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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
RESUMO DO ATLS - ATIVIDADE AV1
ROTATÓRIO 1 DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
ALUNA: VANESSA DA SILVEIRA VIANA
MATRÍCULA: 06007969
TURMA: 101
 
ATLS 
• DEFINIÇÃO: O objetivo do Cardiovascular Suporte Avançado de Vida (SAV) é alcançar o melhor resultado possível para os indivíduos que estão experimentando um evento com risco de vida. 
O suporte avançado de vida o trauma é padronizado por um método seguro e
confiável para o tratamento imediato do traumatizado e o conhecimento básico necessário
para:
● Avaliar a condição do doente de forma rápida e precisa;
● Reanimar e estabilizar o doente conforme as prioridades;
● Determinar se as necessidades do doente excedem os recursos da instituição e/ou a
capacidade do profissional;
● Providenciar a transferência apropriada inter-hospitalar ou intra do doente.
● Garantir que o doente receba o atendimento possível e que o nível de atendimento
não piore em nenhum momento durante a avaliação, a reanimação ou a transferência.
- PADRÃO TRIMODAL DA MORTE NO TRAUMA:
1º pico: Segundo a minutos após o trauma. São lesões de alta energia geralmente
incompatíveis com a vida. Somente prevenção de acidentes conseguem reduzir
efetivamente esse pico.
2º pico: Acontece em minutos ou nas primeiras horas após trauma. A hora de ouro no
ATLS é caracterizada por avaliação rápida e ressuscitação diminuindo
significativamente as mortes neste pico.
3º pico: Ocorre após semanas do trauma, geralmente está relacionado a sepse e
disfunção de múltiplos órgãos
 AVALIAÇÃO INICIAL: Determinar se um indivíduo é consciente ou inconsciente pode ser feito muito rapidamente. Se você perceber alguém em perigo, deitado em um lugar público, ou possivelmente ferido, chamá-los. 
Ao manejar pacientes que sofreram traumas, os médicos devem avaliar rapidamente
as lesões e instituir uma terapia de preservação da vida. Como o tempo é crucial,
uma abordagem sistemática deve ser aplicada com rapidez e precisão. Essa abordagem, denominada “avaliação inicial”, inclui os seguintes elementos:
1. Preparação;
2. Triagem;
3. Avaliação primária (ABCDEs)
4. Reanimação
5. Medidas auxiliares à avaliação primária e à reanimação.
6. Considerar a necessidade de transferência do doente;
7. Avaliação secundária;
8. Medidas auxiliares à avaliação secundária;
9. Reavaliação e monitoração contínuas após a reanimação;
10. Cuidados definitivos.
Não esquecer que os exames primário e secundário devem ser repetidos com
frequência para identificar qualquer alteração no estado do doente que indique a
necessidade de intervenções adicionais.
OBS: CERTIFIQUE-SE DE QUE A CENA É SEGURA ANTES DE SE APROXIMAR. 
Se o indivíduo estiver inconsciente, em seguida, começar com o Inquérito BLS e seguir em frente com a Pesquisa ATLS, em evidência de TRAUMA. 
Se eles estão conscientes, em seguida, começar com a Pesquisa de ATLS. 
• BLS (SUPORTE BÁSICO DE VIDA): 
-Conceitos gerais de BLS incluem: 
Iniciar rapidamente a cadeia de sobrevivência. 
Cumprindo as compressões torácicas de alta qualidade para adultos, crianças e bebês. 
Saber onde localizar e entender como usar um desfibrilador automático externo (AED). 
Fornecer respiração de resgate, quando apropriado. 
Compreender como executar como uma equipe. 
Sabendo como tratar asfixia. 
A cadeia de sobrevivência ADULTO: RECONHECER OS SINTOMAS E ATIVAS EMS > REALIZAR RCP EARLY > DESFIBRILAR COM AED > SUPORTE AVANÇADO DE VIDA > CUIDADOS PÓS; 
ATLS (SUPORTE AVANÇADO DE VIDA): Foco no paciente politraumatizado (lesões de 2 ou mais sistemas apresentando risco de vida ao paciente) 
Fase de preparação: 
1. Pré-hospitalar (cena segura para atuação) = BLS;ATLS 
2. Hospitalar (organizar recursos necessários) 
Consiste em uma fase que é dividida em pré-hospitalar e fase hospitalar.
Fase pré hospitalar: tem como objetivo manter e garantir a permeabilidade da via aérea;
realizar controle de hemorragias; imobilização do paciente; transporte imediato ao hospital de suma importância notificar o hospital anteriormente para preparo dessa chegada.
