente em 
dois grandes polos, que envolvem procedimentos teóricos e procedimentos 
analíticos (estatísticos). 
d) A definição constitutiva para construção dos itens envolve a concepção do 
construto, em termos de conceitos próprios da teoria em que ele se insere. 
e) A análise semântica dos itens envolve uma análise teórica feita por juízes para 
avaliar a pertinência dos itens ao construto que representam. 
 
28. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020 
Pode-se considerar que a avaliação psicológica no Brasil está em pleno renascimento, 
haja vista a descrição, por diversos autores, de técnicas e práticas mais coesas do 
ponto de vista teórico-metodológico. Considerando esse assunto, assinale a opção 
correta. 
a) O psicodiagnóstico é baseado na objetividade e adota uma categorização 
diagnóstica de baixa utilidade em termos terapêuticos. 
b) Em geral, a avaliação psicológica e a intervenção são abordadas, na literatura, 
como processos ininterruptos. 
c) O psicodiagnóstico interventivo propõe a condução de processos de avaliação 
psicológica para, entre outras finalidades, oferecer feedback para efeitos 
terapêuticos enquanto ocorre a avaliação. 
d) O psicodiagnóstico interventivo de orientação psicanalítica estabelece 
procedimentos pré-determinados e uniformes de conduta a serem seguidos. 
e) A avaliação terapêutica deve ser executada por profissionais de 
áreas específicas cuja orientação teórica esteja pautada em teorias intersubjetivas, 
fenomenológicas e interpessoais. 
 
29. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia 
A evolução do processo de avaliação psicológica ocorre de forma independente do 
desenvolvimento dos manuais de classificação diagnóstica. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
30. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia 
A respeito de psicodiagnósticos e de processos de avaliação e interpretação de 
resultados, julgue os itens subsecutivos. 
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A entrevista clínica é parte do processo de avaliação e apresenta um aspecto 
terapêutico intrínseco. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
31. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia 
Em um processo de avaliação psicológica, há espaço para a entrevista clínica não só 
com o paciente, mas também com sua família. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
32. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia 
Na avaliação de uma psicopatologia, o psicólogo pode seguir o modelo categórico ou 
o modelo qualitativo, a depender dos sintomas apresentados pelo avaliado. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
33. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia 
O psicólogo que atua com psicodiagnósticos deve estar familiarizado com a 
nomenclatura oficial dos transtornos mentais, mas não pode se ater apenas à 
nosologia, porque essa classificação dificultaria lidar com diferenças subjetivas que 
variam de um paciente para outro. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
34. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia 
Ao adotar o método psicodiagnóstico, o psicólogo deve levar em consideração que a 
interação clínica com o paciente é uma característica da psicoterapia, e não dos 
processos de avaliação. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
35. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia 
Ao realizar o psicodiagnóstico, o psicólogo pode sofrer pressões de quem 
encaminhou o paciente e até mesmo de colegas e chefias do local de trabalho. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
36. CESPE - 2020 - MPCE - Psicologia 
Durante o processo de avaliação, o psicólogo pode, além de lidar com condutas 
negativas ou evasivas do paciente, experimentar sentimentos originados da 
contratransferência. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
37. CESPE/CEBRASPE - Barra de Coqueiros – Psicólogo – 2020 
De acordo com o disposto na Resolução n.º 9/2018 do Conselho Federal de Psicologia 
(CFP), assinale a opção correta, acerca de avaliação psicológica. 
A Define-se avaliação psicológica como um processo autônomo e subjetivo de 
investigação de fenômenos psicológicos. 
B Escalas, inventários, questionários e métodos projetivos são considerados testes 
psicológicos e fontes fundamentais de informação, desde que aprovados pelo CFP. 
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86 
C Entrevistas psicológicas ou anamneses são consideradas recursos auxiliares não 
psicológicos. 
D A utilização de testes psicológicos com parecer desfavorável do CFP constitui falta 
ética em toda e qualquer atuação profissional. 
E O uso de métodos e técnicas psicológicas pode ser flexibilizado por equipes 
multiprofissionais que não disponham de psicólogo. 
 
38. FEPESE - 2018 - Prefeitura de Videira - SC - Psicólogo 
Analise as afirmativas a seguir, sobre testes psicológicos. 
1. O teste Palográfico é destinado a avaliar os construtos personalidade, criatividade 
e interesse profissional, sendo indicado para aplicação individual ou coletiva a 
adolescentes e adultos até 45 anos. 
2. Os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos, destinados tão somente 
para realização de processos psicodiagnósticos clínicos, tendo em vista que atuam 
como uma forma de obtenção de amostras de comportamento e demais informações 
relevantes. 
3. Ao planejar uma avaliação na qual usará instrumentos psicológicos, o psicólogo 
deverá estar atento à idade de indicação do teste, ao contexto para o qual o 
instrumento foi formulado e às suas propriedades psicométricas. 
4. No Brasil, a exemplo de outras entidades internacionais do campo da avaliação 
psicológica, a regulamentação do uso de instrumentos psicológicos se dá por meio 
do SATEPSI - Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos. 
5. O panorama brasileiro dos testes psicológicos passou por uma fase de descrédito e 
banalização entre os anos 1970 e 1980, sendo que, a partir de publicações do CFP 
relativas à produção de documentos resultantes de avaliação psicológica, nos anos 
1990, a produção e a qualidade desses instrumentos apresentaram crescimento 
considerável. 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
A São corretas apenas as afirmativas 1 e 5. 
B São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. 
C São corretas apenas asindivíduo. Nesse ponto, tem-se uma perspectiva de estudar o sujeito a partir de 
possíveis sinais e sintomas, forças e fraquezas, por ele apresentados, que 
compreendidos em conjunto, levariam à identificação de um quadro de morbidade 
ou sofrimento psíquico. 
 Retomando as discussões sobre as diferenças entre a avaliação psicológica e 
o psicodiagnóstico, qual dos dois processos tende a sofrer maior influência das 
abordagens psicoterapêuticas? A resposta é simples: a avaliação psicológica. Apesar 
dos dois processos serem científicos, trabalharem com hipóteses e a comprovação ou 
refutação destas, e dos dois processos possuírem algum nível de viés das escolas 
psicológicas, é a avaliação psicológica que possui um grau maior de organização de 
seus processos a partir das teorias e técnicas psicoterápicas. Isso é facilmente 
comprovado quando percebemos, por exemplo, a diferença da avaliação da 
personalidade dentro de um contexto psicodinâmico e em um contexto 
comportamental. 
 
 
 
A corrente minoritária: Ocampo, Trinca e Arzeno. 
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Antes de adentrarmos no tópico seguinte, é necessário fazer uma observação 
fundamental e que gera muita confusão aos que estudam para concursos. Os 
conceitos e diferenciações que aqui trabalho estão orientados para concurso e existe 
uma exceção ao pensamento majoritário. É a visão de Ocampo sobre 
Psicodiagnóstico. 
Essa visão tem sido pouco cobrada nos últimos anos, mas mesmo assim você 
deve ter ciência para não errar na hora da prova. O modo como Ocampo, Trinca e 
Arzeno trabalham o Psicodiagnóstico o aproxima da avaliação psicológica. Deixa de 
ser a simples aplicação, correção e integração dos dados provenientes de testagens 
psicológicas para uma postura de "diagnóstico compreensivo" do fenômeno. Esse 
modelo compreensivo propõe uma visão totalizadora no entendimento do indivíduo. 
É uma compreensão psicológica globalizada do paciente, utilizando-se de todos os 
materiais que forem necessários para se chegar a essa compreensão: entrevistas, 
testes, e técnicas psicológicas, contatos com outros profissionais ligados ao caso, 
visita à escola, exames médicos, sem privilegiar nenhum deles. A aplicação de testes, 
que é obrigatória para o Conselho Federal de Psicologia e para a corrente majoritária, 
não é obrigatória nesse tipo de psicodiagnóstico de acordo com essa corrente. Desse 
modo, essa concepção de psicodiagnóstico torna-se sinônimo de avaliação 
psicológica. O único ponto que ainda reside é que ainda tratamos o psicodiagnóstico 
como um processo limitado no tempo. 
Para Ocampo o paciente sempre chega ao psicólogo com uma queixa ou 
sofrimento referente a um problema do qual ele não sabe como resolver. Do outro 
lado, encontra-se o psicólogo, considerado pelo paciente como detentor de, um 
conhecimento técnico capaz de decifrá-lo e tendo a solução de seu problema. Dentro 
desta relação bi pessoal, considera-se, também, toda a compreensão da dinâmica de 
relações estabelecidas entre o paciente e seus familiares. 
Ocampo prossegue e afirma que a meta principal do processo 
psicodiagnóstico é a compreensão da personalidade do paciente; envolvendo 
aspectos passados, presentes (diagnóstico) e futuros (prognóstico) de seu estar no 
mundo. Para tanto, são utilizadas certas técnicas (entrevistas semi-dirigidas, técnicas 
projetivas, entrevista de devolução), e atingindo uma compreensão mais global e 
completa do caso, o psicólogo pode elaborar um laudo psicológico. 
Esse processo psicodiagnóstico é constituído por quatro etapas, segundo 
Ocampo: 
Primeiro Momento: um contato com o paciente por meio de 
entrevistas iniciais. 
Segundo Momento: aplicação de algumas técnicas psicológicas 
(testes, técnicas projetivas). 
Terceiro Momento: encerramento do processo por meio de 
entrevista de devolução ao paciente e/ou seus pais. 
Quarto Momento: elaboração de um informe psicológico 
endereçado ao profissional que encaminhou o paciente ao 
psicólogo acompanha esta última fase. 
 
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Para Arzeno1, no entanto, temos cinco momentos identificáveis no 
psicodiagnóstico: 
1 - O primeiro passo ocorre desde o momento em que 
o consultante faz a solicitação da consulta até o encontro 
pessoal com o profissional. 
2 - O segundo passo ocorre na ou nas primeiras entrevistas nas 
quais tenta-se esclarecer o motivo latente e o motivo manifesto 
da consulta, as ansiedades e defesas que a pessoa que consulta 
mostra (e seus pais ou o resto da família), a fantasia de doença, 
cura e análise que cada um traz e a construção da história do 
indivíduo e da família em questão. 
 3 - O terceiro momento é o que dedicamos a refletir sobre o 
material colhido e sobre as hipóteses iniciais para planejar os 
passos a serem seguidos e os instrumentos diagnósticos a 
serem utilizados: hora lúdica, entrevistas familiares, testes 
gráficos, verbais, lúdicos etc. 
 4 - O quarto momento consiste na realização da 
estratégia diagnóstica planejada que pode sofrer modificações 
durante o percurso de acordo com a necessidade. 
5 - O quinto momento é aquele dedicado ao estudo do material 
colhido para obter um quadro mais claro possível sobre o caso 
em questão. 
 
 Para finalizar este ponto, é interessante destacarmos dois: 
O psicodiagnóstico segundo Ocampo e Arzeno 
Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003) sistematizaram o procedimento do 
psicodiagnóstico dentro do referencial psicanalítico, desenvolvendo uma concepção 
ampla e enriquecedora, que valoriza a entrevista clínica (em vez da tradicional 
anamnese descritiva), a relação transferencial/contratransferencial e a devolução, ao 
final do processo. 
Para essas autoras, o psicodiagnóstico é uma prática clínica bem delimitada, 
com objetivo, tempo e papéis definidos, diferenciada do processo analítico. É 
realizado sempre com o objetivo de obter uma compreensão profunda e completa da 
personalidade do paciente (ou do grupo familiar), incluindo elementos constitutivos, 
patológicos e adaptativos. Abrange aspectos presentes (diagnóstico atual) e futuros 
(prognóstico), sendo indicado para esclarecimento do diagnóstico, encaminhamento 
e/ou tratamento. Utiliza, como principais instrumentos, a entrevista clínica, a 
aplicação de testes e técnicas projetivas, a entrevista devolutiva e a elaboração do 
laudo (quando solicitado). Como em todo procedimento clínico, tem um cuidado 
especial com o enquadre: no início do processo, definem-se o objetivo; os papéis de 
cada um (psicólogo, paciente, pais e/ou família); a duração (em média quatro ou cinco 
sessões, que podem ser ampliadas ou reduzidas, de acordo com a necessidade); local, 
horário e tempo das entrevistas; honorários e forma de pagamento. 
 
1 Fonte: Maria Esther Garcia Arzeno. Psicodiagnóstico Clínico: novas Contribuições. 
 
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Para Ocampo et al. (2005), o psicodiagnóstico é um processo que envolve 
quatro etapas. A primeira vai do contato inicial à primeira entrevista com o paciente; 
a segunda é a fase de aplicação dos testes e técnicas projetivas; a terceira é o 
encerramento do processo, com a devolução oral ao paciente (e/ou aos pais); e a 
quarta consiste na elaboração do informe escrito (laudo) para o solicitante. 
Arzeno (2003) detalha essas etapas em sete passos. O primeiro passo inclui 
desde a solicitação da consulta pelo cliente até o primeiro encontro pessoal com o 
profissional. Nessa fase, é importante observar como é feito o contato inicial, quais as 
primeirasafirmativas 3 e 4. 
D São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. 
E São corretas apenas as afirmativas 2, 4 e 5. 
 
39. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Campos Novos - SC - Psicólogo 
O psicodiagnóstico ocupa um lugar de destaque entre as opções oferecidas nos 
serviços de psicologia que propõem um atendimento sistematizado. 
Entre os seus principais objetivos estão: 
A Desconhecer a dinâmica familiar, sempre. 
B Conhecer, investigar e compreender o paciente. 
C Obrigatória despreocupação com o levantamento da história de vida do sujeito 
atendido. 
D Não utilização de testes psicológicos ou observação, apenas exclusivamente 
entrevistas. 
E Não observância da história de vida do paciente e da relação entre os seus 
comportamentos e as concepções da psicopatologia. 
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40. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Campos Novos - SC - Psicólogo 
Assinale a alternativa que indica corretamente o procedimento que tem por objetivo 
identificar, descrever, qualificar e mensurar características psicológicas, por meio de 
procedimentos sistemáticos de observação e descrição do comportamento humano, 
nas suas diversas formas de expressão, acordados pela comunidade científica. 
A Anamnese 
B Teste psicológico 
C Dinâmica de grupo 
D Entrevista devolutiva 
E Acompanhamento terapêutico 
 
41. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Campos Novos - SC - Psicólogo 
Consideram-se procedimentos e fontes fundamentais de informação reconhecidos 
cientificamente para uso na prática profissional do psicólogo: 
1. Entrevistas psicológicas. 
2. Protocolos de equipes multiprofissionais. 
3. Testes psicológicos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia para uso 
profissional do psicólogo. 
4. Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos 
individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo. 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
A São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. 
B São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. 
C São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. 
D São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 
E São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
 
42. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Campos Novos - SC - Psicólogo 
Os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de psicólogos, 
devem possuir consistência técnico-científica e atender aos requisitos mínimos 
obrigatórios: 
1. Apresentação de fundamentação teórica, com ênfase na definição do constructo. 
2. Definição dos objetivos e contexto de aplicação. 
3. Não apresentação de evidências empíricas sobre as características técnicas dos 
itens do teste. 
4. Apresentação do sistema de correção e interpretação dos escores. 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
A São corretas apenas as afirmativas 1 e 4. 
B São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. 
C São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. 
D São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. 
E São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
 
43. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Psicólogo 
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Os testes psicológicos constituem uma medida objetiva de uma amostra de 
comportamento no que se refere a aptidões de pessoas. São utilizados, na seleção de 
pessoas, como uma medida de desempenho e se baseiam em amostras estatísticas e 
comparação sendo aplicados em condições padronizadas. Os testes psicológicos 
apresentam características que os diferenciam das entrevistas e das provas 
tradicionais descritas abaixo. 
Nesse sentido, relacione as colunas 1 e 2 abaixo: 
Coluna 1 Testes 
1. Preditor 
2. Validade 
3. Precisão 
Coluna 2 Descrição 
( ) Capacidade de oferecer resultados prospectivos capazes de servir como 
prognóstico para desempenho no cargo. 
( ) Capacidade de apresentar resultados semelhantes em várias aplicações na mesma 
pessoa. Representa a consistência da mensuração e a ausência de discrepâncias na 
medida. 
( ) Capacidade de aferir aquela variável humana que se pretende medir. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
A 1 • 2 • 3 
B 1 • 3 • 2 
C 2 • 1 • 3 
D 2 • 3 • 1 
E 3 • 1 • 2 
 
44. FEPESE - 2018 - Prefeitura de Concórdia - SC - Psicólogo 
A respeito da inteligência, assinale a alternativa correta. 
A A busca pelas medidas de avaliação da inteligência e pela análise quanti-qualitativa 
de seus resultados constituiu-se como o foco principal da abordagem dinâmica da 
inteligência. 
B Dentre as diversas concepções de inteligência disponíveis na literatura encontra-se 
aquela segundo a qual inteligência é a capacidade de adaptar-se a situações novas e 
aprender com facilidade. 
C A concepção atualmente vigente de inteligência nos meios científicos da Psicologia 
considera esse construto como derivado das capacidades orgânicas apresentadas 
pelo indivíduo, e passíveis de serem mensuradas por meio de instrumentos 
psicológicos. 
D Na medida em que se diversificaram, os instrumentos de medida psicológica 
possibilitaram à Psicologia o dimensionamento preciso da inteligência, sobretudo de 
crianças em idade escolar, o que permitiu otimizar o rendimento daquelas 
consideradas superdotadas. 
E Dificuldades de resolver problemas, de verbalizar ou de aprender aquilo que é 
ensinado são características consideradas típicas de indivíduos que possuem grau de 
inteligência médio-inferior. 
 
45. FEPESE - 2017 - Prefeitura de Fraiburgo - SC - Psicólogo 
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Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) sobre avaliações 
psicológicas com suas caracterizações e suas definições. 
( ) A extensão da atividade de avaliação psicológica na prática profissional dos 
psicólogos não a nomeia como distinta, ou seja, não é possível referir-se a uma 
avaliação e pretender defini-la por sua finalidade, dado que essa atividade pressupõe 
a construção de um conhecimento. 
( ) Procedimentos de avaliação psicológica destinados à seleção de profissionais para 
ocupação de cargos nas empresas, nos concursos públicos e na obtenção de carteira 
nacional de habilitação (CNH) são comumente nomeados de psicodiagnósticos. 
( ) No psicodiagnóstico podem ser utilizadas técnicas diversas, de modo conjugado 
ou independente, uma vez que a pluralidade de informações é elemento importante 
no seu desfecho, como também no prognóstico decorrente do procedimento 
aplicado. 
( ) Exames psicológicos na área do trânsito são comumente denominados de 
psicotécnicos, especialmente em razão da associação com o trabalho dos técnicos 
que realizavam tais exames antes da existência oficial da profissão de psicólogo no 
Brasil. 
( ) A avaliação de fenômenos e processos psicológicos e a investigação de 
características dos padrões comportamentais humanos se respaldam, 
fundamentalmente, desde seus primórdios, no conceito de inconsciente, ou seja, 
daquilo que se busca explicitar mediante a investigação realizada. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
A V • F • V • V • F 
B V • F • F • V • V 
C F • V • F • V • F 
D F • V • F • F • V 
E F • F • V • F • V 
 
46. FEPESE - 2019 - Prefeitura de Fraiburgo - SC - Psicólogo 
Analise as afirmativas abaixo a respeito dos testes de inteligência. 
1. Os primeiros foram criados por Alfred Binet, na França. 
2. Os resultados de grande parte dos testes de inteligência são apresentados sob 
forma de Quociente Intelectual (QI). 
3. Os resultados podem ser obtidos relacionando a idade do indivíduo com o seu 
desempenho no teste,verificando-se se ele está no nível de desenvolvimento 
intelectual considerado normal e padronizado para a sua idade. 
4. Um dos problemas relacionados aos testes de inteligência é que o seu uso 
frequente levou ao questionamento quanto à rotulação de crianças. 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
A É correta apenas a afirmativa 1. 
B São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. 
C São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. 
D São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 
E São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
 
47. FEPESE - 2016 - Prefeitura de Lages - SC - Psicólogo 
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Relacione as colunas 1 e 2 abaixo, a respeito de práticas e técnicas psicológicas, no 
que se refere à sua aplicação à população em geral: 
Coluna 1 Práticas e Técnicas psicológicas 
1. Avaliação Psicológica 
2. Entrevista 
3. Observação 
4. Processo grupal 
Coluna 2 Aplicação 
( ) Registros sistemáticos de condutas. 
( ) Relação dialógica, usualmente bipessoal. 
( ) Recurso de intervenção pluralizado. 
( ) Processo de investigação, laudo psicológico e parecer. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo: 
A 1 • 2 • 4 • 3 
B 2 • 4 • 3 • 1 
C 3 • 1 • 2 • 4 
D 3 • 2 • 4 • 1 
E 4 • 3 • 1 • 2 
 
48. FEPESE - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Psicólogo 
Examine o trecho que se segue: 
“O (1)............................. , por sua vez, é um termo intimamente associado ao trabalho 
de (2)................................... realizado em situações de 
atendimento (3)................................... , notadamente de natureza consultorial, 
configurado, na maioria dos casos, como uma atividade com início e fim previstos a 
curto e médio prazo, e que tem por (4)................................ realizar diagnóstico e 
encaminhamentos específicos para (5).................... ” 
Alchieri; Cruz, 2006. 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas numeradas do texto. 
A (1) comportamento; (2) psicoterapia ; (3) clínico ; (4) princípio ; (5) adequação de 
conduta 
B (1) setting; (2) acolhimento psicológico; (3) público; (4) tarefa ; (5) processos 
terapêuticos 
C (1) atributo; (2) avaliação psicológica; (3) ambulatorial; (4) tarefa; (5) inserção 
grupal 
D (1) psicodiagnóstico; (2) saúde mental; (3) ambulatorial; (4) princípio; (5) trabalho 
interdisciplinar 
E (1) psicodiagnóstico; (2) avaliação psicológica; (3) clínico; (4) finalidade; (5) 
processos terapêuticos 
 
49. FEPESE - 2014 - Prefeitura de Brusque - SC - Psicólogo 
No que tange às técnicas de exame psicológico assinale a alternativa correta. 
A O teste “Pirâmides Coloridas de Pfister” é um teste psicológico classificado como 
expressivo gráfico que avalia a estrutura emocional da personalidade; é um indicador 
exato das alterações nos estados emocionais, de humor e de disposição. 
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B O teste Gestáltico de Bender (versão B-SPG) é uma técnica bastante utilizada com 
idosos para verificar a qualidade percepto-motora, através da distorção da forma. É 
uma medida de aspectos cognitivos e não de características de personalidade. 
C O BETA-III é um teste psicológico classificado como objetivo ou psicométrico que 
tem por objetivo avaliar as habilidades cognitivas dos indivíduos. Este teste oferece 
estimativas tanto do funcionamento cognitivo geral quanto das forças e fraquezas em 
cinco áreas mais específicas: raciocínio abstrato, verbal, visual-espacial, numérico e 
mecânico. 
D A Escala Hare (PCL-R) é um teste psicológico cujo objetivo é avaliar a estrutura de 
personalidade e seus fundamentos teóricos advêm da Teoria dos Cinco Grandes 
Fatores (Big Five). 
E O Teste de Rorschach é um teste psicológico projetivo (portanto, de uso exclusivo 
de psicólogos), desenvolvido pelo médico suíço Hermann Rorschach que tem por 
objetivo avaliar a estrutura da personalidade do indivíduo e o funcionamento de seus 
psicodinamismos. 
 
50. FEPESE - 2014 - Prefeitura de Brusque - SC - Psicólogo 
São testes psicológicos que podem ser utilizados com crianças: 
A HTP, Wartegg, ISSL, EATA. 
B TAT, R-2, WISC-IV, Zulliger. 
C CAT, Columbia, DFH-III, R-2. 
D TDAH, Bender, HTP, Teste das Fábulas. 
E WISC III, Pirâmides Coloridas de Pfister, QSG, R-1. 
 
51. FEPESE - 2014 - MPE-SC - Analista - Psicologia - Reaplicação 
Analise o trecho abaixo: 
“O modelo de tipo compreensivo busca uma compreensão mais global do cliente, 
incluindo sua dinâmica intrapsíquica, intrafamiliar e sociocultural. O psicólogo que 
trabalha com esse modelo procura, junto com o cliente, compreender o significado 
de sua experiência, identificar fatores que estão impedindo ou dificultando seu 
desenvolvimento e encontrar meios de lidar melhor com suas limitações. O foco, em 
suma, não reside em pesquisar as causas dos problemas e nem em identificar uma 
patologia". 
Este trecho se refere a um modelo ou tipo de: 
A testagem. 
B entrevista. 
C observação. 
D psicodiagnóstico. 
E investigação psicométrica. 
 
52. FEPESE - 2014 - MPE-SC - Analista - Psicologia - Reaplicação 
Analise a definição abaixo: 
“Processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de 
informações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação 
do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – 
métodos, técnicas e instrumentos". Instrução Normativa CFP n° 07/2003. 
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Essa definição conceitua: 
A teste psicométrico. 
B avaliação psicológica. 
C elaboração de laudo psicológico. 
D intervenção psicossociológica. 
E investigação científica. 
 
53. FEPESE - 2011 - CASAN - Psicólogo 
Analise as afirmativas abaixo sobre o processo psicodiagnóstico psicanalítico e suas 
etapas, conforme Ocampo et al. (2005): 
1. Na quarta fase é elaborado o informe clínico (laudo) para o solicitante. 
2. A segunda fase é composta pela anamnese clínica. 
3. A terceira fase é o encerramento do processo, quando ocorre a devolução oral ao 
paciente, pais ou família. 
4. Na quinta fase ocorre a terceira entrevista, com paciente e familiares. 
5. A primeira etapa vai do contato inicial à primeira entrevista com o paciente. 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
A São corretas apenas as afirmativas 1 e 5. 
B São corretas apenas as afirmativas 3 e 5. 
C São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 5. 
D São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. 
E São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5. 
 
54. FEPESE - 2011 - CASAN - Psicólogo 
As entrevistas iniciais têm um importante papel no processo psicodiagnóstico 
psicanalítico (Arzeno, 2003). Assinale a alternativa correta quanto a esta etapa do 
processo: 
A A capacidade de ambas as partes, paciente e terapeuta, de observarem, 
aprenderem e compreenderem constitui a base indispensável ao trabalho do 
profissional que diagnostica. 
B A observação do que é priorizado no relato do paciente e o tipo de relação que 
estabelece com o psicólogo (e entre si, no caso do casal e/ou família) não são 
elementos importantes. 
C Procura identificar os aspectos transferenciais e contratransferenciais, bem como 
os comportamentos, reforçamentos e privações do paciente. 
D O psicólogo utiliza um roteiro de anamnese com perguntas fechadas e um protocolo 
para registro dos comportamentos. 
E Busca identificar o motivo latente e manifesto da consulta, as ansiedades e defesas 
que o paciente, pais e/ou família apresentam, as expectativas e fantasias de doença 
e de curaque trazem. 
 
55. FEPESE - 2011 - CASAN - Psicólogo 
Relativamente a definições e nomenclaturas associadas à avaliação psicológica, 
assinale a alternativa correta. 
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A O termo exame psicológico é comumente associado a procedimentos de avaliação 
psicológica utilizados em contextos escolares, sobretudo em resposta a queixas 
relacionadas a defasagem de desempenho por parte de estudantes. 
B Os exames psicológicos na área de psicologia do esporte se disseminaram no 
contexto brasileiro sob a denominação de psicotécnicos, em razão da tradição do 
campo da avaliação psicológica nessa área avaliando o rendimento de atletas de alto 
desempenho, como também seus indicadores de motivação para os treinos. 
C Avaliação psicológica se refere ao modo de conhecer fenômenos e processos 
psicoterapêuticos por meio de procedimentos de diagnóstico e prognóstico e, ao 
mesmo tempo, aos procedimentos de encaminhamentos propriamente ditos para 
aferir ou tratar os fenômenos e processos psicológicos indesejáveis visando à 
promoção da saúde mental. 
D Os procedimentos de avaliação psicológica sempre são iniciados por meio da 
submissão do avaliando a um conjunto de testes psicométricos que avaliam um vasto 
leque de habilidades e competências previamente definidas, as quais constituem 
indicadores ideais do fenômeno psicológico que se obtém alcançar. 
E O psicodiagnóstico é um termo intimamente associado ao trabalho de avaliação 
psicológica realizado em situações de atendimento clínico, notadamente de natureza 
consultorial, com início e fim previstos a curto e médio prazo e com finalidade de 
realizar diagnóstico e encaminhamentos específicos para processos terapêuticos. 
 
56. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde (seleção) – 
Psicólogo – 2018 
Na síntese de um psicodiagnóstico, utilizando o teste de Rorschach para a 
mensuração da estrutura e dinâmica da personalidade de um indivíduo, deparamo-
nos com: 
- F+% elevado; 
- sucessão rígida; 
- tipo de apreensão G D Do; 
- A% elevado; 
- poucas ou nenhuma resposta original; 
- coartativo (traço essencial); 
- R baixo; 
- T/R elevado; 
- Hd > h; 
- consciência aguda da atitude interpretativa. 
Em função dessas características, podemos concluir que o indivíduo possui: 
(A) um retardamento mental. 
(B) sinais de esquizofrenia. 
(C) estado depressivo. 
(D) personalidade borderline. 
 
57. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2018 
Sobre psicodiagnóstico. Qual dessas afirmações NÃO está correta. 
(A) Psicodiagnóstico é um processo científico, que utiliza técnicas e testes 
psicológicos. 
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(B) Psicodiagnóstico pode ser caracterizado como um processo científico, que deve 
partir de um levantamento prévio de hipóteses que serão confirmadas ou infirmadas 
por meio de passos pré-determinados e com objetivos precisos. 
(C) Psicodiagnóstico ou avaliação psicológica é conhecido por ser um conjunto de 
práticas e de técnicas (testes, observações, entrevistas, questionários, inventários) 
que configuram um método de conhecimento do estado atual do psiquismo de uma 
pessoa, com possibilidades prognósticas. 
(D) Psicodiagnóstico é um conceito do ramo da psicologia. Significa uma técnica 
usada para criar uma ligação de sintonia, de confiança e de empatia com outra 
pessoa, geralmente, esse termo é usado quando falamos sobre a relação psicólogo 
paciente. 
 
58. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 
Segundo Jurema Alcides Cunha, os passos do processo de psicodiagnóstico, 
excluindo o encaminhamento, são: 
(A) hipóteses, estabelecimento de plano de trabalho, interconsulta, administração de 
técnicas, levantamento, análise, diagnóstico, comunicação dos resultados. 
(B) hipóteses, estabelecimento de plano de trabalho, entrevistas preliminares, 
interconsulta, administração de técnicas, levantamento, análise, diagnóstico, 
comunicação dos resultados. 
(C) hipóteses, contrato de trabalho, estabelecimento de plano de avaliação, 
administração de testes e técnicas, levantamento, análise, interpretação e integração 
dos dados, diagnóstico e prognóstico, comunicação dos resultados. 
(D) hipóteses, contrato de trabalho, estabelecimento de plano de trabalho, 
interconsulta, contato com o solicitante do psicodiagnóstico, administração de 
técnicas, levantamento, análise, diagnóstico, comunicação dos resultados. 
 
59. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 
O Roschasch é um teste do tipo: 
(A) psicométrico. 
(B) projetivo. 
(C) psicométrico. 
(D) dissociativo. 
 
60. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 
Os testes de personalidade podem ser dos tipos: 
(A) aberto e fechado. 
(B) projetivo, inventário e discursivo. 
(C) projetivo, inventário e gráfico. 
(D) clínico e social. 
 
61. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 
Marcelo Tavares, no livro Psicodiagnóstico V, conceitua entrevista clínica como 
sendo: 
(A) um conjunto de técnicas de investigação, de tempo delimitado, dirigido por um 
entrevistador treinado, que utiliza conhecimentos psicológicos em uma relação 
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profissional, com o objetivo de descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou 
sistêmicos, em um processo que visa a fazer recomendações, encaminhamentos ou 
propor algum tipo de intervenção em benefício das pessoas entrevistadas. 
(B) um conjunto de técnicas de investigação psicológicas, sem tempo determinado, 
dirigido por um entrevistador treinado, em uma relação profissional paga, com o 
objetivo de fazer um encaminhamento clínico. 
(C) uma relação dual composta por entrevistador e entrevistado, em que o 
entrevistador é profissional qualificado que se utiliza de técnicas psicológicas, com o 
objetivo de localizar queixas do entrevistado que possam tornar-se alvo de uma 
intervenção clínica por parte do entrevistador ou de outro profissional. 
(D) uma etapa prévia ao tratamento que se caracteriza por uma relação entre dois ou 
mais sujeitos em um setting terapêutico, com o objetivo de criar possibilidades para 
o trabalho clínico sobre os sintomas que a entrevista conseguir localizar. 
 
62. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 
Quais desses pacientes precisa ter uma avaliação psicológica-psiquiátrica? 
(A) Hemodiálise e pacientes queimados. 
(B) Paciente de cirurgia bariátrica e de mudança de sexo. 
(C) Queimados e mudança de sexo. 
(D) Paciente de cirurgia bariátrica e hemodiálise. 
 
63. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 
Segundo Jurema Alcides Cunha, no livro Psicodiagnóstico V, quais são os objetivos de 
um psicodiagnóstico? 
(A) Classificação simples, descrição, encaminhamento clínico, diagnóstico 
diferencial, avaliação compreensiva, perícia civil, prevenção, prognóstico, laudo 
diferencial e perícia forense. 
(B) Classificação simples, descrição, avaliação discriminativa, diagnóstico diferencial, 
avaliação compreensiva, direcionamento clínico, perícia civil, prevenção, 
prognóstico e perícia forense. 
(C) Classificação simples, descrição, classificação nosológica, diagnóstico diferencial, 
avaliação compreensiva, entendimento dinâmico, prevenção, prognóstico e perícia 
forense. 
(D) Classificação simples, descrição, encaminhamento clínico, diagnóstico 
diferencial, avaliação compreensiva, direcionamento clínico,prevenção, prognóstico 
e perícia forense. 
 
64. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 
Os inventários de personalidade podem ser caracterizados por: 
(A) testes de fabricação de desenhos que fornecem material a ser interpretado pelo 
psicólogo. 
(B) testes de mancha gráfica que avaliam traços da personalidade. 
(C) testes de lâminas com imagens diversas que precisam ser interpretadas pelo 
paciente, a fim de que o psicólogo possa gerar uma interpretação. 
(D) testes psicométricos que avaliam a personalidade, separando-a por 
características (fatores) que podem ser analisadas separadamente ou por associação. 
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65. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde – Psicólogo – 2016 
No livro Psicodiagnóstico V, destaca-se a diferença entre psicodiagnóstico e avaliação 
psicológica, segundo essa publicação a diferença é que: 
(A) na avaliação psicológica, se utilizam testes, no psicodiagnóstico não 
(B) não existe diferença entre as duas práticas, sendo apenas uma diferença de 
nomenclatura. 
(C) a avaliação psicológica é uma avaliação do paciente, utilizando-se técnicas e 
meios psicológicos, enquanto o psicodiagnóstico tem sempre propósito clínico. 
(D) na avaliação psicológica, não se utilizam testes, mas, no psicodiagnóstico, eles 
devem ser utilizados. 
 
66. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde (seleção)– 
Psicólogo – 2018 
Se quisermos verificar a capacidade de compreensão verbal de um examinando 
deficiente visual num concurso público, que se exige, para o ingresso no cargo, a 
avaliação de sua inteligência, usando para isso seu conhecimento das palavras, 
procurando uma relação entre elas, e essas palavras estão associadas às suas 
experiências educacionais e aos conhecimentos que adquiriu ao longo de sua vida, 
devemos utilizar: 
(A) teste de inteligência cubos de Kohs. 
(B) teste de inteligência de Raven - escala c. 
(C) teste de inteligência G36. 
(D) teste de inteligência V47. 
 
 
67. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Secretaria de Saúde (seleção)– 
Psicólogo – 2018 
O teste de personalidade em que o indivíduo fica livre para dizer ou fazer o que quiser, 
a partir do material apresentado e do tipo de atividades que lhe é proposto, sem 
existir boas ou más respostas predeterminadas (liberdade de expressão), podendo 
dispor do tempo que julgar necessário (liberdade de tempo), que provoca o 
aparecimento de associações livres essenciais para a elaboração de um diagnóstico é 
conhecido como: 
(A) teste expressivo de personalidade. 
(B) teste gráfico de personalidade. 
(C) teste projetivo de personalidade. 
(D) inventário fatorial de personalidade. 
 
68. Instituto AOCP – EMSERH – Psicologia – 2018 
A realização das entrevistas e dos atendimentos aos pacientes são fundamentais para 
qualificar o profissional como habilidoso ou não, sendo um dos atributos 
fundamentais ao bom andamento dos procedimentos psicológicos. Nos 
atendimentos, o psicólogo deve ser 
(A) sincero, expressar sempre sua opinião pessoal e estabelecer limites aos pacientes 
invasivos ou agressivos. 
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(B) enfático, posicionando-se como aquele que rege a conversa e fala mais do que o 
paciente, nesse momento. 
(C) metódico, seguindo sua organização prévia obre as perguntas a serem realizadas 
durante a entrevista, não permitindo que o paciente fale de outro assunto que não 
fora planejado. 
(D) empático, acolhendo e ouvindo o sofrimento trazido pelo paciente. 
(E) organizado e atento, a fim de registrar e escrever tudo o que o paciente disser na 
entrevista. 
 
69. Instituto AOCP – ITEP-RN – Psicólogo – 2018 
Quem pode solicitar a perícia em um processo judicial? 
(A) Somente o requerente. 
(B) A parte que inicia o litigio (requerente) e a parte que se opõe (requerido) quando 
contesta a ação. 
(C) A parte requerida. 
(D) O juiz. 
(E) Os órgãos municipais (conselho tutelar, etc.). 
 
70. Instituto AOCP – ITEP-RN – Psicólogo – 2018 
Criança de 4 anos de idade vem para avaliação psicológica devido à suspeita de abuso 
sexual pelo professor de música da creche onde estuda em turno integral. A genitora 
revela que a filha, após chegar da escola, no momento do banho, queixou-se de dor 
nas partes íntimas. Informou também que no dia anterior esteve na casa do avô da 
menina e presenciou o primo e a criança com brincadeiras sexuais. Acrescenta que a 
criança não possui auxílio na escola para a higiene após fazer suas necessidades 
fisiológicas. Em entrevista individual com a criança, a mesma não consegue ordenar 
os fatos no tempo, fazer um encaixe contextual dos fatos, descrever interações entre 
ela e o professor, não faz correções espontâneas, seu relato foge da estrutura lógica e 
tampouco apresenta detalhes suficientes sobre os fatos ocorridos na escola. 
Levando-se em conta a técnica da avaliação da credibilidade do testemunho das 
vítimas, Statement Validity Assessment (SVA), e os critérios compostos nessa técnica, 
Criteria-Based Content Analysis – CBCA, é correto afirmar que 
(A) a técnica é somente utilizada para adolescentes. 
(B) a técnica SVA somente é válida para os Estados Unidos. 
(C) a técnica SVA é usada apenas para crianças estrangeiras devido a quantidade de 
detalhes trazidos por elas. 
(D) devido ao número de detalhes insuficientes na narrativa da criança não se pode 
indicar o professor como autor do abuso sexual. 
(E) o genitor também pode ser indicado como autor dos fatos. 
 
71. Instituto AOCP – ITEP-RN – Psicólogo – 2018 
Ainda em relação ao caso da questão anterior, no que se refere à técnica utilizada, a 
entrevista foi analisada quanto ao seu conteúdo pelos critérios propostos pelo 
Statement Validity Assessment (SVA). São alguns dos 11 critérios elencados na análise 
do controle de validade da declaração, EXCETO 
(A) pressão para realizar a falsa denúncia. 
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(B) afeto inapropriado. 
(C) não há correções espontâneas. 
(D) linguagem e conhecimento inapropriado. 
(E) entrevista sugestiva, conduzida ou coercitiva. 
 
72. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar 
A Avaliação Psicológica é um instrumento muito rico da nossa profissão. Muitas vezes 
na instituição ela é solicitada por diferentes profissionais, sendo muito importante o 
feedback. Assinale a alternativa que justifica essa importância. 
(A) O feedback dado ao solicitante, após a avaliação, responde as perguntas do 
mesmo, pois se solicitou tinha algum motivo, bem como contribui para planejar e 
avaliar os procedimentos a serem executados de acordo com os resultados 
apresentados. 
(B) O feedback é importante pois promove a comunicação entre os membros da 
equipe. 
(C) O feedback só é importante para o paciente pois cabe a ele saber sobre si. 
(D) O feedback pode ser dado a qualquer membro da equipe independente do 
solicitante. 
(E) O feedback é importante pois transmite à equipe a vida e os conflitos presentes no 
avaliado. 
 
73. AOCP - EBSERH - HC-UFMG - Psicologia Hospitalar - 2014 
É um documento que informa: “Comparecimentos do atendido e/ou do seu 
acompanhante, quando necessário; Acompanhamento psicológico do atendido; 
Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias 
ou horários)”. Segundo o CFP (doc. 007/2003), trata-se do 
(A) parecer psicológico. 
(B) atestado psicológico. 
(C) declaração psicológica 
(D) laudo psicológico. 
(E) relatório psicológico. 
 
74. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014De acordo com CAMON (1996), sobre as funções do Roteiro de Avaliação Psicológica 
no Hospital, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(a) correta(s). 
I. Função Diagnóstica. 
II. Fornecimento de dados sobre a estrutura psicodinâmica da personalidade da 
pessoa. 
III. Instrumento de avaliação continuada do processo evolutivo da relação do 
paciente com sua doença e a perícia médica. 
IV. Estabelecimento das condições de relação da pessoa com seu prognóstico. 
(A) Apenas I. 
(B) Apenas I e II. 
(C) Apenas I, II e III. 
(D) Apenas I, II e IV. 
(E) I, II, III e IV. 
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75. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014 
No roteiro de Avaliação Psicológica no Hospital, encontramos a avaliação do estado 
emocional geral do paciente. Nesta perspectiva, assinale a alternativa INCORRETA. 
(A) Seu objetivo é possibilitar uma visão geral das condições emocionais da pessoa 
hospitalizada. 
(B) Avalia-se a relação afetiva do indivíduo consigo mesmo. 
(C) Avalia-se o grau de informação que o paciente tem sobre sua doença. 
(D) Exclui-se a identificação da presença de ruptura psicótica. 
(E) Avalia-se o estado de autoconceituação do paciente frente às implicações que a 
doença e hospitalização lhe impuseram. 
 
76. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014 
Na Avaliação Psicológica aplicada ao hospital, mais precisamente no exame psíquico, 
encontramos a avaliação da consciência, incluindo o estado em que o paciente 
praticamente perde a capacidade de verbalizar, e com grande dificuldade de 
demonstrar compreensão aos estímulos que lhe são impostos. A motricidade fina 
está totalmente comprometida e a ampla, severamente complicada, e sua atenção 
voluntária começa a apresentar fortes sinais de dispersividade. Há também 
deterioração do pensamento conceptual, que se torna incoerente e fragmentário. 
Este estado denomina-se 
(A) Estado de Torpor. 
(B) Estado de Obnubilação. 
(C) Estado de Turvação. 
(D) Coma I ou Coma Vigil. 
(E) Coma IV 
 
77. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014 
Estudos descritivos, estudos observacionais, estudos experimentais, estudos 
epidemiológicos e metanálise, são exemplos de 
(A) cenário de pesquisa. 
(B) método de coleta de dados. 
(C) vantagens. 
(D) desvantagens. 
(E) método de pesquisa. 
 
78. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014 
Diante de uma solicitação para realizar uma Avaliação Psicológica de um paciente, 
assinale a alternativa que descreve a melhor maneira de prosseguir antes e depois 
dela. 
(A) Conversar com o solicitante buscando compreender o caso clínico e, após realizar 
a avaliação, evoluir no prontuário do paciente. 
(B) Perguntar ao paciente quem fez a solicitação da avaliação, sendo desnecessário o 
feedback após a mesma. 
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(C) Conversar com o solicitante buscando compreender o motivo da solicitação e, 
após a avaliação, dar um feedback ao mesmo e registrar a avaliação no prontuário do 
paciente. 
(D) Conversar com o solicitante e, após a avaliação, dar um feedback à equipe de 
enfermagem, pois é ela quem tem mais contato com o paciente avaliado. 
(E) O psicólogo não faz avaliação no contexto hospitalar, apenas oferece suporte 
emocional. 
 
79. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014 
O que se entende por Avaliação Psicológica? 
(A) É a busca sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento psicológico 
em situações específicas e que possa ser útil para orientar ações e decisões futuras. 
(B) É a busca não sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento 
fisiológico em situações específicas e que possa ser útil para orientar ações e decisões 
futuras. 
(C) É a busca sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento neurológico 
em situações não específicas e que possa ser útil para impedir ações e decisões 
futuras. 
(D) É a busca não sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento 
psicológico em situações não específicas e que possa ser útil para orientar ações e 
decisões futuras. 
(E) É a busca sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento neurológico 
em situações específicas e que possa ser útil para orientar ações e decisões futuras. 
 
80. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014 
No processo de exame psicológico, o momento em que é importante conhecer o 
motivo da solicitação da avaliação psicológica e a suspeita ou impressão de que o 
profissional que fez a solicitação tem do paciente ou do familiar denomina-se 
(A) leitura de prontuário. 
(B) exame psíquico. 
(C) discussão de caso. 
(D) avaliação da dinâmica emocional. 
(E) registro em prontuário. 
 
81. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014 
Assinale a alternativa correta quanto ao objetivo da avaliação psicológica, no 
contexto hospitalar. 
(A) Identificar as repercussões psicológicas provocadas pelo processo de 
adoecimento. 
(B) Identificar as repercussões fisiológicas provocadas pelo processo de 
internamento. 
(C) Analisar as repercussões neurológicas provocadas pelo processo de doença. 
(D) Caracteriza-se pela ausência de caráter investigativo. 
(E) A avaliação psicológica torna-se dispensável mediante qualquer intervenção 
psicológica. 
 
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82. Instituto AOCP - EBSERH/HUSM-UFSM
- Psicólogo Organizacional – 2014 
Os testes psicológicos apresentam duas principais 
características: 
 
(A) fidedignidade e rapidez. 
 
(B) precisão e organização. 
 
(C) validade e precisão. 
 
(D) porcentagem e percentil. 
 
(E) padronização e nível mental. 
 
 
83. Instituto AOCP - EBSERH/HUB
- Psicólogo – Organizacional – 2014 
De acordo com os instrumentos de avaliação 
psicológica, assinale a alternativa 
correta. 
(A) Os testes projetivos não permitem que os sujeitos respondam com liberdade 
completa no que diz respeito ao conteúdo e à organização. 
 
(B) Nos testes projetivos, as instruções e os estímulos proporcionam poucas 
diretrizes para responder, e os propósitos do teste e as interpretações das respostas 
são ocultas do sujeito. 
 
(C) O teste de Rorschach consiste em uma prancha contendo diferentes esferas 
diagonais quadriláteras. 
 
(D) O Teste de Apercepção Temática (TAT) consiste em dez cubos de estenciometros. 
(E) O Teste de Apercepção Temática (TAT) é um teste objetivo. 
 
 
84. Instituto AOCP - EBSERH/HU-UFGD
- Psicólogo Organizacional – 2013 
Dentro de um processo Psicodiagnóstico, podem ser utilizados testes. Os testes 
selecionados devem apresentar as seguintes características: 
 
(A) Padronização, Fidedignidade, Validade. 
 
(B) Individuação, Perspicácia, Prontidão. 
 
(C) Fidedignidade, Originalidade, Exatidão. 
 
(D) Validade, Exclusividade. 
 
(E) Inadequação, Fidedignidade, Padronização. 
 
 
85. Instituto AOCP - EBSERH/HU-UFGD
- Psicólogo Organizacional – 2013 
Leia atentamente a definição a seguir e assinale a alternativa a qual se refere.

“Habilidade atual da pessoa em determinada atividade ou comportamento 
adquiridos por meio de treino ou prática”. 
 
(A) Capacidade. 
 
(B) Aptidão. 
 
(C) Potencial. 
 
(D) Tarefa. 
 
(E) Cargo. 
 
 
86. Instituto AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT
- Psicólogo Organizacional - 2013 
Para medir o potencial do indivíduo em aprender ou realizar uma tarefa específica, 
qual teste é necessário utilizado? 
 
(A) HTP. 
 
(B) TAT. 
 
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102 
(C) Testes de Aptidão. 
 
(D) Desenho da Família. 
 
(E) Rorschach. 
 
 
87. Instituto AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT
- Psicólogo Organizacional - 2013 
Durante a seleção de novos candidatos podem ser utilizados testes. Os testes HTP e 
TAT avaliam qual aspecto do candidato? 
(A) Memória. 
 
(B) Inteligência. 
 
(C) Personalidade. 
 
(D) Atenção. 
 
(E) Fluência verbal. 
 
 
88. Instituto AOCP - EBSERH/MEAC-UFC E HUWC-UFC – Neuropsicólogo – 2014 
Inteligência, de maneira geral, é uma capacidade mental que permite que a pessoa 
raciocine, planeje, resolva problemas, pense de maneira abstrata e aprenda com sua 
experiência. Sobre a inteligência, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
(A) Fator g ou inteligência geral refere-se a uma alta correlação entre habilidades, por 
exemplo: pessoas que resolvem bem problemas matemáticos costumam ler bem 
também. 
 
(B) As habilidades sinestésico-corporais e as habilidades musicais são altamente 
correlacionadas com o fator g. 
 
(C) A Escala Wechsler é um teste que pode ser utilizado 
para medir a capacidade 
cognitiva geral. 
 
(D) Ainda não há um consenso entre a base neuroanatômica da inteligência, se a 
capacidade cognitiva apresenta 
uma natureza distribuída ou frontal. 
 
(E) Algumas pessoas possuem um bom resultado no 
teste de QI, mas apresentam 
um desempenho não coerente ao resultado no teste. Um dos motivos que explica isso 
é que é preciso somar a inteligência à criatividade, estabilidade de humor e 
capacidade de se relacionar com outras pessoas. 
 
 
89. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Abreu e Lima - 2008 
Considerando as características do PMK (Teste Psicodiagnóstico Miocinético), 
assinale a alternativa incorreta. 
A) É uma técnica gráfica expressiva e potencialmente projetiva. 
B) Contempla a existência de uma relação mensurável entre os fatores de 
personalidade e o tônus muscular. 
C) Destina-se a sujeitos acima de 9 anos de idade, embora seu uso seja 
frequentemente recomendado a partir da adolescência. 
D) É indicado para a avaliação clínica da personalidade (agressividade, aspectos 
psicopatológicos, emocionalidade etc.). 
E) Compreende a execução de traços, sem controle visual, ora com a mão direita, ora 
com a mão esquerda ou com ambas, sendo essa atividade complementada pela 
elaboração de histórias diante de estímulos visuais ambíguos. 
 
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90. Instituto AOCP - EBSERH/HULW-UFPB
- Psicólogo Hospitalar – 2014 
Sobre os testes psicológicos, enquanto instrumentos de avaliação psicológica, 
analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). 
I. Os testes têm como objetivo avaliar os aspectos dinâmicos da personalidade de 
modo amplo e global. 
 
II. Os testes psicológicos podem ser projetivos gráficos. 
 
III. Os testes podem ser utilizados para avaliar a inteligência e as funções cognitivas, 
psicomotoras e neuropsicológicas. 
 
IV. Os testes devem ser escolhidos e aplicados independente de responderem às 
questões específicas do paciente, num dado momento. 
 
(A) Apenas I. 
 
(B) Apenas II e III. 
 
(C) Apenas I, II e III. 
 
(D) Apenas II, III e IV. 
 
(E) I, II, III e IV. 
 
 
91. Instituto AOCP - EBSERH/MEAC-UFC E HUWC-UFC – Neuropsicólogo – 2014 
A avaliação neuropsicológica é um método que investiga as funções cognitivas e o 
comportamento. Sobre a avaliação, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
(A) Fazem parte da avaliação neuropsicológica: técnicas de entrevistas, exames 
quantitativos e qualitativos das funções que compõem a cognição, sendo que 
algumas delas já estão bem estabelecidas e outras estão em construção. 
 
(B) O neuropsicólogo tem por maior objetivo correlacionar alterações 
comportamentais com as possíveis áreas cerebrais envolvidas. 
 