Informar sobre o horário do trauma; mecanismo do trauma; condição clínica/neurológica do paciente na hora do acidente e a história do paciente.
- PHTLS: XABCDE; X = controle de hemorragias externas graves 
Fase hospitalar: Nessa fase os equipamentos devem estar prontamente disponíveis entre eles, os equipamentos de reanimação, equipamentos apropriados para a abordagem de via aérea, soluções de cristaloides aquecidas e equipamentos adequados de monitoração. Todo o pessoal que está em contato com o doente deve estar protegido contra doenças transmissíveis (principalmente hepatites e HIV). EPI: capote, luva, óculos de proteção.
2) TRIAGEM
Acidente com múltiplas vítimas: Pacientes com risco de vida iminente e com
politraumatismos sistêmicos terão prioridade no atendimento.
Evento com vítimas em massa: Os pacientes com melhor probabilidade de sobrevida
(atendimento implique em menor tempo, menos equipamentos e menos recursos) devem ser atendidos primeiro.
3) AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE)
SEMPRE LEMBRAR DE avaliar a segurança da cena. 
A: Coluna cervical + Via aérea. 
B: Respiração. 
C Circulação + Controle de Hemorragia. 
D Disfunção Neurológica. 
E Exposição + Controle do Ambiente. 
● Atendimento sistematizado.
● Tratar as lesões por ordem de prioridade na sequência do que primeiro ameaça a
vida.
● ABCDE dos cuidados com o paciente politraumatizado.
● Atentar às particularidades de cada indivíduo (crianças, grávida, idosos, atletas e
obesos), esses tipos de pacientes podem apresentar diferentes apresentações
anatômicas, fisiológicas e bioquímicas.
● Existem algumas lesões que geram risco iminente de vida e que DEVEM ser
identificadas na avaliação primária:
 Pneumotórax hipertensivo;
 Pneumotórax aberto;
 Hemotórax maciço;
 Tamponamento cardíaco;
 Lesão de árvore traqueobrônquica.
● Maneira simples e rápida de avaliar um doente em 10 segundos:
- Perguntar seu nome e o que aconteceu.
- Se o paciente obtiver uma resposta apropriada → Podemos considerar que
não há comprometimento grave da via aérea, ventilação não está gravemente
afetada, não há disfunção do nível de consciência.
- Se o paciente obtiver falha na resposta →Sugere anormalidades no A, B ,C
ou D que implicam avaliação e tratamento urgentes
A avaliação ABCDE (Airway, Breathing, Circulation, Disability, Exposition - Via aérea,
Respiração, Circulação, Disfunção Neurológica e Exposição) é efetuada em até 2 a 5
minutos, sendo realizada simultaneamente o tratamento de lesões potencialmente fatais.
A Coluna Cervical + Via Aérea: 
Estabilizar a coluna cervical com colar rígido + prancha + coxins 
Como medida inicial para permeabilizar a via aérea é recomendada a manobra de
elevação do mento (chin lift) ou de tração da mandíbula (jaw thrust). A decisão de instalar
uma via aérea definitiva é baseada em achados clínicos e fundamenta-se em:
→ Apneia;
→ Impossibilidade de manter uma via aérea permeável por outros métodos;
→ Proteção das vias aéreas inferiores contra aspiração de sangue ou vômito;
→ Comprometimento iminente ou potencial das vias aéreas, como, por
exemplo, lesão por inalação, fraturas faciais, convulsões persistentes;
→ TCE (Glasgow 8) necessitando de auxílio ventilatório;
→ Incapacidade de manter oxigenação adequada com uso de máscara de
oxigênio.
A via aéreas cirúrgica está indicada na: incapacidade de intubação orotraqueal, no
traumatismo facial grave, hemorragia traqueobrônquica persistente, na distorção anatômica
devido ao trauma no pescoço, incapacidade de visualização das cordas vocais, devido ao
acúmulo de sangue e secreções e edema de via aérea.
É nesse momento, durante o A, que após a colocação do colar cervical realiza-se a
intubação caso seja necessário.
Via aérea: avaliar se está pérvia ou não perguntando o nome do paciente; fonação preservada? Está saindo algum som ou alguma palavra? 
SIM: Via aérea está pérvia: ofertar oxigênio (10-12L/min) 
NÃO: Via aéreanão pérvia: usar uma via aérea artificial. 
As indicações são: apneia, proteção da via aérea (evitar broncoaspiração), incapacidade de manter oxigenação, TCE grave (Glasgow ≤ 8). 