(C) No Brasil, a Neuropsicologia é uma especialidade reconhecida pelo Conselho 
Federal de Psicologia, de acordo com a Resolução n°002/2004. Contudo, deve-se 
ressaltar a importância da avaliação em uma equipe interdisciplinar. 
 
(D) Em uma boa avaliação neuropsicológica, investiga-se o nível pré-mórbido do 
paciente para que se possa relacionar o desempenho atual e hipotetizar sobre 
declínios ou alterações. 
 
(E) A Psicometria contribuiu para o desenvolvimento da Neuropsicologia. Ambas têm 
a postura de construção da metodologia e desenvolvimento dos testes privilegiando 
as amostragens e padronizações de grandes grupos de pessoas normais. 
 
 
92. Instituto AOCP – Prefeitura Municipal de Fundão – Psicólogo – 2014 
Sobre o processo psicodiagnóstico, assinale a 
alternativa correta. 
 
(A) O processo psicodiagnóstico não abrange os aspectos passados da história do 
paciente, atem-se apenas ao presente (diagnóstico) e futuro (prognóstico). 
 
(B) Antes mesmo da entrevista inicial, é importante a aplicação de testes e técnicas 
projetivas, as quais o psicólogo deve aplicar obrigatoriamente. 
 
(C) O enquadramento é dispensável, ou seja, não é preciso estabelecer o local onde 
serão realizadas as entrevistas, assim como o horário e duração do processo, pois isso 
torna rígido o processo de psicodiagnóstico. 
 
(D) Na entrevista inicial, é importante observar a linguagem corporal do paciente, 
suas roupas, seus gestos, sua maneira de ficar quieto ou de mover-se, seu semblante 
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104 
etc. 
 
(E) Em relação ao que o paciente verbaliza ou sua coerência, não há tanta 
importância, pois é preciso se ater exclusivamente aos não ditos. 
 
 
93. Instituto AOCP - EBSERH/CH-UFPA – Psicologia Hospitalar – 2017 
Em relação à Avaliação Psicológica, assinale a alternativa correta.
 
(A) Avaliação psicológica é um processo técnico e científico, podendo também ser 
denominada testagem psicológica. 
(B) Por ser um processo avaliativo em que o psicólogo deve ser imparcial, o 
planejamento e a elaboração devem ser feitos por outro profissional, cabendo ao 
psicólogo apenas a aplicação. 
(C) A avaliação psicológica não se torna eficaz quando aplicada a um grupo de 
pessoas, sendo o processo individual o mais indicado.
 
(D) A avaliação psicológica é um processo mecânico que visa avaliar determinadas 
características, sendo rápida e fácil sua aplicação, já que os testes psicológicos são 
utilizados como instrumentos facilitadores. 
(E) A avaliação psicológica é dinâmica e se constitui em fonte de informações de 
caráter explicativo sobre os fenômenos psicológicos, com a finalidade de subsidiar os 
trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo, dentre eles, saúde, 
educação, trabalho e outros setores em que ela se fizer necessária. 
 
94. Instituto AOCP – TRT-RJ – Psicólogo – 2018 
Relacione a modalidade de testes psicológicos com os respectivos instrumentos e 
assinale a alternativa com a sequência correta. 
Modalidades 
1. Teste de Personalidade 
2. Teste de Aptidão 
3. Teste de Inteligência 
Instrumentos 
( )TAT. 
( ) G – 38. 
( ) IFP – II. 
( ) BMF – 3. 
( ) STAXI – 2. 
( ) WAIS – III. 
(A) 2–1–3–1–3–3. 
(B) 1–2–1–3–1–3. 
(C) 2–1–3–1–1–2. 
(D) 1–3–1–2–1–3. 
(E) 1–3–1–2–3–1. 
 
95. Instituto AOCP – TRT-RJ – Psicólogo – 2018 
Em relação à Avaliação Psicológica, é correto afirmar que 
(A) é o processo aplicado e técnico de produção de instrumentos para o psicólogo. 
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(B) é a área da psicologia responsável por produzir um conhecimento específico sobre 
o comportamento observado, de caráter definitivo e diagnóstico, por meio de 
estratégiaspsicológicas. 
(C) é a etapa responsável pela aplicação de testes e instrumentos de caráter técnico- 
científico de coleta de dados. 
(D) é um processo padronizado que tem por objetivo chegar a uma determinação 
sustentada a respeito de uma ou mais questões psicológicas. 
(E) é a área da psicologia responsável por operacionalizar as teorias psicológicas em 
eventos observáveis. 
 
96. Instituto AOCP – ITEP-RN – Psicólogo – 2018 
Assinale a alternativa que se encontra entre os passos essenciais para se alcançar os 
resultados esperados em um processo de avaliação psicológica, segundo a cartilha 
de avaliação psicológica. 
(A) Coleta de informações por meio de entrevistas, dinâmicas, observações e testes 
projetivos e/ou psicométricos, entre outros. 
(B) Levantamento dos objetivos sem levar em conta particularidades do indivíduo a 
ser avaliado. 
(C) Entrevista com testemunhas do fato. 
(D) Leitura criteriosa dos dados. 
(E) Contato com outros profissionais envolvidos. 
 
97. Instituto AOCP – ITEP-RN – Psicólogo – 2018 
Na perícia realizada no âmbito da justiça, no sentido de avaliar a guarda de menores, 
a solicitação de avaliação para ambos os genitores tem qual função? 
(A) Aferir indício de psicopatologia no histórico familiar avoengo. 
(B) Avaliar qual dos genitores tem melhores condições emocionais. 
(C) Identificar doenças físicas e não tratáveis. 
(D) Verificar se os genitores são portadores de deficiência física. 
(E) Investigar se os genitores possuem inteligência inferior. 
 
98. Instituto AOCP – EMSERH – Psicologia – 2018 
Para compreender a patologia, observação e instrumentos são importantes para 
obter informações sobre o paciente, bem como a realização de uma Anamnese, que 
se constitui em 
(A) junção de exames físicos para a constatação do estado atual do paciente. 
(B) entrevista elaborada sobre a história do paciente. 
(C) reunião com os setores que já atenderam o paciente. 
(D) relatório sobre o atendimento do paciente a ser enviado a outro profissional. 
(E) plano de atendimento individualizado para a atenção básica. 
 
99. Instituto AOCP - AJ TRT1 - TRT 1 - Apoio Especializado - Psicologia - 2018 
Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Na entrevista 
clínica para recomendação diagnóstica ou terapêutica, dentre outras habilidades, o 
profissional de Psicologia também deve ser capaz de: 
I. facilitar a expressão dos motivos que levaram o paciente a buscar ajuda. 
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II. evitar o confronto das contradições e esquivas do paciente. 
III. confrontar esquivas e contradições do paciente. 
IV. reconhecer defesas e modos de estruturação do paciente. 
 a) Apenas I e III. 
 b) Apenas I, III e IV. 
 c) Apenas II, III e IV. 
 d) Apenas II e IV. 
 e) Apenas I, II e IV. 
 
100. Instituto AOCP - AJ TRT1 - TRT 1 - Apoio Especializado - Psicologia - 2018 
Assinale a alternativa INCORRETA quanto à linguagem adequada a ser utilizada para 
cada tipo de profissional a quem se destina o documento decorrente de Avaliação 
Psicológica. 
 a) Nos momentos em que o documento destina-se a outro psicólogo, o relato pode 
ser em linguagem técnica, fazendo referência concreta ao material do teste do qual 
foi extraída esta ou aquela conclusão. 
 b) Nos casos em que o destino é um empresário, o documento deve sempre partir das 
qualidades do avaliando e o informe responderá apenas às condições exigidas para a 
classificação e em que nível estão presentes ou se estão ausentes. 
 c) Quando o documento destina-se a um advogado, o cuidado deve ser redobrado. 
Deve ser expresso em termos inequívocos deixando margem para que as conclusões 
sejam usadas conforme a causa. 
 d) Para outros profissionais (médico, fonoaudiólogos), o psicólogo deve limitar-se a 
responder sobre a presença ou ausência de transtornos emocionais, informando ao 
profissional apenas o necessário para o encaminhamento do caso. 
 e) Nos casos em que os documentos destinam-se a professores, o informe deverá ser 
breve e referenciar exclusivamente ao que o professor necessita saber. A linguagem 
deve ser formal, porém cotidiana, procurando não transparecer intimidades do caso 
que não se relacionam com o aspecto pedagógico. 
 
101. Instituto AOCP – TRT-RJ – Psicólogo – 2018 
Assinale a alternativa INCORRETA quanto à linguagem adequada a ser utilizada para 
cada tipo de profissional a quem se destina o documento decorrente de Avaliação 
Psicológica. 
(A) Nos momentos em que o documento destina-se a outro psicólogo, o relato pode 
ser em linguagem técnica, fazendo referência concreta ao material do teste do qual 
foi extraída esta ou aquela conclusão. 
(B) Nos casos em que o destino é um empresário, o documento deve sempre partir 
das qualidades do avaliando e o informe responderá apenas às condições exigidas 
para a classificação e em que nível estão presentes ou se estão ausentes. 
(C) Quando o documento destina-se a um advogado, o cuidado deve ser redobrado. 
Deve ser expresso em termos inequívocos deixando margem para que as conclusões 
sejam usadas conforme a causa. 
(D) Para outros profissionais (médico, fonoaudiólogos), o psicólogo deve limitar-se a 
responder sobre a presença ou ausência de transtornos emocionais, informando ao 
profissional apenas o necessário para o encaminhamento do caso. 
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(E) Nos casos em que os documentos destinam- se a professores, o informe deverá ser 
breve e referenciar exclusivamente ao que o professor necessita saber. A linguagem 
deve ser formal, porém cotidiana, procurando não transparecer intimidades do caso 
que não se relacionam com o aspecto pedagógico. 
 
102. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014 
São diretrizes a serem consideradas em unidades de internação, EXCETO 
(A) exame das funções psíquicas. 
(B) relação com a doença e a hospitalização. 
(C) relação com a instituição de saúde. 
(D) avaliação psicotécnica. 
(E) intervenções já realizadas na fase de avaliação. 
 
103. AOCP - EBSERH - HDT-UFT - Psicólogo Hospitalar - 2015 
O objetivo da investigação psicológica, no contexto da psicologia da saúde, é 
(A) investigar e realizar o diagnóstico diferencial com vocabulário próprio. 
(B) auxiliar no diagnóstico diferencial, mantendo o compromisso ético. 
(C) adotar procedimentos de medida, mantendo o compromisso humanitário. 
(D) aplicar testes específicos, mantendo o compromisso ético e humanitário. 
(E) descrever, por meio de técnicas reconhecidas e vocabulário próprio, a melhor 
compreensão de alguns aspectos da vida de um sujeito ou grupo, mantendo o 
compromisso ético e humanitário. 
 
104. AOCP - EBSERH - HDT-UFT - Psicólogo Hospitalar - 2015 
A avaliação psicológica, no contexto da psicologia da saúde, investiga 
(A) o sujeito enfermo com ou sem sintomas. 
(B) somente o sujeito com sintomas. 
(C) somente o sujeito enfermo com sintomas. 
(D) somente o sujeito com ausência de sintomas. 
(E) somente o sujeito enfermo. 
 
105. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015 
Sobre avaliação psicológica, podemos afirmar que 
(A) a Avaliação Psicológica é um processo padronizado, que tem por objetivo 
chegar a uma determinação sustentada a respeito de uma ou mais questões 
psicológicas através de coleta, avaliação e análise de dados apropriados ao objetivo 
em questão. 
(B) a Avaliação Psicológica se refere ao modo de conhecer fenômenos e processos 
psicológicos por meio de entrevista, para criar as condições de aferição ou 
dimensionamento do comportamento humano. 
(C) a Avaliação Psicológica é entendida como o processo técnico-científico de 
coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos 
psicológicos,que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, 
utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e 
instrumentos. 
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(D) a Avaliação Psicológica refere-se a um conjunto de procedimentos confiáveis 
que permitem ao psicólogo julgar vários aspectos do individuo através da observação 
de seu comportamento em qualquer situação. 
(E) a Avaliação Psicológica é feita por meio de testes e fornece um conhecimento 
definitivo sobre o comportamento observado. 
 
106. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015 
Dentre as alternativas a seguir, assinale a que apresenta um teste com parecer 
desfavorável pelo Conselho Federal de Psicologia. 
(A) Zulliger. 
(B) Matrizes Progressivas de Raven-Escala Avançada. 
(C) WISC-IV. 
(D) H.T.P. 
(E) A.I.P. 
 
107. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015 
O psicodiagnóstico NÃO é 
(A) uma avaliação psicológica feita com propósitos clínicos, que não abarca, 
portanto, todos os modelos de avaliação psicológica usados por psicólogos em outros 
contextos, mas visa identificar as forças e fraquezas no funcionamento psicológico da 
pessoa com foco na existência ou não de uma psicopatologia. 
(B) uma aplicação de testes. 
(C) um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes 
psicológicos, em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de 
pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar 
o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados, na base do qual são 
propostas soluções. 
(D) um processo que concebe as dinâmicas intrapsíquicas, intrafamiliares e 
socioculturais como conjuntos de forças em interação que podem resultar em 
desajustamentos individuais. 
(E) uma situação bipessoal de duração limitada com o objetivo de conseguir uma 
descrição e compreensão mais profunda e completa possível da personalidade total 
do paciente, abrangendo aspectos passados, presentes e futuros dessa 
personalidade e usando determinadas técnicas para o atingimento desses fins. 
 
108. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015 
NÃO é um instrumento de avaliação psicológica 
(A) entrevista. 
(B) dinâmicas. 
(C) observações. 
(D) testes. 
(E) exames de imagem. 
 
109. AOCP - EBSERH - HU-UFJF - Psicólogo Hospitalar - 2015 
Na seguinte situação hipotética apresentada: criança atendida em emergência 
apresenta grande angústia, médico solicita a intervenção pontual do profissional, que 
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109 
opta por abordar a criança com um procedimento técnico. Assinale, dentre os 
procedimentos técnicos a seguir, o mais adequado ao contexto e que poderia ser 
aplicado de imediato para auxiliar o psicólogo a esclarecer o médico e contribuir no 
atendimento da criança, considerando que o psicólogo já fez uma entrevista com os 
pais da criança 
(A) CAT. 
(B) Fábula de Düss. 
(C) Gestáltico Visomotor Bender Infantil. 
(D) Hora do jogo diagnóstica. 
(E) Desenho-estórias livre com tema. 
 
110. PRÓ-MUNICÍPIO – Prefeitura de Tabuleiro do Norte – Ceará – Psicólogo – 2011 
São características dos testes psicológicos: 
A) Comprovação científica, controle da subjetividade e rapidez; 
B) Imparcialidade, objetividade e comprovação científica; 
C) Predição, validade e precisão; 
D) Comprovação científica, objetividade e rapidez; 
E) Objetividade, segurança e rapidez. 
 
111. PRÓ-MUNICÍPIO – Prefeitura de Tabuleiro do Norte – Ceará – Psicólogo – 2011 
De acordo com Ancona Lopez, o psicodiagnóstico é um modelo: 
A)Que vê o cliente como um campo de possibilidades e como co-participante do 
processo de psicodiagnóstico; 
B)Não factível de ser realizado, pois o psicodiagnóstico exige uma postura de 
neutralidade constante; 
C) De intervenção que gera angústias ansiedades nos indivíduos que estão sendo 
diagnosticados; 
D) Que não recomenda a utilização de testes; 
E) Pouco recomendável em casos de conflito envolvendo crianças em tenra idade. 
 
112. PRÓ-MUNICÍPIO – Prefeitura de Eusébio – Ceará – Psicólogo – 2013 
Levando em consideração a atuação do psicólogo quanto à utilização de testes no 
processo psicodiagnóstico, assinale a alternativa correta: 
A) Deve-se incluir o mínimo de testes, se possível evitá-los, visto que despertam muita 
ansiedade; 
B) Deve-se organizar uma bateria exaustiva evitando, assim, deixar-se influenciar 
pelos dados da entrevista; 
C) Deve-se evitar incluir na bateria de testes aqueles que mobilizem condutas ligadas 
ao sintoma; 
D) Deve-se organizar uma sequência de aplicação considerando os dados obtidos nas 
entrevistas, e iniciando, em geral, pelos testes menos diretivos; 
E)Deve-se aplicar uma bateria de testes para colher informações e, em seguida, 
realizar a Entrevista Inicial. 
 
113. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 
Segundo Ocampo, Arzeno, Piccolo e os colaboradores no livro O processo 
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psicodiagnóstico e as técnicas projetivas, os momentos ou os passos do processo 
de psicodiagnóstico projetivo são: 
a) primeiro contato e entrevista inicial, entrevistas, aplicação de testes e técnicas 
projetivas, atendimento, encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou 
a seus pais) e informe escrito para o remetente. 
b) primeiro contato, entrevista inicial, aplicação de testes e técnicas projetivas, 
encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou a seus pais), 
encaminhamento e informe escrito para o remetente. 
c) primeiro contato e entrevista inicial, entrevistas, aplicação de testes e técnicas 
projetivas, atendimento, encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou 
a seus pais), encaminhamento e informe escrito para o remetente. 
d) primeiro contato e entrevista inicial, aplicação de testes e técnicas projetivas, 
encerramento do processo (devolução oral ao paciente e/ou a seus pais) e informe 
escrito para o remetente. 
 
114. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 
No livro Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições, Mara Esther Garcia Arzeno 
aponta os fatores mais importantes a serem considerados na montagem de um 
psicodiagnóstico (seleção dos testes e sequência). Segundo a autora, esses fatores 
são: 
a) o autor da solicitação; a idade cronológica do consultante; o nível sociocultural do 
paciente e seu grupo étnico; os casos com deficiência sensorial ou comunicativa; o 
momento vital; o contexto espaçotemporal no qual se realiza; os elementos da 
personalidade a investigar. 
b) a idade cronológica do consultante; o nível sociocultural do paciente; os casos com 
deficiência sensorial ou comunicativa; o momento vital; o contexto espaçotemporal 
no qual se realiza; os elementos da personalidade a investigar. 
c) a idade cronológica do consultante; o nível sociocultural do paciente e seu grupo 
étnico; os casos com deficiência sensorial ou comunicativa; o momento vital; o 
contexto espaçotemporal no qual se realiza; os elementos da personalidade a 
investigar. 
d) o autor da solicitação; a idade cronológica do consultante; o nível sociocultural do 
paciente e seu grupo étnico; o momento vital; o contexto espaçotemporal no qual se 
realiza; os elementos da personalidade a investigar. 
 
115. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 
Das opções abaixo, qual é a única que enumera apenas testes projetivos e/ou 
gráficos? 
a) Zulliger, 16PF, palográfico e as pirâmides de Pfister com crianças e adolescentes.b) Zulliger, HTP, Quati e BRD. 
c) HTP, Rorschach, palográfico e as pirâmides de Pfister com crianças e adolescentes. 
d) Palográfico, AIP, Bender, BFM e CAT. 
 
116. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 
Sobre os testes de personalidade, é correto afirmar que: 
a) estão geralmente associados a testes neuropsicológicos e são amplamente usados 
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como diagnóstico preliminar no trabalho clínico. 
b) se baseiam na teoria psicanalítica sobre a constituição e o funcionamento da 
personalidade e têm como principal foco aferir traços da personalidade que tem 
características sintomáticas, como traços neuróticos, perversos e psicóticos. 
c) podem ter como pressuposto teórico qualquer abordagem psicológica que tenha 
uma teoria sobre a formação e o funcionamento da personalidade, baseiam-se na 
premissa de que o paciente projeta em desenhos, em manchas de tinta ou em 
histórias contadas seus traços de personalidade. 
d) podem ser apresentados na forma de testes psicométricos, como testes projetivos 
ou testes gráficos. 
 
117. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 
Em relação à bateria de testes de um psicodiagnóstico, qual é a alternativa correta? 
a) Elas se dividem em quatro tipos: baterias padronizadas de um mesmo 
autor/editora; baterias com padronização usual feita pelos profissionais; baterias não 
padronizadas; baterias para a avaliação específica. 
b) É utilizada principalmente por duas razões: um teste isolado não consegue fazer 
uma avaliação abrangente; uma série de testes gera validação “interteste” dos dados. 
c) São sempre compostas de teste e reteste para um mesmo parâmetro avaliado. 
d) Dividem-se em três tipos: baterias padronizadas de um mesmo autor/editora; 
baterias não padronizadas; baterias para a avaliação específica. 
 
118. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 
Sobre os testes do tipo inventário, é correto afirmar que: 
a) são considerados técnicas gráficas e assumem o pressuposto de que a forma de 
grafia utilizada pelo examinando externa componentes de sua personalidade. 
b) são considerados testes psicométricos e assumem igualmente os postulados da 
teoria da medida e da teoria do traço latente. 
c) são considerados técnicas gráficas e admitem os mesmos princípios do 
grafotécnico. 
d) são considerados testes psicométricos e se baseiam na teoria da medida e na 
teoria da unidade do ego. 
 
119. IMPARH – Prefeitura de Fortaleza – Psicólogo – 2014 
Ainda sobre os testes do tipo inventário, ao se falar da análise da representação, é 
correto afirmar que: 
a) são utilizadas duas técnicas como demonstração da adequação da representação 
do constructo: a análise fatorial e a análise do item. 
b) são utilizadas duas técnicas como demonstração da adequação da representação 
do constructo: a análise do item e a análise do discurso. 
c) são utilizadas duas técnicas como demonstração da adequação da representação 
do constructo: a análise do discurso e análise fatorial. 
d) são utilizadas duas técnicas como demonstração da adequação da representação 
do constructo: a análise fatorial e a análise da consistência interna. 
 
120. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013 
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Para psicanalistas como Melanie Klein e Arminda Aberastury, o brincar, no contexto 
da ludoterapia, é 
a) uma forma de atuação que não pode ser comparada às associações livres dos 
adultos. 
b) uma etapa de aquecimento para o verdadeiro trabalho analítico que é realizado 
pela palavra. 
c) uma expressão do cotidiano da criança, independentemente do grau de 
consciência que ela tenha de sua doença. 
d) a linguagem típica da criança e transmite conteúdos que se encontram no seu 
inconsciente. 
e) uma estratégia de sedução que visa promover a abertura da criança para o 
processo e as interpretações analíticas. 
 
121. VUNESP - SAP-SP - Psicólogo - 2011 
Durante a realização de uma observação lúdica, um garoto de quatro anos, embora 
tenha acompanhado o terapeuta até a sala de entrevistas, não trocou nenhuma 
palavra ou contato visual com ele, evitando qualquer aproximação física. Passou a 
maior parte do tempo, ora correndo pela sala, ora andando em círculos, ora andando 
na ponta dos pés, balançando as mãos e movimentando os dedos. Também pegou 
um boneco da caixa lúdica e bateu com ele na própria cabeça. 
A modalidade de brincar apresentada por esse garoto pode ser considerada 
a) rígida e não adaptativa, própria de crianças com componentes neuróticos. 
b) patológica em relação ao funcionamento do ego, característica de crianças com 
funcionamento psicótico. 
c) plástica, com riqueza de recursos egoicos e ausência de mecanismos de controle 
excessivos. 
d) estereotipada, com tendência à inibição e característica de comportamento 
antissocial. 
e) criativa, com facilidade para exploração do ambiente e do corpo, característica de 
personalidade narcísica. 
 
122. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013 
Na hora de jogo diagnóstica, é recomendável deixar o conteúdo da caixa lúdica 
a) à mostra, como um amontoado indiscriminado, de modo a representar, para a 
criança, sua própria confusão interna. 
b) à mostra, bem organizado, de modo a representar, para a criança, a função egóica 
do brincar. 
c) à mostra, sem agrupamentos rígidos, de modo a permitir que a criança o ordene a 
seu próprio modo. 
d) disperso pela sala, sem caixa, para evitar que a criança guarde os brinquedos e não 
brinque com o que lhe é oferecido. 
e) fechado na caixa, oferecendo-a à criança quando ela solicitar que a caixa seja 
aberta e mostrar disposição para revelar seus próprios conteúdos. 
 
123. VUNESP - FUNDAÇÃO CASA - Analista Técnico – Psicólogo – 2013 
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Para muitos dos profissionais de orientação psicanalítica, o primeiro encontro entre 
o psicólogo e a criança se dá em uma sessão de ludodiagnóstico. O principal objetivo 
desse primeiro contato é 
a) apreciar a consciência que a criança tem dos problemas que levaram ao seu 
encaminhamento e deixá-la livre para expressar suas vivências 
b) oferecer à criança uma oportunidade de acting out que reduza sua ansiedade antes 
do processo de avaliação psicológica propriamente dito. 
c) avaliar os recursos de que a criança dispõe para tolerar a angústia, propondo 
situações que a mobilizem e estimulem sua manifestação. 
d) averiguar se a criança é capaz de compreender os limites e os objetivos específicos 
da hora de jogo como parte do processo de avaliação diagnóstica. 
e) observar a criança de modo a confirmar ou rejeitar a queixa original trazida pelos 
pais na primeira entrevista do processo de avaliação psicológica. 
 
124. VUNESP – Valinhos – Psicólogo – 2019 
Para avaliar o potencial cognitivo de uma criança de dez anos, especificamente o fator 
relacionado à Velocidade de Processamento (VP), um psicólogo utilizou a 
Wechsler Intelligence Scale for Children - WISC IV. As provas que permitem avaliar esse 
fator são: 
(A) Arranjo de Figuras; Vocabulário. 
(B) Informação; Completar Figuras. 
(C) Labirintos; Raciocínio Matricial. 
(D) Sequência de Números e Letras; Cubos. 
(E) Códigos; Procurar Símbolos. 
 
125. FAURGS – Hospital das Clínicas – Psicólogo – 2014 
No que se refere à pesquisa em psicologia, é INCORRETO afirmar que 
(A) uma tarefa central para as teorias psicológicas é explicar a mudança. Para isso, 
existem duas principais classes de modelo de coleta de dados: longitudinal(os dados 
são coletados a partir da mesma amostra de indivíduo em pelo menos duas ocasiões) 
ou sequencial (envolve obter informação de uma única vez a partir de pessoas em 
uma série de diferentes condições significativas para a mudança). 
(B) os dados podem variar quanto à origem: podem ser intrapessoais (ex.: informação 
genotípica, cognições, emoções), intersubjetivos (ex.: redes de amizades, padrões de 
comunicação) ou societais (ex.: hierarquias institucionais, sistemas ideológicos). 
(C) os dados podem ser obtidos direta ou indireta- mente. Métodos de coleta direta 
podem incluir estímulos à autodescrição (ex.: entrevistas, questionários) ou 
autorrevelação por meio do comportamento (ex.: interpretação de um papel, 
desempenho de tarefas). 
(D) métodos de pesquisa podem ser diferenciados de acordo com a exposição dos 
dados a dois tipos de tratamento: qualitativo e quantitativo. Um trata- mento 
qualitativo descreve quais processos estão ocorrendo e detalha diferenças no caráter 
desses processos ao longo do tempo. Um tratamento quantitativo define o que são 
os processos, como geral- mente eles ocorrem e quais diferenças em sua magnitude 
podem ser medidas ao longo do tempo. 
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(E) tipos de dados, técnicas de obtenção, modelos de monitoramento de mudança, 
nível de manipulação e tratamento qualitativo e quantitativo dos dados são 
dimensões independentes, que podem ser combinadas de modos variáveis, de 
acordo com o delineamento de cada pesquisa. 
 
126. FAURGS – Hospital das Clínicas – Psicólogo Hospitalar – 2014 
Com relação às implicações clínicas das escalas e dos subtestes Wechsler, é correto 
afirmar que 
(A) nos subtestes de execução, desempenham-se melhor, pessoas mais inteligentes, 
com nível de escolaridade elevado e com tendência para valorizar a autorrealização. 
(B) o subteste de vocabulário mede basicamente o fundo de conhecimentos que o 
sujeito mantém armazenado e é capaz de lembrar. 
(C) o subteste semelhanças avalia o conhecimento de normas socioculturais, 
capacidade de senso comum, juízo social e conhecimento de normas socioculturais. 
(D) a escala de execução sofre menos influência da educação formal, além de envolver 
a capacidade de integrar estímulos perceptuais e respostas motoras pertinentes. 
(E) completar figuras é um subteste que avalia a capacidade de análise e síntese, é 
isento de influências socioculturais ou da educação formal, apresentando uma 
relação substancial com a inteligência geral. 
 
127. FAURGS – Hospital das Clínica – Psicólogo Hospitalar – 2007 
Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, associando alguns subtestes das 
Escalas Wechsler com suas respectivas funções. 
(1) Dígitos 
(2) Vocabulário 
(3) Completar Figuras 
(4) Cubos 
(5) Código 
( ) Avaliação de desenvolvimento da linguagem, conhecimento semântico e 
inteligência geral verbal. 
( ) Avaliação de capacidade de análise e síntese e coordenação viso-motor-espacial. 
( ) Avaliação de velocidade do processamento e flexibilidade mental. 
( ) Avaliação de capacidade de reconhecimento e de memória visual e percepção das 
relações todo- parte. 
( ) Avaliação de extensão da atenção, retenção da memória imediata e capacidade de 
reversibilidade. 
A seqüência numérica correta de preenchimento dos parênteses da segunda coluna, 
de cima para baixo, é 
(A) 2–5–4–3–1. 
(B) 2–4–5–3–1. 
(C) 2–3–4–1–5. 
(D) 1–5–3–2–4. 
(E) 1–5–4–3–2. 
 
128. FAURGS – Hospital das Clínica – Psicólogo Hospitalar – 2007 
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Considerando as interpretações do WAIS-III, assinale as afirmações abaixo com V 
(verdadeiro) ou F (falso). 
( ) O QI Verbal constitui uma medida do conhecimento adquirido, do raciocínio verbal 
e da facilidade com materiais verbais. Já o QI de Execução é uma medida do raciocínio 
fluido, do processamento viso-espacial, da atenção para detalhes e da integração 
viso-motora. 
( ) QI de Execução maior do que QI Verbal sugere, possivelmente, lentidão 
psicomotora, falta de motivação ou esforço, reduzida coordenação viso-motora e de 
processamento, estresse ou ansiedade devido à pressão do tempo, dano orgânico, 
déficit visual ou de organização perceptual, depressão, ansiedade. 
( ) QI Verbal maior do que QI de Execução sugere, possivelmente, falta de educação 
formal ou de fatores culturais, impulsividade, falta de atenção, problemas de audição 
e fala. 
( ) Para a identificação das diferenças significativas de cada subteste entre os 
resultados individuais e as médias calculadas, a regra de considerar a diferença de 
maior ou menor um ponto é usada para identificar as forças e as fraquezas do 
indivíduo. Desse modo, subtestes com resultados ponderados um ponto acima da 
média indicam a presença de um componente forte e com um ponto abaixo da média 
indicam a presença de um componente fraco. 
( ) O WAIS-III não é aplicável em pessoas com retardo mental grave ou extremamente 
inteligentes. 
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
(A) V–F–F–F–V. 
(B) F–V–V–V–F. 
(C) V–V–V–F–F. 
(D) F–V–V–F–F. 
(E) V–F–F–V–V. 
 
129. UFG – UFG – Psicólogo Clínico e da Saúde – 2015 
O sistema de avaliação de testes psicológicos, do Conselho Federal de Psicologia, 
considera testes favoráveis ao uso na prática do psicólogo 
(A) a Bateria Fatorial CEPA e o Bender Infantil – Manual de Diagnóstico Clínico. 
(B) o Teste de Apercepção Infantil com figuras de Animais (CAT) e o Perfil Caliper. 
(C) a Avaliação dos Interesses Profissionais (AIP) e a Bateria Fatorial de Personalidade. 
(D) as Figuras Complexas de Rey e o Manual Prático de Avaliação do HTP (Casa-Árvore-
Pessoa). 
 
130. CONSULPLAN – TRF2 – Psicólogo – 2017 

“O processo de uma avaliação clínica em psicopatologia é comparado a um funil. O 
clínico começa coletando uma grande quantidade de informações sobre muitos 
aspectos do funcionamento do indivíduo para determinar onde pode estar a fonte do 
problema. Após obter um juízo preliminar do funcionamento geral da pessoa, é 
importante que o clínico adote o uso de instrumentos visando estabelecer um foco 
em áreas que sinalizem ser mais relevantes. 
Para assegurar que este foco seja bem estabelecido, o instrumento adotado deve ser 
caracterizado por:
 
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I. Confiabilidade: que é o grau de consistência de uma medida.
 
II. Validade: que é o grau no qual uma técnica mede o que deve medir.
 
III. Padronização: que é a aplicação de certos padrões para garantir consistência entre 
medições diferentes.
 
Estão corretas as afirmativas
 
A) I, II e III. 
B) I e II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
 
131. CONSULPLAN – TRF2 – Psicólogo – 2017 
O exame do estado mental, ou exame psíquico, envolve a observação sistemática do 
comportamento de alguém. O desafio para os clínicos, naturalmente, é organizar as 
observações de forma que seja possível dispor de informações suficientes para 
determinar se um transtorno psicológico pode estar presente. Os exames de estado 
mental podem ser estruturados e detalhados (Barlow e Durand Psicopatologia. Uma 
abordagem integrada, SP, Cencage 2015 páginas 74 e 75.), mas, na maioria das vezes, 
são desenvolvidos de maneira rápida por clínicos experientes no decorrer da 
entrevista ou da observação de um paciente. 
Esses exames cobrem algumas categorias. São elas:
 
1. Aparência e comportamento.
 
2. Processos de pensamento.
 
3. Humor e afeto.
 
4. Funcionamento intelectual.
 
5. Orientação.
 
De acordoimpressões etc. O segundo passo envolve a realização das primeiras 
entrevistas, quando se busca identificar o motivo latente e manifesto da consulta, as 
ansiedades e defesas que o paciente, pais e/ou família apresentam, as expectativas e 
fantasias de doença e de cura que trazem. É importante observar como o paciente se 
coloca, o que é priorizado no relato, que tipo de relação estabelece com o psicólogo 
(e entre si, no caso do casal e/ou família), para identificar os aspectos transferenciais 
e contratransferenciais, bem como as resistências e a capacidade de elaboração e 
mudança. O terceiro passo é o momento de reflexão sobre o material colhido e análise 
das hipóteses iniciais, para planejamento dos passos seguintes e escolha dos 
instrumentos diagnósticos a serem empregados. O quarto passo é o momento da 
realização da estratégia diagnóstica planejada – entrevistas e aplicação dos testes e 
técnicas selecionadas, de acordo com o caso. Em geral, age-se conforme o planejado, 
mas, se houver necessidade, podem-se introduzir modificações, durante o processo. 
O quinto passo é o momento da análise e integração dos dados levantados. É o estudo 
conjunto do material apreendido nas entrevistas, nos testes e na história clínica, para 
obter uma compreensão global do caso. Essa fase exige do profissional domínio 
teórico-metodológico e grande capacidade analítica, a fim de identificar as 
recorrências e convergências entre os dados, assim como os aspectos mais relevantes 
dentro do material, que possibilitam uma compreensão ampla da personalidade do 
indivíduo e/ou da dinâmica familiar e do casal. O sexto passo é o momento da 
devolução da informação, que pode ser feita em uma ou mais entrevistas. 
Geralmente, é realizada de forma separada – uma com o indivíduo que foi trazido 
como protagonista principal da consulta, e outra com os pais e o restante da família. 
Freqüentemente, durante a entrevista devolutiva, surgem novos elementos, os quais 
ajudam a validar as conclusões ou esclarecer os pontos obscuros. O último passo 
envolve a elaboração do laudo psicológico com as conclusões diagnósticas e 
prognósticas, incluindo as recomendações terapêuticas adequadas ao caso. A 
elaboração do laudo é um aspecto importante do processo, pois, quando malfeito, 
pode prejudicar o paciente, em vez de ajudá-lo. 
O modelo compreensivo 
O processo diagnóstico do tipo compreensivo, desenvolvido por Trinca 
(1984a), é outro modelo muito difundido entre os profissionais brasileiros, que 
trabalham com avaliação psicológica na abordagem psicanalítica. Ele também busca 
uma visão totalizadora e integradora da personalidade, por meio de uma 
compreensão abrangente das dinâmicas psíquicas, intrafamiliares e socioculturais. 
Para isso, utiliza referenciais múltiplos – além da psicanálise, a análise é 
complementada com outros referenciais teóricos (teorias do desenvolvimento e 
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maturação e da família). Tem ainda, como características importantes, a valorização 
do pensamento clínico e uma maior flexibilidade, na estruturação do processo. 
O modelo compreensivo se estrutura de acordo com o contexto. O uso ou não 
de testes psicológicos ou de outros procedimentos clínicos de investigação da 
personalidade fica na dependência do pensamento clínico empregado (TRINCA, 
1983). Na interpretação dos dados, o pensamento clínico funciona como um princípio 
organizador, define critérios, procedimentos e esquemas de raciocínio, para 
integração dos dados e análise. Ele é influenciado não só pela teoria, mas, também, 
pela experiência clínica do profissional, pelo contexto e pelas personalidades do 
cliente e do psicólogo. Para Trinca (1984b, p. 32): 
embora as teorias sejam fatores importantes no background do profissional, é mister 
que sua atividade clínica seja empreendida com o mínimo de interferência de suas 
teorias sobre sua capacidade de observar e captar os fatos relevantes. 
O modelo fenomenológico 
O psicodiagnóstico fenomenológico (ANCONA-LOPEZ, 1995; CUPERTINO, 
1995; YEHIA, 1995) introduz algumas mudanças significativas no modelo proposto por 
Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003). Dentre suas inovações, destacam-se quatro 
características principais: 1. considera o processo psicodiagnóstico uma prática 
interventiva: diagnóstico e intervenção são processos simultâneos e 
complementares; 2. propõe que a devolução seja feita durante o processo e não ao 
final; 3. enfatiza o sentido da experiência dos envolvidos no processo; e 4. redefine a 
relação paciente-psicólogo em termos de poder, papéis e realização de tarefas. 
No modelo fenomenológico, o cliente é um parceiro ativo e envolvido no 
trabalho de compreensão e eventual encaminhamento posterior. O psicólogo se 
afasta do lugar de técnico ou especialista detentor do saber e estabelece com o 
paciente uma relação de cooperação, em que a capacidade de ambas as partes, de 
observarem, aprenderem e compreenderem, constitui a base indispensável ao 
trabalho. Psicólogo e paciente se envolvem, a partir de pontos de vista diferentes, 
mas igualmente importantes, na tarefa de construir os sentidos da existência de um 
deles – o cliente (YEHIA, 1995). 
Fonte: Araujo, 2007. 
 
 
Os 7 Fatores que Devem Ser Considerados 
1. Quem Formula a Solicitação
Se a consulta chegar diretamente a nós podemos agir 
com inteira liberdade e selecionar os testes conforme as hipóteses provisórias 
surgidas na primeira entrevista e com base na história clínica do paciente.
Se a 
solicitação for feita por outro profissional, é imprescindível pedir-lhe que seja 
absolutamente claro no que se refere ao motivo da solicitação de psicodiagnóstico, 
de forma a selecionar a bateria mais adequada. O teste que foi solicitado não deve ser 
excluído da bateria de testes a ser aplicada. 
2. Idade Cronológica do Consultante
Uma caixa de brinquedos será imprescindível 
se a consulta for para uma criança. Na entrevista familiar também será incluída a 
caixa de brinquedos se houver crianças ou púberes.
Quanto à administração dos 
testes não tenho encontrado diferenças substanciais em relação aos adultos. 
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3. O Nível Sociocultural do Paciente e o Seu Grupo Étnico
Quanto a este aspecto, a 
seleção de uma bateria de testes deve levar em consideração o seguinte:
Que a 
instrução dada ao sujeito seja perfeitamente entendida. Isso ocorre com uma maioria 
estatística do grupo de idêntico nível sociocultural e pertencente ao mesmo grupo 
étnico.
Que a conduta através da qual esperamos a resposta à instrução dada seja a 
habitual para o sujeito comum pertencente a esse grupo.
Que o material usado como 
estímulo seja também o habitual para a maioria. 
4. Casos com Deficiência Sensorial ou Comunicativa
A experiência clínica e a hora 
de jogo tornam-se muito importante e os testes que vierem a ser aplicados são mais 
do que nunca um meio complementar.
Os testes com histórias relatadas podem ser 
transformados em histórias escritas pelo próprio sujeito se as suas dificuldades são 
com a fala. Até o Rorschach pode ser respondido por escrito.
Tratando-se de um cego 
pode-se usar, por exemplo, o teste de frases incompletas, os Questionários de 
Personalidade ou o Questionário Desiderativo.
Existe uma versão do Raven, para 
crianças pequenas, de blocos com sistemas de encaixe. 
5. O Momento Vital
O momento ideal deve ser o de um momento evolutivo no qual 
o indivíduo possa estabelecer pelo menos um mínimo de "rapport" com o psicólogo 
e em que ele consiga também se ligar na tarefa que a bateria projetiva lhe propõe. 
São mais complicados em momentos de resistência e em momentos evolutivos nos 
quais necessariamente acom o exposto, assinale a alternativa correta.
 
A) Somente constam no exame de estado mental: processos de pensamento, humor 
e afeto e orientação.
 
B) Somente constam no exame de estado mental: processos de pensamento, função 
intelectual e orientação.
 
C) Somente constam no exame de estado mental: aparência e comportamento, 
processo de pensamento e funcionamento intelectual.
 
D) Aparência e comportamento, processos de pensamento, humor e afeto, 
funcionamento intelectual e orientação: todos constam no exame do estado mental. 
 
132. CONSULPLAN – TRF2 – Psicólogo – 2017 
Avaliando os transtornos psicológicos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F 
para as falsas. 
( ) A avaliação clínica é avaliação e medida sistemáticas de fatores psicológicos, 
biológicos e sociais em um indivíduo 
com um possível transtorno psicológico; o 
diagnóstico é o processo de determinar se esses fatores satisfazem 
todos os critérios 
de um transtorno psicológico específico. 
 
( ) A confiabilidade, a validade e a padronização são componentes importantes para 
determinar o valor de uma 
avaliação psicológica. 
 
( ) Para avaliar diversos aspectos dos transtornos psicológicos, em um primeiro 
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momento os clínicos podem 
entrevistar e fazer um exame informal do estado mental 
do paciente. Observações mais sistemáticas do 
comportamento são chamadas de 
avaliação comportamental. 
 
( ) Uma variedade de testes psicológicos pode ser usada durante a avaliação, só 
excluindo os testes projetivos (nos 
quais o paciente responde a estímulos ambíguos 
projetando pensamentos inconscientes), mas são comumente usados os inventários 
de personalidade, nos quais o paciente responde a um questionário de autorrelato 
elaborado para avaliar seus traços de personalidade e teste de inteligência, que 
oferece uma pontuação conhecida como Quociente de Inteligência (Q.I.). 
 
( ) Os aspectos biológicos dos transtornos psicológicos não podem ser avaliados por 
meio de testes neuropsicológicos construídos para identificar possíveis áreas de 
disfunção cerebral. A neuroimagem pode ser utilizada para identificar a estrutura e o 
funcionamento do cérebro. Por fim, a avaliação psicofisiológica se refere às 
mudanças mensuráveis no sistema nervoso que refletem eventos emocionais ou 
psicológicos que poderiam ser relevantes para um transtorno psicológico. 
 
A sequência está correta em 
 
A) F, F, F, F, F. 
B) F, F, F, V, V. 
C) V, V, V, V, V. 
D) V, V, V, F, F. 
 
 
133. CONSULPLAN - Analista Judiciário – Psicologia – 2012 
As críticas que se fazem ao teste de inteligência Standford-Binet estão relacionadas 
nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a. 
a) Mede habilidades mentais diferentes para cada idade. 
b) A personalidade e as emoções do sujeito influem na pontuação. 
c) Trabalha com experiências vinculadas a uma cultura universal e variada. 
d) Mede uma habilidade atual, e não uma capacidade inata. 
 
134. CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário - Psicologia 
NÃO faz parte dos traços observados nos “Big Five” a 
a) abertura à experiência. 
b) extroversão. 
c) afabilidade. 
d) tolerância. 
 
135. CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário - Psicologia 
Em relação aos testes psicológicos, assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) Nas técnicas projetivas é indispensável a presença de um psicólogo. 
b) Pelo teste de Rorschach, é possível ao psicólogo extrair dados da personalidade 
humana. 
c) As técnicas psicométricas só podem ser aplicadas com a presença de um psicólogo. 
d) O MMPI é um teste de técnicas psicométricas. 
 
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136. FUNIVERSA – Ministério Público do Estado de Goiás – Técnico em 
Psicologia – 2010 
O teste de Rorschach é um dos mais aplicados no mundo. É um teste projetivo, 
conhecido por sua capacidade descritiva. Assinale a alternativa que apresenta uma 
situação em que ele deve ser aplicado. 
(A) Obtenção de um inventário das principais características de personalidade do 
sujeito, a partir de sua história pregressa. 
(B) Necessidade de uma descrição detalhada da capacidade cognitiva do sujeito 
diante de situações traumáticas. 
(C) Determinação da capacidade elaborativa da pessoa ao longo de sua vida, bem 
como dos meios cognitivos envolvidos na resolução de problemas. 
(D) Obtenção de um perfil multidimensional dos traços mais marcantes da 
personalidade do sujeito. 
(E) Definição de perfil unidimensional das capacidades cognitivas do sujeito. 
 
137. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Saúde 
do Distrito – 2009 
A avaliação psicológica refere-se ao modo de conhecer fenômenos e processos 
psicológicos por meio de procedimentos de diagnóstico e prognóstico. Muitos 
autores em psicologia sugerem que testes gráficos simples e rápidos são mais 
adequados para começar um exame ou avaliação psicológica, pois 
(A) revelam o inconsciente de uma forma mais clara e fidedigna para a compreensão 
da personalidade em relação à patologia. 
(B) transmitem informações que podem ser confirmadas por exames neurológicos 
relacionados à visão e à psicomotricidade. 
(C) os desenhos podem ser coletados mesmo sem a pessoa saber e, como dispensam 
a autorização, sua realização é mais difundida. 
(D) refletem aspectos mais estáveis da personalidade, mais difíceis de serem 
modificados ou disfarçados, dada a simplicidade de sua utilização. 
(E) podem ser escaneados, submetidos à interpretação por softwares que 
favorecem melhor e rapidez na emissão de resultados. 
 
138. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Saúde 
do Distrito – 2009 
[Questão desatualizada, mas vale a pena ler os comentários] 
Referenciado pelo teste HTP, todos os componentes de um desenho realizado 
durante o processo, com o propósito de avaliação, são analisáveis. Figuras 
estereotipadas — a exemplo de coqueiro, bananeira e pessoa feita de "palitos" — 
devem receber orientação e justificativa do avaliador. 
Assinale a alternativa que apresenta a orientação e a justificativa, respectivamente, 
que o avaliador deve passar. 
(A) Pede para refazer a pessoa, pois ninguém é de palito, mas aceita o coqueiro. 
(B) Pede para refazer todos os desenhos, pois desse jeito não oferecem material 
suficiente para análise. 
(C) Diz que as figuras são aceitas para análise, pois no teste não tem resposta certa 
nem errada, apenas o jeito particular. 
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(D) Diz que esses desenhos, quando feitos no hospital, traduzem depressividade e 
necessidade de tratamento. 
(E) Diz que a pessoa está infantilizada e que precisa reagir para ter uma atitude mais 
colaborativa e madura. 
 
139. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Saúde 
do Distrito – 2009 
[Questão desatualizada, mas vale a pena ler os comentários] 
Em uma situação hospitalar de primeiro contato para avaliação no momento da 
testagem através do HTP, um adolescente alega que não sabe desenhar, sugerindo 
uma preocupação com a plástica do desenho. Na verdade, a atitude representa uma 
defesa ou uma resistência à comunicação com o profissional e de contato com a 
realidade externa e interna. O psicólogo, nessa situação, assume uma atitude técnica 
reconhecidamente adequada e justificada para lidar com a situação quando 
(A) aceita a preocupação plástica, oferece de imediato outro teste sem desenho, em 
substituição ao anterior, pois adolescentes gostam de desafio. 
(B) compreende e interpreta para o adolescente queé a maneira de ele lidar com a 
realidade, interna ou externa, com alto nível de exigência que veio de seus pais. 
(C) se interessa em conhecer quais os perigos fantasiados que ele tenta evitar, no que 
acredita que possa ocorrer de ruim caso relaxe essa conduta defensiva. 
(D) entende que se trata de uma defesa que precisa ser superada, então o profissional 
deve ser firme, não aceitar a desculpa, explicar que é parte do tratamento até que ele 
ceda. 
(E) solicita apoio dos pais e parentes para pedir o desenho, fazendo com que a família 
colabore com o processo de tratamento convencendo-o a fazer. 
 
140. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Saúde 
do Distrito – 2009 
A avaliação psicológica é atividade pericial cuja qualidade pode ser cobrada 
judicialmente, por isso a exigência de profissional psicólogo na testagem. Os direitos 
do testando em situação de hospitalização, que devem ser observados, segundo 
normas para Testagem Educacional e Psicológica da American Psychological 
Association (APA), observa alguns aspectos. Assinale a alternativa que apresenta 
esses aspectos. 
(A) São necessários consentimento do próprio ou responsáveis antes (com exceções), 
bem como (s) informação dos escores e da interpretação depois. 
(B) O solicitante da testagem, médico, justiça ou direção, tem acesso sem sigilo e as 
características personalógicas passam ao domínio dos profissionais. 
(C) São exigidas solicitação institucional, informação de que será testado e 
divulgação pública dos escores para justificar decisões de tratamento, julgamentos 
ou seleção. 
(D) São necessários atendimento personalizado, divulgação pública sem nomes, 
destruição de arquivo, no caso de pessoas cujo tratamento tenha finalizado. 
(E) O solicitante, médico, justiça ou direção, acessa os escores sem nomes para 
julgamento impessoal, a pessoa não pode ser avisada do tipo de teste; apenas que 
será testada. 
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141. FUNIVERSA - Governo do Distrito Federal - Secretaria de Estado de Saúde 
do Distrito – 2009 
Testes psicológicos são utilizados para fins de avaliação da personalidade, de 
diagnóstico e de seleção de pessoal e, em geral, a psicologia hospitalar tem a 
compreensão sobre testes psicológicos de que 
(A) são utilizados em pacientes em atendimento ambulatorial, pois a dinâmica de 
funcionamento de uma enfermaria inviabiliza sua aplicação. 
(B) auxiliam na avaliação psicológica, são privativos de profissionais habilitados e 
devem ser associados a outras fontes de informações. 
(C) não devem ser utilizados em pacientes hospitalizados, pois não foram elaborados 
nem validados nesse contexto. 
(D) fornecem uma avaliação psicológica confiável e de fácil manuseio por psicólogos, 
médicos ou enfermeiras no contexto de hospitalização. 
(E) respondem pela avaliação psicológica e são fontes para discriminar diagnóstico, 
separando situações de somatização e adoecimento fisiológico. 
 
142. FUNIVERSA – SEED/AP – Especialista em Educação – 2012 
Acerca da avaliação psicológica, assinale a alternativa correta. 
(A) Testes psicológicos podem ser aplicados por profissionais de qualquer área, 
desde que o laudo seja feito por psicólogos. 
(B) Testes psicológicos objetivam descrever e(ou) mensurar características e 
processos psicológicos. 
(C) Avaliação psicológica é feita exclusivamente com técnicas quantitativas. 
(D) Testes psicológicos mensuram apenas processos cognitivos, como a memória. 
(E) Testes psicológicos são sempre a melhor técnica para realizar avaliação 
psicológica. 
 
143. FUNIVERSA – IFB – Psicólogo – 2012 
Em relação aos métodos e às técnicas de avaliação psicológica, assinale a alternativa 
correta. 
(A) O uso sistemático de técnicas psicológicas é o único caminho para a produção 
do conhecimento científico. 
(B) O rigor metodológico é avaliado por meio do uso de técnicas validadas 
psicometricamente. 
(C) Os testes projetivos têm validade inferior aos índices de significância exigidos 
pela psicometria. 
(D) A avaliação psicológica reúne um conjunto de técnicas válidas e fidedignas. 
(E) A entrevista clínica é um método científico. 
 
144. FUNIVERSA – IFB – Técnico Administrativo – Psicólogo – 2012 
Acerca da avaliação psicológica, assinale a alternativa correta. 
(A) A aplicação de testes psicológicos pode ser feita por profissionais de outras 
áreas, desde que autorizada por um psicólogo responsável. 
(B) O teste psicológico é uma técnica de intervenção importante para alunos com 
dificuldade de aprendizagem. 
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(C) A avaliação psicológica vale-se exclusivamente dos testes psicológicos para 
coleta de dados que visam descrever e classificar comportamentos dos indivíduos. 
(D) Por permitir uma atuação mais neutra do psicólogo, o teste psicológico 
sempre resulta em dados mais fidedignos quando da avaliação psicológica. 
(E) O processo de avaliação psicológica envolve, para além dos resultados, a 
análise de seus objetivos, sua finalidade e as consequências para os envolvidos na 
avaliação. 
 