-Tipos de via aérea artificial: 
Definitiva: protege a Via Aérea (por um balonete insuflado na traqueia): Intubação orotraqueal (mais utilizada), intubação nasotraqueal, cricotireoidostomia cirúrgica, traqueostomia. 
Temporária: Não protege a Via Aérea: cricotireoidostomia por punção, máscara laríngea e combitubo, 
OBS: Intubação orotraqueal (mais utilizada): avaliação do tubo: visualização e exame físico (ausculta do hemitórax e do epigástrio); Capnografia e RX de tórax. 
SE NÃO CONSEGUIR INTUBAR: 
1) Máscara laríngea (ML): não é definitiva, não necessita de laringoscopia 
2) Combitubo (CT): não é definitivo. 
SE NÃO TEM ESSES DISPOSITIVOS, OU NÃO QUER USAR ESSES DISPOSITIVOS, O QUE FAZER? 
1) Cricotireoidostomia cirúrgica – definitiva (tem balonete dentro da traqueia). 
Local de incisão: Na membrana cricotireoidea 
2) Cricotireoidostomia por punção: criançasPor isso, a maneira mais efetiva de restaurar o débito cardíaco e a perfusão a órgãos-chave é o restabelecimento do retorno
venoso ao normal, através da localização e interrupção do foco de sangramento e de
reposição volêmica apropriada.
Após assegurar a via aérea e ventilação adequadas, é fundamental a avaliação
cuidadosa das condições circulatórias do doente para identificar precocemente as
manifestações do choque, incluindo a taquicardia e a vasoconstrição cutânea. Confiar
exclusivamente na pressão sistólica como indicador resulta em reconhecimento tardio do
estado de choque. Porque os mecanismos de compensação podem evitar uma queda
mensurável na pressão sistólica até uma perda de 30% da volemia. Deve-se dar atenção
específica à frequência cardíaca, à frequência respiratória, à perfusão cutânea e à pressão de pulso (diferença entre as pressões diastólica e sistólica).
Os sinais mais precoces de perda de volume sanguíneo, na maioria dos adultos, são a
taquicardia e a vasoconstrição cutânea. Consequentemente, todo doente traumatizado que
está frio e taquicárdico está em choque, até prova em contrário. Ocasionalmente a perda
aguda de volume sanguíneo pode estar associada a uma frequência cardíaca normal ou
mesmo bradicardia e lembrar sempre que a frequência cardíaca normal varia com a idade.
- Choque hemorrágico
A hemorragia é a causa mais comum de choque no doente traumatizado. Definida
como uma perda aguda de volume sanguíneo. Embora exista uma considerável variação
individual, o volume sanguíneo de um adulto normal corresponde a aproximadamente 7%
do seu peso corporal.
Focos potenciais de perda sanguínea - tórax, abdome, pelve, retroperitônio, membros
e sangramentos externos - devem ser rapidamente avaliados no exame físico e estudos
complementares apropriados. Radiografia do tórax, da pelve, ou mesmo a avaliação
abdominal com ultrassonografia direcionada para trauma (FAST) ou lavagem peritoneal
diagnóstica e sondagem vesical, podem ser necessários para determinar o foco da perda
sanguínea.
A classificação de hemorragia em quatro classes baseada em sinais clínicos é uma
ferramenta útil para estimar a porcentagem da perda aguda de sangue.
● A hemorragia classe I é exemplificada pela condição do doador de uma unidade de
sangue.
● A hemorragia classe II é representada pela hemorragia não complicada, mas na qual
é necessária a reposição de cristaloides.
● A hemorragia classe III é um estado hemorrágico mais complicado no qual é
necessária a reposição de, no mínimo, cristaloides e, possivelmente, de sangue.
● A hemorragia classe IV deve ser considerada como um evento pré-terminal, no qual,
a menos que medidas terapêuticas muito agressivas sejam adotadas, o doente morrerá
dentro de minutos.
É perigoso aguardar que o doente traumatizado se enquadre numa classificação fisiológica precisa antes de iniciar a restauração agressiva de volume. O controle da hemorragia e a reposição com solução balanceada deve ser iniciada precocemente, tão logo se tornem suspeitos ou aparentes sinais e sintomas de perda sanguínea - não quando a pressão arterial reduzir ou não possa ser aferida. Importante frisar também que pacientes traumatizados que requerem ressuscitação cardiopulmonar (RCP) dentro de uma hora após a chegada ao hospital têm uma baixa taxa de sobrevida até a alta hospitalar portanto, manter a perfusão e evitar a necessidade de RCP é excepcionalmente importante
	
	CLASSE I
	CLASSE II
	CLASSE III
	CLASSE IV
	PRESSÃO ARTERIAL
	NORMAL
	NORMAL
	HIPOTENSÃO
	HIPOTENSÃO
	FREQUÊNCIA CARDÍACA
	 140
	PERDA
	2000 ML
	SANGUE
	NÃO
	TALVEZ
	SIM 
	MACIÇO
Hipotensão permissiva: PA mínima para garantir a perfusão (não no TCE). 