145. FUNIVERSA – IFB – Técnico Administrativo – Psicólogo – 2012 
Texto para responder às questões 46 e 47. 
Sabe-se que a avaliação psicológica é uma habilidade primordial do profissional 
psicólogo. Sua utilidade e exigência estão fundamentadas na necessidade de que a 
atividade do ser humano deve dar conta do que faz, no sentido de poder afirmar que 
seus atos são legítimos, benéficos e condizentes com o investimento da natureza e da 
sociedade de que ele faz uso. Para a aferição psicológica, devem ser utilizadas as 
técnicas apropriadas de avaliação, que precisam ser variadas conforme a enorme 
gama de tipos de atividades e de processos psicológicos envolvidos nelas. Por isso, o 
uso dos testes psicológicos devem ser válidos e fidedignos. Assim, nessa dimensão, 
os testes psicológicos têm cinco finalidades: classificação, intervenção psicoterápica 
e psicopedagógica, promoção de autodesenvolvimento, avaliação de programas e 
pesquisa científica. 
Luiz Pasquali. Fundamentos das técnicas psicológicas. In: Técnicas de exame 
psicológico (TEP). São Paulo: Casa do Psicólogo/Conselho Federal de Psicologia, 
2001, p. 33-7 (com adaptações). 
Acerca de validade e fidedignidade, assinale a alternativa correta. 
(A) Fidedignidade refere-se ao grau no qual evidência e teoria sustentam as 
interpretações dos escores dos testes vinculados pelo propósito do uso dos testes. 
(B) Validade de critério refere-se à hipótese da legitimidade da representação 
comportamental dos traços latentes, evidentes nos testes psicológicos. 
(C) Validade de construto refere-se ao grau de eficácia que ele tem para predizer 
um desempenho específico de um indivíduo, podendo ser medido por vários 
instrumentos. 
(D) Validade do teste pode ser indicada por meio de correlação teste-reteste, 
análise fatorial, formas alternativas, consistência interna e precisão na apuração dos 
escores. 
(E) Validade de conteúdo é realizada por meio da especificação da definição do 
conteúdo, da explicitação dos processos psicológicos a serem avaliados e da 
proporção de conteúdos representada no teste. 
 
146. FUNIVERSA – IFB – Técnico Administrativo – Psicólogo – 2012 
Com base no texto, assinale a alternativa correta a respeito dos testes psicológicos. 
(A) Para fins de classificação, são utilizados para definir o problema mental de 
pessoas, algumas patologias e certos problemas de aprendizagem. 
(B) Para fins de intervenção psicoterápica e psicopedagógica, visam orientar um 
tratamento e caracterizar em detalhes o problema apresentado pela pessoa. 
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(C) Para fins de promoção de autodesenvolvimento, são usados para instaurar 
uma investigação mais rápida da pessoa e verificar se ela encontra-se apta para entrar 
em uma categoria. 
(D) Para fins de avaliação de programas, objetivam a tomada de decisões, em 
geral acerca da vida das pessoas, tais como em educação, profissão, saúde, entre 
outros. 
(E) Para fins de pesquisa científica, são usados para fazer uso útil do 
autoconhecimento a fim de melhorar a condição de existência, de interesses e 
aptidões próprias. 
 
147. FUNIVERSA – SEGPLAN – Goiás – Psicologia – 2014 
A avaliação psicológica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de 
dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos 
psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, 
utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e 
instrumentos. Os resultados das avaliações devem considerar e analisar os 
condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de 
servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na 
modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da demanda até 
a conclusão do processo de avaliação psicológica. 
Resolução CFP n.º 007/2003 que institui o Manual de Elaboração de Documentos 
Escritos. 
Com relação à avaliação psicológica e ao psicodiagnóstico, o psicólogo pode 
(A) ser avaliador em qualquer situação para a qual esteja capacitado 
tecnicamente. 
(B) fornecer, a quem lhe solicitar, na prestação de serviços psicológicos, 
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional. 
(C) zelar para que a comercialização, a aquisição, a doação, o empréstimo, a 
guarda e a forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitos 
conforme os princípios éticos da profissão. 
(D) interferir na validade e fidedignidade de instrumentos psicológicos. 
(E) receber porcentagem de pagamento por utilizar um determinado 
instrumento. 
 
148. FUNIVERSA – GDF – SEJUS – Psicólogo - 2010 
O psicodiagnóstico de patologias relacionadas à saúde mental deve ser realizado por 
meio de diferentes técnicas. Assinale a alternativa que não se aplica a essa 
intervenção. 
(A) entrevistas em profundidade 
(B) análise biográfica 
(C) análise ergonômica 
(D) avaliação clínica psicossocial 
(E) testes projetivos 
 
149. FUNIVERSA – SEPLAG – Psicologia – 2010 
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Nos últimos anos, a prática psicológica tem revisado seus paradigmas. Um modelo 
que entrou em questão foi o do psicodiagnóstico como simples etapa do processo 
psicoterápico. Pesquisas recentes apontam para novas formas de psicodiagnóstico; 
entre elas, o denominado psicodiagnóstico interventivo, que é entendido como 
(A) uma bateria de testes, entre os quais, escalas de habilidades sociais, com 
vistas ao diagnóstico psiquiátrico e à indicação de encaminhamentos a outros 
profissionais. 
(B) uma forma de avaliação psicomotora, de origem pedagógica, que apreende 
distúrbios do desenvolvimento visando a uma intervenção eficaz. 
(C) um conjunto de técnicas psicopedagógicas, originadas na Psicologia da 
Aprendizagem, que apreendem conflitos e incertezas do sujeito, buscando seu 
encaminhamento a serviços psiquiátricos. 
(D) uma forma de avaliação psicológica, subordinada ao pensamento clínico, para 
apreensão da dinâmica intrapsíquica, dos conflitos e dos desajustamentos, visando a 
uma intervenção eficaz. 
(E) um modo de intervenção de reforço das habilidades sociais do sujeito 
objetivando a melhoria de seu desempenho escolar e social. 
 
150. FUNIVERSA – SEPLAG – Professor de Educação Básica – Psicólogo – 2010 
Os testes, tanto de inteligência quanto de personalidade, são importantes 
instrumentos para a prática clínica e diagnóstica do psicólogo. No processo de 
psicodiagnóstico, os testes devem 
(A) ser compilados e retomados como decisivos ao processo de diagnóstico. 
(B) traduzir os sintomas do sujeito, a fim de facilitar o encaminhamento. 
(C) ser entendidos como instrumentos auxiliares na coleta de dados. 
(D) compor o material de base para a intervenção psiquiátrica, se necessário. 
(E) traduzir os processos de subjetivação oriundos da patologia apresentada. 
 
151. FUNIVERSA – IFB – Psicólogo – 2012 
A psicologia trabalha atualmente com diferentes abordagens metodológicas para a 
realização de psicodiagnóstico. Uma delas é o psicodiagnóstico interventivo. Apesar 
de possuir metodologia semelhante à das consultas terapêuticas, o psicodiagnóstico 
interventivo difere delas por 
(A) tratar da queixa e das resistências do cliente previamente à aplicação de testes 
projetivos. 
(B) dispensar o uso de testes psicológicos em detrimento de entrevistas de 
anamnese. 
(C) dispor das vantagens do uso de testes psicológicos ao lado da intervenção, 
desde as primeiras entrevistas. 
(D) proporcionar uma visão integrada do sujeito em virtude da aplicação de testes 
cognitivos. 
(E) caracterizar o paciente a partir de entrevistas estruturadas em paralelo à 
observação participante. 
 
152. FUNIVERSA – IFB – Psicólogo – 2012 
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124 
A prática do psicodiagnóstico compõe-se de diferentes etapas. Uma dessas etapas é 
a entrevista inicial, que pode ser sintetizada como etapa de 
(A) sintetização de informações acerca do paciente a partir do uso de testes 
psicológicos. 
(B) formulação de hipóteses para planejamento da bateria de testes a ser 
aplicada. 
(C) coleta e devolução, ao cliente, das hipóteses diagnósticas. 
(D) encaminhamento do cliente para psicoterapia tendo em vista as hipóteses 
levantadas. 
(E) reorganização psíquica para o cliente a partir de bateria de técnicas projetivas. 
 
153. FUNIVERSA – IFB – Psicólogo – 2012 
Durante o século XX, o prestígio do psicodiagnóstico e a prática concreta das 
estratégias de avaliação psicodiagnósticas refletiram o debate teórico que vem 
marcando o campo da saúde mental desde seus primórdios. 
Ari Pedro BALIEIRO JUNIOR. Psicodiagnóstico e psicoterapia dimensões e paradoxos. 
In: Psicol. cienc. prof Brasília. 2005 v. 25, n.º 2. . Acesso em 
13/2/2012. 
Tais debates, no campo da saúde mental, levaram a comunidade científica, na prática 
do psicodiagnóstico, a 
(A) criar uma tipologia dos tipos de caráter por traços de fisionomia. 
(B) sistematizar os parâmetros para a prática psicoterápica breve. 
(C) padronizar testes cognitivos individualizados de acordo com raça e gênero. 
(D) buscar um sistema de classificação diagnóstica unificada. 
(E) pesquisar os diferentes tipos de patologias mentais de origem genética. 
 
154. FUNIVERSA – SESA/AP – Psicólogo Clínico – 2012 
O psicodiagnóstico é uma ferramenta útil, pois permite direcionar o trabalho do 
psicólogo em diferentes contextos. O psicodiagnóstico colaborativo é uma 
modalidade utilizada, por exemplo, no psicodiagnóstico infantil. Uma característica 
básica dessa modalidade de psicodiagnóstico compreende 
(A) a intervenção solitária do psicólogo, que deve voltar-se apenas para a criança. 
(B) o uso de técnicas que busquem isolar a criança de sua família. 
(C) a escuta da criança, visando rever a informação dada pelos pais. 
(D) o prognóstico médico, visando orientar o trabalho do psicólogo. 
(E) o trabalho, que deve ser realizado com os pais da criança. 
 
155. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Abreu e Lima - 2008 
O processo de avaliação psicológica pode considerar, dentre outros instrumentos, o 
teste e a entrevista. Sobre estes, assinale a alternativa incorreta. 
A) A elaboraçãode um teste psicológico compreende a formulação e a análise dos 
itens e a avaliação destes quanto a sua validade, precisão e padronização. Este último 
aspecto consiste no estabelecimento de normas gerais e específicas para sua 
utilização, por exemplo, a faixa etária e o nível de escolaridade para o qual é indicado. 
B) A utilização de um instrumento psicológico pode ter diversos objetivos, como, por 
exemplo, permitir que o sujeito tenha uma autocompreensão e um entendimento do 
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seu comportamento, tal qual ocorre em um processo de orientação vocacional. 
Todavia, é desaconselhável seu uso para a investigação científica, evitando, assim, 
torná-lo objeto de conhecimento pelo senso comum, o que invalida sua 
aplicabilidade. 
C) Em um processo de avaliação, o examinador deve ater-se rigorosamente às normas 
de aplicação do teste, sem, contudo, assumir uma postura estereotipada. 
D) Estabelecer o rapport e aplicar os testes de forma objetiva, permitindo, por um 
lado, tranqüilidade e, por outro, evitando o aumento desnecessário da ansiedade 
situacional. 
E) A entrevista, enquanto instrumento de avaliação, caracteriza-se como um processo 
interativo assimétrico, estruturado pelo uso da linguagem verbal e não-verbal. A 
relação interpessoal entre entrevistado e entrevistador – transferência, empatia, 
rappor etc. – deve ser circunstancializada, dentre outros fatores, apelo contexto de 
uso: psicoterapia, seleção, psicodiagnóstico, hospitalização etc. 
 
156. FGV – ALBA - 2014 
A respeito do teste das Matrizes Progressivas de Raven, aplicado em diferentes 
situações inclusive as de processos seletivos, analise as afirmativas a seguir.
 
I. O teste de Raven busca avaliar o fator g. 
II. O teste de Raven é um teste verbal.
 
III. O teste de Raven tem base no referencial teórico de Spearman. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
 
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
 
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
157. FGV – AL-MT – Psicólogo - 2013 
Em relação ao teste das Matrizes Progressivas de Raven, utilizado em processos de 
seleção e recrutamento, analise as afirmativas a seguir. 
I. O teste baseia-se no fator g de Spearman e é livre de influências socioculturais. 
II. O tempo de realização da escala não deve ultrapassar 30 minutos.
 
III. O teste permite avaliar também a capacidade de exatidão e clareza de raciocínio 
lógico. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente a afirmativa III estiver correta. 
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
158. FGV - MPMS – Psicólogo - 2012 
A respeito da influência de Emílio Mira y Lopez em diferentes áreas da psicologia 
brasileira, assinale a afirmativa incorreta. 
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(A) Mira y Lopez desenvolveu trabalhos que tiveram grande impacto na seleção 
profissional. 
(B) Mira y Lopez teve importante atuação na sistematização dos cursos de graduação 
em psicologia no Brasil. 
(C) Mira y Lopez criou a revista Arquivos Brasileiros de Psicologia, quando à frente do 
Instituto de Seleção e Orientação Profissional. 
(D) Mira y Lopez foi o criador do teste PMK. 
(E) Mira y Lopez teve importante atuação na luta pela 
regulamentação da profissão 
de psicólogo no Brasil. 
 
159. FGV - MPMS – Psicólogo - 2012 
O Inventário de Sintomas de stress para Adultos de Lipp - Kit procura avaliar o impacto 
do stress sobre os indivíduos. A esse respeito, assinale a afirmativa incorreta. 
(A) O inventário pode ser aplicado a crianças com mais de dez anos apesar de ter sido 
formulado para aplicação em adultos. 
(B) A construção do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISS) baseou-se no 
modelo trifásico desenvolvido por Selye. 
(C) A fase de quase–exaustão foi detectada durante a padronização do Inventário, o 
que teve efeitos sobre o Inventário. 
(D) As doenças como enfarte, úlceras, psoríase ou depressão aparecem, com 
frequência, na fase de exaustão. 
(E) O Inventário de Sintomas de Stress para Adultos avalia o impacto de sintomas 
psíquicos e somáticos. 
 
160. FGV - AL-MT – Psicologia - 2013 
A Escala Wais III tem sido um apoio para o trabalho de avaliação em diferentes áreas.

A esse respeito, assinale a afirmativa correta. 
(A) No Wais-III, a escala verbal inclui 8 subtestes. 
(B) A escala de execução inclui 8 subtestes. 
(C) A padronização do Wais-III no Brasil foi realizada com uma 
amostra de 
conveniência. 
(D) O Wais-III não tem sido utilizado entre as baterias 
neuropsicológicas mais 
comuns. 
(E) A aplicabilidade do Wais-III mostra-se adequada, mesmo em 
casos de limitação 
intelectual muito severa. 
 
161. FGV - AL-MT – Psicologia - 2013 
Sobre o TAT , teste temático bastante utilizado em processos diagnósticos, assinale a 
afirmativa correta. 
(A) A escolha das pranchas do TAT não varia segundo o sexo e a idade do examinando. 
(B) Das 30 pranchas que compõem o teste, o examinador deve selecionar um total de 
15 pranchas. Dez são iguais, sendo chamadas universais, e 5 variam de acordo com a 
problemática do examinando. 
(C) Não se costuma utilizar formas abreviadas do TAT. 
(D) O herói tem a ver com o personagem central da história com 
o qual o 
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127 
examinando se identifica. 
(E) O TAT é um teste temático baseado no conceito de projeção. 
 
162. FGV - AL-MT – Psicologia - 2013 
Quando é necessário utilizar testes para avaliação de pacientes em maior escala, um 
dos fatores de dificuldade é o tempo necessário à sua aplicação.
A esse respeito, 
analise as afirmativas a seguir. 
I. O tempo necessário para a aplicação de uma bateria pode ter influência negativa 
sobre os resultados, tanto pela fadiga quanto pela diminuição da motivação e da 
atenção. 
II. As formas abreviadas das escalas, como no caso da forma abreviada do WAIS-III, 
são alternativas para aplicação do teste completo e seu uso é particularmente 
interessante no caso de rastreio de pesquisas. 
III. O método de uso das formas abreviadas consiste na redução do número de 
escalas. 
Assinale:
 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
 
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
 
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
163. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 
A respeito do método Zulliger, teste bastante utilizado em processos seletivos, 
assinale a afirmativa correta. 
(A) Nesse método, as determinantes de resposta são forma, movimento e cor. 
(B) Nesse método, a aplicação individual inclui as instruções, a aplicação 
propriamente dita e o inquérito. 
(C) Nesse método, pessoas com menos de quatro respostas com conteúdos 
diversificados tendem a ser estereotipadas e inflexíveis. 
(D) Nesse método, as respostas de movimento humano estão associadas à 
criatividade. 
(E) Nesse método, as respostas de cor pura indicam incapacidade de controle 
emocional. 
 
164. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 
Na escolha dos instrumentos psicológicos a serem aplicados, uma série de aspectos 
devem ser considerados: 
I. o coeficiente de fidedignidade diz respeito a duas mensurações similares de um 
mesmo traço, com a utilização desse instrumento ou de instrumentosequivalentes. 
II. a validade de um teste diz respeito à possibilidade do teste medir exatamente o que 
o teste pretende medir. 
III. a fidedignidade pode ser de construto ou de consistência. 
Assinale: 
(A) se somente o aspecto I estiver correto. 
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(B) se somente o aspecto II estiver correto. 
(C) se somente o aspecto III estiver correto. 
(D) se somente os aspectos I e II estiverem corretos. 
(E) se todos os aspectos estiverem corretos. 
 
165. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 
A Baterial Fatorial de Personalidade é um instrumento aprovado pelo CPF que avalia 
a personalidade, sendo utilizado em numerosos contextos. 
A esse respeito, assinale a afirmativa correta. 
(A) A Baterial Fatorial de Personalidade é constituída por 4 dimensões. 
(B) Um dos pontos importantes da Baterial Fatorial de Personalidade é o fato de ter 
sido construída no Brasil. 
(C) A dimensão de sociabilidade inclui a amabilidade e a confiança nas pessoas. 
(D) A dimensão de realização inclui a competência e o comprometimento. 
(E) A dimensão de extroversão inclui a comunicação, o dinamismo e as interações 
sociais. 
 
166. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 
A respeito do teste das Matrizes Progressivas de Raven, aplicado em diferentes 
situações inclusive as de processos seletivos, analise as afirmativas a seguir.
 
I. O teste de Raven busca avaliar o fator g. 
II. O teste de Raven é um teste verbal.
 
III. O teste de Raven tem base no referencial teórico de Spearman. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
 
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
 
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
167. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 
O Inventário Fatorial de Personalidade (IVPII) é um instrumento que pode auxiliar nos 
processos de recrutamento e seleção, a partir da avaliação dos motivos ou 
necessidades que determinam o comportamento dos indivíduos. A esse 
respeito, assinale a afirmativa correta.
 
(A) O (IVPII) é constituído por 10 itens.
 
(B) Os fatores afago e heterossexualidade foram retirados da relação de itens 
compreendidos no Inventário Fatorial de Personalidade (IVPII).
 
(C) O fator intracepção diz respeito à tendência a atuarem função de sentimentos ou 
inclinações difusas. 
(D) O Inventário Fatorial de Personalidade(IVPII) não tem uma padronização para o 
Brasil.
 
(E) Os blocos de apuração de respostas não são diferenciados segundo o sexo do 
sujeito. 
 
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168. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014 
A respeito da Escala Weschler de Inteligência para Adultos (WAIS), um dos testes mais 
utilizados para medir fatores de inteligência, assinale a afirmativa correta.
 
(A) O WAIS não está padronizado para o Brasil. 
(B) O WAIS é comporto de um QI verbal e de um QI de execução. 
(C) O QI verbal é composto pelos itens informação, compreensão, aritmética e 
semelhanças.
 
(D) O QI de execução é composto pelos itens completar figuras, cubos e armar objetos.

 
(E) A análise do WAIS inclui a análise das discrepâncias entre os resultados globais e 
os resultados dos sub-testes. 
 
169. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Psicólogo Hospitalar – 2013 
É correto afirmar que são importantes estratégias de avaliação psicológica a(o/os) 
(A) entrevista, a observação comportamento e as escalas e inventários. 
(B) testes projetivos e os encaminhamentos para outros profissionais da equipe. 
(C) parecer e o psicodiagnóstico. 
(D) matriciamento em saúde e o acionamento da rede de 
proteção social. 
(E) encaminhamentos no modelo referência e contra- referência. 
 
170. IADES – EBSERH - HC-UFTM – Psicólogo Organizacional – 2013 
Quanto à administração de testes e técnicas psicológicas, assinale a alternativa 
correta. 
(A) Ainda que o psicólogo tenha estabelecido seu plano de avaliação com cuidado, é 
importante revisar certas particularidades referentes aos instrumentos a serem 
utilizados e às características do paciente. 
(B) Uma vez que as instruções dos testes costumam ser claras, basta ao psicólogo 
conhecer as instruções para aplicá-los não necessitando ter “intimidade” com o 
material do teste, com a maneira de conduzir o inquérito ou mesmo com a forma 
adequada de registro das respostas. 
(C) Por questões éticas referentes ao processo psicodiagnóstico, o psicólogo deve 
iniciar a administração de testes e técnicas sem o estabelecimento de um rapport. 
(D) Diferentemente da terapia psicológica, a contratransferência jamais pode 
acontecer na situação de testagem. 
(E) O foco da testagem deve estar nos testes com suas peculiaridades, e não no sujeito 
que reage de forma personalizada. 
 
171. IADES - EBSERH/SEDE – Psicólogo – 2012 
Considerando os recursos básicos de um psicodiagnóstico, assinale a alternativa 
incorreta. 
(A) A história clínica do paciente pretende caracterizar a emergência de sintomas ou 
de mudanças comportamentais, numa determinada época, e a sua evolução, até o 
momento atual. 
(B) Determinado o início da história clínica e sua evolução, ainda é necessário um 
levantamento da sintomatologia e das condições de vida do paciente, no momento 
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atual, em várias áreas. 
(C) A anamnese pressupõe uma reconstrução global da vida do paciente, como um 
marco referencial, em que a problemática atual se enquadra e ganha significação. 
(D) Na anamnese, é possível coletar dados completos sobre a vida do paciente, uma 
vez que ela é delineada de forma sistemática e formal, possuindo um enfoque 
puramente normativo. 
(E) O exame subjetivo se baseia em informações, dadas pelo paciente e em 
observações de seu comportamento e, eventualmente, deve ser complementado por 
um exame objetivo. 
 
172. IADES – EBSERH – HUOL –Psicólogo Organizacional – 2013 
Quanto à avaliação psicológica, assinale a alternativa correta. 
(A) Os problemas graves e frequentes no uso dos testes psicológicos estão sempre 
relacionados a problemas do próprio instrumento, que comumente possuem 
limitações se comparados à questão da subjetividade humana. 
(B) A avaliação psicológica não pode se constituir em uma estratégia de prevenção de 
mortes e acidentalidade no trânsito, uma vez que considerável porcentagem das 
mortes está relacionada ao uso de álcool. 
(C) É possível fazer uma previsão segura de comportamento violento no futuro em se 
tratando de avaliação psicológica para porte de arma de fogo.
 
(D) O melhor instrumento que o psicólogo tem à sua disposição é ele mesmo com todo 
o respectivo conhecimento da área e da profissão, mesmo se tendo à disposição 
técnicas e testes psicológicos viáveis e válidos no que se refere a suas propriedades 
psicométricas. 
(E) A avaliação psicológica é uma técnica de trabalho exclusiva do psicólogo, que não 
requer treino ou habilidade e pode ser utilizada em diversas áreas de atuação. 
 
173. IADES – EBSERH – HUOL – Psicólogo Hospitalar – 2013 
Assinale a alternativa que apresenta uma função do roteiro de avaliação psicológica 
utilizada por psicólogos nas instituições de saúde. 
(A) Função de classificar o paciente em uma escala de urgência emocional.
 
(B) Função de orientador de foco do atendimento psicológico. 
(C) Fornecimento de dados sobre a estrutura psicodinâmica da personalidade da 
pessoa, para formulação de um psicodiagnóstico tradicional. 
(D) Conhecimento da história da pessoa, fazendo uma anamnese completa do seu 
desenvolvimento. 
(E)Fornecimento de dados estatísticos sobre a atuação do psicólogo no setor. 
 
174. IADES - EBSERH/SEDE – Psicólogo – 2012 
Tendo por base os objetivos das entrevistas, em saúde mental, julgue os itens a seguir. 
I- A entrevista diagnóstica visa estabelecer o diagnóstico e o prognóstico do paciente. 
II- A entrevista de desligamento visa indicar um tratamento ao paciente, que não será 
conduzido pelo analista que o entrevistou. 
III - A entrevista de pesquisa visa investigar temas diversos de interesse da 
investigação clínica e que é realizada com o consentimento documentado do 
paciente. 
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IV- A entrevista de encaminhamento tem por objetivo colocar em prática estratégias 
de intervenção psicológica. 
A quantidade de itens certos é igual a 
(A) 0. 
(B) 1. 
(C) 2 
(D) 3. 
(E) 4. 
 
175. IADES – EBSERH – HUOL –Psicólogo Organizacional – 2013 
No que diz respeito ao teste Rorschach, assinale a alternativa correta. 
(A) O material do teste compreende nove lâminas com manchas de tinta, as quais são 
apresentadas uma a uma ao examinando.
 
(B) Cada resposta é geralmente classificada, no sistema de Klopfer, quanto à 
localização, aos determinantes, ao conteúdo, à popularidade-originalidade e ao nível 
formal. 
(C) Por se tratar de um teste de diagnóstico da personalidade, a interpretação leva em 
conta apenas aspectos qualitativos.
 
(D) Esse teste preferencialmente utilizado no contexto clínico, sendo contraindicado 
em seleção profissional e na área forense. 
(E) Em avaliações neuropsicológicas, o teste Rorschach não pode ser utilizado. 
 
176. IADES – EBSERH – HUOL –Psicólogo Organizacional – 2013 
Considerando os aspectos envolvidos em um processo psicodiagnóstico, assinale a 
alternativa correta. 
(A) Na avaliação dinâmica, pretende-se colocar a problemática presente em um 
perspectiva histórica, que permita compreender o transtorno/sintoma dentro de um 
processo vital, em um contexto atemporal que desconsidera a questão afetiva e 
social. 
(B) Uma entrevista dinâmica é o mesmo que uma sessão de psicanálise.
 
(C) Não se pode entender a situação atual do paciente em termos de denominadores 
comuns na vida dele, uma vez que os padrões psicodinâmicos tendem a mudar 
sempre. 
(D) A história clínica pretende caracterizar a emergência de sintomas ou de mudanças 
comportamentais, em uma determinada época, e a sua evolução até o momento 
atual. 
(E) A história pessoal e a anamnese são consideradas questões distintas em um 
processo de psicodiagnóstico. 
 
Questões Inéditas Alyson Barros 
 Considerando a importância da avaliação de testes psicológicos para a 
comunidade, o Conselho Federal de Psicologia - CFP elaborou o Sistema de 
Avaliação dos Testes Psicológicos - SATEPSI, reunindo as principais 
informações referentes ao assunto. Sobre o atual estado da arte dos testes 
psicológicos no Brasil e a natureza destes, julgue os itens a seguir. 
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177. ( ) O 16 PF e o CAT-S são testes com parecer desfavorável pelo Conselho 
Federal de Psicologia. 
 
178. ( ) O Minimental é um teste psicológico que avalia o estado mental do 
paciente e apresenta parecer favorável pelo Conselho Federal de Psicologia. 
 
179. ( ) Testes com parecer desfavorável não podem ser usados na atividade 
profissional de avaliação psicológica. 
 
180. ( ) Testes de aptidão têm como objetivo avaliar a capacidade com que 
uma pessoa pode adquirir novo conhecimento relacionado com uma 
determinada habilidade ou competência específica. 
 
181. ( ) O teste RAVEN mede a inteligência e, assim como outros testes 
psicométricos que mensuram esse constructo, é limitado pelo seu viés 
cultural. Desse modo, o aplicador deve ter ciência das limitações quanto sua 
validade. 
 
182. ( ) O SATEPSI apresenta uma lista de testes projetivos e psicométricos 
válidos para a mensuração da inteligência. 
 
183. ( ) A classificação entre testes objetivos e projetivos é uma caracterização 
entre métodos nomotético e idiográfico. 
 
184. ( ) O psicodiagnóstico é um procedimento científico que, 
necessariamente, utiliza testes psicológicos, diferente da avaliação 
psicológica na qual o psicólogo pode ou não utilizar esses instrumentos. 
 
185. ( ) Os testes de personalidade são também conhecidos como testes de 
execução típica ou habitual 
 
186. ( ) Nas técnicas projetivas, a ambiguidade ajuda a revelar conflitos de 
natureza inconsciente. 
 
Questões Inéditas –Alyson Barros 
187. ( ) A capacidade de um teste psicológico com objetivo de predição do 
desempenho futuro está relacionada com características de validade preditiva 
desse teste. 
 
188. ( ) O teste do Psicodiagnóstico Miocinético é um teste projetivo adequado 
para avaliar traços de personalidade. 
 
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Acerca do Psicodiagnóstico e da Avaliação Psicológica, julgue os itens 
seguintes. 
189. ( ) Sobre a definição do conceito de Psicodiagnóstico, é correto afirmar 
que ele não é unívoco e que tem sido utilizado com duas grandes 
interpretações: como sinônimo de avaliação psicológica produzida pela 
utilização de metodologias projetivas, em particular o teste de Rorschach, e 
outra, mais ampla, como sinônimo de diagnóstico psicológico. 
 
190. ( ) A avaliação psicológica refere-se a um processo de busca de dados, 
agrupando diferentes informações com três objetivos principais: conhecer o 
sujeito, identificar o problema e programar uma intervenção. 
 
191. ( ) O Psicodiagnóstico, apesar de ser um processo constante e que deve 
ser feito em diferentes momentos da psicoterapia, pode ser entendido como 
uma forma de avaliação psicológica. 
 
192. ( ) Em essência, o psicodiagnóstico é feito com propósitos clínicos na 
identificação de forças e fraquezas no funcionamento psicológico, focando se 
há ou não a presença de uma psicopatologia no sujeito. 
 
193. ( ) O psicodiagnóstico, segundo a corrente compreensiva de Ocampo, é 
uma situação bi­pessoal, de tempo limitado, e objetiva uma descrição e 
compreensão, a mais profunda e completa possível, da personalidade total do 
paciente ou do grupo familiar, enfatizando os aspectos adaptativos e 
patológicos. 
 
194. ( ) A avaliação compreensiva tem como objetivo determinar o nível de 
funcionamento da personalidade. São examinadas as funções do ego, em 
especial a de insight, condições do sistema de defesa, para facilitar a indicação 
de recursos terapêuticos bem como estimar o progresso ou os resultados 
desse tratamento. 
 
195. ( ) Em função da natureza dos transtornos de personalidade, deve-se 
preferir um diagnóstico claro dessa condição a partir de uma avaliação 
psicológica e não de um psicodiagnóstico. 
 
196. ( ) O Plano de Avaliação e a bateria de testes adotados por um profissional 
psicólogo refletem um conjunto de testes ou de técnicas que são escolhidos 
no processo psicodiagnóstico para fornecer subsídios que permitam 
confirmar ou infirmar as hipóteses iniciais, atendendo o objetivo da avaliação. 
 
197. ( ) É preferível utilizar uma bateria de testes à um único teste pois se 
acredita que o uso de diferentes testes envolve a tentativa de uma validação 
inter testes dos dados obtidos, diminuindo assim a margem de erro e 
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provendo um fundamento mais embasado para se chegara inferências 
clínicas. 
 
198. ( ) Toda avaliação psicológica e todo psicodiagnóstico resulta em um 
diagnóstico. 
 
199. ( ) A Declaração e o Parecer psicológico são documentos decorrentes da 
avaliação Psicológica. 
 
200. TRE-SP – FCC – 2012 
Teste que consta de seis páginas com traços que devem ser acompanhados pelo 
examinando, com as mãos direita e esquerda, a princípio sob controle visual e depois 
às cegas; para interceptar a vista, na segunda fase das operações, usa-se uma folha 
de papelão ou tabuleta quadrangular. 
Trata-se do teste denominado 
(A) Kohs. 
(B) PMK. 
(C) TAT. 
(D) CAT. 
(E) Rorschach. 
 
201. FCC – TRE-CE – Analista Judiciário Psicologia – 2012 
Os quatro principais dados quantitativos que devem ser considerados para efeito de 
mensuração do PMK são: o desvio primário, o desvio secundário, o tamanho linear e 
o desvio 
a) axial. 
b) central. 
c) vertical. 
d) horizontal. 
e) modal. 
 
202. FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário – Psicologia 
 A Resolução CFP nº 002/2003 define e regulamenta o uso, a elaboração e a 
comercialização de testes psicológicos, revoga a Resolução CFP nº 025/2001 e resolve, 
no Art. 10, que será considerado teste psicológico em condições de uso, seja ele 
comercializado ou disponibilizado por outros meios, aquele que: 
a) após receber Parecer da Comissão Executiva em Testes Psicológicos, for 
recomendado pelo CRP. 
b) após receber Parecer da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica, for 
aprovado pelo CFP. 
c) receber autorização prévia do CRP para a padronização do teste para a população 
brasileira. 
d) tiver seu conteúdo avaliado pelo Plenário de todos os CRPs e receber parecer 
favorável. 
e) tiver tramitação interna de acordo com as etapas estabelecidas pelo CRP e não tiver 
recebido parecer desfavorável em ocasião anterior. 
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203. FCC - 2007 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário – 
Psicologia 
 É responsabilidade do psicólogo a avaliação e a escolha 
dos instrumentos, métodos e técnicas no exercício profissional. 
No entanto, diante dos inúmeros questionamentos e 
representações éticas decorrentes da utilização de testes 
psicológicos sem respaldo científico, que acarretam possíveis 
danos à sociedade, e para manter a imagem da psicologia como 
sendo uma profissão fundamentada pela ciência e de grande 
contribuições para o desenvolvimento social, 
a) o CFP – Conselho Federal de Psicologia editou a Resolução 
CFP no 002/2003 que regulamenta o uso, a elaboração e a 
comercialização de testes psicológicos. 
b) as universidades estaduais e federais se uniram para 
organizar grupos de validação imediata dos testes psicológicos 
mais utilizados na atualidade. 
c) os Conselhos Regionais de Psicologia vêm reco- mendando a 
utilização de testes, desde que suficientemente estudados pelo 
psicólogo que irá aplicá-los. 
d) o CRP – Conselho Regional de Psicologia editou a Resolução 
002/2001 que estabeleceu as especialidades e definiu que 
apenas psicólogos clínicos podem usar todo e qualquer tipo de 
teste psicológico. 
e) os psicólogos clínicos se organizaram em comissões para 
buscar alternativas que legitimem todos os materiais 
relacionados a testes em nosso país. 
 
204. FCC - TJ-PI - Analista Judiciário – Psicologia – 2009 
 Os testes gráficos adquirem um papel central dentro do psicodiagnóstico porque 
detectam níveis profundos de integração e estruturação e apoiam-se no fato de que 
o desenho surge, na evolução, como expressão da necessidade infantil de recriação 
dos objetos internos e do mundo interno, sentido profundo que conserva na vida 
a) pregressa. 
b) instintiva. 
c) material. 
d) adulta. 
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e) primeva. 
 
205. FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Psicologia 
Henry A. Murray formulou uma teoria da personalidade e criou a técnica do TAT - Teste 
de Apercepção Temática. Segundo Murray (1977), o primeiro passo na análise de uma 
história é a identificação 
a) dos motivos e tendências do sujeito em teste. 
b) do protagonista. 
c) dos sentimentos patológicos do sujeito em teste. 
d) dos pensamentos do sujeito em teste. 
e) das reações delirantes do sujeito em teste. 
 
206. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Psicologia 
Os testes psicológicos podem ser divididos em psicométricos e de personalidade. Os 
testes psicométricos são aqueles que medem as 
a) características de personalidade que são adequadas para a realização de um dado 
cargo. 
b) preferências de personalidade dos candidatos visando a auxiliar o selecionador a 
escolher o melhor candidato para a vaga em aberto. 
c) aptidões individuais, determinando um índice comparado com escores 
ponderados e validados anteriormente. 
d) potencialidades presentes e latentes, visando a auxiliar o selecionador a garantir 
que o candidato terá sucesso e se manterá durante um longo prazo de tempo na 
organização. 
e) tendências motivacionais de um candidato, visando a garantir sua adaptação 
dentro da cultura organizacional presente. 
 
207. FCC - TRE-CE - Analista Judiciário – Psicologia – 2012 
 Os testes de Rorschach e de Apercepção Temática (TAT) são classificados como 
a) visuais. 
b) expressivos. 
c) específicos. 
d) projetivos. 
e) gerais. 
 
208. FCC - TRE-AP - Analista Judiciário – Psicologia – 2012 
A aplicação do Método de Rorschach consta de dois momentos distintos: as fases de 
a) associação e a do inquérito. 
b) investigação e a de relatos sobre estórias. 
c) insight e a de expressão verbal. 
d) conexão e a de insight. 
e) investigação e a de avaliação. 
 
209. FCC – DP/RS – Analista de Saúde – Psicologia – 2013 
Uma adaptação da Escala Binet-Simon, a Escala de Inteligência Stanford-Binet, foi 
preparada na Universidade de Stanford por L. M. Terman e publicada em 1916. 
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Terman apresentou o conceito de 
(A) Inteligências Múltiplas (IM). 
(B) Quoeficiente de Inteligência (QI). 
(C) Inteligência Emocional (IE). 
(D) Elemento Fatorial (EF). 
(E) Inteligência Triárquica (IT). 
 
210. FCC – AL/RN – Psicologia – 2013 
Segundo Murray (1977), o TAT é uma técnica projetiva, com o objetivo de revelar 
conteúdos emocionais 
(A) latentes através da conduta manifesta. 
(B) presentes através da conduta manifesta. 
(C) conscientes através de comportamentos não expressos. 
(D) conscientes através da manifestação de projeções comportamentais 
inconscientes. 
(E) conscientes através da observação das reações não verbais expressas quando da 
interpretação das gravuras apresentadas na aplicação do teste. 
 
211. FCC – DP/RS – Analista de Saúde – Psicologia – 2013 
Para realizar um psicodiagnóstico, um psicólogo estabeleceu seu plano de avaliação 
e decidiu sobre os testes que utilizaria, incluindo a aplicação do HTP − Casa, Árvore, 
Pessoa. Ponderou que seria necessário ampliar o tempo da entrevista destinada à 
realização do HTP, pois ao consultar o Manual e Guia de Interpretação do HTP, de 
John N. Buck, verificou que para a sua aplicação, dependendo do número de 
desenhos solicitados pelo examinador, são necessários 
(A) 15 a 85 minutos. 
(B) 20 a 70 minutos. 
(C) 40 a 80 minutos. 
(D) 50 a 75 minutos. 
(E) 30 a 90 minutos. 
 
212. FCC – DP/RS – Analista de Saúde – Psicologia – 2013 
O protocolo básico de avaliação neuropsicológica deve permitir ao examinador 
vislumbrar o funcionamento cognitivo global do paciente, sendo que se pode 
identificar 3 tipos de avaliação: diagnóstica, prognóstica e longitudinal (Andrade, 
2002).A avaliação diagnóstica é utilizada para 
(A) o acompanhamento evolutivo e para determinar as consequências de um 
procedimento cirúrgico, nos estágios de doença não degenerativa e no seguimento 
de um programa de reabilitação e treinamento cognitivo. 
(B) delinear o impacto de determinado fenômeno (tumor, trauma cranioencefálico, 
acidente vascular cerebral, infecção, intoxicação, abuso de substâncias, por exemplo) 
sobre o funcionamento comportamental do indivíduo. 
(C) o acompanhamento evolutivo e para determinar as consequências de um 
procedimento cirúrgico, nos estágios de doença degenerativa, no acompanha mento 
de tratamento medicamentoso. 
(D) determinar a natureza, a extensão e as implicações do déficit neuropsicológico, 
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estabelecendo relações entre os comprometimentos e os recursos preservados. 
(E) impedir a evolução de um prognóstico ruim, garantindo o retorno do indivíduo ao 
emprego ou para dirigir um veículo. 
 
213. FCC – TRT 12˚ Região – Psicologia – 2013 
Para Maria Esther Garcia Arzeno, o primeiro passo do psicodiagnóstico ocorre 
(A) quando há a realização de estratégia diagnóstica planejada, fazendo-se 
modificações durante o per- curso, se necessário. 
(B) na ou nas primeiras entrevistas nas quais tenta-se esclarecer o motivo latente e o 
motivo manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que a pessoa que consulta 
mostra, a fantasia de doença, cura e aná- lise que cada um traz. 
(C) com a disponibilidade para refletir sobre o material colhido anteriormente e sobre 
nossas hipóteses iniciais para planejar os passos a serem seguidos e os instrumentos 
diagnósticos a serem utilizados. 
(D) desde o momento em que o consultante faz a solicitação da consulta até o 
encontro pessoal com o profissional. 
(E) quando se estuda o material colhido para obter um 
quadro o mais claro possível 
sobre o caso em questão. 
 
214. FCC – TRT 18˚ Região - 2013 
Para que se possa confiar em um teste, ele deve ser válido. Validade significa que os 
escores do teste se relacionam significativamente com 
(A) outros testes de personalidade já consagrados. 
(B) o desempenho do cargo ou algum outro critério relevante. 
(C) outros testes de conhecimentos aplicados por outras organizações. 
(D) testes aprovados pelo Conselho Internacional de Psicologia. 
(E) índices de correlações positivos se comparados a outros testes de personalidade. 
 
215. FCC - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário – Psicologia - 2011 
 Foi solicitado a um psicólogo que prescreva um tratamento a um indivíduo. Para 
avaliá-lo ele resolveu incluir nos seus procedimentos, um teste como técnica para a 
investigação da dinâmica da personalidade, composto por 31 pranchas que 
abrangem situações humanas clássicas, em cujas instruções originais, a cada sujeito 
devem ser aplicados 20 estímulos, perfazendo o total de vinte histórias. 
 O teste escolhido foi o Teste 
a) de Szondi. 
b) de Rorschach. 
c) de Apercepção Temática. 
d) das Frases Incompletas. 
e) de Apercepção Infantil. 
 
 
216. FCC - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário – Psicologia - 2007 
 Segundo Tereza Mito, em um processo psicodiagnóstico há algumas formas de 
avaliação e, dentre elas, uma que é decorrente de um processo mais pessoal, pelo 
qual se avaliam alguns aspectos da relação psicólogo-cliente que não são passíveis 
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de ser analisados no processo formal de psicodiagnóstico. A este processo chamamos 
de 
a) avaliação psicométrica. 
b) avaliação informal. 
c) psicodiagnóstico interativo. 
d) psicodiagnóstico personalizado. 
e) diagnóstico focal. 
 
217. FCC - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário – Psicologia - 2011 
 Quando para o estabelecimento de um diagnóstico, inicia- se a investigação com 
a obtenção de uma história clínica do paciente, a mais completa possível 
(esclarecimento dos sintomas atuais com sua descrição objetiva e detalhada, as 
circunstâncias em que surgiram, se houve ou não algum estressor que desencadeou 
ou agravou o quadro, o grau de interferência na vida social, nas atividades 
profissionais diárias, nas relações interpessoais e a intensidade do sofrimento 
psíquico; breve histórico do desenvolvimento pessoal e de como ocorreu a 
ultrapassagem das diferentes etapas evolutivas), tal procedimento usualmente 
recebe o nome de 
a) histórico social. 
b) anamnese. 
c) biografia. 
d) entrevista aberta. 
e) entrevista prévia. 
 
218. FCC - DPE-SP - Agente de Defensoria – Psicólogo - 2010 
 Do ponto de vista do conhecimento e da intervenção, podemos afirmar que a 
ciência psicológica e, especialmente as disciplinas associadas ao campo da avaliação 
psicológica, possuem 
a) um acúmulo de informações sobre métodos e técnicas de observação e medida, 
suficientes para dotar o psicólogo de uma capacidade teórica e técnica para mensurar 
fenômenos e processos psicológicos. 
b) uma dificuldade para lidar com situações observáveis e acessíveis, distanciando-se 
das características do fenômeno investigado. 
c) pouca destreza para reconhecer quando uma situação de investigação é 
representada por uma complexa rede de eventos comportamentais, ambientais, 
organizacionais e tecnológicos. 
d) uma facilidade para selecionar instrumentos que mensurem quantitativamente e 
qualitativamente os fenômenos a serem estudados, principalmente aqueles que 
façam a interface com as doenças de origem orgânica apenas. 
e) um recurso pouco usual para efetivar pesquisas de campo, já que seus achados não 
são de interesse de outras áreas quaisquer. 
 
219. FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Psicologia 
 Tendo em vista a importância da avaliação de testes psicológicos para a 
comunidade, o CFP - Conselho Federal de Psicologia elaborou o SATEPSI - Sistema de 
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Avaliação dos Testes Psicológicos, reunindo as principais informações referentes ao 
assunto. Os seguintes testes estão incluídos na lista dos testes atualmente aprovados: 
a) Questionário Desiderativo; Prova de Nível Mental e Método Gomes. 
b) Bateria de testes de aptidões gerais II - BTAG II; Inventário de interesses de L.L. 
Thurstone e Teste Zulliger (Sistema Freitas). 
c) HTP; Palográfico e Rorschach Sistema Compreensivo. 
d) Figuras Complexas de Rey; Suplemento para o teste de apercepção temática CAT - 
S e Inventário de Interesses Kuder. 
e) Teste de personalidade 16 PF; Teste do desenho - Wartegg e Teste de Apercepção 
Infantil com figuras de animais CAT - A. 
 
220. FCC - METRÔ-SP - Analista Treinee – Psicologia - 2010 
 Em um processo psicodiagnóstico, o estabelecimento de um prognóstico pode 
ser um dos objetivos da avaliação psicológica clínica, o que corresponde a determinar 
a) forças e fraquezas do examinando. 
b) a identificação de problemas precocemente. 
c) o nível de funcionamento da personalidade. 
d) o curso provável do caso. 
e) uma comparação entre a amostra do comportamento do examinando com os 
resultados de outros sujeitos da população geral. 
 
221. FCC - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário – Psicologia – 2012 
No processo psicodiagnóstico de tipo compreensivo, o psicólogo busca 
a) aplicar e avaliar testes psicológicos, com a finalidade de auxiliar o trabalho de 
outros profissionais, entrando em contato com aspectos parciais da personalidade 
do examinando. 
b) transpor para o diagnóstico psicológico, noções advindas do diagnóstico clínico 
em medicina. 
c) configurar uma espécie de antevisão dos fenômenos que a prática psicanalíticabem-sucedida encontraria no paciente, e com os quais lidaria. 
d) considerar prioritário os dados da observação objetiva, com exclusão de 
apreciações a respeito do mundo interno, respaldado na Psicologia da Aprendizagem. 
e) encontrar um sentido para o conjunto das informações disponíveis, tomar aquilo 
que é relevante e significativo na personalidade. 
 
222. FCC - MPE-PE - Analista Ministerial – Psicologia – 2012 
 Em psicodiagnóstico, na avaliação psicométrica, ocorre que a maioria das escalas 
de medida em ciências do comportamento são escalas aditivas, isto é, são obtidas a 
partir da soma de vários itens selecionados como indicadores do constructo teórico 
em relação ao qual há interesse em 
a) medir. 
b) acirrar. 
c) modificar. 
d) suprimir. 
e) desqualificar. 
 
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223. FCC – Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ - Analista de 
Desenvolvimento e Gestão Júnior – 2012 
Segundo Jurema Alcides Cunha, quando o psicólogo inicia uma avaliação psicológica, 
pela reconstituição global da vida do paciente, este processo corresponde à 
Anamnese ou 
(A) História Pessoal. 
(B) Avaliação Interpessoal. 
(C) Diagnóstico Longitudinal. 
(D) Diagnóstico Psicoevolutivo. 
(E) Desenvolvimento Psicoafetivo. 
 
224. FCC – Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ - Analista de 
Desenvolvimento e Gestão Júnior – 2012 
 Para compor o conjunto de instrumentos selecionados para realizar um 
psicodiagnóstico, um psicólogo incluiu no seu programa de avaliação um teste 
composto por um conjunto de lâminas. Cada uma das lâminas tem um significado e 
explora questões específicas. Analisar este teste consiste em destacar as modalidades 
do discurso que precedem à construção das diversas narrativas, produzidas a partir 
das diferentes lâminas. A forma como os relatos são construídos e comunicados ao 
psicólogo possibilita o acesso 
(A) às estruturas operatórias presentes nas ações do sujeito. Trata-se das 
Provas de Piaget. 
(B) ao Percentil de Inteligência. Trata-se do Teste Raven. 
(C) às modalidades de ação do sujeito frente a situações adversas. Trata-se 
do Teste Desiderativo. 
(D) aos mecanismos de defesa do ego. Trata-se do T A T −Teste de Apercepção 
Temática. 
(E) aos conteúdos inconscientes relativos aos temas sugeridos pelas 
pranchas. Trata-se do Teste de Histórias de Walter Trinca. 
 
225. FCC – Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ - Analista de 
Desenvolvimento e Gestão Júnior – 2012 
No Manual e Guia de Interpretação do H.T.P. (House-Tree-Person), John N. Buck aponta 
que, em relação à Perspectiva, um planejamento das relações espaciais no desenho 
da casa, da árvore e da pessoa indica a capacidade do indivíduo para compreender e 
reagir com sucesso a aspectos mais complexos, mais abstratos e mais exigentes da 
vida. Quanto à localização horizontal na página, quanto mais afastado para a 
esquerda estiver localizado o ponto médio da figura em relação ao ponto médio da 
folha, maior é a probabilidade de que o indivíduo tenda a se comportar 
(A) de modo a preferir satisfações intelectuais e emocionais. 
(B) de modo estável, rigidamente controlado, de estar propenso a adiar a 
satisfação de suas necessidades e impulsos imediatos. 
(C) impulsivamente, buscar satisfação emocional imediata e direta de suas 
necessidades e impulsos. 
(D) de forma insegura e inadequada e de se sentir deprimido no humor. 
(E) inadequadamente, tendendo a ser concreto e a buscar satisfação mais na 
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realidade do que na fantasia. 
 
226. FCC – Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ - Analista de 
Desenvolvimento e Gestão Júnior – 2012 
O Teste Gestáltico Bender trata-se de teste 
(A) projetivo, composto por 7 figuras que são apresentadas conjuntamente e 
sobre as quais o indivíduo deve construir uma história escrita. 
(B) gráfico, composto por 5 figuras que são apresentadas conjuntamente, 
para serem copiadas uma após a outra. 
(C) de personalidade, composto por 8 pranchas que são apresentadas uma de 
cada vez, solicitando-se a confecção de histórias ao indivíduo. 
(D) visomotor, composto por 9 figuras que são apresentadas uma de cada vez, 
para serem copiadas pelo sujeito em folha branca. 
(E) inteligência, composto por 20 problemas de raciocínio lógico que devem 
ser resolvidos respeitando a sequência da apresentação das questões. 
 
227. FCC – Tribunal de Justiça do Amapá - Analista Judiciário - Psicologia – 
2014 
 Um psicólogo incluiu em seu plano psicodiagnóstico, na avaliação de uma 
senhora de 40 anos, o Teste de Apercepção Temática − TAT. Seguindo o que o Manual 
de Henry A. Murray (Casa do Psicólogo, 2005) indica, selecionou para aplicação, 
dentre as 31 pranchas, 20 estímulos, perfazendo o total de vinte histórias, orientando-
se pelos números e letras impressos no verso das pranchas, incluindo as que contêm 
apenas o número (universais) ou número seguido de 
(A) H. 
(B) R. 
(C) F. 
(D) M. 
(E) Z. 
 