Transfusão maciça: >10 concentrado de hemácia UI/24h ou > 4 UI/1 hora; Protocolo de transfusão maciça: 1concentrado de hemácia: 1Plasma: 1plaqueta; 
Só faz transfusão maciça em paciente classe IV ou paciente que não respondeu. 
Ácido Tranexâmico: é um antifribrinolítico. O ideal é usar para paciente com hiperfibrinólise comprovada. Pode ser feito para paciente que tem sangramento volumoso não compressivo ou não sabe onde é. 
1ª dose (1g) em 3 horas e reforço (1g) em 8 horas. Só pode fazer até as primeiras 3 horas e a segunda dose em 8 horas. 
Diurese para avaliar a perfusão: avaliar se a diurese está 0,5ml/kg/h; Criança: 1ml/kg/h. 
OBS: O ideal é passar um cateter, mas nem todo paciente pode passar cateter vesical. 
Quando não pode passar? Quando há suspeita de lesão de uretra (sangue no meato uretral, retenção urinária (bexigoma), hematoma perineal, fratura de pelve). Tem que investigar através da uretrocistografia retrógrada. Então tem que afastar lesão de uretra para passar o cateter vesical através da uretrocistografia retrógrada. 
Se após todos esses procedimentos não resolveu, lançar mão do controle da hemorragia com compressão das feridas sangrantes. Se não parar, lançar mão do uso do torniquete.
 
D Disfunção neurológica : 
Uma vez que as vias aéreas, a respiração e a circulação tenham sido tratadas e
estabilizadas, deve ser realizada uma avaliação neurológica focada para avaliar o nível de
consciência, o tamanho e a reatividade pupilar e a função motora. Devem-se considerar
causas alternativas de alteração sensorial, com realização de glicemia capilar e exames
toxicológicos. Apesar do uso concomitante de drogas e álcool em muitos pacientes com
trauma, não se deve atribuir simplesmente a alteração do estado mental à intoxicação na
circunstância do trauma.
O rebaixamento do nível de consciência pode representar diminuição da oxigenação
e/ou da perfusão cerebral ou ser resultado de um trauma direto ao cérebro. A lesão cerebral
primária resulta do efeito estrutural do trauma sobre o cérebro. A prevenção da lesão
cerebral secundária, por meio da manutenção de oxigenação e perfusão adequadas, são os principais objetivos do atendimento inicial.
A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é o instrumento mais utilizado para avaliação da consciência no local da lesão e ajuda a monitorar o progresso ou a deterioração durante o tratamento.
E Exposição + Controle do ambiente: 
Expor o paciente (rasgar a roupa), Controle da temperatura. 
• X-ABCDE? É atendimento extra-hospitalar e o paciente está sangrando = PRIMEIRAMENTE COMPRIME! O objetivo é conter o sangramento. 
TRAUMA DE TÓRAX 
Pneumotórax: hipertensivo e aberto 
-Pneumotórax hipertensivo: a principal causa de pneumotórax hipertensivo é ventilação mecânica ou iatrogenia. 
Clínica: MV diminuído ou abolido, hipertimpanismo (disfunção ventilatória) e desvio da traqueia que impede a passagem de sangue pelos vasos da base do coração, gerando turgência jugular, hipotensão (disfunção hemodinâmica), gerando choque obstrutivo. (lembrar que paciente vítima de trauma faz choque hipovolêmico hemorrágico). 
Apesar de ser um pneumotórax hipertensivo, o paciente tem hipotensão pela compressão dos vasos. 
DIAGNÓSTICO É CLÍNICO! Não pede radiografia de tórax 
Conduta imediata: toracocentese de alívio no 4º ou 5º EIC anterior a Linha Axilar Média (ou entre a linha axilar média e a axilar anterior). 
OBS: 2º EIC na linha hemiclavicular é feito em criança. 
Conduta definitiva: drenagem em selo d’agua (toracostomia) feita no 5º EIC anterior a LAM. 
SE DRENAR E NÃO MELHORAR? 
Checar a técnica da toracocentese está correta. 
OBS: Na prova pode ter no enunciado que existe uma lesão de grande via aérea no brônquio fonte. Geralmente tem presença de borbulhamento intenso no selo d’agua, não reexpansão do tórax. 