228. FCC – Tribunal de Justiça do Amapá - Analista Judiciário - Psicologia – 
2014 
 Segundo o Manual do HTP, comentários verbais sobre a capacidade 
artística, tais como “Nunca aprendi a desenhar” ou “Isto aqui está fora de proporção” 
são comuns, porém, quando excessivos, tais comentários indicam potencial para 
(A) constituição de um autoconceito favorável, especialmente se não houver 
tentativas para corrigir erros gráficos, sendo o indivíduo capaz de lidar com 
imperfeições. 
(B) bipolaridade, especialmente se não houver tentativas para corrigir sinais 
destrutivos nas imagens. 
(C) esquizofrenia, especialmente se não houver tentativas para corrigir falsas 
cognições a respeito da imagem gráfica criada. 
(D) depressão, especialmente se não houver tentativas para corrigir más 
interpretações. 
(E) patologia, especialmente se não houver tentativas para corrigir as falhas 
identificadas verbalmente. 
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229. FCC - TRE Roraima - Analista Judiciário – Psicólogo – 2015 
 De acordo como Manual de Interpretação do Rorschach, para o sistema 
compreensivo, em crianças não é habitual que apareça o estilo hipercorporador. 
Quando o encontramos, estamos diante de um traço de 
(A) hiperansiedade. 
(B) hiperatividade. 
(C) hiperimaturidade. 
(D) hipermaturidade. 
(E) hipersensibilidade. 
 
230. UFPR - 2010 - UFPR - Psicólogo 
 O teste psicológico é uma amostra de comportamento que possibilita a medida 
padronizada de determinado construto estudado. Quando o psicólogo escolhe os 
instrumentos de avaliação, ele deve atentar para as características psicométricas do 
teste e do grupo normativo. Sobre o teste psicológico, assinale a alternativa correta. 
a) A validade de um teste pode ser aferida através da verificação sistemática do seu 
conteúdo, para garantir que ele abrange uma amostra representativa do domínio a 
ser medido. 
b) A fidedignidade do teste refere-se àquilo que o teste mede e o quão bem ele faz 
isso. 
c) O coeficiente de fidedignidade de um instrumento, para que seu uso seja 
recomendado, deve ser menor ou igual a 0,50. 
d) A técnica de teste e reteste é utilizada para identificar problemas de validade do 
teste, sendo desconsiderada quando se analisa sua fidedignidade. 
e) Existem diversos tipos de normas obtidos através de procedimentos estatísticos 
considerando a curva normal. O percentil seria um exemplo de norma 
desenvolvimental. 
 
231. ACEP - 2010 - Prefeitura de Quixadá - CE - Psicólogo 
 A avaliação psicológica é um instrumentode análise que propicia um perfil de 
caracteres de personalidade e atitudinais do indivíduo. Quando da utilização da 
avaliação psicológica em seleção de pessoal, é CORRETO afirmar: 
a) os testes psicológicos não são considerados ferramentas essenciais nas 
organizações no âmbito da seleção de pessoal. Sua utilização, segundo pesquisas 
recentes, é de apenas 15% em empresas de todo o mundo. A maioria das 
organizações utiliza a dinâmica de grupo e a prova de conhecimentos específicos. 
b) a escolha de um teste psicológico, em uma seleção empresarial, não precisa ser 
feita obrigatoriamente por um psicólogo. É o próprio administrador que determina 
quais fatores de personalidade devem ser considerados. Caberá ao psicólogo apenas 
aplicar os testes e detectar suas aptidões. 
c) são exemplos de técnicas projetivas os testes de aptidões, de interesse, de 
habilidades e de inventários de personalidade. Todos são voltados para a análise 
ocupacional do candidato, avaliando sua vocação para a função. 
d) um teste psicológico voltado para a seleção de pessoal tem como objetivo avaliar 
características de personalidade, conhecimentos e competências do candidato, no 
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momento em que ele concorre a uma vaga. Tal avaliação tenta prever possíveis 
formas de desempenho que ele poderia apresentar, em funções ligadas ao trabalho 
pretendido. 
Gabarito: D 
Comentários: Vejamos cada uma: 
a) os testes psicológicos não são considerados ferramentas essenciais nas 
organizações no âmbito da seleção de pessoal. Sua utilização, segundo pesquisas 
recentes, é de apenas 15% em empresas de todo o mundo. A maioria das 
organizações utiliza a dinâmica de grupo e a prova de conhecimentos específicos. 
[São essenciais, mas não são indispensáveis] 
b) a escolha de um teste psicológico, em uma seleção empresarial, não precisa ser 
feita obrigatoriamente por um psicólogo. É o próprio administrador que determina 
quais fatores de personalidade devem ser considerados. Caberá ao psicólogo apenas 
aplicar os testes e detectar suas aptidões. [Somente psicólogo pode trabalhar com 
testes psicológicos] 
c) são exemplos de técnicas projetivas os testes de aptidões, de interesse, de 
habilidades e de inventários de personalidade. Todos são voltados para a análise 
ocupacional do candidato, avaliando sua vocação para a função. [Testes de aptidões 
não são técnicas projetivas e nem são orientados apenas para o campo laboral] 
d) um teste psicológico voltado para a seleção de pessoal tem como objetivo avaliar 
características de personalidade, conhecimentos e competências do candidato, no 
momento em que ele concorre a uma vaga. Tal avaliação tenta prever possíveis 
formas de desempenho que ele poderia apresentar, em funções ligadas ao trabalho 
pretendido. [Correta!] 
 
232. PUC-PR - 2010 - COPEL - Psicólogo 
 O profissional psicólogo deve ter consciência do poder e da influência que exerce 
sobre a vida dos pacientes, em qualquer campo de trabalho como, por exemplo, na 
avaliação psicológica. Sobre esse tema, considere as assertivas abaixo: 
I. A avaliação psicológica não se esgota numa racionalidade técnica e científica, e sim 
no conhecimento do indivíduo como um todo. 
II. A constante reavaliação das práticas, como são construídas as observações e forma 
de tomada de decisões no processo de avaliação, é uma atitude básica de respeito ao 
indivíduo. 
III. A experimentação de técnicas inovadoras presentes no mercado deve ser uma 
prática corrente na avaliação, para atender às atuais necessidades e defasagens de 
instrumentos. 
IV. É fundamental que o profissional mantenha um embasamento científico, objetivo 
e pormenorizado na sua prática profissional. 
a) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 
b) Apenas as assertivas II e III estão incorretas. 
c) Apenas a assertiva I está correta. 
d) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. 
e) Todas as assertivas estão corretas. 
 
 
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Questões Comentadas e Gabaritadas 
 
1. FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário – Psicologia 
 Segundo Jurema Alcides Cunha, no diagnóstico diferencial são investigadas 
irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar 
alternativas diagnósticas, níveis de 
a) funcionamento ou a natureza da patologia. 
b) articulação cognitiva ou as origens familiares do conflito. 
c) esteriotipia das defesas ativas ou sintomas correla cionados. 
d) expressão de aspectos intrapsíquicos ou interpsí quicos. 
e) desenvolvimento pessoal ou de adaptação social. 
Gabarito: A 
Comentários: Psicodiagnóstico do tipo Diferencial: " investigar a natureza de 
irregularidades ou inconsistências no quadro sintomático ou em resultados de testes, 
para diferenciar níveis de funcionamento, quadros psicopatológicos (especialmente 
patologias subacentes), tipo de emergência, etc." Jurema Alcides Cunha, no livro 
Psicodiagnóstico. 
 
2. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 
Usualmente, um profissional que está encarregado de realizar uma avaliação 
neuropsicológica utiliza como recurso uma bateria neuropsicológica básica. Uma das 
características que essa bateria de avaliação neuropsicológica deve ter é a de 
(A) permitir a exploração das funções básicas do funcionamento cognitivo, 
resultantes da atividade do sistema nervoso central. 
(B) ter critérios de avaliação bastante flexíveis, uma vez que nesse tipo de avaliação a 
quantificação de resultados não é desejável. 
(C) utilizar o maior número de materiais, recursos e aparatos possíveis, para dar conta 
da complexidade das funções que serão analisadas. 
(D) apresentar instruções verbais bem detalhadas, para garantir que o desempenho 
atingido nas provas reflita a real possibilidade do indivíduo avaliado. 
(E) identificar os fatores socioculturais e educacionais que auxiliam ou comprometem 
o desempenho das funções cognitivas. 
Gabarito: A 
Comentários: O fundamento de uma bateria neuropsicológica é que ela avalie as 
funções cognitivas superiores. A avaliação psicológica estuda a relação dessas 
funções como expressão do sistema nervoso central. 
 
3. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 
Durante a realização do exame do estado mental, um profissional constatou que uma 
mulher descreveu eventos extraordinariamente dolorosos de sua vida sem o mínimo 
de comoção. Nesse caso, identificou-se, por meio dessa avaliação, 
(A) uma desorganização do pensamento. 
(B) um isolamento do afeto. 
(C) uma ansiedade antecipatória. 
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(D) uma labilidade do humor. 
(E) um lapso de linguagem. 
Gabarito: B 
Comentários: Ela estava demonstrando o que antigamente chamávamos de 
embotamento afetivo. Essa frieza consiste na incapacidade de vivenciar um afeto 
coerente com os fatos narrados. 
 
4. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 
Uma psicóloga atua em uma equipe multiprofissional formada por enfermeiros, 
médicos, educadores e assistentes sociais. Foi solicitada, pelos profissionais de sua 
equipe, a elaboração de um laudo psicológico sobre a condição psicológica atual de 
um paciente por eles atendido, para a reavaliação de seu projeto terapêutico. Nesse 
caso, 
(A) um laudo psicológico deve ser elaborado para atender às demandas de cada um 
dos profissionais da equipe. 
(B) o laudo psicológico deve ser encaminhado ao coordenador da equipe, para que 
este garanta o sigilo das informações do documento. 
(C) o laudo psicológico ou as informações decorrentes da avaliaçãocapacidade libidinal do sujeito estará voltada para si mesma 
(introversão) porque o Ego está enfrentando situações atuais complicadas. É contra-
indicado realizar um psicodiagnóstico quando o sujeito estiver atravessando uma 
séria crise evolutiva ou existencial. Nesses casos, somente após um período de 
tratamento seria válido realizar o psicodiagnóstico. 
6. Contexto Espaço-Temporal no qual se realiza 
Em nossos consultórios e em condições normais: Faço uma primeira entrevista com 
os pais, logo recebo o paciente para uma entrevista livre (hora de jogo se for uma 
criança). Após uns trinta minutos começo com os testes gráficos. Na entrevista 
seguinte aplico o Rorschach, deixando para uma terceira o Bender. Se for necessário 
aplicar o WISC ou Wechsler, os divido entre as três entrevistas individuais. Finalmente 
realizo a entrevista familiar. Tudo depende do caso. No final faço a entrevista de 
devolução para os pais, para o filho e, às vezes, para toda a família. Dificilmente isso 
tudo levará mais de seis entrevistas. 
Em instituições: Escolho um Desenho Livre, Duas Pessoas, Desiderativo e Rorschach. 
Em crianças, o Rorschach raramente leva mais de dez minutos. Nos mais velhos ele 
pode ser aplicado em quinze ou vinte minutos usando a técnica de limitar ao máximo 
de três respostas por lâmina. Costumo usar também o teste "Z" de Zulliger, 
semelhante ao Rorschach mas com três lâminas, que é possível aplicar em dez 
minutos com adolescentes e adultos. Nessas condições de trabalho é também 
necessário limitar o tempo dos testes gráficos. 
Com crianças bastam vinte minutos de hora de jogo e outros tantos para Desenho 
Livre, H.T.P. e Rorschach. Tudo depende do motivo de consulta. E o psicólogo que 
possuir uma grande experiência clínica e profundos conhecimentos poderá trabalhar 
com baterias menores. 
7. Elementos da Personalidade a Investigar
Não coloco no inicio da bateria aquele 
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teste que considero o mais importante, para não ser sujeito à desconfiança lógica por 
parte do paciente, o aplico em uma segunda entrevista. Também não o deixo para o 
final, quando o paciente já poderá estar cansado de responder a tantas instruções. 
Organicidade: H.T.P. Cromático, Rorschach e Bender. 
Oligofrenia e oligotimia em crianças: teste de figura humana. É recomendável alternar 
subtestes verbais com os de execução para torná-Ios mais amenos. Em adolescente 
ou adulto: Wechsler, Rorschach, Raven para adultos, junto a outros testes gráficos 
para verificar se consegue ou não ver o clichê. 
Neurose ou psicose: bateria completa de testes projetivos incluindo a escala de 
execução do Wechsler. 
Perigo de atuações (adição a drogas, homossexualismo; condutas antissociais, 
abortos, etc.): bateria completa de testes projetivos. Sendo muito importante deter-
se nas associações verbais (que estimularemos ao máximo) nos inquéritos do 
Rorschach 
Fonte: Arzeno, Psicodiagnóstico Clínico. 
 
Problemas na avaliação psicológica e no psicodiagnóstico 
 
 Aqui é salutar recorrer a um trecho de artigo para elucidar corretamente essa 
discussão: 
[…] 
No entanto, não parece ser possível estabelecer uma concordância entre a 
comunidade psicológica, no que diz respeito aos métodos e às técnicas utilizadas, 
assim como ao tempo previsto para a realização da avaliação, e aos procedimentos, 
pois considerando que a Psicologia é uma ciência em que muitas orientações 
teóricas e leituras de homem são possíveis, e considerando ainda, que há dentro da 
psicologia uma grande variedade de contextos de atuação do psicólogo, o que exige 
dele diferentes posturas de acordo com as necessidades específicas, certamente 
diferentes processos avaliativos são necessários. É compreensível que, de tal 
subdivisão, decorram diferentes estilos e posturas profissionais e essas diferenças 
podem trazer contribuições para a área, à medida que estimulam reflexões, 
discussões e críticas; acredita-se, desta forma, que o resultado disto seja positivo e 
gere o desenvolvimento. 
Muitos são os estudos e as pesquisas que geram discussões a respeito da 
Avaliação Psicológica. Azevedo, Almeida, Pasquali e Veiga (1996) apontam que o 
baixo teor científico dos instrumentos padronizados vem sendo veementemente 
denunciado. Esses autores discutem que o fato de estudos na área estarem sendo 
realizados revela uma melhor reputação da investigação psicológica e do uso de 
instrumentos padronizados. Apontam também para os últimos estudos que partem 
do princípio de que a avaliação psicológica é indispensável, e procuram destacar a 
melhora da qualidade dos instrumentos padronizados. 
[…] 
Para eles, não haveria problemas se instrumentos novos fossem lançados no 
mercado, se fossem criados instrumentos que abordassem diferentes tipos de 
construtos, se as amostras utilizadas para a padronização dos instrumentos fossem 
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brasileiras, se fossem realizadas mais pesquisas sobre validade e fidedignidade, se 
as instruções fossem melhor estruturadas, se os manuais fossem completos, se 
houvesse instrumentos para avaliar diferentes realidades sócio-culturais, ou ainda, 
se o custo do material não fosse tão alto. 
Tais exigências dos sujeitos não parecem exageradas, já que muitos autores 
têm falado sobre isso, como por exemplo, Wechsler (1999) que sugeriu um Guia de 
Procedimentos Éticos para a Avaliação Psicológica, em que consta: "Ao selecionar 
um teste psicológico, o psicólogo deve: 
(...) considerar as características psicométricas do instrumento a 
ser utilizado, tais como sensibilidade, validade, precisão e 
existência de normas específicas ou gerais para a população 
brasileira, (...) verificar se o manual do teste possui informações 
necessárias para aplicação, correção e interpretação dos 
resultados do mesmo" (p. 136). 
Ainda em relação aos problemas graves, os psicólogos justificam também que 
esses problemas não estariam ocorrendo se os testes não fossem aplicados 
indevida, indiscriminada e mecanicamente; por pessoal não qualificado, sem 
critérios; com instruções erradas; se não houvesse erro de avaliação; 
supervalorização do quantitativo; interpretação generalizada e o uso de um único 
instrumento como resultado definitivo. 
Fonte: NORONHA, Ana Paula Porto. Os problemas mais graves e mais freqüentes no 
uso dos testes psicológicos. Psicol. Reflex. Crit.[online]. 2002, vol.15, n.1 [cited 2014-
01-25], pp. 135-142 . Available from: 
. ISSN 0102-
7972. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722002000100015. 
 
Aptidão e Capacidade2 
 
Capacidades - habilidade atual da pessoa em determinadas atividades ou 
comportamentos, adquirida a partir do desenvolvimento de uma aptidão por 
meio do treino ou da prática; 
Aptidões – potencialidade ou predisposição da pessoa em aprender 
determinada habilidade ou comportamento; 
Interesses ou características de comportamento humano - envolve a 
determinação da quantidade de presença das aptidões, interesses ou 
características de comportamento no candidato, baseando-se nas diferenças 
individuais, que podem ser físicas, intelectuais e de personalidade. A 
característica principal é a comparação dos perfis individuais. 
 
Fundamentos e etapas da medida psicológica. 
 
2 Retirado do site: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/tecnicas
-e-testes-utilizados-no-processo-seletivo/11092 
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Aula 03 – PMCE/2022realizada podem 
compor um documento único. 
(D) o laudo psicológico não pode ser elaborado, porque os dados contidos nesse 
documento são para o conhecimento exclusivo de psicólogos. 
(E) o laudo psicológico deve conter a descrição da demanda e os dados levantados no 
processo, pois as conclusões sobre o material cabem à equipe. 
Gabarito: C 
Comentários: Coerente com a atual Resolução n 6 de 2019, anterior à prova, teríamos 
a figura do Relatório Multiprofissional. 
 
5. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019 
Para avaliar o potencial de uma criança de dez anos, com relação ao uso e 
compreensão da linguagem, um dos testes psicológicos disponíveis é a Weschler 
Intelligence Scale for Children - WISC IV. O índice que avalia esse aspecto no 
instrumento é o de Compreensão Verbal - CV. Os subtestes que compõem o índice de 
CV são: 
(A) Dígitos, Sequência de Números e Letras e Labirintos. 
(B) Arranjo de Figuras, Códigos e Informação. 
(C) Raciocínio Matricial, Conceito de Figuras e Procurar Símbolos. 
(D) Semelhanças, Compreensão e Vocabulário. 
(E) Raciocínio com Palavras, Cancelamento e Cubos. 
Gabarito: D 
Comentários: O ICV avalia a habilidade linguística de expressão verbal e de 
capacidade de raciocinar com palavras por meio dos subtestes de Vocabulário, 
Compreensão, Semelhanças, Raciocínio com Palavras e Informação, sendo os dois 
últimos suplementares. 
 
6. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 
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Durante a realização de uma observação lúdica em um processo psicodiagnóstico, 
conduzido segundo uma abordagem psicanalítica, é 
(A) fundamental interpretar os conteúdos trazidos pela criança, para diluir as suas 
defesas e permitir a livre expressão dos conflitos que motivaram o diagnóstico. 
(B) conveniente poupar a criança de um conhecimento sobre as demandas trazidas 
pelos pais para justificar sua avaliação, para que ela possa apresentar suas próprias 
queixas. 
(C) importante que o psicólogo não interfira, de forma alguma, no jogo elaborado e 
conduzido pela criança, mesmo diante de uma solicitação direta. 
(D) necessário que a criança brinque como desejar, sem que lhe sejam apresentados 
quaisquer tipos de regras ou informações sobre o espaço e o tempo disponíveis. 
(E) dispensável a utilização de uma caixa lúdica exclusiva para cada criança, uma vez 
que qualquer brinquedo oferece possibilidades lúdicas projetivas para o diagnóstico. 
Gabarito: E 
Comentários: A criança projeta até com um jogo de rabisco, com qualquer 
brinquedo. Não precisa de uma caixa lúdica obrigatoriamente. Qual o erro das outras? 
Interpretar é necessário, mas isso NÃO dilui as defesas da criança ou permite a livre 
expressão dos conflitos que motivaram o diagnóstico. A criança pode ser informada 
sobre o motivo de estar sendo avaliada. Mesmo sendo criança, temos o enquadre. 
 
7. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 
Em relação à etapa devolutiva de um processo psicodiagnóstico, é importante 
destacar que 
(A) somente o solicitante do psicodiagnóstico, seja ele quem for, terá acesso a todos 
os dados levantados sobre a pessoa avaliada durante o processo de avaliação. 
(B) uma devolução voltada ao ambiente escolar precisa contemplar, 
necessariamente, todos os dados sobre o histórico de vida da família e da criança 
avaliada. 
(C) nem todas as informações resultantes do psicodiagnóstico devem ser 
comunicadas a todas as pessoas contempladas com a devolução dos dados do 
processo. 
(D) no caso de crianças, adolescentes ou adultos dependentes, as impressões 
diagnósticas e a proposta para intervenção só precisam ser apresentadas aos 
responsáveis. 
(E) as indicações terapêuticas e encaminhamentos feitos pelo profissional que 
realizou o psicodiagnóstico devem se limitar à área de atuação psicológica. 
Gabarito: C 
Comentários: Terão acesso ao resultado do psicodiagnóstico os demandantes e os 
legalmente constituídos para tal ato. Além disso, o que é compartilhado está no 
laudo. Não são compartilhados todos os dados levantados! 
 
8. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 
Durante a realização de um processo psicodiagnóstico com um adolescente, a 
entrevista de anamnese 
(A) é desnecessária, quando a demanda pelo processo é do próprio adolescente. 
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(B) precisa, necessariamente, ser realizada com o adolescente, que é a pessoa 
avaliada. 
(C) é realizada com os pais, pois eles são os únicos que conhecem a história de vida 
do jovem. 
(D) deve ser realizada após a testagem psicológica, para confirmar os dados 
levantados. 
(E) pode ser realizada com o jovem, com os pais, ou com ambos, em momentos 
diferentes. 
Gabarito: E 
Comentários: A entrevista de anamnese é necessária. É realizada com os 
responsáveis e/ou com o adolescente (sempre em momentos diferentes). É feita antes 
da testagem psicológica. 
 
9. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019 
Uma criança do sexo feminino, com seis anos, foi submetida à Técnica de Apercepção 
Temática Infantil com figuras de animais. Para a primeira prancha, a criança 
apresentou a seguinte história: “Três passarinhos queriam comer a comida em uma 
mesa, mas não sabiam pôr no prato(...). Uma galinha chegou e ficou vendo eles(...) ela 
ficou parada olhando eles comer. O psicólogo questionou o que aconteceu a seguir. A 
criança respondeu: “Ficou olhando eles comer. Começaram a comer e a galinha ficou 
só olhando”. Do ponto de vista diagnóstico, esse relato indica 
(A) falta de iniciativa devido à extrema dependência em relação à figura materna. 
(B) necessidade acentuada de reconhecimento e atenção por parte da figura materna. 
(C) sentimentos de onipotência e autossuficiência, indicando forte integridade 
egoica. 
(D) percepção de falta de apoio do ambiente e tentativa de lidar com os conflitos 
sozinho. 
(E) fragmentação psíquica devido à percepção de elementos destrutivos no ambiente. 
Gabarito: D 
Comentários: A primeira prancha é universal e tem o nome “o menino e o violino”. 
Segundo o manual: frequentemente o discurso reflete, ainda, a atitude do indivíduo 
frente à situação de teste. Por ser o primeiro estímulo a ser apresentado, dá margem 
à investigação da capacidade de adaptação do sujeito a uma nova situação. 
 A sensação que a questão passa está próximo da letra D. Um desamparo. 
 
 
10. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018 
A respeito de avaliação psicológica e dos instrumentos de avaliação, julgue os itens 
seguintes. 
Considerando-se os limites da avaliação psicológica e o comportamento humano, 
resultado de uma complexa teia de dimensões inter-relacionadas que interagem para 
produzi-lo, as avaliações psicológicas têm um limite em relação ao que é possível 
entender e prever, mesmo baseando-se em métodos cientificamente comprovados. 
( ) Certo ( ) Errado 
Gabarito: C 
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Comentários: O contexto da avaliação psicológica é complexo e inabarcável em sua 
integralidade. Ademais, mesmo com toda a ciência que temos, devemos reconhecer 
o limite em relação ao que é possível entender e prever. 
 
11. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018 
Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de 
características psicológicas e psiquiátricas que constituem um método ou técnica de 
uso privativo do psicólogo. 
( ) Certo ( ) Errado 
Gabarito: E 
Comentários: Avaliação psiquiátrica não. Só psicológica. O correto seria: 
Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de 
características14 
 
Quais os fundamentos e etapas da medida psicológica? Os fundamentos são 
os conceitos básicos da avaliação psicológica e as etapas são a sucessão de processos 
definidos que levam à conclusão da avaliação psicológica ou psicodiagnóstico. 
 
Plano de avaliação e bateria de testes 
 
Segundo Cunha (2000), esta é uma expressão usada para designar um 
conjunto de testes ou de técnicas que podem variar entre dois e cinco ou mais 
instrumentos, que são incluídos no processo psicodiagnóstico para fornecer 
subsídios que permitam confirmar ou infirmar as hipóteses iniciais, atendendo o 
objetivo da avaliação. A bateria de testes é utilizada principalmente por duas razões: 
1. Por se considerar que nenhum teste sozinho conseguiria fazer uma 
avaliação abrangente da pessoa como um todo. 
2. Por se acreditar que o uso de diferentes testes envolve a tentativa de uma 
validação inter-testes dos dados obtidos, diminuindo assim a margem de erro e 
provendo um fundamento mais embasado para se chegar a inferências clínicas. 
 
SATEPSI 
 
O Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (Satepsi) do Conselho Federal 
de Psicologia, iniciado em 2001 (Resolução CFP nº 002/2003), consiste em um sistema 
de certificação de instrumentos de avaliação psicológica para uso profissional, que 
avalia e qualifica os instrumentos em apto ou inapto para uso, a partir da verificação 
objetiva de um conjunto de requisitos técnicos mínimos (fundamentação teórica, 
precisão, validade e normatização) definidos pela área. 
Essa resolução surgiu, entre outros motivos, pela observação da grande 
quantidade de processos éticos envolvendo a avaliação psicológica. Ao mesmo 
tempo, notava-se que grande parte dos testes publicados que até então eram 
frequentemente usados na prática profissional não possuíam estudos que 
comprovassem sua eficiência como técnica de avaliação. Grave isso: só podemos 
utilizar os testes psicológicos listados como favoráveis no Satepsi. Mas Alyson, 
podemos utilizar os outros? Podemos sim, mas não são considerados científicos e, 
logo, não são reconhecidos como válidos (seria como dizer: não perca seu tempo 
usando um teste não reconhecido). Relembrando a Resolução CFP n.º 002/2003: 
 
Art. 10 - Será considerado teste psicológico em condições de 
uso, seja ele comercializado ou disponibilizado por outros 
meios, aquele que, após receber Parecer da Comissão 
Consultiva em Avaliação Psicológica, for aprovado pelo CFP.3 
 
 
Fontes de avaliação Psicológica e critérios de validação 
 
 
3 Esse artigo já caiu em concurso. Fica a dica. 
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Segundo a Resolução CFP nº 9 de 25 de abril de 20184: 
 
DAS DIRETRIZES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO 
EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA PSICÓLOGA E DO PSICÓLOGO 
Art. 1º - Avaliação Psicológica é definida como um processo estruturado de 
investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e 
instrumentos, com o objetivo de prover informações à tomada de decisão, no âmbito 
individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e finalidades 
específicas. 
§1 - Os testes psicológicos abarcam também os seguintes instrumentos: 
escalas, inventários, questionários e métodos projetivos/expressivos, para fins 
de padronização desta Resolução e do SATEPSI. 
§2 - A psicóloga e o psicólogo têm a prerrogativa de decidir quais são os 
métodos, técnicas e instrumentos empregados na Avaliação Psicológica, 
desde que devidamente fundamentados na literatura científica psicológica e 
nas normativas vigentes do Conselho Federal de Psicologia (CFP). 
Art. 2º - Na realização da Avaliação Psicológica, a psicóloga e o psicólogo devem 
basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos 
psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da 
psicóloga e do psicólogo (fontes fundamentais de informação), podendo, a depender 
do contexto, recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares 
de informação). 
Consideram-se fontes de informação: 
I – Fontes fundamentais: 
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da 
psicóloga e do psicólogo e/ou; 
b) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou; 
c) Protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos 
individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de 
grupo. 
II - Fontes complementares: 
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da 
literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as 
garantias da legislação da profissão; 
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes 
multiprofissionais. 
DA SUBMISSÃO E AVALIAÇÃO DE TESTES AO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE TESTES 
PSICOLÓGICOS (SATEPSI) 
Art. 4º - Um teste psicológico tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e 
mensurar características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de 
observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de 
expressão, acordados pela comunidade científica. 
 
4 Fonte: http://satepsi.cfp.org.br/docs/Resolução-CFP-nº-09-2018-com-anexo.pdf 
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Art. 6º – Os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de 
psicólogas e psicólogos, devem possuir consistência técnico-científica e atender os 
requisitos mínimos obrigatórios, listados a seguir: 
I - apresentação de fundamentação teórica, com especial ênfase na definição 
do(s) construto(s), descrevendo seus aspectos constitutivo e operacional; 
II - definição dos objetivos do teste e contexto de aplicação, detalhando a 
população-alvo; 
III - pertinência teórica e qualidade técnica dos estímulos utilizados nos testes; 
IV - apresentação de evidências empíricas sobre as características técnicas dos 
itens do teste, exceto para os métodos projetivos/expressivos; 
V - apresentação de evidências empíricas de validade e estimativas de precisão 
das interpretações para os resultados do teste, caracterizando os 
procedimentos e os critérios adotados na investigação; 
VI - apresentação do sistema de correção e interpretação dos escores, 
explicitando a lógica que fundamenta o procedimento, em função do sistema 
de interpretação adotado, que pode ser: 
a) Referenciada à norma, devendo, nesse caso, relatar as 
características da amostra de normatização de maneira explícita e 
exaustiva, preferencialmente comparando com estimativas nacionais, 
possibilitando o julgamento do nível de representatividade do grupo de 
referência usado para a transformação dos escores. 
b) Diferente da interpretação referenciada à norma, devendo, nesse 
caso, explicar o embasamento teórico e justificar a lógica do 
procedimento de interpretação utilizado. 
VII - apresentação explícita da aplicação e correção para que haja a garantia 
da uniformidade dos procedimentos. 
Parágrafo único - Testes psicológicos estrangeiros adaptados para o Brasil 
devem atender aos incisos supracitados. 
VIII - Atenção aos requisitos explicitados nos artigos 30, 31, 32 e 33. 
Art. 13 - Os testes psicológicos com parecer final desfavorável do CFP poderão ser 
reapresentados a qualquer tempo e seguirão o trâmite previsto no Artigo 12 desta 
Resolução. 
Art. 14 - Os estudos de validade, precisão e normas dos testes psicológicos terão 
prazo máximo de 15 (quinze) anos, a contar da data da aprovação do teste psicológico 
pela Plenária do CFP. 
§1º - Caso novas versões do teste sejam apresentadas e recebam parecer 
favorável, versões anteriores poderão ser utilizadas até o vencimento dos 
estudos de normatização, validade e precisão. 
§2º - Os testes comparecer favorável no SATEPSI com data anterior à 
publicação desta Resolução terão sua vigência mantida para os estudos de 
validade (20 anos) e para normas (15 anos). 
§3º - Não sendo apresentada a revisão no prazo estabelecido no caput deste 
artigo, o teste psicológico perderá a condição de uso e será excluído da relação 
de testes com parecer favorável pelo SATEPSI. 
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Art. 15 - A responsabilidade pela submissão dos estudos de validade, precisão e de 
atualização de normas dos testes psicológicos ao SATEPSI, será do responsável 
técnico pelo teste ou psicóloga ou psicólogo legalmente constituído. 
DA SUBMISSÃO AO SATEPSI DE VERSÕES EQUIVALENTES DE TESTES 
PSICOLÓGICOS APROVADOS (INFORMATIZADAS E NÃO INFORMATIZADA) 
Art. 18 - Será considerada versão equivalente de um teste psicológico aquela com 
formato diferente de aplicação descrita na versão aprovada pelo SATEPSI. 
 
DA ATUALIZAÇÃO DE NORMAS DE TESTES PSICOLÓGICOS 
Art. 21- Define-se Atualização de Normas o processo de elaboração de novos estudos 
normativos para testes psicológicos aprovados e com evidências de validade 
vigentes. 
§1 - Não se trata de atualização de normas o estudo com amostras que possuam 
características sociodemográficas diferentes das especificadas no Manual do teste 
aprovado pelo SATEPSI. 
§2 - Nesse caso, o material deverá ser submetido à nova avaliação pelo SATEPSI, 
seguindo as normas desta Resolução, incluindo-se as novas evidências de validade e 
estudos de precisão. 
DA ATUALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE VALIDADE DE TESTES PSICOLÓGICOS 
Art. 26 - Define-seAtualização de Estudos de Validadeo processo de elaboração ou 
compilação de novos estudos de evidências de validade que não constem no manual 
de teste psicológico com parecer favorável pelo SATEPSI. 
 
 
 
Administração dos Testes na Aplicação 
 
Alguns outros pontos devem ser observados na aplicação dos testes. Não 
tenho a pretensão de escrever melhor que alguns autores. Por isso transcrevo 
literalmente um trecho que acho fundamental: 
 
Os procedimentos na aplicação dos testes têm como objetivo garantir a sua 
validade, porque, mesmo dada a sua condição técnica e científica, um teste pode 
produzir resultados inválidos se for mal aplicado. Assim, deve seguir a risca as 
instruções e recomendações que explicitam os seus manuais. Sem, entretanto, como 
dizem Alchieri & Cruz (2003), assumir uma postura estereotipada e rígida. Como se 
espera saber o nível de aptidão ou as preferências do testando, este deve se sentir na 
sua melhor forma para agir de acordo com as suas habilidades, e não sob a 
interferência de distratores ambientais. No processo de aplicação levam-se em 
consideração alguns aspectos indispensáveis para a realização satisfatória dessa 
atividade: Qualidade do ambiente físico; Qualidade do ambiente psicológico; e 
Material de testagem. 
1 - A Qualidade do Ambiente Físico 
Todas as estruturas do ambiente físico devem colocar o testando em favorável 
disposição de reação. De forma que é preciso considerar as condições do local de 
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trabalho: cadeira, mesa, espaço físico; Atmosféricas: iluminação, temperatura, 
higiene; De silêncio: isolamento acústico. 
2 - A Qualidade do Ambiente Psicológico 
O psicólogo deve atenuar o nível de ansiedade do(s) examinando(s) a um 
mínimo possível através do rapport, bem como: 
a) Verificar se o(s) examinando(s) apresenta(m) alguma dificuldade de saúde 
e/ou impedimentos relacionados (Alchieri & Cruz, 2003); 
b) Esclarecer o(s) examinado(s) de modo que ele(s) compreenda(m) 
exatamente as tarefas a serem executadas; 
c) Memorizar as instruções e ministrá-las em voz alta e pausada, de uma única 
vez, e igual para todos (qualquer mudança implica em alteração ou invalidade dos 
resultados). 
3 - Material de Testagem 
Todo material que será utilizado no processo de aplicação deve constar em 
quantidade a mais do número de candidato ou examinando: Quando se trata de 
material reutilizável verificar se está em perfeito estado (ALCHIERI & CRUZ, 2003); 
Cadernos de exercício; Folhas de resposta; Papel ofício A4 e lápis específicos 
conforme o teste (para o H.T.P - teste da casa/árvore/pessoa -, por exemplo, exige-se 
o grafite no 2). 
 
Questões Relacionadas ao Aplicador ou Examinador 
1 - Das Condições Técnicas do Aplicador 
Segundo Anastásia e Ordena (2000), muitas das questões sobre o rigor e o valor 
da avaliação psicológica passam pela atuação do psicólogo que a realiza, assim 
sendo, exige-se dele que apresente tais condições mínimas: 
a) Conhecimento atualizado da literatura e de pesquisas disponíveis sobre o 
comportamento humano e sobre o instrumental psicológico; 
b) Treinamento específico para o uso dos instrumentos; 
c) Domínio sobre os critérios estabelecidos para avaliar e interpretar 
resultados obtidos; 
d) Capacidade para considerar os resultados obtidos à luz das informações 
mais amplas sobre o indivíduo, contextualizando-os; 
e) Seguir as orientações existentes sobre organizações dos laudos finais e, 
acima de tudo, garantir princípios éticos quanto ao sigilo e à proteção ao(s) 
indivíduo(s) avaliado(s) (apud Pacheco, 2005). 
2 - Modo de Atuação do Aplicador 
O aplicador ou examinador também deve ter cuidados com os itens seguintes: 
a) Não aceitar pressão quanto ao emprego de determinados instrumentos a 
fim de reduzir os custos para empresa ou escola, que interfiram na qualidade do 
trabalho (Alchieri & Cruz, 2003); 
b) Fazer prevalecer o princípio da isonomia, que consiste em tratar a todos do 
mesmo modo (remarcar um teste para um candidato, por exemplo, é dar tratamento 
diferenciado, o que infringe este princípio legal); 
c) Não responder as questões dos examinandos com maiores detalhes do que 
os permitidos pelo manual (Alchieri & Cruz, 2003). Ou seja, as dúvidas sobre todas as 
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questões devem ser esclarecidas sem que o aplicador dê indicativo de resposta (este 
item é mais delicado quando se trata de criança ou pessoa com cuidados especiais); 
d) Usar um vocabulário apropriado (sem: gíria, jargão psicológico, palavras 
chulas ou rebuscadas); procurar ter equilíbrio emocional; e evitar interrupções 
durante a testagem; 
e) Evitar a familiarização do público com os conteúdos dos testes, o que 
perderia sua característica avaliativa; assegurar que os testes são utilizados por 
examinador qualificado; controlar a comercialização dos testes psicológicos; 
considerar as condições em que foram realizados os testes, quando for apurar e 
interpretar seus resultados; 
f) A aparência, nesse tipo de atividade, o aplicador não é livre para usar 
qualquer roupa, uma vez que esta variável interfere nos resultados. Recomendam-se 
roupas limpas e adequadas, ou seja, formais, discretas, nunca “chamativas” ou 
sensuais; e o uso moderado de perfume. Tem pessoas muito sensíveis à odores, que 
podem se sentir incomodadas ao lado ou na mesma sala com a fragrância muito forte 
de uma outra. Se for uma grávida o incômodo pode ser ainda mais acentuado. 
3 - Controle dos Vieses do Aplicador 
A postura do aplicador pode afetar o processo. Pesquisas conclusivas dão 
conta de sua grande interferência nos resultados. O psicólogo é um ser humano com 
seus problemas, etc., como os demais, mas também é um técnico, e por isto mesmo 
deve está consciente desta influência, para procurar minimizá-la. Espera-se que 
tenha adquirido habilidades próprias da profissão, das quais faça usoem situação de 
testagem, a exemplo, do autoconhecimento mais elaborado que lhe permita 
conhecer melhor as suas aptidões e limitações. Para ser psicólogo, Calligaris (2004) 
diz que não é necessário ser “normais” nem é preciso estarmos curados de nossas 
neuroses, mas seria bem-vindo que a gente não se tomasse pelo ouro do mundo 
(p.92). Ou seja, entre outros, a arrogância, parece mais comprometedora em 
quaisquer dos processos desse exercício profissional. 
 
Questões Específicas que Dizem Respeito ao(s) Examinado(s) ou Testando(s) 
1 - Os Direitos dos Testandos 
No Brasil, a atuação do psicólogo na testagem é considerada uma atividade 
pericial. Por lei, os peritos devem prestar serviço de qualidade à sociedade, e esta 
qualidade pode ser cobrada judicialmente. Isto é, o psicólogo responde até 
criminalmente por sua conduta na área dos testes psicológicos. Os direitos do 
testando, de modo geral, são norteados pelos comitês de ética em Psicologia e pelas 
normas para Testagem Educacional e Psicológica da American Psychological 
Association (APA), nos seguintes aspectos: 
a) Consentimento dos testandos ou seus representantes legais, antes da 
realização da testagem. As exceções a esta regra são: Testagem por determinação 
legal (perícia) ou governamental (testagem nacional); Testagem como parte de 
atividades escolares regulares; Testagem de seleção, em que a participação implica 
consentimento; 
b) Testagem em escolares e aconselhamento, os sujeitos têm o direito a 
explicações em linguagem que eles compreendam sobre os resultados que os testes 
irão produzir e das recomendações que deles decorram; 
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c)Testagem em escolas, clínicas, quando os escores são utilizados para tomar 
decisões que afetam os testandos, estes ou seus representantes legais têm o direito 
de conhecer seu escore e sua interpretação. 
2 - Sigilo e Divulgação dos Resultados 
O candidato (empresa), paciente (clínica), orientando (clínica e escola) que 
submetem aos testes tem o direito a toda e qualquer informação que desejar; O 
solicitante da testagem, dono da empresa, no caso da seleção ou juiz, no caso pericial 
(mas, as informações serão estritamente relacionadas ao motivo da solicitação). O 
sigilo e a segurança dos resultados dos testes devem seguir as normas seguintes: 
a) Os arquivos devem ser seguros, de modo que ninguém possa ter acesso a 
um dado sem a autorização do profissional responsável; 
b) O código de ética do psicólogo diz: É dever do psicólogo respeitar o sigilo 
profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das 
pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional (Art. 9º, 
2005, p.13). 
Fonte: http://www.algosobre.com.br/psicologia/os-testes-psicologicos-e-as-suas-
praticas.html 
 
 
 
Fases da Avaliação Psicológica 
 
E quanto as fases da avaliação psicológica? Cunha facilita nossas vidas e 
descreve as etapas do Processo de Avaliação Psicológica ou Psicodiagnóstico 
- 1º momento: realização da(s) primeira(s) entrevista(s) para 
levantamento e esclarecimento dos motivos (manifesto e latente) da 
consulta, as ansiedades, defesas, fantasias e a construção da história 
do indivíduo e da família em questão. Nesta etapa ocorre a definição 
das hipóteses iniciais e dos objetivos do exame. (demanda, hipóteses) 
- 2º momento: reflexão sobre material coletado na etapa anterior e 
sobre as hipóteses iniciais a fim de planejar e selecionar os 
instrumentos a serem utilizados na avaliação. Em alguns casos se 
mostram de suma importância as entrevistas, incluindo os membros 
mais implicados na patologia do paciente e/ou grupo familiar. (seleção 
de escopo e de testes) 
- 3º momento: realização da estratégia diagnóstica planejada. Na 
avaliação, de um modo geral, não é obrigatório (apesar de bastante 
indicado) o uso de testes psicológicos. Nessa fase ocorre o 
levantamento quantitativo e qualitativo dos dados. É relevante 
salientar que não deve haver um modelo rígido de psicodiagnóstico ou 
de avaliação psicológica, uma vez que cada caso é único, 
demonstrando necessidades únicas, sendo estas sanadas com 
instrumentos próprios para elas. (aplicação de testes e/ou técnicas) 
- 4º momento: estudo do material coletado. Nesta etapa faz-se a 
integração dos dados e informações, buscando recorrências e 
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convergências dentro do material, encontrar o significado de pontos 
obscuros, correlacionar os instrumentos entre si e com as histórias 
obtidas no primeiro momento, formulando inferências por estas 
relações tendo como ponto de partida as hipóteses iniciais e os 
objetivos da avaliação. (consolidação das informações) 
- 5º momento: entrevista de devolução. Nela ocorre a comunicação dos 
resultados obtidos, as orientações a respeito do caso e o encerramento 
do processo. Ela pode ocorrer somente uma vez, ou diversas vezes, uma 
vez que, geralmente, faz-se uma devolutiva de forma separada para o 
paciente (em primeiro lugar) e outra para os pais e o restante da família. 
Quando o paciente é um grupo familiar, a devolutiva e as conclusões 
são transmitidas a todos. (devolução das informações) 
 Podemos simplificar essas cinco etapas em três, de acordo com as entrevistas 
realizadas: 
a) Entrevista Inicial: É a primeira entrevista de um processo de 
psicodiagnóstico. Semidirigida, durante a qual o sujeito fica livre para 
expor seus problemas. 
b) Entrevistas Subsequentes: busca a obtenção de mais dados com 
riqueza de detalhes. 
c) Entrevista de Devolução ou Devolutiva: No término do 
psicodiagnóstico, o técnico tem algo a dizer ao entrevistado em relação 
ao que fundamenta a indicação. Deve-se evitar o uso de jargão técnico 
(expressões própria da ciência circulante entre os profissionais da área, 
em outras palavras “gíria profissional”), e iniciar por sintoma ligado 
diretamente à queixa principal; A entrevista de devolução deve 
encerrar com a indicação terapêutica. 
 
Definição de Teste Psicológico 
 
Segundo a Resolução CFP n.º 002/2003: 
Art. 1º - Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou 
mensuração de características psicológicas, constituindo-se um 
método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em decorrência 
do que dispõe o § 1°do Art. 13 da Lei n° 4.119/62. 
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os 
testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e 
registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos 
com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e processos 
psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas 
emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade, 
psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas 
suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos 
pela construção dos instrumentos. 
 
Tipos de testes Psicológicos 
 
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Quais são as técnicas de investigação psicológica? São todas as técnicas 
utilizadas pelo psicólogo que não são testes psicológicos. Por testes psicológicos 
devemos entender tanto os testes psicométricos quanto os projetivos. 
 Para facilitar, podemos listar da seguinte forma: 
 Em uma antiga questão de concurso encontramos a melhor distinção entre as 
classificações: 
CESPE – TCU – Psicólogo – 2011 
Os testes psicométricos baseiam-se na teoria da medida e, 
especificamente na psicometria, fazem uso de números para 
descrever os fenômenos psicológicos, aopasso que os testes 
impressionistas (projetivos e expressivos), ainda que se utilizem de 
números, fundamentam-se na descrição linguística. 
 A assertiva está correta e devemos entender a mesma da seguinte forma: 
 
 
 
A melhor maneira de entender e classificar os testes é a partir da forma como 
ele produz os próprios resultados. Temos, portanto, três formas gerais de testes 
psicológicos: os testes psicométricos, os testes projetivos e os testes gráficos. Observe 
que os testes projetivos e os expressivos são “tipos” de testes impressionistas. 
 Vamos começar! 
 Os testes psicométricos são escalas ou inventários, de resposta previamente 
determinada e que podem apresentar resultados, mesmo quando apenas uma 
subescala é a aplicada. As normas gerais utilizadas são quantitativas, o resultado é 
um número ou medida. Grupos de itens podem ser avaliados separadamente. Os 
testes psicométricos têm um caráter científico, se baseiam na teoria da medida e, 
mais especificamente, na psicometria. Utilizam números para descrever os 
Testes Psicológicos
Testes Impressionistas
Testes ProjetivosTestes Expressivos
Testes Gráficos
Testes Psicométricos
Métodos e Técnicas Testes Psicológicos 
Entrevista (todos os tipos): anamnese, 
devolutiva, inicial, triagem, com a 
criança, com a mãe, com os pais, com a 
família, etc. 
Visita à escola, ao trabalho, etc. 
Hora do jogo 
Desenho livre da família, de uma história, 
etc. 
Jogo da memória 
Observação 
Pesquisa documental, etc. 
Testes Impressionistas (projetivos ou 
gráficos) 
Testes Psicométricos 
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fenômenos psicológicos, assim, são considerados objetivos. É o caso, por exemplo, 
das Escalas Weschler, do IHS, do IFP, dos Inventários Beck, etc. 
Os testes projetivos, diferentemente dos testes psicométricos, são 
caracterizados por estímulos ambíguos, ou seja, estímulos que podem eliciar 
diferentes tipos de respostas em diferentes pessoas. Esse tipo de teste é usado apenas 
para a avaliação da personalidade. Suas normas de correção são qualitativas, ou seja, 
são testes menos objetivos. Apesar disso, apresentam fatores ainda quantitativos 
(quando contamos a frequência de respostas, por exemplo). O resultado se expressa 
através de uma tipologia. Além disso, o diagnóstico não pode ser dado apenas por 
uma prancha, mas pela avaliação global dos resultados de todo o teste (pois 
trabalham com tipologias). É a constância de certas características avaliadas no teste 
como um todo que dará a relativa certeza de um diagnóstico (ex.: testes de 
personalidade em geral). Não se confundem com os testes gráficos, pois o avaliado 
não expressa-se graficamente para a produção da projeção. Esses testes manifestam 
conteúdos latentes através da conduta manifesta. Seguem, em regra, a fase de 
aplicação seguida de inquérito. São exemplos de testes projetivos o Rorschach, 
Zulliger, TAT e CAT-A. 
 Por fim, os testes gráficos, também conhecidos como expressivos, são 
caracterizados pela participação motora do avaliado na produção de informações 
para a avaliação. Esses testes adquirem um papel central dentro do psicodiagnóstico 
porque detectam níveis profundos de integração e estruturação e apoiam-se no fato 
de que o desenho surge, na evolução, como expressão da necessidade infantil de 
recriação dos objetos internos e do mundo interno, sentido profundo que conserva 
na vida primeva (infantil). São exemplos de testes gráficos o HTP, PMK e Palográfico. 
 
>>> Escalas Aditivas 
Várias escalas de medida psicológica classificam-se como aditivas. Escalas 
aditivas são aquelas que possuem itens correlacionados uns com outros. 
Segundo Cunha (Psicodiagnóstico V), a maioria das escala de medidas em 
ciências do comportamento são escalas aditivas, obtidas a partir da soma de 
vários itens selecionados. A construção de escalas aditivas é normalmente 
feita a partir de marcos teóricos estabelecidos e de resultados empíricos de 
pesquisas já realizados ou adaptadas de outros países para o contexto local. 
 Lembro de uma questão da FCC que tratava exatamente do mesmo 
assunto. 
FCC - 2012 - MPE-PE - Analista Ministerial - Psicologia 
Em psicodiagnóstico, na avaliação psicométrica, ocorre que a maioria 
das escalas de medida em ciências do comportamento são escalas 
aditivas, isto é, são obtidas a partir da soma de vários itens 
selecionados como indicadores do constructo teórico em relação ao 
qual há interesse em 
a) medir. 
b) acirrar. 
c) modificar. 
d) suprimir. 
e) desqualificar. 
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Gabarito: A 
 
O que são os testes impressionistas 
A diferença fundamental entre estes dois tipos de testes, é que os testes 
psicométrico se baseiam na teoria da medida, em que usava números 
(estatística) para descrever os fenômenos psicológicos, já os testes 
impressionista, podem, mas não se fundamentam nos números ou na 
teoria da medida. Exemplo de teste psicométrico, como o de 
Inteligência (QI), assim como testes de atitudes. Já os testes 
impressionistas ou projetivos, são como desenho de um casa ou figura 
humana. Os testes psicométrico são maximamente padronizados em 
suas tarefas e em sua interpretação, em que o aplicador deve chegar a 
resultados. Já os impressionistas apresentam tarefas não-
estruturadas, sendo a decodificação e interpretação dependentes em 
grande parte do aplicador, pode gerar resultados e interpretação até 
contrastantes. Por isso os testes psicométrico preferem utilizar 
técnicas de resposta do tipo escolha forçada, não gerando 
ambigüidades, já os testes impressionistas requerem livres dos 
sujeitos, tornando a apuração mais ambígua e sujeita aos vieses de 
interpretação. Os testes psicométrico aparecem menos riscos do que 
os testes impressionistas. O psicométrista prima pela objetividade, por 
tarefas são padronizadas, a correção ou apuração das respostas é 
mecânica, já o impressionista trabalha com a subjetividade, por tarefas 
que são pouco ou nada estruturadas, a apuração das respostas deixam 
margem para interpretações subjetivas. Portanto, o Teste Psicométrico 
(fotógrafo, medida, padronização, pobreza, produto, objetividade) x 
Teste Impressionista (artista, descrição, não-padronização, riqueza, 
processo, subjetividade). 
PASQUALI, L. Testes Psicológicos: conceitos, história, tipos e usos. Em: 
PASQUALI, L. Técnicas de Exame Psicológico – TEP: manual. São Paulo: 
Casa do Psicólogo, 2001. Cap. 1 
 
 
O que são os testes expressivos: 
Para Mira y López (MIRA, 1987) as técnicas expressivas 
apresentam uma singularidade bem específica. Elas abrangem todas 
aquelas técnicas onde as expressões da personalidade poderiam ser 
registradas através de meios audiovisuais, incluindo além das técnicas 
grafológicas e miocinéticas, fonográficas, fisiognomônicas, assim 
como todos os registros feitos com filme e fotografias, além daquelas 
técnicas que registram reações de natureza fisiológica (cutâneas, 
respiratórias, circulatórias, metabólicas, eletroencefalográficas). 
Segundo este autor, estas técnicas permitiriam a exploração da 
personalidade, mas nelas o sujeito não se projetaria. As pessoas 
concentram-se em si mesmas; elas se comportam como podem, com 
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suas reações habituais, que independem de uma vontade consciente. 
São técnicas que não utilizam a linguagem falada, e onde o sujeito não 
pode intervir no resultados porque este escapa ao seu controle 
consciente. 
Já Anderson e Anderson (1967), em seu livro Técnicas 
Projetivas do Diagnóstico

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