Diagnóstico: Broncoscopia. 
Conduta imediata: Colocar um 2º dreno ou uma intubação orotraqueal seletiva. 
Conduta definitiva: toracotomia. 
-Pneumotórax aberto: trauma penetrante, mas que não fez o mecanismo de válvula. Lesão > 2/3 diâmetro da Traqueia. 
Conduta imediata: curativo em 3 pontas 
Conduta definitiva: drenagem em selo d’agua primeiro e depois sutura. 
-Pneumotórax simples: Não faz drenagem se for um pneumotórax pequeno, mas se tiver possibilidade de aumentar a lesão através detransporte aéreo ou ventilação mecânica, drenar. 
-Tórax Instável: Fraturas em >2 arcos costais consecutivos em pelo menos 2 pontos em cada arco. 
Clínica: Dor (porque o osso solto irrita a pleura), Respiração paradoxal (a parte instável vai fazer o movimento contrário, vai entrar ao invés de expandir) 
Conduta: Controle de suporte = analgesia + O2 
-Contusão Pulmonar: Pode vir junto com um tórax instável, porque durante a expansão pode gerar lesão no parênquima pulmonar (contusão). 
Diagnóstico: Raio X de tórax observa-se consolidações. 
Diagnóstico diferencial com atelectasia. 
Conduta: Suporte – Analgesia + O2, oximetria e gasometria. 
Se não for capaz de manter oxigenação, fazer IOT + VM se tiver hipoxemia, principalmente se for grave (sat O2 200-300ml/h (provavelmente não é só vaso de baixa pressão, tem que investigar por que é grave). Necessidade persistente de transfusão temos que pensar em hemotórax maciço! 
Conduta do hemotórax maciço: toracotomia. 
Autotransfusão é uma opção. 
-Tamponamento cardíaco: Acúmulo de líquido no saco pericárdico (150-200ml). 
Clínica: Hipofonese de bulhas, hipotensão, turgência (ou estase) jugular (TRÍADE DE BECK) 
Diagnóstico: clínica + FAST (ultrassonografia do trauma) 
Tratamento definitivo: toracotomia + reparo da lesão 
Conduta provisória: Pericardiocentese – não tira todo o líquido, só em torno de 15 a 20ml 
-Lesão de Aorta: Laceração da aorta 80% dos casos vão a óbito. Ocorre geralmente ao nível do ligamento arterioso porque é onde tem a ligação na caixa torácica. Ao ocorrer o trauma na aorta, há formação do hematoma. 
Clínica: chegar pulso: MMSS com pulso normal e MMII diminuído. 
Como a clínica é inespecífica, considerar a história se compatível e investigar! 
Achados no RX: alargamento mediastinal (>8cm), perda do contorno aórtico, desvio para a direita: TOT, traqueia. 
Diagnóstico: Angiotomografia (mais utilizado), aortografia (padrão ouro). 
Tratamento: Tratar primeiro outras lesões porque a aorta vai ficar estável com esse hematoma por 24 horas. Se só tiver lesão de aorta, intervir na aorta. 
FCsido normalizado
- Radiografia de membros.
- Radiografia de coluna.
- Exames contrastados.
- Tomografia computadorizada
- Exames endoscópicos.
9) REAVALIAÇÃO E MONITORAÇÃO
A monitoração contínua dos sinais vitais e do débito urinário é essencial. Para um
doente adulto é desejável a manutenção de um débito urinário de 0,5 mL/kg/h. Devem ser utilizados também a medida dos gases arteriais e instrumentos para a monitoração cardíaca.
Em doentes críticos, deve ser considerado o uso de oximetria de pulso, assim como a medida do gás carbônico expirado final em doentes traumatizados intubados.
O alívio da dor é uma parte importante no manuseio do traumatizado. A analgesia,
para ser efetiva, requer geralmente a utilização de opiáceos intravenosos ou ansiolíticos.
Evitar nesse momento injeções intramusculares. Esses agentes devem ser administrados
cautelosamente e em pequenas doses para alcançar o nível desejado de conforto para o
doente e alívio da ansiedade, evitando, ao mesmo tempo, a depressão respiratória e o
mascaramento de lesões sutis.
10) CUIDADOS DEFINITIVOS
Em relação aos cuidados definitivos, a transferência da vítima é necessária quando o hospital de origem não apresenta os meios necessários de manutenção desse paciente. Com isso, os
critérios a serem levados em consideração destacam-se:
- Estado fisiológico do doente;
- Presença de lesões evidentes;
- Mecanismos de trauma;
- Comorbidades associadas e fatores outros que podem alterar o prognóstico do
doente.
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